Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
db7 Escreveu:MPC_finance Escreveu:Muffin Escreveu:
Neste momento em Portugal não pode usar nem 1. nem 2.
Intuitivamente fácilmente percebemos que se o Estado diminui, liberta recursos. Se o sector privado os pode absorver, temos uma potential aumento de competitividade. Se o sector privado não os absorve (e o que se passa em portugal é que também este os liberta) temos aumento de desemprego e alargamento da crise por via da contracção (ainda) maior da Despesa Intenra. Não entender a diferença de situações diferentes (passe a repetição) equivale a proseguir em erros que a agravam.
A austeridade não é opção política!
A austeridade foi nos imposta pelos nossos credores, é obrigatória!
Porque não conseguimos sustentar/pagar a nossa qualidade de vida, criámos uma dívida monstruosa.
Como não temos os instrumentos atrás mencionados, não podemos utiliza-los.
Temos necessariamente de colocar a nossa balança comercial positiva. Ou seja, gastar pouco e ganhar o máximo possível.
Como é que isto se faz na conjuntura actual?
Austeridade para diminuir o consumo interno. E assim fazer pender a balança comercial para o lado positivo.
E tentar dinamizar o sector exportador.
Isso parece-me muito bonito no papel... mas na pratica e o que se vê...
Não, isto nem bonito é no papel......
Na prática é mesmo o que se vê, diminuição do poder de compra, desemprego, etc...
Como diz o ditado: "casa roubada trancas na porta"

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MPC_finance Escreveu:Muffin Escreveu:
Neste momento em Portugal não pode usar nem 1. nem 2.
Intuitivamente fácilmente percebemos que se o Estado diminui, liberta recursos. Se o sector privado os pode absorver, temos uma potential aumento de competitividade. Se o sector privado não os absorve (e o que se passa em portugal é que também este os liberta) temos aumento de desemprego e alargamento da crise por via da contracção (ainda) maior da Despesa Intenra. Não entender a diferença de situações diferentes (passe a repetição) equivale a proseguir em erros que a agravam.
A austeridade não é opção política!
A austeridade foi nos imposta pelos nossos credores, é obrigatória!
Porque não conseguimos sustentar/pagar a nossa qualidade de vida, criámos uma dívida monstruosa.
Como não temos os instrumentos atrás mencionados, não podemos utiliza-los.
Temos necessariamente de colocar a nossa balança comercial positiva. Ou seja, gastar pouco e ganhar o máximo possível.
Como é que isto se faz na conjuntura actual?
Austeridade para diminuir o consumo interno. E assim fazer pender a balança comercial para o lado positivo.
E tentar dinamizar o sector exportador.
Isso parece-me muito bonito no papel... mas na pratica e o que se vê...
Muffin Escreveu:
Neste momento em Portugal não pode usar nem 1. nem 2.
Intuitivamente fácilmente percebemos que se o Estado diminui, liberta recursos. Se o sector privado os pode absorver, temos uma potential aumento de competitividade. Se o sector privado não os absorve (e o que se passa em portugal é que também este os liberta) temos aumento de desemprego e alargamento da crise por via da contracção (ainda) maior da Despesa Intenra. Não entender a diferença de situações diferentes (passe a repetição) equivale a proseguir em erros que a agravam.
A austeridade não é opção política!
A austeridade foi nos imposta pelos nossos credores, é obrigatória!
Porque não conseguimos sustentar/pagar a nossa qualidade de vida, criámos uma dívida monstruosa.
Como não temos os instrumentos atrás mencionados, não podemos utiliza-los.
Temos necessariamente de colocar a nossa balança comercial positiva. Ou seja, gastar pouco e ganhar o máximo possível.
Como é que isto se faz na conjuntura actual?
Austeridade para diminuir o consumo interno. E assim fazer pender a balança comercial para o lado positivo.
E tentar dinamizar o sector exportador.
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ul Escreveu:Alguns masoquistas são nostálgicos dos bons velhos tempos das moedas nacionais em que cada banco central podia imprimir tanto quanto o estado precisa-se .
Os outros sem tendência masoquista, não gostam que as autoridades destruam as suas economias .
Se te percebi estás a ser completamente descabido. Ninguém disse aqui que queria a situação da moeda antiga. O que se disse foi que o que tu estavas a defender tinha sido algo feito num país com moeda própria, algo que torna a situação não comparável com a de Portugal... mas tu resolveste perceber de outra forma, talvez para evitar assumir a quase inutilidade do exemplo que apresentaste!

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HU Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:ul Escreveu:Independentemente do cada um diga ou escreva os factos são 3 pé-falências em 30 , uma falência pode ser saudável vejam o caso da Suécia e meditem.
