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Caldeirão da Bolsa

Situação na Grécia - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Marco Martins » 14/1/2013 15:36

Na Irlanda reacendem-se os problemas entre protestantes e católicos e na Grécia, já andam aos tiros à sede dos partidos... acho que isso não será nada bom para a Grécia e para a Europa...

A participação da França na guerra do Mali, também poderá criar problemas dentro de França.

Será que esta semana se avizinha um pouco atribulada?
 
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por Elias » 11/1/2013 1:54

esemprego na Grécia cresce 0,8 pontos num mês e está nos 26,8%
PÚBLICO e LUSA 10/01/2013 - 12:16

A taxa de desemprego na Grécia subiu para 26,8% em Outubro, de acordo com os números avançados nesta quinta-feira pelo gabinete nacional de estatísticas grego.

Este valor representa um aumento de 7,1 pontos percentuais em relação com o mesmo mês de 2011, altura em que foi registada uma taxa de desemprego de 19,7%.

Ao todo, a taxa corresponde a 1,3 milhões de desempregados, mais 368 mil do que em 2011.

Segundo os dados do Eurostat, a taxa de desemprego na Grécia encontrava-se nos 26% em Setembro. A confirmarem-se estes valores, a taxa de desemprego de Outubro significaria que houve um aumento de quase 1 ponto percentual apenas num mês (0,8%), ultrapassando assim a Espanha como o país da Europa com a mais alta taxa de desemprego.

Mas os sindicatos afirmam que o número de desempregados é maior do que os valores que foram apresentados pelo gabinete nacional de estatísticas grego. Segundo os cálculos do Governo, o desemprego deve cair para os 24,7% em 2013. No sexto ano consecutivo de contracção económica, o Governo grego estima também que a economia do país sofra uma queda de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) até ao fim de 2013.

Com a aprovação do Orçamento do Estado para 2013, o Governo grego pôs em marcha um processo de redução de salários e de corte de 8000 postos de trabalho na função pública. Os funcionários do Estado vão ainda ser alvo de cortes nas contribuições nas despesas de saúde e outros benefícios sociais.

Em Novembro, o executivo liderado por Antonis Samaras conseguiu negociar com a troika a reestruturação das metas do acordo de ajustamento financeiro. O Estado grego beneficiou de uma extensão de 15 anos para o pagamento dos empréstimos e o diferimento no reembolso de parte dos juros.

Em contrapartida, o Tesouro grego comprometeu-se com a redução da despesa pública, considerada insustentável pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e apresentada como condição para que este desse a luz verde para a entrega das tranches do empréstimo grego em atraso.

http://www.publico.pt/economia/noticia/ ... 68-1580187
 
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por mais_um » 29/12/2012 17:38

Pata-Hari Escreveu:
mais_um Escreveu:
Pata-Hari Escreveu:mais um, penso que estás enganado. Isto representa um ganho face à troca feita anteriormente, houve uma valorização dos títulos com este anuncio.


Boas!

Não verifiquei todas as series mas as que verifiquei são series que foram emitidas derivado ao default parcial anterior.

por exemplo a 1ª serie:
http://eu.cbonds.com/emissions/issue/26735

Ou seja, para quem tinha as OT gregas originais perdeu 50% do valor nominal (a perda real depende do preço a que as compraram).

Ou seja por cada 100 receberam 50, agora receberam 34% dos 50.

Esses 34% foram pagos em títulos (equivalente a BT) a 6 meses do EFSF.


O problema é que nunca chegaram a cotar a 50%, estiveram sempre abaixo dos 34%.

Humm....OVDPOV

Antes do 1º haircut, tinhas OT por exemplo com o valor nominal de 1000, com o 1º haircut de 50% recebestes 1 titulo novo com o valor nominal de 1000, por cada 2 títulos dos antigos (quem os comprou acima dos 50% perdeu, quem os comprou abaixo de 50% ganhou).

Agora por cada titulo dos novos que entregaram, receberam +/-340 em títulos de divida do ESFE (quem tinha obrigações desde a troca perdeu, quem os comprou abaixo dos 34% no mercado secundário ganhou).

Obviamente que o valor das perdas ou ganhos dependem do valor que a que foram adquiridos no mercado secundário, porque quem os comprou pela 1ª vez no mercado primário e foi ficando com eles até agora levou uma valente cacetada.

O BPI vendeu os títulos que resultaram da 1ª troca (o BES vendeu) ou ficou com eles?
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por Pata-Hari » 29/12/2012 14:47

mais_um Escreveu:
Pata-Hari Escreveu:mais um, penso que estás enganado. Isto representa um ganho face à troca feita anteriormente, houve uma valorização dos títulos com este anuncio.


Boas!

Não verifiquei todas as series mas as que verifiquei são series que foram emitidas derivado ao default parcial anterior.

por exemplo a 1ª serie:
http://eu.cbonds.com/emissions/issue/26735

Ou seja, para quem tinha as OT gregas originais perdeu 50% do valor nominal (a perda real depende do preço a que as compraram).

Ou seja por cada 100 receberam 50, agora receberam 34% dos 50.

