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Caldeirão da Bolsa

TAP - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por A330-300 » 8/12/2012 23:03

PIKAS Escreveu:
Lion_Heart Escreveu:A-330 , eu não estou por dentro da TAP , mas os aviões estão pagos? ou estão em leasing na escom ou outra empresa do BES?

Ou estarão penhorados?


Vamos por partes:

Tudo o que está na Portugália ( Fokker e Embraer ) está totalmente pago.
Contudo, não prestam. Estão velhos e são beberrões.
Sobretudo os Fokker já deveriam ter sido substituidos ( aposto nos Embraer 190 ).

Na TAP, a grande maioria estão completamente pagos.
A frota 340 está toda paga mas pronta a ser renovada a partir de 2015 com os A359 ( vai chegar lá em aflitos ).
A frota 332 está quase toda em leasing à GECAS, excepto os 4 primeiros. Os últimos, os novos de fábrica, contratualmente serão para entregar à airbus quando começarem a chegar os novos A359.
Os 319/320/321 estão quase todos pagos, excepto 3 ou 4 que estão em leasing também à GECAS.
Por conseguinte, dos 70 aviões da frota, 15 ou 20 estão em leasing. Tudo o resto está pago.
Toda a frota tem sido muitissimo intensamente utilizada ( sobretudo o longo curso ) e a média de idade até não é demasiado alta.
A questão é que entre hoje e 2020 é preciso substituir para aí 50 aviões, isto sem contar com os que se terão que comprar porque para crescer já não há aviões disponíveis. E a M&E até tem feito milagres.

A TAP, na minha opinião, tem presentemente três problemas negativos sérios:

- A base de Lisboa que é má, apertada e a ANA ainda complica mais;

- A debandada de pilotos. É impressionante a velocidade a que estão a saír e a sua substituição custa o mesmo valor que vários aviões novos;

- A frota que ainda aguenta mais 4 ou 5 anos ( estão a gastar ciclos à velocidade da luz ) mas depois vai na grande maioria para o deserto.

Cumprimentos,


Olá Pikas ,

Não sabia qual era a condição dos aviões ,e até me surpreende que haja tantos aviões próprios , mas não vejo necessidade de tanta substituição.Concordo com a troca dos Fokker e dos 340. De resto , não vejo razões.
Os aviões só ficam velhos se tiverem uma má manutenção ,o que não é o caso.No caso da TAP ficarão antigos.
Estando pagos , mesmo com os checks C e D que vão aparecer por aí ,tendo a TAP mnt própria acho que vale a pena mantê-los. Os 320 são atuais. Os 330 também,vão-se tornar geração anterior com a vinda do 350.
Os novos aviões serão mais baratos de manter ? Sim e não.Consumo será mais baixo , e a MNT também sempre que houver um grande check para fazer.Fora isso muito pouca diferença há.
Os novos aviões terão um leasing altíssimo ou o seu próprio custo de aquisição que pode facilmente passar o custo de manutenção dos atuais aviões nem tão antigos assim.

Acho curioso uma empresa com dificuldades como a TAP ter sempre aviões atuais e outras empresas grandes , como Lufthansa, as americanas , British , chinesas, etc ainda voarem com modelos antigos.

As americanas então!! Puseram winglets nos 757 e 767 e voam por todo o mundo com eles. A Iberia teve MDs até há bem pouco tempo.
A lufthansa,Brussels e outras ainda usam os 737 série 300.A Air France , se não me engano ainda tem os 320 série 100 dela(sem wingtips).
Ainda me lembro que em fins de 2004 quando a Air Luxor foi buscar ao deserto dois 320 S/Ns 21 e 22 que tinham pertencido a uma empresa mexicana. O custo do leasing era ridículo.A excelente equipe de manutenção deu-lhes uma ajeitada ainda no deserto,ainda voaram os primeiros dois,três meses com alguns problemas , mas depois pareciam dois reloginhos suissos.E foram cavalos de batalha até que a cia fechou em 2006.

A330
 
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por rorvalho » 8/12/2012 21:54

Pessoalmente, acho que a proposta é boa, infelizmente, o preço é baixo.
O Efromovich está a mostrar a toda a gente como se faz negócios, que por acaso, poderá ser boa tanto para ele como para o Estado.

Vamos a ver: Temos actualmente uma TAP descapitalizada, com uma dívida enorme, com resultados liquidos negativos ano após ano, e uma força laboral demasiado grande e reinvindicativa.
A empresa precisa de dinheiro urgentemente, ou vai acabar por definhar e falir.

