Alívio no IRS poderá ser superior a 400 euros

[pepe7]

Assessor de Zelensky diz que fase ativa dos combates terminará em duas a três semanas

Oleksiy Arestovich considera que os russos, "até 9 de maio, anunciarão vitórias preliminares, dirão que os objetivos foram cumpridos e irão disponibilizar-se para negociar".

Oassessor da Presidência ucraniana Oleksiy Arestovich disse este domingo que a fase ativa dos combates na Ucrânia vai terminar dentro de duas ou três semanas.

"Em duas, no máximo três semanas, a fase ativa terminará e, até 09 de maio (dia em que a Rússia comemora a vitória da URSS sobre a Alemanha nazi), anunciarão vitórias preliminares, dirão que os objetivos foram cumpridos e irão disponibilizar-se para negociar", afirmou Arestovich ao portal independente de língua russa Meduza, com sede na Letónia.

De acordo com o assessor, a questão será, então, se Kiev aceitará ou não as condições de Moscovo.

"As pessoas querem que lutemos, acabemos com eles e os expulsemos da nossa terra", disse.

Oleksiy Arestovich duvida que as negociações possam vir a ser bem sucedidas, já que a posição de Kiev é "muito firme": "A nossa posição é muito firme, não sei se a Rússia vai aceitar", disse ele.

Se as negociações falharem, o assessor da Presidência antecipa que a Rússia procurará reunir mais forças para prosseguir os ataques locais e lançar uma nova ofensiva "lá para o final de agosto", prevendo que esta tentativa também está condenada ao fracasso, podendo seguir-se uma outra "em outubro".

"Tudo dependerá de como as sanções vão funcionar, se haverá mais e como a ajuda ocidental vai continuar a chegar à Ucrânia", considerou, alertando: "Isto pode continuar até ao Ano Novo".

Ainda assim, Oleksiy Arestovich sublinha que já não se tratará de uma fase ativa de guerra, mas de batalhas por posições específicas na linha de frente.

Arestovich descartou que as hostilidades se possam estender a outros países europeus porque, na sua opinião, a Rússia não tem capacidade para o fazer.

Questionado sobre os objetivos atuais de Kiev, o assessor presidencial disse que, "no mínimo, há que expulsar [os russos] para as posições de 23 de fevereiro", que ocupavam antes da guerra.

Ao mesmo tempo, assegurou que o Governo ucraniano pretende resolver o futuro dos territórios de Donbass e da Crimeia através de meios políticos e diplomáticos.
https://www.tsf.pt/mundo/assessor-de-zelensky-diz-que-fase-ativa-dos-combates-terminara-em-duas-a-tres-semanas-14796283.html

[MarcoAntonio]

Atenção que há diferentes possíveis fontes de equipamento, nomeadamente o exército e o sector privado. Acontece que a Alemanha atribuiu um budget de mais de mil milhões de euros para a Ucrânia comprar directamente ao sector privado. Mas o que quer que queira comprar, a Alemanha é que autoriza e aparentemente retirou da lista de possibilidades o equipamento pesado.

Não se trata de não ter (que tem) mas de não querer mesmo. Ver também o primeiro artigo que partilhei (a mesma informação pode ser encontrada noutras fontes, incluindo medias da alemanha). Existe pelos vistos uma maioria parlamentar que apoia o fornecimento de equipamento pesado e isso poderá ir a votação no parlamento na semana que vem. Portanto, isto de não querer, diz respeito a quem teve o poder de decisão até agora, porque há na Alemanha quem queira...

[Lusitanus]

A Alemanha não quer fornecer material militar pesado à Ucrânia porque simplesmente não tem para dar. Como não quer assumir isso vai dizendo outras coisas.
Mal tem para ela quanto mais dar. Futuramente a Alemanha vai-se equipar militarmente de acordo com a sua importância e peso na Europa, mas para já foi apanhada mais ou menos "desarmada".

Não é o que diz/documenta o segundo artigo que partilhei (aliás, eles nem sequer estão a dizer que não têm, a certa altura a desculpa foi essa, mas à medida que o tempo passa e que as anteriores são desmentidas, apresentam novas desculpas).

