Galp - Tópico Geral
Tinham 33.34% (~38% tem a Amorim Energia).
Quanto querem vender, ou melhor, quando, acho que não é conhecido...
Dá para ter uma noção as noticias da altura da última venda:
http://www.reuters.com/article/2012/11/ ... 5X20121127

Quanto querem vender, ou melhor, quando, acho que não é conhecido...
Dá para ter uma noção as noticias da altura da última venda:
http://www.reuters.com/article/2012/11/ ... 5X20121127

- Mensagens: 231
- Registado: 14/8/2009 12:27
- Localização: 14
Re: 8ª Escolhida para longo termo (5/10 anos) , bons negócio
Wallstreetrader Escreveu:8ª Escolha para longo prazo, g.a.
A Galp tem demonstrado pouca força, no entanto a consolidação em alta como podemos observar é favorável a um possível Breakout em breve o unico senão que vejo nela é o facto da Eni ter de vender a % que falta que já não é muita segunda a informação que apanhei, bons negócios.
Coisa pouca:
Eni, S.p.A. | Itália
Nº de ações: 201.839.604
Nº de ações sujeitas a processo de privatização: 0
% do Capital: 24,34%
- Mensagens: 231
- Registado: 14/8/2009 12:27
- Localização: 14
8ª Escolhida para longo termo (5/10 anos) , bons negócios.
8ª Escolha para longo prazo, g.a.
A Galp tem demonstrado pouca força, no entanto a consolidação em alta como podemos observar é favorável a um possível Breakout em breve o unico senão que vejo nela é o facto da Eni ter de vender a % que falta que já não é muita segunda a informação que apanhei, bons negócios.
A Galp tem demonstrado pouca força, no entanto a consolidação em alta como podemos observar é favorável a um possível Breakout em breve o unico senão que vejo nela é o facto da Eni ter de vender a % que falta que já não é muita segunda a informação que apanhei, bons negócios.
- Anexos
-
- GALP ENERGIA-NOM.png (21.67 KiB) Visualizado 9334 vezes
- Mensagens: 535
- Registado: 17/5/2011 18:41
- Localização: 10
Lucros da Galp sobem para 359 milhões em 2012
11 Fevereiro 2013, 07:41 por Sara Antunes | saraantunes@negocios.pt
Brasil e margens de refinação justificam o aumento dos lucros da petrolífera. A Galp Energia aumentou as exportações em mais de 20%, num período em que a venda de combustíveis diminuiu na Península Ibérica.
O resultado líquido da Galp Energia aumentou de 251 milhões de euros, em 2011, para 359 milhões de euros no ano passado, revelou a empresa em comunicado.
A empresa liderada por Ferreira de Oliveira explica que este acréscimo esteve relacionado essencialmente com o aumento de produção de petróleo e gás natural no Brasil, com a melhoria das margens de refinação e com o aumento das vendas de gás natural no mercado externo.
O EBITDA da cotada cresceu 27,3% para 1,01 mil milhões de euros.
As receitas da petrolífera aumentaram 10,1% para 18,5 mil milhões de euros, num período em que a exploração de petróleo no Brasil justifica em grande parte a evolução.
A unidade de exploração e produção também verificou uma evolução positiva, com a empresa a aumentar a produção total, tal como já tinha sido revelado no dia 21 de Janeiro, quando a petrolífera apresentou os dados provisionais. A produção média cresceu 49%.
A Galp vendeu menos combustíveis no mercado interno, tendo registado uma queda de 4,8%, mas aumentou as exportações para fora da Península Ibérica em 23,6%.
No segmento de refinação e distribuição, destaque para o aumento da margem de refinação que triplicou para 2,2 dólares por barril. A Galp terminou o ano com 1.486 estações de serviço, o que significa que fechou 16 ao longo de 2012, e com 588 lojas de conveniência, menos sete que no ano anterior.
No sector de gás e electricidade, a empresa aumento em 16,6% as vendas totais de gás natural, sustentado pelo crescimento do segmento “trading” já que as vendas a clientes directos caíram 13,3%.
