Chipre poderá pedir ajuda à U.E.
Re: Chipre poderá pedir ajuda à U.E.
Vou estar atento para voltar ás compras. Nao tenho dívida cipriota em carteira
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Re: Chipre poderá pedir ajuda à U.E.
Moody’s prevê que banca de Chipre precise de mais 1500 milhões
PEDRO CRISÓSTOMO 03/10/2013 - 14:40
publico.pt
A agência de rating Moody’s estima que os bancos cipriotas precisem de fundos adicionais de 1500 milhões de euros para cobrir créditos considerados “problemáticos” e dar cumprimento aos processos de reestruturação.
O actual empréstimo externo de Chipre, garantido pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI), ascende a dez mil milhões de euros, o equivalente a cerca de 60% do Produto Interno Bruto (PIB) cipriota.
Para a agência de notação financeira, que nesta quinta-feira publicou uma nota sobre o sistema bancário do país, o sector continua sob perspectiva negativa, mais de seis meses depois do choque que desencadeou o resgate financeiro com a imposição de medidas de austeridade por parte da troika.
Segundo a Moody’s, os bancos poderão ter necessidades de capital superiores às identificadas, devendo compensar a deterioração da carteira de empréstimos e a exposição à dívida soberana do país.
“A crise financeira em Chipre provocou uma profunda e prolongada recessão económica que continuará a pressionar o já elevado” ambiente de stress na ilha mediterrânica, alerta a instituição, uma das três agências de notação que controlam o mercado de rating mundial.
Enquanto a troika aponta para uma contracção da economia este ano de 8,7%, a Moody’s acredita que a queda do PIB do país pode chegar aos 12%, seguido de mais um ano de recessão, com um recuo do PIB de 6,4%.
O retrato que a agência faz para os próximos anos em Chipre é um cenário idêntico, ou mais gravoso, ao que os cipriotas experimentaram nos últimos meses, desde a chegada da troika: uma contracção acentuada da economia e um aumento galopante do desemprego.
O consumo privado continuará a cair, “reflectindo a erosão do rendimento disponível e do património”, o sector público continuará a encolher e haverá uma redução do volume de negócios associados aos serviços financeiros, que representam uma parte importante no conjunto da economia, prevê ainda a Moody’s.
Com a terceira maior taxa entre os países da União Europeia, Chipre registou em Agosto um nível de desemprego de 16,9% da população activa.
As importações e exportações estão em queda e, segundo a troika, o consumo privado cairá no conjunto deste ano 12,4% e o investimento terá uma forte contracção, de 29,5% em relação ao ano anterior.
PEDRO CRISÓSTOMO 03/10/2013 - 14:40
publico.pt
A agência de rating Moody’s estima que os bancos cipriotas precisem de fundos adicionais de 1500 milhões de euros para cobrir créditos considerados “problemáticos” e dar cumprimento aos processos de reestruturação.
O actual empréstimo externo de Chipre, garantido pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI), ascende a dez mil milhões de euros, o equivalente a cerca de 60% do Produto Interno Bruto (PIB) cipriota.
Para a agência de notação financeira, que nesta quinta-feira publicou uma nota sobre o sistema bancário do país, o sector continua sob perspectiva negativa, mais de seis meses depois do choque que desencadeou o resgate financeiro com a imposição de medidas de austeridade por parte da troika.
Segundo a Moody’s, os bancos poderão ter necessidades de capital superiores às identificadas, devendo compensar a deterioração da carteira de empréstimos e a exposição à dívida soberana do país.
“A crise financeira em Chipre provocou uma profunda e prolongada recessão económica que continuará a pressionar o já elevado” ambiente de stress na ilha mediterrânica, alerta a instituição, uma das três agências de notação que controlam o mercado de rating mundial.
Enquanto a troika aponta para uma contracção da economia este ano de 8,7%, a Moody’s acredita que a queda do PIB do país pode chegar aos 12%, seguido de mais um ano de recessão, com um recuo do PIB de 6,4%.
O retrato que a agência faz para os próximos anos em Chipre é um cenário idêntico, ou mais gravoso, ao que os cipriotas experimentaram nos últimos meses, desde a chegada da troika: uma contracção acentuada da economia e um aumento galopante do desemprego.
O consumo privado continuará a cair, “reflectindo a erosão do rendimento disponível e do património”, o sector público continuará a encolher e haverá uma redução do volume de negócios associados aos serviços financeiros, que representam uma parte importante no conjunto da economia, prevê ainda a Moody’s.
Com a terceira maior taxa entre os países da União Europeia, Chipre registou em Agosto um nível de desemprego de 16,9% da população activa.
As importações e exportações estão em queda e, segundo a troika, o consumo privado cairá no conjunto deste ano 12,4% e o investimento terá uma forte contracção, de 29,5% em relação ao ano anterior.
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Re: Chipre poderá pedir ajuda à U.E.
Eurogrupo aprova nova tranche do empréstimo a Chipre
SÉRGIO ANÍBAL 13/09/2013 - 16:05
publico.pt
Os ministros das Finanças da zona euro aprovaram esta sexta-feira uma nova tranche do empréstimo concedido a Chipre, levando os responsáveis do Governo cipriota a falarem da entrada do país numa nova "fase de estabilização".