Eles (alemães) não querem dizer, por vergonha, que não têm material militar pesado para dar, mas é isso que no fundo se passa: não têm material militar pesado, pelo menos em quantidade suficiente, que lhes permita ceder algum.

[MarcoAntonio]

A Alemanha não quer fornecer material militar pesado à Ucrânia porque simplesmente não tem para dar. Como não quer assumir isso vai dizendo outras coisas.
Mal tem para ela quanto mais dar. Futuramente a Alemanha vai-se equipar militarmente de acordo com a sua importância e peso na Europa, mas para já foi apanhada mais ou menos "desarmada".

Não é o que diz/documenta o segundo artigo que partilhei (aliás, eles nem sequer estão a dizer que não têm, a certa altura a desculpa foi essa, mas à medida que o tempo passa e que as anteriores são desmentidas, apresentam novas desculpas).

[Lusitanus]

A Alemanha não quer fornecer material militar pesado à Ucrânia porque simplesmente não tem para dar. Como não quer assumir isso vai dizendo outras coisas.
Mal tem para ela quanto mais dar. Futuramente a Alemanha vai-se equipar militarmente de acordo com a sua importância e peso na Europa, mas para já foi apanhada mais ou menos "desarmada".

[MarcoAntonio]

Para complementar o artigo de cima do Telegraph, deixo também esta interessante peça da Medium com o historial da "narrativa olaf shcholz", com a indicação da fonte para cada uma das declarações/decisões:

Scholz’s lies and manipulations to avoid sending weapons to Ukraine

Entretanto, a nova desculpa: é para evitar uma guerra nuclear. Como se a Ucrânia já não estivesse a receber armamento pesado de uma série de países e mais o que a caminho está. Devia ter usado essa desculpa logo no início e rodava as outras depois...



O equipamento pesado que a Ucrânia vai recebendo (pelo menos aquele que é possível saber) pode ser seguido aqui:

Answering The Call: Heavy Weaponry Supplied To Ukraine

[MarcoAntonio]

Um relato (enumeração) dos ciber-ataques que a Rússia já sofreu nestas semanas, a "outra guerra" que está a perder.

O artigo aponta que apesar da quantidade massiva de dados roubados, até agora foram pouco explorados pelos jornalistas (o facto de estarem em russo dificulta a consulta eficiente).

RUSSIA IS LOSING A WAR AGAINST HACKERS STEALING HUGE AMOUNTS OF DATA

Em dois meses foram publicados dados que começam a equiparar-se à quantidade publicada pelo WikiLeaks em... 10 anos. Estes dados são agora públicos e podem ser consultados por qualquer um que tenha a curiosidade suficiente (cuidado com o risco de malware!).

[pepe7]

Invasão da Ucrânia?

"Não, não há...houve uma "operação militar" que nós condenamos"... Está tudo dito...

Invasão da Ucrânia? Há "conflito", há "guerra", há uma "operação militar". A posição do PCP "persegue" Jerónimo até à Ovibeja

O secretário-geral do PCP manifestou este sábado ter “muito orgulho” em ser português e “solidariedade” para com os que sofrem com a guerra na Ucrânia, insistindo na “posição coerente e honrada” do partido em defesa da paz.

Em declarações aos jornalistas em Beja, durante uma visita à feira Ovibeja, Jerónimo de Sousa reagia às declarações do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que hoje, quando questionado acerca da posição do PCP sobre a guerra, afirmou: “‘Somos todos ucranianos'. Se quiser eu posso corrigir, somos quase todos ucranianos, há alguns que não são”.
https://cnnportugal.iol.pt/videos/invasao-da-ucrania-ha-conflito-ha-guerra-ha-uma-operacao-militar-a-posicao-do-pcp-persegue-jeronimo-ate-a-ovibeja/626452920cf2ea367d37dc02

[MarcoAntonio]

German government faces crisis as opposition to force vote on sending heavy weapons to Ukraine

Friedrich Merz, the CDU leader, will ask parliament to vote on motion calling for ‘immediate’ deliveries of weapons including battle tanks


A row over whether to send heavy weaponry to Ukraine threatens to throw Berlin into crisis after the opposition said it would force a parliamentary vote, with junior coalition partners expected to rebel against the government.

