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Caldeirão da Bolsa

Função pública vai trabalhar mais horas

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por artista_ » 27/11/2012 17:16

Vais-me obrigar a repetir uma série de coisas que já escrevi, ou não estás a ler tudo o que escrevo ou não sei?!

bar38 Escreveu:Artista, não tenho nada contra os professores e desejo te as maiores felicidades, mas há verdades que têm de ser ditas uma delas é que há muito que há professores a mais e alunos a menos.

A questão da natalidade é inequívoca de 1990 até 2011 a natalidade diminuiu cerca de 20% passando de 11.7 em 1990 para 9.2 em 2011 estando neste momento em mínimos de sempre, logo menos crianças menos alunos.


Mas o que interessa a natalidade se o número de alunos se manteve idêntico?! Eu já escrevi lá atrás que a diminuição da natalidade tem sido compensada pela alargamento ao ensino pré-escolar e pelo aumento da idade da escolaridade obrigatória!

bar38 Escreveu:O aumento desproporcional de professores em exercício em relação a alunos matriculados nos últimos 20 anos o qual é inegável e bem visível nos gráficos que deixei.


O aumento do número de professores deveu-se ao aumento geral da oferta aos alunos, para melhorar a qualidade geral da escola pública. Não há nada que me garanta, antes pelo contrário, que sem esta crise seria necessário cortar no número de professores da forma que se tem cortado, cortando evidentemente na qualidade geral do serviço de educação.

bar38 Escreveu:Dos mais baixos da Europa, e chega a ser quase metade metade quando comparado com países com EU,UK,JP..


Este é o único que podia indiciar alguns problemas, ainda assim nunca tão profundos como os cortes que têm sido efetuados. Mas estes dados raramente são tornados públicos, eu não me lembro nunca de os ver em outros anos... Este indicador deve estar relacionado com muitos aspetos (que já referi lá atrás) que dificilmente são percebidos por qualquer um, a não ser que tenham conhecimento do dado em si...

bar38 Escreveu: Isto são factos reais inegáveis quer queiras ou não, não é conversa de circunstância..


Pois, mas tu interpretas mal alguns dados reais (por exemplo os da diminuição da natalidade)... e, mesmo considerando algum disparidade, não seria fácil prever isto, aliás, se fosse, os ministros anteriores tinham (ou deviam ter) outro tipo de resposta que não tiveram.

bar38 Escreveu:Já quanto aos que se reformam todos os anos é lógico que se estabeleça a comparação com todos aqueles que se licenciado e formam todos os anos.


Não não é... essa relação apenas nos permite perceber se vai haver mais ou menos professores sem emprego, mas ele devia garantir que mais professores tinham acesso a emprego (mesmo que o número fosse inferior aos que se licenciam) e não o contrário, professores que já estão no sistema e que ficam sem emprego, isso só é possível com cortes superiores ao número dos que se reformam... Se os cortes que eles fizerem este ano retirassem cerca de 3500 professores isso significaria que para o ano tudo ficaria mais ou menos na mesma, ou seja, quem está colocada continuaria colocado, quem não conseguiu continua a não conseguir. Evidentemente que o número de professores sem emprego aumentará porque aumentam os licenciados...

Ou seja, nos últimos dois anos, os cortes têm sido muito superiores a 3500 professores por ano! O que não é novidade...

[/quote]
Já agora para desmistificar essa tesse de que os professores estão sobre carregados com excesso de alunos nas turmas eu tenho o meu filho no 2º ano de escolaridade no ensino público, pois a turma do meu filho é de 21 alunos exactamente os mesmos do ano passado, sendo que a essa escola se situa nos arredores de Lisboa numa das zonas de maior densidade populacional.[/quote]

Onde é que eu disse que os professores estão sobrecarregados com excesso de alunos? Alguns estarão o que não quer dizer que sejam todos... pegares na turma do teu filho para tirar conclusões também não me parece que sirva de muito!

Até há dois anos o número máximo de alunos por turma era de 26, agora é de 30. Isso não quer dizer que todas as turmas tenham 30 alunos, longe disso. Mas haverá certamente muitas turmas com 28/29/30 alunos, algo que não acontecia antes. Podem dizer que se justifica esta alteração, é uma opinião de cada um, mas dizer-se que não afeta em nada a qualidade do ensino parece-me incorreto... a turma do teu filho tem 21 alunos, isso quer dizer que teria os mesmos se fosse há uns anos atrás, mas se aprecerem mais a escola não os pode recusar, até 30 têm de aceitar novos alunos que o ministério queira colocar lá!

