Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
Pois, a SS não é só reformas.
Estava aqui a fazer umas contas e um trabalhador que desconte durante 40 anos, tem uma pensão para sensivelmente 16 anos mantendo o mesmo rendimento. Ora 65 anos + 16 dá 81 anos, o que é ligeiramente acima da esperança média de vida. As reformas dos que vivem mais ou dos que descontaram menos de 40 anos são compensados com os que vivem menos. Parece simples não é?
Mas não. Há ainda que adicionar subsídios de desemprego e doença, RSI e cuidados de saúde públicos. Vendo as coisas por este prisma parece que a balança fica muito descompensada.
Esperem lá que não faz mal porque, afinal de contas, quando eu me reformar vou receber muito menos do que aquilo que ganhava anteriormente, pelo que os 16 anos que referi acima "esticam" por vezes até ao dobro.
... de onde é que acham que tinha que vir o dinheiro para pagar pensões vitalícias a políticos? Sim, alguns senhores vão receber mais pela SS como "reformados" do que tudo aquilo que ganharam enquanto estavam no activo. Sentido? Zero.
Estes excessos e desigualdades, além dos abusos e fraudes de muitos contribuintes, é que desvirtuam o sistema e o tornam deficitário.
Por outro lado, existem desvantagens em passar de um sistema global e social para um sistema particular. É um pouco parecido ao que aconteceu nos EUA: Quem tinha poucas posses e queria ir a um médico, não podia porque ou pagava do próprio bolso, o que era para esquecer, ou tinha seguro de saúde que são caríssimos.
Se ficarmos desempregados gostamos de ter alguma ajuda do Estado para não ficarmos com as calças na mão. O mesmo se passa quando trabalhamos e ficamos de repente de baixa por doença.
Mas como em tudo na vida há sempre este tipo de conflitos quando uns estão na mó de cima e outros em baixo, um pouco como a Alemanha e Portugal: Quando se tem possibilidades de viver bem e a saúde não nos trai, critica-se o sistema social; quando se é pobre, o desemprego bate à porta e para ajudar ainda surge uma maleita inesperada, faz-se vénias ao Estado social.
No final do dia depende sempre de que lado da barricada é que nos encontramos.
Cumps.
Estava aqui a fazer umas contas e um trabalhador que desconte durante 40 anos, tem uma pensão para sensivelmente 16 anos mantendo o mesmo rendimento. Ora 65 anos + 16 dá 81 anos, o que é ligeiramente acima da esperança média de vida. As reformas dos que vivem mais ou dos que descontaram menos de 40 anos são compensados com os que vivem menos. Parece simples não é?
Mas não. Há ainda que adicionar subsídios de desemprego e doença, RSI e cuidados de saúde públicos. Vendo as coisas por este prisma parece que a balança fica muito descompensada.
Esperem lá que não faz mal porque, afinal de contas, quando eu me reformar vou receber muito menos do que aquilo que ganhava anteriormente, pelo que os 16 anos que referi acima "esticam" por vezes até ao dobro.
... de onde é que acham que tinha que vir o dinheiro para pagar pensões vitalícias a políticos? Sim, alguns senhores vão receber mais pela SS como "reformados" do que tudo aquilo que ganharam enquanto estavam no activo. Sentido? Zero.
Estes excessos e desigualdades, além dos abusos e fraudes de muitos contribuintes, é que desvirtuam o sistema e o tornam deficitário.
Por outro lado, existem desvantagens em passar de um sistema global e social para um sistema particular. É um pouco parecido ao que aconteceu nos EUA: Quem tinha poucas posses e queria ir a um médico, não podia porque ou pagava do próprio bolso, o que era para esquecer, ou tinha seguro de saúde que são caríssimos.
Se ficarmos desempregados gostamos de ter alguma ajuda do Estado para não ficarmos com as calças na mão. O mesmo se passa quando trabalhamos e ficamos de repente de baixa por doença.
Mas como em tudo na vida há sempre este tipo de conflitos quando uns estão na mó de cima e outros em baixo, um pouco como a Alemanha e Portugal: Quando se tem possibilidades de viver bem e a saúde não nos trai, critica-se o sistema social; quando se é pobre, o desemprego bate à porta e para ajudar ainda surge uma maleita inesperada, faz-se vénias ao Estado social.
No final do dia depende sempre de que lado da barricada é que nos encontramos.
Cumps.
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Rick Lusitano Escreveu:ghorez Escreveu:A SS não contempla apenas as reformas.