Em 1992, a Suécia enfrentou uma série de problemas económicos, teve uma crise no sector bancário e nas finanças públicas. Em 1993, o défice orçamental sueco atingiu 11%. A taxa de desemprego triplicou entre 1991 e 1993 , três anos consecutivos, de recessão económica profunda o país perdeu o triplo A
A recuperação na Suécia foi, , espetacular. depois da crise tem tido uma taxa de crescimento entre -+ de 3% a 4%, a taxa de desemprego caiu para 7%, e um excedente orçamental . Suécia recuperou o seu triplo A.
Como é que os suecos conseguiram ? Primeiro, eles perceberam que o futuro da solidariedade nacional dependia da sustentabilidade das finanças públicas . 1994-1998, corte de 7% do PIB na despesa , isto em Portugal seria passar de 78 000 000 000 euros para -+ 70 000 000 000
Na Suécia, esse esforço implicou decisões extremamente difíceis. Era um Governo de Esquerda, eleito em 1994, reduziu o tamanho do serviço público. Entre 1990 e 1996, cerca de 140 agências do governo foram fechados, e o número de funcionários reduzido em 10%. Isso resultou na demissão de 27 mil funcionários e 40 mil funcionários de empresas públicas. .
A recuperação foi efectuada com ou sem moeda própria? Ou, melhor, com ou sem desvalorização cambial?
E ainda: Com uma estrutura industrial instalada ou com uma industria decapitada como a nossa ?
Há dois indicadores que têm sempre que ser analisados nestas "recuperações":
1. A taxa de câmbio, pois a desvalorizaçãao aumenta a competitividade e restabelece os preços internos;
2. A taxa de juro, pois a sua descida estimula a procura interna (nestas recuperações geralmente cai fortemente).
Neste momento em Portugal não pode usar nem 1. nem 2.
Intuitivamente fácilmente percebemos que se o Estado diminui, liberta recursos. Se o sector privado os pode absorver, temos uma potential aumento de competitividade. Se o sector privado não os absorve (e o que se passa em portugal é que também este os liberta) temos aumento de desemprego e alargamento da crise por via da contracção (ainda) maior da Despesa Intenra. Não entender a diferença de situações diferentes (passe a repetição) equivale a proseguir em erros que a agravam.
Por outro lado temos uma envolvente internacional de crise generalizada, pelo que nenhum bloco pode "exportar" a sua crise através de um simples aumento de exportações. Últimamente nesta frente temos vindo a observar sinais positivos dos EUA e da China.
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Alguns masoquistas são nostálgicos dos bons velhos tempos das moedas nacionais em que cada banco central podia imprimir tanto quanto o estado precisa-se .
Os outros sem tendência masoquista, não gostam que as autoridades destruam as suas economias .
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Passos percorre o caminho, caminhando.
Ele ee o Homem que determina.
Estamos a ser conduzidos por um poliitico de gema, um Homem que em menos de 1 ano, aprendeu as mais sofisticadas teecnicas do difiicil exerciicio do Poder.
Dum mero militante, endouctrinado, seguidor de outros e humilde alunos de "outros Angelos", Passos torna-se um independente (na intriiseca definic,ao do, por vezes, enganador adjectivo), revela-se um Lider, o condutor que as massas aguardaram durante deecadas, e que surge agora, nao messiaanico antes promitente, e, acaso a mole lhe conceda o Tempo indispensaavel aa afirmac,ao do caraacter eminente, guiraa Portugal num segundo Renascimento.
E, ao fazee-lo, oh Sacrifiicio Supremo ! Abnegac,ao herooica, estoicismo que brilha na gesta Lusitana, Passos corporiza o que de mais brilhante Portugal deu ao Mundo:
a Valentia de prosseguir contra mares revoltos, ocupac,oes estias, o exemplo vivo dum grito de Edvard Munch nao em tela mas na Vida vivida. E, ee portanto, neste Homem que reside toda a Esperanc,a Remanescente e escassa de todo um Povo.
Que Deus lhe dee a Forc,a que os Bravos sempre merecem !
Que Deus o acompanhe e proteja.
Estamos a ser conduzidos por um poliitico de gema, um Homem que em menos de 1 ano, aprendeu as mais sofisticadas teecnicas do difiicil exerciicio do Poder.
Dum mero militante, endouctrinado, seguidor de outros e humilde alunos de "outros Angelos", Passos torna-se um independente (na intriiseca definic,ao do, por vezes, enganador adjectivo), revela-se um Lider, o condutor que as massas aguardaram durante deecadas, e que surge agora, nao messiaanico antes promitente, e, acaso a mole lhe conceda o Tempo indispensaavel aa afirmac,ao do caraacter eminente, guiraa Portugal num segundo Renascimento.
E, ao fazee-lo, oh Sacrifiicio Supremo ! Abnegac,ao herooica, estoicismo que brilha na gesta Lusitana, Passos corporiza o que de mais brilhante Portugal deu ao Mundo:
a Valentia de prosseguir contra mares revoltos, ocupac,oes estias, o exemplo vivo dum grito de Edvard Munch nao em tela mas na Vida vivida. E, ee portanto, neste Homem que reside toda a Esperanc,a Remanescente e escassa de todo um Povo.