Chipre irá receber, com esta decisão, mais 1500 milhões de euros do mecanismo de estabilização financeira da zona euro, uma parte do empréstimo de 10.000 milhões de euros que está previsto no acordo entre as autoridades cipriotas e a troika.
Este anúncio levou a declarações bastante optimistas do ministro cipriota das Finanças. "Já saímos da zona de perigo", disse Haris Georgiades, que considera que Chipre "está agora numa fase de estabilização".
O empréstimo da troika a Chipre foi aprovado em Abril, depois de o país se comprometer a reestruturar o seu sistema financeiro, impondo perdas aos accionistas e clientes dos dois principais bancos, para além de pôr em marcha um plano de consolidação orçamental.
A economia de Chipre registou, de acordo com o Eurostat, uma contracção em termos homólogos de 5,2% no segundo trimestre deste ano ano, o pior resultado entre todos os países da zona euro.
SÉRGIO ANÍBAL 13/09/2013 - 16:05
publico.pt
Os ministros das Finanças da zona euro aprovaram esta sexta-feira uma nova tranche do empréstimo concedido a Chipre, levando os responsáveis do Governo cipriota a falarem da entrada do país numa nova "fase de estabilização".
Chipre irá receber, com esta decisão, mais 1500 milhões de euros do mecanismo de estabilização financeira da zona euro, uma parte do empréstimo de 10.000 milhões de euros que está previsto no acordo entre as autoridades cipriotas e a troika.
Este anúncio levou a declarações bastante optimistas do ministro cipriota das Finanças. "Já saímos da zona de perigo", disse Haris Georgiades, que considera que Chipre "está agora numa fase de estabilização".
O empréstimo da troika a Chipre foi aprovado em Abril, depois de o país se comprometer a reestruturar o seu sistema financeiro, impondo perdas aos accionistas e clientes dos dois principais bancos, para além de pôr em marcha um plano de consolidação orçamental.
A economia de Chipre registou, de acordo com o Eurostat, uma contracção em termos homólogos de 5,2% no segundo trimestre deste ano ano, o pior resultado entre todos os países da zona euro.
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http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... ovada.html
A ajuda pretende-se que seja até 2015, correto?
A ajuda pretende-se que seja até 2015, correto?
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PMACS Escreveu:Agência Fitch baixa o rating do Chipre em mais dois níveis
A agência de notação financeira Fitch baixou o rating do Chipre em dois pontos adicionais, de BB- para B, aproximando-o da categoria de países considerados como estando em falta de pagamento.
Atualizado às 21.00
http://www.lusa.pt/default.aspx?page=home
Já para aís à 3 semanas que está em CCC...
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Agência Fitch baixa o rating do Chipre em mais dois níveis
A agência de notação financeira Fitch baixou o rating do Chipre em dois pontos adicionais, de BB- para B, aproximando-o da categoria de países considerados como estando em falta de pagamento.
Atualizado às 21.00
http://www.lusa.pt/default.aspx?page=home
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
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Chipre tem que implementar reformas, diz Merkel
Por Agência Lusa, publicado em 11 Jan 2013 - 17:49 |
A chanceler alemã, Angela Merkel, sugeriu hoje ao Chipre que adote reformas, dois dias depois de ter dito que a ilha mediterrânica, que pediu um plano de resgate a Bruxelas, não vai beneficiar de "condições particulares".
Merkel, que participa numa reunião extraordinária do Partido Popular Europeu (PPE, democrata-cristão), em Limassol, no Chipre, também indicou que a ajuda, avaliada pelo Governo de Nicósia em 17.000 milhões de euros, "não vai ser decidida no imediato".
De acordo com a chanceler alemã, o empréstimo objeto de negociações entre o Chipre e a 'troika' - Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu - "não está numa fase em que possa ser decidido no imediato".
"Estamos aqui hoje para avaliar a situação do Chipre e de outros países europeus", afirmou Angela Merkel à imprensa alemã, antes de um debate que vai reunir cerca de 20 dirigentes conservadores.
Para o Chipre, "a tarefa é tal que vai ser preciso, por um lado, reformar, e, por outro, solidariedade dos outros países europeus", acrescentou a governante alemã, sem esclarecer quais as reformas que considera que a ilha mediterrânica deve fazer.
Nicósia já adotou medidas de austeridade com o objetivo de encaixar cerca de 1.000 milhões de euros, como exigido pela 'troika'.
Estas afirmações de Angela Merkel surgem dois dias depois de a chanceler ter afastado a possibilidade de conceder "condições particulares" ao Chipre, considerando que a União Europeia tem "regras gerais na Europa" e que, no caso do Chipre, Bruxelas "está ainda longe de ter concluído as discussões".
O Chipre está em negociações com a 'troika' para garantir um plano de ajuda a quatro anos, de 17.000 milhões de euros, o equivalente ao Produto Interno Bruto (PIB) anual do país. Deste montante, 10.000 milhões são para refinanciar a banca.