Esses 34% foram pagos em títulos (equivalente a BT) a 6 meses do EFSF.


O problema é que nunca chegaram a cotar a 50%, estiveram sempre abaixo dos 34%.
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por Marco Martins » 29/12/2012 11:31

Dom_Quixote Escreveu:
PMACS Escreveu:O Pasok pediu também uma investigação para se averiguar de que forma é que os detalhes da lista – publicados na revista semanal “Hot Doc” - foram obtidos pelo jornalista Costas Vaxevanis.


Esta é a parte mais engraçada.

Faz-me lembrar as fugas no segredo de justiça por cá.

Às tantas, a haver, a maior condenação ainda vai para o jornalista...


:)
Este tipo de investigação, apenas deveria acontecer quando os acusados são considerados inocentes e existe uma necessidade de "limpar" o nome da pessoa.

Agora, em casos em que uma pessoa é considerada culpada, porque motivo querem ainda investigar quem fez a acusação?!??!

É um pouco como a nossa justiça...
 
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por Dom_Quixote » 29/12/2012 10:50

PMACS Escreveu:O Pasok pediu também uma investigação para se averiguar de que forma é que os detalhes da lista – publicados na revista semanal “Hot Doc” - foram obtidos pelo jornalista Costas Vaxevanis.


Esta é a parte mais engraçada.

Faz-me lembrar as fugas no segredo de justiça por cá.

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por PMACS » 28/12/2012 21:27

8-)

O ministro grego das Finanças que fugiu… ao Fisco


George Papaconstantinou foi expulso do seu partido, o Pasok, por evasão fiscal.

Papaconstantinou, ex-ministro das Finanças da Grécia, foi expulso do Pasok devido à sua implicação no escândalo “Lista Lagarde”, que envolve pessoas que alegadamente cometeram evasão fiscal, segundo o “El País”.



O site grego “Ekathimerini” refere, por seu lado, que o partido de centro-esquerda emitiu um comunicado hoje a divulgar a expulsão do ex-ministro. Isto depois de a mais recente versão da Lista Lagarde – com os nomes dos cidadãos gregos que fizeram depósitos na sucursal de Genebra do banco HSBC – ter apresentado três novos nomes que estão a ser investigados pelos procuradores.



De acordo com a mesma fonte, estes três nomes foram identificados como familiares de Papaconstantinou.



O Pasok pediu também uma investigação para se averiguar de que forma é que os detalhes da lista – publicados na revista semanal “Hot Doc” - foram obtidos pelo jornalista Costas Vaxevanis.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... fisco.html
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por mais_um » 18/12/2012 23:45

Pata-Hari Escreveu:mais um, penso que estás enganado. Isto representa um ganho face à troca feita anteriormente, houve uma valorização dos títulos com este anuncio.


Boas!

Não verifiquei todas as series mas as que verifiquei são series que foram emitidas derivado ao default parcial anterior.

por exemplo a 1ª serie:
http://eu.cbonds.com/emissions/issue/26735

Ou seja, para quem tinha as OT gregas originais perdeu 50% do valor nominal (a perda real depende do preço a que as compraram).

Ou seja por cada 100 receberam 50, agora receberam 34% dos 50.

Esses 34% foram pagos em títulos (equivalente a BT) a 6 meses do EFSF.
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por Elias » 14/12/2012 16:41

Eurogrupo anuncia
Desbloqueada nova tranche para a Grécia

13 Dezembro 2012

A zona euro decidiu desbloquear uma nova tranche de 34 mil milhões de euros de ajuda à Grécia, anunciou esta quinta-feira formalmente o Eurogrupo.

O anúncio foi feito pelo porta-voz do presidente do Conselho de Ministros da zona euro, Jean-Claude Junker, no final de uma reunião do Eurogrupo, em Bruxelas.

Os ministros das Finanças da zona euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) vão analisar esta quinta-feira, em Bruxelas, a operação de recompra da dívida grega, devendo avalizá-la e desbloquear, assim, a ajuda financeira prometida a Atenas.
Paris e Berlim já se manifestaram satisfeitas, na quarta-feira, com a operação de compra pela Grécia da sua própria dívida, que era uma das condições impostas pela 'troika' (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) para ser formalmente desbloqueada a tranche de 34,3 mil milhões de euros que a Grécia aguarda desde Junho.

A recompra da dívida inscreve-se no plano acordado entre a zona euro e o FMI para reduzir a dívida pública grega, que terá de baixar de 175% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 para 124% em 2020 e cair para valores abaixo dos 110% em 2022.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... a-a-grecia
 
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por Pata-Hari » 8/12/2012 15:12

mais um, penso que estás enganado. Isto representa um ganho face à troca feita anteriormente, houve uma valorização dos títulos com este anuncio.
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por Texano Bill » 8/12/2012 15:00

mais_um Escreveu:Assim muito por alto temos mais um perdão parcial de entre 60% a 70% ...

http://www.pdma.gr/attachments/article/ ... r%2003.pdf


A ver se eu entendi bem, em Fevereiro os privados aceitaram trocar as obrigações que tinham por outras a valerem 50 % do valor facial, com maturidade mais longa e com cupão mais baixo (2%). Agora, esses mesmos privados vão aceitar trocar essas 2as obrigações, por outras do FEEF a valerem 30-40% do valor facial destas últimas.