Que Deus lhe dee a Forc,a que os Bravos sempre merecem !
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db7 Escreveu:Os alemães já estão a ser mentalizados a nível interno que vão ficar a arder. Já se ouve nos media cada vez mais vozes nesse sentido e também de diversos políticos. Os políticos que estão a governar neste momento não o podem obviamente dizer dessa maneira porque a maioria da população alemã esta contra perdas... óbvio também..
E porque há eleições para o ano que vem... depois disso pode ser que haja alguma flexibilidade!
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QuimPorta Escreveu:artista Escreveu:QuimPorta Escreveu:artista, então qual deveria ser, na tua opinião a taxa de juro do emprestimo da Tróika?
Repara, o que eu defendi é que a própria troika deveria sugerir isso. Digamos que uma taxa que permitisse ganhar tempo com os mesmos custos. De qualquer forma, se Portugal não conseguir pagar vai dar no mesmo, nem juros altos nem baixos, não conseguiremos pagar... talvez com juros mais baixos as hipóteses de conseguirmos pagar fossem maiores!
Mas não estou a dizer que os juros são altos ou baixos... mas são bem mais altos do que os juros que os bancos pagam ao BCE!
Que os juros que Portugal paga são altos é inquestionável. Mas são altos porque a dívida é alta.
As taxas que tenho ouvido (3,5-4%, e perguntava porque não encontrei fonte credível) até me parecem razoáveis.
O perdão de juros é uma questão sensível. Pessoalmente acredito que isso está previsto se nos formos portando bem. Se já se perdoa a dívida (v. Grécia).
Mas é preciso ter em conta que o dinheiro dos Alemães é para investir na Alemanha... Há quem esqueça isso...
Os alemães já estão a ser mentalizados a nível interno que vão ficar a arder. Já se ouve nos media cada vez mais vozes nesse sentido e também de diversos políticos. Os políticos que estão a governar neste momento não o podem obviamente dizer dessa maneira porque a maioria da população alemã esta contra perdas... óbvio também..
MiamiBlueHeart Escreveu:ul Escreveu:Independentemente do cada um diga ou escreva os factos são 3 pé-falências em 30 , uma falência pode ser saudável vejam o caso da Suécia e meditem:
Em 1992, a Suécia enfrentou uma série de problemas económicos, teve uma crise no sector bancário e nas finanças públicas. Em 1993, o défice orçamental sueco atingiu 11%. A taxa de desemprego triplicou entre 1991 e 1993 , três anos consecutivos, de recessão económica profunda o país perdeu o triplo A
A recuperação na Suécia foi, , espetacular. depois da crise tem tido uma taxa de crescimento entre -+ de 3% a 4%, a taxa de desemprego caiu para 7%, e um excedente orçamental . Suécia recuperou o seu triplo A.
Como é que os suecos conseguiram ? Primeiro, eles perceberam que o futuro da solidariedade nacional dependia da sustentabilidade das finanças públicas . 1994-1998, corte de 7% do PIB na despesa , isto em Portugal seria passar de 78 000 000 000 euros para -+ 70 000 000 000
Na Suécia, esse esforço implicou decisões extremamente difíceis. Era um Governo de Esquerda, eleito em 1994, reduziu o tamanho do serviço público. Entre 1990 e 1996, cerca de 140 agências do governo foram fechados, e o número de funcionários reduzido em 10%. Isso resultou na demissão de 27 mil funcionários e 40 mil funcionários de empresas públicas. .
A recuperação foi efectuada com ou sem moeda própria? Ou, melhor, com ou sem desvalorização cambial?
Pois, esse é o grande problema, já muitos aqui também falaram da Islândia, mas eles também tinham moeda própria, que acho que chegou a desvalorizar 70%...
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MiamiBlueHeart Escreveu:ul Escreveu:Independentemente do cada um diga ou escreva os factos são 3 pé-falências em 30 , uma falência pode ser saudável vejam o caso da Suécia e meditem:
Em 1992, a Suécia enfrentou uma série de problemas económicos, teve uma crise no sector bancário e nas finanças públicas. Em 1993, o défice orçamental sueco atingiu 11%. A taxa de desemprego triplicou entre 1991 e 1993 , três anos consecutivos, de recessão económica profunda o país perdeu o triplo A
A recuperação na Suécia foi, , espetacular. depois da crise tem tido uma taxa de crescimento entre -+ de 3% a 4%, a taxa de desemprego caiu para 7%, e um excedente orçamental . Suécia recuperou o seu triplo A.
Como é que os suecos conseguiram ? Primeiro, eles perceberam que o futuro da solidariedade nacional dependia da sustentabilidade das finanças públicas . 1994-1998, corte de 7% do PIB na despesa , isto em Portugal seria passar de 78 000 000 000 euros para -+ 70 000 000 000
Na Suécia, esse esforço implicou decisões extremamente difíceis. Era um Governo de Esquerda, eleito em 1994, reduziu o tamanho do serviço público. Entre 1990 e 1996, cerca de 140 agências do governo foram fechados, e o número de funcionários reduzido em 10%. Isso resultou na demissão de 27 mil funcionários e 40 mil funcionários de empresas públicas. .
