Greve 14 Novembro
Pulka Escreveu:Os noves arguidos
(...)
Os testemunhos é cada um melhor que o outro. Deviam estar no tópico da descontra.

Em forte concorrência com Estudo aponta as desculpas mais absurdas para faltar ao trabalho
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Mr.Cookie Escreveu:(Assustou-me ver na tv a Avenida D. Carlos I - é o I não é? - barricada com coisas a arder)
Pois, é chato esses gajos que andaram a mandar pedras durante quase duas horas, estarem mesmo à frente da policia de choque terem fugido sem apanharem na tromba e sem serem apanhados e ainda tiveram tempo para incendiar caixotes do lixo....
Enfim, incompetência ou estrategia, agora escolham....
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
rmachado Escreveu:
Pq razão isto deve ser uma éspecie de os "maus" contra os "bons"?
Estado autoritário?
Achas mesmo que é isto que se está a referir?
Além disso, se isso acontecer vais ter dificuldades em fazer uma retirada... talvez tenhas de ir a monte como nos anos 60.
Que mania de se comparar o imcomparável.
Já tivemos cargas policiais piores ou iguais a estas e não me parece que o estado tenha ficado autoritário..
É só por exemplo procurar imagens da carga sobre estudantes no mesmo sitio em 92 (se não me engano).
Na 25 de Abril...
Em vários jogos da bola...
A policia podia ter feito melhor? Podia.
O resto das pessoas podiam ter ido embora? Podiam, algumas fizeram-no quando viram o que ia dar.
Aqui não me parece que seja uns contra os outros.
Se não estivermos atentos a certos sinais, quando já for um estado autoritário será tarde de mais, não?
Não vou argumentar mais. Não querem ver, paciência. Não querem agir, paciência.
Uns contra os outros? Não sei...diz-me tu. Se tu levares porrada injustamente, eu vou-te defender com toda a certeza. Mas não tenho visto muita dessa solidariedade por aqui. O pensamento é: "dano colateral. Paciência".
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Pulka Escreveu:Bom...estes acontecimentos têm a vantagem de mostrar o estado em que este país está.
Vou começar a olhar para o meu lado com muita atenção. Há pessoas que nunca mais vou olhar da mesma forma.
O país está pronto para acolher e aplaudir um estado autoritário. Nesse dia retiro-me e deixo-vos a viver na porcaria que semearam.
Achas q o Canadá é um estado autoritário?
Basta googlares: "g20 summit toronto riots police"...
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JMHP Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:Quico Escreveu:O sôr desculpe, por acaso estava a apedrejar?
Há coisas do arco-da-velha. Uma delas é acreditar que um polícia, depois de hora e meia a levar pedradas, tem discernimento para, durante uma carga, saber quem prevaricou e não prevaricou.
Vamos a factos. Vários energúmenos (que nada tinham a ver com o espírito da manifestação, e já depois de esta ter acabado) começaram a apedrejar polícias em frente ao Parlamento. Vários manifestantes (entre os quais Daniel Oliveira, segundo o próprio relata na sua crónica) pediram insistentemente para não o fazerem, no que não tiveram sucesso e abandonaram o local. Um dirigente do PCP, que se encontrava a dar uma entrevista a uma televisão, condenou o sucedido e disse que ia retirar-se imediatamente daquele sítio, o que fez. Mais de uma hora depois, as pedradas continuavam. Alguns populares (ligados, presumo, à manifestação da CGTP) colocaram-se em frente da polícia tentando demover os delinquentes. De nada serviu, a chuva de pedras continuou. A polícia fez um aviso: retirem-se da praça que vamos carregar. Dois minutos depois repetiu o aviso. Cinco minutos depois, carregou. Quem ainda estava na praça sabia o que ia acontecer.
Bateram em pessoas que jamais tinham atirado uma pedra? É possível. O que não é possível é ser de outra maneira; o que não é possível é durante uma carga, um polícia que esteve sob uma tensão enorme durante horas, indagar e interrogar-se sobre a justeza da sua ação. Isso é lírico.
A polícia cumpriu todas as normas. Mas porque não foi ao meio da manifestação buscar os apedrejadores? Bem, porque era arriscado. E porque as cargas têm de ter aviso, pelo menos nos países democráticos e civilizados.