Assim: 100 % (iniciais) -- (-50%, 1º default) --> 50 % -- (-70%, 2º default) --> 15 % do valor original??

Isto está correcto? Que grande calote!!
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por Sr_SNiper » 8/12/2012 14:34

mais_um Escreveu:Assim muito por alto temos mais um perdão parcial de entre 60% a 70% ...

http://www.pdma.gr/attachments/article/ ... r%2003.pdf

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por Texano Bill » 8/12/2012 14:22

Diário Económico Escreveu:Cinco bancos gregos compram dívida de Atenas
Marta Moitinho Oliveira
07/12/12 19:15

Cinco bancos gregos participaram na operação de recompra de dívida que vai permitir a Atenas reduzir a dívida pública do país e receber a próxima tranche de ajuda externa.

A Bloomberg avança que três bancos de grande dimensão anunciaram a sua participação na operação, que começou na segunda-feira passada, e que tem como objectivo recomprar até 10 mil milhões de euros de dívida grega.

O National Bank of Greece, o Alpha Bank e o Eurobank Ergasias comunicaram a participação na operação à bolsa grega. O Hellenic Postbank e o Attica também disseram que participariam.

A operação faz parte de um conjunto de medidas acordadas pelo Eurogrupo para reduzir a dívida helénica para 124% do PIB em 2020, face aos 144% do PIB que estavam previstos sem as novas medidas. A agência de gestão de dívida grega recompra as suas obrigações e em troca oferece aos investidores títulos do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira.

http://economico.sapo.pt/noticias/cinco ... 58052.html
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por mais_um » 3/12/2012 14:29

Assim muito por alto temos mais um perdão parcial de entre 60% a 70% ...

http://www.pdma.gr/attachments/article/ ... r%2003.pdf
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por mais_um » 3/12/2012 10:24

Grécia inicia oferta de recompra de 10 mil milhões de euros de dívida

Leilão vai estar aberto até ao final da semana. Operação é fundamental para a Grécia receber a próxima tranche da ajuda internacional.


O instituto que gera a dívida pública grega deu hoje início ao leilão de recompra de obrigações do país, oferecendo-se para investir 10 mil milhões de euros na aquisição de títulos de dívida que emitiu no início deste ano.

O livro de ordens vai estar aberto até ao final desta semana, numa operação que será fundamental para Atenas receber a próxima tranche da ajuda internacional e reduzir o valor da sua dívida pública.

Tal como tinha sido acordado no último Eurogrupo, a Grécia disponibiliza-se para comprar estes títulos com um elevado desconto. O preço oferecido, nos títulos que têm uma maturidade entre 2023 e 2042, é de 34,1% do valor nominal.

Esta operação faz parte do pacote de medidas que foram decididas na última reunião de ministros das Finanças da Zona Euro. O objectivo passa por reduzir a dívida pública grega para 124% do PIB em 2020, face aos 190% que estava previsto atingir em 2014 sem a adopção destas medidas.

É por isso que este leilão assume uma importância acrescida, pois se falhar, cai por terra este plano para alcançar um nível de dívida sustentável para a Grécia. O país ficará sem receber a próxima tranche e terá que encontrar medidas alternativas.

A operação de recompra de dívida representa um corte de 11 pontos percentuais na dívida pública grega, ou seja, mais de metade dos 20 pontos percentuais deste pacote de medidas.

A oferta de recompra destes títulos incide sobre obrigações no valor de 62 mil milhões de euros, que foram emitidas depois da operação de troca de dívida que resultou num perdão de dívida à Grécia. Parte desta dívida é detida por instituições gregas: os bancos controlam 15 mil milhões e o fundo de pensões do país mais 8 mil milhões.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... ivida.html

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por Opcard » 29/11/2012 17:46

2001-2002, the second largest bankruptcy bond of all time. Argentina - plunged to the neck in the economic crisis - defaulted on nearly $ 100 billion in debt.

But more importantly, the country does not break ties with its creditors. In 2005, a long period of negotiations which finally begins to reach a compromise with 93% of its creditors agree to remove 70% of the debt they hold.

But some creditors refused any agreement, especially as hedge funds Elliott Management. This fund is known for his extraordinary ability to take advantage of the bankruptcy of a state and turn a profit default hard cash. Peru in 1995 that has enabled him to reap fortunes. And lastly, Elliott Management, decided to assert his rights, took an Argentine ship offshore Ghana.

Obviously, you must be very tempted to see these funds the villains of the story. I must admit that too. But can you blame a predator to devour their prey? As earn money this way is not illegal ... Well we have to accept the consequences of this lack of regulation.

In favor of the bond crisis, these funds are stuffed Argentine sovereign bonds were worth almost nothing - normal, everyone knew that the country would be lacking - making the bet that Argentina would not only restructure debt (that is to say not repay a portion of its claims) but above all be required to repay.

That is why these funds have declined the restructuring proposed by Argentina. They wanted to review 100% of the money, period.

