Portugal pediu extensão do pagamento dos empréstimos para fa
Retirado do blog o Jumento
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As próximas mentiras do Arturinho
Vamos ouvir os Arturinhos da praça dizer algumas mentiras, mas ninguém vai desconfiar e não faltarão mesmo os jornalistas e directores de jornais como o Diário Económico ou o Jornal de Negócios a exclamar que “O Arturzinho até sabe o que é o mastoideu!”.
1.ª Mentira: Portugal conseguiu adiar o pagamento porque tem sido um caso de sucesso.
O que Portugal pediu foi precisamente aqui que sempre recusou, mais tempo e mais dinheiro. AO adiar o pagamento Portugal pede mais tempo e ao não precisar de repor a dívida findo o seu prazo está a pedir mais dinheiro. O que o Gaspar fez foi conseguir um segundo resgate que corresponde ao prolongamento do prazo.
2.ª Mentira: Portugal livra-se mais cedo da troika.
O governo pediu agora mais tempo para pagar, mas já tinha pedido mais tempo para cumprir as metas do défice. É evidente que tudo isto é apresentado como um prémio da troika mas a verdade é que o governo que sempre recusou mais tempo e mais dinheiro poderia ter recusado a prenda, mas em vez disso aceitou logo a generosidade. É evidente que mais tempo no cumprimento das metas e mais tempo para pagar só pode significar mais tempo para a troika.
3.ª Mentira: Portugal vai ao mercado graças ao sucesso do ajustamento
Não, Portugal vai ao mercado graças à mudança de política do BCE e ao ambiente de mais confiança nos mercados. A verdade é que um dia antes de Portugal ir aos mercados uma agência de notação manteve a dívida portuguesa no nível do lixo e isso não alterou as taxas de juro. A verdade é que Portugal vai aos mercados um dia depois de a Espanha ter tido sucesso numa operação idêntica e sem que tenha cumprido o défice, sem ter aceite a presença do Salassie e dos seus incompetentes e sem ter aceite todas as ordens da senhora Merkel.
4.ª Mentira: a presença nos mercados é a prova do sucesso no ajustamento.
O ajustamento está aquém dos resultados esperados, a economia está à beira de uma crise de nervos, as receitas fiscais colapsaram em 2013, sectores inteiros estão quase falidos, o desemprego continua a aumentar, muitas empresas estão no limite da resistência, as exportações estão a decair, a recessão vai ser muito superior às mentiras orçamentais. Os resultados poderão ser desastrosos nos planos económico, social e político. De pouco serve ir em muletas ao mercado se depois forem amputadas as pernas ao doente quase terminal que é a economia portuguesa.
Parabéns Arturzinho
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As próximas mentiras do Arturinho
Vamos ouvir os Arturinhos da praça dizer algumas mentiras, mas ninguém vai desconfiar e não faltarão mesmo os jornalistas e directores de jornais como o Diário Económico ou o Jornal de Negócios a exclamar que “O Arturzinho até sabe o que é o mastoideu!”.
1.ª Mentira: Portugal conseguiu adiar o pagamento porque tem sido um caso de sucesso.
O que Portugal pediu foi precisamente aqui que sempre recusou, mais tempo e mais dinheiro. AO adiar o pagamento Portugal pede mais tempo e ao não precisar de repor a dívida findo o seu prazo está a pedir mais dinheiro. O que o Gaspar fez foi conseguir um segundo resgate que corresponde ao prolongamento do prazo.
2.ª Mentira: Portugal livra-se mais cedo da troika.
O governo pediu agora mais tempo para pagar, mas já tinha pedido mais tempo para cumprir as metas do défice. É evidente que tudo isto é apresentado como um prémio da troika mas a verdade é que o governo que sempre recusou mais tempo e mais dinheiro poderia ter recusado a prenda, mas em vez disso aceitou logo a generosidade. É evidente que mais tempo no cumprimento das metas e mais tempo para pagar só pode significar mais tempo para a troika.