Para o Governo cipriota é urgente conseguir este apoio financeiro, depois de ter adotado, no final de dezembro, um orçamento de austeridade para 2013 e de ter recorrido aos fundos de pensões de organismos semipúblicos para pagar o 12.º e o 13.º meses aos funcionários públicos.
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S&P rebaixa rating do Chipre para CCC+
Por ae | Estadão Conteúdo – 2 horas 58 minutos atrás
Estadão Conteúdo - seg, 17 de dez de 2012
A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou o rating do Chipre em mais dois níveis dentro do grau especulativo, apontando uma crescente pressão financeira no país e a incerteza com a falta de resolução nas negociações para um resgate financeiro antes da eleição presidencial. A S&P rebaixou o rating do Chipre de B para CCC+, sete níveis dentro do grau especulativo, com perspectiva negativa.
Segundo a agência, o risco de um default soberano "é considerável e crescente" em meio às contínuas negociações entre o Chipre, seus parceiros da zona do euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre um programa de resgate. O país se candidatou ao resgate financeiro em junho de 2012, e a S&P registrou a intensificação das pressões antes das eleições presidenciais, agendadas para fevereiro do ano que vem.
A agência acrescentou que o financiamento em curto prazo do governo do Chipre é "crescentemente vulnerável".
A S&P apontou ainda que o orçamento para 2013, recentemente submetido ao Parlamento, inclui "profundos cortes nos gastos públicos que totalizam quase 6% do PIB" e afirmou que a receita prevista no orçamento "é otimista demais" dados os riscos de futura deterioração no Produto Interno Bruto do país.
A perspectiva negativa reflete a visão de que as crescentes pressões financeiras externas poderiam resultar em novo rebaixamento, principalmente no caso de o governo não conseguir atender as condições para a ajuda financeira.
A agência acrescentou que o rating pode se estabilizar se houver perspectiva de estabilização da dívida do governo e das necessidades de financiamento externo. As informações são da Dow Jones.
http://br.noticias.yahoo.com/s-p-rebaix ... nance.html
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Já meti no tópico das obrigações, mas como é especifico do Chipre...
FMI defende perdão parcial da dívida de Chipre
FMI defende perdão parcial da dívida de Chipre
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Cyprus on the brink of a bail-out
By Ian Wishart - Today, 05:30 CET
Island could need €17.5 billion.
Cyprus's request for a bail-out, which could amount to €17.5 billion, will be considered by eurozone finance ministers when they meet in Brussels on 21 January.
Amid mounting tension in the country, Cyprus's finance ministry denied in a statement on Tuesday (18 December) that the government was at immediate risk of defaulting on its payments and that it had “secured all its current financing needs”.
The announcement came a day after an official from the ministry told the country's parliament that the state could default “within the coming days” if it did not secure €300 million immediately.
Cyprus's banking sector has been particularly badly hit by the crisis in Greece. The ‘troika' of potential international lenders – the European Commission, European Central Bank and International Monetary Fund – is carrying out an assessment of Cyprus's financing needs and is expected to report back in time for January's finance ministers' meeting.
http://www.europeanvoice.com/article/im ... 76037.aspx
By Ian Wishart - Today, 05:30 CET
Island could need €17.5 billion.
Cyprus's request for a bail-out, which could amount to €17.5 billion, will be considered by eurozone finance ministers when they meet in Brussels on 21 January.
Amid mounting tension in the country, Cyprus's finance ministry denied in a statement on Tuesday (18 December) that the government was at immediate risk of defaulting on its payments and that it had “secured all its current financing needs”.
The announcement came a day after an official from the ministry told the country's parliament that the state could default “within the coming days” if it did not secure €300 million immediately.
Cyprus's banking sector has been particularly badly hit by the crisis in Greece. The ‘troika' of potential international lenders – the European Commission, European Central Bank and International Monetary Fund – is carrying out an assessment of Cyprus's financing needs and is expected to report back in time for January's finance ministers' meeting.
http://www.europeanvoice.com/article/im ... 76037.aspx
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Olha que ajuda:
"Governo cipriota preferiu recorrer aos russos a ter que pedir à União Europeia."
"Governo cipriota preferiu recorrer aos russos a ter que pedir à União Europeia."
Sr_SNiper Escreveu:http://expresso.sapo.pt/chipre-pede-resgate-de-11-mil-milhoes-a-bruxelas=f757854
O país com maior probabilidade de incumprimento logo a seguir à Grécia é o Chipre... Isto de comprar obrigações do Chipre não são favas contadas como parece... Quem comprou as da Grécia teve um grande dissabor... O Presidente de lá é amigo do Carlos Carvalhas e isso não ajuda nada...
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http://expresso.sapo.pt/chipre-pede-res ... as=f757854
O país com maior probabilidade de incumprimento logo a seguir à Grécia é o Chipre... Isto de comprar obrigações do Chipre não são favas contadas como parece... Quem comprou as da Grécia teve um grande dissabor... O Presidente de lá é amigo do Carlos Carvalhas e isso não ajuda nada...