Nos primeiros anos é provável que haja ainda menos turmas grandes. Nos próximos anos será mais provável que isso aconteça porque eles começarão logo no início do ciclo a fazê-las maiores, embora isso dependa das escolas, do número de alunos que tiverem. Uma escola que tenha 58 alunos matriculados no 1º ano vai fazer duas turmas com 29 alunos cada e ainda fica sugeita a ter de aceitar mais 2 alunos, um para cada turma. Se fosse há dois anos atrás teriam de fazer 3 turmas, uma com 20 alunos e mais duas com 19 alunos cada, ficando à espera de novos alunos que venham durante o ano, até 26 em cada turma... é apenas um exemplo, para demonstrar que depende muito da zona e da escola!
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por Bar38 » 27/11/2012 14:27

artista Escreveu:
bar38 Escreveu:Podes me dizer quais não indicam nada,antes pelo contrario.


Incialmente disseste que era previsível esta redução brutal do número de professores, apresentaste como argumentos a diminuição da natalidade que levou à reduçaõ do número de alunos. O que eu te provei é que o número de alunos se manteve mais ou menos igual e até irá subir nos próximos anos, e que a redução do número de professores está antes ligada a alterações várias de que já te falei lá atrás e que o Aikifriu acrescentou mais algumas...

Se o número de alunos não caiu significativamente e se todos os anos se reformam professores, seria espectável que estes fossem substituidos. Logo, não era nada prevísivel que alguém que estivesse no sistema tivesse a carreira em risco...

Mais, pelo menos até 2007/2008 o estado chamava professores para fazerem a profissionalização, sei disso porque foi o ano em que a fiz, não sei se depois desse ano ainda houve mas penso que sim. Não me inscrevi, não pedi nada, apenas concorri a um horário numa escola e eles chamaram-me para a fazer. Se não precisavam de professores porque é que gastaram dinheiro nisso?! E, do meu ponto de vista, se conseguia colocação sem ser profissionalizado, como é que me passaria pela cabeça que um dia deixasse de o ser com a profissionalização que me projetou muitos lugares para cima nas listas do meu grupo?

bar38 Escreveu:Ha´ anos que se fala em professores escedentarios, mas ia se dando sempre um jeitinho.


Fala? Onde? Mostra-me lá onde se fala disso?!

Deves estar a falar de professores com horário zero, mas esse problema tem pouco a ver com o que aqui falamos! Aliás, este ano aumentaram significativamente o número de professores com horário zero, e isso tem quase exclusivamente a ver com as alterações introduzidas nos currículos, no fundo tem a ver com o que já lá atrás foi referido...

Mas o facto de haver todos os anos professores com horário zero não queria dizer que não fossem precisos muitos mais. Há pouco mais de dois anos, o número de professores contratados chegou a ser superior a 40 mil, porque é que agora só há metade? Entretanto reformaram-se muitos professores, o número de alunos não se reduziu significativamente, logo o número de professores contratados até devia ter aumentado, ou não? A questão é que, entre outras alterações, foram reduzidos os currículos. Só em Formação cívica, Área de Projeto e Estudo acompanhado (que deixaram de existir) são menos 5 tempos semanais em cada turma. No país inteiro sabes quantos professores representam?! Agora soma-lhe o resto que eu e o Aikifriu já referimos!

Era prevísivel que eu e os outros milhares de professores conseguissemos prever que viria ai uma crise enorme que levaria a estas alterações todas?! Não me parece...


Artista, não tenho nada contra os professores e desejo te as maiores felicidades, mas há verdades que têm de ser ditas uma delas é que há muito que há professores a mais e alunos a menos.

A questão da natalidade é inequívoca de 1990 até 2011 a natalidade diminuiu cerca de 20% passando de 11.7 em 1990 para 9.2 em 2011 estando neste momento em mínimos de sempre, logo menos crianças menos alunos.

O aumento desproporcional de professores em exercício em relação a alunos matriculados nos últimos 20 anos o qual é inegável e bem visível nos gráficos que deixei.


