1,1 mil milhões de euros. Não, o Banif não é um novo BPN
Storgoff Escreveu:ANONIMO111 Escreveu:Storgoff Escreveu:O que é que não entendes?
A emissao de açoes preferenciais a favor do estado Implicará diluição das actuais?
Já tinha falado sobre isto.
As acções emitidas no AC subscrito pelo estado são acções especiais ( não é bem preferenciais) já que dão direito a uma remuneração de 10%.
Apesar de não serem acções ordinarias iguais às cotadas em bolsa não deixam de ter o efeito de diluição sobre o actual capital accionista privado mas esse efeito ja esta à partido incorporado na actual cotação do Banif.
Quando vier o AC para os accionistas com direito de preferencia aí terás depois o chamado ajuste técnico do direito
Obrigado, compreendi. Valeu. um abraço.
- Mensagens: 519
- Registado: 29/11/2007 1:44
- Localização: lisboa
ANONIMO111 Escreveu:Storgoff Escreveu:O que é que não entendes?
A emissao de açoes preferenciais a favor do estado Implicará diluição das actuais?
Já tinha falado sobre isto.
As acções emitidas no AC subscrito pelo estado são acções especiais ( não é bem preferenciais) já que dão direito a uma remuneração de 10%.
Apesar de não serem acções ordinarias iguais às cotadas em bolsa não deixam de ter o efeito de diluição sobre o actual capital accionista privado mas esse efeito ja esta à partido incorporado na actual cotação do Banif.
Quando vier o AC para os accionistas com direito de preferencia aí terás depois o chamado ajuste técnico do direito
- Mensagens: 1932
- Registado: 21/5/2009 18:43
Pata-Hari Escreveu:Analistas: Aumento de capital do Banif terá de ser a preço de saldo para atrair investidores
10 Janeiro 2013, 07:53 por Lusa
O aumento de capital do Banif terá de ser feito a um valor baixo por acção para que tenha investidores interessados, defendem os analistas ouvidos pela Lusa, que consideram que este é um processo ainda com muitas incertezas.
Depois da injecção de mais de mil milhões de euros pelo Estado, de acordo com o plano acordado com as Finanças e o Banco de Portugal, o Banif deverá realizar até final de Junho um aumento de capital destinado a accionistas privados de, pelo menos, 450 milhões de euros para que o Estado deixe de ter o controlo da instituição.
"Para ser um aumento de capital bem-sucedido, para captar clientes, terá de ter um preço muito atractivo", disse à agência Lusa Pedro Lino, presidente executivo da corretora Dif Broker.
Também José Novo, operador de mercado da Orey Financial, defende que um preço baixo é indispensável para atrair capital privado: "Os investidores estarão atentos às pechinchas porque poderão ter mais-valias", considerou, apontando que sobretudo angolanos podem estar de olho na instituição fundada por Horácio Roque.
Uma opinião ainda partilhada por Luís Correia Tavares, gestor de carteiras da Dif Broker, que tem dúvidas, no entanto, sobre a viabilidade do banco.
Para já, disse Luis Tavares, será difícil conseguir 450 milhões de euros de
Estes mil milhões foram mais baratos do que se o Estado deixasse cair o banco e tivesse de assegurar os depósitos
Luís Tavares
investidores privados. "Se o conseguirem, talvez o banco reúna as condições para se manter, mas o único futuro desse banco é ser vendido", acrescentou o analista, que antecipa o investimento na instituição de angolanos ou chineses, que usarão a instituição portuguesa como porta de entrada para o resto da Europa.
O aumento de capital do Banif, realizado por privados, prevê que sejam subscritos 450 milhões de euros. No entanto, para já, apenas existe acordo para uma tomada firme de acções do BES de 50 milhões de euros e um compromisso de subscrição de 100 milhões de euros pelos dois accionistas de referência, a Rentipar Financeira ('holding' detida pelas filhas do fundador do banco, Horácio Roque, que detém 54% do Banif) e o grupo Auto-Industrial (13%).