Temos uma única proposta de alguém que vai assumir a divida acumulada, injectar dinheiro na empresa, limpar muitas áreas que dão demasiados prejuízos, despedir algumas pessoas que (infelizmente) estão a mais, e revitalizar a empresa.
Apesar de a proposta ser baixa, poderá ser a salvação da TAP.
A proposta é baixa, porque infelizmente só existe um único interessado, e o Estado tem urgência em vender.

Vejo algumas pessoas a dizer que estamos a vender os anéis a preços de bijuterias, mas pessoalmente não concordo.
Está na altura de o Estado sair da Economia, e actuar apenas como agente regulador.
 
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por PIKAS » 8/12/2012 18:02

Lion_Heart Escreveu:A-330 , eu não estou por dentro da TAP , mas os aviões estão pagos? ou estão em leasing na escom ou outra empresa do BES?

Ou estarão penhorados?


Vamos por partes:

Tudo o que está na Portugália ( Fokker e Embraer ) está totalmente pago.
Contudo, não prestam. Estão velhos e são beberrões.
Sobretudo os Fokker já deveriam ter sido substituidos ( aposto nos Embraer 190 ).

Na TAP, a grande maioria estão completamente pagos.
A frota 340 está toda paga mas pronta a ser renovada a partir de 2015 com os A359 ( vai chegar lá em aflitos ).
A frota 332 está quase toda em leasing à GECAS, excepto os 4 primeiros. Os últimos, os novos de fábrica, contratualmente serão para entregar à airbus quando começarem a chegar os novos A359.
Os 319/320/321 estão quase todos pagos, excepto 3 ou 4 que estão em leasing também à GECAS.
Por conseguinte, dos 70 aviões da frota, 15 ou 20 estão em leasing. Tudo o resto está pago.
Toda a frota tem sido muitissimo intensamente utilizada ( sobretudo o longo curso ) e a média de idade até não é demasiado alta.
A questão é que entre hoje e 2020 é preciso substituir para aí 50 aviões, isto sem contar com os que se terão que comprar porque para crescer já não há aviões disponíveis. E a M&E até tem feito milagres.

A TAP, na minha opinião, tem presentemente três problemas negativos sérios:

- A base de Lisboa que é má, apertada e a ANA ainda complica mais;

- A debandada de pilotos. É impressionante a velocidade a que estão a saír e a sua substituição custa o mesmo valor que vários aviões novos;

- A frota que ainda aguenta mais 4 ou 5 anos ( estão a gastar ciclos à velocidade da luz ) mas depois vai na grande maioria para o deserto.

Cumprimentos,
 
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por Opcard » 8/12/2012 17:30

As companhias aéreas de bandeira , vão ficado pela caminho , desde que os estados deixaram de poder injectar dinheiro o futuro de muitas é fechar pois não conseguem competir com as low cost .

O que espanta é ter aparecido um candidato , que aceita ficar com a TAP sem receber dinheiro para o fazer , alem do passivo a TAP precisa de renovar a frota.

https://sapientia.ualg.pt/bitstream/104 ... 8_2012.pdf
 
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por Las_Vegas » 8/12/2012 17:26

Quem compra deve estar já a fazer contas a futuras greves e birras dos xuxas de serviço.

É pegar ou largar...
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por Automech » 8/12/2012 17:13

A oferta é baixa porque está sozinho e está sozinho porque a TAP é um negócio pouco interessante (por inúmeras razões). Se a TAP fosse uma coisa boa tinha um magote de gente à porta para a comprar.
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por Storgoff » 8/12/2012 15:44

MarcoAntonio Escreveu:É caso para dizer, caso se concretize, que o Estado vende dívida por 20 milhões de Euros.


Efromovich paga 1,5 mil milhões pela TAP, Estado recebe 20 milhões

07 Dezembro 2012, 18:07 por Pedro Santos Guerreiro | psg@negocios.pt, Celso Filipe | cfilipe@negocios.pt


Germán Efromovich baixou proposta inicial em 15%, apurou o Negócios.

Germán Efromavich ofereceu hoje uma pacote de cerca de 1,5 mil milhões de euros pela TAP, apurou o Negócios em primeira mão.

Este valor é composto por três parcelas: o empresário colombiano propõe-se a assumir a dívida de perto de 1,2 mil milhões de euros da TAP, compromete-se assumir a entrar com mais de 300 milhões de euros no capital da TAP e pagará cerca de 20 milhões de euros ao Estado Português.