Estamos a falar de separar a componente reformas e passar a dar opção de gestão por privados, ou a SS como um todo? (passando cada pessoa a gerir o dinheiro nos seus PPR e seguros de saúde/trabalho/desemprego?)
É precisamente a minha questão.
Porque não fazemos nós próprios a gestão pessoal da nossa reforma/saúde/desemprego?
Porque é tem de ser o Estado a gerir isso por nós?
porque a maioria das pessoas que desconta para a SS recebe mais do que desconta. Sobretudo as pessoas que tem as reformas mais baixas.
Na minha perspectiva, na reforma isso é exequível e este tipo de metodologia faz com que hajam incentivos para descontar mais durante mais tempo.
No entanto, na saúde e no emprego, teremos sempre que jogar com médias. Um individuo sozinho terá dificuldade em conseguir pagar-se uma despesa de saúde grande (no limite, tenderá a ser impossível). No entanto, se aceitarmos que pagaremos todos um seguro para o caso de nos acontecer a nós, de sermos os tipos com azar a quem sai a doença cara de tratar, é suportável. O mesmo para o emprego.
No entanto, na saúde e no emprego, teremos sempre que jogar com médias. Um individuo sozinho terá dificuldade em conseguir pagar-se uma despesa de saúde grande (no limite, tenderá a ser impossível). No entanto, se aceitarmos que pagaremos todos um seguro para o caso de nos acontecer a nós, de sermos os tipos com azar a quem sai a doença cara de tratar, é suportável. O mesmo para o emprego.
ghorez Escreveu:A SS não contempla apenas as reformas.
Estamos a falar de separar a componente reformas e passar a dar opção de gestão por privados, ou a SS como um todo? (passando cada pessoa a gerir o dinheiro nos seus PPR e seguros de saúde/trabalho/desemprego?)
É precisamente a minha questão.

Porque não fazemos nós próprios a gestão pessoal da nossa reforma/saúde/desemprego?
Porque é tem de ser o Estado a gerir isso por nós?
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Eu sempre tive a curiosidade de saber porque se "desconta" para a Segurança Social?
Não seria melhor, cada um descontar a % que vai a SS para uma conta-poupança/fundo ou outro activo pessoal que vá se capitalizando com o passar do tempo e receber dele, quando se reformar ou estiver de baixa médica ou mesmo no desemprego? Isso se calhar, reduzia as baixas fraudulentas e "falsos" desempregados?
Porque a distribuição dos rendimentos, dos salários maiores para os mais pequenos, é feita no IRS?

Não seria melhor, cada um descontar a % que vai a SS para uma conta-poupança/fundo ou outro activo pessoal que vá se capitalizando com o passar do tempo e receber dele, quando se reformar ou estiver de baixa médica ou mesmo no desemprego? Isso se calhar, reduzia as baixas fraudulentas e "falsos" desempregados?
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Ulrich: Declarações de Passos "são um insulto e não são verdade"
16/12/2012
“No caso das pensões a cargo de fundos de pensões, as declarações do primeiro-ministro são um insulto e não são verdade”, afirmou Fernando Ulrich ao Negócios.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu hoje a necessidade de os reformados com pensões mais elevadas darem ao Estado um “contributo maior”, o que na sua opinião não viola a Constituição da República.
Tais pensões elevadas, segundo o primeiro-ministro, “não correspondem ao valor dos descontos que essas pessoas fizeram” ao longo da sua carreira contributiva”.
O primeiro-ministro disse que “há pessoas que estão reformadas e que têm reformas que são pagas por aqueles que estão hoje a trabalhar”, que “nunca terão” reformas desse nível. Os jovens que agora começam a trabalhar “vão ter pensões e reformas de acordo com toda a sua carreira contributiva”, frisou, sem nunca se referir directamente ao eventual pedido de fiscalização sucessiva do OE a efectuar pelo Presidente da República junto do Tribunal Constitucional.
Os fundos de pensões dos bancos, ao contrário da Segurança Social são fundos capitalizados. Ou seja quando os bancos transferiram os fundos para o Estado (o que aconteceu há um ano com o objectivo de baixar o défice orçamental) eles foram transferidos incluindo todas as responsabilidades.
16/12/2012
“No caso das pensões a cargo de fundos de pensões, as declarações do primeiro-ministro são um insulto e não são verdade”, afirmou Fernando Ulrich ao Negócios.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu hoje a necessidade de os reformados com pensões mais elevadas darem ao Estado um “contributo maior”, o que na sua opinião não viola a Constituição da República.
