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Caldeirão da Bolsa

Cortes na despesa, onde cortar?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por JMHP » 30/11/2012 11:54

Árvore de Natal no Terreiro do Paço custa 230 mil euros ao município de Lisboa


A autarquia e a empresa municipal que gere os equipamentos culturais da capital têm versões contraditórias sobre quem paga a factura da árvore "interactiva", que vai ser inaugurada sábado à tarde.

Afinal, o investimento da Câmara de Lisboa nos festejos natalícios não se fica pelos 250 mil euros atribuídos à União de Associações de Comércio e Serviços (UACS) para iluminar as ruas da capital, conforme foi anunciado. Sem o conhecimento dos vereadores da oposição, a autarquia contratou bens e serviços, sem concurso público e através de uma empresa municipal, no valor de 229.637 euros para a execução da árvore de Natal que é inaugurada sábado no Terreiro do Paço - o que faz disparar os gastos totais com a quadra festiva para cerca de 479 mil euros. Os contornos da despesa, porém, não são claros.

As explicações sobre o assunto, pedidas pelo PÚBLICO à Câmara de Lisboa e à empresa que gere os equipamentos culturais da cidade, a Egeac, foram escassas e contraditórias. Se por um lado a autarquia diz que a responsabilidade do projecto é da Egeac, entidade que procedeu a nove ajustes directos com empresas privadas relacionados com a árvore, por outro a empresa municipal devolve a bola à câmara.

Segundo o seu presidente, Miguel Honrado, a Egeac "não tem a ver directamente com o projecto", no qual desempenha um papel "puramente administrativo" que consiste na adjudicação dos contratos. "A árvore está inserida nas comemorações natalícias da câmara", afirma. Questionado sobre quem paga a factura, refere que as verbas vêm do "orçamento municipal", sem adiantar pormenores. Já para o assessor de imprensa do vereador Sá Fernandes, "a Egeac é a responsável pela árvore" e esta não integra a lista das iniciativas patrocinadas por privados. Uma pista de gelo no Parque Eduardo VII e um parque infantil no Rossio serão algumas das iniciativas que Sá Fernandes, responsável pelos festejos, garante não irem custar um tostão ao erário municipal.

O dinheiro gasto pela autarquia com a época festiva foi anteontem discutido na reunião de câmara, mas nem Sá Fernandes nem qualquer outro responsável aludiram aos gastos suplementares com a árvore. Pelo contrário: questionado pelo vereador comunista Ruben de Carvalho sobre se os 250 mil euros entregues à UACS chegavam para pagar tantas iniciativas e respectivos seguros, Sá Fernandes respondeu que os privados iriam financiar tudo, através de parcerias com o município.

"Se a Egeac tem patrocínios e com isso suporta os custos, está tudo certo, mas se espera que a câmara faça uma transferência para pagar a árvore, não está", observa o vereador do CDS-PP António Carlos Monteiro. Já o social-democrata Vítor Gonçalves diz-se surpreendido, mas refere que o vereador Sá Fernandes lhe garantiu que a árvore está inserida "nas comemorações do fim do ano", a cargo da Egeac.

"As pessoas são a árvore"
O preço total da árvore, descrita como sendo "interactiva", é a soma do valor dos nove ajustes directos, feitos durante Novembro. A maior parcela, 74 mil euros, vai para a conceptualização do projecto, a cargo da empresa Robotarium, do artista plástico Leonel Moura. Para não abrir concurso público, a Egeac socorreu-se da excepção legal relacionada com a exclusividade dos serviços prestados pelo artista.

A este montante somam-se 59.500 euros pagos pelo aluguer de equipamento de projecção de vídeo, luz e som. A montagem da estrutura tubular fica em 47.372 euros, aos quais se somam 4226 euros para a montagem e desmontagem da iluminação, e 7500 para o revestimento da estrutura em madeira. A produção dos vídeos que serão projectados na árvore custa 7000 euros, a impressão de uma tela 10.430 euros, a produção de telas e vinis 8450 e a "obtenção de um sistema de aplicação para a projecção de vídeo" 9785 euros. Como nenhum destes contratos excede os 75 mil euros, foi também aqui dispensado o concurso.

O conceito do projecto concebido por Leonel Moura baseia-se na ideia de que "as pessoas são a árvore", explica o artista plástico. "Neste período de crise em que há uma certa desvalorização das pessoas, achei interessante valorizá-las", justifica. A imagem dos visitantes vai ser projectada na árvore, construída em forma de pirâmide com três lados. Serão também projectados vídeos com imagens do Terreiro do Paço e de outros locais da cidade.

Mais de dois milhões gastos em seis meses
Totalizam mais de dois milhões de euros os 118 ajustes directos efectuados nos últimos seis meses pela Egeac. Uma das firmas contratadas para fazer a árvore de Natal, a Megarim, à qual vão ser pagos 4226 euros pela montagem e desmontagem da iluminação, está numa situação financeira complicada: fechou as últimas contas com capitais próprios negativos e foi declarada pelo tribunal a insolvência da empresa que a controla, cujos corpos gerentes incluem gestores da Megarim.

