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Caldeirão da Bolsa

Juros a 10 anos em mínimos

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Dialmedia » 14/12/2012 0:33

Está em tendência descendente há 10 meses consecutivos. AS OT 2023 são as que tem YTM mais elevada e hoje fecharam nos 7,1%.

A partir daqui as quedas devem começar a suavizar até porque a continuarem a este ritmo dentro de um ano tinhamos yields ao nível dos melhores ratings. Apostava num range entre os 6%/7% nos próximos tempos caso não existam desvios significativos no défice.

Até ao final do ano pode haver ainda um ressalto para a casa dos 8% para descansar das recentes valorizações e também porque alguns investidores podem despachar as OT's em carteira para realizar mais-valias antes do aumento de impostos. A existir esse ressalto, na minha opinião e para quem acredita na solvabilidade das contas públicas, pode ser a última oportunidade para adquirir OT's a uma yield interessante em alternativa aos tradicionais DP's.

Cumps.
 
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por Cardos » 14/12/2012 0:25

...

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por oscar c. » 11/12/2012 16:42

Juros a 10 anos outra vez abaixo dos 7.50%.
Pode ser que dêem uma ajuda para os PSI se aproximar da resistência nos 5700.
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por Cardos » 6/12/2012 19:28

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por Texano Bill » 6/12/2012 19:24

mais_um Escreveu:E sabes qual é o motivo para os Estados não fazeram as emissões da maior parte da sua divida em BT?


Essas taxas a curto prazo não parecem mesmo nada más.
Vou adivinhar a resposta, porque os Estados ficam nas mãos dos credores que ficam com mais influência nos assuntos do Estado... ou o Estado fica muito exposto a que crises sociais/politicas de curto prazo repentinamente impeçam o seu financiamento? :)
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por mais_um » 6/12/2012 18:35

Dialmedia Escreveu:Aprofundando um pouco, em 2012 foram efectuadas 27 séries de bilhetes do tesouro, com taxas médias a variar entre 1,366% e 4,986%, tendo o máximo sido atingido no início do ano e o fundo em Outubro.

A tendência tem sido de queda evidente, a acompanhar a evolução das yields das OT's no mercado.

De notar que cada ponto percentual corresponde a centenas de milhões de juros a mais ou a menos que se paga, pelo que faz todo o sentido que se procure obter o financiamento mais barato possível até porque é actualmente um dos principais custos suportados pelo Estado.


Nos ultimos leilões (em Novembro) as taxas subiram.

E sabes qual é o motivo para os Estados não fazeram as emissões da maior parte da sua divida em BT?
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por Dialmedia » 6/12/2012 18:16

Aprofundando um pouco, em 2012 foram efectuadas 27 séries de bilhetes do tesouro, com taxas médias a variar entre 1,366% e 4,986%, tendo o máximo sido atingido no início do ano e o fundo em Outubro.

A tendência tem sido de queda evidente, a acompanhar a evolução das yields das OT's no mercado.

De notar que cada ponto percentual corresponde a centenas de milhões de juros a mais ou a menos que se paga, pelo que faz todo o sentido que se procure obter o financiamento mais barato possível até porque é actualmente um dos principais custos suportados pelo Estado.
 
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por mais_um » 6/12/2012 18:06

Texano Bill Escreveu:A quanto é que eles estão a emitir os Bilhetes do Tesouro?


O ultimo leilão a 18 meses foi 3%, a 6 meses foi 2,17%.
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por mais_um » 6/12/2012 18:03

Dialmedia Escreveu:Acaba por ser uma jogada inteligente.

Para quê estar a forçar ir ao mercado e na melhor das hipóteses conseguir uma taxa de 4%/5%, quando para reembolsar a emissão de 2013 basta-me emitir uns 3 ou 4 leilões de curto prazo a taxas de 2%/2,5%? Aumenta a pressão de tesouraria para 2014 mas melhora o défice com a redução dos juros.

Os bilhetes do tesouro tem corrido muito bem com taxas razoáveis e limpar a OT de 2013 sem recorrer a uma nova OT seria até um melhor sinal a meu ver.

Penso que é a estratégia que o IGCP irá fazer pela leitura do texto.


Depende do objectivo, a alternativa era reconhecer que o plano falhou e a troika tinha que entrar com mais dinheiro, assim, empurras o problema para 2014.

Pelo andar da carruagem ainda vou ver Portugal a pagar 4% por BT a 30 dias, como a Grécia e virem aqui dizer que é uma jogada inteligente....

Já se viu que neste momento apenas está em causa salvar a face, quer do governo, quer da troika.
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por mais_um » 6/12/2012 17:54

oscar c. Escreveu:Afinal sempre havia razões de sobra para a tal troca das OTs...