E, já agora, uma nota final para os ignorantes que comparam estas cargas às que existiam antes do 25 de Abril. Estive em várias e era assim. Um estudante (lembro-me de José Luís Saldanha Sanches, por exemplo) saltava para a escadaria da Faculdade de Direito e discursava contra a guerra colonial. De repente, de trás da reitoria, saía a polícia de choque do célebre capitão Maltez. Às vezes traziam cavalos, mas a maioria das vezes cães. Batiam em quem podiam, sem que nada fosse arremessado contra eles. Sem avisos, sem jornalistas que pudessem presenciar. Acham que há comparação? Não brinquem com coisas sérias!
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/o-sor-desculpe- ... z2CNa2EFh6![]()
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Idem....
Exacto. Quem lá estava - momentos antes da carga policial - ou estava demasiado distraído a partilhar fotos no facebook, ou no instagram, ou deveria saber que a qualquer momento a polícia iria avançar sobre a população. Ia escrever desordeiros mas não, nem todos estariam lá a criar distúrbios, agora estranharem, criticarem e revoltarem-se com uma acção policial que teve vários pré-avisos e que proveio de horas de revolta física por parte da população? Isso não.
Atenção que não estou a defender a polícia. Não o consigo fazer. Não consigo defender quem provoca nem quem "bate", estou simplesmente a criticar 1) quem cria os distúrbios (independentemente das razões) e 2) quem estando lá se admira e critica o que estava na cara que ia acontecer.
(Assustou-me ver na tv a Avenida D. Carlos I - é o I não é? - barricada com coisas a arder)
Pulka Escreveu:Bom...estes acontecimentos têm a vantagem de mostrar o estado em que este país está.
Vou começar a olhar para o meu lado com muita atenção. Há pessoas que nunca mais vou olhar da mesma forma.
O país está pronto para acolher e aplaudir um estado autoritário. Nesse dia retiro-me e deixo-vos a viver na porcaria que semearam.
Pq razão isto deve ser uma éspecie de os "maus" contra os "bons"?
Estado autoritário?
Achas mesmo que é isto que se está a referir?
Além disso, se isso acontecer vais ter dificuldades em fazer uma retirada... talvez tenhas de ir a monte como nos anos 60.
Que mania de se comparar o imcomparável.
Já tivemos cargas policiais piores ou iguais a estas e não me parece que o estado tenha ficado autoritário..
É só por exemplo procurar imagens da carga sobre estudantes no mesmo sitio em 92 (se não me engano).
Na 25 de Abril...
Em vários jogos da bola...
A policia podia ter feito melhor? Podia.
O resto das pessoas podiam ter ido embora? Podiam, algumas fizeram-no quando viram o que ia dar.
Aqui não me parece que seja uns contra os outros.
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Foram estes que viram a atirar pedras do vosso sofázinho?
Quando estão a controlar claques de futebol, conseguem isolar e prender grupos de pessoas. Mas coitadinhos, numa manifestação em que 99% das pessoas estavam sossegadas, não conseguem prender 10 ou 15 pessoas.
Onde está a imbecilidade???
Quando estão a controlar claques de futebol, conseguem isolar e prender grupos de pessoas. Mas coitadinhos, numa manifestação em que 99% das pessoas estavam sossegadas, não conseguem prender 10 ou 15 pessoas.
Onde está a imbecilidade???
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imbecilidade é AINDA pensar que alguém defende o apedrejamento. Dão-se ao trabalho de ler os argumentos de quem está contra a carga policial??
Quem esteve a atirar pedras fê-lo durante 2 horas!! Houve pessoas que tentaram parar isto e inclusive colocaram-se à frente da polícia e também levaram com pedras.
Foram reconhecidos pelo menos 7 agentes à paisana. Porque não os prenderam????? Porque é que no final disto tudo, nos dados da polícia, estes são os arguidos:
fonte: http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/rep ... za-1572654
Os noves arguidos
Durante os protestos de quarta-feira nove pessoas foram detidas e constituídas arguidas. Entre jovens estudantes e reformados sindicalistas, há os que admitem ter arremessado objectos contra a polícia, mas também quem parece ter apenas estado no lugar errado à hora errada. Um deles não quis falar. Aos outros, retiámos os nomes. Estas são as suas histórias, conforme eles as contaram.