O país com maior probabilidade de incumprimento logo a seguir à Grécia é o Chipre... Isto de comprar obrigações do Chipre não são favas contadas como parece... Quem comprou as da Grécia teve um grande dissabor... O Presidente de lá é amigo do Carlos Carvalhas e isso não ajuda nada...
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ferreira10 Escreveu:LOL. Um dia destes fazem um cartoon, com os países todos da zona euro montados a cavalo em cima das costas da Alemanha.E a Alemanha, mercê do peso excessivo a afundar-se no lodo.
Os burocratas de Berlim são cá uns carolas!Até bradam aos céus.
Que se fizesse um ajustamento; mas com prazos mais dilatados.
Pois pois!!!... será que alguém ainda acredita nos Alemães?!?!
Da forma como a Alemanha tratou a Grécia... sempre a pedir mais tempo e para que não ocorresse um default descontrolado, conseguiram assim colocar a salvo milhões e ainda aceitar dinheiros gregos....
Com Portugal o mesmo... e agora até já nem os bancos alemães têm exposição a Portugal...
Com Espanha e Itália será o mesmo e quando todos estiverem mesmo à espera que a Alemanha faça algo... eles farão... sairão do Euro e como todos os outros vão declarar insolvência eles simplesmente ficarão com os depósitos lá retidos...
É certo que numa guerra há mortos e feridos, resta saber de que lado da barricada vai haver mais vítimas...
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LOL. Um dia destes fazem um cartoon, com os países todos da zona euro montados a cavalo em cima das costas da Alemanha.E a Alemanha, mercê do peso excessivo a afundar-se no lodo.
Os burocratas de Berlim são cá uns carolas!Até bradam aos céus.
Que se fizesse um ajustamento; mas com prazos mais dilatados.

Os burocratas de Berlim são cá uns carolas!Até bradam aos céus.
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“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
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S&P baixa nota do Chipre
Agência de rating coloca país em categoria especulativa
PorRedacção CPS 2012-08-02 12:14
A Standard and Poor's baixou esta quinta-feira para «BB» a notação do Chipre, que mergulhou a partir de agora na categoria especulativa, considerando que Nicósia necessita de uma ajuda internacional de 11 mil milhões de euros.
A notação do Chipre anterior a esta descida era «BB+» e a SP anunciou que a partir de agora o país fica «sob vigilância e com perspetivas negativas».
«No nosso cenário de base, nós esperamos que o Chipre negoceie um pacote de ajuda financeira de 11 mil milhões de euros, representando um pouco mais de 60 por cento do Produto Interno Bruto (PIB)», indicou a SP num comunicado, citado pela Lusa.
O Chipre pertence à União Europeia (UE) e à zona euro e pediu nos finais de junho uma ajuda internacional à UE, ao Banco Central Europeu (BCE) e ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para fazer face à crise que atinge o sistema bancário e a economia cipriota.
O montante da ajuda ainda não foi quantificado oficialmente.
A Standard and Poor's também considera que a dívida pública cipriota deveria aumentar em média 12 por cento em 2012 e 2013, para se cifrar em cerca de 105 por cento do PIB em 2013.
«Nós pensamos que as pressões financeiras a curto prazo sobre o Chipre devem aumentar enquanto as negociações encetadas com UE, o BCE e o FMI (troika) não deverão estar concluídas antes de setembro e as incertezas subsistem sobre a capacidade de obter fundos bilaterais», adianta a SP.
O Chipre solicitou um empréstimo de cinco mil milhões de euros à Rússia, que tem importantes interesses económicos na ilha do mediterrâneo, mas Moscovo ainda não respondeu.
Em janeiro, a SP tinha baixado em dois níveis a notação do Chipre, decisão que foi seguida posteriormente pelas outras agências principais de notação, a Moody's e a Fitch.
O Chipre enfrenta há mais de um ano dificuldades de financiamento nos mercados devido à forte exposição dos bancos cipriotas à dívida grega.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -4058.html
Agência de rating coloca país em categoria especulativa
PorRedacção CPS 2012-08-02 12:14
A Standard and Poor's baixou esta quinta-feira para «BB» a notação do Chipre, que mergulhou a partir de agora na categoria especulativa, considerando que Nicósia necessita de uma ajuda internacional de 11 mil milhões de euros.
A notação do Chipre anterior a esta descida era «BB+» e a SP anunciou que a partir de agora o país fica «sob vigilância e com perspetivas negativas».
«No nosso cenário de base, nós esperamos que o Chipre negoceie um pacote de ajuda financeira de 11 mil milhões de euros, representando um pouco mais de 60 por cento do Produto Interno Bruto (PIB)», indicou a SP num comunicado, citado pela Lusa.
O Chipre pertence à União Europeia (UE) e à zona euro e pediu nos finais de junho uma ajuda internacional à UE, ao Banco Central Europeu (BCE) e ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para fazer face à crise que atinge o sistema bancário e a economia cipriota.
O montante da ajuda ainda não foi quantificado oficialmente.