A Galp Energia revelou ainda que reduziu o investimento em 6% para 940 milhões de euros, sendo que foi na unidade de refinação e distribuição que se observa o maior corte (66%). Do lado oposto esteve o segmento de exploração e produção, onde o investimento mais do que duplicou para 653 milhões de euros.
Desta forma, a unidade de exploração e produção passou a ser a que maior investimento canaliza, destronando a refinação e distribuição que, até 2011, era a que recebia maior investimento.
No final de 2012, a Galp Energia tinha 7.241 trabalhadores, menos 140 do que no ano anterior. Foi na unidade de refinação e distribuição que maior redução houve (160), sendo que na exploração e produção, bem como na unidade de gás e energia se observaram aumento de número de trabalhadores.
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... _2012.html
11 Fevereiro 2013, 07:41 por Sara Antunes | saraantunes@negocios.pt
Brasil e margens de refinação justificam o aumento dos lucros da petrolífera. A Galp Energia aumentou as exportações em mais de 20%, num período em que a venda de combustíveis diminuiu na Península Ibérica.
O resultado líquido da Galp Energia aumentou de 251 milhões de euros, em 2011, para 359 milhões de euros no ano passado, revelou a empresa em comunicado.
A empresa liderada por Ferreira de Oliveira explica que este acréscimo esteve relacionado essencialmente com o aumento de produção de petróleo e gás natural no Brasil, com a melhoria das margens de refinação e com o aumento das vendas de gás natural no mercado externo.
O EBITDA da cotada cresceu 27,3% para 1,01 mil milhões de euros.
As receitas da petrolífera aumentaram 10,1% para 18,5 mil milhões de euros, num período em que a exploração de petróleo no Brasil justifica em grande parte a evolução.
A unidade de exploração e produção também verificou uma evolução positiva, com a empresa a aumentar a produção total, tal como já tinha sido revelado no dia 21 de Janeiro, quando a petrolífera apresentou os dados provisionais. A produção média cresceu 49%.
A Galp vendeu menos combustíveis no mercado interno, tendo registado uma queda de 4,8%, mas aumentou as exportações para fora da Península Ibérica em 23,6%.
No segmento de refinação e distribuição, destaque para o aumento da margem de refinação que triplicou para 2,2 dólares por barril. A Galp terminou o ano com 1.486 estações de serviço, o que significa que fechou 16 ao longo de 2012, e com 588 lojas de conveniência, menos sete que no ano anterior.
No sector de gás e electricidade, a empresa aumento em 16,6% as vendas totais de gás natural, sustentado pelo crescimento do segmento “trading” já que as vendas a clientes directos caíram 13,3%.
A Galp Energia revelou ainda que reduziu o investimento em 6% para 940 milhões de euros, sendo que foi na unidade de refinação e distribuição que se observa o maior corte (66%). Do lado oposto esteve o segmento de exploração e produção, onde o investimento mais do que duplicou para 653 milhões de euros.
Desta forma, a unidade de exploração e produção passou a ser a que maior investimento canaliza, destronando a refinação e distribuição que, até 2011, era a que recebia maior investimento.
No final de 2012, a Galp Energia tinha 7.241 trabalhadores, menos 140 do que no ano anterior. Foi na unidade de refinação e distribuição que maior redução houve (160), sendo que na exploração e produção, bem como na unidade de gás e energia se observaram aumento de número de trabalhadores.
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... _2012.html
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
BPI recomenda investidores a “entrar” na Galp apesar de baixar avaliação
08 Fevereiro 2013, 14:06 por Sara Antunes | saraantunes@negocios.pt
Casa de investimento reviu estimativas para o Brasil e para a área de distribuição, o que levou a que o preço-alvo fosse revisto em baixa em 1,60 euros. “Vemos o potencial enfraquecimento das acções como uma boa oportunidade para entrar”, salientam os analistas.
