É preciso "uma revolução" na Administração Pública
pvg80713 Escreveu:artista Escreveu:Para finalizar, mais uma vez, vou voltar a frisar que o estado não teria de cortar nada, nem sequer ter feito os cortes que já fez, sobretudo nos dois últimos anos. A dimensão do estado é perfeitamente sustentável. Deixou de o ser porque os nossos governantes andaram a desbaratar dinheiro a fazer negociatas com obras megalómanas, comprar bancos falidos, comprar submarinos, construir estádios, etc... Portugal nunca devia subir a sua dívida para níveis superiores a 66% do PIB. Basta ver que se o tivéssemos feito estaríamos a pagar cerca de metade dos juros que pagamos, ou seja, menos uns 4 mil milhões por ano!
mas agora que o mal está feito, o que sugeres?
Eu não tenho dúvidas que terá de ser cortar muito, sou a favor de que isto tem de ir lá sobretudo com cortes na despesa, desde o início que devia ter sido assim, até acho que deviam ter sido mais radicais e ajustar quase tudo no primeiro ano, para nos próximos ir aliviando a coisa e ninguém ficar com a ideia de que estamos a cair num buraco sem fundo...
Assim, sugiro que se façam os cortes que têm de ser feitos, que duvido que sejam os que vocês sugerem, o despedimento em massa. Duvido que seja esse o caminho porque os custos a curto prazo seriam insuportáveis (nem vou falar das possíveis alterações que teriam de ser feitas na constituição), e também porque com um corte dessa dimensão duvido que fosse possível o estado garantir serviços com qualidade mínima.
Prefiro cortes de salários e pensões a cortes no pessoal, na minha opinião, o desemprego em Portugal é o pior indicador que temos, não é suportável por muito mais tempo, levará a convulsões sociais graves que serão nefastas para o país. Ainda assim, haverá casos onde poderá haver alguns cortes no pessoal, mas não na dimensão que referes, estás a falar de cortar 1 em cada 4, há aí alguém que sugere 1 em cada 3!?

Depois há o problema da corrupção e das negociatas politico/paridárias que deviam acabar de vez, mas isso só acontecerá se os portugueses mudarem radicalmente o sentido de voto, se continuarem a votar nos mesmos eles vão "perceber" isso como um consentimento para continuarem a "meter a mão no saco".
E, a minha intervenção no tópico até começou pela questão da saúde e educação que aparecem sempre na baila quando se fala em cortes, quando as duas juntas já só representam 20% dos gastos do estado e, de acordo com estudos recentes, são as áreas onde os portugueses acham que se deve cortar o menos possível... mas como dizia alguém um dia destes, acabou-se a construção, onde é que eles vão arranjar forma de "sacar" dinheiro? Pois... nem a propósito, esta semana aquela reportagem da TVI sobre os colégios do Grupo GPS geridos com fundos do estado!

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artista Escreveu:Para finalizar, mais uma vez, vou voltar a frisar que o estado não teria de cortar nada, nem sequer ter feito os cortes que já fez, sobretudo nos dois últimos anos. A dimensão do estado é perfeitamente sustentável. Deixou de o ser porque os nossos governantes andaram a desbaratar dinheiro a fazer negociatas com obras megalómanas, comprar bancos falidos, comprar submarinos, construir estádios, etc... Portugal nunca devia subir a sua dívida para níveis superiores a 66% do PIB. Basta ver que se o tivéssemos feito estaríamos a pagar cerca de metade dos juros que pagamos, ou seja, menos uns 4 mil milhões por ano!
mas agora que o mal está feito, o que sugeres?
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- Registado: 19/4/2005 11:11
VIXIUM Escreveu: Custa dinheiro? Claro que custa. Mas é necessário. No pós 25 de Abril integrámos cerca de 1 milhão de retornados das ex-colónias e foi de repente. Vejam se não se integraram e não estão maioritariamente bem.
E achas que o país dessa altura tinha alguma coisa a ver com o de agora?
Portanto, vamos despedir cerca de 33% dos funcionários públicos (cada um traz uma versão nova) ficamos com cerca de 400 mil (e com uma dívida e défice significativamente superior para financiar estes despedimentos). Agora não o tenho aqui mas depois coloco aqui o gráfico que mostra que Portugal é o país da UE27 com menos funcionários públicos por habitante! Eu pergunto, a grande maioria das pessoas que defendem estes cortes usam os serviços do estado? Têm filhos na escola pública? Usam regularmente o sistema público de saúde? Provavelmente não, e estarão a burrifar-se para aqueles que não só usam mas dependem dele para ter cuidados de saúde e educação minimamente aceitáveis.
Na minha opinião, se não quisermos comprometer o futuro e bem estar mínimos dos portugueses, os cortes deverão passar mais por cortes de salários e pensões (sobretudo nos escalões mais altos, embora isso não deva ser fácil) do que por grandes despedimentos. Poderá ainda reduzir-se alguma coisa mas duvido que muito!