Tais pensões elevadas, segundo o primeiro-ministro, “não correspondem ao valor dos descontos que essas pessoas fizeram” ao longo da sua carreira contributiva”.
O primeiro-ministro disse que “há pessoas que estão reformadas e que têm reformas que são pagas por aqueles que estão hoje a trabalhar”, que “nunca terão” reformas desse nível. Os jovens que agora começam a trabalhar “vão ter pensões e reformas de acordo com toda a sua carreira contributiva”, frisou, sem nunca se referir directamente ao eventual pedido de fiscalização sucessiva do OE a efectuar pelo Presidente da República junto do Tribunal Constitucional.
Os fundos de pensões dos bancos, ao contrário da Segurança Social são fundos capitalizados. Ou seja quando os bancos transferiram os fundos para o Estado (o que aconteceu há um ano com o objectivo de baixar o défice orçamental) eles foram transferidos incluindo todas as responsabilidades.
mcarvalho
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porque será que PPC não altera a lei que privilegia os/aqueles que foram/são detentores de cargos públicos e que ao fim de poucos anos no exercício ficam com gordas reformas vitalícias, aos quais não são exigidos os mesmos anos contributivos que aos demais cidadãos.
comece por aí sr 1º ministro
não nos venha com esse tipo de conversa,que mais parece um "canto de sereia" para adormecer corações
http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2012/12/16/passos-coelho-defende-que-tributacao-das-pensoes-elevadas-nao-viola-a-constituicao1
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comece por aí sr 1º ministro
não nos venha com esse tipo de conversa,que mais parece um "canto de sereia" para adormecer corações
http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2012/12/16/passos-coelho-defende-que-tributacao-das-pensoes-elevadas-nao-viola-a-constituicao1
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Numa questão fundamental para o país, o Governo demonstra toda a sua falta de preparação e estratégia de médio/longo prazo.
Estamos só a falar de um aspecto central do futuro de Portugal.
Resumindo, lamentável..
Jorge Moreira da Silva considera que a visão industrial de Álvaro Santos Pereira é anacrónica. O ministro defendeu que as regras ambientais europeias fossem flexibilizadas, mas hoje, essa ideia “já não faz sentido”.
Santos Pereira: Ambiente não pode prejudicar a política industrial europeia
LUSA 10/12/2012 - 17:57
Ministro da Economia receia que regras forcem mais à deslocalização de empresas.
Estamos só a falar de um aspecto central do futuro de Portugal.
Resumindo, lamentável..
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Nao foi a meu pedido.
http://economico.sapo.pt/noticias/canad ... 58439.html
"Canadá e Suécia devem inspirar reforma do Estado
Governador do Banco de Portugal acredita no sucesso da reforma da administração pública.
Carlos Costa acredita que Portugal vai ter sucesso no processo de reforma do Estado, que visa conseguir poupanças de despesa permanentes e ganhos de eficiência na administração pública.
O governador do Banco de Portugal (BdP) apresentou esta manhã um ciclo de conferências sobre a reforma do sector público, organizadas pelo supervisor, o Conselho de Finanças Públicas e a Fundação Calouste Gulbenkian, que serão realizadas entre 28 e 30 de Janeiro.
As conferências servirão para debater a qualidade dos serviços públicos que Portugal deve querer, analisando os casos de Austrália, Canadá e Suécia. Carlos Costa sublinha que os três países fizeram "reformas bem sucedidas" e devem ser um modelo inspirador para a economia nacional. O governador mostrou-se esperançado no sucesso da reforma do Estado, dizendo que se outros países puderam fazê-la, "nós também podemos".
http://economico.sapo.pt/noticias/canad ... 58439.html
"Canadá e Suécia devem inspirar reforma do Estado
Governador do Banco de Portugal acredita no sucesso da reforma da administração pública.
Carlos Costa acredita que Portugal vai ter sucesso no processo de reforma do Estado, que visa conseguir poupanças de despesa permanentes e ganhos de eficiência na administração pública.
O governador do Banco de Portugal (BdP) apresentou esta manhã um ciclo de conferências sobre a reforma do sector público, organizadas pelo supervisor, o Conselho de Finanças Públicas e a Fundação Calouste Gulbenkian, que serão realizadas entre 28 e 30 de Janeiro.