O BPI cortou a avaliação da Galp Energia de 18,40 euros para 16,80 euros, o que corresponde a um corte de 8,7%, ou 1,60 euros. Apesar da redução do preço-alvo, o BPI manteve a recomendação de “comprar”, o que é justificado pelo potencial de valorização das acções que negoceiam nos 11,775 euros. Ou seja, face à actual cotação, a nova avaliação do BPI confere aos títulos um potencial de subida de 42,7%.
O corte é justificado pela revisão das estimativas e avaliação dos activos do Brasil, “principalmente devido aos recursos mais baixos assumidos para Jupiter, em conjunto com alguns ajustes de produção em Iara e Lula”, revelam os analistas do BPI numa nota de research publicada esta sexta-feira.
O BPI manteve a estimativa de produção de 28 mil barris por dia este ano, mas para os próximos dois anos cortou. Para 2014, a previsão aponta para 39 mil barris quando anteriormente era de 50 mil, e no ano seguinte a produção deverá ascender aos 52 mil barris, o que compara com os 72 mil previstos antes.
Além desta alteração na avaliação, o BPI reviu também a avaliação para a unidade de distribuição da Galp Energia, essencialmente devido aos atrasos nos projectos de actualização das refinarias.
A casa de investimento adianta que “apesar do curto-prazo poder ser marcado por instabilidade em torno da estrutura accionista do grupo e por dúvidas em torno do plano de execução” no pré-sal, ou seja na extracção de petróleo do campo Jupiter no Brasil , a “Galp beneficia de um posicionamento único para tirar partido das oportunidades” no pré-sal no Brasil, bem como de uma posição de capital equilibrada, além dos activos de gás que dispõe em Moçambique ou a possibilidade de vender os activos de gás em Portugal, referem os analistas na mesma nota de análise.
“Vemos o potencial enfraquecimento das acções como uma boa oportunidade para entrar”, salientam os analistas.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... iacao.html
08 Fevereiro 2013, 14:06 por Sara Antunes | saraantunes@negocios.pt
Casa de investimento reviu estimativas para o Brasil e para a área de distribuição, o que levou a que o preço-alvo fosse revisto em baixa em 1,60 euros. “Vemos o potencial enfraquecimento das acções como uma boa oportunidade para entrar”, salientam os analistas.
O BPI cortou a avaliação da Galp Energia de 18,40 euros para 16,80 euros, o que corresponde a um corte de 8,7%, ou 1,60 euros. Apesar da redução do preço-alvo, o BPI manteve a recomendação de “comprar”, o que é justificado pelo potencial de valorização das acções que negoceiam nos 11,775 euros. Ou seja, face à actual cotação, a nova avaliação do BPI confere aos títulos um potencial de subida de 42,7%.
O corte é justificado pela revisão das estimativas e avaliação dos activos do Brasil, “principalmente devido aos recursos mais baixos assumidos para Jupiter, em conjunto com alguns ajustes de produção em Iara e Lula”, revelam os analistas do BPI numa nota de research publicada esta sexta-feira.
O BPI manteve a estimativa de produção de 28 mil barris por dia este ano, mas para os próximos dois anos cortou. Para 2014, a previsão aponta para 39 mil barris quando anteriormente era de 50 mil, e no ano seguinte a produção deverá ascender aos 52 mil barris, o que compara com os 72 mil previstos antes.
Além desta alteração na avaliação, o BPI reviu também a avaliação para a unidade de distribuição da Galp Energia, essencialmente devido aos atrasos nos projectos de actualização das refinarias.
A casa de investimento adianta que “apesar do curto-prazo poder ser marcado por instabilidade em torno da estrutura accionista do grupo e por dúvidas em torno do plano de execução” no pré-sal, ou seja na extracção de petróleo do campo Jupiter no Brasil , a “Galp beneficia de um posicionamento único para tirar partido das oportunidades” no pré-sal no Brasil, bem como de uma posição de capital equilibrada, além dos activos de gás que dispõe em Moçambique ou a possibilidade de vender os activos de gás em Portugal, referem os analistas na mesma nota de análise.
