Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
p3droPT Escreveu:E Belgrado? Libia? Iraque? Afeganistão? Essas pequenas excepções. Desculpa mas nada está mais longe da verdade. Já sei que a NATO pode e os motivos que vais elencar são justificaveis e morais e eticos e essa coisa toda. Mas uma coisa repetida muitas vezes não a torna verdade.
Na minha opinião, podem e devem questionar-se as intervenções da NATO. Não pretendo fazer esse exercício aqui, intervenção a intervenção. Na Líbia, por exemplo, do ponto de vista militar tratou-se apenas da implementação de uma no-fly zone. Mantenho o que disse, mesmo que não concorde totalmente com todas as intervenções - ou com os moldes de todas as intervenções - este é o carácter e propósito da aliança. O ponto essencial da minha posição é este, que mantenho e volto a sublinhar: a Rússia e a aliança da NATO têm caracteres diferentes do ponto de vista militar.
p3droPT Escreveu:Mas uma coisa repetida muitas vezes não a torna verdade.
O que se está a discutir são opiniões e não "verdades".
Julgo que pretendias dizer que a tua opinião difere da minha e que não consideras a NATO uma aliança de carácter defensivo, certo?
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
MarcoAntonio Escreveu:É o que diferencia a NATO da Rússia. São diferentes por natureza. Uma, é uma aliança defensiva, o seu propósito é defender os aliados de agressões militares. A outra é uma autocracia belicista que quer crescer pela via da força.
E Belgrado? Libia? Iraque? Afeganistão? Essas pequenas excepções. Desculpa mas nada está mais longe da verdade. Já sei que a NATO pode e os motivos que vais elencar são justificaveis e morais e eticos e essa coisa toda. Mas uma coisa repetida muitas vezes não a torna verdade.
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Carrancho_ Escreveu:Estação ferroviária de Gniezno, na Polónia. Pode ser ajuda para a Ucrânia ou reforço do flanco leste da NATO. Quase certo é que vem da Alemanha.
Tem circulado um rumor de que "desapareceram" 100 tanques T-72 da Polónia. Foi "noticiado" pela Visegrád 24, que não é propriamente um outlet noticioso tradicional. Não creio que tenha sido noticiado por qualquer outlet ocidental, não faço ideia se realmente foram transferidos 100 tanques da Polónia para a Ucrânia (mas não seria despropositado nem seria despropositado o secretismo à volta da movimentação).
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Lusitanus Escreveu:O que nos leva à conclusão, já de algum modo incluída na minha questão, de que a Rússia pode invadir e destruir países vizinhos ficando, no entanto, a salvo de invasão e destruição. Será talvez uma prerrogativa própria de uma superpotência ...
É o que diferencia a NATO da Rússia. São diferentes por natureza. Uma, é uma aliança defensiva, o seu propósito é defender os aliados de agressões militares. A outra é uma autocracia belicista que quer crescer pela via da força.
E tem sido suficiente: até hoje a Rússia nunca invadiu um país da NATO.
Moral da história: se a Rússia não quer ver a NATO crescer, o melhor que tem a fazer é deixar de invadir e anexar territórios.
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__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Estação ferroviária de Gniezno, na Polónia. Pode ser ajuda para a Ucrânia ou reforço do flanco leste da NATO. Quase certo é que vem da Alemanha.
Um abraço,
Carrancho
Carrancho
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
MarcoAntonio Escreveu:Marco Martins Escreveu:Certo, não é uma tentativa, mas sim uma necessidade para se defenderem. Porém o resultado será o praticamente o mesmo.
Marco, esta história da Rússia se sentir ameaçada pela NATO é propaganda. É dito pela Rússia e é dito por alguns comentadores pró-russos. Claro que a Rússia sente a sua influência diminuida. Mas daí a se sentir ameaçada pela NATO quando inclusivamente, fruto dos laços comerciais das duas últimas décadas, tornou países da NATO dependentes da Rússia...
Ninguém fora dessa esfera, atrevo-me a dizer, leva isto a sério. A Rússia já apresentou todo o tipo de argumentos para justificar a invasão da Ucrânia: ele é os nacionalistas nazis (que agora afinal já são a maior parte da população, é todos aqueles que não simpatizam com a Rússia), ele era que a Ucrânia se preparava para atacar a Rússia (não cabe na cabeça de ninguém) e até já vieram com alusões a programas nucleares e/ou armas químicas. São tudo pretextos. A verdadeira razão é que o Putin - que tem como Estaline a sua grande referência - quer deixar um legado. E esse legado é fazer crescer a Rússia em importância. A Rússia que apesar de ser um petro-estado e de ser o país com maior área terrestre no mundo inteiro, com muitas outras riquezas naturais, é uma economia de segunda linha. Nesse capítulo, o que o Putin conseguiu não é nada de especial. O legado dele era recriar a União Soviética ou o Império Russo. Essa é a verdadeira razão. Tem que ver com Putin. A Rússia é hoje Putin, até porque quem disser o contrário vai "dentro".
Portanto, é isto. Não é nenhuma suposta ameaça da NATO. A NATO não ameaça a Rússia. Para a Rússia estar segura em relação à NATO, só tem que fazer uma coisa: não atacar a NATO. E pronto, está segura.
