Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
artista Escreveu:QuimPorta Escreveu:Depois de ler esta notícia, de repente, o Passos Coelho já não parece assim tão mau.
[/b]70 personalidades escrevem a Passos Coelho e pedem-lhe que se demita
Uma carta assinada por 70 subscritores de diferentes sectores da vida social portuguesa, o primeiro dos quais Mário Soares, foi hoje entregue ao primeiro-ministro. No documento os signatários pedem que Passos mude o rumo político do País ou que, em alternativa, se demita.
(...)
Nomes como João Galamba, Inês de Medeiros, Eduardo Ferro Rodrigues, Manuel Maria Carrilho, Inês Pedrosa, Pilar del Rio, Valter Hugo Mãe, Júlio Pomar ou Boaventura Sousa Santos subscrevem esta missiva afirmando que “é indispensável mudar de política para que os portugueses retomem confiança e esperança no futuro.”
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... emita.html
Tais uns tais outros... enfim, isto já chegou mesmo ao ponto de se rezar um pouco!
O PPC e alguns elementos do governo/PSD confundem condescendência com determinação! Mesmo admitindo que o que ele está a fazer é o melhor possível (e não é), a forma como falou revela total falta de sensibilidade para o que muitos portugueses estão a passar. Quando disse que "cegaremos vivos" no final disto, apetecia responder-lhe "sim, tu chegarás, mas não todos os portugueses"!
Nós temos de entender que a culpa não é do PPC mas sim de 6 anos de completo desgoverno a gastar como se não houvesse amanhã!
Há efectivamente muita gente a passar mal e não há maneira simpática de consolá-los. Para mim, em vez de palavras era prisão com grande parte da bancada socialista que nos pôs de "cócoras" para nos podermos reerguer com alguma dignidade e sentido de justiça.
Agora é cerrar os dentes e seja o que Deus quiser...
Abraço mfsr1980
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QuimPorta Escreveu:Depois de ler esta notícia, de repente, o Passos Coelho já não parece assim tão mau.
[/b]70 personalidades escrevem a Passos Coelho e pedem-lhe que se demita
Uma carta assinada por 70 subscritores de diferentes sectores da vida social portuguesa, o primeiro dos quais Mário Soares, foi hoje entregue ao primeiro-ministro. No documento os signatários pedem que Passos mude o rumo político do País ou que, em alternativa, se demita.
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Tais uns tais outros... enfim, isto já chegou mesmo ao ponto de se rezar um pouco!
O PPC e alguns elementos do governo/PSD confundem condescendência com determinação! Mesmo admitindo que o que ele está a fazer é o melhor possível (e não é), a forma como falou revela total falta de sensibilidade para o que muitos portugueses estão a passar. Quando disse que "cegaremos vivos" no final disto, apetecia responder-lhe "sim, tu chegarás, mas não todos os portugueses"!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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QuimPorta Escreveu:Depois de ler esta notícia, de repente, o Passos Coelho já não parece assim tão mau.
[/b]70 personalidades escrevem a Passos Coelho e pedem-lhe que se demita
Uma carta assinada por 70 subscritores de diferentes sectores da vida social portuguesa, o primeiro dos quais Mário Soares, foi hoje entregue ao primeiro-ministro. No documento os signatários pedem que Passos mude o rumo político do País ou que, em alternativa, se demita.
(...)
Nomes como João Galamba, Inês de Medeiros, Eduardo Ferro Rodrigues, Manuel Maria Carrilho, Inês Pedrosa, Pilar del Rio, Valter Hugo Mãe, Júlio Pomar ou Boaventura Sousa Santos subscrevem esta missiva afirmando que “é indispensável mudar de política para que os portugueses retomem confiança e esperança no futuro.”
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So true...

Em que mundo vivem estas pessoas, intrigas palacianas no Séc. XXI

“A única diferença entre mim e um louco é que eu não sou louco.”
Salvador Dali
Salvador Dali
Depois de ler esta notícia, de repente, o Passos Coelho já não parece assim tão mau.

[/b]70 personalidades escrevem a Passos Coelho e pedem-lhe que se demita
Uma carta assinada por 70 subscritores de diferentes sectores da vida social portuguesa, o primeiro dos quais Mário Soares, foi hoje entregue ao primeiro-ministro. No documento os signatários pedem que Passos mude o rumo político do País ou que, em alternativa, se demita.