A long legal battle has begun between the country and the hedge funds. Battle that seems to end with a victory for second while last week, the U.S. judge has sentenced Thomas Griesa Argentina to repay all its creditors, including $ 1.3 billion owed to hedge funds. What comes to American justice in this story? Well, hedge funds affected are American and have complained in their country.

The Argentine President Cristina Kirchner has been a symbol of the case: she refuses to repay any funds cents, accusing them of being "vultures" and not traditional investors. Argentina argues further that fully repay these funds would be an affront and a challenge to the debt restructuring agreed by the majority of creditors. The country has decided to appeal, without hopes of victory, the decision by Thomas Griesa.

The case obviously does not stop there. If Argentina refuses to pay the money, the U.S. court may seize it. Because Argentina has money in bank accounts located in the United States, money must be used to reimburse other creditors of the country, those who have accepted the restructuring. December 15th is even planned a maturity of 3.1 billion dollars.

But if the money is seized, Argentina can not cope with this maturity and defects could be chained. A prospect that worries the creditors of Argentina - they also protested against the decision last week by the U.S. justice, fearing for their own payments.

Additional problem, Argentina fears that creditors who had accepted the restructuring challenge, asking to be treated similarly to hedge funds. A prospect that does not delight in Argentina, as explained Les Echos: "Pay all obligations that are outstanding default cost in the $ 11 billion to Argentina, or about a quarter of foreign exchange reserves which the country needs to service its debt, without any recourse to the market since 2002. "

Argentina is on the brink again to default on its debt. The rating agency Fitch has also just severely degrade Argentina, B CC. Fitch also stressed that the note was accompanied by a "negative outlook", meaning a further deterioration was far from impossible.

If the country defaults, it cut for a long time bond markets. Since 2002, Argentina is indeed obliged to count only on itself to fund themselves. For this, it must maintain a trade surplus. So far, it had worked year after year. In 2010, exports accounted for just over 20% of GDP.

But about two years ago, they slow down. Brazil, a major trading partner of Argentina, saw its growth and thus imports slow sharply. Textiles, automobiles, agricultural production ... all major Argentine exports are declining.

Argentina will she do it again bankruptcy? According to Morgan Stanley, cited by Les Echos, not necessarily in the short term: "In the short term, we believe that the country will not have a problem with the service its debt, including through its foreign exchange reserves of $ 45 billion ., but the medium-term outlook is more worrying: the net financing needs of Argentina in foreign currency (dollars, euros ..) for the three years amounted to 41.6 billion dollars. " According to Standard & Poor's, the country's foreign exchange reserves represent only five months of current account payments. Once these reserves are exhausted, and the country has no access to bond markets, it will be a new crisis and a new bankruptcy.

Greece - Argentina, even fight?
The link between the situation in Argentina and that of Greece has been widely highlighted by the Argentines themselves emphasize that the decision by U.S. courts challenging the debt restructuring could be a unfortunate precedent for any country tried by the same operation.

But in terms of restructuring, the great champion of the time this is Greece. The country has once again restructure its debt, although in a roundabout way. The EU and IMF are indeed agree on a "relief" of 40 billion euros of Greek debt.

Since Germany has categorically refused that these debts are simply abandoned, he had to find other means, that explains Le Figaro: "The plan ripped Eurogroup currently excludes any interference with the principal of the debt. But it uses the possibilities of relief on the part of national treasures, the ECB and the European bailout fund. To reduce the burden, it reduces by 1 percentage point interest rate granted to Greece by the creditors. It lengthens the maturity of these loans from 15 to 30 years, that is to say, beyond 2040. He reports 10-year interest payments bailout fund EFSF. As of 2013, the ECB and the central banks national-lend 11 billion profits on Greek bonds. Eurogroup finally allowed Athens to redeem its own shares at a discount likely over 60%. " Restructuring so.

Earlier this year, private creditors of Greece had already accepted a restructuring, which had lost more than 75% of the real value of debt they held. The Argentine example it can give them the desire to challenge the agreement?
 
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por Opcard » 27/11/2012 11:43

Muitos Ses não vejo mas consigo ver uma Cenoura e um Chicote , mas acima de tudo isto é uma lição ,para uns" rapazes" que em Portugal afirmam que tem alternativa.
 
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por mais_um » 27/11/2012 11:27

Muitos ses....

Portugal pode ter juros mais baixos se Grécia cumprir o prometido


Desta feita ficou tudo escrito no condicional: os países do euro dizem-se dispostos voltar a baixar juros e alargar prazos dos empréstimos, mas só o farão à medida que a Atenas implemente o programa de reformas e uma série de outras medidas destinadas a baixar o seu endividamento. Portugal beneficiará do mesmo tratamento que for progressivamente concedido à Grécia.

Após três reuniões num só mês, a Zona Euro e o FMI chegaram esta madrugada a um entendimento com a Grécia que pressupõe um novo alívio das condições financeiras (designadamente juros e prazos) associados aos já dois empréstimos externos concedidos ao país, de modo a tornar mais verossímil a possibilidade de o país prescindir de empréstimos externos a partir de 2016.