Para a NATO não iniciar uma guerra mundial - e potencialmente um conflito nuclear - só tem que fazer uma coisa: não atacar directamente a Rússia. Ora, que a NATO não pretende atacar a Rússia é perfeitamente evidente até por este conflito: apesar de todo o envolvimento indirecto - e do desastre humanitário a que ali se assiste - a NATO não coloca soldados na Ucrânia.
Os países aderiram e aderem, livremente, à NATO, não para atacar a Rússia mas para se defenderem da Rússia. !!!
Há quem precise de meter isto na cabeça!!!
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Marco Martins Escreveu:Certo, não é uma tentativa, mas sim uma necessidade para se defenderem. Porém o resultado será o praticamente o mesmo.
Marco, esta história da Rússia se sentir ameaçada pela NATO é propaganda. É dito pela Rússia e é dito por alguns comentadores pró-russos. Claro que a Rússia sente a sua influência diminuida. Mas daí a se sentir ameaçada pela NATO quando inclusivamente, fruto dos laços comerciais das duas últimas décadas, tornou países da NATO dependentes da Rússia...
Ninguém fora dessa esfera, atrevo-me a dizer, leva isto a sério. A Rússia já apresentou todo o tipo de argumentos para justificar a invasão da Ucrânia: ele é os nacionalistas nazis (que agora afinal já são a maior parte da população, é todos aqueles que não simpatizam com a Rússia), ele era que a Ucrânia se preparava para atacar a Rússia (não cabe na cabeça de ninguém) e até já vieram com alusões a programas nucleares e/ou armas químicas. São tudo pretextos. A verdadeira razão é que o Putin - que tem como Estaline a sua grande referência - quer deixar um legado. E esse legado é fazer crescer a Rússia em importância. A Rússia que apesar de ser um petro-estado e de ser o país com maior área terrestre no mundo inteiro, com muitas outras riquezas naturais, é uma economia de segunda linha. Nesse capítulo, o que o Putin conseguiu não é nada de especial. O legado dele era recriar a União Soviética ou o Império Russo. Essa é a verdadeira razão. Tem que ver com Putin. A Rússia é hoje Putin, até porque quem disser o contrário vai "dentro".
Portanto, é isto. Não é nenhuma suposta ameaça da NATO. A NATO não ameaça a Rússia. Para a Rússia estar segura em relação à NATO, só tem que fazer uma coisa: não atacar a NATO. E pronto, está segura.
Para a NATO não iniciar uma guerra mundial - e potencialmente um conflito nuclear - só tem que fazer uma coisa: não atacar directamente a Rússia. Ora, que a NATO não pretende atacar a Rússia é perfeitamente evidente até por este conflito: apesar de todo o envolvimento indirecto - e do desastre humanitário a que ali se assiste - a NATO não coloca soldados na Ucrânia.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
MarcoAntonio Escreveu:Lusitanus Escreveu:Invadir-se a Rússia nesta altura está fora de questão, mas suponhamos que a Rússia invadia a Polónia, estaria também fora de questão uma invasão da Rússia? O que pergunto é o seguinte: "A Rússia pode invadir e destruir os países vizinhos mas não pode ser invadida, em reação a essa invasão?".
A Polónia é membro da NATO e é virtualmente certo que uma invasão da Rússia à Polónia teria resposta multinacional. E que não se ficaria pelo envio de apenas certo tipo de "material". Nesse caso já estavamos perante um vale tudo. Defesa anti-aérea, tanques, aviação, etc que a Ucrânia para já não está a receber. Não sei até que ponto a Rússia teria planos para invadir a Polónia. Mas ela própria, se os tinha, já os terá de repensar...
Quanto a uma retaliação, bom, julgo que não é preciso retaliar na forma de invasão, penso que existem outras alternativas (mesmo do ponto de vista militar, sei lá, tipo atacar a marinha russa) que não passam por uma invasão. A invasão da Rússia a meu ver iniciava uma guerra mundial (a qual, com uma razoável probabilidade, acabava num conflito nuclear). O ocidente não está interessado nisso e estou convencido que a própria Rússia também não. Não creio que o plano seja/fosse esse...
O que nos leva à conclusão, já de algum modo incluída na minha questão, de que a Rússia pode invadir e destruir países vizinhos ficando, no entanto, a salvo de invasão e destruição. Será talvez uma prerrogativa própria de uma superpotência ...
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
E fazem-no de livre vontade, não com um sim ou sopas.
Edit: esta resposta é para o post do lusitanus que só aparece mais à frente, isto
Edit: esta resposta é para o post do lusitanus que só aparece mais à frente, isto
Lusitanus Escreveu:Os países aderiram e aderem, livremente, à NATO, não para atacar a Rússia mas para se defenderem da Rússia. !!!
Há quem precise de meter isto na cabeça!!!
Um abraço,
Carrancho
Carrancho
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Lusitanus Escreveu:Invadir-se a Rússia nesta altura está fora de questão, mas suponhamos que a Rússia invadia a Polónia, estaria também fora de questão uma invasão da Rússia? O que pergunto é o seguinte: "A Rússia pode invadir e destruir os países vizinhos mas não pode ser invadida, em reação a essa invasão?".
A Polónia é membro da NATO e é virtualmente certo que uma invasão da Rússia à Polónia teria resposta multinacional. E que não se ficaria pelo envio de apenas certo tipo de "material". Nesse caso já estavamos perante um vale tudo. Defesa anti-aérea, tanques, aviação, etc que a Ucrânia para já não está a receber. Não sei até que ponto a Rússia teria planos para invadir a Polónia. Mas ela própria, se os tinha, já os terá de repensar...