Friedrich Merz, the CDU leader, confirmed on Friday that he would ask the parliament to vote on a motion calling for "immediate" deliveries of heavy weapons, including battle tanks, to Ukraine. "If the government isn't going to deliver, then the Bundestag needs to deliver," he said.

Germany's ruling Social Democrats responded on Saturday by warning the opposition against "starting fights".

Olaf Scholz's government has repeatedly delayed sending heavy weapons, such as Marder tanks, to Ukraine. The government has said such a move would mean Germany could no longer meet its Nato commitments or that it would take too long to train Ukrainian soldiers in the use of Western weapons.

Most recently, Mr Scholz explained his hesitancy by saying he was trying to avoid nuclear war.

But senior figures in the two junior coalition partners, the Greens and the Free Democrats, have demanded that the chancellor change course.

The Free Democrats are likely to back heavy arms deliveries at a party conference this weekend, while the Greens' Annalena Baerbock, the foreign minister, has said "Ukraine needs heavy weapons".

Christian Lindner, the finance minister and the leader of the Free Democrats, said on Saturday that "we must do everything in our power" to help Ukraine, including sending heavy weaponry, but added that Germany needed to put its own security first.

"What is possible ... must be undertaken pragmatically and quickly, together with our European partners," he said.

The CDU's motion calls on the government to "immediately and noticeably intensify weapons deliveries" and demands that the government delivers battle tanks and artillery from the German army's arsenal.

If the Greens and the Free Democrats were to back the motion, it would throw the four-month-old government into a deep crisis and possibly lead to the downfall of Mr Scholz.

Political observers say the chancellor would then be faced with a humiliating about-face on his current strategy or would have to call a vote of confidence to test whether he still holds a majority.

On Saturday, The Telegraph revealed that Germany and France had armed Russia with £230 million of military hardware now likely to be being used in Ukraine.

The countries sent equipment including bombs, rockets, missiles and guns, to Moscow despite an EU-wide embargo on arms shipments to Russia, introduced in the wake of its 2014 annexation of Crimea, according to an EU analysis.

The European Commission was this month forced to close a loophole in its blockade after it was found that at least 10 member states had exported almost €350 million in hardware to Vladimir Putin's regime. Some 78 per cent of that total was supplied by German and French firms.

Berlin defended its use of an ambiguity within the EU's 2014 arms blockade, insisting the goods were sold only after the Kremlin had guaranteed they were for civilian use rather than military application. "If there were indications of any kind of military use, the export licenses were not granted," said a spokesman for Germany's economy ministry.

The Telegraph

[MarcoAntonio]

Turkey bars Russian planes heading for Syria

Turkey says it is closing its airspace to Russian civilian and military planes flying to Syria.

Turkish Foreign Minister Mevlut Cavusoglu says the ban will be effective for three months, according to local media.

The move undermines Russia's large-scale air campaign in support of Syrian President Bashar al-Assad, forcing Russian planes to take longer routes. Turkey backs resistance groups in Syria opposed to President Assad.

Turkey, a Nato member, has refrained from the wide-ranging sanctions imposed on Russia by the EU and US over its invasion of Ukraine. But it has blocked Russian warships from entering the Black Sea through its waters.

The Turkish government is trying to mediate between Russia and Ukraine to bring about a ceasefire.

Millions of Russians go on holiday to Turkey annually, but the Ukraine conflict is expected to cause a big slump in visits by Russians and Ukrainians this year.

BBC

[MarcoAntonio]

Não são "oligarcas", alguns media chamam "oligarcas" a tudo. Eram (tinham sido) executivos. A notícia contém outras imprecisões (um deles já tinha sido comentado aqui no tópico, a notícia apareceu primeiro nas redes sociais russas e entretanto nos orgãos ocidentais, desde então já se soube mais algumas coisas):

- Um deles foi vice-presidente do Gazprombank (um banco ligado à Gazprombank, empresa de gás russa); o outro tinha sido contabilista chefe e julgo que também vice-presidente na Novatek (outra empresa de gás russa);

- O primeiro caso foi na segunda (dia 18) na Rússia, nos arredores de Moscovo e o segundo foi na terça (dia 19) em Espanha.