(...)
Nomes como João Galamba, Inês de Medeiros, Eduardo Ferro Rodrigues, Manuel Maria Carrilho, Inês Pedrosa, Pilar del Rio, Valter Hugo Mãe, Júlio Pomar ou Boaventura Sousa Santos subscrevem esta missiva afirmando que “é indispensável mudar de política para que os portugueses retomem confiança e esperança no futuro.”
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"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
O Orçamento mais estúpido do mundo, por Nicolau Santos
A maioria parlamentar aprovou terça-feira o mais estúpido Orçamento do Estado que Portugal alguma vez conheceu.
É estúpido porque parte de um quadro macroeconómico completamente irrealista, com base numa recessão prevista de 1 por cento, quando no mesmo dia a OCDE apontou para -1,8% e todas as previsões conhecidas, nacionais e internacionais, se fixam claramente acima do valor definido peloGoverno e pela troika.
É estúpido porque o défice do próximo ano não será cumprido, assim como não foi o deste ano, já que parte de pressupostos que não se vão verificar.
É estúpido porque insiste no caminho de um fortissimo aumento de impostos para tentar alcançar o défice quando o resultado final será a devastação da economia e a correspondente quebra de receitas fiscais, gerando a necessidade de voltar a aumentar impostos para atingir o défice e aprofundando ainda mais a recessão.
É estúpido porque as expectativas de cumprimento deste orçamento são nulas - e isso é mais um passo para ele não ser cumprido.
É estúpido ainda porque não aproveita as janelas abertas pelos responsáveis do FMI para aliviar a carga fiscal e as metas do défice.
E é estúpido porque depois da decisão do Eurogrupo sobre a Grécia se tornou claro que a própria troika começa agora a admitir que este caminho de austeridade sobre austeridade não conduz ao paraíso mas ao inferno e é contrário aos objetivos que pretende atingir.
Este orçamento é um nado-morto, que será alvo de remendos ao longo do ano. É um orçamento contra os contribuintes, que estimula a economia paralela, a fuga e a evasão fiscal devido à injustissima carga fiscal que lança sobre os contribuintes. É um orçamento contra a economia. E é um orçamento estúpido porque nos conduz a um abismo económico - mas apesar dos avisos e dos alertas, insiste em caminhar nesse sentido.
Verdadeiramente, este orçamento não merece vir a conhecer a luz do dia. Não merece entrar em vigor. E os contribuintes portugueses estão muito longe de merecer o flagelo fiscal que este orçamento lhes quer impor.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/o-orcamento-mai ... z2DSH3bF2o
O apoio a Gaspar, provavelmente o verdadeiro PM deste Governo, vai desaparecendo..
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JMHP Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:economista João Ferreira do Amaral afirmou hoje que Portugal vai ter que ter "um segundo financiamento" no âmbito do programa de assistência da 'troika' e que este deve ser aproveitado para ser dirigido para a reindustrialização do país.
O economista, que falava na apresentação dos resultados do 'Budget Watch', um relatório elaborado pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e a consultora Deloitte, disse ser "inevitável" a necessidade de um segundo financiamento, "mas dirigido de outra forma, juntamente com os fundos estruturais, para a vertente que foi esquecida", ou seja, "a formação da estrutura produtiva".
João Ferreira do Amaral adiantou estar convencido que o atual programa de assistência "falha naquilo que é essencial", "está mal concebido" e tenta solucionar o que é conflituante: a redução do défice externo e a redução do défice orçamental.
Para o economista, o plano "tem dois objetivos que são inconsistentes" que é a redução do défice externo, "na tradição do que o FMI costuma fazer", e a redução do défice orçamental, "um objetivo da União Europeia que faz parte dos Tratados", sendo que "na ausência de desvalorização da moeda estes dois objetivos são conflituantes".
E João Ferreira do Amaral dá exemplo da consolidação orçamental conseguida este ano, que nas palavras do economista "foi um 'flop'" já que a redução do défice orçamental "podia ter sido atingida com medidas sem nenhuma dor".
"Retirou-se os subsídios aos funcionários públicos e aos reformados, aumentou-se a carga fiscal e o resultado do ponto de vista orçamental é quase ridículo", acrescentou.