Sim, evitar ir aos mercados.
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por Texano Bill » 6/12/2012 16:21

A quanto é que eles estão a emitir os Bilhetes do Tesouro?
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por oscar c. » 6/12/2012 16:18

Afinal sempre havia razões de sobra para a tal troca das OTs...
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por Dialmedia » 6/12/2012 15:10

Acaba por ser uma jogada inteligente.

Para quê estar a forçar ir ao mercado e na melhor das hipóteses conseguir uma taxa de 4%/5%, quando para reembolsar a emissão de 2013 basta-me emitir uns 3 ou 4 leilões de curto prazo a taxas de 2%/2,5%? Aumenta a pressão de tesouraria para 2014 mas melhora o défice com a redução dos juros.

Os bilhetes do tesouro tem corrido muito bem com taxas razoáveis e limpar a OT de 2013 sem recorrer a uma nova OT seria até um melhor sinal a meu ver.

Penso que é a estratégia que o IGCP irá fazer pela leitura do texto.
 
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por mais_um » 6/12/2012 14:54

Só não acerto no euromilhões!!! :wall:

IGCP: Portugal “não tem pressa” de regressar aos mercados

O presidente do IGCP, João Moreira Rato, diz que a operação de troca da dívida que se vence em Setembro de 2013 ajuda a que Portugal não tenha “pressa” de regressar aos mercados. Objectivo é regressar “quando as oportunidades surgirem” e de forma “sustentável”, diz o responsável, em entrevista ao “The Wall Street Journal”.


João Moreira Rato diz que Portugal só voltará a emitir dívida de longo prazo nos mercados quando puder fazê-lo de forma “sustentável”, já que “não há uma data específica” para regressar aos mercados. Uma estratégia facilitada pela operação de troca de dívida feita em Outubro.

“Algo muito importante acerca dessa transacção é que nos colocou numa posição de tesouraria mais confortável, portanto não temos de ter pressa no que diz respeito a quaisquer transacções”, diz o responsável.

A 3 de Outubro, os detentores de 39% das obrigações do Tesouro que venciam em Setembro do próximo ano aceitaram trocá-las por novos títulos com vencimento em 2015, aliviando o “saldo vivo” a reembolsar em 3.757 milhões de euros, para cerca de 5.900 milhões.

“Portugal tem fundos disponíveis suficientes para o próximo ano portanto isso coloca-nos numa posição em que podemos observar o mercado e explorar as oportunidades que possam surgir”, conclui.

O Orçamento do Estado não prevê qualquer emissão de obrigações (dívida de longo prazo), ainda que estas possam vir a acontecer, admitindo que as necessidades de financiamento de 2013 possam ser obtidas através de outros instrumentos. Mais emissão de bilhetes do Tesouro (curto prazo) ou colocações privadas são algumas das possibilidades.


http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... cados.html

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por mais_um » 6/12/2012 14:50

oscar c. Escreveu:Contudo, quanto à manipulação do mercado no que diz respeito à dívida soberana só se for uma intervenção do BCE ou outros bancos centrais. E isso não estou a ver que tenha acontecido...


Não sou eu que o digo, é a CMVM (vê o link que eu deixei nesse comentário), agora conseguirem provar é outra história. Mas considerando que os volumes transacionados são muito baixos não é dificil fazê-lo.

Desconfio que a manipulação dos mercados é tipo a droga, por cada quilo que as autoridades apanham, passam umas toneladas....
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por oscar c. » 5/12/2012 14:20

mais_um Escreveu:
Já ouviste falar em manipulação do mercado?



Não discuto os teus argumentos anteriores uma vez que me parecem bastante fundamentados.
Contudo, quanto à manipulação do mercado no que diz respeito à dívida soberana só se for uma intervenção do BCE ou outros bancos centrais. E isso não estou a ver que tenha acontecido...
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por mais_um » 4/12/2012 22:45

gorgol Escreveu:
Agora estamos de acordo:

3,6% acumulado com os 4,5% do FMI, ou seja 3,1% apenas dos fundos europeus acumulado. Se tiveres em conta que o financiamento recente se faz a taxas mais baixas, estaremos a financiamo-nos agora com valores abaixo de 2,5% nos fundos europeus (sem FMI).

Mesmo considerando os 3,6% e comparando com as OT´s vivas, apenas uma é inferior a a 3, 6%; ou seja 3,35%.


Não, não estamos de acordo! :mrgreen:

Mas não nos vamos chatear com isso, continuas a insistir no erro das taxas de juro que pagamos pelo empréstimo da troika. O empréstimo do FMI (1/3 da ajuda) é sempre superior às taxas que pagávamos antes da crise, os outros 2/3 tem uma componente variavel e outra fixa, como as euribor estão muito baixas, actualmente tens uma taxa minima no emprestimo da UE, mas mesmo assim estás com 3,1% nessa componente, actualmente tudo junto dá 3,6% MAS mais cedo ou mais tarde as taxas euribor vão começar a subir (como já estiveram num passado recente) e a taxa de juro que pagamos da componente da UE também irá subir, por isso em termos médios as taxas da troika são superiores aos empréstimos que amortizamos com o dinheiro da Troika, é aritmética simples.

gorgol Escreveu:Espero que concluas que a troika foi positiva, quer pelao custo do financiamento, quer pela correção que aplica aos politicos e portugueses.