A recuperação foi efectuada com ou sem moeda própria? Ou, melhor, com ou sem desvalorização cambial?
E ainda: Com uma estrutura industrial instalada ou com uma industria decapitada como a nossa ?
The sense of responsibility in the financial community for the community as a whole is not small. It is nearly nil. ..... So the wise in Wall Street are nearly always silent. The foolish thus have the field to themselves.
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ul Escreveu:Independentemente do cada um diga ou escreva os factos são 3 pé-falências em 30 , uma falência pode ser saudável vejam o caso da Suécia e meditem:
Em 1992, a Suécia enfrentou uma série de problemas económicos, teve uma crise no sector bancário e nas finanças públicas. Em 1993, o défice orçamental sueco atingiu 11%. A taxa de desemprego triplicou entre 1991 e 1993 , três anos consecutivos, de recessão económica profunda o país perdeu o triplo A
A recuperação na Suécia foi, , espetacular. depois da crise tem tido uma taxa de crescimento entre -+ de 3% a 4%, a taxa de desemprego caiu para 7%, e um excedente orçamental . Suécia recuperou o seu triplo A.
Como é que os suecos conseguiram ? Primeiro, eles perceberam que o futuro da solidariedade nacional dependia da sustentabilidade das finanças públicas . 1994-1998, corte de 7% do PIB na despesa , isto em Portugal seria passar de 78 000 000 000 euros para -+ 70 000 000 000
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Independentemente do cada um diga ou escreva os factos são 3 pé-falências em 30 , uma falência pode ser saudável vejam o caso da Suécia e meditem:
Em 1992, a Suécia enfrentou uma série de problemas económicos, teve uma crise no sector bancário e nas finanças públicas. Em 1993, o défice orçamental sueco atingiu 11%. A taxa de desemprego triplicou entre 1991 e 1993 , três anos consecutivos, de recessão económica profunda o país perdeu o triplo A
A recuperação na Suécia foi, , espetacular. depois da crise tem tido uma taxa de crescimento entre -+ de 3% a 4%, a taxa de desemprego caiu para 7%, e um excedente orçamental . Suécia recuperou o seu triplo A.
Como é que os suecos conseguiram ? Primeiro, eles perceberam que o futuro da solidariedade nacional dependia da sustentabilidade das finanças públicas . 1994-1998, corte de 7% do PIB na despesa , isto em Portugal seria passar de 78 000 000 000 euros para -+ 70 000 000 000
Na Suécia, esse esforço implicou decisões extremamente difíceis. Era um Governo de Esquerda, eleito em 1994, reduziu o tamanho do serviço público. Entre 1990 e 1996, cerca de 140 agências do governo foram fechados, e o número de funcionários reduzido em 10%. Isso resultou na demissão de 27 mil funcionários e 40 mil funcionários de empresas públicas. .
Em 1992, a Suécia enfrentou uma série de problemas económicos, teve uma crise no sector bancário e nas finanças públicas. Em 1993, o défice orçamental sueco atingiu 11%. A taxa de desemprego triplicou entre 1991 e 1993 , três anos consecutivos, de recessão económica profunda o país perdeu o triplo A
A recuperação na Suécia foi, , espetacular. depois da crise tem tido uma taxa de crescimento entre -+ de 3% a 4%, a taxa de desemprego caiu para 7%, e um excedente orçamental . Suécia recuperou o seu triplo A.
Como é que os suecos conseguiram ? Primeiro, eles perceberam que o futuro da solidariedade nacional dependia da sustentabilidade das finanças públicas . 1994-1998, corte de 7% do PIB na despesa , isto em Portugal seria passar de 78 000 000 000 euros para -+ 70 000 000 000
Na Suécia, esse esforço implicou decisões extremamente difíceis. Era um Governo de Esquerda, eleito em 1994, reduziu o tamanho do serviço público. Entre 1990 e 1996, cerca de 140 agências do governo foram fechados, e o número de funcionários reduzido em 10%. Isso resultou na demissão de 27 mil funcionários e 40 mil funcionários de empresas públicas. .
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a 1º pagina do expresso diz que na A24 cada carro que passa custa ao estado 79 euros (!!!)
isto porque a portagem só cobra 10% dos custos e a renda é qualquer coisa como 119 Milhões.
Por outro lado, não digo que a renda seja excessiva, mas construir uma auto estrada entre Viseu e Chaves é só meter custos, uma vez que o terreno é muito acidentado para as condições técnicas que as AE exigem, o que acaba por resultar numa obra sempre muito mais cara (mais viadutos, mais túneis, mais estrada).
depois perguntem para onde foi o dinheiro que mandaram para portugal ...
isto porque a portagem só cobra 10% dos custos e a renda é qualquer coisa como 119 Milhões.