O economista adiantou que o programa da 'troika' falha no essencial porque "um dos aspectos essenciais na nossa crise é o económico, ao contrário da Irlanda, com uma estrutura produtiva muito distorcida", já que durante cerca de 15 anos "temos tido uma perda de peso progressiva na produção de bens transacionáveis".
João Ferreira do Amaral considera que existe por parte da 'troika' e do Governo um "falhanço inadmissivel na compreensão da estrutura da economia portuguesa", sublinhando não ser "aceitável" que a 'troika' e o Governo "tenham ficado surpreendidos com o aumento do desemprego".
Para Ferreira do Amaral, é um "erro brutal" a 'troika' tentar substituir uma desvalorização da moeda por "uma desvalorização fiscal e salarial".
http://www.ionline.pt/portugal/ferreira-amaral-segundo-financiamento-portugal-inevitavel
Sem duvida de deveremos necessitar de um 2º resgate... Duvido é que a CE esteja disposta a financiar a reindustrialização da nossa economia, numa espécie de subsidiação para posteriormente competirmos com as economias que nos financiam.
Mas se tiverem a bondade de dar a "mão e o pé", porque não?!
JMHP,
Nas atuais condições e com a atual estratégia, muito muito dificilmente teremos alguma possibilidade de pagar o que devemos.
Por isso, a pergunta é: Os nossos credores querem efectivamente que Portugal pague o que deve??
P.S. Parece que a Grécia - o mau aluno - conseguiu, mais uma vez, o que muitos diziam impossível. O dito "bom aluno" anda reboque. Lamentável..
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Parece que os encargos com a dívida poderão diminuir.
Importa referir que as medidas tomadas na Grécia apenas se aplicam ao empréstimo ao abrigo do FEEF, e não às emissões obrigacionistas (caso tal acontecesse seria um default).

Jornal de Negócios Escreveu:Juncker assegura que Portugal também beneficiará de novas regras de ajuda à Grécia
O presidente do Eurogrupo garantiu hoje de madrugada, em Bruxelas, que as novas regras acordadas para o empréstimo à Grécia serão também aplicadas a Portugal e Irlanda, os outros países sob assistência financeira.
Falando à saída de uma reunião na qual os ministros das Finanças da zona euro decidiram prolongar o prazo de maturidade dos empréstimos do FEEF à Grécia em 15 anos, Jean-Claude Juncker, ao ser questionado por jornalistas portugueses sobre se Portugal pode esperar idêntico tratamento, asseverou que se empenhará pessoalmente em que tal aconteça, como fora acordado anteriormente.
"Tomámos a decisão há meses, ou mesmo há mais de um ano, que temos que aplicar as mesmas regras aos outros países sob programa, e iremos abordar isso na próxima reunião. Se há alguém nesta sala que é amigo de Portugal e da Irlanda, que fazem parte dos meus países preferidos na Europa, por razões óbvias, sentimentais e pessoais, sou eu. Portanto, o assunto será tratado de forma a que nem Portugal nem Irlanda fiquem insatisfeitos", disse.
As medidas idênticas de Portugal poderá vir a beneficiar são então uma extensão das maturidades dos empréstimos e uma redução das comissões pagas pelos empréstimos do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (à Grécia foi concedida uma redução de 10 pontos base), pois as outras medidas acordadas no Eurogrupo para Atenas referem-se a juros de empréstimos bilaterais (de que Portugal não beneficia) e redução da dívida.
O Eurogrupo decidiu ainda que Portugal e a Irlanda não vão participar na redução das taxas de juro cobradas nos empréstimos à Grécia enquanto estiverem a receber assistência financeira.
O acordo sobre a Grécia inclui uma "descida de 100 pontos base da taxa de juro imposta à Grécia nos empréstimos concedidos" bilateralmente.
O acordo estipula ainda que os Estados-membros sob programa, ou seja, Portugal e a Irlanda, "não vão participar nos cortes das taxas de juro enquanto estiverem a receber assistência financeira".
Portugal esteve representado na longa reunião do Eurogrupo - de cerca de 13 horas - pelo ministro das Finanças, Vítor Gaspar, que não prestou declarações aos jornalistas.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=592365
MiamiBlueHeart Escreveu:economista João Ferreira do Amaral afirmou hoje que Portugal vai ter que ter "um segundo financiamento" no âmbito do programa de assistência da 'troika' e que este deve ser aproveitado para ser dirigido para a reindustrialização do país.