Quanto a uma retaliação, bom, julgo que não é preciso retaliar na forma de invasão, penso que existem outras alternativas (mesmo do ponto de vista militar, sei lá, tipo atacar a marinha russa) que não passam por uma invasão. A invasão da Rússia a meu ver iniciava uma guerra mundial (a qual, com uma razoável probabilidade, acabava num conflito nuclear). O ocidente não está interessado nisso e estou convencido que a própria Rússia também não. Não creio que o plano seja/fosse esse...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
MarcoAntonio Escreveu:Não acontece nada. A Rússia não está interessada num suicídio. A Rússia está interessada em ampliar a sua influência e em alargar, directa ou indirectamente, as suas fronteiras. Não está interessada em desaparecer do mapa levando os outros ao fundo com eles.
Isso é tudo conversa para assustar...
Só para clarificar e que não haja confusão: como já disse neste tópico várias vezes, acho a probabilidade de um conflito nuclear muito baixa. Não obstante isso, isso deve entrar no cálculo. Devem considerar-se as acções a encetar considerando a possibilidade de resultar num conflito nuclear. E há coisas que estão fora de questão. Tipo, invadir a Rússia, está fora de questão!
Mas a adesão da Suécia e da Finlândia não são um deles, nem por sombras...
Invadir-se a Rússia nesta altura está fora de questão, mas suponhamos que a Rússia invadia a Polónia, estaria também fora de questão uma invasão da Rússia? O que pergunto é o seguinte: "A Rússia pode invadir e destruir os países vizinhos mas não pode ser invadida, em reação a essa invasão?".
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Lusitanus Escreveu:Não é uma tentativa ocidental para conseguir ter mais armas próximas e viradas para Moscovo, é, sim, uma tentativa de dois países, Finlândia e Suécia, para se defenderem de uma invasão russa, aderindo livremente à NATO.
Certo, não é uma tentativa, mas sim uma necessidade para se defenderem. Porém o resultado será o praticamente o mesmo.
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Carrancho_ Escreveu:Podem aderir à NATO que não passa nada. Tal como já devíamos ter enviado o raio dos MIG´s polacos para a Ucrânia.
A Eslováquia também já se mostrou disponível para os enviar, não serão muitos, mas é uma ajuda.
Eslováquia pronta a enviar caças MiG-29 para a Ucrânia
Primeiro-ministro eslovaco explica que está em "conversações intensas" com os aliados da NATO sobre a proteção do seu espaço aéreo.
A Eslováquia está disponível para enviar para a Ucrânia alguns dos seus 14 aviões de combate MiG-29, caso os aliados ofereçam garantias de proteção do seu espaço aéreo, revelou hoje o primeiro-ministro Eduard Heger.
O governante eslovaco adiantou que este país está em "conversações intensas" com os aliados da NATO sobre a proteção do seu espaço aéreo.
"Depois podemos considerar este equipamento em relação à Ucrânia", referiu Eduard Heger, após uma reunião com o homólogo belga, Alexander De Croo, que decorreu em Bratislava.
A Eslováquia possui MiG-29 da era soviética, modernizados, que se encontram na base militar de Sliac, no centro do país.
No entanto, Eduard Heger não especificou se os aviões de combate seriam doados ou vendidos à Ucrânia, que enfrenta a invasão pela Rússia.
O primeiro-ministro eslovaco alertou que as conversações com os aliados podem durar "algumas semanas" e que o possível envio dos caças ainda não é iminente.
Para o ministro da Defesa da Eslováquia, Jaroslav Nad, a defesa do espaço aéreo pode ser realizada a partir de uma base norte-americana em solo polaco.
"Existem várias possibilidades, mas é uma questão que cabe aos militares planearem, às nossas [forças] ou as da Aliança [Atlântica]", tinha realçado Jaroslav Nad no domingo.
O responsável pela pasta da Defesa na Eslováquia alertou ainda que será um problema "manter no ar" os caças MiG-29, visto que estes são mantidos por mecânicos russos.
"Parece que o lado russo está a começar a não cumprir com as suas obrigações contratuais", apontou, manifestando a intenção de interromper o programa de cooperação com Moscovo o mais rápido possível, para manter os MiG-29 permanentemente no solo.
Mas este será um ponto de preocupação para os eslovacos, pois esta frota deveria estar operacional até 2024, quando está prevista a chegada dos 14 caças F16, da fabricante norte-americana Lockheed Martin.
A Eslováquia já enviou à Ucrânia um sistema antimísseis S-300, fabricado na Rússia, em troca do sistema antiaéreo norte-americano Patriot e agora venderá ao país vizinho o sistema de artilharia Zuzana, fabricado na Eslováquia.
https://www.tsf.pt/mundo/eslovaquia-pronta-a-enviar-cacas-mig-29-para-a-ucrania-14763495.html
Abraço,
Pepe
Querer é poder.
Pepe
Querer é poder.
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Marco Martins Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:A altura para estes países aderirem é agora. E o consenso parece estar a reunir-se nestes dois países.
Tendo em conta a Rússia estar noutra frente onde já teve muitas baixas, este até pode ser o melhor momento para aderirem à Nato evitando assim uma resposta imediata.