Ambos tinham trabalhado em empresas russas importantes e ligadas ao sector do gás, mas não são empresários de topo, não são "oligarcas".


Especula-se o que está aqui em causa e podem ser muitas coisas, desde coincidência (o que nesta altura a malta vai duvidar) até outras coisas. Ligações a organizaçoes criminosas, contactos indesejados com o ocidente, avisos para (verdadeiros) oligarcas, para não se rebelarem, etc, etc. Recorde-se que nenhum deles já estava a trabalhar e que um estava na Rússia e outro fora do país, em Espanha (supostamente em Espanha existe muita criminalidade organizada ligada à Rússia). Assumindo que foi crime de homicidio em ambos os casos (o que não é certo), podem mesmo assim não ter sido eliminados pela mesma razão.

[Masterchief]

Dois oligarcas russos e as famílias encontrados mortos em casa
Dois oligarcas russos e as famílias foram encontrados mortos em casa.

A polícia ainda não conseguiu determinar se foram assassinados ou se se tratam de homicídios, seguidos de suicídio.

Sergey Protosenya, a mulher e a filha, de 16 anos, foram encontrados mortos no apartamento de luxo em que viviam em Lloret de Mar, em Espanha.

As mulheres estavam deitadas numa cama, tapadas por um lençol, com ferimentos provocados por um machado. O oligarca russo ter-se-á enforcado no jardim.

De acordo com a polícia, morreram na quarta-feira.

No dia anterior, Vladislav Avayev, um antigo oficial do Kremlin, também foi encontrado morto em casa, com ferimentos de bala, assim como a mulher grávida e a filha adolescente.

As autoridades ainda não encontraram uma relação aparecente entre ambos. Ainda assim, os meios de comunicação internacionais dizem que os dois oligarcas tinham laços com a empresa de gás russa Novatek.

https://sicnoticias.pt/mundo/dois-oligarcas-russos-e-as-familias-encontrados-mortos-em-casa/

Abriu a caça aos oligarcas russos ou é a "putinha" a fazer das suas?

[MarcoAntonio]

O ocidente está a perder a guerra económica?

O que vários analistas têm comentado é que esse valor do rublo neste momento é artificial:

Analysis: Russia's rouble rebound not quite what it seems

But anyone who tries to buy foreign currency online at a bank or, illegally, at a foreign exchange booth, or who buys goods and services online denominated in foreign currencies will find the actual rate considerably worse.

(...)

"I used to buy cans of Dutch-made baby formula for 2,500 roubles before Feb. 24," said Marina, a Moscow resident, with her newborn baby. "Now the same can costs 4,500 roubles while boxes of kasha (a porridge-based drink for children) have gone up to 100 from 64 roubles for a 500-ml box."

(...)

At the same time, demand for FX was artificially suppressed. Russia banned cash purchases of dollars and euros, introduced a 12% commission on buying foreign currency online, and set the maximum amount that an individual could withdraw from their bank account at $10,000 until Sept. 9.

Putin tactics drive rebound in Russian ruble

(...)

A part of the recovery can be explained by a stronger financial position that Russia finds itself in thanks to a steep rise in revenues from oil and gas exports and a sharp drop in imports. Bloomberg Economics expects Russia will earn nearly $321 billion (€292 billion) from energy exports in 2022, up more than a third from last year, if its major customers, including the European Union, continue buying Russian oil and gas.

Experts say the rest of the rebound is a result of the ruble being artificially propped up by the Russian central bank through capital controls.

"The currency moves don't represent the fundamentals of Russia. More often than not, you see the fundamentals reflected in the currency. But as soon as capital controls are put in place, then that obscures the picture," said Craig Erlam, senior markets analyst at OANDA.

(...)

[Marco Martins]

Rússia não pode ganhar está guerra. Ela é contra a NATO perto das suas fronteiras não porque apresenta ameaça. É porque a Rússia não pode avançar e conquistar outros países. Maior nojo que o russo não conheço. Sim, o russo. Leiam o que os clássicos da literatura russa escreveram sobre o povo russo e vão perceber de que estou a falar. E eu, pessoalmente, conheço-os.

Pode ser que assim se virem para a Ásia e tentem conquistar a China.

