As seis condições do PSD para viabilizar o Orçamento
MarcoAntonio Escreveu:
Tenho também a ideia que um alto teor de chocolate anula ou prejudica a fixação do cálcio que o leite contém e que é desaconselhável precisamente às crianças. Por isso, acho até que fazia sentido uma diferenciação (baseada na percentagem de chocolate).
Tinha ouvido isto mas era sobre o café com leite.
Re: As seis condições do PSD para viabilizar o Orçamento
kanes Escreveu:2. Suspensão das parcerias público-privadas e das grandes obras
É um velho cavalo de batalha de Passos Coelho. O líder do PSD exige que o Governo suspenda as parcerias público-privadas (que equivalem à compra de "100 submarinos" nos próximos anos) e de grandes obras como o TGV.
Esta não é inocente. Se PPC chegar ao poder sabe que terá de gramar com isto. Mas acho bem esta proposta, como aliás as outras.
Por acaso tenho aqui duas embalagens diferentes (uma delas desse mimosa com baixo teor de chocolate).
O mimosa diz ter -35% de açúcar e -55% de chocolate (por sinal tenho tb aqui uma embalagem de um outro à mão e no caso a redução um tem 1.5% e o mimosa 0.65%, o que bate praticamente certo com os tais -55%).
O que é distribuido nas escolas, não faço ideia se tem açúcar ou não (mas desde que seja em quantidades mais reduzidas, não vejo problemático para a questão). Eu inclino-me para que no caso de ser taxado à taxa máxima, estas versões soft com percentagens mais baixas fossem diferenciados. Até porque, e isto é uma das razões porque defenderia essa medida, o que aconteceria de imediato era uma série de marcas lançar versões com menos chocolate e açúcar, o que era bom para as crianças...
Eu creio que passa, vai haver aqui uma negociação, o governo cede numa ou outra medida (possivelmente não em todas) encontrando-se ali um meio termo.
O mimosa diz ter -35% de açúcar e -55% de chocolate (por sinal tenho tb aqui uma embalagem de um outro à mão e no caso a redução um tem 1.5% e o mimosa 0.65%, o que bate praticamente certo com os tais -55%).
O que é distribuido nas escolas, não faço ideia se tem açúcar ou não (mas desde que seja em quantidades mais reduzidas, não vejo problemático para a questão). Eu inclino-me para que no caso de ser taxado à taxa máxima, estas versões soft com percentagens mais baixas fossem diferenciados. Até porque, e isto é uma das razões porque defenderia essa medida, o que aconteceria de imediato era uma série de marcas lançar versões com menos chocolate e açúcar, o que era bom para as crianças...
kanes Escreveu:com estes pressupostos, comeco a ficar desconfiado que o orçamento não passa.
Eu creio que passa, vai haver aqui uma negociação, o governo cede numa ou outra medida (possivelmente não em todas) encontrando-se ali um meio termo.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Existe lei com baixo teor de chocolate (as escolas distribuem, confesso que não sei de que marca, e pelo menos a mimosa também tem à venda nos supermercados). Esse, pelo menos esse, penso que não deveria ser taxado à taxa máxima...
Tenho também a ideia que um alto teor de chocolate anula ou prejudica a fixação do cálcio que o leite contém e que é desaconselhável precisamente às crianças. Por isso, acho até que fazia sentido uma diferenciação (baseada na percentagem de chocolate).
A lógica, penso eu, é que tudo o que tenha açúcar é taxado à taxa máxima...
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Existe lei com baixo teor de chocolate (as escolas distribuem, confesso que não sei de que marca, e pelo menos a mimosa também tem à venda nos supermercados). Esse, pelo menos esse, penso que não deveria ser taxado à taxa máxima...
Tenho também a ideia que um alto teor de chocolate anula ou prejudica a fixação do cálcio que o leite contém e que é desaconselhável precisamente às crianças. Por isso, acho até que fazia sentido uma diferenciação (baseada na percentagem de chocolate).
Quanto ao IVA a 22%, eu "desconfio" que era possível com recurso a uma ou outra medida adicional (emagrecimento da RTP e afins(?)) ou mesmo sem medida nenhuma e bastante rigor na aplicação das já anunciadas.
Tenho também a ideia que um alto teor de chocolate anula ou prejudica a fixação do cálcio que o leite contém e que é desaconselhável precisamente às crianças. Por isso, acho até que fazia sentido uma diferenciação (baseada na percentagem de chocolate).