“Vemos o potencial enfraquecimento das acções como uma boa oportunidade para entrar”, salientam os analistas.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... iacao.html
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
Storgoff Escreveu:gorgol Escreveu:
O preço do crude tem pouca relevancia nos resultados, visto a subida dos preços ser receita do país e não da petrolifera.
A refinação está com dificuldades em toda a Europa, visto haver excesso de capacidade instalada (90 refinarias), logo margens baixas ou mesmo negativas. A margem bruta benchmark de Roterdão foi no último trimestre muito fraca 1,7 USD/barril.
O sucesso futuro da Galp está na prospeção/produção de crude e gás natural.
A Galp estaria em risco de falência atualmente se não tivesse GN e crude no seu negócio. A Petroplus do Patrick Monteiro de Barros faliu, que tinha 5 refinarias na Europa.
A Galp também vende em Espanha não é só em Portugal.
Não me parece que estivesse em risco de falência. Estaria em principio a minguar um pouco já que o consumo de combustíveis diminuiu.
Também não acho que o negocio da refinação esteja assim tão em baixo. Ainda em 2008 se falava que o problema estava na baixa capacidade de refinação em relação à procura mundial.
O que se consome são os refinados não o crude em si. Muitos países produtores tem de importar refinados. E tem sido exactamente nestes países onde a procura tem vindo a aumentar em flecha.
Basta ver que a relação entre o preço dos refinados e o do crude não é lá muito linear.
Muitas vezes o crude/brent desce e os refinados sobem.
De qualquer forma isto não passa de um cenário hipotético.
A Galp há muito que deixou de ser meramente uma empresa de refinação e distribuição de combustíveis.
Hoje é essencialmente uma empresa petrolífera com um portefólio muito diversificado geograficamente.
No caso do gás nem vejo ai um potencial muito grande, pelo menos em margem, já que a oferta vai aumentar muito a nível mundial, mas na extracção de petróleo a Galp tem a possibilidade de conseguir margens grandes.
O problema só se punha se os preços do crude caíssem consideravelmente tornando os activos da Galp quase sem valor já que são jazidas em offshore.
De qualquer forma os tempos não estão para ai virados .
Os países da OPEP quando sentem pressão de baixa fecham logo a torneira.
Eles já se habituaram a este nível de preço e não estariam dispostos a vender petróleo ao desbarato, sabendo eles que já há muito passamos o chamado Peak-oil
Quanto a mim a cotação da Galp só subirá sustentadamente quando se resolver a questão da ENI. Até lá o mercado estará semprer com o receio da pressão de venda que a ENI possa provocar.gorgol Escreveu:O preço do crude tem pouca relevancia nos resultados, visto a subida dos preços ser receita do país e não da petrolifera.
Já agora explica melhora esta questão...
Acho que ganhavas muito ler o relatório e contas da Galp do terceiro trimestre e perceber os resultados do negócio de refinação e distribuição, que já consideram Espanha e África.
Em 2008 estavamos num pico de consumo mundial e principalmente na Europa, entretanto muitas refinarias fizeram upgrades e aumentaram a produção. Negócio de refinação é regional em termos mundiais, visto não ser competitivo transportar entre continentes. Todos tiveram prejuizo nas refinarias na Europa nos ultimos 3 anos.
As reservas petroliferas são do país onde se encontra o crude. As companhias petroliferas têm concessões definidas em contratos de produção:
As petroliferas recebem uma margem para explorar que é fixa independentemente do preço de venda do crude. As receitas do preço mais elevado passam para o Estado.
A galp ganha pouco com os preços elevados no crude.
- Mensagens: 551
- Registado: 26/8/2007 20:40
- Localização: 16
Storgoff Escreveu:Também não acho que o negocio da refinação esteja assim tão em baixo. Ainda em 2008 se falava que o problema estava na baixa capacidade de refinação em relação à procura mundial.
O que se consome são os refinados não o crude em si. Muitos países produtores tem de importar refinados. E tem sido exactamente nestes países onde a procura tem vindo a aumentar em flecha.
Nem mais, além disso se a refinação não tive-se interesse o upgrade das refinarias tinha sido uma péssima decisão estratégica.