[5640533]

Rússia não pode ganhar está guerra. Ela é contra a NATO perto das suas fronteiras não porque apresenta ameaça. É porque a Rússia não pode avançar e conquistar outros países. Maior nojo que o russo não conheço. Sim, o russo. Leiam o que os clássicos da literatura russa escreveram sobre o povo russo e vão perceber de que estou a falar. E eu, pessoalmente, conheço-os.

[BearManBull]

O ocidente está a perder a guerra económica?

[pepe7]

22h03 - Pentágono procura acelerar produção de armamento para a Ucrânia

Uma comunicação governamental norte-americana revelou que o Pentágono está à procura de novos fornecedores industriais para acelerar e adquirir maior capacidade de produção de armas de eficácia comprovada que requeiram treino mínimo e que sejam rapidamente expedidas para a Ucrânia.

O Departamento da Defesa publicou um pedido de informações válido até dia 6 de maio. Quer informações sobre a capacidade comercial e sobre armas, em áreas relacionadas com a defesa aérea, blindados, antipessoal, defesa costeira, sistemas aéreos autónomos e comunicações como rádios ou internet por satélite.

22h13 - "Zelensky. Aliados da Ucrânia estão finalmente a fornecer armamento
O presidente ucraniano revelou numa mensagem vídeo que os aliados do país estão finalmente a entregar as armas que Kiev tem estado a pedir e acrescentou que as armas irão ajudar a salvar as vidas de milhares de pessoas..."

22h25 - Canadá forneceu artilharia pesada à Ucrânia

O Canadá revelou que forneceu artilharia pesada às forças ucranianas, após as promessas do primeiro-ministro Justin Trudeau no início da semana, devido ao assalto russo na região leste da Ucrânia.

O Canadá entregou até agora à Ucrânia uma série de canhões howitzer e respetivas munições e está na fase final contratual de aquisição comercial de veículos blindados que irá enviar para a Ucrânia o mais depressa possível, afirmou o Ministério da Defesa canadiano.

22h35 - Blinken e Shmyhal reúnem sobre novas formas dos EUA auxiliarem a Ucrânia

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, recebeu o primeiro-ministro da Ucrânia, com quem abordou novas formas dos Estados Unidos auxiliarem Kiev, revelou em comunicado o porta-voz do Departamento de estado Ned Price.

22h53 - EUA convocam aliados para discussão sobre ajuda militar a Kiev na próxima semana

Os Estados Unidos e pelo menos outros 20 países vão reunir-se, na terça-feira, na base militar norte-americana em Ramstein, na Alemanha, para discutir as necessidades de defesa atuais e de longo prazo da Ucrânia, adiantou hoje fonte do Pentágono. Neste encontro, promovido por Washington, participará o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, em representação da administração liderada por Joe Biden.

Pelo menos outros 20 países já confirmaram a sua presença, mas são esperados mais participantes, referiu o porta-voz do Departamento de Defesa (Pentágono) dos Estados Unidos. John Kirby adiantou que o Pentágono convidou 40 nações e aguarda ainda mais confirmações.

23h27 - Holanda vai suspender compras de gás, petróleo e carvão à Rússia no final do ano

O governo holandês anunciou hoje que pretende suspender todas as compras de gás, petróleo e carvão à Rússia no final deste ano, por causa da guerra, e até lá trabalhar para encher instalações de armazenamento para o próximo inverno.

"Estamos no meio de uma guerra e temos de intervir" afirmou o ministro holandês da Energia, Rob Jettene, salientando que, no ano passado, a empresa de gás russa Gazprom não reabasteceu suficientemente os stocks na Holanda.

"Todos nós suspeitamos que a Rússia não fez isso por causa da dependência da Europa do gás e da guerra que estava a planear com a Ucrânia", acrescentou.

00h43 - Comissão Europeia admite incluir sanções às importações de petróleo russo num novo pacote

A Comissão Europeia (CE) está a pensar "muito" em incluir sanções às importações de petróleo da Rússia no próximo pacote de medidas contra o gigante eslavo, revelou hoje o vice-presidente e comissário do comércio dos 27, Valdis Dombrovskis. Dombrovskis, que está em Washington esta semana para participar nas reuniões da primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM), disse, numa mesa-redonda com jornalistas, que "algum tipo de embargo ao petróleo russo" será uma das seis novas sanções em que a Comissão está a trabalhar.