A Standard and Poor's também considera que a dívida pública cipriota deveria aumentar em média 12 por cento em 2012 e 2013, para se cifrar em cerca de 105 por cento do PIB em 2013.
«Nós pensamos que as pressões financeiras a curto prazo sobre o Chipre devem aumentar enquanto as negociações encetadas com UE, o BCE e o FMI (troika) não deverão estar concluídas antes de setembro e as incertezas subsistem sobre a capacidade de obter fundos bilaterais», adianta a SP.
O Chipre solicitou um empréstimo de cinco mil milhões de euros à Rússia, que tem importantes interesses económicos na ilha do mediterrâneo, mas Moscovo ainda não respondeu.
Em janeiro, a SP tinha baixado em dois níveis a notação do Chipre, decisão que foi seguida posteriormente pelas outras agências principais de notação, a Moody's e a Fitch.
O Chipre enfrenta há mais de um ano dificuldades de financiamento nos mercados devido à forte exposição dos bancos cipriotas à dívida grega.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -4058.html
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Fitch põe rating do Chipre em “lixo” financeiro
25.06.2012 - 13:08 Por André Arede Sebastião
publico.pt
A agência de notação financeira Fitch cortou o rating do Chipre. A necessidade de recapitalizar a banca e o recente aumento das estimativas do montante necessário para o efeito são factores em que a Fitch se apoia para justificar o corte.
O corte do rating da dívida a longo prazo reflecte “uma subida considerável do montante que a Fitch assume que os bancos cipriotas vão necessitar em comparação com as estimativas feitas a quando da última revisão formal”, esclarece a agência em comunicado no seu site, avançando previsões de que a necessidade de capital a injectar na banca possa atingir “quatro mil milhões de euros, o que representa 23% do PIB” daquele país.
O documento com data desta segunda-feira informa que o rating do Chipre desceu de “BB+” para “BB-“, entrando assim para o primeiro patamar que se pode considerar “lixo”, e avisa que “as perspectivas para o Chipre permanecem negativas” o que potencia o risco de “futuros cortes de rating.”
O ministro das Finanças cipriota, Vassos Shiarly, já tinha admitido no princípio de Junho que a recapitalização do sector financeiro seria urgente, e que o país poderia vir a pedir apoio europeu antes do fim deste mês.
O Chipre integra assim o grupo dos países da Zona Euro que ainda se encontram dentro do grau de investimento, mas com perspectiva negativa, fazendo companhia à Irlanda, Grécia e Portugal.
25.06.2012 - 13:08 Por André Arede Sebastião
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A agência de notação financeira Fitch cortou o rating do Chipre. A necessidade de recapitalizar a banca e o recente aumento das estimativas do montante necessário para o efeito são factores em que a Fitch se apoia para justificar o corte.
O corte do rating da dívida a longo prazo reflecte “uma subida considerável do montante que a Fitch assume que os bancos cipriotas vão necessitar em comparação com as estimativas feitas a quando da última revisão formal”, esclarece a agência em comunicado no seu site, avançando previsões de que a necessidade de capital a injectar na banca possa atingir “quatro mil milhões de euros, o que representa 23% do PIB” daquele país.
O documento com data desta segunda-feira informa que o rating do Chipre desceu de “BB+” para “BB-“, entrando assim para o primeiro patamar que se pode considerar “lixo”, e avisa que “as perspectivas para o Chipre permanecem negativas” o que potencia o risco de “futuros cortes de rating.”
O ministro das Finanças cipriota, Vassos Shiarly, já tinha admitido no princípio de Junho que a recapitalização do sector financeiro seria urgente, e que o país poderia vir a pedir apoio europeu antes do fim deste mês.
O Chipre integra assim o grupo dos países da Zona Euro que ainda se encontram dentro do grau de investimento, mas com perspectiva negativa, fazendo companhia à Irlanda, Grécia e Portugal.
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Chipre deverá precisar de seis mil milhões de ajuda
O ‘chairman' do Cyprus Popular Bank revelou hoje que o país deverá precisar de seis mil milhões de euros de ajuda para o sector da banca.
O Chipre está em vias de ser resgatado. O ministro das Finanças cipriota assumiu há dias que o país vive uma situação de emergência e pode mesmo vir a oficializar esse pedido até final do mês. Hoje, o ‘chairman' do Cyprus Popular Bank revelou hoje que deverão ser necessários seis mil milhões de euros de ajuda para o sector da banca, acima do previsto pelo Governo. O responsável do banco diz que o tempo está a esgotar-se.
"Eu teria feito ontem. E faria certamente antes da próxima reunião do Conselho de governadores do Banco Central Europeu. Gostaria de saber como os bancos vão ser financiados. É uma questão de uma semana", assumiu Michael Sarris, adiantando que o Governo deverá ter de se financiar para subscrever oferta de direitos do Cyprus Popular de 1,8 mil milhões de euros.
Os bancos cipriotas estão perto de perder o acesso às linhas de financiamento do BCE, depois de a Moody's ter cortado o ‘rating' do país esta semana, justificando o ‘downgrade' com os laços estreitos do país à Grécia e a probabilidade crescente de Atenas abandonar o euro.