"Galp e BES entre as 100 empresas mais sustentáveis do mundo"
http://economico.sapo.pt/noticias/galp- ... 61083.html
http://economico.sapo.pt/noticias/galp- ... 61083.html
Sim tens razão, é uma figura de inversão, mas repara:
A galp teve uma forte subida (tendencia primaria) desde Junho até Setembro/Outubro e desde essa altura entrou em fase de correcção (tendencia secundaria),
tendo essa fase de correção feito uma figura inversão, o que poderá dar continuação da tendencia primaria.
Poderia cair mais um pouco e fazer a figura mais em baixo, mas o interesse comprador parece ser forte.
Para mim a figura não tem que estar perfeita, mas sim, o padrão estar lá.
Bons negocios
A galp teve uma forte subida (tendencia primaria) desde Junho até Setembro/Outubro e desde essa altura entrou em fase de correcção (tendencia secundaria),
tendo essa fase de correção feito uma figura inversão, o que poderá dar continuação da tendencia primaria.
Poderia cair mais um pouco e fazer a figura mais em baixo, mas o interesse comprador parece ser forte.
Para mim a figura não tem que estar perfeita, mas sim, o padrão estar lá.
Bons negocios
jota007 Escreveu:Boa tarde
A galp parece estar a fazer uma figura tecnica muito apetecivel para o lado longo.
Os resultados vão ser divulgados dia 11 Fevereiro, depois do fecho do mercado.
Bons negocios
Não sendo nenhum expert, pergunto este não é um padrão de inversão de tendência? Neste caso a Galp teria de estar a cair o que tal não acontece. Além de que esse ombro e cabeça me parece muito forçado. Cabeça com origem de um Gap, um muito evento especifico.
- Mensagens: 965
- Registado: 25/10/2010 9:57
- Localização: 14
gorgol Escreveu:
O preço do crude tem pouca relevancia nos resultados, visto a subida dos preços ser receita do país e não da petrolifera.
A refinação está com dificuldades em toda a Europa, visto haver excesso de capacidade instalada (90 refinarias), logo margens baixas ou mesmo negativas. A margem bruta benchmark de Roterdão foi no último trimestre muito fraca 1,7 USD/barril.
O sucesso futuro da Galp está na prospeção/produção de crude e gás natural.
A Galp estaria em risco de falência atualmente se não tivesse GN e crude no seu negócio. A Petroplus do Patrick Monteiro de Barros faliu, que tinha 5 refinarias na Europa.
A Galp também vende em Espanha não é só em Portugal.
Não me parece que estivesse em risco de falência. Estaria em principio a minguar um pouco já que o consumo de combustíveis diminuiu.
Também não acho que o negocio da refinação esteja assim tão em baixo. Ainda em 2008 se falava que o problema estava na baixa capacidade de refinação em relação à procura mundial.
O que se consome são os refinados não o crude em si. Muitos países produtores tem de importar refinados. E tem sido exactamente nestes países onde a procura tem vindo a aumentar em flecha.
Basta ver que a relação entre o preço dos refinados e o do crude não é lá muito linear.
Muitas vezes o crude/brent desce e os refinados sobem.
De qualquer forma isto não passa de um cenário hipotético.
A Galp há muito que deixou de ser meramente uma empresa de refinação e distribuição de combustíveis.
Hoje é essencialmente uma empresa petrolífera com um portefólio muito diversificado geograficamente.
No caso do gás nem vejo ai um potencial muito grande, pelo menos em margem, já que a oferta vai aumentar muito a nível mundial, mas na extracção de petróleo a Galp tem a possibilidade de conseguir margens grandes.
O problema só se punha se os preços do crude caíssem consideravelmente tornando os activos da Galp quase sem valor já que são jazidas em offshore.
De qualquer forma os tempos não estão para ai virados .
Os países da OPEP quando sentem pressão de baixa fecham logo a torneira.