Rácio Alunos/professor

Dos mais baixos da Europa, e chega a ser quase metade metade quando comparado com países com EU,UK,JP.

Isto são factos reais inegáveis quer queiras ou não, não é conversa de circunstância.

Já quanto aos que se reformam todos os anos é lógico que se estabeleça a comparação com todos aqueles que se licenciado e formam todos os anos.

Já agora para desmistificar essa tesse de que os professores estão sobre carregados com excesso de alunos nas turmas eu tenho o meu filho no 2º ano de escolaridade no ensino público, pois a turma do meu filho é de 21 alunos exactamente os mesmos do ano passado, sendo que a essa escola se situa nos arredores de Lisboa numa das zonas de maior densidade populacional.
 
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por artista_ » 26/11/2012 23:59

bar38 Escreveu:Podes me dizer quais não indicam nada,antes pelo contrario.


Incialmente disseste que era previsível esta redução brutal do número de professores, apresentaste como argumentos a diminuição da natalidade que levou à reduçaõ do número de alunos. O que eu te provei é que o número de alunos se manteve mais ou menos igual e até irá subir nos próximos anos, e que a redução do número de professores está antes ligada a alterações várias de que já te falei lá atrás e que o Aikifriu acrescentou mais algumas...

Se o número de alunos não caiu significativamente e se todos os anos se reformam professores, seria espectável que estes fossem substituidos. Logo, não era nada prevísivel que alguém que estivesse no sistema tivesse a carreira em risco...

Mais, pelo menos até 2007/2008 o estado chamava professores para fazerem a profissionalização, sei disso porque foi o ano em que a fiz, não sei se depois desse ano ainda houve mas penso que sim. Não me inscrevi, não pedi nada, apenas concorri a um horário numa escola e eles chamaram-me para a fazer. Se não precisavam de professores porque é que gastaram dinheiro nisso?! E, do meu ponto de vista, se conseguia colocação sem ser profissionalizado, como é que me passaria pela cabeça que um dia deixasse de o ser com a profissionalização que me projetou muitos lugares para cima nas listas do meu grupo?

bar38 Escreveu:Ha´ anos que se fala em professores escedentarios, mas ia se dando sempre um jeitinho.


Fala? Onde? Mostra-me lá onde se fala disso?!

Deves estar a falar de professores com horário zero, mas esse problema tem pouco a ver com o que aqui falamos! Aliás, este ano aumentaram significativamente o número de professores com horário zero, e isso tem quase exclusivamente a ver com as alterações introduzidas nos currículos, no fundo tem a ver com o que já lá atrás foi referido...

Mas o facto de haver todos os anos professores com horário zero não queria dizer que não fossem precisos muitos mais. Há pouco mais de dois anos, o número de professores contratados chegou a ser superior a 40 mil, porque é que agora só há metade? Entretanto reformaram-se muitos professores, o número de alunos não se reduziu significativamente, logo o número de professores contratados até devia ter aumentado, ou não? A questão é que, entre outras alterações, foram reduzidos os currículos. Só em Formação cívica, Área de Projeto e Estudo acompanhado (que deixaram de existir) são menos 5 tempos semanais em cada turma. No país inteiro sabes quantos professores representam?! Agora soma-lhe o resto que eu e o Aikifriu já referimos!

Era prevísivel que eu e os outros milhares de professores conseguissemos prever que viria ai uma crise enorme que levaria a estas alterações todas?! Não me parece...
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por Bar38 » 26/11/2012 18:33

artista Escreveu:
EDIT: De qualquer forma estamos a afastar-nos do essencial do que estávamos a debater, que era a ideia de que era previsível que isto viesse a acontecer, que seria fácil qualquer professor perceber que o seu emprego teria os dias contados?! Algo que me parece que tu mesmo te apercebeste que estavas enganado, só com alguma pesquisa foste buscar estes dados que podem indiciar algum problema, os outros não indiciam nada, antes pelo contrário!


Podes me dizer quais não indicam nada,antes pelo contrario.
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por artista_ » 26/11/2012 17:38

Pois, 2009, 2011... eu queria era o de 2012! Aliás de Setembro/outubro de 2012!