PVG, é engraçado que, estando preocupado com os despedimentos no BCP não te importes que os funcionários do estado tenham o mínimo dos mínimos exigíveis por Lei, se é que o "esquema" que apresentas é legal para os funcionários públicos... e porque não mexer antes nas regalias dos instalados?!

Para finalizar, mais uma vez, vou voltar a frisar que o estado não teria de cortar nada, nem sequer ter feito os cortes que já fez, sobretudo nos dois últimos anos. A dimensão do estado é perfeitamente sustentável. Deixou de o ser porque os nossos governantes andaram a desbaratar dinheiro a fazer negociatas com obras megalómanas, comprar bancos falidos, comprar submarinos, construir estádios, etc... Portugal nunca devia subir a sua dívida para níveis superiores a 66% do PIB. Basta ver que se o tivéssemos feito estaríamos a pagar cerca de metade dos juros que pagamos, ou seja, menos uns 4 mil milhões por ano!
Agora vendem-nos a ideia de que os portugueses pagam menos do que aquilo que exigem do estado e que têm de ter menos do que aquilo que têm do estado. E é assim que eles continuam a "sugar" o pouco que o país ainda tem...
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bboniek,
fizeste lembrar-me o Natal mais infeliz da minha vida... não era preciso muito para compreenderes isso.
a SCPNUNO e outros, só com essa frase percebeu de imediato... essa frase tem 7 anos, e o facto de a teres ido rebuscar, mostra um certo mal com a vida.
artista e bboniek,
ao menos e à semelhança da Fundações,pode-se avisar as FA e as Autarquias de cortes de 50%, mesmo sem despedimentos. Não há Pandur, e Pavilhões Gimnidespotivos quase sem uso.
custo de despedir FP , Artista ? devia ser igual ao que vai ser no privado. 12 dias por ano de trabalho com uma máximo de 12 salários. ou seja ... eram despedidos num dia... e continuavam a receber mais 12 meses... no fundo, não era preciso dinheiro nenhum.
estou preocupado com 600 no BCP ? estou...
mas isso não quer dizer que não ache que tinha que ser feito.
que é horrivel isto tudo.......é.
nunca sequer me aproximei da politica nem me vou aproximar..... por isto.
por isso é que a Troika decidir é confortável.
fizeste lembrar-me o Natal mais infeliz da minha vida... não era preciso muito para compreenderes isso.
a SCPNUNO e outros, só com essa frase percebeu de imediato... essa frase tem 7 anos, e o facto de a teres ido rebuscar, mostra um certo mal com a vida.
artista e bboniek,
ao menos e à semelhança da Fundações,pode-se avisar as FA e as Autarquias de cortes de 50%, mesmo sem despedimentos. Não há Pandur, e Pavilhões Gimnidespotivos quase sem uso.
custo de despedir FP , Artista ? devia ser igual ao que vai ser no privado. 12 dias por ano de trabalho com uma máximo de 12 salários. ou seja ... eram despedidos num dia... e continuavam a receber mais 12 meses... no fundo, não era preciso dinheiro nenhum.
estou preocupado com 600 no BCP ? estou...
mas isso não quer dizer que não ache que tinha que ser feito.
que é horrivel isto tudo.......é.
nunca sequer me aproximei da politica nem me vou aproximar..... por isto.
por isso é que a Troika decidir é confortável.
