Polémica com as alterações à renegociação de crédito
3 mensagens
|Página 1 de 1
Os delinquentes foram encontrados...
Bancos interpretam lei de maneira diferente
BCP e Barclays mantêm comissões na renegociação do crédito
A nova legislação sobre a renegociação do crédito está a ser interpretada de forma diferente pelos bancos. Enquanto uns deixaram de cobrar comissões pela alteração dos contratos desde quinta-feira, outros mantêm-nas. Para o Ministério das Finanças, autor do decreto-lei, e para as associações de defesa do consumidor, as novas regras são claras: não há lugar à cobrança de qualquer valor.
-----------------------------------------------------
Jornal de Negócios Online
O BCP, o Barclays e o Montepio deram no final da semana passada instruções internas aos seus balcões para manterem a cobrança de comissões na renegociação dos contratos de crédito. A nova legislação sobre a renegociação do crédito está a ser interpretada de forma diferente pelos bancos. Enquanto uns deixaram de cobrar comissões pela alteração dos contratos desde quinta-feira, pelo menos o BCP e Barclays mantêm-nas. O Montepio já recuou.
Para o Ministério das Finanças, autor do decreto-lei, e para as associações de defesa do consumidor, as novas regras são claras: não há lugar à cobrança de qualquer valor.
Em Julho o Governo anunciou que iria proibir a cobrança de comissões sobre a renegociação dos contratos de crédito. O objectivo era proteger os consumidores num contexto de forte subida das taxas de juro, permitindo o suavizar de prestações, em particular no crédito à habitação.
De entre os bancos contactados, CGD, BES e BPI garantiram estar a seguir a orientação das Finanças. Mas a prática não é unânime. O Negócios sabe que o BCP deu instruções à sua rede comercial no sentido de continuar a cobrar comissões quando houvesse uma alteração efectiva ao contrato, mantendo a isenção na análise. Foi essa a interpretação que o banco fez da Lei. Contactada, fonte oficial da instituição não quis comentar esta informação, referindo contudo que o banco, tal como nas outras regulamentações, vai “cumprir esta lei”.
- Mensagens: 122
- Registado: 16/5/2008 12:01
- Localização: Moscovo/Alentejo
Polémica com as alterações à renegociação de crédito
Ao que parece alguns bancos são demasiado literais... ou foram os legisladores que fizeram asneira?
Ministério das Finanças
"É proibido cobrar comissões pelas alterações ao contrato" de crédito
A lei da renegociação de crédito entrou em vigor esta semana e a polémica está instalada: os bancos não cobram a análise das renegociações, mas quando aprovam mudanças aos contratos estarão a cobrar as alterações aos contrato. O Ministério das Finanças diz que "é proibido", mas o problema está na lei.
----------
A lei da renegociação de crédito entrou em vigor esta semana e a polémica está instalada: os bancos não cobram a análise das renegociações, mas quando aprovam mudanças aos contratos estarão a cobrar as alterações aos contrato. O Ministério das Finanças diz que “é proibido”, mas o problema está na lei.
A lei das renegociações de crédito entrou em vigor no dia 25 deste mês, e determina que “às instituições de crédito está vedada a cobrança de qualquer comissão pela análise da renegociação das condições do crédito”.
Os bancos estarão a fazer uma interpretação da lei, o legislador outra.
De acordo com alguns relatos, os bancos estão a cobrar comissões pelas alterações aos contratos de crédito. Só não cobram a análise do processo, uma comissão que a maioria já não cobrava.
Esta tarde a SIC emitiu uma reportagem onde dava conta desta polémica.
Ainda ontem, em resposta a questões colocadas pelo Negócios, o Ministério das Finanças afirmou que “é proibido cobrar comissões pelas alterações ao contrato. Quer no momento da análise, quer no momento de alteração” do mesmo.
O Ministério das Finanças adiantou que “tendo por mote garantir a protecção do consumidor, a lei estabelece que as instituições de crédito não podem cobrar comissões pela análise da renegociação das condições do crédito. A lei não faz qualquer alusão aos resultados dos processos de renegociação, pelo que tal proibição de cobrança de comissões é aplicável independentemente de virem ou não a ocorrer alterações às condições do crédito”.
O Negócios tentou apurar hoje junto dos cinco maiores bancos a operar em Portugal se no caso de serem aprovadas alterações aos contratos de crédito são cobradas comissões, mas até à agora a única instituição que respondeu foi o BES.
O banco liderado por Ricardo Salgado garante que “não cobra quaisquer comissões pela análise e/ou concretização de alterações contratuais do crédito habitação, incluindo, alteração de ‘spread’ e prazo”, mas casos como a carência e diferimento de capital também estão isentos de qualquer custo, de acordo com fonte oficial da instituição.
O problema em questão está relacionado com a interpretação da lei. A legislação fala em “análise da renegociação das condições do crédito” e apesar do Ministério dizer que não se pode cobrar as alterações, a verdade é que esta condição não está na lei.
- Mensagens: 122
- Registado: 16/5/2008 12:01
- Localização: Moscovo/Alentejo
3 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Bing [Bot], Luzemburg, macau5m, marketisnotefficient, PacoNasssa, Pmart 1 e 116 visitantes