Por outro lado, não digo que a renda seja excessiva, mas construir uma auto estrada entre Viseu e Chaves é só meter custos, uma vez que o terreno é muito acidentado para as condições técnicas que as AE exigem, o que acaba por resultar numa obra sempre muito mais cara (mais viadutos, mais túneis, mais estrada).
depois perguntem para onde foi o dinheiro que mandaram para portugal ...
Quim, não olhes agora mas o mar está infestado de tubarões, e num mar de tubarôes pouco importa portarmo-nos bem ou fazermo-nos de mortos, vamos ser comidos, ponto.
mais_um, o socras é que a sabia toda, as dividas não se pagam, gerem-se.
Edit:
Ainda ontem, uns responsáveis da troika, disseram que a exceção era só para a grécia. Como diz o povo, quem não pede não mama.

mais_um, o socras é que a sabia toda, as dividas não se pagam, gerem-se.

Edit:
Ainda ontem, uns responsáveis da troika, disseram que a exceção era só para a grécia. Como diz o povo, quem não pede não mama.
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ul Escreveu:ou queres "Pagar Divida"
Quais são os países que estão a pagar a divida? Ou seja os países que estão a reduzir a divida em valor absoluto.
Não confundir pagar a divida com pagar os juros da divida.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
mais_um Escreveu:HU Escreveu:JMHP Escreveu:mais_um Escreveu:JMHP Escreveu:
Como é que se consegue evitar o aumento do desemprego num país em bancarrota e em que o Estado tem um peso (influencia) em cerca de metade da economia?!!!![]()
Por exemplo, o Gasparzinho e o Passos dizem que devemos comprar mais automoveis....
Na minha televisão isso não passou.....
Foi uma forma de expressão do +1. O que os dois cavalheiros fizeram foi explicar o comportamento da nossa economia com a surpresa (só para eles !) relativa ao aumento da poupança dos portugueses face às medidas adoptadas em 2012. Estavam à espera de quê ? Que , como diz o +1, os portugueses começassem a consumir desalmadamente só para que a economia fizesse a vontade ao Victor Coelho Gaspar dos Passos ( só faltou virem explicar que a nossa economia tem comportamentos desviantes...!).
E referiram o assunto 3x, numa o Passos disse mesmo que os portugueses que podiam, tinham decidido comprar menos automóveis e em vez disso poupar. Como uma das razões para o défice ser superior ao esperado.
.
Estamos a viver abaixo das nossas possibilidades.
oscar
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ul Escreveu:È sempre assim , mostrar mais que a realidade para que o credor tenha pena , na verdade a nossa Dívida líquida face ao estrangeiro é menos de metade do valor por ti citado.
Quanto a dívida externa bruta em % do PIB há bem pior .
M
Irlanda 663%
Espanha 363%
Portugal 356%
França 346%
Alemanha 278%
E a Grecia só 267%
Acima de tudo devemos ser credíveis, essa é a base de todo o sucesso , pois vamos continuar a necessitar de financiamento externo ; piagar ou não pagar é uma questão de pormenor mas quando se é serio e se mostra vontade de pagar tudo é possível , para mal de Portugal há muita gente que não sabe viver !HU Escreveu:ul Escreveu:Eu facilitei-me a vida nisto de polémicas politicas , o meu dialogo começa sempre com conhecidos ou desconhecidos perguntado , "Renegas a Divida" , ou queres "Pagar Divida" a partir daqui todo é mais fácil experimentem .
Facilitar a vida facilita, mas é muito redutor. Sejamos práticos, a divida externa (publica + privada) é de cerca de 380 mil milhões , acrescida da dívida líquida das instituições financeiras 0 que dá uma bela "maquia" superior a 500 000 milhões.
O saldo dos rendimentos com o resto do mundo ( juros, dividendos, etc...) retiram 4 % do PIB, deixando o rendimento nacional em 96 % do PIB. Com o PIB a "crescer" entre -3% e +1% (com sorte), quando e como a economia portuguesa consegue fazer face ao serviço da dívida ( ou mesmo só aos juros) ?
Quem tem razão é o Cadilhe, podem cortar e voltar a cortar nas despesas, aumentar e voltar a aumentar os impostos. Tal como estão as coisas, a dívida pública é impagável e a privada corre o risco de ir pelo mesmo caminho.
Falta alguém que moderada, discreta e firmemente ponha no prato do Eurogrupo as alternativas, ou a renegociação do stock da dívida pública a prazo superior a um ano (toda, não só a da troika), em prazo ( > 20 anos) e em juros ( não mais que Euribor + 1% ou à volta disso) ou a redenominação da dívida pública e das entidades residentes em moeda nacional ( os tais 500 000 milhões). Haveria logo dois ou três dos ministros das finanças presentes que discretamente se levantariam para ir ao WC...!