Quanto à Robotarium de Leonel Moura, já em 2009 a câmara de Lisboa lhe tinha entregue 74 mil euros igualmente por ajuste directo, para pagar 45 oliveiras plantadas em estruturas de fibra e com rodas. O "jardim portátil", como lhe chamaram, começou por estar no Terreiro do Paço e foi transferido mais tarde para o Cais do Sodré. Há muito que as rodas encravaram, tornando a mobilidade das oliveiras praticamente impossível.

http://www.publico.pt/local/noticia/arv ... os-1575573
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por Dom_Quixote » 26/11/2012 20:11

Só se fala e escreve sobre cortar, cortar...

"Pensões de reforma na Alemanha vão subir até 11% em quatro anos"

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=592137

Grande coisa... por cá descem mais do que isso num só ano!

Então... e a prometida convergência senhores?
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por Opcard » 26/11/2012 18:58

.
"Des chercheurs qui cherchent on en trouve mais des chercheurs qui trouvent on en cherche" De Gaulle

Tem mais sentido em francês mas traduzido deve dar isto -+:
Investigadores que procuram nos temos mas investigadores que descubram nos procuramos.

Portugal tem mais investigadores que a média europeia mas não os sabe aproveitar

Económico com Lusa
26/11/12 10:19
Artur Santos Silva diz que Portugal tem mais cientistas 'per capita' que a média da União Europeia, mas ainda não sabe aproveitar esta "capacidade de gerar conhecimento".

Portugal tem mais cientistas 'per capita' que a média da União Europeia, mas ainda não sabe aproveitar esta "capacidade de gerar conhecimento", considerou hoje o presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Artur Santos Silva.

"O país tem hoje um número de investigadores por cada 1000 habitantes activos superior à média da UE. Falta fazer com que esta surpreendente capacidade de gerar conhecimento passe para a sociedade e influencie o seu futuro", afirmou Santos Silva na abertura da conferência Portugal em Mudança, que assinala o 50.º aniversário do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa.

Santos Silva evocou a memória de Adérito Sedas Nunes, um dos fundadores do ICS, que "soube denunciar, num período de grande crescimento [económico] de 1969-73, o grande aumento das desigualdades, o crescimento sem sentido, a desertificação do interior".

O presidente da Fundação Gulbenkian afirmou que o Portugal contemporâneo continua a ter uma "ordenação do território caótica", com um litoral que "concentra ainda mais a população", enquanto o interior está "rasgado por autoestradas, muitas sem sentido".
 
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Re: Palavras para quê. O povo merece

por Massao1 » 23/11/2012 14:26

LedZeplin Escreveu:ISTO É UMA VERDADEIRA AFRONTA NACIONAL


Menu Assembleia da República





Que moral tem esta gente, os senhores deputados, que

nos querem enganar, dizendo que são defensores do

povo, e não lhe interessa denunciar esta “estória”.

Enquanto muita gente já passa fome!





Perdiz, porco preto alimentado a bolota e lebre, são alguns dos produtos exigidos pelo

Caderno de Encargos do Concurso Público para fornecer refeições, e explorar as

cafetarias do Parlamento.

Das exigências para a confecção das ementas de deputados e funcionários constam ainda pratos com bacalhau

do Atlântico, pombo torcaz e rola, de acordo com o documento a que o CM teve ontem acesso.

O café a fornecer deverá ser de "1ª qualidade" e os candidatos ao concurso têm ainda de oferecer quatro opções de

whisky de 20 anos e oito de licores. No vinho, são exigidas 12 variedades de Verde, e 15 de tintos alentejanos e do Douro.

É também especificado que o mesmo prato não deve ser repetido num prazo de duas semanas.

O Caderno de Encargos do concurso, que termina em Junho, estabelece que a qualidade dos produtos vale 50%,

o preço 30% e a manutenção 20%.


Regulamento de Acesso ao Serviço de Refeitório da Assembleia da República



Publicado no Diário da Assembleia da República, II Série C, n.º 15, de 9 de Fevereiro de 2002 com a actualização introduzida pela

Circular de 31 de Março de 2009 do Gabinete da Secretária‐Geral da Assembleia da Republica III

Têm acesso aos serviços do refeitório as seguintes pessoas

a) Deputados;

b) Funcionários e agentes parlamentares e funcionários parlamentares aposentados;

c) Pessoal dos Gabinetes do Presidente, Vice‐Presidentes, Secretários da Mesa e Secretário‐Geral;

d) Pessoal da dotação dos grupos parlamentares;

e) Cônjuges e filhos das pessoas referidas nas alíneas anteriores;

f) Pessoal requisitado e contratado nos serviços da Assembleia da República;

g) Pessoal que presta assessoria de forma transitória nos grupos parlamentares e nas comissões;

h) Convidados das pessoas referidas nas alíneas a) a d), desde que acompanhados destes, com o limite de dois convidados por utente;

i) Membros e funcionários dos órgãos autónomos que funcionem junto da Assembleia da República;

j) Pessoal que presta serviço na residência oficial do Primeiro‐Ministro e no Gabinete do membro do