O economista, que falava na apresentação dos resultados do 'Budget Watch', um relatório elaborado pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e a consultora Deloitte, disse ser "inevitável" a necessidade de um segundo financiamento, "mas dirigido de outra forma, juntamente com os fundos estruturais, para a vertente que foi esquecida", ou seja, "a formação da estrutura produtiva".
João Ferreira do Amaral adiantou estar convencido que o atual programa de assistência "falha naquilo que é essencial", "está mal concebido" e tenta solucionar o que é conflituante: a redução do défice externo e a redução do défice orçamental.
Para o economista, o plano "tem dois objetivos que são inconsistentes" que é a redução do défice externo, "na tradição do que o FMI costuma fazer", e a redução do défice orçamental, "um objetivo da União Europeia que faz parte dos Tratados", sendo que "na ausência de desvalorização da moeda estes dois objetivos são conflituantes".
E João Ferreira do Amaral dá exemplo da consolidação orçamental conseguida este ano, que nas palavras do economista "foi um 'flop'" já que a redução do défice orçamental "podia ter sido atingida com medidas sem nenhuma dor".
"Retirou-se os subsídios aos funcionários públicos e aos reformados, aumentou-se a carga fiscal e o resultado do ponto de vista orçamental é quase ridículo", acrescentou.
O economista adiantou que o programa da 'troika' falha no essencial porque "um dos aspectos essenciais na nossa crise é o económico, ao contrário da Irlanda, com uma estrutura produtiva muito distorcida", já que durante cerca de 15 anos "temos tido uma perda de peso progressiva na produção de bens transacionáveis".
João Ferreira do Amaral considera que existe por parte da 'troika' e do Governo um "falhanço inadmissivel na compreensão da estrutura da economia portuguesa", sublinhando não ser "aceitável" que a 'troika' e o Governo "tenham ficado surpreendidos com o aumento do desemprego".
Para Ferreira do Amaral, é um "erro brutal" a 'troika' tentar substituir uma desvalorização da moeda por "uma desvalorização fiscal e salarial".
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Sem duvida de deveremos necessitar de um 2º resgate... Duvido é que a CE esteja disposta a financiar a reindustrialização da nossa economia, numa espécie de subsidiação para posteriormente competirmos com as economias que nos financiam.
Mas se tiverem a bondade de dar a "mão e o pé", porque não?!

economista João Ferreira do Amaral afirmou hoje que Portugal vai ter que ter "um segundo financiamento" no âmbito do programa de assistência da 'troika' e que este deve ser aproveitado para ser dirigido para a reindustrialização do país.
O economista, que falava na apresentação dos resultados do 'Budget Watch', um relatório elaborado pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e a consultora Deloitte, disse ser "inevitável" a necessidade de um segundo financiamento, "mas dirigido de outra forma, juntamente com os fundos estruturais, para a vertente que foi esquecida", ou seja, "a formação da estrutura produtiva".
João Ferreira do Amaral adiantou estar convencido que o atual programa de assistência "falha naquilo que é essencial", "está mal concebido" e tenta solucionar o que é conflituante: a redução do défice externo e a redução do défice orçamental.
Para o economista, o plano "tem dois objetivos que são inconsistentes" que é a redução do défice externo, "na tradição do que o FMI costuma fazer", e a redução do défice orçamental, "um objetivo da União Europeia que faz parte dos Tratados", sendo que "na ausência de desvalorização da moeda estes dois objetivos são conflituantes".
E João Ferreira do Amaral dá exemplo da consolidação orçamental conseguida este ano, que nas palavras do economista "foi um 'flop'" já que a redução do défice orçamental "podia ter sido atingida com medidas sem nenhuma dor".
"Retirou-se os subsídios aos funcionários públicos e aos reformados, aumentou-se a carga fiscal e o resultado do ponto de vista orçamental é quase ridículo", acrescentou.
O economista adiantou que o programa da 'troika' falha no essencial porque "um dos aspectos essenciais na nossa crise é o económico, ao contrário da Irlanda, com uma estrutura produtiva muito distorcida", já que durante cerca de 15 anos "temos tido uma perda de peso progressiva na produção de bens transacionáveis".