Enquanto não formaliza o pedido de resgate, os líderes cipriotas têm sondado a Europa, a Rússia e a China em busca das melhores condições para um empréstimo internacional.
O vice-ministro cipriota para a Europa, Andreas Mavroyiannis, referiu no entanto esta semana que ajuda pode ascender a 3 ou 4 mil milhões de euros, no máximo". A quantia equivale a mais de um quinto da economia cipriota, visto que o Produto Interno Bruto (PIB) do Chipre corresponde a menos de 19 mil milhões de euros.
http://economico.sapo.pt/noticias/chipr ... 46616.html
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
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Chipre sinaliza que pedirá resgate até final do mês
Ministro das Finanças cipriota diz que situação do sector financeiro é “urgente”. Chipre pode ser o quinto país a pedir socorro externo.
O Chipre deverá pedir resgate financeiro até final do mês. Pelo menos foi este o sinal dado hoje pelo ministro das Finanças cipriota, Vassos Shiarly. "A situação é urgente. Sabemos que a recapitalização dos bancos [cipriotas] tem de estar completa até 30 de Junho e ainda faltam alguns dias", declarou o responsável aos jornalistas, citado pela Reuters.
Shiarly esclareceu também que a ajuda que o país deverá requisitar deverá não ser dirigida apenas ao sistema financeiro, como aconteceu em relação a Espanha, mas será mais abrangente de forma a cobrir as necessidades de financiamento do país.
"Quando se aplica um mecanismo de apoio temos de levar em conta todos os factos, incluindo as necessidades que possam surgir nos próximos tempos. Seria então um pedido mais abrangente, cobrindo não apenas circunstâncias actuais e a recapitalização dos bancos, mas também as necessidades futuras", admitiu o ministro.
Depois da Irlanda, Grécia, Portugal e Espanha, Chipre será assim o quinto país da zona euro a pedir auxílio financeiro para resolver os seus problemas, em vésperas de assumir a presidência rotativa da União Europeia, que acontece a 1 de Julho.
Em Bruxelas, um porta-voz da Comissão informou que o país ainda não solicitou qualquer pedido de intervenção externa. Também o FMI disse que não recebeu qualquer indicação cipriota.
Um dos bancos mais problemáticos é o Cyprus Popular Bank. Fortemente afectado pela sua exposição à Grécia, o banco precisa de 1,8 mil milhões de euros (o equivalente a 10% do PIB do país) para cumprir os requisitos das autoridades.
http://economico.sapo.pt/noticias/chipr ... 46348.html
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius
Agência S&P coloca rating do Chipre sob revisão negativa
12.08.2011 - 17:53 Por Pedro Crisóstomo
publico
Depois do corte de rating da Fitch esta semana, a Standard & Poor's (S&P) colocou hoje a nota de crédito da dívida do Chipre sob revisão negativa, o que pode implicar um novo corte em breve. Dúvidas sobre capacidade de cumprir metas orçamentais são o argumento da agência de notação financeira.
Para a S&P, a posição orçamental do Chipre está a tornar-se insustentável, agravada pela crise política interna que coloca dificuldades ao Governo de Nicósia para aprovar medidas de austeridade no Parlamento.
Numa nota divulgada hoje, a agência espera que o executivo possa implementar o plano de consolidação das finanças públicas e de promoção do crescimento económico previsto arrancar a 25 de Agosto, mas diz que “continua incerta” a forma como Governo vai tornar essas medidas exequíveis.
A maior dúvida levantada pela agência tem a ver com o objectivo “ambicioso” de reduzir o défice público para os 2,5 por cento nos próximos anos, sem cortes adicionais nos salários públicos.
Ao mesmo tempo, diz a S&P, o facto de o sector financeiro cipriota ter uma elevada exposição à dívida grega coloca mais incertezas para o lado da banca nacional: sobretudo quanto à participação das instituições privadas no novo plano de resgate a Atenas. “Isso torna difícil estimar as potenciais necessidades de capital adicional do sector financeiro cipriota e como isso pode pesar sobre as finanças públicas”, justifica a agência.
Foi com base neste argumento que a S&P cortou o rating do Chipre no final de Julho, colocando-o a três níveis da classificação de “lixo” financeiro, já depois de os líderes europeus terem acordado os termos do novo pacote financeiro para a Grécia.
Quando as agências colocam a dívida de um país em revisão negativa, não é claro quanto tempo depois poderá baixar o rating, mas, por regra, o corte pode acontecer nas semanas seguintes.
O radar das agências de notação disparou em particular desde que o Governo cipriota mergulhou numa crise política. A Fitch, outra das três principais agências norte-americanas, baixou o rating do Chipre na última quarta-feira, para dois níveis de “lixo”. O argumento: as dificuldades que o Estado poderá enfrentar no acesso aos mercados internacionais para financiar a dívida que vence neste e no próximo ano.