Contudo, será mais uma tentativa ocidental para conseguir ter mais armas próximas e viradas para Moscovo o que fará disparar os alarmes em Moscovo e considerarem isso um ataque à sua defesa.
No meio de todo este descontrolo russo, o inevitável nuclear poderá ocorrer.
Mas isso ninguém sabe.
Não é uma tentativa ocidental para conseguir ter mais armas próximas e viradas para Moscovo, é, sim, uma tentativa de dois países, Finlândia e Suécia, para se defenderem de uma invasão russa, aderindo livremente à NATO.
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Só de pensar que ainda há poucos dias ficava chocado por ouvir mulheres russas a pedirem para os maridos roubarem coisas, quando pensava não ser possível descerem mais baixo e agora isto.
Incrível mesmo.
Incrível mesmo.

Um abraço,
Carrancho
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Depende de ! Putin, é um Ditador e esses sofrem de esquizofrenia
bluff ou não tem as armas nucleares preparadas e numa situação de desespero !?
Espero estar enganado, com o Vladimir Piutain




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pois, "quem nao sabe, é como quem, nao lê!"
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
“Os specialistas americanos acreditam que o ataque russo à Ucrânia deve levar a China comunista a ser mais cautelosa antes de lançar uma operação militar contra Taiwan.
"Você pode chamar essa guerra de uma tragédia útil", diz Mike Hunzeker, especialista em defesa de Taiwan na Escola de política e governo Schar da George Mason University. "Do ponto de vista político, a invasão russa abriu os olhos de todos: as guerras revisionistas são reais, os perigos da invasão e da ocupação militar existem. E para detê-los, você precisa estar preparado para isso: é caro e requer esforço. "Uma das consequências da ofensiva russa é que os preparativos agora serão levados a sério por todo o mundo: se a China planeja usar a força contra Taiwan, será difícil esconder a concentração de suas forças e outros países as ignorarão. A preparação para uma invasão não passará despercebida. A lição Ucraniana pelo menos terá servido a esse propósito. »
Mas especialistas americanos também esperam que o exemplo ucraniano leve Taiwan a revisar seus planos de defesa, que estão amplamente desatualizados.
"O fato de Taiwan ser uma ilha é um trunfo e uma fraqueza para seus defensores", diz Hunzeker, ele mesmo um ex-oficial dos Fuzileiros Navais. Este é um trunfo, porque uma invasão é muito mais difícil do que na Ucrânia, onde as forças russas só tiveram que atravessar a fronteira. Mas isso também é uma grande fraqueza, porque no caso de um conflito seria muito mais difícil fortalecer e reabastecer Taiwan do que na Ucrânia. A China tem grandes quantidades de mísseis anti-navio de longo alcance, destinados a proibir rotas de acesso marítimo a Taiwan, para manter fora a frota dos EUA e manter um bloqueio da ilha. As quantidades de munição consumidas em um conflito seriam, portanto, muito difíceis de reabastecer, daí a importância de Taiwan acumular grandes estoques, protegê-los e dispersá-los para que possam resistir aos ataques chineses. »
"A China também aprenderá lições da guerra na Ucrânia", continua o especialista da escola Schar. Mesmo que os Estados Unidos queiram intervir, a China provavelmente não lhes dará tempo. Ela vai mais rápido e mais forte que a Rússia. Duvido, por exemplo, que, no caso de um ataque chinês A Taiwan, haja muita internet e até eletricidade após as primeiras horas da guerra. Taiwan deve se preparar para esse tipo de guerra. Mas nunca há nada inevitável. Taiwan pode fazer escolhas para aumentar sua resiliência e Defesa. Eles não devem estar muito confiantes. O Mar fornece proteção, mas a ilha não é invulnerável. »
Há vários anos, estrategistas americanos recomendam que Taiwan adapte sua defesa às novas capacidades militares Chinesas. "Desde a década de 1950, até 1979, Taiwan estava segura, graças à Aliança Americana", lembra Hunzeker. Após essa data, quando Washington e Pequim estabeleceram relações diplomáticas, a defesa da ilha continuou a ser assegurada graças à sua superioridade militar. Os Estados Unidos estavam vendendo equipamentos antiquados para Taiwan, mas ainda era muito melhor do que qualquer coisa que os militares chineses tivessem à sua disposição. Desde os anos 2000, a situação foi transformada. A China tornou-se uma potência militar muito mais eficaz, que tem uma superioridade esmagadora tanto qualitativa quanto quantitativamente sobre as forças taiwanesas. »
O Departamento de Estado tem recomendado há anos que Taiwan reoriente seu orçamento de defesa e pare de comprar equipamentos militares caros em pequenas quantidades, para se concentrar em mais equipamentos mais adequados à ameaça Chinesa. "Taiwan teria todo o interesse em adquirir armas que a Ucrânia usou com sucesso contra a Rússia", diz Hunzeker, " como mísseis antitanque portáteis, como dardos, ou mísseis antiaéreos, como Stingers, bem como mísseis anti-navio do tipo Harpoon. Em vez disso, a maior parte do orçamento de defesa foi gasto nos últimos anos em equipamentos de prestígio caros, como tanques, aeronaves de combate ou navios de guerra, que sem dúvida serão destruídos nas primeiras horas de um conflito. Há anos, recomendamos que parem de comprar este equipamento. »
Em 2019, Taiwan assinou um contrato no valor de mais de US $2 bilhões para a compra de 108 tanques de batalha M1abrams. A Marinha de Taiwan, por sua vez, lançou um programa para construir quatro navios de desembarque anfíbios e oito Submarinos diesel-elétricos. A construção desses submarinos, sob o programa IDS, é estimada em US $ 16 bilhões, que é quase todo o orçamento anual de defesa da ilha.