Quanto ao IVA a 22%, eu "desconfio" que era possível com recurso a uma ou outra medida adicional (emagrecimento da RTP e afins(?)) ou mesmo sem medida nenhuma e bastante rigor na aplicação das já anunciadas.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
As seis condições do PSD para viabilizar o Orçamento
As seis condições do PSD para viabilizar o Orçamento
1. Aumento do IVA de apenas um ponto percentual
O PSD quer reduzir para metade o aumento do IVA que a proposta do Governo prevê para 2011. Em vez de serem dois pontos percentuais, os social-democratas exigem apenas um ponto percentual. Mas mesmo o ponto percentual que o Governo quer aumentar em 2011, o PSD exige que seja transitório e que ao longo do próximo ano o Governo assegure um novo corte na despesa prevista equivalente ao 1% de aumento de IVA.
2. Suspensão das parcerias público-privadas e das grandes obras
É um velho cavalo de batalha de Passos Coelho. O líder do PSD exige que o Governo suspenda as parcerias público-privadas (que equivalem à compra de "100 submarinos" nos próximos anos) e de grandes obras como o TGV.
3. Cabaz alimentar com IVA a 6%
O PSD quer manter o IVA dos produtos do cabaz alimentar nos 6%. O produto paradigma desta medida é o leite com chocolate que os social-democratas pretendem que não venha a ter um IVA de 23%.
4. Deduções fiscais pagas em títulos do tesouro
Passos Coelho tinha exigido que o Governo não aumentasse a carga fiscal por via da redução das deduções fiscais. Acaba por recuar mas mantém esta bandeira: pretende que, em 2011, os portugueses possam trocar a redução nas deduções fiscais que a proposta do Governo prevê por títulos do tesouro. Esta medida aplica-se apenas a despesas de saúde, educação e habitação.
5. Agência independente para as contas públicas
O PSD vai seguir o conselho do governador do Banco de Portugal e exigir a criação de uma agência independente que monitorize a evolução das contas públicas, alargando ao seu radar de análise todo o sector empresarial do Estado. No entanto, o PSD pretende que esta agência funcione no Parlamento e efectue controlos mensais das contas públicas.
6. Verdade das contas orçamentais
O PSD não baixa a guarda sobre o que se passou nas contas públicas deste ano. Pretende saber qual é o défice implícito a partir do qual o Governo pretende alcançar o défice de 4,6% em 2011. Isto é, Passos Coelho exige que o Governo esclareça, sem medidas adicionais, qual seria o défice do Estado em 2010. Assim como, o valor discriminado das medidas extraordinárias que terão reflexo nas contas públicas deste ano.
http://economico.sapo.pt/noticias/as-se ... 02058.html
1. Aumento do IVA de apenas um ponto percentual
O PSD quer reduzir para metade o aumento do IVA que a proposta do Governo prevê para 2011. Em vez de serem dois pontos percentuais, os social-democratas exigem apenas um ponto percentual. Mas mesmo o ponto percentual que o Governo quer aumentar em 2011, o PSD exige que seja transitório e que ao longo do próximo ano o Governo assegure um novo corte na despesa prevista equivalente ao 1% de aumento de IVA.
2. Suspensão das parcerias público-privadas e das grandes obras
É um velho cavalo de batalha de Passos Coelho. O líder do PSD exige que o Governo suspenda as parcerias público-privadas (que equivalem à compra de "100 submarinos" nos próximos anos) e de grandes obras como o TGV.
3. Cabaz alimentar com IVA a 6%
O PSD quer manter o IVA dos produtos do cabaz alimentar nos 6%. O produto paradigma desta medida é o leite com chocolate que os social-democratas pretendem que não venha a ter um IVA de 23%.
4. Deduções fiscais pagas em títulos do tesouro
Passos Coelho tinha exigido que o Governo não aumentasse a carga fiscal por via da redução das deduções fiscais. Acaba por recuar mas mantém esta bandeira: pretende que, em 2011, os portugueses possam trocar a redução nas deduções fiscais que a proposta do Governo prevê por títulos do tesouro. Esta medida aplica-se apenas a despesas de saúde, educação e habitação.
5. Agência independente para as contas públicas
O PSD vai seguir o conselho do governador do Banco de Portugal e exigir a criação de uma agência independente que monitorize a evolução das contas públicas, alargando ao seu radar de análise todo o sector empresarial do Estado. No entanto, o PSD pretende que esta agência funcione no Parlamento e efectue controlos mensais das contas públicas.
6. Verdade das contas orçamentais
O PSD não baixa a guarda sobre o que se passou nas contas públicas deste ano. Pretende saber qual é o défice implícito a partir do qual o Governo pretende alcançar o défice de 4,6% em 2011. Isto é, Passos Coelho exige que o Governo esclareça, sem medidas adicionais, qual seria o défice do Estado em 2010. Assim como, o valor discriminado das medidas extraordinárias que terão reflexo nas contas públicas deste ano.
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