Eu não percebo é como é que o FMI e outras entidades trabalham com dados desatualizados nas análises que fazem!

Por outro lado são conhecidos alguns problemas, eis alguns de que me lembro agora, haverá mais:

1- Demasiados professores que não dão aulas (sindicatos e outros cargos);
2- Número elevado de professores que não tem horário completo (não sei se isso é tido em conta no estudo?)
3- Os professores mais velhos tiveram reduções da componente letiva demasiado elevadas, embora isso seja visível sobretudo agora com esta crise.
4- Professores nas direções das escolas. Não sei se é assim em todos os países, julgo que em alguns quem gere as escolas são outros profissionais (gestores)!

EDIT: De qualquer forma estamos a afastar-nos do essencial do que estávamos a debater, que era a ideia de que era previsível que isto viesse a acontecer, que seria fácil qualquer professor perceber que o seu emprego teria os dias contados?! Algo que me parece que tu mesmo te apercebeste que estavas enganado, só com alguma pesquisa foste buscar estes dados que podem indiciar algum problema, os outros não indiciam nada, antes pelo contrário!
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por Bar38 » 26/11/2012 17:24

bar38 Escreveu:
artista Escreveu:
bar38 Escreveu:
artista Escreveu:
bar38 Escreveu:
Esforços do eleitoralismo queres tu dizer.


Duvido, esses tinham mais a ver com aumentos de salários ou outra regalias.

duvido que seja por eleitoralismo, eu pelo menos vejo-o mais como uma convergência com os países mais desenvolvidos!


rácio Alunos/professor

rácio para Portugal é de 11.6,Espanha tem 12.6, a Alemanha 13.0 e a França 18.7 .


Em que ano? Neste momento tenho quase a certeza que o rácio é superior em Portugal... ainda assim temos de avaliar porque se chegam a esse números, alguma coisa estará certamente mal, duvido que a esses países tenham um ensino pior que o Português... aliás esses países gastam mais em educação do que Portugal, em percentagem do PIB ou do Orçamento!


Imagem


Os dados dos Eurostat (2011) referentes ao ratio professor/alunos no ensino básico colocam Portugal em 1º lugar: tem o mais baixo ratio professor/alunos no ensino básico entre os 34 países analisados: 10 alunos por professor em 2009. Em 2000, o ratio era de 12 alunos por professor. A média da UE é 15 alunos por professor em 2009.


Não consegui por o grafico e´pena.
 
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por Bar38 » 26/11/2012 17:18

artista Escreveu:
bar38 Escreveu:
artista Escreveu:
bar38 Escreveu:
Esforços do eleitoralismo queres tu dizer.


Duvido, esses tinham mais a ver com aumentos de salários ou outra regalias.

duvido que seja por eleitoralismo, eu pelo menos vejo-o mais como uma convergência com os países mais desenvolvidos!


rácio Alunos/professor

rácio para Portugal é de 11.6,Espanha tem 12.6, a Alemanha 13.0 e a França 18.7 .


Em que ano? Neste momento tenho quase a certeza que o rácio é superior em Portugal... ainda assim temos de avaliar porque se chegam a esse números, alguma coisa estará certamente mal, duvido que a esses países tenham um ensino pior que o Português... aliás esses países gastam mais em educação do que Portugal, em percentagem do PIB ou do Orçamento!


Imagem


Os dados dos Eurostat (2011) referentes ao ratio professor/alunos no ensino básico colocam Portugal em 1º lugar: tem o mais baixo ratio professor/alunos no ensino básico entre os 34 países analisados: 10 alunos por professor em 2009. Em 2000, o ratio era de 12 alunos por professor. A média da UE é 15 alunos por professor em 2009.
 
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por artista_ » 26/11/2012 17:08

bar38 Escreveu:
artista Escreveu:
bar38 Escreveu:
Esforços do eleitoralismo queres tu dizer.


Duvido, esses tinham mais a ver com aumentos de salários ou outra regalias.

duvido que seja por eleitoralismo, eu pelo menos vejo-o mais como uma convergência com os países mais desenvolvidos!


rácio Alunos/professor

rácio para Portugal é de 11.6,Espanha tem 12.6, a Alemanha 13.0 e a França 18.7 .