3.ª Mentira: Portugal vai ao mercado graças ao sucesso do ajustamento
Não, Portugal vai ao mercado graças à mudança de política do BCE e ao ambiente de mais confiança nos mercados. A verdade é que um dia antes de Portugal ir aos mercados uma agência de notação manteve a dívida portuguesa no nível do lixo e isso não alterou as taxas de juro. A verdade é que Portugal vai aos mercados um dia depois de a Espanha ter tido sucesso numa operação idêntica e sem que tenha cumprido o défice, sem ter aceite a presença do Salassie e dos seus incompetentes e sem ter aceite todas as ordens da senhora Merkel.
4.ª Mentira: a presença nos mercados é a prova do sucesso no ajustamento.
O ajustamento está aquém dos resultados esperados, a economia está à beira de uma crise de nervos, as receitas fiscais colapsaram em 2013, sectores inteiros estão quase falidos, o desemprego continua a aumentar, muitas empresas estão no limite da resistência, as exportações estão a decair, a recessão vai ser muito superior às mentiras orçamentais. Os resultados poderão ser desastrosos nos planos económico, social e político. De pouco serve ir em muletas ao mercado se depois forem amputadas as pernas ao doente quase terminal que é a economia portuguesa.
Parabéns Arturzinho
_X_
John Maynard Keynes
The capitalist economy is not real, it is simply a delusion that keeps the masses enchained to their social bondage.
É sempre muito falível projetar cenários não acontecidos.
John Maynard Keynes
The capitalist economy is not real, it is simply a delusion that keeps the masses enchained to their social bondage.
É sempre muito falível projetar cenários não acontecidos.
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... _2014.html
Estaremos cá para ver se em 2014 não é pedido emprestado novamente este dinheiro.
E já agora, até lá, onde vai ficar o dinheiro?
Estaremos cá para ver se em 2014 não é pedido emprestado novamente este dinheiro.
E já agora, até lá, onde vai ficar o dinheiro?
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
Está ainda por explicar o que vai ser feito com esse dinheiro.
Este governo já pediu emprestado mais de 20000 milhões de euros acima do que seria justificável com o nosso défice e com os empréstimos à banca. Não se sabe onde pára esse dinheiro. Agora são mais 2000 milhões de euros, que não eram necessários e não têm destino definido...
Este governo já pediu emprestado mais de 20000 milhões de euros acima do que seria justificável com o nosso défice e com os empréstimos à banca. Não se sabe onde pára esse dinheiro. Agora são mais 2000 milhões de euros, que não eram necessários e não têm destino definido...
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
AutoMech Escreveu:Storgoff Escreveu:AutoMech Escreveu:Essa dos 500.000 milhões é a sério ou a brincar ?
É a divida total do país em números redondos .
Publico e privado.
Era bom, era. A divida total é bastante superior a isso.
Embora, em boa verdade, o rácio de divida total em % do PIB tenha muito que se lhe diga porque mesmo uma família fica endividada em várias vezes o seu rendimento anual, quando contrai um crédito à habitação, sem que daí venha mal ao mundo.
O importante é se temos saldo primário para pagar a dívida pública ou não.
Não fui investigar o nº exacto mas é capaz de não andar assim muito longe desses numero.
A divida publica oficial anda à volta dos 200KM€, para 500KM€ ainda sobram uns cobres.