Ainda não é conhecido como será feita a repartição destes 100 milhões, embora fonte ligada ao processo tenha dito à Lusa que a Rentipar deve subscrever mais de metade.
Os 150 milhões de euros garantidos no aumento de capital são precisamente o valor que o Banif terá de pagar ao Estado em Junho, na primeira tranche de reembolso das 'CoCo' bonds (instrumentos de dívida convertíveis em acções que o Estado irá subscrever no banco), pelas quais a instituição financeira irá pagar um juro inicial de 9,5% (acima dos 8,5% iniciais cobrados ao BCP e BPI).
Quanto à decisão do Estado de injectar 1.100 milhões de euros no Banif, Luís Tavares considera que as autoridades públicas conseguiram ao mesmo tempo "evitar o pânico" e uma "corrida aos depósitos", que aconteceria caso deixassem falir a instituição, e ainda obter um negócio que para já não prejudica os cofres públicos.
"Estes mil milhões foram mais baratos do que se o Estado deixasse cair o banco e tivesse de assegurar os depósitos", afirmou, acrescentando ainda que o Banif paga uma remuneração superior pelas 'CoCo' bonds do que o juro pago por Portugal pela linha da 'troika' (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) para o sector financeiro.
Em relação à dimensão do montante a injectar pelo Estado, os analistas contactados concordam que este poderia ter sido mais baixo, mas que as autoridades públicas terão pretendido prevenir perdas que possam surgir, decorrentes nomeadamente de imparidades para crédito malparado.
"A injecção de capital vem assegurar a solvência do Banif. Podiam ser 800 ou 900 milhões de euros, os 1.100 milhões servem para salvaguardar futuras perdas que o banco possa registar", sustentou José Novo, da Orey Financial.
Semelhanças entre o caso BPN e o do Banif também são afastadas, em uníssono, pelos analistas que acompanham a área de banca, salientando que no banco nacionalizado em 2008 houve gestão fraudulenta e irregularidades, o que não se passará no Banif.[/b]
Pata -Hari , Obrigado pelo seu esforço, mas pelo que eu entendo, o aumento de capital para privados rondará os 0.01 Euros tambem , e todos sabemos que ai o valor das açoes ajustará. Na emissão de açoes a favor do Estado, ai lo lo lo lo é que eu nao compreendo...
- Mensagens: 519
- Registado: 29/11/2007 1:44
- Localização: lisboa
Analistas: Aumento de capital do Banif terá de ser a preço de saldo para atrair investidores
10 Janeiro 2013, 07:53 por Lusa
O aumento de capital do Banif terá de ser feito a um valor baixo por acção para que tenha investidores interessados, defendem os analistas ouvidos pela Lusa, que consideram que este é um processo ainda com muitas incertezas.
Depois da injecção de mais de mil milhões de euros pelo Estado, de acordo com o plano acordado com as Finanças e o Banco de Portugal, o Banif deverá realizar até final de Junho um aumento de capital destinado a accionistas privados de, pelo menos, 450 milhões de euros para que o Estado deixe de ter o controlo da instituição.
"Para ser um aumento de capital bem-sucedido, para captar clientes, terá de ter um preço muito atractivo", disse à agência Lusa Pedro Lino, presidente executivo da corretora Dif Broker.
Também José Novo, operador de mercado da Orey Financial, defende que um preço baixo é indispensável para atrair capital privado: "Os investidores estarão atentos às pechinchas porque poderão ter mais-valias", considerou, apontando que sobretudo angolanos podem estar de olho na instituição fundada por Horácio Roque.
Uma opinião ainda partilhada por Luís Correia Tavares, gestor de carteiras da Dif Broker, que tem dúvidas, no entanto, sobre a viabilidade do banco.
Para já, disse Luis Tavares, será difícil conseguir 450 milhões de euros de
Estes mil milhões foram mais baratos do que se o Estado deixasse cair o banco e tivesse de assegurar os depósitos
Luís Tavares
investidores privados. "Se o conseguirem, talvez o banco reúna as condições para se manter, mas o único futuro desse banco é ser vendido", acrescentou o analista, que antecipa o investimento na instituição de angolanos ou chineses, que usarão a instituição portuguesa como porta de entrada para o resto da Europa.