Em que ano? Neste momento tenho quase a certeza que o rácio é superior em Portugal... ainda assim temos de avaliar porque se chegam a esse números, alguma coisa estará certamente mal, duvido que a esses países tenham um ensino pior que o Português... aliás esses países gastam mais em educação do que Portugal, em percentagem do PIB ou do Orçamento!
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por Bar38 » 26/11/2012 16:48

artista Escreveu:
bar38 Escreveu:
Esforços do eleitoralismo queres tu dizer.


Duvido, esses tinham mais a ver com aumentos de salários ou outra regalias.

duvido que seja por eleitoralismo, eu pelo menos vejo-o mais como uma convergência com os países mais desenvolvidos!


rácio Alunos/professor

rácio para Portugal é de 11.6,Espanha tem 12.6, a Alemanha 13.0 e a França 18.7 .
 
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por artista_ » 26/11/2012 16:44

pocoyo Escreveu:Mas se tens recursos a mais é mais do que lógico que o valor deva baixar. Basta não fazerem progressões de carreira enquanto houver tanta gente desse sector desempregada.

Não havendo progressões (que se calhar já não há) poupas nos que estão a ganhar demais.


Pois isso faz sentido, e inicialmente pareceu que era mais esse caminho que se iria seguir, quando reduziram os salários acima de 1500 euros. Agora, talvez porque é mais fácil (ninguém se importa muito com os contratados, nem os sindicatos) viraram-me para os cortes brutais. Parece-me claramente que os cortes são pouco significativos, sobretudo no curto prazo em que estão a transmitir despesa da educação para a segurança social, e a reduzir claramente a qualidade dos serviços de educação!

Por outro lado estão a "preservar" melhores condições para os efetivos, talvez uma forma de não afetar tanto a motivação destes?!
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por artista_ » 26/11/2012 16:36

bar38 Escreveu:
Esforços do eleitoralismo queres tu dizer.


Duvido, esses tinham mais a ver com aumentos de salários ou outra regalias.

Estender o ensino público ao pré-escolar, aumentar a idade da escolaridade mínima obrigatória, diminuir o número de alunos por turma, aumentar as opções escolares, aumentar o apoio aos alunos, etc, duvido que seja por eleitoralismo, eu pelo menos vejo-o mais como uma convergência com os países mais desenvolvidos!
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por artista_ » 26/11/2012 16:32

O gráfico a baixo mostra que o número de alunos por turma manteve-se mais ou menos idêntico desde 1990! Além do aumento da idade de escolaridade obrigatória a introdução do pré-escolar para todos, compensou a diminuição da natalidade!

O olhar apenas para a natalidade é um erro comum que já se generalizou a uma grande parte dos portugueses, incluindo a algumas figuras públicas com responsabilidades de que deviam ter bem mais cuidado quando falam sobre assuntos que não dominam!
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por Bar38 » 26/11/2012 16:29

artista Escreveu:
bar38 Escreveu:No gráfico em baixo podemos vêr a evolução do número de alunos matriculados nos diversos níveis de educação. A fonte é este relatório do Ministério da Educação.


Imagem

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Os esforços efetuados na década de 90 para melhorar metidos no caixote do lixo.


Esforços do eleitoralismo queres tu dizer.
 
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por pocoyo » 26/11/2012 16:28

E não devem ganhar "mal" porque continuam a formar professores mesmo havendo profs a mais.
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por pocoyo » 26/11/2012 16:26

Mas se tens recursos a mais é mais do que lógico que o valor deva baixar. Basta não fazerem progressões de carreira enquanto houver tanta gente desse sector desempregada.

Não havendo progressões (que se calhar já não há) poupas nos que estão a ganhar demais.
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por Pata-Hari » 26/11/2012 16:17

pocoyo, o que os números indicam é que o pessoal em inicio de carreira ganha mal (comparativamente com o resto da europa) mas o pessoal em fim de carreira ganha significativamente mais do que os seus congéneres. O problema, mais uma vez, tem a ver com os privilégios e direitos adquiridos, com as promoções automáticas. Semelhante à questão das pensões.
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por artista_ » 26/11/2012 16:16

bar38 Escreveu:No gráfico em baixo podemos vêr a evolução do número de alunos matriculados nos diversos níveis de educação. A fonte é este relatório do Ministério da Educação.


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É pena que estes dados só vão até 2007/2008...