"Os tanques Abrams, por exemplo, são muito pesados para a maioria das estradas e pontes em Taiwan e provavelmente não poderão ser usados. Eles também são alvos principais no caso de um ataque chinês", diz O Professor Hunzeker. A vulnerabilidade de tais equipamentos é aumentada pelo fato de seu número ser limitado pelo preço, o que também impossibilita sua substituição no caso de uma ofensiva Chinesa.
Muitas autoridades americanas, incluindo o Embaixador James Moriarty, que chefia o Instituto Americano de Taiwan, a embaixada não oficial dos EUA em Taipei, desde 2016, também recomendam há anos o desenvolvimento de uma força de defesa popular além do exército regular, o que poderia complicar significativamente uma tentativa de conquistar a ilha pela China comunista e fazer Pequim pensar. A eficácia da defesa descentralizada oposta pela Ucrânia ao exército russo fornece um argumento adicional a favor desse tipo de forças. "Uma das lições militares da guerra na Ucrânia é ter demonstrado a eficácia de uma defesa territorial e popular", diz Hunzeker. Os Estados Bálticos e a Ucrânia preparam esse tipo de força há anos. Mas esse conceito, que foi um pouco esquecido pela Europa Ocidental, quase não existe em Taiwan. »
No papel, Taiwan tem cerca de 2,5 milhões de reservistas mobilizáveis. Mas essas reservas são mal treinadas, a uma taxa de quinze dias a cada dois anos. Eles também estão mal equipados - o exército de Taiwan provavelmente não tem rifles suficientes para cada um deles. "Outra lição é a importância da preparação, construção de estoques, gerenciamento e treinamento no manuseio e uso de armas", explica o especialista da Escola Schar. Uma vez que o conflito começa, é tarde demais. »
Em 2017, o novo chefe de estadomajor de Taiwan, Almirante Lee Hsiming, introduziu um" conceito de defesa abrangente " destinado a desenvolver uma defesa aérea e marítima verdadeiramente assimétrica. Anunciado com grande alarde pela administração do Presidente Tsai Ing-wen, este programa de reforma estrutural e doutrinária das Forças Armadas desde então estagnou um pouco, vítima de encargos burocráticos e interesses categóricos das várias equipes de Taiwan. "O Almirante Lee Hsi-ming virou as costas para o Ministério da defesa de Taiwan", diz Mike Hunzeker. O Estado-Maior, a indústria de defesa, todos unidos contra ele. O Almirante aposentado Lee Hsi-ming agora está trabalhando em um think tank estratégico em Washington. De acordo com a nova estratégia, Taiwan deve investir pesadamente em drones produzidos em massa, Navios não tripulados, bem como mísseis superfície-ar, sistemas de defesa antimísseis, mísseis de cruzeiro anti-navio e Minas.
A posição Americana há muito é complicada pelo fato de que os prestigiosos contratos de armas assinados por Taiwan também beneficiaram amplamente sua indústria de defesa. "Desde 2018, o debate foi fechado do lado americano, acredita Mike Hunzeker, seja no Congresso ou nas administrações Trump ou Biden, todos concordam em dizer a Taiwan para parar de comprar equipamentos caros. A única resposta para a ameaça chinesa é a defesa assimétrica. Infelizmente, Taiwan até agora se contentou em adotar o conceito de maneira cosmética, renomeando seus pontos fortes, mas sem mudar nada sobre os méritos. A Política de assistência militar A Taiwan se tornará cada vez mais condicional. Os Estados Unidos não venderão mais apenas equipamentos destinados à guerra assimétrica. E as condições são colocadas em empréstimos. Em 28 de Março, o Congresso dos EUA aprovou uma lei autorizando o Pentágono a alocar US $ 3 bilhões por ano até 2027 para ajudar Taiwan a desenvolver sua defesa. Esse financiamento estaria sujeito à condição de que esses investimentos fossem usados para aumentar as capacidades de defesa assimétricas da ilha e para desenvolver, equipar e treinar forças de reserva. ■
"Você pode chamar essa guerra de uma tragédia útil", diz Mike Hunzeker, especialista em defesa de Taiwan na Escola de política e governo Schar da George Mason University. "Do ponto de vista político, a invasão russa abriu os olhos de todos: as guerras revisionistas são reais, os perigos da invasão e da ocupação militar existem. E para detê-los, você precisa estar preparado para isso: é caro e requer esforço. "Uma das consequências da ofensiva russa é que os preparativos agora serão levados a sério por todo o mundo: se a China planeja usar a força contra Taiwan, será difícil esconder a concentração de suas forças e outros países as ignorarão. A preparação para uma invasão não passará despercebida. A lição Ucraniana pelo menos terá servido a esse propósito. »
Mas especialistas americanos também esperam que o exemplo ucraniano leve Taiwan a revisar seus planos de defesa, que estão amplamente desatualizados.