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- Registado: 19/4/2005 11:11
Boa noite
Eu olho para um orçamento de estado e a fatia de leão é a massa salarial. Contra mim e muitos falo: sou funcionário público e professor universitário. Mas é necessário despedir. Não acho que se tenha feito um mau trabalho no ensino superior nos últimos anos e em determinadas áreas. Refiro-me a engenharias, a gestão e economia e afins. Estamos bem posicionados em vários rankings, publicamos, os alunos têm mercado. Se não for cá têm-no segura e infelizmente fora do país. Mas sei ver cursos que podiam fechar, politécnicos que deviam desaparecer, universidades que se podiam fundir...e professores que se podiam despedir. Se quiserem ponho o problema assim: eu posso ser o primeiro a sair. Há aulas que podem ser dadas em anfiteatros cheios como eram no meu tempo - isso poupa docentes. Há horas de contacto que podem desaparecer - vide Bolonha e todos os atendimentos que se fazem a alunos (bom em países ricos mas não em pobres). No meu tempo não era infeliz ou pior aluno por não conseguir falar com o docente. As turmas podem ser maiores e isso reduz docentes. Já agora qualquer governo deveria ser proibido de requisitar docentes que serão substituídos por novos e a quem se está a dar uma esperança nas universidades. Quando os que estiveram na política voltam os entretanto contratados ficam sem lugar. Em suma: consigo ver inúmeros cortes possíveis. Concluindo: olhando para o todo do ensino superior conseguia, com sacrifícios, retirar 25 por cento. Se aplicar o racional à restante função publica consigo despedir. Fundir Camaras Municipais, fechar juntas freguesia, eliminar funções do exército, há tanto por fazer. Os 150k são poucos para equilibrar as contas. Pelas minhas contas é necessário despedir cerca de 200.000 funcionários públicos. Custa dinheiro? Claro que custa. Mas é necessário. No pós 25 de Abril integrámos cerca de 1 milhão de retornados das ex-colónias e foi de repente. Vejam se não se integraram e não estão maioritariamente bem. Precisamos de despedir e reenquadrar 200.000 funcionários públicos pois vamos a isso. Aqueles que trabalham não têm medo. Tanto o farão no público como no privado. E a vida continua, as gerações passarão e Portugal fica. Sem grandes dramas. Sou até adepto de que se deviam negociar verbas comunitárias, uma vez que se trata de uma reforma fundamental e estrutural, para apoiar estes ex-funcionários públicos a criar os seus postos de trabalho e empresas. Obrigado. VIXIUM
Eu olho para um orçamento de estado e a fatia de leão é a massa salarial. Contra mim e muitos falo: sou funcionário público e professor universitário. Mas é necessário despedir. Não acho que se tenha feito um mau trabalho no ensino superior nos últimos anos e em determinadas áreas. Refiro-me a engenharias, a gestão e economia e afins. Estamos bem posicionados em vários rankings, publicamos, os alunos têm mercado. Se não for cá têm-no segura e infelizmente fora do país. Mas sei ver cursos que podiam fechar, politécnicos que deviam desaparecer, universidades que se podiam fundir...e professores que se podiam despedir. Se quiserem ponho o problema assim: eu posso ser o primeiro a sair. Há aulas que podem ser dadas em anfiteatros cheios como eram no meu tempo - isso poupa docentes. Há horas de contacto que podem desaparecer - vide Bolonha e todos os atendimentos que se fazem a alunos (bom em países ricos mas não em pobres). No meu tempo não era infeliz ou pior aluno por não conseguir falar com o docente. As turmas podem ser maiores e isso reduz docentes. Já agora qualquer governo deveria ser proibido de requisitar docentes que serão substituídos por novos e a quem se está a dar uma esperança nas universidades. Quando os que estiveram na política voltam os entretanto contratados ficam sem lugar. Em suma: consigo ver inúmeros cortes possíveis. Concluindo: olhando para o todo do ensino superior conseguia, com sacrifícios, retirar 25 por cento. Se aplicar o racional à restante função publica consigo despedir. Fundir Camaras Municipais, fechar juntas freguesia, eliminar funções do exército, há tanto por fazer. Os 150k são poucos para equilibrar as contas. Pelas minhas contas é necessário despedir cerca de 200.000 funcionários públicos. Custa dinheiro? Claro que custa. Mas é necessário. No pós 25 de Abril integrámos cerca de 1 milhão de retornados das ex-colónias e foi de repente. Vejam se não se integraram e não estão maioritariamente bem. Precisamos de despedir e reenquadrar 200.000 funcionários públicos pois vamos a isso. Aqueles que trabalham não têm medo. Tanto o farão no público como no privado. E a vida continua, as gerações passarão e Portugal fica. Sem grandes dramas. Sou até adepto de que se deviam negociar verbas comunitárias, uma vez que se trata de uma reforma fundamental e estrutural, para apoiar estes ex-funcionários públicos a criar os seus postos de trabalho e empresas. Obrigado. VIXIUM
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Artista ,não é uma coisa para fazer num só ano, será digamos para 4 anos a 25k por ano.
desses 25k grande parte será reformas ou pre-reformas (sempre de acordo com a reforma em vigor e não com a chamada corrida as reformas, senão eu tb ia já a correr buscar a minha).
Os restantes 15k , seriam por extinção do posto de trabalho (grande parte nas autarquias e ministérios , mas também em empresas publicas e nas empresas locais ,boys , fundações, institutos e militares) e os restantes despedidos.
Quem rescinde por mutuo acordo não tem direito a fundo de desemprego.
o dinheiro para isso e fácil, ao eliminar essas empresas,autarquias, fundações,institutos,...
desses 25k grande parte será reformas ou pre-reformas (sempre de acordo com a reforma em vigor e não com a chamada corrida as reformas, senão eu tb ia já a correr buscar a minha).
Os restantes 15k , seriam por extinção do posto de trabalho (grande parte nas autarquias e ministérios , mas também em empresas publicas e nas empresas locais ,boys , fundações, institutos e militares) e os restantes despedidos.