O conceito de "sustentabilidade" da dívida grega foi simultaneamente flexibilizado, tendo o FMI acabado por concordar em continuar a financiar um país que agora se admite possa apresentar um rácio de dívida pública equivalente a 124% (e não 120%) do PIB em 2020. A moeda de troca é que se espera que este rácio seja "substancialmente inferior a 110% do PIB" em 2022. Para 2016, a estimativa da dívida grega é colocado em 170%, mantendo-se a previsão de que o "pico" seja atingindo em 2013 em 190% do PIB.

Em contrapartida das promessas de maior ajuda, o Governo grego saiu de Bruxelas com um caderno de encargos mais exigente e com o aviso de que as condições mais benignas só serão executadas à medida que Atenas implemente o programa de reformas acordado com a troika e ponha em marcha mecanismos que assegurem aos credores internacionais a existência de recursos suficientes para, pelo menos, pagar os juros da dívida e eliminar a situação recorrente de iminente bancarrota.

"O Eurogrupo frisa que os benefícios destas medidas serão passados à Grécia de uma forma faseada e condicionada a uma forte implementação das reformas acordadas durante o período de implementação do programa assim como no período de acompanhamento pós-programa", frisa-se na declaração emitida esta madrugada, após 12 horas de negociações.

Este acordo abre caminho à transferência de uma nova parcela do empréstimo, de 43.700 milhões de euros, que está suspensa desde Junho. Mas ainda seria necessária uma decisão formal nesse sentido, que o Euogrupo espera tomar em 13 de Dezembro, um dia antes de Atenas ter de reembolsar uma emissão de bilhetes do Tesouro.

Deste montante, 34.400 milhões de euros deverão ser pagos no próximo mês. O remanescente será transferido em três parcelas a desembolsar durante o primeiro trimestre de 2013 em função do cumprimento por parte de Atenas do programa de reformas e da aprovação dos novos termos da ajuda pelos parlamentos nacionais.

O "caderno de encargos" da Grécia

* Conta segregada: Concretizando uma medida já discutida em Fevereiro, e que antecipa a execução prática do "mecanismo automático de correcção" que todos os países terão de pôr em marcha no quadro do Tratado Orçamental (que entra em vigor em Janeiro do próximo ano), a Grécia terá de criar uma conta separada destinada ao pagamento do serviço da dívida para a qual serão transferidas "todas as receitas de privatizações", os valores prometidos para os excedentes primários e 30% do valor que eventualmente fique acima desses objectivos. Toda a informação sobre a gestão dessa conta será acessível ao gestor do fundos de resgate (FEEF/MEE).

* Recompra de dívida: a este propósito, o texto das conclusões don encontro do Eurogrupo é vago, referindo-se que a Grécia está a "ponderar" avançar com medidas "num futuro próximo" envolvendo ofertas públicas de compra das suas obrigações, que estão a ser transaccionadas no mercado secundário a um valor muito mais baixo do facial, o que lhes permitira abater automaticamente o valor em "stock". Fica em aberto a possibilidade, defendida pela Alemanha, de o FEEF/MEE emprestar dinheiro ao Estado grego para este recomprar dívida sua ou de os fundos europeus a adquirirem directamente ou através de operações de troca "swap". Esta última hipótese é reforçada pelo facto de as conclusões do encontro referirem que qualquer "oferta ou preço de troca" não poder ser feita acima da "cotação" de fecho da passada sexta-feira, 23 de Novembro, das obrigações gregas em mercado secundário.

As promessas da Zona Euro

* Descida em 100 pontos base nas taxas de juro cobradas à Grécia no âmbito do primeiro empréstimo de 110 mil milhões de euros, acordado em Maio de 2010 numa base bilateral. Portugal e Irlanda, que ainda participaram nesse empréstimo mas que estão agora também sob assistência externa, não terão de reduzir as referidas taxas.

* Redução em 10 pontos base os custos operacionais pagos pela Grécia para aceder aos empréstimos concedidos pelo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira. Na medida em que este é também é o instrumento que financia um terço dos empréstimos concedidos a Portugal e à Irlanda, é de esperar que a mesma redução de custos seja aplicada também a estes dois países.

* Extensão das maturidades dos empréstimos em 15 anos, aplicável quer aos que foram concedidos bilateralmente quer através do FEEF. No caso dos empréstimos do FEEF, o pagamento de juros será diferido em 10 anos. Também aqui, é esperado que o mesmo tratamento seja oferecido a Portugal e Irlanda.

* Os países do euro comprometem-se a transferir para a conta segregada a criar pela Grécia a suua quota-parte equivalente aos lucros potenciais decorrentes das compras, pelo BCE, de dívida grega no mercado secundário (realizada a preços muito inferiores ao facial). Portugal e Irlanda, enquanto estiverem sob assistência externa, não terão de participar nesse esquema de transferência de ganhos contabilísticos dos seus bancos centrais para Atenas.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=592387

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por Opcard » 27/11/2012 10:59

Que irá contecer a a 15 de Dezembro....

Este caso da Argentina , a confirmar-se a decisao do juiz de Nova Iorque , poem em causa todo o processo pensado para a Grecia e para todos os paises que no futuro necessitem de negociarem as suas dividas .