"O fato de Taiwan ser uma ilha é um trunfo e uma fraqueza para seus defensores", diz Hunzeker, ele mesmo um ex-oficial dos Fuzileiros Navais. Este é um trunfo, porque uma invasão é muito mais difícil do que na Ucrânia, onde as forças russas só tiveram que atravessar a fronteira. Mas isso também é uma grande fraqueza, porque no caso de um conflito seria muito mais difícil fortalecer e reabastecer Taiwan do que na Ucrânia. A China tem grandes quantidades de mísseis anti-navio de longo alcance, destinados a proibir rotas de acesso marítimo a Taiwan, para manter fora a frota dos EUA e manter um bloqueio da ilha. As quantidades de munição consumidas em um conflito seriam, portanto, muito difíceis de reabastecer, daí a importância de Taiwan acumular grandes estoques, protegê-los e dispersá-los para que possam resistir aos ataques chineses. »
"A China também aprenderá lições da guerra na Ucrânia", continua o especialista da escola Schar. Mesmo que os Estados Unidos queiram intervir, a China provavelmente não lhes dará tempo. Ela vai mais rápido e mais forte que a Rússia. Duvido, por exemplo, que, no caso de um ataque chinês A Taiwan, haja muita internet e até eletricidade após as primeiras horas da guerra. Taiwan deve se preparar para esse tipo de guerra. Mas nunca há nada inevitável. Taiwan pode fazer escolhas para aumentar sua resiliência e Defesa. Eles não devem estar muito confiantes. O Mar fornece proteção, mas a ilha não é invulnerável. »
Há vários anos, estrategistas americanos recomendam que Taiwan adapte sua defesa às novas capacidades militares Chinesas. "Desde a década de 1950, até 1979, Taiwan estava segura, graças à Aliança Americana", lembra Hunzeker. Após essa data, quando Washington e Pequim estabeleceram relações diplomáticas, a defesa da ilha continuou a ser assegurada graças à sua superioridade militar. Os Estados Unidos estavam vendendo equipamentos antiquados para Taiwan, mas ainda era muito melhor do que qualquer coisa que os militares chineses tivessem à sua disposição. Desde os anos 2000, a situação foi transformada. A China tornou-se uma potência militar muito mais eficaz, que tem uma superioridade esmagadora tanto qualitativa quanto quantitativamente sobre as forças taiwanesas. »
O Departamento de Estado tem recomendado há anos que Taiwan reoriente seu orçamento de defesa e pare de comprar equipamentos militares caros em pequenas quantidades, para se concentrar em mais equipamentos mais adequados à ameaça Chinesa. "Taiwan teria todo o interesse em adquirir armas que a Ucrânia usou com sucesso contra a Rússia", diz Hunzeker, " como mísseis antitanque portáteis, como dardos, ou mísseis antiaéreos, como Stingers, bem como mísseis anti-navio do tipo Harpoon. Em vez disso, a maior parte do orçamento de defesa foi gasto nos últimos anos em equipamentos de prestígio caros, como tanques, aeronaves de combate ou navios de guerra, que sem dúvida serão destruídos nas primeiras horas de um conflito. Há anos, recomendamos que parem de comprar este equipamento. »
Em 2019, Taiwan assinou um contrato no valor de mais de US $2 bilhões para a compra de 108 tanques de batalha M1abrams. A Marinha de Taiwan, por sua vez, lançou um programa para construir quatro navios de desembarque anfíbios e oito Submarinos diesel-elétricos. A construção desses submarinos, sob o programa IDS, é estimada em US $ 16 bilhões, que é quase todo o orçamento anual de defesa da ilha.
"Os tanques Abrams, por exemplo, são muito pesados para a maioria das estradas e pontes em Taiwan e provavelmente não poderão ser usados. Eles também são alvos principais no caso de um ataque chinês", diz O Professor Hunzeker. A vulnerabilidade de tais equipamentos é aumentada pelo fato de seu número ser limitado pelo preço, o que também impossibilita sua substituição no caso de uma ofensiva Chinesa.
Muitas autoridades americanas, incluindo o Embaixador James Moriarty, que chefia o Instituto Americano de Taiwan, a embaixada não oficial dos EUA em Taipei, desde 2016, também recomendam há anos o desenvolvimento de uma força de defesa popular além do exército regular, o que poderia complicar significativamente uma tentativa de conquistar a ilha pela China comunista e fazer Pequim pensar. A eficácia da defesa descentralizada oposta pela Ucrânia ao exército russo fornece um argumento adicional a favor desse tipo de forças. "Uma das lições militares da guerra na Ucrânia é ter demonstrado a eficácia de uma defesa territorial e popular", diz Hunzeker. Os Estados Bálticos e a Ucrânia preparam esse tipo de força há anos. Mas esse conceito, que foi um pouco esquecido pela Europa Ocidental, quase não existe em Taiwan. »
No papel, Taiwan tem cerca de 2,5 milhões de reservistas mobilizáveis. Mas essas reservas são mal treinadas, a uma taxa de quinze dias a cada dois anos. Eles também estão mal equipados - o exército de Taiwan provavelmente não tem rifles suficientes para cada um deles. "Outra lição é a importância da preparação, construção de estoques, gerenciamento e treinamento no manuseio e uso de armas", explica o especialista da Escola Schar. Uma vez que o conflito começa, é tarde demais. »
Em 2017, o novo chefe de estadomajor de Taiwan, Almirante Lee Hsiming, introduziu um" conceito de defesa abrangente " destinado a desenvolver uma defesa aérea e marítima verdadeiramente assimétrica. Anunciado com grande alarde pela administração do Presidente Tsai Ing-wen, este programa de reforma estrutural e doutrinária das Forças Armadas desde então estagnou um pouco, vítima de encargos burocráticos e interesses categóricos das várias equipes de Taiwan. "O Almirante Lee Hsi-ming virou as costas para o Ministério da defesa de Taiwan", diz Mike Hunzeker. O Estado-Maior, a indústria de defesa, todos unidos contra ele. O Almirante aposentado Lee Hsi-ming agora está trabalhando em um think tank estratégico em Washington. De acordo com a nova estratégia, Taiwan deve investir pesadamente em drones produzidos em massa, Navios não tripulados, bem como mísseis superfície-ar, sistemas de defesa antimísseis, mísseis de cruzeiro anti-navio e Minas.