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" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Artista,
Eu já ouvi entendidos no tema a dizer que é mais barato para o estado mandar funcionarios publicos para casa e pagar-lhes o ordenado do que mante-los em funçoes.
Agora imagine-se o que não sera a poupança enviando os para o quadro de excedentarios.
Se não estou em erro foi alterada legislação recentemente sobre a forma como são remunerados os FP que se encontram nessa situação e suponho também que foi criado uma figura identica ao despedimento colectivo no sector privado.
Algo impensavel há uns tempos atras.
Os sindicatos da função publica nunca os vi tão mansinhos e provavelmente pouco poderão fazer contra.
Eles já perceberam que o edificio esta preste a pegar fogo.
O estado cresceu de tal forma nestes ultimos 20 anos, tornou-se um empregador gigantesco e isto não é sustentavel há muito tempo.
Quando falo do estado não me refiro só à administração central. Pensem no que aconteceu nas autarquias, em empresas publicas e principalmente nos Institutos públicos.
Havia sempre mais um lugar para um amigo, o filho do amigo, etc
Lamentavelmente nenhum governo quis fazer alguma coisa para alterar esta dinâmica.
Os custos políticos seriam enormes.
Por um lado os FP ou equivalentes são uma parte consideravel do eleitorado depois mexer ao nivel autarquico seria atacar as bases do proprio partido.
Nenhum 1º ministro queria comprar uma guerra dessas
Agora que nos cortaram a torneira do crédito e o pais já se endividou ate à ponta dos cabelos alguma coisa terá de mudar.
Eu já ouvi entendidos no tema a dizer que é mais barato para o estado mandar funcionarios publicos para casa e pagar-lhes o ordenado do que mante-los em funçoes.
Agora imagine-se o que não sera a poupança enviando os para o quadro de excedentarios.
Se não estou em erro foi alterada legislação recentemente sobre a forma como são remunerados os FP que se encontram nessa situação e suponho também que foi criado uma figura identica ao despedimento colectivo no sector privado.
Algo impensavel há uns tempos atras.
Os sindicatos da função publica nunca os vi tão mansinhos e provavelmente pouco poderão fazer contra.
Eles já perceberam que o edificio esta preste a pegar fogo.
O estado cresceu de tal forma nestes ultimos 20 anos, tornou-se um empregador gigantesco e isto não é sustentavel há muito tempo.
Quando falo do estado não me refiro só à administração central. Pensem no que aconteceu nas autarquias, em empresas publicas e principalmente nos Institutos públicos.
Havia sempre mais um lugar para um amigo, o filho do amigo, etc
Lamentavelmente nenhum governo quis fazer alguma coisa para alterar esta dinâmica.
Os custos políticos seriam enormes.
Por um lado os FP ou equivalentes são uma parte consideravel do eleitorado depois mexer ao nivel autarquico seria atacar as bases do proprio partido.
Nenhum 1º ministro queria comprar uma guerra dessas
Agora que nos cortaram a torneira do crédito e o pais já se endividou ate à ponta dos cabelos alguma coisa terá de mudar.
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Storgoff Escreveu:artista Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Podiam começar por acabar com o Bp, não serve para nada a não ser criar reformas milionárias.
Quanto ao resto e simples: 100k para a rua e privatizar serviços, podem começar nas finanças.
Outro, explica lá onde é que arranjas o dinheiro para os despedimentos?!
Provavelmente o que eles vão fazer é mandar pessoal para o quadro de excedentários.
As regras de remuneração para quem esta nos excedentários, foram alteradas recentemente, ou seja o pessoal acaba por desistir por desgaste não chegando o estado a pagar qualquer indeminização.
Duvido que consigam alguma coisa com essa estratégia, não ficam sem pagar indemnizações. Até porque aí os valores em causa são muito maiores que nos contratados e os sindicatos terão um papel bem mais ativo... seja como for alguém aceita que o estado tenha uma atitude vergonhosa dessas?! Nos contratados a coisa passa sem muita gente se aperceber de como as coisas funcionam, mas nos efetivos isso nunca acontecerá.
Assim de cabeça, 100 mil funcionários, a 20 mil cadaum são 2 mil milhões à cabeça. Depois serão mais 100 mil a receber subsídio de desemprego durante pelo menos 2 anos, mais cerca 1,5 mil milhões por ano. No primeiro ano a despesa dificilmente será inferior a 3,5 mil milhões, com uma poupança que poderá rondar os 2 mil milhões, ou seja, no primeiro ano haveria um despesas para o estado superiores aos cortes.
E nem estou a considerar aqui os efeitos nefastos que a medida teria na economia...
Continua à espera de saber onde é que o Lion e o PVG vão arranjar o dinheiro para isto tudo!?