Governo responsável pelos assuntos parlamentares, abrangido pelo acordo entre a Assembleia da

República e os serviços sociais da Presidência do Conselho de Ministros;

k) Pessoal da Guarda Nacional Republicana que presta serviço na sala de segurança e no parque de

estacionamento subterrâneo e pessoal da Polícia de Segurança Pública que presta serviço na esquadra da

Assembleia da República;

l) Pessoal da agência da Caixa Geral de Depósitos e dos CTT;

m) Jornalistas acreditados na Assembleia da República;

n) Outras pessoas expressamente autorizadas pelo Secretário‐Geral da Assembleia da República.

VI

Os preços de venda das refeições são fixados anualmente e para o presente ano são os que se

seguem:

1. Funcionários e agentes parlamentares e funcionários parlamentares aposentados, pessoal dos

Gabinetes e da dotação dos Grupos Parlamentares e ainda requisitado e contratado que na Assembleia da

República preste serviço - 3,80 €;

2. Pessoal da GNR que presta serviço na Sala de Segurança e no parque de estacionamento subterrâneo e

pessoal da PSP que presta serviço na esquadra da Assembleia da República - 4,00 €;

3. Deputados e pessoal que presta assessoria transitoriamente aos Grupos Parlamentares - 4,90 €;

4. Filhos dos Deputados e do pessoal referido no n.º 1 que tenham direito ao subsídio familiar,

respectivamente - 2,40 € e 2,05 €;

5. Filhos dos Deputados e do pessoal referido no n.º 1 sem direito ao subsídio familiar, respectivamente

- 4,90 € e € 4,10 €;

6. Restantes utentes - 6,50 €.



Afinal, o povo português é assim. Cordeiro. Como é possível ninguém ~em fazer referencia a esta noticia.

todos ficaram calados
 
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Palavras para quê.

por Massao1 » 22/11/2012 13:48

ISTO É UMA VERDADEIRA AFRONTA NACIONAL


Menu Assembleia da República





Que moral tem esta gente, os senhores deputados, que

nos querem enganar, dizendo que são defensores do

povo, e não lhe interessa denunciar esta “estória”.

Enquanto muita gente já passa fome!





Perdiz, porco preto alimentado a bolota e lebre, são alguns dos produtos exigidos pelo

Caderno de Encargos do Concurso Público para fornecer refeições, e explorar as

cafetarias do Parlamento.

Das exigências para a confecção das ementas de deputados e funcionários constam ainda pratos com bacalhau

do Atlântico, pombo torcaz e rola, de acordo com o documento a que o CM teve ontem acesso.

O café a fornecer deverá ser de "1ª qualidade" e os candidatos ao concurso têm ainda de oferecer quatro opções de

whisky de 20 anos e oito de licores. No vinho, são exigidas 12 variedades de Verde, e 15 de tintos alentejanos e do Douro.

É também especificado que o mesmo prato não deve ser repetido num prazo de duas semanas.

O Caderno de Encargos do concurso, que termina em Junho, estabelece que a qualidade dos produtos vale 50%,

o preço 30% e a manutenção 20%.


Regulamento de Acesso ao Serviço de Refeitório da Assembleia da República



Publicado no Diário da Assembleia da República, II Série C, n.º 15, de 9 de Fevereiro de 2002 com a actualização introduzida pela

Circular de 31 de Março de 2009 do Gabinete da Secretária‐Geral da Assembleia da Republica III

Têm acesso aos serviços do refeitório as seguintes pessoas

a) Deputados;

b) Funcionários e agentes parlamentares e funcionários parlamentares aposentados;

c) Pessoal dos Gabinetes do Presidente, Vice‐Presidentes, Secretários da Mesa e Secretário‐Geral;

d) Pessoal da dotação dos grupos parlamentares;

e) Cônjuges e filhos das pessoas referidas nas alíneas anteriores;

f) Pessoal requisitado e contratado nos serviços da Assembleia da República;

g) Pessoal que presta assessoria de forma transitória nos grupos parlamentares e nas comissões;

h) Convidados das pessoas referidas nas alíneas a) a d), desde que acompanhados destes, com o limite de dois convidados por utente;

i) Membros e funcionários dos órgãos autónomos que funcionem junto da Assembleia da República;

j) Pessoal que presta serviço na residência oficial do Primeiro‐Ministro e no Gabinete do membro do

Governo responsável pelos assuntos parlamentares, abrangido pelo acordo entre a Assembleia da

República e os serviços sociais da Presidência do Conselho de Ministros;

k) Pessoal da Guarda Nacional Republicana que presta serviço na sala de segurança e no parque de

estacionamento subterrâneo e pessoal da Polícia de Segurança Pública que presta serviço na esquadra da

Assembleia da República;

l) Pessoal da agência da Caixa Geral de Depósitos e dos CTT;

m) Jornalistas acreditados na Assembleia da República;

n) Outras pessoas expressamente autorizadas pelo Secretário‐Geral da Assembleia da República.