As conferências servirão para debater a qualidade dos serviços públicos que Portugal deve querer, analisando os casos de Austrália, Canadá e Suécia. Carlos Costa sublinha que os três países fizeram "reformas bem sucedidas" e devem ser um modelo inspirador para a economia nacional. O governador mostrou-se esperançado no sucesso da reforma do Estado, dizendo que se outros países puderam fazê-la, "nós também podemos".
ul Escreveu:Independentemente do cada um diga ou escreva os factos são 3 pé-falências em 30 , uma falência pode ser saudável vejam o caso da Suécia e meditem:
Em 1992, a Suécia enfrentou uma série de problemas económicos, teve uma crise no sector bancário e nas finanças públicas. Em 1993, o défice orçamental sueco atingiu 11%. A taxa de desemprego triplicou entre 1991 e 1993 , três anos consecutivos, de recessão económica profunda o país perdeu o triplo A
A recuperação na Suécia foi, , espetacular. depois da crise tem tido uma taxa de crescimento entre -+ de 3% a 4%, a taxa de desemprego caiu para 7%, e um excedente orçamental . Suécia recuperou o seu triplo A.
Como é que os suecos conseguiram ? Primeiro, eles perceberam que o futuro da solidariedade nacional dependia da sustentabilidade das finanças públicas . 1994-1998, corte de 7% do PIB na despesa , isto em Portugal seria passar de 78 000 000 000 euros para -+ 70 000 000 000
Na Suécia, esse esforço implicou decisões extremamente difíceis. Era um Governo de Esquerda, eleito em 1994, reduziu o tamanho do serviço público. Entre 1990 e 1996, cerca de 140 agências do governo foram fechados, e o número de funcionários reduzido em 10%. Isso resultou na demissão de 27 mil funcionários e 40 mil funcionários de empresas públicas. .
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Portugal empobrece para níveis mínimos face à Europa
13/12/2012
No ano passado o PIB per capita ajustado ao poder de compra dos portugueses caiu de 80% para 77% da média da União Europeia a 27, divulgou esta manhã o Eurostat, o gabinete de estatísticas da União Europeia.
O recuo de três pontos é o maior desde pelo 1996, o último ano para o qual o Eurostat divulga dados na sua página de internet. 77% é também um mínimo neste período tendo sido registado apenas em três anos: 1995, 1996 e 2004.
Portugal manteve contudo a 19ª posição numa tabela que é liderada pelo Luxemburgo cuja riqueza por habitante é mais de duas vezes a da média, com 271%. O país mais pobre é a Bulgária.
Os primeiros lugares da tabela são ocupados por países do Norte da Europa, onde se inclui a Irlanda: “A Holanda, a Irlanda, a Áustria, a Suécia, a Dinamarca e a Alemanha estiverem cerca de 20% a 30% acima da média, enquanto a Bélgica e a Finlândia estiveram entre 10% e 20% acima”, escreve o Eurostat, que nota também que “Itália e Espanha estiveram na média”.
O Sul da Europa e a Europa de Leste ocupam os lugares mais pobres. Grécia, Portugal e Eslováquia surgem numa posição desfavorecida – entre 20% a 30% abaixo da média, pior que Malta, Eslovénia e Republica Checa que, segundo o Eurostat, ficaram entre 15% e 20% abaixo da média.
O Eurostat divulgou também estatísticas para o consumo per capita medido em paridades de poder de compra que, segundo o gabinete de estatística, “é mais indicador para medir a situação de riqueza material das famílias”. Em 2011 Portugal registou um valor equivalente a 81% da média europeia, menos três pontos que os 84% de 2010.
13/12/2012
No ano passado o PIB per capita ajustado ao poder de compra dos portugueses caiu de 80% para 77% da média da União Europeia a 27, divulgou esta manhã o Eurostat, o gabinete de estatísticas da União Europeia.
O recuo de três pontos é o maior desde pelo 1996, o último ano para o qual o Eurostat divulga dados na sua página de internet. 77% é também um mínimo neste período tendo sido registado apenas em três anos: 1995, 1996 e 2004.
Portugal manteve contudo a 19ª posição numa tabela que é liderada pelo Luxemburgo cuja riqueza por habitante é mais de duas vezes a da média, com 271%. O país mais pobre é a Bulgária.
Os primeiros lugares da tabela são ocupados por países do Norte da Europa, onde se inclui a Irlanda: “A Holanda, a Irlanda, a Áustria, a Suécia, a Dinamarca e a Alemanha estiverem cerca de 20% a 30% acima da média, enquanto a Bélgica e a Finlândia estiveram entre 10% e 20% acima”, escreve o Eurostat, que nota também que “Itália e Espanha estiveram na média”.