Artista plástico, 27 anos
Nunca tinha estado numa manifestação, mas achou que não podia ficar em casa mais uma vez e foi com a namorada. Correu mal. Quando a polícia começou a carregar tentaram fugir. Já na Av. D. Carlos I pararam e entre o caos os polícias agarraram-no, deram-lhe bastonadas na cabeça. Passou horas num hospital, acompanhados de vários agentes e de um advogado.
Estudante, 23 anos
Estava só a filmar. O protesto, a polícia a carregar nos manifestantes. Um agente sacudiu-lhe o braço, o telemóvel foi parar ao chão. Na esquadra voltaram-lhe a pôr a máscara dos Anonymous que tinha na manifestação. Só para a fotografia, algemado.Desempregado, 32 anos
Está sempre em todas as manifestações. E há-de estar "até que este Governo caia". Conta que ao ver os agentes prepararem-se para agredir um conjunto de "miúdos da universidade" estendeu as mãos: "Levem-me a mim". Foi parar ao chão, à bastonada. Ligaram-lhe a cabeça ainda junto a São Bento e levaram-no para uma esquadra.
Estudante e trabalhador, 21 anos
Atirou pedras aos polícias. Não tem como negá-lo: sabe que lhe conhecem a cara e está bem identificado nos vídeos. Quando tentava fugir dali apanharam-no e uma bastonada na cara deixou-o com um hematoma num olho e partiu-lhe um dente.
Jardineiro reformado, 64 anos
Sindicalista, esteve na manifestação com a CGTP. Também atirou pedras e di-lo a toda a gente. Sem medo, com um certo orgulho até. Prenderam-lhe mas não lhe bateram. Um agente disse-lhe que tinha idade para ser avô dele.
Informático, 31 anos
É o único estrangeiro entre os detidos. "Não sou violento, sou um verdadeiro budista", repete ainda perturbado com o que aconteceu. Foi à manifestaçao como faria no seu país, Itália, ou em qualquer lugar onde haja um protesto.
Desempregado, 28 anos
Não participou na manifestação. Conta que descia uma rua em direcção a São Bento justamente quando tudo aconteceu. "Vi um polícia com uma arma apontada em direcção a mim, entrei em pânico e reagi. Nem sei o que atirei: se uma pedra, uma garrafa ou uma banana." Foi detido muito depois, já junto ao Cais do Sodré.
Reformado da marinha mercante, 65 anos
Durante a noite esteve com a CGTP nos piquetes de greve. Conta que foi detido depois de ter atirado uma garrafa de cerveja de litro para o lado quando se preparava para fugir da confusão, perto da Fundação Mário Soares.
Quem esteve a atirar pedras fê-lo durante 2 horas!! Houve pessoas que tentaram parar isto e inclusive colocaram-se à frente da polícia e também levaram com pedras.
Foram reconhecidos pelo menos 7 agentes à paisana. Porque não os prenderam????? Porque é que no final disto tudo, nos dados da polícia, estes são os arguidos:
fonte: http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/rep ... za-1572654
Os noves arguidos
Durante os protestos de quarta-feira nove pessoas foram detidas e constituídas arguidas. Entre jovens estudantes e reformados sindicalistas, há os que admitem ter arremessado objectos contra a polícia, mas também quem parece ter apenas estado no lugar errado à hora errada. Um deles não quis falar. Aos outros, retiámos os nomes. Estas são as suas histórias, conforme eles as contaram.
Artista plástico, 27 anos
Nunca tinha estado numa manifestação, mas achou que não podia ficar em casa mais uma vez e foi com a namorada. Correu mal. Quando a polícia começou a carregar tentaram fugir. Já na Av. D. Carlos I pararam e entre o caos os polícias agarraram-no, deram-lhe bastonadas na cabeça. Passou horas num hospital, acompanhados de vários agentes e de um advogado.
Estudante, 23 anos
Estava só a filmar. O protesto, a polícia a carregar nos manifestantes. Um agente sacudiu-lhe o braço, o telemóvel foi parar ao chão. Na esquadra voltaram-lhe a pôr a máscara dos Anonymous que tinha na manifestação. Só para a fotografia, algemado.Desempregado, 32 anos
Está sempre em todas as manifestações. E há-de estar "até que este Governo caia". Conta que ao ver os agentes prepararem-se para agredir um conjunto de "miúdos da universidade" estendeu as mãos: "Levem-me a mim". Foi parar ao chão, à bastonada. Ligaram-lhe a cabeça ainda junto a São Bento e levaram-no para uma esquadra.