Esta proposta, que ultrapassa assim os 1,5 mil milhões de euros de investimento pelo dono da Avianca, ficou 15% abaixo do que tinha sido a sua proposta inicial não vinculativa.
Todas estas informações não são ainda oficiais, mas sim apuradas pelo Negócios. Germán Efromovich entregou hoje a sua proposta no âmbito da privatização da TAP, tendo sido o único concorrente.

Na prática, se a proposta for aceite, o Estado só recebe 20 milhões de euros. Mas fica liberto de todo o compromisso relativo ao passivo da TAP, que ascende a 1,2 mil milhões de euros.




E isso é bom ou mau ??

A TAP ate podera ter uma divida de 1,2 M€ mas o balanço não é so feito de passivos tambem tem activos.

Pode-se dizer que a TAP esta numa situação liquida negativa, no entanto o relevante é a capacidade de gerar Cash Flow no Futuro e aumento de sinergias que trara para Avianca.
Isso tem um preço.

O Efromovich já percebeu há muito que estava sozinho nesta corrida e que o estado está pior que um desgraçado a desfazer-se dos anéis numa casa de penhores, portanto a oferta teria de ser mesmo muito por baixo.

Parece-me mais um negocio oportunístico ao genero do BPN.
Pais entregue aos abutres…

Corram com esta cambada de Talibans que tomaram o governo de Portugal antes que desfaçam isto tudo em pó.
 
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por A330-300 » 8/12/2012 15:19

Lion_Heart Escreveu:A-330 , eu não estou por dentro da TAP , mas os aviões estão pagos? ou estão em leasing na escom ou outra empresa do BES?

Ou estarão penhorados?


Não posso dizer ao certo , mas muito provavelmente são leasing.
Hoje são raras as empresas que tem aviões novos próprios.

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por mcarvalho » 8/12/2012 15:11

EuroVerde Escreveu:Um facto é que a conjuntura actual também não é a ideal para vendas. Porque o vendedor está a vender abaixo do preço de custo. Mas a TAP quanto mais depressa vender melhor.
Já não precisamos nem de afinal um aeroporto novo nem afinal de TGVs nem mega investimentos não produtivos, nem especulações imobiliárias...


exacto Euro..

atingimos a fase de só precisarmos de batatas , pão e água..

é o salve-se quem puder...


nada vale nada a não ser a sobrevivencia..

vamos começar a "cobiçar " a batata do outro

abraço

mcarvalho
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por Lion_Heart » 8/12/2012 15:11

A-330 , eu não estou por dentro da TAP , mas os aviões estão pagos? ou estão em leasing na escom ou outra empresa do BES?

Ou estarão penhorados?
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por A330-300 » 8/12/2012 15:02

mapaman Escreveu:
AutoMech Escreveu:
A-330 Escreveu:Sempre achei que a privatização da TAP era vender ouro a preço de sucata. Aí está.

É verdade que sempre tens dito isso, mas não se percebe como é que uma venda de ouro a preço de sucata só atrai um interessado.


Exato.A Tap se fosse algo assim tão bom teria mais interessados.Aliás,depois de tanto interesse fantasma despejado nos jornais acaba por ser ridiculo não só o valor mas a existencia de apenas um só interessado.

Quero ver o Alvaro explicar a venda à "esquerda".E quando o homem começar a despedir ai sim temos festa da rija.

A Portugália era devolve-la ao BES.

Falam da Avianca como exemplo do trabalho de Efremovich,no entanto,a Turkish será talvez um caso mais interessante de ex-empresa Estatal que quando se viu livre dos gestores lá do partido começou a voar a sério e a ser aquilo que é hoje.

Dia 14 é a ANA e depois talvez venha a Joana e por ai fora.Venda-se tudo,ao menos,sempre são menos lugares para os boys.


Acho que não houve mais interessados por duas razões.A primeira porque quem pegar na cia terá muito trabalho de casa para fazer.E a segunda por interesses estratégicos das empresas que estariam eventualmente interessadas e que a TAP poderia não satisfazer.Acabariam por ser, na prática, duas empresas independentes.

Para o Efromovich faz todo o sentido.Os dois países estão fortemente ligados em todos os sentidos ,desde políticos a operacionais. Com a TAP , o Efromovich ganha quota de mercado no Brasil , ganha a Europa e Àfrica. E tem nas mãos uma cia que pertence ao grupo Star Alliance. Todas as conexões que eram feitas pela TAM no Brasil por esta também ser Star Alliance , passarão agora a ser feitas pela Avianca.