O aumento de capital do Banif, realizado por privados, prevê que sejam subscritos 450 milhões de euros. No entanto, para já, apenas existe acordo para uma tomada firme de acções do BES de 50 milhões de euros e um compromisso de subscrição de 100 milhões de euros pelos dois accionistas de referência, a Rentipar Financeira ('holding' detida pelas filhas do fundador do banco, Horácio Roque, que detém 54% do Banif) e o grupo Auto-Industrial (13%).
Ainda não é conhecido como será feita a repartição destes 100 milhões, embora fonte ligada ao processo tenha dito à Lusa que a Rentipar deve subscrever mais de metade.
Os 150 milhões de euros garantidos no aumento de capital são precisamente o valor que o Banif terá de pagar ao Estado em Junho, na primeira tranche de reembolso das 'CoCo' bonds (instrumentos de dívida convertíveis em acções que o Estado irá subscrever no banco), pelas quais a instituição financeira irá pagar um juro inicial de 9,5% (acima dos 8,5% iniciais cobrados ao BCP e BPI).
Quanto à decisão do Estado de injectar 1.100 milhões de euros no Banif, Luís Tavares considera que as autoridades públicas conseguiram ao mesmo tempo "evitar o pânico" e uma "corrida aos depósitos", que aconteceria caso deixassem falir a instituição, e ainda obter um negócio que para já não prejudica os cofres públicos.
"Estes mil milhões foram mais baratos do que se o Estado deixasse cair o banco e tivesse de assegurar os depósitos", afirmou, acrescentando ainda que o Banif paga uma remuneração superior pelas 'CoCo' bonds do que o juro pago por Portugal pela linha da 'troika' (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) para o sector financeiro.
Em relação à dimensão do montante a injectar pelo Estado, os analistas contactados concordam que este poderia ter sido mais baixo, mas que as autoridades públicas terão pretendido prevenir perdas que possam surgir, decorrentes nomeadamente de imparidades para crédito malparado.
"A injecção de capital vem assegurar a solvência do Banif. Podiam ser 800 ou 900 milhões de euros, os 1.100 milhões servem para salvaguardar futuras perdas que o banco possa registar", sustentou José Novo, da Orey Financial.
Semelhanças entre o caso BPN e o do Banif também são afastadas, em uníssono, pelos analistas que acompanham a área de banca, salientando que no banco nacionalizado em 2008 houve gestão fraudulenta e irregularidades, o que não se passará no Banif.[/b]
Pata-Hari Escreveu:Não é bem assim... "o Estado subscreve novas acções do Banif num montante de 700 milhões de euros, sobre as quais há um acordo de recompra de parte. No fim do período de intervenção no banco, o Estado ainda ficará com 546 milhões de euros de acções do Banif para vender". De quanto é o capital social do Banif actualmente?
Capital social:
570 M @ 1€ valor nominal
- Mensagens: 1932
- Registado: 21/5/2009 18:43
Nota: "29-12-2010 Banif, SA informa sobre aumento do seu capital social
O Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. informa que, em Assembleia Geral de 29 de Dezembro de 2010, foi deliberado o aumento do seu capital social, de 566.000.000 Euros para 780.000.000 Euros." Se no fim o estado fica com 546 milhões....
O Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. informa que, em Assembleia Geral de 29 de Dezembro de 2010, foi deliberado o aumento do seu capital social, de 566.000.000 Euros para 780.000.000 Euros." Se no fim o estado fica com 546 milhões....
Não é bem assim... "o Estado subscreve novas acções do Banif num montante de 700 milhões de euros, sobre as quais há um acordo de recompra de parte. No fim do período de intervenção no banco, o Estado ainda ficará com 546 milhões de euros de acções do Banif para vender". De quanto é o capital social do Banif actualmente?