O Sul da Europa e a Europa de Leste ocupam os lugares mais pobres. Grécia, Portugal e Eslováquia surgem numa posição desfavorecida – entre 20% a 30% abaixo da média, pior que Malta, Eslovénia e Republica Checa que, segundo o Eurostat, ficaram entre 15% e 20% abaixo da média.
O Eurostat divulgou também estatísticas para o consumo per capita medido em paridades de poder de compra que, segundo o gabinete de estatística, “é mais indicador para medir a situação de riqueza material das famílias”. Em 2011 Portugal registou um valor equivalente a 81% da média europeia, menos três pontos que os 84% de 2010.
mcarvalho
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Luquinhos Escreveu:Boa noite,
Bruxelas dá luz verde para os paises da união europeia implementarem a taxa tobin... que será de 0,3%!...
In económico
O nosso mercado vai ficar "morto"!... penso eu...
Cumprimentos,
Boas,
Esta valor vai incidir sobre o valor nominal?
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artista Escreveu:richardj Escreveu:a extinção de 1200 freguesias foi aprovado no parlamento. a meu ver, algo necessário à algum tempo. Com a colaboração dos próprios agentes teria sido possível uma reforma mais articulada, assim, veremos.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... celho.html
Ainda há pouco estava o Pedro Santos Guerreiro a dizer que aquilo que realmente traria cortes significativos na despesa seria a fusão de municipios... e que não acredita que isso venha a acontecer porque não interessa aos partidos!![]()
Os portugueses estão seriamente interessados em exigir este tipo de procedimentos aos políticos, ou seja, que façam o que deve ser feito e não o que lhes interessa?! Acho que não... infelizmente!
Claro que não, os Portugueses seguem os políticos, sofrem de partidite. Ou seja, quem vota, mexe, se mobiliza é quem efectivamente decide, a maioria encolhe os ombros, não vota e não faz nada.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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richardj Escreveu:a extinção de 1200 freguesias foi aprovado no parlamento. a meu ver, algo necessário à algum tempo. Com a colaboração dos próprios agentes teria sido possível uma reforma mais articulada, assim, veremos.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... celho.html
Ainda há pouco estava o Pedro Santos Guerreiro a dizer que aquilo que realmente traria cortes significativos na despesa seria a fusão de municipios... e que não acredita que isso venha a acontecer porque não interessa aos partidos!

Os portugueses estão seriamente interessados em exigir este tipo de procedimentos aos políticos, ou seja, que façam o que deve ser feito e não o que lhes interessa?! Acho que não... infelizmente!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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a extinção de 1200 freguesias foi aprovado no parlamento. a meu ver, algo necessário à algum tempo. Com a colaboração dos próprios agentes teria sido possível uma reforma mais articulada, assim, veremos.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... celho.html
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... celho.html
"Procura de obrigações do Porto supera os 100 milhões
Paulo Jorge Pereira
.A procura no empréstimo obrigacionista que o Porto lançou superou já em mais de três vezes a oferta.
"Até ao momento, e de acordo com as ordens comunicadas através do serviço de centralização de ordens da NYSE Euronext, foram recolhidas ordens de subscrição que, no seu somatório, correspondem a 20.684.771 obrigações solicitadas e a um montante total de € 103.423.855 (344,75% do montante máximo da operação)", lê-se na informação enviada pelos portistas à CMVM.
Em causa estão até seis milhões de títulos com valor unitário de cinco euros e um juro de 8,25%, a pagar até Junho de 2015.
"A subscrição das obrigações pode ser feita até às 15h00 do próximo dia 18 de Dezembro de 2012 (inclusive), podendo as respectivas ordens de subscrição ser revogadas ou alteradas pelos subscritores até às 15h00 do dia 13 de Dezembro de 2012 (inclusive). O apuramento dos resultados da oferta, a efectuar pela Euronext Lisbon, está marcado para 19 de Dezembro", conclui a informação enviada à CMVM pelos responsáveis da SAD portista
Paulo Jorge Pereira
.A procura no empréstimo obrigacionista que o Porto lançou superou já em mais de três vezes a oferta.
"Até ao momento, e de acordo com as ordens comunicadas através do serviço de centralização de ordens da NYSE Euronext, foram recolhidas ordens de subscrição que, no seu somatório, correspondem a 20.684.771 obrigações solicitadas e a um montante total de € 103.423.855 (344,75% do montante máximo da operação)", lê-se na informação enviada pelos portistas à CMVM.