O grupo IAG chegou a cogitar , mas este já está a ter problemas que cheguem com a Iberia. E a TAM não tem dinheiro.

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por EuroVerde » 8/12/2012 14:31

Um facto é que a conjuntura actual também não é a ideal para vendas. Porque o vendedor está a vender abaixo do preço de custo. Mas a TAP quanto mais depressa vender melhor.
Já não precisamos nem de afinal um aeroporto novo nem afinal de TGVs nem mega investimentos não produtivos, nem especulações imobiliárias...
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por mapaman » 8/12/2012 13:35

AutoMech Escreveu:
A-330 Escreveu:Sempre achei que a privatização da TAP era vender ouro a preço de sucata. Aí está.

É verdade que sempre tens dito isso, mas não se percebe como é que uma venda de ouro a preço de sucata só atrai um interessado.


Exato.A Tap se fosse algo assim tão bom teria mais interessados.Aliás,depois de tanto interesse fantasma despejado nos jornais acaba por ser ridiculo não só o valor mas a existencia de apenas um só interessado.

Quero ver o Alvaro explicar a venda à "esquerda".E quando o homem começar a despedir ai sim temos festa da rija.

A Portugália era devolve-la ao BES.

Falam da Avianca como exemplo do trabalho de Efremovich,no entanto,a Turkish será talvez um caso mais interessante de ex-empresa Estatal que quando se viu livre dos gestores lá do partido começou a voar a sério e a ser aquilo que é hoje.

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por mcarvalho » 8/12/2012 12:16

citação:

A fama de Efromovich vem de longe. É conhecido por comprar empresas em dificuldades sem gastar um cêntimo. Confirma-se! E como escrevemos há tempo suficiente, a má gestão do dossier TAP/ANA pode ser o precipício que encurtará drasticamente o período de vida deste governo. Uma má decisão sobre a TAP/ANA pode fazer com que o coelho deste governo se metamorfoseie em peru.... de Natal.


Ler texto integral em O António Maria
Link: http://o-antonio-maria.blogspot.pt/2012 ... buste.html (via shareaholic.com)
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por Automech » 8/12/2012 11:34

A-330 Escreveu:Sempre achei que a privatização da TAP era vender ouro a preço de sucata. Aí está.

É verdade que sempre tens dito isso, mas não se percebe como é que uma venda de ouro a preço de sucata só atrai um interessado.
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por BearManBull » 8/12/2012 11:19

1,5K milhões de euros isso é o preço de quê? 15 aviões? :manguito:

Mais vale entrar em insolvência e vender ás peças.
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por A330-300 » 8/12/2012 11:08

Proposta para a TAP abaixo das expectativas do Governo
07 Dezembro 2012, 20:04 por Pedro Santos Guerreiro |

Efromovich baixou muito a proposta para a TAP. E incluiu uma série de riscos que a desvalorizam muito. O Governo não esperava. Mas quer negociar.
Germán Efromovich apresentou esta sexta-feira uma proposta vinculativa para adquirir a TAP que é substancialmente inferior à proposta não vinculativa, que havia já sido apresentada ao Governo. Na base da descida de mais de 15% do valor da empresa está a análise de riscos da TAP, que o candidato entretanto realizou.
Estas informações foram apuradas pelo Negócios, que esta tarde revelou que a proposta do empresário dono da Avianca passa pela assunção do passivo financeiro da TAP, no valor de 1,2 mil milhões de euros, a que acresce um valor para injectar na empresa, que pode ascender a 300 milhões. Na melhor das hipóteses, o Estado receberá ainda cerca de 20 milhões de euros.
O problema é que esta proposta ficou condicionada a contingências, que o Estado não considerou mas Germán Efromovich quantificou. Essas contingências abarcam riscos quanto ao negócio da TAP no Brasil, bem como a possibilidade de reversão da venda da Groundforce e a hipótese de a concessão das lojas francas não ser renovada. Estes riscos, que o Governo havia desvalorizado, foram assumidos pelo concorrente entre a apresentação da proposta não vinculativa e a proposta vinculativa, hoje apresentada.
Estes riscos podem desvalorizar significativamente a TAP, colocando na mesa a possibilidade de o Estado nem receber um cêntimo pela empresa. No Governo, segundo fontes ouvidas pelo Negócios, a proposta foi recebida com alguma decepção, mas há vontade de negociar. É o que acontecerá de seguida: vendedor e candidato vão sentar-se para tentar aproximar posições. A única alternativa do Estado à proposta de Germán Efromovich é não vender.
Repare-se que valores muito díspares foram noticiados hoje pela imprensa. A disparidade decorre basicamente de se estar a considerar o “enterprise value” (método de avaliação que inclui a dívida) ou apenas o “equity value” (método de avaliação que a exclui). Como a dívida financeira ascende a 1,2 mil milhões de euros, a diferença entre o “equity value” e o “enterprise value” é no caso da TAP muito grande. Razão, também, para que notícias diferentes possam dar valores diferentes para a mesma proposta: depende do critério que estão a citar – se inclui ou não a assunção da dívida.