Entrevista
CEO do Banif: Ajuda do Estado não tem risco para os contribuintes
Maria Teixeira Alves
10/01/13 08:27
O Presidente do Banif confirma em entrevista à SIC Notícias que "o dinheiro do Estado que vai para o Banif é para comprar dívida pública."
Jorge Tomé foi ontem o entrevistado do programa Negócios da Semana, da SIC Notícias. Na entrevista o presidente do Banif confirmou a notícia avançada pelo Diário Económico, de que os 1,1 mil milhões de euros da linha de recapitalização da banca que o Estado põe no Banif vão ser usados para comprar Obrigações do Tesouro (dívida pública de longo prazo). Desta forma, o Estado empresta ao Banif o mesmo dinheiro que depois o Banif empresta ao Estado. Jorge Tomé explicou que por causa disso "o risco é mais do banco do que do Estado".
Como é já conhecido o Estado subscreve novas acções do Banif num montante de 700 milhões de euros, sobre as quais há um acordo de recompra de parte. No fim do período de intervenção no banco, o Estado ainda ficará com 546 milhões de euros de acções do Banif para vender.
O Estado, ao abrigo do Bank Solvency Support Facility ("BSSF") criado no quadro de Programa de Assistência Financeira a Portugal, vai ainda subscrever títulos híbridos, no valor de 400 milhões de euros que o Banif começará por pagar 150 milhões de euros com um aumento de capital a privados que irá fazer.
Na mesma entrevista, o Presidente do banco recusou a comparação da situação financeira do Banif com a situação do BPN: "não é possível comparar o que não é comparável".
Jorge Tomé disse ainda que "neste processo [recapitalização] não houve qualquer instabilidade nos depósitos do Banif", o que no seu entendimento demonstra a confiança na gestão do banco.
Afinal vai existir diferença entre o capital existente e o novo capital a emitir no valor de setecentos milhoes de euros, a favor do Estado Portugues.
Ou seja, vao ser emitidas açoes preferenciais, que sao diferentes das atuais açoes ordinarias, nao entram no mercado e dao um juro anual ao Estado.
Ou seja, vao ser emitidas açoes preferenciais, que sao diferentes das atuais açoes ordinarias, nao entram no mercado e dao um juro anual ao Estado.
- Mensagens: 519
- Registado: 29/11/2007 1:44
- Localização: lisboa
Re: o que sucedeu... e o que continuará a suceder!
wuzzu Escreveu:e creio que "milagrosamente" o BANIF vai ser um bom banco
Vai ser ? Sempre foi.[/i]
- Mensagens: 980
- Registado: 30/6/2008 20:42
- Localização: 1
o que sucedeu... e o que continuará a suceder!
Eu nao sou tao pessimista como muitos.
Hoje em particular temos a banca de novo a subir 4%.
Caiu caiu e agora sobe.
Eu penso que há questoes estruturais da nossa economia que sao serias, e nomeadamente devemos todos pensar o que será necessario para crescer de novo. Mas o exagero das bolsas consegue surpreender-me todos os dias!
"Ontem" o BES nao valia nada, hoje é valioso e tem potencial. Mas o imobiliario continua sem se vender, e o desemprego a subir, e o pessoal a emigrar. As noticias sao de mais despedimentos e reducao de salarios. Onde está o meio termo?
Nao tenho certezas, mas parece-me que a decisao que o estado tomou se vai revelar a acertada, e creio que "milagrosamente" o BANIF vai ser um bom banco; alias creio que vai ser engolido pelo BES...
Se fui muito critico em relacao ao BPN, o mesmo nao posso dizer em relacao ao BANIF. Sou muito mais desconfiado em relacao ao BCP - pois o imenso dinheiro que o BCP perdeu na grecia me parece ter sido em definitivio enquanto que o que o BANIF perdeu me parece ter sido mais temporario; estarei certo?!
wuzzu.
Hoje em particular temos a banca de novo a subir 4%.
Caiu caiu e agora sobe.