Eu nunca disse que a troika era negativa, apenas disse que os valores que tu atribuías ao empréstimo da troika estavam errados. Sem a troika estaríamos bem pior, não tenho duvidas disso.
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por gorgo » 4/12/2012 20:57

mais_um Escreveu:
gorgol Escreveu:Efetivamente é a 15 anos e a 2,5%. Não parece bom?

Ver em IGCP - boletim de Novembro relativo a Outubro


2,5% é a taxa do cupão, não a YTM.

http://www.igcp.pt/fotos/editor2/2012/B ... /11_BM.pdf

Se vires nessa mesma pagina, a taxa media do emprestimo da troika até Outubro é 3,6%. Eu sei que para ti é dificil assumires este valor já que sempre defendeste que a taxa era mais baixa.

Espero que desta vez fiques convencido.


Agora estamos de acordo:

3,6% acumulado com os 4,5% do FMI, ou seja 3,1% apenas dos fundos europeus acumulado. Se tiveres em conta que o financiamento recente se faz a taxas mais baixas, estaremos a financiamo-nos agora com valores abaixo de 2,5% nos fundos europeus (sem FMI).

Mesmo considerando os 3,6% e comparando com as OT´s vivas, apenas uma é inferior a a 3, 6%; ou seja 3,35%.

Espero que concluas que a troika foi positiva, quer pelao custo do financiamento, quer pela correção que aplica aos politicos e portugueses.
 
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por mais_um » 4/12/2012 18:24

gorgol Escreveu:Efetivamente é a 15 anos e a 2,5%. Não parece bom?

Ver em IGCP - boletim de Novembro relativo a Outubro


2,5% é a taxa do cupão, não a YTM.

http://www.igcp.pt/fotos/editor2/2012/B ... /11_BM.pdf

Se vires nessa mesma pagina, a taxa media do emprestimo da troika até Outubro é 3,6%. Eu sei que para ti é dificil assumires este valor já que sempre defendeste que a taxa era mais baixa.

Espero que desta vez fiques convencido.
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por artista_ » 4/12/2012 18:23

Sr_SNiper Escreveu:
artista Escreveu:
mais_um Escreveu:
artista Escreveu:
mais_um Escreveu:
Alguém dos nossos actuais lideres partidários? Não.

E voltar aos mercados não resolve o problema das nossas finanças. Nem o facto de voltar signifca que estes estejam resolvidos.


Mas é um importante sinal de confiança externo... acho que não faz sentido fazer de conta que não é importante! Aliás, podemos não ter resolvido os problemas das nossas finanças, mas certamente que se não conseguirmos voltar aos mercados isso será um sinal claro de que estaremos bem mais longe de o conseguir resolver!


Voltar aos mercado de uma forma artificial como fizemos na troca das OT 2013? Isso é sinal de confiança? Tens os indicadores economicos num estado miserável e vai continuar a piorar. Prefiro continuar com a troika e pagar juros entre os 3,5% a 4% do que ir aos mercados e pagar 6% e dizer que é um sinal de confiança.


Se conseguires ir aos mercados não será certamente a essas taxas de juro...


Porque não ? As OT´s de 2016 têm um cupão de 6,4%...


Obviamente referia-,e a taxas de juro médias, podem haver algumas colocações a juros superiores mas financiar-se a taxas de juro médias na casa dos 6% obviamente não é suportável... eu até tenho dúvidas que conseguiremos pagar com taxas bem inferiores!
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por gorgo » 4/12/2012 18:14

Efetivamente é a 15 anos e a 2,5%. Não parece bom?

Ver em IGCP - boletim de Novembro relativo a Outubro
 
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por mais_um » 4/12/2012 18:14

repetido
Editado pela última vez por mais_um em 4/12/2012 18:16, num total de 2 vezes.
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por mais_um » 4/12/2012 17:30

gorgol Escreveu:
A taxa recente dos fundos europeus é inferior a 2,5%. Já se verificou uma emissão a 20 anos a 2,5%.


Lamento desapontar-te mas infelizmente não há nenhuma emissão de EFSM para Portugal a 20 anos.....

http://ec.europa.eu/economy_finance/ass ... dex_en.htm

E do EFSF as duas a 20 anos, tem uma taxa superior a 3,6% :

http://www.efsf.europa.eu/attachments/f ... ion_en.pdf

http://www.efsf.europa.eu/attachments/f ... 042012.pdf


gorgol Escreveu:
Aumentas os impostos porque ainda não tens o financiamento necessário para sustentar o Estado. Cortando na despesa tens o mesmo resultado que é secar alguém das suas receitas.