O que é que estavam à espera?? Só há um interessado ,e este sabe que quem a vende está desesperado por vendê-la,é claro que o preço teria que vir por aí abaixo.

Sempre achei que a privatização da TAP era vender ouro a preço de sucata. Aí está.

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por A330-300 » 8/12/2012 10:47

A TAP tem um passivo monstruoso , mas é uma empresa interessante.

Agora , nas mãos de um privado, muita coisa ali terá que levar uma volta grande.
Os salários deverão manter-se os mesmos ou eventualmente até melhorar ,ao se negociarem os AE ou o fim deles em alguns casos.

Muitos gente deve perder o emprego.Gente que não faz nada e setores inteiros completamente inúteis.

Quanto à Portugália parece-me que das duas uma:Ou acabam com ela , ou fazem-na crescer passando-lhe toda a malha de médio curso ,por causa dos salários mais baixos e operação mais enxuta.

O problema da TAP é totalmente administrativo , porque operacionalmente a cia está bastante bem , com rotas excelentes e uma boa taxa de ocupação.
 
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por EuroVerde » 7/12/2012 23:18

Essas empresas dão prejuízo pela forte reenvidicação sindicalista, mas também pelos ordenados chorudos que o nosso Estado paga aos seus gestores... mas não só...

Eles até podem gerir bem... mas como Mr. Buffett diz, há modelos de negócio em que por mais bem geridos que sejam não vale a pena investir a longo prazo. E a TAP é um deles. Um avião se não descola logo, a empresa paga um balurdio por cada minuto de atraso que consome logo quase o preço de metade dos bilhetes dos passageiros quando o avião vai cheio.
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por Dom_Quixote » 7/12/2012 21:40

Pemides Escreveu:Vende! Antes que o tipo se arrependa!


Ontem era tarde...

Já agora, por mim, podem vender tudo que é transportes nem que seja por valor simbolico. CP's, STCP's e congéneres. Não faz parte das funções do estado, porquê estar lá? Se o estado regular devidamente já desempenha o seu papel q.b.!
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por Pemides » 7/12/2012 21:22

Efromovich Escreveu:Mas, negociar com pilotos e outros funcionários não é problema. Já vimos isso acontecer quando compramos a Avianca e havia um acordo coletivo que não fazia sentido. Sentamos, conversamos com o pessoal e deixamos uma mensagem clara: se não formos produtivos, vamos quebrar. E as pessoas entenderam. Com a TAP o processo será semelhante.


Este tipo é crente :mrgreen:

Será que ele chegou agora e não ouviu falar do que se tem passado nos últimos anos? :lol:

A TAP poderia ser uma empresa rentável se não fosse a força de trabalho altamente sindicalizada e até, permitam-me dizer, pouco razoável, estar sempre a convocar greves. Não há pachorra. Uma empresa assim nunca consegue ir a lado nenhum, por muito bem gerida que seja.

Vende! Antes que o tipo se arrependa!
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por Lion_Heart » 7/12/2012 19:56

Vende Bem, o Estado não precisa de aviões. Ainda me lembro de quando o BES impingiu a falida Portugalia ao Estado e enquanto ele lucrou, nos pagamos.
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por MarcoAntonio » 7/12/2012 19:39

É caso para dizer, caso se concretize, que o Estado vende dívida por 20 milhões de Euros.


Efromovich paga 1,5 mil milhões pela TAP, Estado recebe 20 milhões

07 Dezembro 2012, 18:07 por Pedro Santos Guerreiro | psg@negocios.pt, Celso Filipe | cfilipe@negocios.pt


Germán Efromovich baixou proposta inicial em 15%, apurou o Negócios.