Eles já se habituaram a este nível de preço e não estariam dispostos a vender petróleo ao desbarato, sabendo eles que já há muito passamos o chamado Peak-oil
Quanto a mim a cotação da Galp só subirá sustentadamente quando se resolver a questão da ENI. Até lá o mercado estará semprer com o receio da pressão de venda que a ENI possa provocar.
gorgol Escreveu:O preço do crude tem pouca relevancia nos resultados, visto a subida dos preços ser receita do país e não da petrolifera.
Já agora explica melhora esta questão...
- Mensagens: 1932
- Registado: 21/5/2009 18:43
_x_ Escreveu:No meu entender, vender internamente, é mais lucrativo pois ao exportar, tem despesas de transporte e outras.
Ao vender internamente cria sinergias com as gasolineiras e outras.
A galp vende internamente quase tudo. Só exporta gasolina visto o mercado ser de gasóleo. Vão acabar as importações de gasóleo e passa a ser exportadora. Os investimentos realizados no upgrade das refinarias vão aumentar a margem de refinação. se o mercado cai não é possível vender mais em portugal, visto passar a ter uma capacidade de refinação superior ao consumo português.
O preço do crude tem pouca relevancia nos resultados, visto a subida dos preços ser receita do país e não da petrolifera.
A refinação está com dificuldades em toda a Europa, visto haver excesso de capacidade instalada (90 refinarias), logo margens baixas ou mesmo negativas. A margem bruta benchmark de Roterdão foi no último trimestre muito fraca 1,7 USD/barril.
O sucesso futuro da Galp está na prospeção/produção de crude e gás natural.
A Galp estaria em risco de falência atualmente se não tivesse GN e crude no seu negócio. A Petroplus do Patrick Monteiro de Barros faliu, que tinha 5 refinarias na Europa.
- Mensagens: 551
- Registado: 26/8/2007 20:40
- Localização: 16
No meu entender, vender internamente, é mais lucrativo pois ao exportar, tem despesas de transporte e outras.
Ao vender internamente cria sinergias com as gasolineiras e outras.
Ao vender internamente cria sinergias com as gasolineiras e outras.
_X_
John Maynard Keynes
The capitalist economy is not real, it is simply a delusion that keeps the masses enchained to their social bondage.
É sempre muito falível projetar cenários não acontecidos.
John Maynard Keynes
The capitalist economy is not real, it is simply a delusion that keeps the masses enchained to their social bondage.
É sempre muito falível projetar cenários não acontecidos.
Terra nova, não adianta rezar, basta ler os posts anteriores e preceber porque não acompanha as subidas.
Resumindo:
1 - Indefinição de estrutura acçionista, com inundação de papel mo mercado com despejos da ENI.
2 - Descida de vendas
3 - Margens até à pouco negativas
4 - Gastos enormes na propesção de petróleo.
Tem como pontos bons:
1 - Crescimento de produção de petroleo com este a valores altos.
2 - A maior parte dos investimentos no negócio de refinaçao efectuados para os proximos anos feitos
3 - Divida pouco elevada.
Mas de que adianta refinar se depois não vende internamente?
Já estive mais optimista neste papel, mas acabei por ficar desiludido.
Resumindo:
1 - Indefinição de estrutura acçionista, com inundação de papel mo mercado com despejos da ENI.
2 - Descida de vendas
3 - Margens até à pouco negativas
4 - Gastos enormes na propesção de petróleo.
Tem como pontos bons:
1 - Crescimento de produção de petroleo com este a valores altos.
2 - A maior parte dos investimentos no negócio de refinaçao efectuados para os proximos anos feitos
3 - Divida pouco elevada.
Mas de que adianta refinar se depois não vende internamente?
Já estive mais optimista neste papel, mas acabei por ficar desiludido.
_X_
John Maynard Keynes
The capitalist economy is not real, it is simply a delusion that keeps the masses enchained to their social bondage.
É sempre muito falível projetar cenários não acontecidos.
John Maynard Keynes
The capitalist economy is not real, it is simply a delusion that keeps the masses enchained to their social bondage.
É sempre muito falível projetar cenários não acontecidos.