Esta noticia do Expresso esta mal trabalhada só nos meios especializados é que se percebeu o que esta em jogo .


"Juiz dá razão a "fundos abutre"


Esta escalada é um reflexo do nervosismo que reina entre os investidores internacionais sobre o que ocorrerá até 15 de dezembro, data limite dada por um juiz de Nova Iorque para que o governo da presidente Cristina Fernández de Kirchner deposite numa conta especial 1330 milhões de dólares (que envolve capital no seu valor nominal e juros) devidos ao "fundo abutre" NML Capital, da Elliot Management Corp do multimilionário Paul Singer. Singer é considerado o "inventor" desta estratégia ao ganhar em 1996 um litígio com o governo peruano tendo realizado 400% de lucro.

Os "fundos abutre" e outros credores detêm cerca de 10 mil milhões de dólares da dívida argentina, uma pequena fração que não participou na reestruturação de dívida depois do default de final de 2011, mas que está disposta a litigar até ao fim. Outros "fundos abutre" e outros escritórios de advogados representando outros credores que não aderiram às trocas de títulos de 2005 e 2010 podem avançar com outros processos, ao verem o êxito deste caso.

O jornal britânico "Financial Times" publicou hoje na sua edição online um artigo intitulado "A dívida argentina: não são só as regras, mas a atitude" e na versão impressa dedicou vários artigos ao tema, o que dá um impacto global ao caso.

Data limite de 15 de dezembro



Há dívida argentina a vencer a 2 e a 15 de dezembro com 3 mil milhões para pagar a credores detentores de títulos trocados aquando do processo de reestruturação de dívida, para além dos 1330 milhões decididos por Thomas Griesa, o juiz de Nova Iorque. Caso o Tesouro argentino resolva só pagar aos detentores de títulos trocados e não à NML Capital, o juiz poderá embargar, e os credores que aceitaram a reestruturação ficam sem receber um dólar no dia do vencimento, o que pode configurar uma situação de evento de crédito.

Os advogados da Argentina, da firma Cleary Gottlieb Steen & Hamilton, haviam avisado o governo de Buenos Aires dos riscos que corria, mas os alertas caíram em saco roto na Casa Rosada, o palácio presidencial, segundo o jornal "El Clarín".

No entanto, muitos analistas "estranham" a decisão do juiz, que parece ter sido precipitada pelas declarações em tom comicieiro da presidente argentina e de outros dirigentes do país nas últimas semanas. Estranham-na ainda mais, pois o Banco da Reserva Federal de Nova Iorque deu uma opinião favorável à Argentina. Além do mais, alguns analistas de Wall Street, citados pelo jornal "El Clarín", consideram que o juiz se excedeu e entrou inclusive em contradição. "Coloca em risco toda a reestruturação da dívida argentina e também, no futuro, outras reestruturações", afirmou, por exemplo, Alberto Bernal, da Bulltick Capital Markets, que sublinha, que, paradoxalmente, este juiz endossou as duas reestruturações ocorridas em 2005 e 2010, que foram realizadas com base na legislação de Nova Iorque.

O juiz mandou a sentença para o Tribunal de Apelação de Nova Iorque, que poderá ratificar ou não, e que pode demorar mais tempo do que o limite de 15 de dezembro.

Mercado da dívida soberana vai ser abalado


Mitu Gulati, professor da Duke University School of Law, nos Estados Unidos, e que é considerado um dos gurus em matéria de reestruturações de dívida - e que já esteve em Portugal a convite da Universidade Católica - aconselhou o governo argentino a procurar um acordo com o "fundo abutre". Gulati considera a reestruturação da dívida grega em março deste ano e a recente decisão do juiz de Nova Iorque sobre a dívida argentina, dois factos marcantes de 2012, que "transformarão o mercado da dívida soberana por completo", segundo declarações ao jornal argentino "Cronista".

Um dos instrumentos que está a ser colocado em causa é o das cláusulas de ação coletiva (CAC, no acrónimo) que tudo indica não evitam litígios em que um estado soberano, que reestruturou dívida com uma adesão muito alta dos credores, possa ser condenado. A regra de paridade de condições (pari pasu) entre credores que não aceitaram uma reestruturação e credores que aceitaram uma troca de títulos, invocada pelo juiz de Nova Iorque, provocou um "choque". Alguns analistas consideram que muitas entidades emissoras soberanas podem deixar de emitir dívida ou operar reestruturações de dívida que queiram reger-se pela lei de Nova Iorque. Os detentores de título trocados consideram que a decisão do juiz é discriminatória pois permite aos que recusaram a troca de títulos reclamar 100% do valor nominal, quando os que aderiram à troca de títulos aceitaram um "corte-de-cabelo" de 75% .

Buenos Aires recorrerá da decisão do juiz na segunda-feira para o Tribunal de Apelação, pedindo aos 13 juízes que o compõem a revisão da sentença do colega Griesa. O ministro da Economia, Hernán Lorenzino, acusou o juiz nova-iorquino de "colonialismo judicial".

A Argentina tem, ainda, pendente o fecho de uma negociação com o Clube de Paris envolvendo um montante de 8,9 mil milhões de dólares de dívida.