"Devemos impor as sanções de uma forma que se maximize a pressão sobre a Rússia e, ao mesmo tempo, minimize os danos colaterais para nós", afirmou o comissário do Comércio, um dos oito vice-presidentes do órgão de governo europeu.

Embora Dombrovskis não tenha necessariamente descartado um embargo ao petróleo russo, esclareceu que existem outras maneiras de impor sanções "inteligentes", como a aplicação de tarifas. Para além do futuro imediato, o Comissário sublinhou que a União Europeia decidiu abandonar, a médio e longo prazo, a dependência energética da Rússia.

00h05 - Primeiro-ministro ucraniano acredita em vitória na guerra em breve

A Ucrânia será vitoriosa na guerra contra a Rússia muito em breve, segundo o primeiro-ministro ucraniano esta sexta-feira, depois de Boris Johnson ter dito que continua a ser uma possibilidade realista a Rússia poder vencer.

"Temos certeza absoluta de que a Ucrânia vencerá esta guerra e a vitória estará para breve", disse Denys Shmyhalt à CNN, quando questionado sobre o comentário de Johnson.

https://www.rtp.pt/noticias/mundo/ofensiva-russa-na-ucrania-a-evolucao-da-guerra-ao-minuto_e1400099

[pepe7]

CNN Portugal : "França vai enviar armas de longo alcance para a Ucrânia"

França vai fornecer canhões e mًísseis antitanques à Ucrânia

O governo francês vai enviar armamento pesado à Ucrânia para ajudar o país a se defender da invasão russa. Os equipamentos militares incluem canhões Caesar e mísseis antitanques Milan. O anúncio foi feito pelo presidente Emmanuel Macron, em entrevista ao jornal Ouest-France, publicada nesta sexta-feira (22).

O Caesar é o carro-chefe da artilharia francesa e é único dentro das forças da Otan. O equipamento de artilharia, de 155 mm e alcance de 40 quilômetros, fica posicionada em um caminhão. O armamento foi usado com bons resultados no Afeganistão ou, em 2017, na reconquista de Mossul, no Iraque.

Cinco homens são suficientes para manobrar esse tipo de canhão. Ao identificar um alvo, basta o militar escanear a posição com um ponteiro a laser para transmitir automaticamente as suas coordenadas. Não há mais nada a ser feito. Um canhão Caesar pode disparar seis tiros por minuto e recomeçar a atirar, novamente, para escapar dos tiros de uma contrabateria.

Sem detalhes sobre o número de armas entregues

Até agora, Paris teve o cuidado de não especificar os tipos de armamentos entregues a Kiev. Em meados de abril, foram anunciados "€ 100 milhões em doações de equipamentos" e o fornecimento de "capacidades militares adicionais".

“Entregamos equipamentos substanciais, entre eles armamento do tipo Milan e Caesar, e vários outros modelos”, disse o presidente Emmanuel Macron ao Ouest-France, que lhe perguntou sobre o fornecimento de armas pesadas por parte da Europa à Ucrânia.

“Acho que temos de continuar nesse caminho. Sempre tendo uma linha vermelha que é de não entrar em cobeligerância”, acrescentou Macron.

A França não indicou o número exato de armas entregues, mas confirmou que os carregamentos estão em andamento e que o armamento estará disponível, com munição, em poucos dias.

Cerca de 40 soldados ucranianos também devem ser treinados na França para utilizar esse tipo de armas pesadas, a partir deste sábado (23), acrescentou a presidência, sem dar mais detalhes.

O envio de armas francesas acontece no momento em que a decisão do chanceler alemão, Olaf Scholz, de não enviar armas pesadas à Ucrânia, vem gerando críticas da oposição e dos membros de sua coalizão de governo. Scholz tem sido acusado de demonstrar fraqueza e hesitação em um momento crucial: o que está em jogo não é só o futuro da Ucrânia, mas também a segurança do continente europeu, afirmam alguns parlamentares alemães.