Em causa estão até seis milhões de títulos com valor unitário de cinco euros e um juro de 8,25%, a pagar até Junho de 2015.
"A subscrição das obrigações pode ser feita até às 15h00 do próximo dia 18 de Dezembro de 2012 (inclusive), podendo as respectivas ordens de subscrição ser revogadas ou alteradas pelos subscritores até às 15h00 do dia 13 de Dezembro de 2012 (inclusive). O apuramento dos resultados da oferta, a efectuar pela Euronext Lisbon, está marcado para 19 de Dezembro", conclui a informação enviada à CMVM pelos responsáveis da SAD portista
[/quote]tavaverquenao2 Escreveu:Queriam as abébias da grécia? O problema é que ainda estamos em modo otário, ou seja, ainda há cá quem acredite que esta gente esteja a tentar resolver os problemas. Só quando todos percebermos que o país está a saque, tipo começarmos a partir a loiça toda, é que os credores vão ceder. Alguma duvida?
Em relação aos comentários de mario soares, apesar do pm merecer umas cacetadas valentes no lombo, até devia agradecer ao ms porque estes comentários estragam a caçada, espantam a caça. Mas se alguma coisa acontecesse ao pm, e com os meios de comunicação que temos hoje, rapidamente tentariam transformá-lo num mártir. Dasse.
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Ajuda ! nao obrigado ; se para um clube a procura é esta .....há é para ai uns caceteiros que tudo querem partir tem mau perder ,o muro já caiu a muito....
"Procura de obrigações do Porto supera os 100 milhões
Paulo Jorge Pereira
.A procura no empréstimo obrigacionista que o Porto lançou superou já em mais de três vezes a oferta.
"Até ao momento, e de acordo com as ordens comunicadas através do serviço de centralização de ordens da NYSE Euronext, foram recolhidas ordens de subscrição que, no seu somatório, correspondem a 20.684.771 obrigações solicitadas e a um montante total de € 103.423.855 (344,75% do montante máximo da operação)", lê-se na informação enviada pelos portistas à CMVM.
Em causa estão até seis milhões de títulos com valor unitário de cinco euros e um juro de 8,25%, a pagar até Junho de 2015.
"A subscrição das obrigações pode ser feita até às 15h00 do próximo dia 18 de Dezembro de 2012 (inclusive), podendo as respectivas ordens de subscrição ser revogadas ou alteradas pelos subscritores até às 15h00 do dia 13 de Dezembro de 2012 (inclusive). O apuramento dos resultados da oferta, a efectuar pela Euronext Lisbon, está marcado para 19 de Dezembro", conclui a informação enviada à CMVM pelos responsáveis da SAD portista
"Procura de obrigações do Porto supera os 100 milhões
Paulo Jorge Pereira
.A procura no empréstimo obrigacionista que o Porto lançou superou já em mais de três vezes a oferta.
"Até ao momento, e de acordo com as ordens comunicadas através do serviço de centralização de ordens da NYSE Euronext, foram recolhidas ordens de subscrição que, no seu somatório, correspondem a 20.684.771 obrigações solicitadas e a um montante total de € 103.423.855 (344,75% do montante máximo da operação)", lê-se na informação enviada pelos portistas à CMVM.
Em causa estão até seis milhões de títulos com valor unitário de cinco euros e um juro de 8,25%, a pagar até Junho de 2015.
"A subscrição das obrigações pode ser feita até às 15h00 do próximo dia 18 de Dezembro de 2012 (inclusive), podendo as respectivas ordens de subscrição ser revogadas ou alteradas pelos subscritores até às 15h00 do dia 13 de Dezembro de 2012 (inclusive). O apuramento dos resultados da oferta, a efectuar pela Euronext Lisbon, está marcado para 19 de Dezembro", conclui a informação enviada à CMVM pelos responsáveis da SAD portista
tavaverquenao2 Escreveu:Queriam as abébias da grécia? O problema é que ainda estamos em modo otário, ou seja, ainda há cá quem acredite que esta gente esteja a tentar resolver os problemas. Só quando todos percebermos que o país está a saque, tipo começarmos a partir a loiça toda, é que os credores vão ceder. Alguma duvida?
Em relação aos comentários de mario soares, apesar do pm merecer umas cacetadas valentes no lombo, até devia agradecer ao ms porque estes comentários estragam a caçada, espantam a caça. Mas se alguma coisa acontecesse ao pm, e com os meios de comunicação que temos hoje, rapidamente tentariam transformá-lo num mártir. Dasse.
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