Eu penso que há questoes estruturais da nossa economia que sao serias, e nomeadamente devemos todos pensar o que será necessario para crescer de novo. Mas o exagero das bolsas consegue surpreender-me todos os dias!
"Ontem" o BES nao valia nada, hoje é valioso e tem potencial. Mas o imobiliario continua sem se vender, e o desemprego a subir, e o pessoal a emigrar. As noticias sao de mais despedimentos e reducao de salarios. Onde está o meio termo?
Nao tenho certezas, mas parece-me que a decisao que o estado tomou se vai revelar a acertada, e creio que "milagrosamente" o BANIF vai ser um bom banco; alias creio que vai ser engolido pelo BES...
Se fui muito critico em relacao ao BPN, o mesmo nao posso dizer em relacao ao BANIF. Sou muito mais desconfiado em relacao ao BCP - pois o imenso dinheiro que o BCP perdeu na grecia me parece ter sido em definitivio enquanto que o que o BANIF perdeu me parece ter sido mais temporario; estarei certo?!
wuzzu.
- Mensagens: 560
- Registado: 31/8/2005 10:51
- Localização: ilhavo
Ou muito me engano ou daqui a uns 2 anitos o estado será inevitavelmente dono de praticamente toda a
banca nacional exceptuando o BES e claro os bancos estrangeiros a operar em Portugal.
Não me estou a esquecer do BPN…
O BPN aparentemente foi reprivatizado mas na pratica não passa duma ilusão de óptica.
O BPN, e diga-se, o pior do BPN continua nacionalizado e bem nacionalizado.
Todo o seu lixo tóxico está ai para nos todos pagarmos.
Mudou apenas de nome para Parvalorem
Quanto ao Banif estamos conversados. Entra pelos olhos dentro.
O BCP também me parece um caso definitivamente perdido.
Pagar 3000M mais juros a 10% é uma missão que nem o Mac Gyver se conseguiria safar.
Mesmo o BPI, que parece ser aquele que poderá conseguir digerir melhor os 1200 M€ que deve ao
estado, acho que vai ter muita dificuldade em conseguir esse desiderato.
Este ano a vida correu-lhes muito bem porque apostaram forte no trading de OT portuguesas,
provavelmente com os milhões que o estado lá meteu e fizeram uma pipa de mais –valias com as quedas
acentuadas das yields.
No entanto tendo em conta o nivel a que as yields se encontram neste momento já não há aqui condições
para repetir o brilharete.
Um banco de retalho suportar os seus ganhos no trading não me parece lá muito saudável e acima de
tudo altamente arriscado.
A pergunta que se impõe é donde virão então os resultados?
Também não sei
Da actividade nacional não será de certeza. Pelo menos neste ano e no próximo
Alias essa tem vindo sempre a cair.
A actividade internacional também não me parece ter escala para suportar ganhos ao nível dos encargos.
banca nacional exceptuando o BES e claro os bancos estrangeiros a operar em Portugal.
Não me estou a esquecer do BPN…
O BPN aparentemente foi reprivatizado mas na pratica não passa duma ilusão de óptica.
O BPN, e diga-se, o pior do BPN continua nacionalizado e bem nacionalizado.
Todo o seu lixo tóxico está ai para nos todos pagarmos.
Mudou apenas de nome para Parvalorem
Quanto ao Banif estamos conversados. Entra pelos olhos dentro.
O BCP também me parece um caso definitivamente perdido.
Pagar 3000M mais juros a 10% é uma missão que nem o Mac Gyver se conseguiria safar.

Mesmo o BPI, que parece ser aquele que poderá conseguir digerir melhor os 1200 M€ que deve ao
estado, acho que vai ter muita dificuldade em conseguir esse desiderato.
Este ano a vida correu-lhes muito bem porque apostaram forte no trading de OT portuguesas,
provavelmente com os milhões que o estado lá meteu e fizeram uma pipa de mais –valias com as quedas
acentuadas das yields.