Analistas consideram dados operacionais da Galp “fracos”
21 Janeiro 2013, 10:07 por Diogo Cavaleiro | diogocavaleiro@negocios.pt
A refinação e a venda de combustíveis recebem uma nota negativa por parte dos especialistas que seguem a Galp. Do lado positivo, apenas as vendas de gás natural.
Os números hoje apresentados pela Galp Energia, relativos aos dados operacionais do quarto trimestre, são “fracos”, na opinião dos analistas das casas de investimento do BPI e do BES Investimento.
Quedas superiores ao esperado na Refinação e Distribuição
O segmento de refinação e distribuição da empresa presidida por Manuel Ferreira de Oliveira merece uma nota negativa por parte das duas unidades de investimento, já que se verificou um decréscimo homólogo e trimestral tanto do crude processado, como das vendas de combustíveis a clientes directos e ainda como das exportações de produtos refinados.
“A queda no crude processado e a descida prevista nos volumes e nas margens na distribuição (devido ao abrandamento da procura) deverão colocar pressão sobre os resultados no segmento da refinação e distribuição no trimestre”, assinalam os analistas do BPI Equity Research. Enquanto hoje foram divulgados alguns dados operacionais da Galp relativos ao quarto trimestre, só a 11 de Fevereiro é que são publicados os resultados definitivos.
A margem no segmento deverá ser bastante fraca no quarto trimestre, alerta o BES Investimento, no mesmo sentido. O processamento de crude caiu 10,4% no quarto trimestre face ao mesmo período do ano anterior, devido à greve, aos trabalhos de manutenção de Matosinhos e à interrupção da actividade na refinaria de Sines devido à reconversão daquele equipamento.
“Assim, a capacidade de utilização desceu para apenas 62%, o que poderá conduzir a um desempenho muito mais fraco no negócio da refinaria no quarto trimestre”, declaram Filipe Rosa e Madalena Carmona e Costa.
As vendas de combustíveis a clientes directos desceram 8,7% em termos homólogos com o mercado ibérico ainda “bastante enfraquecido devido ao cenário macroeconómico desafiante”, segundo o BESI.
Exploração e Produção com números fracos
O segmento de Exploração e Produção da petrolífera nacional apresentou, igualmente, números mais fracos do que os antecipados pela casa de investimento do BES. A produção média “working interest” (produção bruta) foi de 23,4 mil barris de petróleo por dia, o que representa um avanço de 8,5% face ao mesmo período do ano anterior. Do lado da produção média net entitlement, a expansão foi de 36%. A produção terá sido suportada pelo Brasil e por Angola, em termos homólogos. Já a nível trimestral, a produção média deslizou.
“Os resultados da exploração e produção deverão apresentar uma forte expansão homóloga dinamizada pela subida na produção net entitlement e pela valorização do dólar americano”, antecipa, ainda assim, o BPI Equity Research, referindo que na base trimestral o contrário deverá ocorrer, já que o dólar se depreciou.
Gas & Power com “nota positiva”
O segmento de Gas & Power da Galp foi o único que mereceu uma indicação positiva por parte do BPI, sendo que, para o BESI, ficou em linha com o esperado. As vendas totais de gás natural ascenderam 10,1% entre Outubro e Dezembro do ano passado, em relação ao mesmo período de 2011, alcançando os 1.558 milhões de metros cúbicos.
Ainda assim, as vendas a clientes directos caiu 9,5%, sendo que as vendas foram suportadas pela prática de “trading”, que ascenderam 78,9%.
Na bolsa de Lisboa, as acções da Galp deslizam 0,17% para negociarem nos 12,06 euros. O BPI e o BESI recomendam "comprar" as acções da petrolífera, atribuindo preços-alvos de 18,40 e 17,1 euros, respectivamente.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... racos.html
21 Janeiro 2013, 10:07 por Diogo Cavaleiro | diogocavaleiro@negocios.pt
A refinação e a venda de combustíveis recebem uma nota negativa por parte dos especialistas que seguem a Galp. Do lado positivo, apenas as vendas de gás natural.