Estudante e trabalhador, 21 anos
Atirou pedras aos polícias. Não tem como negá-lo: sabe que lhe conhecem a cara e está bem identificado nos vídeos. Quando tentava fugir dali apanharam-no e uma bastonada na cara deixou-o com um hematoma num olho e partiu-lhe um dente.
Jardineiro reformado, 64 anos
Sindicalista, esteve na manifestação com a CGTP. Também atirou pedras e di-lo a toda a gente. Sem medo, com um certo orgulho até. Prenderam-lhe mas não lhe bateram. Um agente disse-lhe que tinha idade para ser avô dele.
Informático, 31 anos
É o único estrangeiro entre os detidos. "Não sou violento, sou um verdadeiro budista", repete ainda perturbado com o que aconteceu. Foi à manifestaçao como faria no seu país, Itália, ou em qualquer lugar onde haja um protesto.
Desempregado, 28 anos
Não participou na manifestação. Conta que descia uma rua em direcção a São Bento justamente quando tudo aconteceu. "Vi um polícia com uma arma apontada em direcção a mim, entrei em pânico e reagi. Nem sei o que atirei: se uma pedra, uma garrafa ou uma banana." Foi detido muito depois, já junto ao Cais do Sodré.
Reformado da marinha mercante, 65 anos
Durante a noite esteve com a CGTP nos piquetes de greve. Conta que foi detido depois de ter atirado uma garrafa de cerveja de litro para o lado quando se preparava para fugir da confusão, perto da Fundação Mário Soares.
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Pulka Escreveu:Bom...estes acontecimentos têm a vantagem de mostrar o estado em que este país está.
Vou começar a olhar para o meu lado com muita atenção. Há pessoas que nunca mais vou olhar da mesma forma.
O país está pronto para acolher e aplaudir um estado autoritário. Nesse dia retiro-me e deixo-vos a viver na porcaria que semearam.
Julgo que ning defende um estado autoritário (eu n o defendo), mas não tolero que a alternativa seja viver numa anarquia... Aliás, ver o video dos apedrejamentos dá-me náuseas, custa-me que alguém consiga defender tamanha imbecilidade...
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Bom...estes acontecimentos têm a vantagem de mostrar o estado em que este país está.
Vou começar a olhar para o meu lado com muita atenção. Há pessoas que nunca mais vou olhar da mesma forma.
O país está pronto para acolher e aplaudir um estado autoritário. Nesse dia retiro-me e deixo-vos a viver na porcaria que semearam.
Vou começar a olhar para o meu lado com muita atenção. Há pessoas que nunca mais vou olhar da mesma forma.
O país está pronto para acolher e aplaudir um estado autoritário. Nesse dia retiro-me e deixo-vos a viver na porcaria que semearam.
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Tb não devem ter sobrado muitas..
JN Escreveu:PSP quer retirar pedras da calçada da frente da Assembleia da República
O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP vai reunir-se com responsáveis da Assembleia da República para discutir a substituição das pedras da calçada junto às escadarias da AR por outro material
Na quarta-feira, o arremesso de pedras por parte de manifestantes, durante cerca de duas horas, a elementos do Corpo de Intervenção da PSP motivou a carga policial que provocou 48 feridos, dos quais 21 são elementos policiais.
Essas pedras foram removidas dos passeios que se encontram junto às escadarias da Assembleia da República.
De acordo com a fonte da PSP, o Comando Metropolitano de Lisboa pretende a substituição das pedras da calçada por outro tipo de material que não possa ser arremessado em futuros protestos.
"A Assembleia da República fará depois a ligação com a câmara de Lisboa. Interessa-nos que as pedras da calçada não estejam ali", disse à agência Lusa fonte da PSP.
Os confrontos em frente às instalações da Assembleia da Republica resultaram em nove detidos por crimes de desobediência, resistência e coação a agentes da autoridade e danos. Foram ainda identificadas 21 pessoas.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranc ... id=2890235
pvg80713 Escreveu:Pata-Hari Escreveu:estou tão de acordo....! no meu emprego discutiram-se as condições de rescisão de contrato do BCP, foi o tema do dia...
hoje foi a segunda minha ex colega, a assinar.
mandei-lhe uma mensagem.
