Presidenciais Americanas (2024)
Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012
Essa discussão de quanto perigoso é o Trump tem enchido editoriais uns atrás dos outros.
Pessoalmente não tenho a certeza se ele é assim tão perigoso, se o sentido for o de uma ameaça para a paz global, ou algo do género. Ele é o mais moderado de entre os favoritos do lado republicano, por incrível que pareça.
É um populista, sem dúvida, capaz de se contradizer entre dois parágrafos, mas é muito inteligente e capaz de moldar a personalidade que projecta.
Mas ele vem de Nova Iorque, e tem uma tradição liberal.
Nesta altura, o Trump lidera nos republicanos, mas é um Godzzila cor de laranja para os moderados que decidem as eleições na meia dúzia de Estados que em que a vitória não está garantida à partida para um dos lados.
Se ganhar as primárias tenho poucas dúvidas que vai transformar-se noutra coisa diferente para enfrentar a Clinton, com quem neste momento perderia claramente.
Uma análise genial do John Oliver...
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=DnpO_RTSNmQ[/youtube]
Pessoalmente não tenho a certeza se ele é assim tão perigoso, se o sentido for o de uma ameaça para a paz global, ou algo do género. Ele é o mais moderado de entre os favoritos do lado republicano, por incrível que pareça.
É um populista, sem dúvida, capaz de se contradizer entre dois parágrafos, mas é muito inteligente e capaz de moldar a personalidade que projecta.
Mas ele vem de Nova Iorque, e tem uma tradição liberal.
Nesta altura, o Trump lidera nos republicanos, mas é um Godzzila cor de laranja para os moderados que decidem as eleições na meia dúzia de Estados que em que a vitória não está garantida à partida para um dos lados.
Se ganhar as primárias tenho poucas dúvidas que vai transformar-se noutra coisa diferente para enfrentar a Clinton, com quem neste momento perderia claramente.
Uma análise genial do John Oliver...
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=DnpO_RTSNmQ[/youtube]
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012
Quimporta Escreveu:
(...)
Os principais candidatos, sobretudo do lado Republicano, são tudo menos gente apresentável. Imaginar que o favorito é um tipo cor de laranja e que pode vir a deter o acesso aos códigos do lançamento dos misseis nucleares... Dou por mim a pensar se não prefiro o Putin…
Não há problema. O Trump e o Putin iriam dar-se lindamente. Basta ler isto:
http://www.dailymail.co.uk/news/article-3259011/The-Donald-Doctrine-Donald-Trump-slash-military-spending-sit-watch-happens-Syria.html
Se lerem com atenção, vão verificar que o homem diz muitas coisas razoáveis (misturadas com as bacoradas, claro), daí a sua boa performance nas primárias. É um isolacionista, nacionalista, até racista, mas essa imagem de louco pronto a "carregar no botão" é um bocado ao lado.
Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012
Acho que se pode dizer que o Trump é a maior ameaça global actualmente.. 

“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012
O maior espetáculo do mundo, para mim as eleições presidenciais americanas, tem hoje o "super tuesday".
Claro que chamar "espetáculo" a um processo que terá um impacte brutal no mundo é redutor, mas isso só acontecerá em Novembro, e até lá temos uma oportunidade única de acompanhar o único Reality Show que vale a pena; candidatos gastam centenas de milhões de dólares para se canibalizarem até um mano a mano final.
Se as previsões não saírem furadas o lado azul fica já arrumado. Hillary vai sair com a nomeação no bolso.
Do lado vermelho espera-se que o Trump ganhe a maior parte das primárias. Não será tão decisivo porque o panorama está muito mais dividido, mas seguem-se mais umas desistências. Saberemos quais os 2 ou 3 que podem seguir na corrida contra o maior cromo desta caderneta.
Estas primárias estão a superar todas as espectativas de quem aprecia este tipo de circo. Tem havido de quase tudo, talvez com excepção do habitual escândalo de lençóis, o que se lamenta.
Se quisermos olhar mais além do circo e levar a coisa a sério… cuidado porque podem gerar-se perturbações alimentares e de sono.
Os principais candidatos, sobretudo do lado Republicano, são tudo menos gente apresentável. Imaginar que o favorito é um tipo cor de laranja e que pode vir a deter o acesso aos códigos do lançamento dos misseis nucleares... Dou por mim a pensar se não prefiro o Putin…
Claro que chamar "espetáculo" a um processo que terá um impacte brutal no mundo é redutor, mas isso só acontecerá em Novembro, e até lá temos uma oportunidade única de acompanhar o único Reality Show que vale a pena; candidatos gastam centenas de milhões de dólares para se canibalizarem até um mano a mano final.
Se as previsões não saírem furadas o lado azul fica já arrumado. Hillary vai sair com a nomeação no bolso.