No entanto tendo em conta o nivel a que as yields se encontram neste momento já não há aqui condições
para repetir o brilharete.
Um banco de retalho suportar os seus ganhos no trading não me parece lá muito saudável e acima de
tudo altamente arriscado.
A pergunta que se impõe é donde virão então os resultados?
Também não sei
Da actividade nacional não será de certeza. Pelo menos neste ano e no próximo
Alias essa tem vindo sempre a cair.
A actividade internacional também não me parece ter escala para suportar ganhos ao nível dos encargos.
- Mensagens: 1932
- Registado: 21/5/2009 18:43
Nem sempre concordo com O Miguel mas neste caso tenho a mesma opinião. Em especial no comentário a "Elite Bancaria Extraodinaria " Lol
<embed height="428" width="570" flashvars="file=http://rd3.videos.sapo.pt/PLUwkgezOH1lMOsmBi2P/mov/1&type=video&image=http://sicnoticias.sapo.pt/incoming/2013/01/07/h264_thumb1_sec_44.png1/ALTERNATES/w570/h264_thumb1_sec_44.png&skin=http://sicnoticias.sapo.pt/skins/sicnot/gfx/jwplayer/sic_noticias.xml&autostart=false&repeat=list&bufferlength=3&controlbar=over&plugins=ova&config=http%3A%2F%2Fsicnoticias.sapo.pt%2Ftemplate%2Fframework%2Fvideo%2Fovaconfig.jsp%3Fserver%3Dsapo%26zoneid%3D1137%26msg%3Ddisabled%26clickSign%3Dtrue%26random%3D699071584%26cpid%3Dsicnot" wmode="transparent" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" quality="high" name="player" id="player" style="" src="http://sicnoticias.sapo.pt/skins/sicnot/gfx/jwplayer/player.swf" type="application/x-shockwave-flash" />

<embed height="428" width="570" flashvars="file=http://rd3.videos.sapo.pt/PLUwkgezOH1lMOsmBi2P/mov/1&type=video&image=http://sicnoticias.sapo.pt/incoming/2013/01/07/h264_thumb1_sec_44.png1/ALTERNATES/w570/h264_thumb1_sec_44.png&skin=http://sicnoticias.sapo.pt/skins/sicnot/gfx/jwplayer/sic_noticias.xml&autostart=false&repeat=list&bufferlength=3&controlbar=over&plugins=ova&config=http%3A%2F%2Fsicnoticias.sapo.pt%2Ftemplate%2Fframework%2Fvideo%2Fovaconfig.jsp%3Fserver%3Dsapo%26zoneid%3D1137%26msg%3Ddisabled%26clickSign%3Dtrue%26random%3D699071584%26cpid%3Dsicnot" wmode="transparent" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" quality="high" name="player" id="player" style="" src="http://sicnoticias.sapo.pt/skins/sicnot/gfx/jwplayer/player.swf" type="application/x-shockwave-flash" />



" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
Anónimo, não tenho outra opinião. Assim que vir algum research ou comentário, prometo colocar aqui. Para já a operação permanece toda um mistério...
De qualquer modo, eu não gostaria de ser accionista do BANIF mas isso não seria de hoje, seria de há muito tempo porque os problemas de necessidades de capital já são conhecidos há muito tempo.
De qualquer modo, eu não gostaria de ser accionista do BANIF mas isso não seria de hoje, seria de há muito tempo porque os problemas de necessidades de capital já são conhecidos há muito tempo.
Boas
Uma curiosidade...
Os administradores e funcionários deste novo banco do Estado passam a funcionários públicos ou não? É que se não lhes cortam os vencimentos, não os deixam receber mais que o presidente da republica, não ficam sem um subsidio e com imposto especial.....não deviam poder jogar à bola. Isto é uma total palhaçada. Vamos a caminho da Grécia e do fim....privados destes sempre fizeram falta ao Estado porque os FPs nunca souberam gerir! Sempre a aprender.
Obrigado.
VIXIUM
Uma curiosidade...