O dinheiro que o Estado lá meteu (nós todos) vai servir tambem para pagar rescisões ou esse dinheiro e demais condições são garantidas com os proveitos do negocio bancário do BCP?
Tambem tenho uns conhecidos meus sem trabalho.Olha vou-lhes mandar uma mensagem de coragem e dizer-lhes para não serem piegas e encararem isto como uma oportunidade para mudar de vida e que afinal de contas viveram acima daquilo que podiam, logo,não existe outro caminho que não este.
Volto já.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
Não sei se são extremistas ou não, mas houve uma jornalista da tvi e um apresentador do canal q, do meo, que levaram em grande, este ultimo levou 6 pontos na cabeça e, diz ele, ainda contribuiu para o pib, pois deixou lá 20 euros de taxa moderadora. 

Plan the trade and trade the plan
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tavaverquenao2 Escreveu:"O sôr desculpe, por acaso estava a apedrejar?
Há coisas do arco-da-velha. Uma delas é acreditar que um polícia, depois de hora e meia a levar pedradas, tem discernimento para, durante uma carga, saber quem prevaricou e não prevaricou. "
Coitados, o treino deles é estarem a arranjar as unhas uns dos outros.Eles são treinados para reagir, não para pensar, se não aguentam a pressão vão fazer outra coisa.
Eles têm várias horas de video de vários agentes que não estão ali para outra coisa, ou na volta, estão só a tirar fotografias fardados para o album de familia, façam uso das mesma.
Tou a ver que te contradizes...
"são treinados para reagir, não para pensar" logo não perguntam em quem bate...
E sabes que mesmo treinado é coisa para moer o juizo?
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Lion_Heart Escreveu:Apesar dos sindicatos terem sido criados no capitalismo (e não pelo socialismo) tanto as máfias como os comunistas descobriram aqui terrenos fértil para chantagem a formas de subir na vida a custa dos contribuintes.
1º Até hoje ainda não vi nenhuma grrve geral na China em Cuba ou na Coreia do Norte, a não ser para chorar "grandes Líders" , e não me consta que nesses Países o salário seja elevado.
2º Muito menos vi até hoje um sindicalista criar uma empresa e aplicar as asneiradas que diz.
http://www.cije2012.org/oradores/antonio-saraiva-cip
mcarvalho
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"O sôr desculpe, por acaso estava a apedrejar?
Há coisas do arco-da-velha. Uma delas é acreditar que um polícia, depois de hora e meia a levar pedradas, tem discernimento para, durante uma carga, saber quem prevaricou e não prevaricou. "
Coitados, o treino deles é estarem a arranjar as unhas uns dos outros.
Eles são treinados para reagir, não para pensar, se não aguentam a pressão vão fazer outra coisa.
Eles têm várias horas de video de vários agentes que não estão ali para outra coisa, ou na volta, estão só a tirar fotografias fardados para o album de familia, façam uso das mesma.
Há coisas do arco-da-velha. Uma delas é acreditar que um polícia, depois de hora e meia a levar pedradas, tem discernimento para, durante uma carga, saber quem prevaricou e não prevaricou. "
Coitados, o treino deles é estarem a arranjar as unhas uns dos outros.

Eles têm várias horas de video de vários agentes que não estão ali para outra coisa, ou na volta, estão só a tirar fotografias fardados para o album de familia, façam uso das mesma.
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Sr_SNiper Escreveu:Quico Escreveu:O sôr desculpe, por acaso estava a apedrejar?
Há coisas do arco-da-velha. Uma delas é acreditar que um polícia, depois de hora e meia a levar pedradas, tem discernimento para, durante uma carga, saber quem prevaricou e não prevaricou.