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Natal ee quando um Homem quiser.
pvg80713 Escreveu:artista Escreveu:Texano Bill Escreveu:... E mesmo assim há áreas, como as reformas e a racionalização de custos na saúde e educação, que mesmo com a péssima situação em que estamos eles têm muita dificuldade em sequer discutir o assunto.
Vou registar que mais uma vez quando alguém pensa em cortes o que lhe vem à cabeça é a saúde e a educação. É algo que já nos entranharam na cabeça, os políticos lançam a ideia a comunicação social vai atrás (não sei se ingenuamente) e ela entranha-se de forma generalizada...
A saúde e a educação juntas já representam menos de 20% do orçamento, no entanto todos acham que é aqui mais tem de se cortar!![]()
![]()
Na Educação gastamos já menos de 5% do PIB, muito abaixo da média dos países da OCDE, no entanto, de acordo com o que vem num jornal de hoje (não me lembro qual) será uma das áreas mais afetadas nos cortes que serão anunciados em Fevereiro de 2013... se os cortes forem de mil milhões de euros (como se refere no jornal) estaremos a gastar em educação algo na casa dos 3% do PIB! NO entanto há muita gente que defende (inclusive aqui no forum) que o país gasta muito na educação!![]()
sem pensar muito :
50% corte forças armadas.
reduzir 50% verbas para as autarquias.
150.000 FP, para a rua. a direito.
Colocada por pvg80713: 23/12/2005 22:24
Estou a escrever num mau momento...desejo a todos muita saude. Um abraço a todos.
PS: Pata Hari . Paz.Um abraço
Pois. Tudo para a rua para eu comer a minha papa.
E a direito. Mexam-se !

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Storgoff Escreveu:artista Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Podiam começar por acabar com o Bp, não serve para nada a não ser criar reformas milionárias.
Quanto ao resto e simples: 100k para a rua e privatizar serviços, podem começar nas finanças.
Outro, explica lá onde é que arranjas o dinheiro para os despedimentos?!
Provavelmente o que eles vão fazer é mandar pessoal para o quadro de excedentários.
As regras de remuneração para quem esta nos excedentários, foram alteradas recentemente, ou seja o pessoal acaba por desistir por desgaste não chegando o estado a pagar qualquer indeminização.
Ou, então, bende-se o ouro e despede-se. Num foi isso que sugeriu o Cadilhe?
artista Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Podiam começar por acabar com o Bp, não serve para nada a não ser criar reformas milionárias.
Quanto ao resto e simples: 100k para a rua e privatizar serviços, podem começar nas finanças.
Outro, explica lá onde é que arranjas o dinheiro para os despedimentos?!
Provavelmente o que eles vão fazer é mandar pessoal para o quadro de excedentários.
As regras de remuneração para quem esta nos excedentários, foram alteradas recentemente, ou seja o pessoal acaba por desistir por desgaste não chegando o estado a pagar qualquer indeminização.
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Lion_Heart Escreveu:Podiam começar por acabar com o Bp, não serve para nada a não ser criar reformas milionárias.
Quanto ao resto e simples: 100k para a rua e privatizar serviços, podem começar nas finanças.
Outro, explica lá onde é que arranjas o dinheiro para os despedimentos?!
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Podiam começar por acabar com o Bp, não serve para nada a não ser criar reformas milionárias.
Quanto ao resto e simples: 100k para a rua e privatizar serviços, podem começar nas finanças.
Quanto ao resto e simples: 100k para a rua e privatizar serviços, podem começar nas finanças.
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Artista ,
no fundo até tu estas impregnado com a cassete do
governo.
Essa da reforma do estado não passa de um embuste.
Alias se essa fosse uma vontade genuina, teria sido o primeiro tema a atacar quando este governo tomou posse.
O que é que fizeram??
Então não eram estes que a acenavam constantemente no parlamento com os cortes de depesa no estado ( os famosos custos intermédios) . Cortes que segundo eles totalizavam não sei quantos milhares de milhoes de euros.
Esfregavam isso na cara do Sócrates e diziam que ai é que estava a solução para por termino do massacre fiscal dos famosos PEC´s.
Era o basta de austeridade, que o povo já estava farto e que a economia já não suportava.
Era a balela de libertar recursospara a economia crescer..
Parece que até estou a ver o Paulo Portas na bancada todo estérico...
Até o Cavaco no discurso de tomada de posse dizia basta e apelava ao sobressalto cívico...
Então não era para eliminar não sei quantas estruturas do estado paralelo, nomeadamente os famossos institutos publicos onde o rega bofe é de bradar aos ceus
Um estado que evoluiu mal ou bem durante quase 40 anos com base na mesma filosofia era agora em 3 meses que se ia reformar de alto abaixo???
Sim porque em Fev2013 o estado já tem de estar novo em folha e com um corte de despesa de 4000 milhoes.
Isto é uma cambada de loucos ou querem nos fazer passar por parvos?
no fundo até tu estas impregnado com a cassete do
governo.