De qualquer forma a que é relevante para nós contribuintes é a divida pública.
Como não podemos dar o país como colateral para os credores poderem executar a hipoteca

As dividas privadas, cada um responde por si e se tiver que entrar em default, azar do credor.
Não vem daí mal ao mundo.
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Mcmad Escreveu:
Explica melhor sff. Vamos ter maturidades superiores com o mesmo juro médio?
Correcto. Se não estenderes a maturidade desses empréstimos, tens que ir ao mercado pedir emprestado para fazer o roll out dessa divida (a não ser que descubras ouro ou petróleo em Portugal em grandes quantidades

Se estenderes a maturidade, em principio mantens a taxa de juro a não ser que a troika facilite mais um pouco e desça a taxa.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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mais_um Escreveu:Mcmad Escreveu:Nunooo Escreveu:Mcmad Escreveu:" nós não vamos pedir nem mais tempo nem mais dinheiro", isto foi à 1 ano atras
Cambada de incompetentes ...
McMad, nao concordo de todo que seja uma questão de incompetencia como tu dizes mas sim de estratégia, e o resultado de tal estratégia fala por si.
Até o Seguro vem agora dizer que o mérito de voltarmos ao mercado nao é do Governo (deve ser dele por acaso)
um abraço
Mais tempo significa mais juros. E num período de deflação significa AINDA mais dívida..
Este mais tempo não significa mais juros, a não ser que consideres que temos capacidade para amortizar divida (mais facilmente calha-me o euromilhões do que Portugal e a maioria dos paises desenvolvidos amortiza divida)!!!![]()
Na realidade até pode significar menos juros, depende da evolução da euribor (tenho ideia que os nossos empréstimos europeus são em parte indexados à euribor).
Se o "mais tempo" fosse para diminuir o défice, isso sim significava mais divida, logo mais juros.
Mas há muita gente a fazer confusão entre os dois "mais tempo", o do défice significa mais divida e mais juros, o do prazo da maturidade não significa mais divida, nem necessariamente mais juros.
Explica melhor sff. Vamos ter maturidades superiores com o mesmo juro médio?
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Mcmad Escreveu:Nunooo Escreveu:Mcmad Escreveu:" nós não vamos pedir nem mais tempo nem mais dinheiro", isto foi à 1 ano atras
Cambada de incompetentes ...
McMad, nao concordo de todo que seja uma questão de incompetencia como tu dizes mas sim de estratégia, e o resultado de tal estratégia fala por si.
Até o Seguro vem agora dizer que o mérito de voltarmos ao mercado nao é do Governo (deve ser dele por acaso)
um abraço
Mais tempo significa mais juros. E num período de deflação significa AINDA mais dívida..
Este mais tempo não significa mais juros, a não ser que consideres que temos capacidade para amortizar divida (mais facilmente calha-me o euromilhões do que Portugal e a maioria dos paises desenvolvidos amortiza divida)!!!

Na realidade até pode significar menos juros, depende da evolução da euribor (tenho ideia que os nossos empréstimos europeus são em parte indexados à euribor).
Se o "mais tempo" fosse para diminuir o défice, isso sim significava mais divida, logo mais juros.
Mas há muita gente a fazer confusão entre os dois "mais tempo", o do défice significa mais divida e mais juros, o do prazo da maturidade não significa mais divida, nem necessariamente mais juros.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Nunooo Escreveu:Mcmad Escreveu:" nós não vamos pedir nem mais tempo nem mais dinheiro", isto foi à 1 ano atras
Cambada de incompetentes ...
McMad, nao concordo de todo que seja uma questão de incompetencia como tu dizes mas sim de estratégia, e o resultado de tal estratégia fala por si.
Até o Seguro vem agora dizer que o mérito de voltarmos ao mercado nao é do Governo (deve ser dele por acaso)
um abraço
Mais tempo significa mais juros. E num período de deflação significa AINDA mais dívida..
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Nunooo Escreveu:Mcmad Escreveu:" nós não vamos pedir nem mais tempo nem mais dinheiro", isto foi à 1 ano atras
Cambada de incompetentes ...
McMad, nao concordo de todo que seja uma questão de incompetencia como tu dizes mas sim de estratégia, e o resultado de tal estratégia fala por si.
Até o Seguro vem agora dizer que o mérito de voltarmos ao mercado nao é do Governo (deve ser dele por acaso)
um abraço
Nitidamente