João Ferreira do Amaral considera que existe por parte da 'troika' e do Governo um "falhanço inadmissivel na compreensão da estrutura da economia portuguesa", sublinhando não ser "aceitável" que a 'troika' e o Governo "tenham ficado surpreendidos com o aumento do desemprego".
Para Ferreira do Amaral, é um "erro brutal" a 'troika' tentar substituir uma desvalorização da moeda por "uma desvalorização fiscal e salarial".
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artista Escreveu:Vozes têm havido muitas, esta certamente não é a primeira e não será a última, o problema é que o caminho continuará a ser o mesmo!
Não sei como se pode aceitar que o governo corte tanto nas pessoas, e ao mesmo tempo rejeite a proposta do CDS (acho que o Bloco também já tinha apresentado uma) para redução (ou eliminação) das despesas do estado no apoio às campanhas publicitárias. 50 milhões de euros dava para aliviar a situação de muitos milhares de portugueses... este é apenas um exemplo, os políticos continuam a sugar os recursos do país, não mostrando qualquer sensibilidade para o que muitos portugueses estão a passar!
Por outro lado as sondagens dão mais do mesmo, ora vai o PS para a frente e o PSD para trás, ora o contrário... será que os portugueses querem mesmo a mudança?! Duvido!
Artista,
O problema é que ainda á pouco tempo quem proferia este tipo de declarações, quem não segue na procissão de declarações do Governo, era conotado/criticado de ser:
- socialista á Sócrates;
- despesista que gosta de gastar o dinheiro dos outros;
- tipo de esquerda redical;
- tipo que só quer salvaguardar a sua reforma;
- etc..
E agora quem profere este tipo de declarações são pessoas conhecidas do partido do Governo!! Ainda da passada semana era Catroga!!!!!
E se a realidade continuar a sobrepor-se a resultados decepcionantes, vai chegar o dia em que a realidades dos factos vai ganhar - um pouco á imagem do que aconteceu com a TSU, nos moldes que era intenção implementar.
Quanto a alternativas políticas, esse é outro GRANDE PROBLEMA. Eu pessoalmente, só me revejo no voto em branco.
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Vozes têm havido muitas, esta certamente não é a primeira e não será a última, o problema é que o caminho continuará a ser o mesmo!
Não sei como se pode aceitar que o governo corte tanto nas pessoas, e ao mesmo tempo rejeite a proposta do CDS (acho que o Bloco também já tinha apresentado uma) para redução (ou eliminação) das despesas do estado no apoio às campanhas publicitárias. 50 milhões de euros dava para aliviar a situação de muitos milhares de portugueses... este é apenas um exemplo, os políticos continuam a sugar os recursos do país, não mostrando qualquer sensibilidade para o que muitos portugueses estão a passar!
Por outro lado as sondagens dão mais do mesmo, ora vai o PS para a frente e o PSD para trás, ora o contrário... será que os portugueses querem mesmo a mudança?! Duvido!
Não sei como se pode aceitar que o governo corte tanto nas pessoas, e ao mesmo tempo rejeite a proposta do CDS (acho que o Bloco também já tinha apresentado uma) para redução (ou eliminação) das despesas do estado no apoio às campanhas publicitárias. 50 milhões de euros dava para aliviar a situação de muitos milhares de portugueses... este é apenas um exemplo, os políticos continuam a sugar os recursos do país, não mostrando qualquer sensibilidade para o que muitos portugueses estão a passar!
Por outro lado as sondagens dão mais do mesmo, ora vai o PS para a frente e o PSD para trás, ora o contrário... será que os portugueses querem mesmo a mudança?! Duvido!
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Paulo Teixeira Pinto, que foi escolhido por Passos Coelho para coordenadar o programa de revisão constitucional apresentado pelo PSD, considera obsceno o corte de quatro mil milhões de euros proposto pelo Executivo.
"É quase uma obscenidade discutir como cortar quatro mil milhões de euros nas funções sociais do Estado, quando essa verba não chega para pagar metade dos juros da dívida", disse no programa da Rádio Renascença "Em Nome da Lei" que vai para o ar sábado.
O social-democrata, que apoiou Passos Coelho nas eleições partidárioas, reconhece que Portugal tem de reequilibrar as suas contas, mas argumenta que "isso não pode ser feito numa lógica de mera contabilidade pública".