Essa da reforma do estado não passa de um embuste.
Alias se essa fosse uma vontade genuina, teria sido o primeiro tema a atacar quando este governo tomou posse.
O que é que fizeram??
Então não eram estes que a acenavam constantemente no parlamento com os cortes de depesa no estado ( os famosos custos intermédios) . Cortes que segundo eles totalizavam não sei quantos milhares de milhoes de euros.
Esfregavam isso na cara do Sócrates e diziam que ai é que estava a solução para por termino do massacre fiscal dos famosos PEC´s.
Era o basta de austeridade, que o povo já estava farto e que a economia já não suportava.
Era a balela de libertar recursospara a economia crescer..
Parece que até estou a ver o Paulo Portas na bancada todo estérico...
Até o Cavaco no discurso de tomada de posse dizia basta e apelava ao sobressalto cívico...
Então não era para eliminar não sei quantas estruturas do estado paralelo, nomeadamente os famossos institutos publicos onde o rega bofe é de bradar aos ceus
Um estado que evoluiu mal ou bem durante quase 40 anos com base na mesma filosofia era agora em 3 meses que se ia reformar de alto abaixo???
Sim porque em Fev2013 o estado já tem de estar novo em folha e com um corte de despesa de 4000 milhoes.
Isto é uma cambada de loucos ou querem nos fazer passar por parvos?
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- Registado: 21/5/2009 18:43
pvg80713 Escreveu:
sem pensar muito :
50% corte forças armadas.
reduzir 50% verbas para as autarquias.
150.000 FP, para a rua. a direito.
Já te questionei muitas vezes, mas nunca tive uma resposta tua.
Tens a ideia dos custos do despedimento desses 150 mil funcionários? No curto prazo, 3/5 anos, os custos serão certamente superiores à poupança.
É engraçado, andas tão preocupado com o despedimento de 600 pessoas no BCP, mas a tua sugestão é despedir 150 mil no estado. Para os do BCP é dramático, é o "fim do mundo", mesmo com as excelente regalias que o BCP está a oferecer. Mas para estes 150 mil se for sem indemnização nenhum é que é bom!



Para finalizar, Portugal já é o país da UE27 com menos funcionários públicos por habitante. Com menos 150 mil (uma redução a rondar os 25%!


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Texano Bill Escreveu:Falei dessas áreas, a título de exemplo, porque é disso que ultimamente se tem falado. Eu falei em racionalização e não em cortes cegos, no presente está a ser feito, mas também o devia ter sido no passado.
Exato, este teu parágrafo ilustra bem o que eu queria dizer. O que escrevi não foi uma critica ao que escreveste, foi uma forma de registar aquilo que inconscientemente a maioria dos portugueses já tem "impregnado" no cérebro, cortar na saúde e educação. Por exemplo, nas autarquias gasta-se mais ou menos o mesmo que na educação ou na saúde, mas raramente se fala nelas... é só um exemplo, obviamente que há mais, se a educação e saúde representam cerca de 20% há muitos outros sítios onde se gasta tanto ou mais... mas dos quais pouco se fala (a não ser das prestações sociais)!
Texano Bill Escreveu:Os gastos em educação agora são menores que a média da OCDE, mas é devido às políticas de austeridade. Como eram antes da crise? E esse dinheiro, no passado, foi bem gasto ou foi investido em escolas que depois fecharam uns anos depois?
Antes e agora há certamente dinheiro mal gasto. Aliás não há nada onde o estado se meta em que não gaste mal... ao que parece em muitos casos (se calhar a maioria), gasta mal porque o objetivo dos investimentos é, desde o início, o de criar condições para que alguns metam dinheiro ao bolso.
Que eu saiba Portugal nunca gastou na educação acima da média dos países da OCDE, até há 2 anos atrás andou mais ou menos na média (eu já coloquei para aí uns números, agora não os encontro), agora está claramente abaixo da média... mas é engraçado que este facto seja pouco salientado, e se faça um grande eco de um relatório que diz que em Portugal o número de alunos por professor é mais baixo. Sem dizer que estão a usar números de 2010/11, e sem tentar perceber porque é que isso acontece. O objetivo é apenas o de criar condições para mais cortes...
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Quem precisa de ser urgentemente refundado é o governo de Portugal.
Foi tomado por um bando de Talibans e tal como no Afeganistão também por cá impera o maior fanatismo ideológico que já se viu.
Em vez do alcorão estes por cá trazem sempre debaixo do braço a cartilha dos Chicago Boys.
A cartilha manda que haja:
-O desmantelamento do estado para proporcionar bons negócios ao sector privado.
Aqui a questão ideologica se calhar não passa de mera aparência. Talvez seja mais o pragmatismo a imperar. No fundo o garantir de um futuro radioso para os proprios decisores politicos que neste momento querem entregar de bandeja negócios aos privados.