Atenção: Isto é só um cenário hipotético, porque neste país só temos os: "sim sem dúvida é o que faremos" e os: "rasguemos o pacto de agressão", no meio há os: "é preciso é políticas de crescimento" e no fim estamos tramados porque nos falta quem seja firme mas sensato nas interacções com os nossos parceiros/credores.
Portanto a dívida não precisa de ser renegada, nem aceite tal como está. É claro que já me preparei para os comentários que se seguirão... !
Tens razão. Lapso meu. É dívida bruta. Mas a substância do que referi não era essa. O essencial é que numa economia que dedica 4 % do seu PIB a pagar rendimentos ao exterior e não cresce, mais cedo do que tarde deixa de ser capaz de solver os seus compromissos.
Quanto ao nível da dívida bruta, basta ver que estamos com a nossa dívida ao nível da França ( de acordo com os teus números) e se comparamos a nossa e economia com a Francesa ou mesmo com a Espanhola, fica tudo dito !
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Renegar ou pagar acima de tudo é conversa , ,mesmo que a divida não venha a ser paga é fundamental afirmar a pés juntos que é para pagar e todo iremos fazer para o conseguir .
As opiniões publicas alemãs ou holandesa ( ver hoje a entrevistado seu 1º ministro) vão ser determinantes .
Nas ultimas manifestações em Portugal as imagens de violência correram mundo e não foi só um alemão que me disse afinal os portugueses são como os gregos, quando devemos até podemos não pagar , mas devemos ser inteligentes para com os nossos credores
As opiniões publicas alemãs ou holandesa ( ver hoje a entrevistado seu 1º ministro) vão ser determinantes .
Nas ultimas manifestações em Portugal as imagens de violência correram mundo e não foi só um alemão que me disse afinal os portugueses são como os gregos, quando devemos até podemos não pagar , mas devemos ser inteligentes para com os nossos credores
MarcoAntonio Escreveu:ul Escreveu:Entao tu nao renegas a divida, é um bom principio de conversa, estou farto de empatas , escolham o seu campo de vez.
ul, depende naturalmente do que tu (e eu e os outros) entendemos "renegar" e por "pagar", uma vez que o que eu escrevi e descrevi em exacto não é em absoluto uma coisa ou a outra.
Não vejo vantagem na hiper-simplificação, nem para o avanço da discussão nem para a resolução do problema prático...
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artista Escreveu:QuimPorta Escreveu:artista, então qual deveria ser, na tua opinião a taxa de juro do emprestimo da Tróika?
Repara, o que eu defendi é que a própria troika deveria sugerir isso. Digamos que uma taxa que permitisse ganhar tempo com os mesmos custos. De qualquer forma, se Portugal não conseguir pagar vai dar no mesmo, nem juros altos nem baixos, não conseguiremos pagar... talvez com juros mais baixos as hipóteses de conseguirmos pagar fossem maiores!
Mas não estou a dizer que os juros são altos ou baixos... mas são bem mais altos do que os juros que os bancos pagam ao BCE!
Que os juros que Portugal paga são altos é inquestionável. Mas são altos porque a dívida é alta.
As taxas que tenho ouvido (3,5-4%, e perguntava porque não encontrei fonte credível) até me parecem razoáveis.
O perdão de juros é uma questão sensível. Pessoalmente acredito que isso está previsto se nos formos portando bem. Se já se perdoa a dívida (v. Grécia).
Mas é preciso ter em conta que o dinheiro dos Alemães é para investir na Alemanha... Há quem esqueça isso...
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
JMHP Escreveu:mais_um Escreveu:JMHP Escreveu:
Como é que se consegue evitar o aumento do desemprego num país em bancarrota e em que o Estado tem um peso (influencia) em cerca de metade da economia?!!!![]()
Por exemplo, o Gasparzinho e o Passos dizem que devemos comprar mais automoveis....
Na minha televisão isso não passou.....
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... t=#1000570
Passos Coelho: "Não podemos cair num pessimismo excessivo" (act)
Primeiro-ministro tem poucas dúvidas no sucesso do programa de ajustamento de Portugal no futuro, mas reconhece que o caminho até esse dia chegar é difícil, pedindo, por isso, flexibilidade aos portugueses. Apelou também aos portugueses para não caírem num "pessimismo excessivo" apesar da actual situação do País.
O primeiro-ministro, numa visita à renovada fábrica da Sicasal, utilizou a situação da fábrica de salsichas para fazer uma analogia com o que se passa do País, que passa por um momento difícil, mas irá recuperar.
“Se quisermos aplicar o melhor de nós para resolver” os problemas de Portugal, “não podemos cair num pessimismo excessivo. Temos de ser suficientemente optimistas”, para saber que com o rumo que levamos os problemas do país serão resolvidos, disse Passos Coelho.
Reconheceu que a “Europa é um bocadinho mais lenta que do que precisamos” para Portugal sair da situação actual, mas também lembrou que a “Europa mostra que está na retaguarda”. Por isso, a “Europa ajudará desde que cumpramos a nossa parte”.