“A única diferença entre mim e um louco é que eu não sou louco.”
Salvador Dali
Salvador Dali
Mcmad Escreveu:" nós não vamos pedir nem mais tempo nem mais dinheiro", isto foi à 1 ano atras
Cambada de incompetentes ...
McMad, nao concordo de todo que seja uma questão de incompetencia como tu dizes mas sim de estratégia, e o resultado de tal estratégia fala por si.
Até o Seguro vem agora dizer que o mérito de voltarmos ao mercado nao é do Governo (deve ser dele por acaso)
um abraço
Claro, já é com o pensamento na extensão dos prazos.
O montante da emissão será apenas de 2 mil milhões, segundo o DE. É para não assustar a caça, como se costuma dizer, num dia em que a Standard and Poors mantém o rating BB (lixo) com perspetiva negativa.
Mas não há alternativa à rolagem de dívida de modo a que a mesma não "caia" toda num espaço de tempo demasiado curto.
O montante da emissão será apenas de 2 mil milhões, segundo o DE. É para não assustar a caça, como se costuma dizer, num dia em que a Standard and Poors mantém o rating BB (lixo) com perspetiva negativa.
Mas não há alternativa à rolagem de dívida de modo a que a mesma não "caia" toda num espaço de tempo demasiado curto.
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Boas tardes,
A razão para o título deste tópico deve ser esta:
http://expresso.sapo.pt/portugal-tem-qu ... 16=f781241
São 110 mil milhões de euros em 2014 - 2015 - 2016 a serem "rolados", de dívida a vencer (menos de 10 milhões são da "troika") a que se somam as necessidades de financimanto normais previstas para esses anos.
Isto significa que metade da dívida pública (previsão para 2016) emitida e a emitir até essa data vence nesses três anos.
Peço desculpa por não acompanhar esse otimismo generalizado que por aí anda (atenção: isto nada tem a ver com a Bolsa, a qual até pode subir loucamente, apesar de tudo), mas não se pode aguentar esta situação a que chegámos.
Alguém ainda há-de chegar à conclusão de que necessitamos de MUITO mais tempo (2020 !?), de um pequeno perdão da dívida e, claro, do prolongamento das ajudas. Aqui não gosto da expressão "mais dinheiro" (da Troika), simplesmente porque precisamos sempre de mais dinheiro. E de algum lado tem de vir, seja do "mercado", seja das ajudas, seja dinheiro que corre da telha. Só deixaríamos de necessitar de "mais dinheiro" se o nosso défice orçamental fosse zero... e mesmo assim é necessário dinheiro para rolar a dívida existente, como sempre.
Qual será a parte desta história que o sr. dr. VG não entende ??
Abraço
dj
A razão para o título deste tópico deve ser esta:
http://expresso.sapo.pt/portugal-tem-qu ... 16=f781241
São 110 mil milhões de euros em 2014 - 2015 - 2016 a serem "rolados", de dívida a vencer (menos de 10 milhões são da "troika") a que se somam as necessidades de financimanto normais previstas para esses anos.
Isto significa que metade da dívida pública (previsão para 2016) emitida e a emitir até essa data vence nesses três anos.
Peço desculpa por não acompanhar esse otimismo generalizado que por aí anda (atenção: isto nada tem a ver com a Bolsa, a qual até pode subir loucamente, apesar de tudo), mas não se pode aguentar esta situação a que chegámos.
Alguém ainda há-de chegar à conclusão de que necessitamos de MUITO mais tempo (2020 !?), de um pequeno perdão da dívida e, claro, do prolongamento das ajudas. Aqui não gosto da expressão "mais dinheiro" (da Troika), simplesmente porque precisamos sempre de mais dinheiro. E de algum lado tem de vir, seja do "mercado", seja das ajudas, seja dinheiro que corre da telha. Só deixaríamos de necessitar de "mais dinheiro" se o nosso défice orçamental fosse zero... e mesmo assim é necessário dinheiro para rolar a dívida existente, como sempre.
Qual será a parte desta história que o sr. dr. VG não entende ??


Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
AutoMech Escreveu:Mas olha que as de 2014, 2015 e 2016, que supostamente passariam a estar 'garantidas', até estão a cair.
Algumas estão a cair, mas os ganhos maiores estão nas de maturidade mais longa (~+1%). Fuga para as que são mais rentáveis? Até 2016 estão praticamente ao par.
PS: Já só tenho em carteira OT 2023 e 2037.

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