Os administradores e funcionários deste novo banco do Estado passam a funcionários públicos ou não? É que se não lhes cortam os vencimentos, não os deixam receber mais que o presidente da republica, não ficam sem um subsidio e com imposto especial.....não deviam poder jogar à bola. Isto é uma total palhaçada. Vamos a caminho da Grécia e do fim....privados destes sempre fizeram falta ao Estado porque os FPs nunca souberam gerir! Sempre a aprender.
Obrigado.
VIXIUM
- Mensagens: 306
- Registado: 21/10/2012 19:07
- Localização: 16
Tojo Escreveu:" Apesar de as accções emitidas para o estado não serem sujeitas a negociação em bolsa criou-se aqui automaticamente um perda brutal do valor accionista dos privados. "
Será? O free float mantem-se? Realmente era bom saber estes pormenores importantes. Eu desconhecia este aspeto importante.São ações preferenciais sem negociação? Se assim for, é bom
Talvez deva corrigir.
Lendo melhor o comunicado do Banif, não serão bem acções preferenciais, já que dão direito de voto,
mas sim acções com direitos especiais, nomeadamente a tal remuneração de 10% veiculada pelos jornais.
Sendo acções especiais, são títulos diferentes dos que estão a negociar no mercado e portanto não
altera na pratica o que eu disse, ou seja estas novas acções não vão competir no mercado
permanecendo na posse do estado, eventualmente até à altura em que se preparar a saída do estado em todo
ou em parte, se é que isso alguma vez vira a acontecer.
Aí provavelmente serão convertidas em simples acções nominais como as que já existem em negociação.
Confesso que só mesmo este aumento de capital me suscitou algum interesse em conhecer um pouco do Banif.
Daquilo que vi, assim por cima da rama, há ali algumas questões que ainda não percebi e geram alguma confusão.
O Banif tem neste momento 570 M de acções nominais a cotarem em mercado à volta dos 15cent.
No entanto o estado subscreveu 70,000M de acções a 1 cent.
Só assim por estes números podia se dizer que o estado seria detentor de quase 100% do Banif.
Mas de facto não é isso que acontece o que só demonstra que estas novas acções não tem nada a ver com as existentes.
Se olharmos em termos de Capitalização, o Banif teria um valor em bolsa de 85M€ mas com o estado a
colocar lá pelo menos 700M€ em acções também daria algo à volta dos 90%.
No entanto parece que as contas estarão a ser feita tendo em conta o valor nominal das acções do Banif,
ou seja 1€, o que automaticamente dará um peso menor ao estado.
Sinceramente não percebo como é que as contas poderão ser feitas assim.
Qual o racional disto?
Por outro lado qual a razão do estado ter subscrito acções a 1 cent e não a 10 cent ou mesmo a 1€?
Enfim mistérios da alta finança!!

- Mensagens: 1932
- Registado: 21/5/2009 18:43
Tojo Escreveu:" Apesar de as accções emitidas para o estado não serem sujeitas a negociação em bolsa criou-se aqui automaticamente um perda brutal do valor accionista dos privados. "
Será? O free float mantem-se? Realmente era bom saber estes pormenores importantes. Eu desconhecia este aspeto importante.São ações preferenciais sem negociação? Se assim for, é bom
Tojo, excelente tb penso um pouco como tu, mas nao percebi tudo ainda...Pata, uma opiniao...
- Mensagens: 519
- Registado: 29/11/2007 1:44
- Localização: lisboa
" Apesar de as accções emitidas para o estado não serem sujeitas a negociação em bolsa criou-se aqui automaticamente um perda brutal do valor accionista dos privados. "
Será? O free float mantem-se? Realmente era bom saber estes pormenores importantes. Eu desconhecia este aspeto importante.São ações preferenciais sem negociação? Se assim for, é bom
Será? O free float mantem-se? Realmente era bom saber estes pormenores importantes. Eu desconhecia este aspeto importante.São ações preferenciais sem negociação? Se assim for, é bom
- Mensagens: 676
- Registado: 8/1/2004 13:14
- Mensagens: 519
- Registado: 29/11/2007 1:44
- Localização: lisboa
Storgoff Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Storgoff Escreveu:Tojo Escreveu:Pata, em função do montante de ações a emitir, o ajuste será para que valores? 0,02 centimos?