12.08.2011 - 17:53 Por Pedro Crisóstomo
publico
Depois do corte de rating da Fitch esta semana, a Standard & Poor's (S&P) colocou hoje a nota de crédito da dívida do Chipre sob revisão negativa, o que pode implicar um novo corte em breve. Dúvidas sobre capacidade de cumprir metas orçamentais são o argumento da agência de notação financeira.
Para a S&P, a posição orçamental do Chipre está a tornar-se insustentável, agravada pela crise política interna que coloca dificuldades ao Governo de Nicósia para aprovar medidas de austeridade no Parlamento.
Numa nota divulgada hoje, a agência espera que o executivo possa implementar o plano de consolidação das finanças públicas e de promoção do crescimento económico previsto arrancar a 25 de Agosto, mas diz que “continua incerta” a forma como Governo vai tornar essas medidas exequíveis.
A maior dúvida levantada pela agência tem a ver com o objectivo “ambicioso” de reduzir o défice público para os 2,5 por cento nos próximos anos, sem cortes adicionais nos salários públicos.
Ao mesmo tempo, diz a S&P, o facto de o sector financeiro cipriota ter uma elevada exposição à dívida grega coloca mais incertezas para o lado da banca nacional: sobretudo quanto à participação das instituições privadas no novo plano de resgate a Atenas. “Isso torna difícil estimar as potenciais necessidades de capital adicional do sector financeiro cipriota e como isso pode pesar sobre as finanças públicas”, justifica a agência.
Foi com base neste argumento que a S&P cortou o rating do Chipre no final de Julho, colocando-o a três níveis da classificação de “lixo” financeiro, já depois de os líderes europeus terem acordado os termos do novo pacote financeiro para a Grécia.
Quando as agências colocam a dívida de um país em revisão negativa, não é claro quanto tempo depois poderá baixar o rating, mas, por regra, o corte pode acontecer nas semanas seguintes.
O radar das agências de notação disparou em particular desde que o Governo cipriota mergulhou numa crise política. A Fitch, outra das três principais agências norte-americanas, baixou o rating do Chipre na última quarta-feira, para dois níveis de “lixo”. O argumento: as dificuldades que o Estado poderá enfrentar no acesso aos mercados internacionais para financiar a dívida que vence neste e no próximo ano.
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Maior banco diz que pedido de ajuda externa do Chipre é "iminente"
01 Agosto 2011 | 17:12
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt
O risco de o Chipre pedir ajuda aos parceiros do euro e da UE é "iminente". Quem o diz é o Bank of Cyprus, a maior instituição financeira do país.
O Chipre corre o risco de se converter no quarto país da Zona Euro a pedir ajuda aos seus parceiros.
Depois dos alertas do governador do banco central, hoje foi a vez de a maior instituição financeira privada advertir que esse risco é “iminente”, atribuindo as culpas à “inacção” das autoridades, no rescaldo da explosão que, há três semanas, forçou ao encerramento da principal central eléctrica do país, agravando os problemas económicos e financeiros de um país já de si muito debilitado pela sua exposição à Grécia.
Os custos directos e diferidos da explosão poderão ascender a três mil milhões de euros.
“Com a nossa inacção, estamos a arriscar a capacidade de refinanciamento do Estado e as consequências serão imediatas e graves”. Em comunicado, citado pelas agências noticiosas, o Bank of Cyprus conclui que o risco de o país formalizar um pedido de ajuda é “iminente”.
Na semana passada, todas as agências de rating desceram a notação da dívida do Chipre, já muito castigada pela grande dependência e ampla exposição dos seus bancos à dívida pública e privada grega, avaliada em cinco mil milhões de euros, o equivalente a 160% do PIB do país.
Os mais recentes dados sobre a execução orçamental, hoje divulgados, revelam, por seu turno, um acelerada degradação das finanças públicas: na primeira metade do ano, o défice duplicou para 3,47% do PIB. A meta do Governo para o conjunto do ano é de 4%.
A economia cipriota pesa apenas 0,2% no conjunto da Zona Euro, pelo que um pedido de ajuda externa seria facilmente acomodado. Mas um eventual “resgate” do Chipre rapidamente tenderá a ser interpretado como um sinal de que a crise da dívida soberana continua a fazer mais vítimas no seio da Zona Euro.
O Ministério das Finanças tem desvalorizado o cenário de intervenção externa, sublinhando que tem o Estado tem as necessidades de financiamento plenamente asseguradas até ao fim do ano. Mas a pressão no mercado secundário de dívida não tem desacelerado. Segundo a Reuters, as taxas a dez anos quase duplicaram no espaço de um ano, estando acima de 10,5%.
01 Agosto 2011 | 17:12
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt
O risco de o Chipre pedir ajuda aos parceiros do euro e da UE é "iminente". Quem o diz é o Bank of Cyprus, a maior instituição financeira do país.
O Chipre corre o risco de se converter no quarto país da Zona Euro a pedir ajuda aos seus parceiros.
Depois dos alertas do governador do banco central, hoje foi a vez de a maior instituição financeira privada advertir que esse risco é “iminente”, atribuindo as culpas à “inacção” das autoridades, no rescaldo da explosão que, há três semanas, forçou ao encerramento da principal central eléctrica do país, agravando os problemas económicos e financeiros de um país já de si muito debilitado pela sua exposição à Grécia.