Com informações da AFP
https://www.rfi.fr/br/europa/20220422-fran%C3%A7a-vai-fornecer-canh%C3%B5es-e-m%D9%8B%C3%ADsseis-antitanques-%C3%A0-ucr%C3%A2nia

[MarcoAntonio]

Peça no The Drive sobre os "misteriosos" novos drones:

Mysterious ‘Phoenix Ghost’ Suicide Drones Headed To Ukraine

[Carrancho_]

Os ucranianos estão a alegar que isto foi trabalho dos seus caças.

[MarcoAntonio]

Finalmente a Rússia admite baixas no afundamento do Moskva.

Russia confirms casualties after missile cruiser sank last week - RIA

April 22 (Reuters) - Russia's defence ministry on Friday confirmed for the first time that the crew of the missile cruiser Moskva suffered casualties when it blew up and sank last week, a report from RIA news agency indicated.

Russia initially said all the ship's crew were evacuated after an ammunition blast triggered by a fire ripped through the Moskva, the flagship of its Black Sea fleet.

"Attempts by the crew to extinguish the fire were not successful," RIA quoted the defence ministry as saying.

"During the struggle to stabilize the ship, one serviceman died and another 27 crew members went missing. The remaining 396 members of the crew were evacuated."

Ukraine says it hit the vessel with an anti-ship missile.

Last Saturday, the defence ministry released footage of what it said was the head of the navy meeting with around 100 Moskva crew members.

Reuters

[Opcard]

Já aqui o tinha escrito a França pouca ou nada faz .

Notícia no expresso .
“França ausente da lista de países que mais apoiam militarmente a Ucrânia
O desabafo é de Carl Bildt, ex-primeiro-ministro sueco.

A França pouco ou nada faz? Porque Macron quer ser o interlocutor de Putin na União Europeia ...

Também pelo mesmo motivo, Macron, ainda não foi a Kiev ...

Na 1.ª volta 55% dos franceses votaram em partidos contrários aos valores das democracias liberais e não gostam dos USA , está aqui uma explicação do comportamento da França mas o SPD alemão também tem um fraquinho pelos Russos .

[Lusitanus]

Já aqui o tinha escrito a França pouca ou nada faz .

Notícia no expresso .
“França ausente da lista de países que mais apoiam militarmente a Ucrânia
O desabafo é de Carl Bildt, ex-primeiro-ministro sueco.

A França pouco ou nada faz? Porque Macron quer ser o interlocutor de Putin na União Europeia ...

Também pelo mesmo motivo, Macron, ainda não foi a Kiev ...

[MarcoAntonio]

Mais informação sobre a ajuda militar que a França está a dar:

France offers low-key support for Ukrainian cause

The French government has provided materiel to shore up Ukrainian defences; it refuses to give details, but Shephard understands that aid has included MILAN antitank weapons, protective equipment and EO/IR systems.

Os MILAN são comparáveis aos famosos Javelin, são mísseis anti-tanque.

Outra peça no WSJ do início de Março onde explicam que não vão dar detalhes, que quanto menos disserem mais podem fazer:

France Won’t Detail Military Support to Ukraine to Avoid Provoking Russia

France's top military officer said the country is providing military equipment to Ukraine in its war against Russia but won't provide details on what kinds of weapons to avoid provoking military conflict with Moscow.

(...)

"It is important in terms of communication to remain as unobtrusive as possible," Gen. Burkhard said Tuesday evening. "The Russians can accept a certain number of things, but they cannot accept that we overplay our support for Ukraine."

"The less we say, the more we can do," Gen. Burkhard added.

Ainda outra fonte:

France delivers €100 million in weapons to Ukraine

France has delivered more than €100 million worth of military equipment to Ukraine since the start of the conflict and will continue to do so, Armed Forces Minister Florence Parly has announced.

(...)

The equipment sent to Ukraine includes “means of protection, optronic equipment, arms and ammunition, and weapons systems that meet the needs expressed by Ukraine,” the ministry added.

[Lusitanus]

Já aqui o tinha escrito a França pouca ou nada faz .

Notícia no expresso .
“França ausente da lista de países que mais apoiam militarmente a Ucrânia
O desabafo é de Carl Bildt, ex-primeiro-ministro sueco.

A França pouco ou nada faz? Porque Macron quer ser o interlocutor de Putin na União Europeia ...