VI

Os preços de venda das refeições são fixados anualmente e para o presente ano são os que se

seguem:

1. Funcionários e agentes parlamentares e funcionários parlamentares aposentados, pessoal dos

Gabinetes e da dotação dos Grupos Parlamentares e ainda requisitado e contratado que na Assembleia da

República preste serviço - 3,80 €;

2. Pessoal da GNR que presta serviço na Sala de Segurança e no parque de estacionamento subterrâneo e

pessoal da PSP que presta serviço na esquadra da Assembleia da República - 4,00 €;

3. Deputados e pessoal que presta assessoria transitoriamente aos Grupos Parlamentares - 4,90 €;

4. Filhos dos Deputados e do pessoal referido no n.º 1 que tenham direito ao subsídio familiar,

respectivamente - 2,40 € e 2,05 €;

5. Filhos dos Deputados e do pessoal referido no n.º 1 sem direito ao subsídio familiar, respectivamente

- 4,90 € e € 4,10 €;

6. Restantes utentes - 6,50 €.
 
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por artista_ » 20/11/2012 20:03

MAV8 Escreveu:
artista Escreveu:
MAV8 Escreveu:
O meu estado não precisa de gerir (apresento apenas as empresas da moda, pois mesmo que quisesse não conseguiria nem saberia apresentar todas):

Portos;
Aeroportos;
Companhias aereas;
Industrias várias;
Estaleiros;
Companhias energéticas;
Seguradoreas;
Televisões;
Transportadoras;
Caminhos de Ferro;
Empresas de telecomunicações;
Agencias noticiosas;
nada...


O problema é que o estado já vendeu quase tudo o que tinha e que dava dinheiro. O que ainda tem poucos querem porque não dá dinheiro... e está endividado até à raiz dos cabelos!

Acho que o essencial do problema não está aí, nem vai ser por aí que vamos resolver os problemas... embora concorde que se deve passar para os privados tudo o que fique mais barato ou for mais eficiente do "outro lado"!


Isto é como uma empresa familiar que cresce e prospera, quando o Chefe de Familia (gestor) deixa de ter capacidade para gerir ou delegar funções. Aí cai tudo por terra.

No estado há muito que ninguém consegue gerir eficientemente, há que reduzir o tamanho da empreitada até uma dimensão governável!!!!


Eles gerir geriram bem, na perspectiva deles, quanto mais obras mais oportunidades de sacarem! :x

Agora vai de cortar a eito, como sempre o mexilhão é que se lixa! :x
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por MAV8 » 20/11/2012 19:01

artista Escreveu:
MAV8 Escreveu:
O meu estado não precisa de gerir (apresento apenas as empresas da moda, pois mesmo que quisesse não conseguiria nem saberia apresentar todas):

Portos;
Aeroportos;
Companhias aereas;
Industrias várias;
Estaleiros;
Companhias energéticas;
Seguradoreas;
Televisões;
Transportadoras;
Caminhos de Ferro;
Empresas de telecomunicações;
Agencias noticiosas;
nada...


O problema é que o estado já vendeu quase tudo o que tinha e que dava dinheiro. O que ainda tem poucos querem porque não dá dinheiro... e está endividado até à raiz dos cabelos!

Acho que o essencial do problema não está aí, nem vai ser por aí que vamos resolver os problemas... embora concorde que se deve passar para os privados tudo o que fique mais barato ou for mais eficiente do "outro lado"!


Isto é como uma empresa familiar que cresce e prospera, quando o Chefe de Familia (gestor) deixa de ter capacidade para gerir ou delegar funções. Aí cai tudo por terra.

No estado há muito que ninguém consegue gerir eficientemente, há que reduzir o tamanho da empreitada até uma dimensão governável!!!!
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por artista_ » 20/11/2012 17:38

MAV8 Escreveu:
O meu estado não precisa de gerir (apresento apenas as empresas da moda, pois mesmo que quisesse não conseguiria nem saberia apresentar todas):

Portos;
Aeroportos;
Companhias aereas;
Industrias várias;
Estaleiros;
Companhias energéticas;
Seguradoreas;
Televisões;
Transportadoras;
Caminhos de Ferro;
Empresas de telecomunicações;
Agencias noticiosas;
nada...


O problema é que o estado já vendeu quase tudo o que tinha e que dava dinheiro. O que ainda tem poucos querem porque não dá dinheiro... e está endividado até à raiz dos cabelos!

