Impostos, PPR ou certificados. Os cálculos para poupar mais

[Pata-Hari]

Pikas, é natural que seja o mesmo discurso e que estejam alinhados. Aposto que a frase foi usada nas discussões e por isso acabou sendo usada por ambos. É certamente uma conclusão colectiva (e inevitável, é mais uma constatação que outra coisa)

[PIKAS]

"Se querem um grande estado social, como o modelo escandinavo, tudo bem, mas então temos de descobrir uma maneira de pagar mais impostos",

É engraçado porque o Prof. Gaspar foi, segundo creio, o primeiro a dizer isto e até usou as mesmissimas palavras.
Resultado: foi o Carmo e a Trindade a virem abaixo.
Ai daqui D'El Rei.
Foi amachucado até dizer chega.
Mal tinha acabado de falar já os guardiões do estado social - os do costume - estavam aos gritos.
E agora? Um elemento preponderante da troika diz e ninguém se ofende? O Tózé não diz nada?
Cumprimentos,

[richardj]

Ou cada um pagar o valor justo.

Nem mais. Actualmente as taxas são mais baixas que qualquer seguro de saúde!

e a actualmente a ADSE anda com custo na ordem dos 50% de à uns anos a trás. Se é 7 mil agora ...

link:

http://www.pordata.pt/Portugal/ADSE+despesa+total-613

[elbmurcs]

Ou cada um pagar o valor justo.

Nem mais. Actualmente as taxas são mais baixas que qualquer seguro de saúde!

[Pata-Hari]

Abebe Selassie reconhece os "progressos notáveis" que Portugal tem feito, nomeadamente na diminuição dos desequilíbrios macroeconómicos e na redução do défice.

E admite que esses progressos vieram acompanhados de "enormes sacrifícios" dos portugueses, como a quebra no rendimentos das famílias. O chefe da missão da 'troika' garante que "gostaria que pudesse não ser asssim", mas sublinha que não há alternativa.

Selassie afirma também que a reacção dos mercados aos resultados do programa português são "muito encorajadores", mas frisa que o mesmo "não está completo, longe disso".

O representante do Fundo Monetário Internacional (FMI) considera que ainda há um longo caminho a percorrer e que o país tem agora dois grandes desafios pela frente: definir a distribuição do esforço de ajustamento que ainda falta fazer; e reforçar a legislação orçamental, para que se evitem crises semelhantes no futuro.

Para já, garante, os portugueses têm de decidir que nível de impostos querem ter. "Se querem um grande estado social, como o modelo escandinavo, tudo bem, mas então temos de descobrir uma maneira de pagar mais impostos", disse. Selassie acrescentou ainda que um estado social grande não significa que seja mais eficiente, apoiando-se num gráfico que mostra que Portugal gasta mais em pensóes do que a média europeia, maas tem à mesma um risco de pobreza maior.

No que toca ao reforço das regras orçamentais, para evitar défices recorrentes, o líder da 'troika' elogiou a criação do Conselho de Finanças Públicas e a adopção da Lei de Enquadramento Orçamental, mas sublinhou que "há mudanças que ainda são necessárias para tornas estas leis [orçamentais] mais fortes".

Selassie sublinhou ainda a importância das reformas estruturais, dizendo que as mesmas terão de continuar "muito além do horizonte do programa".

[Lion_Heart]

Ou cada um pagar o valor justo.

[Quico]

Ora deixa lá ver se percebi:

"Para teremos a cabeça quente temos que a cobrir; não interessa que destapemos os pés!..."

[Pata-Hari]

Estado
ADSE só é sustentável se cada funcionário ganhar mais de 7 mil euros
Ana Petronilho
12/12/12 12:34



A despesa oficial da ADSE é de 560 milhões, dos quais 221,5 milhões vêm do Estado, resultando um deficit de 337,8 milhões de euros.

Cada funcionário público teria de ter um salário bruto mensal de 7.262 euros durante 14 meses para que a ADSE fosse sustentável. A conta foi apresentada pelo presidente do conselho de administração do Hospital de São João, António Ferreira, com base no relatório de actividades da ADSE de 2011.

Segundo o responsável hospitalar que falava na conferência sobre "Economia e Financiamento em Saúde" organizada pelo Diário Económico, a despesa oficial da ADSE é de 560 milhões, dos quais 221,5 milhões vêm do Estado, resultando um deficit de 337,8 milhões de euros.