A principal afetada por esta situação de aumento do risco da dívida soberana é a indústria exportadora argentina que encontra maiores dificuldades de financiamento, sobretudo o sector cerealífero.



Atenção muda dos Balcãs para o Cone Sul



A atenção dos mercados parece começar a trocar a Grécia, na ponta dos Balcãs, pela Argentina, no Cone Sul das Américas.

Os investidores esperam que o Eurogrupo tome uma resolução na segunda-feira sobre o dossiê grego. Atenas esteve à beira de um evento de crédito no passado dia 16 de novembro, e poderá voltar a atravessar um momento crítico em dezembro quando tiver em vencimento 7 mil milhões de euros.

As yields de alguns títulos argentinos a dez anos já subiram no offshore para valores entre 13% e 16% e os analistas temem que possam disparar, em pouco tempo, para 20%, um nível muito acima das yields dos novos títulos gregos com a mesma maturidade que fecharam hoje em 16,476%, segundo dados da Bloomberg.

A Argentina teve uma bancarrota parcial da sua dívida externa no final de 2001 e procedeu à sua reestruturação em duas vagas, em 2005 e 2010. Uma pequena parcela de 7% ficou de fora, e acabou por cair, em larga medida, ns mão de "fundos abutre".


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/argentina-corre ... z2DPmA2YN6
 
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por mais_um » 27/11/2012 8:54

Eurogrupo
Credores soltam tranche de 43,7 mil milhões para a Grécia

Luís Rego em Bruxelas
27/11/12 02:35

Eurogrupo fecha acordo para Grécia: evita falência com nova tranche, reduz juros e propõe novas perdas aos privados.

Os credores da Grécia fecharam hoje um acordo para soltar 43,7 mil milhões de euros que impede no imediato a falência técnica do país, além de um conjunto de medidas para aumentar a sustentabilidade da dívida no médio longo prazo. O desembolso vai começar a partir de 13 de Dezembro.

Estas medidas incluem uma redução de juros sobre o primeiro empréstimo e um plano para a Grécia tirar dívida soberana do mercado a um preço de 35% do valor facial dos títulos. Isto trará o total da dívida grega de 189% em 2013, para 124% em 2020. Tudo em apenas sete anos. Esse é o plano acordado esta madrugada pelos ministros do euro, Comissão e Fundo Monetário Internacional, depois de mais de 13 horas de reunião.

Christine Lagarde, a directora geral do FMI, sublinhou ainda que a dívida grega deverá cair de 175% em 2016, data em que atinge excedente primário, para um nível “substancialmente menor que 110%” em 2022. Algo que só será possível com elevadas taxas de crescimento, num país que à data acumula 5 anos de recessão.

O programa para a Grécia readquirir a sua dívida no mercado secundário a preço de desconto depende dos privados e por isso os responsáveis do euro foram parcos em detalhes. Lagarde explicou que até ser feito esse acordo, previsivelmente até 12 de Dezembro, o conselho de administração do FMI não se poderá pronunciar.

Outra fatia importante da poupança é a redução da margem de juros acima da Euribor no primeiro empréstimo, que cai dos actuais 1,5% para 0,5%. Portugal e Irlanda serão isentos deste simbólico perdão de dívida e também de uma outra nova regra: os bancos centrais do euro vão devolver a Atenas os lucros obtidos pelo BCE com o seu programa de compra de dívida grega.

O ministro de finanças alemão, Wolfgang Schauble, falou à saída de “medidas adicionais possíveis de redução de dívida”, após 2016. Um sinal de um eventual perdão oficial de dívida por parte dos estados se se revelar necessário nessa altura. Algo que está por agora fora da agenda.

http://economico.sapo.pt/noticias/credo ... 57165.html

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por EuroVerde » 25/11/2012 23:17

Mas como é?
Uns pagam tudo e outros é perdão atrás de perdão?

Para quê os esforços?
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por mais_um » 25/11/2012 19:59


Perdão da dívida grega em 2015?
BCE, FMI e vários países credores estão a estudar a possibilidade, noticia hoje a imprensa alemã dando conta de uma "reunião secreta". O Eurogrupo reúne-se amanhã, na terceira tentativa para descloquear a ajuda à Grécia.


O Banco Central Europeu (BCE), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e vários países credores estão a estudar a possibilidade de um novo perdão da dívida da Grécia em 2015, segundo notícias hoje publicadas na imprensa alemã.

O "Die Welt am Sonntag" noticia que houve na segunda-feira em Paris uma "reunião secreta" de ministros das Finanças e responsáveis de instituições da zona euro para discutir a possibilidade de perdoar parte da dívida grega. Sem citar fontes, o jornal aponta 2015 como a data para o novo haircut grego.

A Grécia já recebeu dois resgates (num total de 240 mil milhões de euros) e um perdão da dívida superior a 50%. No entanto, a dívida pública grega deverá chegar aos 160% do respetivo Produto Interno Bruto em 2013. Apesar de esforços para consolidar as finanças públicas, a economia grega vai no quinto ano de recessão consecutivo, o que faz com que a dívida continue a crescer.