Acho que o essencial do problema não está aí, nem vai ser por aí que vamos resolver os problemas... embora concorde que se deve passar para os privados tudo o que fique mais barato ou for mais eficiente do "outro lado"!
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por MAV8 » 20/11/2012 17:20

Para reduzir a despesa do estado é necessário retirar do estado tudo o que não seja essencial:

Saúde,SS, Educação e Justiça, mesmo a Educação e a Saúde podem ter participação de privados como concorrentes do estado, mas o estado nestes 4 casos não se deve demitir do seu papel.

Quanto aos restantes setores económicos, o estado tem de deixar de ser interveniente e passar a regulador.

Só desta forma, tornando o estado pequeno, os governos terão capacidade para controlar o estado...

O facto de o estado se tornar mais pequeno fará diminuir os jogos de influência e a corrupção, pois se há menos intervenientes haverá menos prevaricadores, para além disso sendo menos são mais facilmente fiscalizados.

A cooncorrencia também terá muito a ganhar pois serão concorrentes com os mesmos direitos, todos privados, todos iguais...

Seria também uma forma de reduzir as dividas entre intervenientes do mercado, pois todos sabemos que o maior devedor e mau pagador é o estado,(provavelmente se o estado pagasse amanhã as suas faturas todas daria uma injeção de capital muito significativa à economia).

Não percebo como é que o estado pode gerir para além dos aspetos sociais (Saude, SS, Educação e Justiça), uma imensidade de empresas, institutos, fundações, empresas municipais, etc... O que nós temos visto é que a gestão é feita à vista, de acordo com as noticias e este facto deve-se à sua dimensão. Tenho a certeza que nenhum ministro conhece todos os organismos do seu ministério, aliás duvido que saibam dizer o nome de todos!!!! Quanto a conhece-los verdadeiramente está fora de questão!!! Como é que alguém pode gerir uma coisa destas??? se nem a real dimensão do que tenta gerir conhece, nem as realidades à sua volta!!!!

Há ministros que são apanhados por noticias sobre organismos da sua tutela que eles nem conhecem, como é possivel!!!! (o que vale é que os acessores costumam ser rápidos a descobrir os respetivos diretores, caso contrário as barracas eram ainda maiores!!!!

Eu voto pela redução do estado!!!!

O meu estado não precisa de gerir (apresento apenas as empresas da moda, pois mesmo que quisesse não conseguiria nem saberia apresentar todas):

Portos;
Aeroportos;
Companhias aereas;
Industrias várias;
Estaleiros;
Companhias energéticas;
Seguradoreas;
Televisões;
Transportadoras;
Caminhos de Ferro;
Empresas de telecomunicações;
Agencias noticiosas;
nada...

Se repararem todos estes, anteriormente transcritos, se acham demasiado importantes para estar fora do estado, pois eu considero-os tão importantes como todos os restantes intervenientes da economia e/ou sociedade e penso que só deverão existir enquanto forem necessarios e que só serão necessários se forem sustentaveis numa economia concorrencial. A economia é que tem de lhes dar ou não importancia. A exemplo, eu não preciso de um caminho de ferro para levar meia dúzia de passageiros, ou arranjo mais passageiros ou forneço um serviço de transporte alternativo, agora deixar os contribuintes a pagar os prejuizos dessa empresa é que não tem lógica nenhuma).

Desculpem, mas hoje deu-me para isto.

Podem bater à vontade, prefiro levar porrada a pagar a má gestão deste estado....
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por artista_ » 20/11/2012 16:56

richardj Escreveu:
artista Escreveu:
richardj Escreveu:mas poupança no défice ou no estado?


Uma implica a outra, se o estado poupa, o défice é inferior! :wink:


não é bem assim.

ex:
se o estado não "gasta" não pagando o salário de um funcionário (despedindo-o), por outro lado não recebe a mesma receita de IRS que aquele funcionário tinha. Passando esse funcionário despedido para o subsidio, não só vai pagar menos irs como, vivendo com menos, consome menos, contribui menos com iva.

em termos de despesa ela baixo, em termos de défice baixa, mas não da forma que estavas a pensar, porque ao corte na despesa está associado uma perda de receita. E o défice é a diferença entre as duas.


Mas o que o estado poupa é o mesmo que se reduz no défice. Eu não disse que despedir alguém significa reduzir em despesa o que ele ganhava, eu até tenho defendido é que as contas não podem ser feitas assim, longe disso... mas tu perguntaste se "poupava o estado ou o défice"? E eu respondi que se o estado poupar o défice reduz-se em igual proporção, ou estou a ver alguma coisa mal?!
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por artista_ » 20/11/2012 16:48

dfviegas Escreveu:O Ministério das Finanças, liderado por Vítor Gaspar, recusou a compra de carros usados, impondo a reconversão do concurso num procedimento para adquirir viaturas novas. "O parque de automóvel do Ministério da Justiça é composto por 1635 viaturas com uma média de dez anos e 206.180 quilómetros. A sua avançada degradação leva a custos de manutenção excessivamente elevados (cerca de dois mil euros por ano e viatura)", contabiliza o ministério num documento oficial.