Os custos directos e diferidos da explosão poderão ascender a três mil milhões de euros.
“Com a nossa inacção, estamos a arriscar a capacidade de refinanciamento do Estado e as consequências serão imediatas e graves”. Em comunicado, citado pelas agências noticiosas, o Bank of Cyprus conclui que o risco de o país formalizar um pedido de ajuda é “iminente”.
Na semana passada, todas as agências de rating desceram a notação da dívida do Chipre, já muito castigada pela grande dependência e ampla exposição dos seus bancos à dívida pública e privada grega, avaliada em cinco mil milhões de euros, o equivalente a 160% do PIB do país.
Os mais recentes dados sobre a execução orçamental, hoje divulgados, revelam, por seu turno, um acelerada degradação das finanças públicas: na primeira metade do ano, o défice duplicou para 3,47% do PIB. A meta do Governo para o conjunto do ano é de 4%.
A economia cipriota pesa apenas 0,2% no conjunto da Zona Euro, pelo que um pedido de ajuda externa seria facilmente acomodado. Mas um eventual “resgate” do Chipre rapidamente tenderá a ser interpretado como um sinal de que a crise da dívida soberana continua a fazer mais vítimas no seio da Zona Euro.
O Ministério das Finanças tem desvalorizado o cenário de intervenção externa, sublinhando que tem o Estado tem as necessidades de financiamento plenamente asseguradas até ao fim do ano. Mas a pressão no mercado secundário de dívida não tem desacelerado. Segundo a Reuters, as taxas a dez anos quase duplicaram no espaço de um ano, estando acima de 10,5%.
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A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
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Standard & Poor’s corta "rating" do Chipre para BBB+
29 Julho 2011 | 19:35
Joana Marques
negocios
Após o corte pela Moody’s em dois níveis, o Chipre voltou a ver o seu "rating" reduzido. Desta vez foi a agência de "rating" Standard & Poor’s que penalizou a classificação da dívida do país em um nível, para BBB+.
A agência de “rating” baixou a notação financeira do Chipre de A- para BBB+. Dois dias depois da Moody’s ter cortado o “rating” do país em dois níveis para Baa1, a Standard & Poor’s decidiu fazer o mesmo, contudo o corte foi apenas de um nível. Esta nova notação equivale ao nível Baa1 da Moody’s, um nível em que o risco do investimento é considerado médio-baixo. As razões para o corte vão também ao encontro das justificações dadas pela Moody’s. Citada pela Bloomberg, a Standard&Poor’s mostra-se apreensiva pela “inconsistência do governo em relação ao compromisso de corte da despesa pública, de forma a compensar a queda substancial dos ganhos” após a destruição da maior central eléctrica do país que produzia perto de metade da electricidade consumida na ilha. A agência de “rating” alerta para o facto de ser muito possível que os bancos do Chipre necessitem da ajuda do Estado, dada a sua exposição à dívida da Grécia e mesmo à dívida nacional. Os empréstimos da banca, apenas a clientes e bancos gregos, e ao Estado helénico, equivalem a 160% do Produto Interno Bruto (PIB) do Chipre. Apesar desta descida, a Standard & Poor’s termina o seu comunicado com a crença de que o país irá fazer todos os possíveis para atingir a meta do défice orçamental de 4% em 2011 e 2% no próximo ano.
29 Julho 2011 | 19:35
Joana Marques
negocios
Após o corte pela Moody’s em dois níveis, o Chipre voltou a ver o seu "rating" reduzido. Desta vez foi a agência de "rating" Standard & Poor’s que penalizou a classificação da dívida do país em um nível, para BBB+.
A agência de “rating” baixou a notação financeira do Chipre de A- para BBB+. Dois dias depois da Moody’s ter cortado o “rating” do país em dois níveis para Baa1, a Standard & Poor’s decidiu fazer o mesmo, contudo o corte foi apenas de um nível. Esta nova notação equivale ao nível Baa1 da Moody’s, um nível em que o risco do investimento é considerado médio-baixo. As razões para o corte vão também ao encontro das justificações dadas pela Moody’s. Citada pela Bloomberg, a Standard&Poor’s mostra-se apreensiva pela “inconsistência do governo em relação ao compromisso de corte da despesa pública, de forma a compensar a queda substancial dos ganhos” após a destruição da maior central eléctrica do país que produzia perto de metade da electricidade consumida na ilha. A agência de “rating” alerta para o facto de ser muito possível que os bancos do Chipre necessitem da ajuda do Estado, dada a sua exposição à dívida da Grécia e mesmo à dívida nacional. Os empréstimos da banca, apenas a clientes e bancos gregos, e ao Estado helénico, equivalem a 160% do Produto Interno Bruto (PIB) do Chipre. Apesar desta descida, a Standard & Poor’s termina o seu comunicado com a crença de que o país irá fazer todos os possíveis para atingir a meta do défice orçamental de 4% em 2011 e 2% no próximo ano.
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