O resultado não é o mesmo, eliminar os desperdicos do Estado é uma prioridade, assim enquanto houve onde ir sacar não se resolve os problemas.

gorgol Escreveu:As grandes empresas e bancos tinham o mercado fechado e atualmente já se verificartam emissões com subscritores estrangeiros.


Tu referiste que as taxas estavam a baixar para os agentes privados e não que o mercado tinha-se aberto para as grandes empresas, que como sabemos não dinamizam a economia como as PME....

gorgol Escreveu:Depois do resgate, se bem sucedido,o nosso rating será sempre inferior a AAA dos fundos europeus, logo não espero poder financiar o Estado melhor que o MEE.



Embora o teu raciocino faça sentido, no fim veremos, como dizia o outro "prognosticos só no fim do jogo".
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por gorgo » 4/12/2012 16:24

mais_um Escreveu:
gorgol Escreveu:Agora parece ser consensual:

Com a troika os juros são mais baixos, principalmente os dos fundos europeus, antes do resgate, durante o resgate e depois dele, quando formos aos mercados.


Não sei como podes fazer tal afirmação, a taxa média dos emprestimos da Troika, anda entre os 3,5% a 4%. Ainda agora trocaste divida publica anteiror ao periodo do resgate, com uma YTM de 3,1% (como mostrei acima), por isso os emprestismos que estão a vencer para o ano e em 2014 tem taxas de juro inferior aos dos emprestimos da troika e sobre os pós resgate estás a fazer futurologia, já que o resgate ainda não acabou. A unica parte que é real é os emprestimos da troika que são mais baixos do que a unica emissão (troca) até agora feita de OT e sobre o periodo imediatamente anterior ao resgate, mas essas emissões não vão ser susbtituidas pela troika. Logo estás a susbtituir divida mais barata (pré crise) por divida mais cara (troika).




gorgol Escreveu:
É importante as taxas continuarem a baixar pelo impacto no financiamento dos agentes privados(habitação, empresas). Será por aqui que a economia dará a volta depois de queimar e destruir as atividades absoletas e sem procura nos próximos anos.


De acordo, agora diz-me, as taxas para as empresas estão a descer? O que me chega ao ouvidos não é isso....


gorgol Escreveu: A injeção de capital na economia para fazer crescimento, aconteceu nos passados dez anos e como se viu não resultou.



Parece-me que retirar dinheiro da economia (+ impostos) também não está a resultar....


A taxa recente dos fundos europeus é inferior a 2,5%. Já se verificou uma emissão a 20 anos a 2,5%.

Aumentas os impostos porque ainda não tens o financiamento necessário para sustentar o Estado. Cortando na despesa tens o mesmo resultado que é secar alguém das suas receitas.

As grandes empresas e bancos tinham o mercado fechado e atualmente já se verificartam emissões com subscritores estrangeiros.

Depois do resgate, se bem sucedido,o nosso rating será sempre inferior a AAA dos fundos europeus, logo não espero poder financiar o Estado melhor que o MEE.
 
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por mais_um » 4/12/2012 14:31

gorgol Escreveu:Agora parece ser consensual:

Com a troika os juros são mais baixos, principalmente os dos fundos europeus, antes do resgate, durante o resgate e depois dele, quando formos aos mercados.


Não sei como podes fazer tal afirmação, a taxa média dos emprestimos da Troika, anda entre os 3,5% a 4%. Ainda agora trocaste divida publica anteiror ao periodo do resgate, com uma YTM de 3,1% (como mostrei acima), por isso os emprestismos que estão a vencer para o ano e em 2014 tem taxas de juro inferior aos dos emprestimos da troika e sobre os pós resgate estás a fazer futurologia, já que o resgate ainda não acabou. A unica parte que é real é os emprestimos da troika que são mais baixos do que a unica emissão (troca) até agora feita de OT e sobre o periodo imediatamente anterior ao resgate, mas essas emissões não vão ser susbtituidas pela troika. Logo estás a susbtituir divida mais barata (pré crise) por divida mais cara (troika).




gorgol Escreveu:
É importante as taxas continuarem a baixar pelo impacto no financiamento dos agentes privados(habitação, empresas). Será por aqui que a economia dará a volta depois de queimar e destruir as atividades absoletas e sem procura nos próximos anos.


De acordo, agora diz-me, as taxas para as empresas estão a descer? O que me chega ao ouvidos não é isso....


gorgol Escreveu: A injeção de capital na economia para fazer crescimento, aconteceu nos passados dez anos e como se viu não resultou.



Parece-me que retirar dinheiro da economia (+ impostos) também não está a resultar....
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