Onde é que eles fazem a manutenção dos carros?! Arranjo-lhes já uma oficina que faz isso por metade... e ainda ganha muito! :roll:
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por dfviegas » 20/11/2012 14:47

O Ministério das Finanças, liderado por Vítor Gaspar, recusou a compra de carros usados, impondo a reconversão do concurso num procedimento para adquirir viaturas novas. "O parque de automóvel do Ministério da Justiça é composto por 1635 viaturas com uma média de dez anos e 206.180 quilómetros. A sua avançada degradação leva a custos de manutenção excessivamente elevados (cerca de dois mil euros por ano e viatura)", contabiliza o ministério num documento oficial.

"No total, a manutenção e o consumo de combustíveis custa ao ministério cinco milhões de euros por ano. Perante esta situação, o ministério propôs renovar a frota automóvel, recorrendo a uma modalidade de aquisição de viaturas usadas com três a quatro anos e baixa quilometragem, subscrevendo simultaneamente contratos de manutenção para as mesmas", refere o mesmo dossier.

O objectivo para este ano era renovar 10% da frota, num investimento de três milhões de euros. Mas ficou pelo caminho. "Foi ainda iniciado um concurso para aquisição de viaturas usadas, num investimento de 1,7 milhões de euros. Contudo, o procedimento obteve parecer negativo da ANCP pelo facto de o Ministério da Justiça pretender viaturas usadas, estando em preparação um concurso pelo mesmo valor para a aquisição de viaturas novas", explica igualmente.

Fernando Santo confirma esta situação, mas diz que foi obrigado a resignar-se face à decisão das Finanças. "A aquisição suscita questões em termos de aplicação das normas do decreto-lei de execução orçamental de 2012, e do Código dos Contratos Públicos", justifica o ministério de Vítor Gaspar numa nota enviada ao PÚBLICO. Continua, sustentando que não ficou demonstrada a "vantagem económica e financeira na aquisição de veículos usados em detrimento de veículos novos". Isto porque, ao optar-se pela compra de viaturas em segunda mão, não se aproveita "a grande capacidade negocial que a Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública tem na aquisição de veículos novos com preços bastante mais competitivos comparativamente com qualquer outra entidade".

As Finanças argumentam ainda que com este tipo de aquisição não seria possível desenvolver procedimentos centralizados, o que tornaria o processo de compra moroso. "As aquisições seriam "veículo a veículo", excluindo assim a hipótese de compra em volume com agregação de necessidades, com as inerentes perdas de capacidade negocial e de economia de escala", lê-se na resposta.

http://publico.pt/Sociedade/ministerio- ... os-1573178

Mas será que estes gajos pensam que somos parvos?
Existem stand´s de marca que só vendem usados, a Renault é um exemplo.

Depois das águas engarrafada que ficam mais baratas do que a da torneira, temos mais este brinde.

Não vamos conseguir sair da mer**, com esta gente não dá, já estou como ó outro é enforca-los e esquartejá-los.
 
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por mapaman » 17/11/2012 10:44

richardj Escreveu:
mapaman Escreveu:Parece que o Expresso de amanhã traz informação sobre uma proposta do CDS para reduzir para Metade o valor a atribuir para a Campanha autárquica do próximo ano.

Significava uma poupança de 24 milhões de euros.

Segundo a mesma noticia o PSD nem permitiu que a dita proposta fosse entregue ao Gaspar.

É preciso mais para perceber quem é esta gente?


mas poupança no défice ou no estado?

não à nada como seguir o dinheiro, se o estado não gastar esses 24 milhões qual é a redução de receita devido a essa redução? Em termos de défice a diferença é que interessa.


De facto deve ser fácil seguir o rasto a esse dinheiro...

Sacos plásticos,cartazes,outdoors,canetas,pins e tudo o mais que a democracia representativa exige.

A campanha eleitoral já começou e é pena porque esse dinheiro podia servir para algo bem mais interessante e prático do que rebentá-lo numa campanha,mais uma.

Talvez numa iniciativa que promova emprego ou assistencia social ou o apoio a doentes crónicos e dependentes de aparelhos médicos especificos( por exemplo bombas de insulina para diabéticos tipo 1),enfim qualquer coisa digna e util.

Outro exemplo: capacetes e viseiras de ultima geração para a policia,ou cassetetes bionicos que malham nos que atiram pedras e poupam nos que não têm nada a ver com aquilo,consta que é o ultimo grito da moda no que à contenção de massas diz respeito.

Felizmente somos um País rico, senão nem quero pensar o que seria uma campanha eleitoral marcada pela austeridade.

Deus nos livre.

cumps
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por richardj » 17/11/2012 1:38

artista Escreveu:
richardj Escreveu:mas poupança no défice ou no estado?