“Não há razão para excesso de pessimismo”, repetiu o primeiro-ministro, reconhecendo que os “problemas são graves”. Mas “só um tolo se colocaria a rir e a falar da sua doença, afirmando que se encontra bem, quando na realidade está mal”, afirmou, acrescentando que, por outro lado, também só “um tolo diz que vai ficar pior, quando está a fazer tudo para recuperar”.
Usando o exemplo da Sicasal – recuperou um ano após um incêndio ter destruído 30% das instalações – Passos Coelho afirmou que temos que “lutar de forma muito intensa contra as adversidades”, em conjunto com os trabalhadores, pessoas, sindicatos, aqueles que não têm trabalho e empresários.
Passos Coelho finalizou o discurso afirmando que “sabemos que depende de nós em grande medida ultrapassar a situação. E vamos fazê-lo”.
Muitas pessoas “ não quiseram gastar por precaução com o futuro”
Antes de finalizar o seu discurso a comentar o excesso de pessimismo que existe em Portugal, Passos Coelho justificou esta tendência usando o argumento referido pela chanceler alemã na segunda-feira quando esteve em Portugal.
Angela Merkel, de acordo com as citações de Passos Coelho, afirmou que cerca de 50% de todo o clima económico depende das expectativas. E foi isso que aconteceu em Portugal, onde a economia caiu mais do que o previsto, pois estas estimativas não tinham valorizado a gestão de expectativas de forma correcta.
O INE anunciou hoje que o PIB português recuou 3,4% face ao período homólogo, acentuado a recessão que dura há sete trimestres.
Segundo Passos Coelho, a poupança dos portugueses “aumentou mais do que estava previsto”, pois “as pessoas captaram a mensagem do governo e acautelaram-se. Muita gente não comprou o que tinha no passado, porque não tinha rendimentos para isso”, mas também muitas pessoas “tinham e não quiseram gastar, por precaução com o futuro”.
“Quando o futuro é mais incerto, retraímo-nos”, reconheceu Passos Coelho, alertando também que “se formos muito pessimistas há decisões que não tomamos, mesmo que desse para isso”.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=590217
Retirado da entrevista que o PPC deu à RTP em Setembro:
“A poupança cresceu ao longo deste ano a uma dimensão que não esperávamos”, disse Passos Coelho. “O que se passou”, continuou, “é que muita gente, por receio ou por precaução, tinha dinheiro para gastar e não gastou. As pessoas podiam ter comprado automóveis! Tem um efeito positivo”, admitiu, porque “saiu menos dinheiro do País, mas as receitas fiscais baixaram”.
Se fizeres questão também vou procurar as declarações do Gasparzinho sobre o assunto!

E já agora deixei-te uma questão mais atrás que ainda não respondeste:
JMHP Escreveu:
O estado e ainda uma parte significativa dos portugueses é que estão a revelar dificuldades e resistência de adaptação à nossa realidade e quanto o mais tarde ou lento o fizerem pior.
Boas!
Podes especificar quais são as dificuldades e resistência de adaptação à nossa realidade que parte significativa dos portugueses estão a revelar?
Obrigado.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
ul Escreveu:Entao tu nao renegas a divida, é um bom principio de conversa, estou farto de empatas , escolham o seu campo de vez.
ul, depende naturalmente do que tu (e eu e os outros) entendemos "renegar" e por "pagar", uma vez que o que eu escrevi e descrevi em exacto não é em absoluto uma coisa ou a outra.
Não vejo vantagem na hiper-simplificação, nem para o avanço da discussão nem para a resolução do problema prático...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
È sempre assim , mostrar mais que a realidade para que o credor tenha pena , na verdade a nossa Dívida líquida face ao estrangeiro é menos de metade do valor por ti citado.
Quanto a dívida externa bruta em % do PIB há bem pior .
Irlanda 663%
Espanha 363%
Portugal 356%
França 346%
Alemanha 278%
E a Grecia só 267%
Acima de tudo devemos ser credíveis, essa é a base de todo o sucesso , pois vamos continuar a necessitar de financiamento externo ; pagar ou não pagar é uma questão de pormenor mas quando se é serio e se mostra vontade de pagar tudo é possível , para mal de Portugal há muita gente que não sabe viver !
Quanto a dívida externa bruta em % do PIB há bem pior .
Irlanda 663%
Espanha 363%
Portugal 356%
França 346%
Alemanha 278%
E a Grecia só 267%
Acima de tudo devemos ser credíveis, essa é a base de todo o sucesso , pois vamos continuar a necessitar de financiamento externo ; pagar ou não pagar é uma questão de pormenor mas quando se é serio e se mostra vontade de pagar tudo é possível , para mal de Portugal há muita gente que não sabe viver !
HU Escreveu:ul Escreveu:Eu facilitei-me a vida nisto de polémicas politicas , o meu dialogo começa sempre com conhecidos ou desconhecidos perguntado , "Renegas a Divida" , ou queres "Pagar Divida" a partir daqui todo é mais fácil experimentem .