-Empobrecimento geral do pais ,aumento do desemprego e desregulamentação dos direitos laborais para assim garantir uma pool bem recheada de mão de obra barata e submissa.
-Adomestação dos orgãos de informação para que não façam moça ao governo e nos façam crer que este é o unico caminho da salvação nacional.
A fábula diz também que depois de toda esta destruição massiva irá renascer o homem novo ao género Nietzchiano.
Perdoai-lhes que não sabem o que fazem !!!
Ou talvez não...
Definitivamente estamos entregues a um bando de loucos
Foi tomado por um bando de Talibans e tal como no Afeganistão também por cá impera o maior fanatismo ideológico que já se viu.
Em vez do alcorão estes por cá trazem sempre debaixo do braço a cartilha dos Chicago Boys.
A cartilha manda que haja:
-O desmantelamento do estado para proporcionar bons negócios ao sector privado.
Aqui a questão ideologica se calhar não passa de mera aparência. Talvez seja mais o pragmatismo a imperar. No fundo o garantir de um futuro radioso para os proprios decisores politicos que neste momento querem entregar de bandeja negócios aos privados.
-Empobrecimento geral do pais ,aumento do desemprego e desregulamentação dos direitos laborais para assim garantir uma pool bem recheada de mão de obra barata e submissa.
-Adomestação dos orgãos de informação para que não façam moça ao governo e nos façam crer que este é o unico caminho da salvação nacional.
A fábula diz também que depois de toda esta destruição massiva irá renascer o homem novo ao género Nietzchiano.
Perdoai-lhes que não sabem o que fazem !!!
Ou talvez não...
Definitivamente estamos entregues a um bando de loucos
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artista Escreveu:Texano Bill Escreveu:... E mesmo assim há áreas, como as reformas e a racionalização de custos na saúde e educação, que mesmo com a péssima situação em que estamos eles têm muita dificuldade em sequer discutir o assunto.
Vou registar que mais uma vez quando alguém pensa em cortes o que lhe vem à cabeça é a saúde e a educação. É algo que já nos entranharam na cabeça, os políticos lançam a ideia a comunicação social vai atrás (não sei se ingenuamente) e ela entranha-se de forma generalizada...
A saúde e a educação juntas já representam menos de 20% do orçamento, no entanto todos acham que é aqui mais tem de se cortar!![]()
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Na Educação gastamos já menos de 5% do PIB, muito abaixo da média dos países da OCDE, no entanto, de acordo com o que vem num jornal de hoje (não me lembro qual) será uma das áreas mais afetadas nos cortes que serão anunciados em Fevereiro de 2013... se os cortes forem de mil milhões de euros (como se refere no jornal) estaremos a gastar em educação algo na casa dos 3% do PIB! NO entanto há muita gente que defende (inclusive aqui no forum) que o país gasta muito na educação!![]()
sem pensar muito :
50% corte forças armadas.
reduzir 50% verbas para as autarquias.
150.000 FP, para a rua. a direito.
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artista Escreveu:Vou registar que mais uma vez quando alguém pensa em cortes o que lhe vem à cabeça é a saúde e a educação. É algo que já nos entranharam na cabeça, os políticos lançam a ideia a comunicação social vai atrás (não sei se ingenuamente) e ela entranha-se de forma generalizada...
A saúde e a educação juntas já representam menos de 20% do orçamento, no entanto todos acham que é aqui mais tem de se cortar!![]()
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Na Educação gastamos já menos de 5% do PIB, muito abaixo da média dos países da OCDE, no entanto, de acordo com o que vem num jornal de hoje (não me lembro qual) será uma das áreas mais afetadas nos cortes que serão anunciados em Fevereiro de 2013... se os cortes forem de mil milhões de euros (como se refere no jornal) estaremos a gastar em educação algo na casa dos 3% do PIB! NO entanto há muita gente que defende (inclusive aqui no forum) que o país gasta muito na educação!![]()
Falei dessas áreas, a título de exemplo, porque é disso que ultimamente se tem falado. Eu falei em racionalização e não em cortes cegos, no presente está a ser feito, mas também o devia ter sido no passado.
Refiro-me também a infraestruturas, para mim é preferível ter uma boa escola ou hospital com muitas valências e bons acessos, incluindo transportes gratuitos, que ter uma escola/centro de saúde em cada localidade, sem o mínimo de condições. Contudo, o que se verificou no pós-25 de Abril foi que todos os políticos locais esforçaram-se ao máximo para ter quatro paredes e um tecto no seu lugar, para mostrarem aos eleitores que ali havia desenvolvimento...

Os gastos em educação agora são menores que a média da OCDE, mas é devido às políticas de austeridade. Como eram antes da crise? E esse dinheiro, no passado, foi bem gasto ou foi investido em escolas que depois fecharam uns anos depois?