Uma implica a outra, se o estado poupa, o défice é inferior! :wink:


não é bem assim.

ex:
se o estado não "gasta" não pagando o salário de um funcionário (despedindo-o), por outro lado não recebe a mesma receita de IRS que aquele funcionário tinha. Passando esse funcionário despedido para o subsidio, não só vai pagar menos irs como, vivendo com menos, consome menos, contribui menos com iva.

em termos de despesa ela baixo, em termos de défice baixa, mas não da forma que estavas a pensar, porque ao corte na despesa está associado uma perda de receita. E o défice é a diferença entre as duas.
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por artista_ » 17/11/2012 1:11

richardj Escreveu:mas poupança no défice ou no estado?


Uma implica a outra, se o estado poupa, o défice é inferior! :wink:
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por artista_ » 17/11/2012 1:10

richardj Escreveu:já viste que se nos tivéssemos uma politica da despesa não poder ser maior que a receita, tínhamos mais 5, 6 7 mil milhões para o estado social todos os anos a longo prazo (deixando vencer os prazos dos empréstimos que temos actualmente). (para uma despesa corrente na ordem dos 40 mil milhoes seria +- +15%

tivemos durante anos uma politica do "estamos a pagar juros para dar às pessoas um pouco mais do que podem ter" para depois quando os juros forem insuportáveis, irmos tirar as pessoas esse a mais que andamos a dar durante anos. Não é um pouco incoerente?


Sim, já tinha percebido isso, até já devo ter escrito aqui sobre isso, se não o fiz de forma direta, está subentendido noutras ideias que tenho aqui colocado...

Mas agora o mal está feito e temos de fazer o que é preciso ser feito para corrigir a situação. E para o fazer devemos fazê-lo da forma que seja mais ajustada, menos prejudicial para o país, mais justa. E, é neste sentido, que acho que a grande maioria dos cortes devia estar nas pensões (nas mais elevadas claro) e devia poupar-se, o possível, nas funções básicas, saúde e educação. Aparentemente a grande maioria dos portugueses também pensa como eu!

Hoje estive a refletir sobre algo que muitos economistas reconhecidos defendem e que agora acho que provavelmente seria o mais inteligente, por mais que custasse. Estou a falar de fazer o ajustamento o mais rápido possível, de uma vez só. Acho que se o tivessem feito logo era muito complicado mas tinha muitas vantagens. Desde logo a vantagem de no anos seguintes ter apenas de se fazer alguns pequenos ajustamentos, não criando assim a espiral recessiva que ameaça não ter fim. Depois do choque inicial ficava a ideia de que o pior já tinha passado, ao invés de se incutir a ideia de que isto é para piorar ano após ano... evidentemente que isso levaria a cortes e aumentos de impostos muito mais violentos logo no primeiro ano, mas já todos estavam à espera, apenas ficaríamos surpreendidos com a dimensão do "bicho"... assim, parece que andamos atrás do "bicho" a gastar munições que apenas um debilitam e nos forçam a arranjar mais munições, criando a ideia que as munições não serão nunca suficientes para matar o bicho!

Isto é simples, se o estado espera ter X de receita só pode gastar X, eventualmente X mais um pequeno défice (real) aceitável!
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por richardj » 17/11/2012 0:32

mapaman Escreveu:Parece que o Expresso de amanhã traz informação sobre uma proposta do CDS para reduzir para Metade o valor a atribuir para a Campanha autárquica do próximo ano.

Significava uma poupança de 24 milhões de euros.

Segundo a mesma noticia o PSD nem permitiu que a dita proposta fosse entregue ao Gaspar.

É preciso mais para perceber quem é esta gente?


mas poupança no défice ou no estado?

não à nada como seguir o dinheiro, se o estado não gastar esses 24 milhões qual é a redução de receita devido a essa redução? Em termos de défice a diferença é que interessa.
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por Texano Bill » 16/11/2012 23:50

richardj Escreveu:já viste que se nos tivéssemos uma politica da despesa não poder ser maior que a receita, tínhamos mais 5, 6 7 mil milhões para o estado social todos os anos a longo prazo (deixando vencer os prazos dos empréstimos que temos actualmente). (para uma despesa corrente na ordem dos 40 mil milhoes seria +- +15%

tivemos durante anos uma politica do "estamos a pagar juros para dar às pessoas um pouco mais do que podem ter" para depois quando os juros forem insuportáveis, irmos tirar as pessoas esse a mais que andamos a dar durante anos. Não é um pouco incoerente?


Os portugueses gostam é do prazer imediato nem que para isso hipotequem o futuro da geração seguinte. Os cortes e reforma da segurança social que nós estamos agora a fazer, já países como a Suécia e Alemanha fizeram nos anos 90-2000s a pensar no longo prazo.
Mas o português deixou isto andar até ao limite, e como gosta do desenrascanço, pensava que quando a altura chegasse se havia de arranjar uma solução qualquer.
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por mapaman » 16/11/2012 23:46

Parece que o Expresso de amanhã traz informação sobre uma proposta do CDS para reduzir para Metade o valor a atribuir para a Campanha autárquica do próximo ano.

Significava uma poupança de 24 milhões de euros.