Vamos a factos. Vários energúmenos (que nada tinham a ver com o espírito da manifestação, e já depois de esta ter acabado) começaram a apedrejar polícias em frente ao Parlamento. Vários manifestantes (entre os quais Daniel Oliveira, segundo o próprio relata na sua crónica) pediram insistentemente para não o fazerem, no que não tiveram sucesso e abandonaram o local. Um dirigente do PCP, que se encontrava a dar uma entrevista a uma televisão, condenou o sucedido e disse que ia retirar-se imediatamente daquele sítio, o que fez. Mais de uma hora depois, as pedradas continuavam. Alguns populares (ligados, presumo, à manifestação da CGTP) colocaram-se em frente da polícia tentando demover os delinquentes. De nada serviu, a chuva de pedras continuou. A polícia fez um aviso: retirem-se da praça que vamos carregar. Dois minutos depois repetiu o aviso. Cinco minutos depois, carregou. Quem ainda estava na praça sabia o que ia acontecer.
Bateram em pessoas que jamais tinham atirado uma pedra? É possível. O que não é possível é ser de outra maneira; o que não é possível é durante uma carga, um polícia que esteve sob uma tensão enorme durante horas, indagar e interrogar-se sobre a justeza da sua ação. Isso é lírico.
A polícia cumpriu todas as normas. Mas porque não foi ao meio da manifestação buscar os apedrejadores? Bem, porque era arriscado. E porque as cargas têm de ter aviso, pelo menos nos países democráticos e civilizados.
E, já agora, uma nota final para os ignorantes que comparam estas cargas às que existiam antes do 25 de Abril. Estive em várias e era assim. Um estudante (lembro-me de José Luís Saldanha Sanches, por exemplo) saltava para a escadaria da Faculdade de Direito e discursava contra a guerra colonial. De repente, de trás da reitoria, saía a polícia de choque do célebre capitão Maltez. Às vezes traziam cavalos, mas a maioria das vezes cães. Batiam em quem podiam, sem que nada fosse arremessado contra eles. Sem avisos, sem jornalistas que pudessem presenciar. Acham que há comparação? Não brinquem com coisas sérias!
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Quico Escreveu:O sôr desculpe, por acaso estava a apedrejar?
Há coisas do arco-da-velha. Uma delas é acreditar que um polícia, depois de hora e meia a levar pedradas, tem discernimento para, durante uma carga, saber quem prevaricou e não prevaricou.
Vamos a factos. Vários energúmenos (que nada tinham a ver com o espírito da manifestação, e já depois de esta ter acabado) começaram a apedrejar polícias em frente ao Parlamento. Vários manifestantes (entre os quais Daniel Oliveira, segundo o próprio relata na sua crónica) pediram insistentemente para não o fazerem, no que não tiveram sucesso e abandonaram o local. Um dirigente do PCP, que se encontrava a dar uma entrevista a uma televisão, condenou o sucedido e disse que ia retirar-se imediatamente daquele sítio, o que fez. Mais de uma hora depois, as pedradas continuavam. Alguns populares (ligados, presumo, à manifestação da CGTP) colocaram-se em frente da polícia tentando demover os delinquentes. De nada serviu, a chuva de pedras continuou. A polícia fez um aviso: retirem-se da praça que vamos carregar. Dois minutos depois repetiu o aviso. Cinco minutos depois, carregou. Quem ainda estava na praça sabia o que ia acontecer.
Bateram em pessoas que jamais tinham atirado uma pedra? É possível. O que não é possível é ser de outra maneira; o que não é possível é durante uma carga, um polícia que esteve sob uma tensão enorme durante horas, indagar e interrogar-se sobre a justeza da sua ação. Isso é lírico.
A polícia cumpriu todas as normas. Mas porque não foi ao meio da manifestação buscar os apedrejadores? Bem, porque era arriscado. E porque as cargas têm de ter aviso, pelo menos nos países democráticos e civilizados.
E, já agora, uma nota final para os ignorantes que comparam estas cargas às que existiam antes do 25 de Abril. Estive em várias e era assim. Um estudante (lembro-me de José Luís Saldanha Sanches, por exemplo) saltava para a escadaria da Faculdade de Direito e discursava contra a guerra colonial. De repente, de trás da reitoria, saía a polícia de choque do célebre capitão Maltez. Às vezes traziam cavalos, mas a maioria das vezes cães. Batiam em quem podiam, sem que nada fosse arremessado contra eles. Sem avisos, sem jornalistas que pudessem presenciar. Acham que há comparação? Não brinquem com coisas sérias!
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Lose your opinion, not your money
Apesar dos sindicatos terem sido criados no capitalismo (e não pelo socialismo) tanto as máfias como os comunistas descobriram aqui terrenos fértil para chantagem a formas de subir na vida a custa dos contribuintes.