A posição Americana há muito é complicada pelo fato de que os prestigiosos contratos de armas assinados por Taiwan também beneficiaram amplamente sua indústria de defesa. "Desde 2018, o debate foi fechado do lado americano, acredita Mike Hunzeker, seja no Congresso ou nas administrações Trump ou Biden, todos concordam em dizer a Taiwan para parar de comprar equipamentos caros. A única resposta para a ameaça chinesa é a defesa assimétrica. Infelizmente, Taiwan até agora se contentou em adotar o conceito de maneira cosmética, renomeando seus pontos fortes, mas sem mudar nada sobre os méritos. A Política de assistência militar A Taiwan se tornará cada vez mais condicional. Os Estados Unidos não venderão mais apenas equipamentos destinados à guerra assimétrica. E as condições são colocadas em empréstimos. Em 28 de Março, o Congresso dos EUA aprovou uma lei autorizando o Pentágono a alocar US $ 3 bilhões por ano até 2027 para ajudar Taiwan a desenvolver sua defesa. Esse financiamento estaria sujeito à condição de que esses investimentos fossem usados para aumentar as capacidades de defesa assimétricas da ilha e para desenvolver, equipar e treinar forças de reserva. ■
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
MarcoAntonio Escreveu:Não acontece nada. A Rússia não está interessada num suicídio. A Rússia está interessada em ampliar a sua influência e em alargar, directa ou indirectamente, as suas fronteiras. Não está interessada em desaparecer do mapa levando os outros ao fundo com eles.
Isso é tudo conversa para assustar...
Só para clarificar e que não haja confusão: como já disse neste tópico várias vezes, acho a probabilidade de um conflito nuclear muito baixa. Não obstante isso, isso deve entrar no cálculo. Devem considerar-se as acções a encetar considerando a possibilidade de resultar num conflito nuclear. E há coisas que estão fora de questão. Tipo, invadir a Rússia, está fora de questão!
Mas a adesão da Suécia e da Finlândia não são um deles, nem por sombras...
Espero sinceramente que toda a razão esteja contigo.
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Que grande quantidade de débeis mentais que existem na Rússia, que défice de valores morais, que loucura!
Quando penso que já nada me pode surpreender vindo dessas bandas, eis que...
FDX, isto nem se pode chamar de mulher, isto é um animal reles, rasteiro, peganhento e toxico. Grandessíssima besta!!!
Quando penso que já nada me pode surpreender vindo dessas bandas, eis que...
FDX, isto nem se pode chamar de mulher, isto é um animal reles, rasteiro, peganhento e toxico. Grandessíssima besta!!!
Um abraço,
Carrancho
Carrancho
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Podem aderir à NATO que não passa nada. Tal como já devíamos ter enviado o raio dos MIG´s polacos para a Ucrânia.
Um abraço,
Carrancho
Carrancho
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Uma munição especialmente tratada destinada ao Kandyrov. Espero que acerte o alvo sem rebentar.
Um abraço,
Carrancho
Carrancho
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Não acontece nada. A Rússia não está interessada num suicídio. A Rússia está interessada em ampliar a sua influência e em alargar, directa ou indirectamente, as suas fronteiras. Não está interessada em desaparecer do mapa levando os outros ao fundo com eles.
Isso é tudo conversa para assustar...
Só para clarificar e que não haja confusão: como já disse neste tópico várias vezes, acho a probabilidade de um conflito nuclear muito baixa. Não obstante isso, isso deve entrar no cálculo. Devem considerar-se as acções a encetar considerando a possibilidade de resultar num conflito nuclear. E há coisas que estão fora de questão. Tipo, invadir a Rússia, está fora de questão!
Mas a adesão da Suécia e da Finlândia não são um deles, nem por sombras...
Isso é tudo conversa para assustar...
Só para clarificar e que não haja confusão: como já disse neste tópico várias vezes, acho a probabilidade de um conflito nuclear muito baixa. Não obstante isso, isso deve entrar no cálculo. Devem considerar-se as acções a encetar considerando a possibilidade de resultar num conflito nuclear. E há coisas que estão fora de questão. Tipo, invadir a Rússia, está fora de questão!
Mas a adesão da Suécia e da Finlândia não são um deles, nem por sombras...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
MarcoAntonio Escreveu:A altura para estes países aderirem é agora. E o consenso parece estar a reunir-se nestes dois países.