"O Estado tem uma função supletiva de proteção social mas no qual é insubstituível e que é, de resto, uma das razões da sua própria existência. Um Estado sem dimensão social não é um Estado. É apenas um poder formal", sublinha.
"Não se pode fazer da salvação de um país um negócio"
Questionado sobre o facto da reforma do Estado social estar a ser desenhada pelo Governo com o FMI e o Banco Mundial, Paulo Teixeira Pinto diz que "a soberania é hoje um mero eufemismo e que Portugal na prática é um protectorado".
"É um abuso que sejam os nossos credores a impor-nos caminhos. Quando apenas têm o direito de nos exigir resultados", afirma o ex-banqueiro.
Paulo Teixeira Pinto defende uma renegociação das condições do empréstimo face aos resultados que Portugal já mostrou. "É o tempo, o montante que é preciso renegociar, mas o que mais me choca são os juros. Porque não se pode fazer da salvação de um país um negócio ".
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/teixeira-pinto- ... z2D2pEJUZb
Finalmente alguns começam a acordar e fazer ouvir a sua voz.
A resignação e a teoria "não existem alternativas" começa a ser colocada em causa por cada vez mais pessoas.
E com o passar dos meses, serão cada vez mais, e ai sim, talvez Portugal tenha salvação.
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Muffin Escreveu:Tudo o resto é choradinho à la Sra. Manuela Ferreira Leite.
Aqui é que nós discordamos totalmente.
O que não falta são alternativas, haja vontade para as implementar, haja vontade de lutar por elas.. Mas isso já dá trabalho, o que é uma chatice e não permite andar com a atitude passiva e subserviente que atualmente é habitual no Governo Português.
E não são alternativas fáceis de implementar, como as atuais, ai concordo. Mas é engraçada ver as medidas habituais que são implementadas para recuperar países com moeda própria, num país que não tem moeda própria. E depois admiramo-nos que a economia não está a comportar-se como devia!!
Quantos ás alternativas, bem, isso ai é o que não faltam, começando, por exemplo pelas sugeridas pelo grupo de sábios alemão, prémios Nóbeis, internas, etc.. Agora muitas dessas são fora do habitual, sim.
Olha uma, hoje saiu uma noticia que a banca, nunca teve tão cheia de dívida pública portuguesa - sim, a mesma banca que teve que ser ajudada pelo mesmo motivo - ao mesmo tempo, a banca nunca emprestou tão pouco a PME e famílias. E de onde veio o dinheiro? Do BCE.. É mesmo fantástica a prioridade da economia europeia.. Para as PME os juros são elevadissimos, para a banca investir em dívida, os juros são de 1%. E depois admiramo-nos que o investimento privado desapareceu??
Olha outra medida, o Governo que por uma lado quer diminuir a TSU - porque diz que é preciso baixar os custos de produção - por outro lado aumenta o IRC e o custo da energia brutalmente para as empresas - comportamento bipolar. mas porque ainda não avançou o licenciamento zero e IRC baixíssimo para empresas que promovam o emprego e exportem.
Outra medida, porque o Governo não obriga todas as empresas e comércio acima de determinado valor, a terem um registo informático que passe SEMPRE factura automaticamente??
Outra medida, ainda não saiu do papel um plano efectivo, elaborado juntamente com os empresários, para melhorar a produtividade, organização e modernização das nossas industrias com potencial para exportar?
E quanto a cortes, reorganização do Estado, corte das pensões acima de 5 mil euros e de pessoas que descontaram 10 anos e recebem 30, etc..
A Grécia, que dizem que não existe alternativas, vai conseguir mais dinheiro a juros menores- depois de tanta, tanta asneira- os gregos é que ainda nos vão ajudar, incrível não??
Por isso, o que não falta são alternativas, haja inteligência e competência por lutar por elas..
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MiamiBlueHeart Escreveu:Por isso, a pergunta que se tem que fazer é: Esta estratégia que está a ser seguida irá permitir que Portugal pague as suas dívidas??
Miami... em tudo o que dizes não apontas uma alternativa.
Quanto à tua pergunta, não sei pois não tenho uma bola de Cristal. No entanto parece-me poder entender que para Portugal, esta "Estratégia":
1. Não tem alternativa credível;
2. Permite corrigir alguns dos desequilibrios internos;
3. Permite ganhar tempo e esperar que a conjuntura internacional se altere.
Como disse atrás (e se não disse, digo-o agora), a única alternativa passa pela saída do Euro, mas essa situação, pelo imprevisível (e potêncialmente caótico) apenas se tomará em último caso.