Segundo a mesma noticia o PSD nem permitiu que a dita proposta fosse entregue ao Gaspar.

É preciso mais para perceber quem é esta gente?
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por richardj » 16/11/2012 23:43

já viste que se nos tivéssemos uma politica da despesa não poder ser maior que a receita, tínhamos mais 5, 6 7 mil milhões para o estado social todos os anos a longo prazo (deixando vencer os prazos dos empréstimos que temos actualmente). (para uma despesa corrente na ordem dos 40 mil milhoes seria +- +15%

tivemos durante anos uma politica do "estamos a pagar juros para dar às pessoas um pouco mais do que podem ter" para depois quando os juros forem insuportáveis, irmos tirar as pessoas esse a mais que andamos a dar durante anos. Não é um pouco incoerente?
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por richardj » 16/11/2012 23:26

artista Escreveu:
richardj Escreveu:juros, PPPs, imparidades, lixo, divida das transportadoras, esqueletos do armario etc etc


Pois, aí se calhar também podiam ir buscar uma boa parte dos 4 mil milhões que é preciso cortar... 4 mil milhões dizem eles hoje, para o ano, depois de cortarem já uma boa parte deste montante, provavelmente virão dizer que será preciso cortar mais 5 mil milhões! :|


os juros a curto prazo é difícil mexer. Representam cerca de 7 mil milhões.

o Resto... bem precisava de mais dados. Os contratos das PPPs estão bem blindados, mas suponho que tudo seja uma questão mais politica do que técnica.
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por artista_ » 16/11/2012 22:49

artista Escreveu:Não sabia onde colocar esta reflexão, vai aqui...

Reparem no contraste:

Situação 1

Nuno Amado, presidente do maior banco privado português, anuncia na TV que vai ter de despedir 600 trabalhadores num prazo de 2 anos. Faz este anúncio com ar carregado, protesta com as leis do país que não permitem que desça salários, opção que preferia claramente e que evitaria os despedimentos. Ainda assim, faz questão de frisar que vão ser devidamente analisadas as situações das pessoas e que vai tentar minimizar os efeitos terríveis que um despedimento acarreta. Alguns dias depois sabe-se que, entre outras regalias, o BCP irá pagar uma indemnização de 1,7 salários por cada ano de trabalho!

Situação 2

O secretário de estado Hélder Rosalino anuncia, orgulhosamente, que "está em condições de garantir" que, desde o início do ano o estado conseguiu já reduzir em 5% (31 mil) o número de funcionários da administração pública. Esqueceu-se de referir que não "despediu" ninguém, meteu na rua pessoas que ilegalmente contratava há 5/10/15 anos. Esqueceu-se também que os meteu na rua sem qualquer regalia que não seja ao direito ao subsídio de desemprego em condições, digo eu convenientemente, alterou para muito pior no dia 1 de Agosto!

É por isso que eu começo a olhar para os distúrbios que acontecem nas manifestações de uma forma muito diferente daquela que olham as pessoas que, vestidas de fato Armani ou Hugo Boss, vejo regularmente nas televisões!


Reações aqui no forum:

À situação 1:

carrancho Escreveu:
pvg80713 Escreveu:
AS PRIMEIRAS VITIMAS DO BCP

Hesitámos longamente em fazer esta partilha. No entanto, a estranha ausência de cobertura dos ''media'' e o manto de silencio lançado sobre a questão, levaram-nos a tomar a decisão de publicar.

Provenientes de colegas do Millenium BCP, chegam-nos noticias dramáticas.

A do colega que caíu fulminado por um ataque cardíaco ao receber a carta que o convidava à rescisão ou à reforma antecipada.

A da colega que, convidada(?) a rescindir, optou por se atirar de uma janela de um 2º andar.

A de mais uma morte de um colega, em circunstancias estranhas, que provocou entre os colegas a suspeita de se tratar de um suicidio, originado por um convite à rescisão.


É triste, muito triste. Ainda mais quando muitas destas pessoas, sim são pessoas/famílias e não números, dedicaram grande parte da sua vida a contribuir para o sucesso deste banco...


À situação 2:

pepi Escreveu:
É ou n é necessário reduzir a despesa pública?


Sem mais comentários...
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por artista_ » 16/11/2012 22:11

richardj Escreveu:juros, PPPs, imparidades, lixo, divida das transportadoras, esqueletos do armario etc etc


Pois, aí se calhar também podiam ir buscar uma boa parte dos 4 mil milhões que é preciso cortar... 4 mil milhões dizem eles hoje, para o ano, depois de cortarem já uma boa parte deste montante, provavelmente virão dizer que será preciso cortar mais 5 mil milhões! :|
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por artista_ » 16/11/2012 22:07

pepi Escreveu:
É ou n é necessário reduzir a despesa pública?


Isso legitima o governo a não cumprir uma série de leis?
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por richardj » 16/11/2012 21:22

juros, PPPs, imparidades, lixo, divida das transportadoras, esqueletos do armario etc etc
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