Germán Efromavich ofereceu hoje uma pacote de cerca de 1,5 mil milhões de euros pela TAP, apurou o Negócios em primeira mão.

Este valor é composto por três parcelas: o empresário colombiano propõe-se a assumir a dívida de perto de 1,2 mil milhões de euros da TAP, compromete-se assumir a entrar com mais de 300 milhões de euros no capital da TAP e pagará cerca de 20 milhões de euros ao Estado Português.

Esta proposta, que ultrapassa assim os 1,5 mil milhões de euros de investimento pelo dono da Avianca, ficou 15% abaixo do que tinha sido a sua proposta inicial não vinculativa.
Todas estas informações não são ainda oficiais, mas sim apuradas pelo Negócios. Germán Efromovich entregou hoje a sua proposta no âmbito da privatização da TAP, tendo sido o único concorrente.

Na prática, se a proposta for aceite, o Estado só recebe 20 milhões de euros. Mas fica liberto de todo o compromisso relativo ao passivo da TAP, que ascende a 1,2 mil milhões de euros.

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por mcarvalho » 4/12/2012 23:38

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por mapaman » 4/12/2012 20:04

Há 25 anos ele recebeu dois aviões turboélice como parte do pagamento de uma dívida. Parecia um mico, mas Germán Efromovich enxergou um negócio. Montou uma companhia de transporte de funcionários de petrolíferas para Macaé, no norte do Estado do Rio de Janeiro. Desde então, multiplicou sua fortuna e sua frota de aviões. Hoje, ao lado do irmão José, seu sócio no Grupo Sinergy, detem 100% da Avianca Brasil e cerca de dois terços da Avianca-Taca, que uniu as operações da maior companhia aérea colombiana com a de sócios com atividades no Peru e América Central. No total, possuem 144 aeronaves que voam para 113 destinos. E Germán Efromovich ainda quer mais. No próximo dia 7 será o único empresário a apresentar uma proposta de compra da TAP, a maior empresa aérea portuguesa. Nesta entrevista, o filho de judeus poloneses refugiados que nasceu na Bolívia e radicou-se no Brasil ainda criança conta quais são seus planos para se transformar num dos maiores empresários do setor no mundo.

Por que o senhor decidiu entrar na corrida para comprar a TAP?

A aviação será cada vez mais uma atividade para gente grande. O futuro deste ramo é uma equação difícil de resolver, com variáveis demais: deve enfrentar as alianças, encarar o combustível caro e as multas por emissão de monóxido de carbono, fazer frente aos grandes investimentos em tecnologia em aeronaves cada vez mais modernas e caras. Um modelo Airbus 360 custa 100 milhões de dólares. E os custos de operação nos aeroportos só crescem... Então, só vai sobreviver neste negócio quem tiver volume. E nesse modelo, a TAP faz muito sentido para que uma empresa como a nossa possa crescer. As operações dela são muito interessantes para nós.

Por quê?

Não há uma única rota da TAP que se sobreponha às da Avianca na América Latina, Brasil, Estados Unidos e mesmo nas ligações que fazemos entre nosso continente e Madrid e Barcelona, na Espanha. Com ela teremos uma porta de entrada muito maior na Europa, chegaremos à África e seremos a companhia com mais ligações do Brasil para o continente europeu. É uma união que faz todo o sentido, na qual só há somas, nenhuma divisão. De estoque de peças a operações, há redução em custos. Quando juntamos Avianca e Taca na mesma operação, conseguimos sinergias de 177 milhões de dólares em dois anos. Para chegar lá, não precisamos apertar as fileiras dos aviões ou cobrar pelos sanduíches ou bebidas servidos à bordo. Para a TAP, o modelo será o mesmo.

Analistas dizem que a TAP vale entre 1 bilhão e 1,2 bilhão de euros. A dívida da companhia no ano passado, porém, era de cerca de 1 bilhão de euros. Duzentos milhões de euros é o que custará a TAP?

Por uma condição de sigilo imposta pelo governo português eu não posso falar de valores até o dia 7 de dezembro, quando a nossa proposta será efetuada. Nos próximos dias concluiremos uma completa análise da situação da empresa. Com base nesse trabalho vou chegar ao valor que estamos dispostos a pagar por ela. Por enquanto prefiro dizer que a compra da TAP pelo grupo Sinergy é um projeto que tem boas chances de acontecer. O governo português tem de privatizar a empresa e não pode mais subsidiá-la. Terá de vender a companhia, agora ou mais tarde.