Como podes observar desde finais da década de 90, o número de alunos e de professores manteve-se mais ou menos o mesmo! Não estou a ver como é que alguém olhando para esses dados podia perceber que tinha o seu emprego em risco, sobretudo tendo em conta que todos os anos se reformam 3500 professores?!

Se colocares os anos seguintes vais ver exatamente o contrário, uma redução significativa do número de professores e uma manutenção/redução ligeira do número de alunos...

Os esforços efetuados na década de 90 para melhorar metidos no caixote do lixo. Por muitas razões mas certamente não são porque esses custos sejam incomportáveis (como é que gastar 9% do orçamento do estado em educação pode ser incomportável?!), antes porque todos os custos se tornaram incomportáveis devido ao endividamento colossal do estado.

Mais depressa alguém poderia considerar que tinha o emprego em risco, olhando para o estado do país do que olhando para os dados que aqui colocaste!
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por pocoyo » 26/11/2012 16:09

Eu era a favor de redução de salários, visto haver tanto professor disponivel para dar aulas.
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por artista_ » 26/11/2012 16:04

Já agora, era para ter escrito isto e tenho-me esquecido. Sabendo nós que, devido ao aumento da idade da escolaridade obrigatória, vamos ter um aumento do número de alunos nos próximos 3 anos, seria de esperar um aumento dos custos com a educação neste período. Isto apenas para manter a situação atual, que já teve cortes brutais. Mas o que se espera são cortes brutais, eu pergunto-me o que virá ai?! Mais redução de salários? Aumento significativo da componente letiva?! Despedimentos? Esta última não me parece sequer solução, já que os despedimentos terão custos muito superiores no curto prazo!
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por artista_ » 26/11/2012 15:57

AikyFriu Escreveu:
artista Escreveu:Independentemente disso eles cortaram cerca de 20 mil professores só este ano e isso não teve nada a ver com redução do número de alunos mas sim com:

1- Redução do número de disciplinas que compõem os currículos de todos os ciclos;
2- Aumento do número máximo de alunos por turma. No ano letivo anterior tinha subido de 26 para 28, neste de 28 para 30;
3- Constituição de mega-agrupamentos que reduziu bastante o número de professores em direções de escolas;
4- Aumento do número de tempos letivos que um professor tem de dar por semana, de 22 para 24;


Esqueces-te de outro ponto importante: redução das horas de crédito das escolas (para cargos, apoios, etc). Ainda este ano, a direção de turma passou de 2 horas (muitas vezes insuficientes) para 1 hora e meia. O Coordenador de Departamento e de Grupo, Instalações, PTE há muito que utilizam as horas não lectivas, o que que estes cargos deixam de ser ocupados por quem tem mais vacação e passam a ser ocupado por quem tem horas de redução, mesmo que estes não tenham vocação para o cargo, mas sim para outras funções. Mesmo os orgão de gestão tiveram as suas horas reduzidas. Gostava que me dessem um exemplo de uma empresa da dimensão de uma escola em que a Gestão fosse composta por um Diretor a tempo inteiro e por 2 adjuntos em part-time.

Por vezes aparecem tachos, como no meu conselho omde aparece o coordenador de um projeto da Universidade Nova apoiado pelo David Justino com 16 horas de redução da componente letiva. Ainda por cima a recolher dados ilegais, o que fez com que a minha escola tivesse apanhado uma multa da Proteção de Dados

O engraçado


Sim, eu ainda cheguei a começar a escrever um ponto 5 onde dizia que havia mais situações mas que aquelas eram as mais importantes... mas nem me lembrei na redução das horas para os cargos que essa também levou a reduções significativas!

A redução do número de professores só não foi ainda maior porque, em alguns grupos, ficaram muitos professores com horário zero... se pudessem meter estes na rua o rombo no número de professores seria ainda maior.

Há algo que me faz alguma confusão, nos debates antes das eleições dos EUA notava-se uma grande preocupação com a educação, notava-se que é uma das questões essenciais para os eleitores americanos. Cá parece que é apenas um problema dos professores, não se vê ninguém preocupado com a redução da qualidade do ensino... também por isso eles estão a fazer estes cortes brutais nas escolas sem grande problema, apenas no ensino superior tiveram de voltar atrás, talvez porque ali já se estão a meter com homens de barba rija?! :roll:
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por Bar38 » 26/11/2012 15:47

artista Escreveu:
bar38 Escreveu:Os dados que observei foram uma evolução bastante superior de docentes em exercício em relação ao numero de alunos matriculados desde os anos 90 ate agora, em claro contra ciclo isto em relação aos 2,3ciclos e secundário.