Um novo perdão da dívida implicaria que os credores - incluindo os fundos de resgate europeus - renunciassem a cerca de 50% do dinheiro em dívida pela Grécia.
"Der Spiegel": Novo perdão é inevitável

Segundo a revista "Der Spiegel", tanto o BCE como o FMI consideram que um novo perdão da dívida é inevitável, para permitir à Grécia voltar a ter finanças públicas sustentáveis.

Até agora, as declarações públicas do BCE têm sido no sentido de afastar totalmente a possibilidade de um novo perdão da dívida.

O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schauble, também já rejeitou abertamente essa hipótese. A opinião pública na Alemanha é hostil à ideia de o Tesouro alemão financiar novos resgates ou perdões da dívida; no outono do próximo ano realizam-se eleições gerais.
Eurogrupo volta a tentar compromisso

Os ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo) voltam a reunir-se na segunda-feira, em Bruxelas, em busca de um compromisso sobre a Grécia que permita o desembolso dos 31,2 mil milhões de euros aguardados há meses por Atenas.

Pela terceira semana consecutiva, o Eurogrupo, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional reúnem-se em Bruxelas para tentar chegar a um acordo sobre o programa de ajuda à Grécia, que, desta feita, já fez a sua parte.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/perdao-da-divid ... z2DGKijsPS
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Re: afinal .. onde está o porco?

por Texano Bill » 21/11/2012 22:19

mcarvalho Escreveu:Os ataques constantes aos PIIGS escondem uma falência bem maior: a da América e a do Reino Unido


E falta aí a maior de todas, o Japão ;) Até quando os mercados, mesmo o interno, vai continuar a comprar dívida de um Estado que não pára de aumentar?

Por estas razões é bom a Europa esteja já de boa saúde quando o azar bater às portas desses.
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por mcarvalho » 21/11/2012 22:11

Polícia grega imprime 1,5 milhões de folhetos para convencer imigrantes a voltarem aos seus países

21/11/2012

Os impressos, financiados por fundos europeus, "vão ser distribuídos aos provenientes de países terceiros para os informar sobre um programa de regresso aos seus países de origem em condições de segurança, de dignidade, e sem serem obrigados a pagar [a viagem]", indicou o comunicado da polícia, citado pela agência noticiosa AFP.

Escritos em 13 línguas, onde se incluem o inglês, francês, espanhol, albanês, russo, chinês, árabe, bengali, curdo, farsi, pachtun, dari ou urdu, os panfletos serão distribuídos na direcção de estrangeiros da polícia de Atenas. As missivas serão ainda enviadas às autoridades diplomáticas ou a diversos locais onde trabalham estrangeiros.

Após a formação do novo Governo de coligação em Junho, dirigido pelo conservador Antonis Samaras, a polícia grega intensificou o controlo dos migrantes no país e já expulsou 2.135 indocumentados.

Em Agosto, a Human Rights Watch denunciou a caça aos imigrantes sem papéis pela polícia grega no centro de Atenas, e que segundo esta ONG não tem "qualquer base legal".

Num cenário de profunda crise económica e social, num país dependente dos programas de resgate assinados com os credores internacionais a partir de 2010, a Aurora Dourada (extrema-direita) garantiu pelo primeira vez representação parlamentar nas eleições de Junho, enquanto se multiplicavam violentos incidentes xenófobos.

Dois dos 18 deputados deste partido foram mesmo indiciados por "destruição de bens de outrem", após ataques coordenados contra vendedores ambulantes imigrantes.

De acordo com os números oficiais, e numa população de 10,9 milhões, a Grécia possui 1,5 milhões de migrantes, onde se incluem 600.000 "sem papéis".
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afinal .. onde está o porco?

por mcarvalho » 21/11/2012 15:06

Os ataques constantes aos PIIGS escondem uma falência bem maior: a da América e a do Reino Unido

“Every day that the markets are open the US government borrows an additional $4billion, roughly. For 5 years running the country’s budget deficits were considerably in excess of $1 trillion. Britain is among the world’s most highly indebted societies if you combine private and public debt, and despite all the blather in the press about ‘austerity’, the public sector keeps going more into debt. Japan has long been a bug in search of a windshield.”

Some personal thoughts on surviving the monetary meltdownBy Detlev Schlichter On November 17, 2012 .

A dívida pública dos Estados Unidos excede os 120% do PIB (104% de dívida federal, 7% de dívidas estaduais, 11% de dívidas municipais). As dívidas da Freddie Mac e do Fannie Mae, ambas garantidas pelo estado americano, correspondem a 40% do PIB. Ou seja, a dívida pública americana reconhecida oficialmente, que já é de 104% do PIB, e não 102,94 (2011), na realidade, se incluirmos as dívidas estaduais e locais sobe para 122% do PIB, e se considerarmos as garantias dadas pelas dívidas colossais das falidas agências governamentais de crédito imobiliário, chega aos 162% do PIB, acima, portanto, da dívida grega em 2011. Isto não são malabarismos, são números!

Ler texto integral em O António Maria
Link: http://o-antonio-maria.blogspot.pt/2012 ... porco.html (via shareaholic.com)
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