Editado pela última vez por Visitante em 7/12/2012 17:14, num total de 1 vez.
Texano Bill Escreveu:Em Portugal só mesmo chegando a extremos é que se tomam as medidas necessárias em muitas matérias. Por cá sempre reinou o pensamento a curto prazo. P.ex. fazem as privatizações agora, num fundo do mercado, quando as poderiam ter feito anteriormente e com mais rentabilidade e mais sustentabilidade para as empresas depois se aguentarem num melhor clima económico. E mesmo assim há áreas, como as reformas e a racionalização de custos na saúde e educação, que mesmo com a péssima situação em que estamos eles têm muita dificuldade em sequer discutir o assunto.
Se calhar se apostassem mais num sistema educativo que ensinasse às pessoas algumas matérias de Economia e sobre como realmente funciona o Estado, elas entenderiam melhor as medidas que têm de ser tomadas.
Concordo.
Em Portugal sempre faltou uma coisa importante, que por acaso é uma característica típica dos países do norte da Europa:
- PLANEAMENTO.
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Texano Bill Escreveu:... E mesmo assim há áreas, como as reformas e a racionalização de custos na saúde e educação, que mesmo com a péssima situação em que estamos eles têm muita dificuldade em sequer discutir o assunto.
Vou registar que mais uma vez quando alguém pensa em cortes o que lhe vem à cabeça é a saúde e a educação. É algo que já nos entranharam na cabeça, os políticos lançam a ideia a comunicação social vai atrás (não sei se ingenuamente) e ela entranha-se de forma generalizada...
A saúde e a educação juntas já representam menos de 20% do orçamento, no entanto todos acham que é aqui mais tem de se cortar!


Na Educação gastamos já menos de 5% do PIB, muito abaixo da média dos países da OCDE, no entanto, de acordo com o que vem num jornal de hoje (não me lembro qual) será uma das áreas mais afetadas nos cortes que serão anunciados em Fevereiro de 2013... se os cortes forem de mil milhões de euros (como se refere no jornal) estaremos a gastar em educação algo na casa dos 3% do PIB! NO entanto há muita gente que defende (inclusive aqui no forum) que o país gasta muito na educação!


Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Em Portugal só mesmo chegando a extremos é que se tomam as medidas necessárias em muitas matérias. Por cá sempre reinou o pensamento a curto prazo. P.ex. fazem as privatizações agora, num fundo do mercado, quando as poderiam ter feito anteriormente e com mais rentabilidade e mais sustentabilidade para as empresas depois se aguentarem num melhor clima económico. E mesmo assim há áreas, como as reformas e a racionalização de custos na saúde e educação, que mesmo com a péssima situação em que estamos eles têm muita dificuldade em sequer discutir o assunto.
Se calhar se apostassem mais num sistema educativo que ensinasse às pessoas algumas matérias de Economia e sobre como realmente funciona o Estado, elas entenderiam melhor as medidas que têm de ser tomadas.
Se calhar se apostassem mais num sistema educativo que ensinasse às pessoas algumas matérias de Economia e sobre como realmente funciona o Estado, elas entenderiam melhor as medidas que têm de ser tomadas.
O que ela diz não é nada de extraordinario.
Qualquer pessoa de bom senso diria o mesmo e não precisava de ser um grande especialista em economia e muito menos um alto quadro do BdP.
Lamentavelmente parece que só agora que estamos com as calças nas maõs é que surgem estas opiniões sensatas, quando estes e outros principios deveriam ter regido o dia a dia da nossa governação.
Mas o mais revoltante é ouvir algumas vozes a levantarem se apenas agora quando o deviam ter feito há muitos anos atrás.
Mas na altura não interessava porque também se estavam a encher à custa da situação.
São muitos dos que falam que o pais viveu acima das sua possibilidades e outras alarvidades do género...
É só iluminados
Anda por ai muito falso patriota, que apenas chora lagrimas de crocodilo
Qualquer pessoa de bom senso diria o mesmo e não precisava de ser um grande especialista em economia e muito menos um alto quadro do BdP.
Lamentavelmente parece que só agora que estamos com as calças nas maõs é que surgem estas opiniões sensatas, quando estes e outros principios deveriam ter regido o dia a dia da nossa governação.
Mas o mais revoltante é ouvir algumas vozes a levantarem se apenas agora quando o deviam ter feito há muitos anos atrás.
Mas na altura não interessava porque também se estavam a encher à custa da situação.
São muitos dos que falam que o pais viveu acima das sua possibilidades e outras alarvidades do género...
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Esqueci-me de falar num ponto. O problema é ainda maior quando a reforma se está a fazer por extrema necessidade. Se fosse feito em situação mais orçamental mais desafogada já seria difícil, assim muito pior...
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