Facilitar a vida facilita, mas é muito redutor. Sejamos práticos, a divida externa (publica + privada) é de cerca de 380 mil milhões , acrescida da dívida líquida das instituições financeiras 0 que dá uma bela "maquia" superior a 500 000 milhões.
O saldo dos rendimentos com o resto do mundo ( juros, dividendos, etc...) retiram 4 % do PIB, deixando o rendimento nacional em 96 % do PIB. Com o PIB a "crescer" entre -3% e +1% (com sorte), quando e como a economia portuguesa consegue fazer face ao serviço da dívida ( ou mesmo só aos juros) ?
Quem tem razão é o Cadilhe, podem cortar e voltar a cortar nas despesas, aumentar e voltar a aumentar os impostos. Tal como estão as coisas, a dívida pública é impagável e a privada corre o risco de ir pelo mesmo caminho.
Falta alguém que moderada, discreta e firmemente ponha no prato do Eurogrupo as alternativas, ou a renegociação do stock da dívida pública a prazo superior a um ano (toda, não só a da troika), em prazo ( > 20 anos) e em juros ( não mais que Euribor + 1% ou à volta disso) ou a redenominação da dívida pública e das entidades residentes em moeda nacional ( os tais 500 000 milhões). Haveria logo dois ou três dos ministros das finanças presentes que discretamente se levantariam para ir ao WC...!
Atenção: Isto é só um cenário hipotético, porque neste país só temos os: "sim sem dúvida é o que faremos" e os: "rasguemos o pacto de agressão", no meio há os: "é preciso é políticas de crescimento" e no fim estamos tramados porque nos falta quem seja firme mas sensato nas interacções com os nossos parceiros/credores.
Portanto a dívida não precisa de ser renegada, nem aceite tal como está. É claro que já me preparei para os comentários que se seguirão... !
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Portugal é realmente um país de extremos.
Tivemos o 80 - JS/PS a desbaratar dinheiro.
E agora temos o 8 - PPC/PSD/CDS - da austeridade e do sofrimento vai sair a cura.
Esta visão foi traduzida na sua última entrevista, em que PPC mal falou, ou nem sequer falou, de medidas de crescimento.
A estratégia passa por PEC's e novos PEC's, nada mais. Acabou de aprovar o OE2013, que não é mais que um novo PEC e prepara já outro para fevereiro.
E julga que este caminha nos leva à redenção, apesar dos resultados desta política - sete ano vai falhar o défice por um valor superior a 30%!!!
É preciso austeridade, mas existe austeridade e austeridade- quem acredita em vias únicas está com o mesmo problema de JS.
Passamos do dogma de JS para o dogma de PPC - pobre país.
Tivemos o 80 - JS/PS a desbaratar dinheiro.
E agora temos o 8 - PPC/PSD/CDS - da austeridade e do sofrimento vai sair a cura.
Esta visão foi traduzida na sua última entrevista, em que PPC mal falou, ou nem sequer falou, de medidas de crescimento.
A estratégia passa por PEC's e novos PEC's, nada mais. Acabou de aprovar o OE2013, que não é mais que um novo PEC e prepara já outro para fevereiro.
E julga que este caminha nos leva à redenção, apesar dos resultados desta política - sete ano vai falhar o défice por um valor superior a 30%!!!
É preciso austeridade, mas existe austeridade e austeridade- quem acredita em vias únicas está com o mesmo problema de JS.
Passamos do dogma de JS para o dogma de PPC - pobre país.
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HU Escreveu:JMHP Escreveu:mais_um Escreveu:JMHP Escreveu:
Como é que se consegue evitar o aumento do desemprego num país em bancarrota e em que o Estado tem um peso (influencia) em cerca de metade da economia?!!!![]()
Por exemplo, o Gasparzinho e o Passos dizem que devemos comprar mais automoveis....
Na minha televisão isso não passou.....
Foi uma forma de expressão do +1. O que os dois cavalheiros fizeram foi explicar o comportamento da nossa economia com a surpresa (só para eles !) relativa ao aumento da poupança dos portugueses face às medidas adoptadas em 2012. Estavam à espera de quê ? Que , como diz o +1, os portugueses começassem a consumir desalmadamente só para que a economia fizesse a vontade ao Victor Coelho Gaspar dos Passos ( só faltou virem explicar que a nossa economia tem comportamentos desviantes...!).
Julgo eu que quando um governo tem comportamentos desviantes e acumula dívida durante décadas até chegar ao ponto de ficar refém dos seus credores e embrulhado numa crise criada por si mesmo, uma das soluções é retirar poder de compra ao povo.
Julgo que isto é sobejamente conhecido. Já foi assim durante a última falência com o Soares.
Por isso, essa de querer os portugueses a consumirem desalmadamente não me parece uma boa!
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- Registado: 23/12/2011 1:41