O que se faz com a Grécia (e possívelmente com Portugal), é através da renegociação prolongar o período de implementação das medidas.
Miami, no essencial não divergimos, pois andam todos a chutar a bola para a frente, mas mais uma vez reafirmo, quem pode delinear um plano é o centro da Europa, a periferia, tem que dançar ao som da música, e esta chama-se... reequilibrio das contas nacionais.
Tudo o resto é choradinho à la Sra. Manuela Ferreira Leite.
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Muffin Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Eu SEI que Portugal precisa de austeridade, eu SEI que muitos erros foram cometidos, eu SEI que temos que alterar a nossa realidade.
A questão, é como lá chegamos e eu sou da opinião que a actual estratégia seguida, da austeridade e nada mais, só nos enterra mais e digo isso desde alturas do OE2012. Por isso, é evidente que tem que haver espaço para algo mais que austeridade. Tem que haver catalisadores para haver investimento privado e comunitário para a economia não entrar na espiral recessiva.
Expressas un desejo, mas se o tentas esmiuçar... nada encontras.
A Austeridade em Portugal é infelizmente via única, e sim tem como consequência (porque esse é o objectivo) o empobrecimento, nomeadamente na descida dos salários, e no reequilibrio das contas do Estado.
Claro que se podería complementar com outras medidas, nomeadamente as que poucos custos teriam e que promoveriam a competitividade, como a reforma da justiça e/ou de mentalidades, mas essas levam tempo e na estrutura social Lusa são de imprevisíveis resultados. Não deixa de ser uma desgraça que não se implementem, mas seriam um complemento ao reequilibrio das contas nacionais.MiamiBlueHeart Escreveu:Mas depois temos os problemas estruturarias da UE, que pelos vistos, ninguém quer saber e não são da responsabilidade de ninguém.
Pelos vistos, ninguém se preocupa da evolução da UE nos últimos anos em que:
- Crescimento? ... ...
- Desemprego? ... ...
- Industria? ... ...
É preciso dinheiro, mas sobretudo uma ESTRATÉGIA que conjunta, que passe da simplicidade da austeridade, para permitir que a Europa mantenha o nível que tem.
E é por isso que a Austeridade no centro da Europa é um disparate, mas isso já se tem vindo a discutir há muitos anos noutros tópicos, nomeadamente no dos Austríacos e no do Stiglitz.
Mas não te iludas, mesmo que a solução adoptada fôsse conjunta, a Austeridade em Portugal teria que ser implementada (ou em alternativa com a saída do Euro, onde o choque em vez de ser gradual, como temos vindo a sofrer, sería imediato, acelerando o período de recuperaçao).
Este país sofre infelizmente de um Estatismo doentio, e algum dia as contas teriam que ser feitas.
Meu caro,
Concordo totalmente que o estado tem que ser reformado, conforme já referi anteriormente. Mas
digo já, que como andamos 2 meses a discutir o OE2013 e no final o resultado foi a redução de impostos em 125Milhões, e agora quer-se fazer uma reestruturação do Estado, no valor de 4 mil milhões, em 3 meses!!! Eu acho bem que se faça, mas é exequível esta ser efectuada em 3 meses??!!!! mas esperamos para ver o que sai..
E nunca disse em lado nenhum que não tínhamos que ter austeridade e que o caminha era fácil.
Agora, esta austeridade cega e como medida única sou frontalmente contra. Porque se o objectivo é o país conseguir pagar o que deve, a estratégia - até agora - não é nada favorável para a concretização desse objectivo. Basta olhar para os principais dados económicos. Por isso, a pergunta que se tem que fazer é: Esta estratégia que está a ser seguida irá permitir que Portugal pague as suas dívidas??
O que temos assistido em Portugal e na Grécia (e a grécia não é exemplo para ninguém), é que quando deparada pela realidades dos factos, a Troika arranja alternativas que 1 mês antes era impossível de ser implementada.
E depois em termos europeus, a Europa é liderada efectivamente por uma senhora, que recusa na realidade assumir essa liderança - o que já diz muito dela e dos restantes líderes europeus.
E os factos são fáceis de analisar, como estava a Europa em 2010 e como está agora?