Alguem já se deu ao trabalho de fazer contas?
Obrigado
O facto de se saber o valor do aumento de capital ou mesmo o preço de subscrição das novas acções não nos permite saber para que valor a cotação vai ajustar.
Teoricamente tanto poderia disparar como cair a pique.
Penso que estão a fazer confusão com o chamado ajuste tecnico no ex-direito.
Mas esse só se saberá no fecho da ultima sessão antes do destaque do direito.
Mas storgoff, com a injecção gigante de capital do estado, tens que ter diluição das posições existentes (não me pareceu que os accionistas pudem simplesmente acompanhar o aumento de capital mas mesmo que possam, terão diluição de valor).
Eu falei em termos abstractos.
O caso concreto do Banif foge aos tipicos aumentos de capital.
Aqui pelos vistos foram emitidas acções preferenciais para o estado em troca do carcanhol.
Adicionalmente meteu-la mais algum atraves da subscrição de CoCos e entretanto vem ai mais um AC para os privados
Apesar de as accções emitidas para o estado não serem sujeitas a negociação em bolsa criou-se aqui automaticamente um perda brutal do valor accionista dos privados.
Mas como tu disseste o mercado já vinha antecipando este cenário e o facto de se anunciar esta operação já não vai alterar substancialmente a cotação . A menos que o valor de subscrição das acções e o montante estiverem em completa dessintonia com as expectativas do mercado
Storgoff,um comentario quase excelente, eu ainda nao consegui lá chegar, mas penso tambem que o mercado já descontou o apoio do Estado, e o valor das açoes será diluido no aumento de capital ,com entrada de capitais privados..
- Mensagens: 519
- Registado: 29/11/2007 1:44
- Localização: lisboa
Pata-Hari Escreveu:Storgoff Escreveu:Tojo Escreveu:Pata, em função do montante de ações a emitir, o ajuste será para que valores? 0,02 centimos?
Alguem já se deu ao trabalho de fazer contas?
Obrigado
O facto de se saber o valor do aumento de capital ou mesmo o preço de subscrição das novas acções não nos permite saber para que valor a cotação vai ajustar.
Teoricamente tanto poderia disparar como cair a pique.
Penso que estão a fazer confusão com o chamado ajuste tecnico no ex-direito.
Mas esse só se saberá no fecho da ultima sessão antes do destaque do direito.
Mas storgoff, com a injecção gigante de capital do estado, tens que ter diluição das posições existentes (não me pareceu que os accionistas pudem simplesmente acompanhar o aumento de capital mas mesmo que possam, terão diluição de valor).
Eu falei em termos abstractos.
O caso concreto do Banif foge aos tipicos aumentos de capital.
Aqui pelos vistos foram emitidas acções preferenciais para o estado em troca do carcanhol.
Adicionalmente meteu-la mais algum atraves da subscrição de CoCos e entretanto vem ai mais um AC para os privados
Apesar de as accções emitidas para o estado não serem sujeitas a negociação em bolsa criou-se aqui automaticamente um perda brutal do valor accionista dos privados.
Mas como tu disseste o mercado já vinha antecipando este cenário e o facto de se anunciar esta operação já não vai alterar substancialmente a cotação . A menos que o valor de subscrição das acções e o montante estiverem em completa dessintonia com as expectativas do mercado
- Mensagens: 1932
- Registado: 21/5/2009 18:43
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Google [Bot], Google Adsense [Bot], Google Feedfetcher, iniciado1, latbal, m-m, malakas, Mr.Warrior, MR32, nunorpsilva, OCTAMA, PAULOJOAO, Pmart 1, SalvaFP, Shimazaki_2, trilhos2006, TTM62 e 375 visitantes