E onde estão esses dados? è que também esses não são verdadeiros, muito menos se considerarmos os números atuais. Agora não tenho tempo, talvez vá à procura desses números mais tarde!


No gráfico em baixo podemos vêr a evolução do número de alunos matriculados nos diversos níveis de educação. A fonte é este relatório do Ministério da Educação.


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por AikyFriu » 26/11/2012 14:34

artista Escreveu:Independentemente disso eles cortaram cerca de 20 mil professores só este ano e isso não teve nada a ver com redução do número de alunos mas sim com:

1- Redução do número de disciplinas que compõem os currículos de todos os ciclos;
2- Aumento do número máximo de alunos por turma. No ano letivo anterior tinha subido de 26 para 28, neste de 28 para 30;
3- Constituição de mega-agrupamentos que reduziu bastante o número de professores em direções de escolas;
4- Aumento do número de tempos letivos que um professor tem de dar por semana, de 22 para 24;


Esqueces-te de outro ponto importante: redução das horas de crédito das escolas (para cargos, apoios, etc). Ainda este ano, a direção de turma passou de 2 horas (muitas vezes insuficientes) para 1 hora e meia. O Coordenador de Departamento e de Grupo, Instalações, PTE há muito que utilizam as horas não lectivas, o que que estes cargos deixam de ser ocupados por quem tem mais vacação e passam a ser ocupado por quem tem horas de redução, mesmo que estes não tenham vocação para o cargo, mas sim para outras funções. Mesmo os orgão de gestão tiveram as suas horas reduzidas. Gostava que me dessem um exemplo de uma empresa da dimensão de uma escola em que a Gestão fosse composta por um Diretor a tempo inteiro e por 2 adjuntos em part-time.

Por vezes aparecem tachos, como no meu conselho omde aparece o coordenador de um projeto da Universidade Nova apoiado pelo David Justino com 16 horas de redução da componente letiva. Ainda por cima a recolher dados ilegais, o que fez com que a minha escola tivesse apanhado uma multa da Proteção de Dados

O engraçado
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por AikyFriu » 26/11/2012 14:22

bar38 Escreveu:E quanto ao tópico foi coisa que nunca percebi porque raio na função publica sempre trabalharam menos horas e se reformam mais cedo.


Eu explico:
porque durante muito tempo, qualquer licenciado no privado ganhava muito mais do que na função publica (salvo algumas excepções).

No meu caso, comecei a lecionar em 1984. Nessa altura, os meus colegas de curso (eng. eletrotécnica) ganhavam todos entre o dobro e o triplo do que eu ganhava. Isto em termos de salário, para além disso tinham outras regalias, umas legais outras nem por isso.

Podes dizer que alguns estão desempregados! e eu respondo: aqueles que ainda mantenho o contacto mantêm os empregos, mas mesmo qu eestivesse desempregado, o que teria ganho a mais é bem superior ao que vou ganhar durante o resto da minha carreira.

Quanto às 40 horas semanais: é algo que há muito tempo peço. Marquem no meu horário semanal 40 horas e permitam-me deixar o trabalho na escola.
Quem acha que as 11(?) horas que o professor tem para preparar aulas chega é porque não percebe nada disto (já para não falar nas tarefas de avaliação dos alunos e todos os outros trabalhos)

Um abraço
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por artista_ » 26/11/2012 13:28

bar38 Escreveu:Os dados que observei foram uma evolução bastante superior de docentes em exercício em relação ao numero de alunos matriculados desde os anos 90 ate agora, em claro contra ciclo isto em relação aos 2,3ciclos e secundário.


E onde estão esses dados? è que também esses não são verdadeiros, muito menos se considerarmos os números atuais. Agora não tenho tempo, talvez vá à procura desses números mais tarde!

bar38 Escreveu:Quanto ao numero de professores que se reformam por ano não me parece ser suficiente para que haja ai algum tipo de equilíbrio entre os professores que se formam todos os ano mais os professores escedentarios.