O motor da Europa, com umas contas fantásticas, que consegue obter dinheiro a uma taxa quase nula, vai crescer em 2013, 0,9%!!! Se isso, não alarma as pessoas,não sei o que é preciso para alarmar.
A Europa encontra-se num declínio assustador e parente os factos e ninguém toma medidas estruturais. É fácil culpar uns países que se endividaram mas infelizmente o problema é muito mais profundo. E esses problema reflectem-se muito mais nos países mais pobres da UE.
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MiamiBlueHeart Escreveu:Eu SEI que Portugal precisa de austeridade, eu SEI que muitos erros foram cometidos, eu SEI que temos que alterar a nossa realidade.
A questão, é como lá chegamos e eu sou da opinião que a actual estratégia seguida, da austeridade e nada mais, só nos enterra mais e digo isso desde alturas do OE2012. Por isso, é evidente que tem que haver espaço para algo mais que austeridade. Tem que haver catalisadores para haver investimento privado e comunitário para a economia não entrar na espiral recessiva.
Expressas un desejo, mas se o tentas esmiuçar... nada encontras.
A Austeridade em Portugal é infelizmente via única, e sim tem como consequência (porque esse é o objectivo) o empobrecimento, nomeadamente na descida dos salários, e no reequilibrio das contas do Estado.
Claro que se podería complementar com outras medidas, nomeadamente as que poucos custos teriam e que promoveriam a competitividade, como a reforma da justiça e/ou de mentalidades, mas essas levam tempo e na estrutura social Lusa são de imprevisíveis resultados. Não deixa de ser uma desgraça que não se implementem, mas seriam um complemento ao reequilibrio das contas nacionais.
MiamiBlueHeart Escreveu:Mas depois temos os problemas estruturarias da UE, que pelos vistos, ninguém quer saber e não são da responsabilidade de ninguém.
Pelos vistos, ninguém se preocupa da evolução da UE nos últimos anos em que:
- Crescimento? ... ...
- Desemprego? ... ...
- Industria? ... ...
É preciso dinheiro, mas sobretudo uma ESTRATÉGIA que conjunta, que passe da simplicidade da austeridade, para permitir que a Europa mantenha o nível que tem.
E é por isso que a Austeridade no centro da Europa é um disparate, mas isso já se tem vindo a discutir há muitos anos noutros tópicos, nomeadamente no dos Austríacos e no do Stiglitz.
Mas não te iludas, mesmo que a solução adoptada fôsse conjunta, a Austeridade em Portugal teria que ser implementada (ou em alternativa com a saída do Euro, onde o choque em vez de ser gradual, como temos vindo a sofrer, sería imediato, acelerando o período de recuperaçao).
Este país sofre infelizmente de um Estatismo doentio, e algum dia as contas teriam que ser feitas.
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mais_um Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:
- A previsões de crescimento para 2013 passou de 2,4 para 0,8%?
2014, queres tu dizer....
Correcto, obrigado.
Para 2013, no presente trimestre, é quando estava previsto que a economia começa-se a crescer!!!
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MiamiBlueHeart Escreveu:
- A previsões de crescimento para 2013 passou de 2,4 para 0,8%?
2014, queres tu dizer....
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Schaüble diz que Portugal é um "brilhante exemplo" a seguir
Depois do Governo, do FMI vem agora o Ministro Alemão falar do sucesso Português.
Nos últimos dias temos uma procissão de elogios.
Eu bem gostaria que esse sucesso fosse visível, mas se o o SUCESSO é assim tão grande porque motivo:
- Temos que efectuar a refundação para cortar 4 mil milhões de euros - que não fazia parte do Memorando?
- Não cumprimos metas fundamentais como défice anual, desemprego, dívida pública?
- A previsões de crescimento para 2013 passou de 2,4 para 0,8%?
Eu concordo com a refundação, eu concordo que o ambiente externo é complicado mas agora não me venham falar em SUCESSO.
Discursos deste tipo estão ao nível dos discursos de JS.
Podemos que tomar 1000 medidas não previstas, mas não me venham falar em SUCESSO - isso é mentira para ENGANAR, mais uma vez, os portugueses.
E com este tipo de discurso, depois admirem-se do afastamento e critica dos cidadãos ás medidas??
Haja VERDADE nas declarações ou pelo menos bom-senso.
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