1º Até hoje ainda não vi nenhuma grrve geral na China em Cuba ou na Coreia do Norte, a não ser para chorar "grandes Líders" , e não me consta que nesses Países o salário seja elevado.
2º Muito menos vi até hoje um sindicalista criar uma empresa e aplicar as asneiradas que diz.
1º Até hoje ainda não vi nenhuma grrve geral na China em Cuba ou na Coreia do Norte, a não ser para chorar "grandes Líders" , e não me consta que nesses Países o salário seja elevado.
2º Muito menos vi até hoje um sindicalista criar uma empresa e aplicar as asneiradas que diz.
Editado pela última vez por Lion_Heart em 16/11/2012 13:47, num total de 1 vez.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
"De greve em greve até à derrota final
O secretário-geral da CGTP olhou para a sua alegada "greve geral" e achou que era uma extraordinária manifestação dos trabalhadores contra as políticas do governo. Eu olhei para a sua alegada "greve geral" e achei que era uma extraordinária manifestação do abismo que separa os trabalhadores do sector público dos trabalhadores do sector privado. A sua "greve geral" não foi nenhuma greve geral. Na quarta-feira eu fui a lojas, fui a bancos, fui a restaurantes – simplesmente, não fui de transportes públicos.
A "greve geral" foi uma paralisação exclusiva de parte da classe que ao longo de décadas usufruiu do privilégio da segurança absoluta no trabalho, da progressão na carreira por anos de serviço, de um apoio na saúde exclusivo e generoso. Os outros todos estavam a trabalhar.
Quer isto dizer que não há razões para protestar? Claro que há: somos muito mal governados e andamos há demasiados anos nas mãos de uma classe política incompetente. Mas se isso bastasse para decretar greve deveríamos estar todos paralisados para aí desde 1992. A greve deveria ser uma outra coisa. Só que se banalizou por completo: Arménio Carlos já sabe por antecipação o que irá dizer, nós já sabemos por antecipação todos os sectores que irão ser afectados, a televisão já sabe por antecipação onde colocar as suas câmaras. É uma coreografia com cheiro a naftalina, com a novidade desagradável de ter passado a envolver calhoada à polícia no final do dia. O que é que o país ganha com isto? Não ganha nada. Apenas uma má desculpa para fazer saltar a raiva de uns cobardolas encapuçados e mais umas machadadas na produtividade nacional. Obrigado, Arménio."
Por:João Miguel Tavares, jmtavares@cmjornal.pt
O secretário-geral da CGTP olhou para a sua alegada "greve geral" e achou que era uma extraordinária manifestação dos trabalhadores contra as políticas do governo. Eu olhei para a sua alegada "greve geral" e achei que era uma extraordinária manifestação do abismo que separa os trabalhadores do sector público dos trabalhadores do sector privado. A sua "greve geral" não foi nenhuma greve geral. Na quarta-feira eu fui a lojas, fui a bancos, fui a restaurantes – simplesmente, não fui de transportes públicos.
A "greve geral" foi uma paralisação exclusiva de parte da classe que ao longo de décadas usufruiu do privilégio da segurança absoluta no trabalho, da progressão na carreira por anos de serviço, de um apoio na saúde exclusivo e generoso. Os outros todos estavam a trabalhar.
Quer isto dizer que não há razões para protestar? Claro que há: somos muito mal governados e andamos há demasiados anos nas mãos de uma classe política incompetente. Mas se isso bastasse para decretar greve deveríamos estar todos paralisados para aí desde 1992. A greve deveria ser uma outra coisa. Só que se banalizou por completo: Arménio Carlos já sabe por antecipação o que irá dizer, nós já sabemos por antecipação todos os sectores que irão ser afectados, a televisão já sabe por antecipação onde colocar as suas câmaras. É uma coreografia com cheiro a naftalina, com a novidade desagradável de ter passado a envolver calhoada à polícia no final do dia. O que é que o país ganha com isto? Não ganha nada. Apenas uma má desculpa para fazer saltar a raiva de uns cobardolas encapuçados e mais umas machadadas na produtividade nacional. Obrigado, Arménio."
Por:João Miguel Tavares, jmtavares@cmjornal.pt
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