Provavelmente não há, mas eu nem estava a falar dos que se formam, estava a falar dos que já têm alguns anos de serviço. Nunca aqui falei de todos os que se formam terem lugar no ensino público, ou sequer no ensino, não há nenhum curso em que todos os que o concluem tenham lugar numa mesma determinada área. Quem tira esses cursos pode fazer muita coisa...

Mas o problema é que não só deixou de haver lugar para esses como deixou de haver lutar para milhares que já têm mais de 10 anos de serviço, mesmo que nesses mesmos 10 anos se reformem cerca de 35 mil... sou só eu que vejo alguma coisa estranha aqui?! :roll:

bar38 Escreveu:Em relação a avaliação pois foste tu que disseste que ficam de fora os que saem mais baratos ao estado.


Sim eu disse isso, ficam de fora os mais baratos, é um facto, o que é que isso tem a ver com a avaliação, não estou a perceber o que queres dizer!?
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por Bar38 » 25/11/2012 2:29

artista Escreveu:
bar38 Escreveu:E' inevitável por uma questão demográfica mais que evidente ,já em relação a' saúde tenho exactamente opinião contraria uma população envelhecida nesse cita de mais cuidados de saúde.


Para termos uma opinião temos de a basear em dados concretos. E os dados concretos são o número de alunos na escola. Já foste ver como tem evoluído ao longo dos últimos anos? Claro que não!

Já coloquei aqui os números mais que uma vez, não é difícil encontrá-los. Nos últimos anos houver realmente uma ligeira redução mas que está longe dos cerca de 20% que eles reduziram no número de professores. Mais, nos próximos anos o número de alunos vai subir... tu estás a contar apenas com o facto de haver menos nascimentos mas esqueces-te que a idade da escolaridade obrigatória tem vindo a subir, primeiro subiu dos 12 para os 15, agora vai subir dos 15 para os 18!

Independentemente disso eles cortaram cerca de 20 mil professores só este ano e isso não teve nada a ver com redução do número de alunos mas sim com:

1- Redução do número de disciplinas que compõem os currículos de todos os ciclos;
2- Aumento do número máximo de alunos por turma. No ano letivo anterior tinha subido de 26 para 28, neste de 28 para 30;
3- Constituição de mega-agrupamentos que reduziu bastante o número de professores em direções de escolas;
4- Aumento do número de tempos letivos que um professor tem de dar por semana, de 22 para 24;

bar38 Escreveu:Quando dizes que se reformam 3500 professores esqueces te de aqueles que se formam todos os anos.


Reformam-se todos os anos, em média, cerca de 3500 professores. Se não se alterar nada e o número de alunos se mantiver esses terão de ser substituídos por outros. Não percebo o teu ponto?! :roll:

bar38 Escreveu:Quanto a' avaliação acho que todos sabemos como funcionam e para o que servem ,para nada.


Então porque é que disseste que ela devia ser tida em conta para verificar quais os que são despedidos ou não?!

bar38 Escreveu:Sei também perfeitamente que as desigualdades entre o sector publico e privado não são da culpa dos funcionários públicos nem são estes os responsáveis directos pela crise ,mas que são parte do problema isso sem duvida.


São parte do problema da mesma forma que os empregados de uma empresa passam a ser parte do problema quando a empresa está em dificuldades. A única diferença é que o estado não é bem uma empresa... e as desigualdades de que falas não são válidas para todos, no meu caso estaria bem melhor no privado, aliás já disse algumas vezes, quem me dera ter-me passada uma coisa pela cabeça há uns anos e ter procurado lugar no privado, se o tivesse feito hoje estaria certamente melhor! As generalizações são perigosas, olhar só para um lado da questão também!

Os dados que observei foram uma evolução bastante superior de docentes em exercício em relação ao numero de alunos matriculados desde os anos 90 ate agora, em claro contra ciclo isto em relação aos 2,3ciclos e secundário.

Quanto ao numero de professores que se reformam por ano não me parece ser suficiente para que haja ai algum tipo de equilíbrio entre os professores que se formam todos os ano mais os professores escedentarios.

Em relação a avaliação pois foste tu que disseste que ficam de fora os que saem mais baratos ao estado.
 
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