Tendo em conta a Rússia estar noutra frente onde já teve muitas baixas, este até pode ser o melhor momento para aderirem à Nato evitando assim uma resposta imediata.
Contudo, será mais uma tentativa ocidental para conseguir ter mais armas próximas e viradas para Moscovo o que fará disparar os alarmes em Moscovo e considerarem isso um ataque à sua defesa.
No meio de todo este descontrolo russo, o inevitável nuclear poderá ocorrer.
Mas isso ninguém sabe.
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Uma das várias consequências que provavelmente Putin não antecipava, é o "renascimento" e reforço da NATO, ao ponto de aliciar prontamente dois países a aderirem à aliança: a Finlândia e a Suécia.
Tanto a Finlândia como a Suécia são actualmente "parceiros" da NATO sob programas de parceria (ver aqui ou aqui) mas não são "membros" da aliança. Caso se juntem à NATO como "membros", para além de aumentarem a capacidade defensiva da aliança, passam a estar sob a protecção do Artigo 5. O que será essencialmente a motivação para a adesão pois não só reduz a probabilidade da Rússia tentar uma qualquer agressão militar contra estes países, oferece segurança acrescida caso ocorra.
A Rússia tem feito ameaças, umas mais veladas outras menos, sobre a possibilidade de adesão à NATO destes dois países mas parece-me completamente irrealista que a Rússia faça o que quer que seja neste momento, caso estes países adiram (por neste momento, entenda-se agora no curto-prazo, isto é, no imediato ou nos próximos meses) quando a Rússia já está a braços com uma invasão que tem sido bastante desastrosa e onde está difícil arrancar algo que seja considerado uma vitória.
A altura para estes países aderirem é agora. E o consenso parece estar a reunir-se nestes dois países.
Uma peça de hoje do Washington Post sobre o tema:
Putin’s war moves Finland and Sweden closer to joining NATO
Excerto:
Note-se que com uma mudança de posição dos sociais democratas suecos, passa a haver uma maioria paralamentar a favor da adesão, conforme refere este artigo:
Sweden Democrats give leader green light to back Nato membership
Independentemente da adesão, ambos os países já acordaram numa maior cooperação em matéria de defesa, segundo notícias recentes.
Tanto a Finlândia como a Suécia são actualmente "parceiros" da NATO sob programas de parceria (ver aqui ou aqui) mas não são "membros" da aliança. Caso se juntem à NATO como "membros", para além de aumentarem a capacidade defensiva da aliança, passam a estar sob a protecção do Artigo 5. O que será essencialmente a motivação para a adesão pois não só reduz a probabilidade da Rússia tentar uma qualquer agressão militar contra estes países, oferece segurança acrescida caso ocorra.
A Rússia tem feito ameaças, umas mais veladas outras menos, sobre a possibilidade de adesão à NATO destes dois países mas parece-me completamente irrealista que a Rússia faça o que quer que seja neste momento, caso estes países adiram (por neste momento, entenda-se agora no curto-prazo, isto é, no imediato ou nos próximos meses) quando a Rússia já está a braços com uma invasão que tem sido bastante desastrosa e onde está difícil arrancar algo que seja considerado uma vitória.
A altura para estes países aderirem é agora. E o consenso parece estar a reunir-se nestes dois países.
Uma peça de hoje do Washington Post sobre o tema:
Putin’s war moves Finland and Sweden closer to joining NATO
Excerto:
“I think we will end the discussion before midsummer,” Finnish Prime Minister Sanna Marin told reporters on Friday, referring to imminent deliberations on NATO membership that would conclude by the June 25 holiday. “We will have very careful discussions, but we will also not take any more time than we have to in this process, because the situation is of course very severe.”
A statement Monday from Sweden’s Social Democrats, who lead a minority government in Stockholm, made clear that the center-left party was reevaluating its traditional opposition to NATO membership. “When Russia invaded Ukraine, Sweden’s security position changed fundamentally,” the party said.
Note-se que com uma mudança de posição dos sociais democratas suecos, passa a haver uma maioria paralamentar a favor da adesão, conforme refere este artigo:
Sweden Democrats give leader green light to back Nato membership
Independentemente da adesão, ambos os países já acordaram numa maior cooperação em matéria de defesa, segundo notícias recentes.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Um resumo do encontro entre Putin e Lukashenko segundo o The Guardian (as fontes são a Reuters e a TASS).
Putin: peace talks with Ukraine in a 'dead end', military operation going as planned
Russian president Vladimir Putin has been speaking again at the Vostochny Cosmodrome in the far east of Russia, where he is visiting with the Belarusian leader, Aleksandr Lukashenko. The key lines that have been reported by news agency Tass and Reuters so far include:
Putin said Ukraine had deviated from the agreements made at a peace conference in Istanbul, and that talks are in a “dead end”.
He said the military operation was going as planned, and that Russia’s aim in Ukraine was to meet all its goals and minimise losses. He said the end of the military operation depends on the intensity of the fighting.
Putin claimed Russia’s financial system was operating well and the west’s economic “blitzkrieg” had failed, but he said the risk of harm from sanctions could rise in the medium and longer term. He said regarding the sanctions that he hoped common sense would prevail in the west.
He said the west does not understand that difficult conditions unite the Russian people.
Putin said images and footage of dead bodies strewn across the Ukrainian town of Bucha were fake.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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