Facilita o fato de sua empresa ser a única a chegar ao final do processo de compra da TAP?

Não concordo que estejamos sozinhos nesta corrida. Nos últimos meses, li nos jornais que o processo de compra da TAP começou com treze empresas: Iberia, British, Latam, Virgin, Turkish ... Três companhias entregaram propostas, inclusive nós. Cada uma fez a sua melhor oferta, e, dentro das regras do jogo, só sobramos nós para esta fase.

Dá para comparar o atual processo da TAP com o que o senhor viu quando assumiu as operações da colombiana Avianca?

São duas situações bem diferentes. A TAP pode ter dívidas de 1,5 bilhão de dólares, mas não tem atrasados. Quando assumimos a Avianca, ela estava em recuperação judicial. Não aguentaria um mês. Pagamos salários, impostos, aposentados e recuperamos a companhia. Trabalhamos muito. Você me verá nos aeroportos, até carregando malas, se for preciso. A TAP tem potencial. Mas se esta companhia não se associar a outra ou o governo português não fizer os investimentos necessários, ela não sobreviverá.

O atual presidente da TAP, o brasileiro Fernando Pinto, tem condições de prosseguir na empresa?

Ele e a sua equipe são experientes e entendem muito de aviação. Mas só posso tomar decisões sobre a TAP uma vez concluído o negócio. Em cima dos relatórios, que chegam do dia 26 ao 30 de novembro, é que basearei as minhas decisões. Vi só um pedaço da companhia, mas ainda não vi tudo.

O governo português prometeu aos pilotos da TAP que eles ficariam com 20% da companhia em caso de venda. Como fica essa promessa?

O governo português ainda não se manifestou sobre isso. Uma coisa é clara: quando você tira 20% do poder acionário da TAP ou de outra companhia qualquer, alguém tem rá de pagar por isso. Mas, negociar com pilotos e outros funcionários não é problema. Já vimos isso acontecer quando compramos a Avianca e havia um acordo coletivo que não fazia sentido. Sentamos, conversamos com o pessoal e deixamos uma mensagem clara: se não formos produtivos, vamos quebrar. E as pessoas entenderam. Com a TAP o processo será semelhante. Até porque as coisas não caem do céu e a Europa não está mais produzindo, só consumindo.

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O governo português pode retirar a proposta de venda da TAP até o dia 7 de dezembro?

Interromper o processo é um direito do governo português. Faz parte do jogo. Por outro lado, a hipótese de a Synergy não apresentar proposta é igual a zero. E ela terá uma validade. Como todo processo de venda, este precisa ter uma data de conclusão definida.

Como o senhor pretende pagar pela companhia?

Essa operação da TAP se salda trabalhando, gerando dinheiro, colocando algum recurso próprio e refinanciando as dívidas que a empresa tiver. Foi assim que fizemos na Avianca: geramos caixa, colocamos 65 milhões de dólares da Sinergy. Não temos bilhões para investir, mas temos um histórico de crédito. E depois vamos em busca de sinergias. Toda a parte de sistema e operações para 60 ou 150 aviões é praticamente a mesma coisa. Idem para estoque de peças. Para um ou dez aviões precisa um motor. A unificação das frotas gera inventários centralizados e isso custa mais barato. Comecei minha vida com 348 dólares. A primeira vez que peguei dinheiro na bolsa foi com a Avianca e com a empresa de petróleo que possuímos na Colômbia.

Para este negócio, o senhor pretende buscar algum financiamento no BNDES?

Por enquanto não. Mas no futuro esse tipo de financiamento pode entrar no nosso radar. O valor da negociação não será um problema, terá alguns ajustes, uns acertos de ordem filosófica, mas a avaliação de uma empresa é matemática.

Tem muito esqueleto nos relatórios financeiros da TAP?

Não posso responder. O que dá para dizer é que a partir de 2 de dezembro, eu e os meus executivos estaremos em Lisboa para as últimas análises. Cinco dias depois faremos uma oferta pela empresa. Se nosso proposta for aceita, a minha missão será a de fazer algo semelhante ao que aconteceu durante a nossa gestão na Avianca. Quando compramos a empresa, muita gente achava que ela não tinha solução. Tratamos de conversar com os funcionários, público e fornecedores, mostrar que havia luz no final do túnel. Hoje ela virou um modelo com aviões novos e espaçosos, com pontualidade e bom serviço. Nunca passou pela nossa cabeça cobrar pelo sanduíche ou espremer os passageiros com três fileiras à mais.