Os números hoje apresentados pela Galp Energia, relativos aos dados operacionais do quarto trimestre, são “fracos”, na opinião dos analistas das casas de investimento do BPI e do BES Investimento.
Quedas superiores ao esperado na Refinação e Distribuição
O segmento de refinação e distribuição da empresa presidida por Manuel Ferreira de Oliveira merece uma nota negativa por parte das duas unidades de investimento, já que se verificou um decréscimo homólogo e trimestral tanto do crude processado, como das vendas de combustíveis a clientes directos e ainda como das exportações de produtos refinados.
“A queda no crude processado e a descida prevista nos volumes e nas margens na distribuição (devido ao abrandamento da procura) deverão colocar pressão sobre os resultados no segmento da refinação e distribuição no trimestre”, assinalam os analistas do BPI Equity Research. Enquanto hoje foram divulgados alguns dados operacionais da Galp relativos ao quarto trimestre, só a 11 de Fevereiro é que são publicados os resultados definitivos.
A margem no segmento deverá ser bastante fraca no quarto trimestre, alerta o BES Investimento, no mesmo sentido. O processamento de crude caiu 10,4% no quarto trimestre face ao mesmo período do ano anterior, devido à greve, aos trabalhos de manutenção de Matosinhos e à interrupção da actividade na refinaria de Sines devido à reconversão daquele equipamento.
“Assim, a capacidade de utilização desceu para apenas 62%, o que poderá conduzir a um desempenho muito mais fraco no negócio da refinaria no quarto trimestre”, declaram Filipe Rosa e Madalena Carmona e Costa.
As vendas de combustíveis a clientes directos desceram 8,7% em termos homólogos com o mercado ibérico ainda “bastante enfraquecido devido ao cenário macroeconómico desafiante”, segundo o BESI.
Exploração e Produção com números fracos
O segmento de Exploração e Produção da petrolífera nacional apresentou, igualmente, números mais fracos do que os antecipados pela casa de investimento do BES. A produção média “working interest” (produção bruta) foi de 23,4 mil barris de petróleo por dia, o que representa um avanço de 8,5% face ao mesmo período do ano anterior. Do lado da produção média net entitlement, a expansão foi de 36%. A produção terá sido suportada pelo Brasil e por Angola, em termos homólogos. Já a nível trimestral, a produção média deslizou.
“Os resultados da exploração e produção deverão apresentar uma forte expansão homóloga dinamizada pela subida na produção net entitlement e pela valorização do dólar americano”, antecipa, ainda assim, o BPI Equity Research, referindo que na base trimestral o contrário deverá ocorrer, já que o dólar se depreciou.
Gas & Power com “nota positiva”
O segmento de Gas & Power da Galp foi o único que mereceu uma indicação positiva por parte do BPI, sendo que, para o BESI, ficou em linha com o esperado. As vendas totais de gás natural ascenderam 10,1% entre Outubro e Dezembro do ano passado, em relação ao mesmo período de 2011, alcançando os 1.558 milhões de metros cúbicos.
Ainda assim, as vendas a clientes directos caiu 9,5%, sendo que as vendas foram suportadas pela prática de “trading”, que ascenderam 78,9%.
Na bolsa de Lisboa, as acções da Galp deslizam 0,17% para negociarem nos 12,06 euros. O BPI e o BESI recomendam "comprar" as acções da petrolífera, atribuindo preços-alvos de 18,40 e 17,1 euros, respectivamente.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... racos.html
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
ZangDout Escreveu:Alguém sabe, aproximadamente, quando a ENI vai vender mais uma parte da posição que detém? Será até final deste mês ou apenas no próximo?
Final de Fevereiro, a ENI so pode "descarregar" 3 em 3 meses, descarregou final de Novembro.
Eu ajudei a descer, fui stopado a 11.99
- Mensagens: 219
- Registado: 19/8/2009 19:28
- Localização: Santo Tirso
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Google [Bot], Google Adsense [Bot], josehenry400, m-m, macau5m, malakas, MR32, OCTAMA, Shimazaki_2, silva_39, trilhos2006 e 172 visitantes