O senhor terá sócios?

Possivelmente, mas não estamos à procura de um sócio para justificar a legislação europeia, nem para assegurar a viabilização financeira. Temos experiência técnica e econômica, mas podemos analisar parcerias. Existem investidores institucionais e grupos de fora do setor aéreo que manifestaram interesse em se tornar sócios da Synergy nessa privatização. E eu acredito muito em parcerias. Não é por acaso que o nome do meu grupo é Sinergy. Mas sócio só vale se tiver valor a agregar. A TACA trouxe o mercado centro-americano para a Avianca. Se houver possibilidade de algo semelhante com a TAP, vamos analisar.

Quando Luís Inácio Lula da Silva era sindicalista, o senhor o conheceu em São Bernardo do Campo. E chegou a ser professor do Lula em um supletivo. Conexões políticas já o ajudaram em seus projetos?

Conheço o Lula desde que fiz um acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo para aulas de supletivo, que naquele tempo era conhecido como madureza. Não havia nem PT. É um cara admirável, mas nunca pedi nada a ele, mesmo depois que ele se tornou presidente. Nos conhecemos no tempo do ‘nois vai’ e ele virou o que virou. A última vez em que nos vimos foi quando ele visitou a Colômbia, há uns quatro ou cinco anos, e me deu este retrato, que conservo no meu escritório (aponta a fotografia).

A compra da TAP poderá significar um crescimento da Avianca no Brasil?

Seremos a empresa com mais voos ligando cidades brasileiras à Europa. Mas as duas empresas aéreas que controlam o mercado brasileiro administram por vaidade, não gestão. Querem fatia do mercado e não resultados. Colocam capacidade onde não precisa e mantêm voos para ocupar espaço. E os aeroportos brasileiros estão saturados. O problema no Brasil chama-se infraestrutura. Mas quem cuida das operações Avianca Brasil é o meu irmão José. Eu só discuto a estratégia da companhia.

É verdade que o senhor tentou comprar a Transbrasil e a BRA?

Não. No caso da Transbrasil, minha intenção não era comprar a companhia inteira, mas as operações de carga e armazéns. Estava negociando para ver o tamanho do problema e se havia possibilidade de negociar o passivo fiscal. E não segui adiante. No caso da BRA, acomodamos os passageiros dela nas sobras de espaço. Recebi um telefonema do ministro da Defesa naquele momento, Nelson Jobim, perguntando se eu podia ajudar nessa operação, depois da quebra da empresa. Colocamos dois voos, inclusive o 767. Foi nossa contribuição.

Mas o senhor não rasga dinheiro...

Era uma época de crise na BRA e podíamos fazer o que fizemos. Considero que foi um investimento. Tínhamos 70% de ocupação naqueles aviões e podíamos ajudar. Levar os passageiros da BRA não matou a gente. Mas, de fato não gosto de esbanjar. Meu carro até hoje é um Versailles ano 1991. Anda a álcool. Quando vou a Bogotá, cuidar dos negócios da Avianca, prefiro morar em um hotel. Sai mais barato do que manter um apartamento. Também raramente ando de jatinho. Algo como 99,9% de minhas viagens são feitas em avião de carreira. Não vou com mala, meu cartão de embarque está lá. Só uso avião executivo quando vou fechar um negócio que justifique a despesa.

Portugal é uma boa oportunidade para um caçador de negócios?

Eu sou um observador que percebe oportunidades. Comecei com navios em uma época em que não existia PAC, Navega Brasil ou Pré-Sal. Mas era óbvio que o Brasil tinha reservas de petróleo no oceano. Ora, explorar no mar significa estaleiro e plataformas de exploração marítimas. Busquei sócios qualificados e decidi entrar nesse ramo. Para mim, sorte é um tripé: estar no lugar certo, no momento certo e ter visão. Um pouquinho de coragem ajuda. Dentro da definição do tripé, eu tenho sorte. Mas trabalho 16 a 18 horas por dia. Portugal hoje é uma oportunidade. Qualquer país da Europa é um investimento interessante. Até a Grécia pode ser uma ótima opção para colocar dinheiro desde que capital e estratégia estejam certos. Acho a TAP um bom negócio e vou apresentar uma oferta por ela. Mas não sou um kamikaze.

http://veja.abril.com.br/noticia/econom ... te-negocio

Dia 7 logo se saberá o valor da oferta.
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