Do lado vermelho espera-se que o Trump ganhe a maior parte das primárias. Não será tão decisivo porque o panorama está muito mais dividido, mas seguem-se mais umas desistências. Saberemos quais os 2 ou 3 que podem seguir na corrida contra o maior cromo desta caderneta.
Estas primárias estão a superar todas as espectativas de quem aprecia este tipo de circo. Tem havido de quase tudo, talvez com excepção do habitual escândalo de lençóis, o que se lamenta.
Se quisermos olhar mais além do circo e levar a coisa a sério… cuidado porque podem gerar-se perturbações alimentares e de sono.
Os principais candidatos, sobretudo do lado Republicano, são tudo menos gente apresentável. Imaginar que o favorito é um tipo cor de laranja e que pode vir a deter o acesso aos códigos do lançamento dos misseis nucleares... Dou por mim a pensar se não prefiro o Putin…
- Anexos
-
- Cenario Super tuesday.png (22.14 KiB) Visualizado 9564 vezes
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012
Quem se anda a queixar de que em Portugal já há candidatos presidenciais a mais, que dê uma espreitadela ao outro lado do Atlântico.
Meus senhores... apertem os cintos! Vem aí o maior circo do mundo.
Meus senhores... apertem os cintos! Vem aí o maior circo do mundo.
- Anexos
-
- election-2016.jpg (75.24 KiB) Visualizado 9768 vezes
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012
Eis que se aproxima nova eleição nos EUA, eis que se prepara nova decisão ao fotofinish.
Com um cenário renhido desta maneira até dá pena imaginar os sacos de notas em publicidade política que se vão despejar em cima dos eleitores dos 4-6 estados onde ainda há dúvidas sobre quem ganha.
fonte
Com um cenário renhido desta maneira até dá pena imaginar os sacos de notas em publicidade política que se vão despejar em cima dos eleitores dos 4-6 estados onde ainda há dúvidas sobre quem ganha.
fonte
- Anexos
-
- Senata no tossups.png (80.99 KiB) Visualizado 10187 vezes
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Entrevista a Dick Morris, um dos comentadores encartados da FOX NEWS que previa "uma vitória esmagadora de Romney" a poucas semanas das eleições, e foi posto a andar pelo canal.
O entrevistador começa meigo: "you know that people are laughing at you, mocking you, and so on. How does that make you feel?"
<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/z-9uPkXI3bU" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
O entrevistador começa meigo: "you know that people are laughing at you, mocking you, and so on. How does that make you feel?"
<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/z-9uPkXI3bU" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
- Mensagens: 848
- Registado: 4/1/2004 22:32
- Localização: lx
Quem diria...
Gay Vote Seen as Crucial in Obama’s Victory
November 15, 2012, 4:40
Fonte
While President Obama’s lopsided support among Latino and other minority voters has been a focus of postelection analysis, the overwhelming support he received from another growing demographic group — Americans who identify as gay, lesbian or bisexual — has received much less attention.
But the backing Mr. Obama received from gay voters
also has a claim on having been decisive. (...)
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Que diz aos seus doadores o estratega que pediu dinheiro para campanha mais cara da história e perdeu?!
"As minhas sondegens estavam certas, a votação é que foi errada" ou "desculpem ter estourado o vosso bilião!"
"As minhas sondegens estavam certas, a votação é que foi errada" ou "desculpem ter estourado o vosso bilião!"

Karl Rove under fire
Karl Rove is feeling the heat.
The face of the historic $1 billion plan to unseat President Barack Obama and turn the Senate Republican, Rove now finds himself the leading scapegoat for its failure. And he’s scrambling to protect his status as a top GOP moneyman by convincing disappointed donors to his Crossroads groups that he did the best he could with their $300 million.
Sources tell POLITICO that some donors have called Crossroads officials to ask how their polling could have been so far off, while others are openly grumbling that the groups should have spent more on the ground game. Rival operatives — long frustrated by Rove’s dominance of big GOP money — are seizing on the discontent, questioning whether he’s hurting the cause and privately urging donors to shut him out.
During a secret Thursday conference call with his benefactors, Rove laid out the analytics behind his assertions to donors that a massive late-game advertising push would expand the electoral map into Pennsylvania and deliver the White House and the Senate
Read more: http://www.politico.com/news/stories/11 ... z2C40AQXlF
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
O último mês de campanha, depois do primeiro debate em Denver que Romney ganhou, o país viveu em "duas realidades alternativas".
Com a Gallup e a Rasmussen à cabeça, que lançaram sondagens diárias, alimentou-se um panorama "bi-modal" de sondagens que enviezaram as médias móveis para um empate aparente que não se veio exactamente a verificar (exepção à Flórida, em que mesmo assim a margem de Obama foi superior ao limite para permitir pedir recontagem)
Com a Gallup e a Rasmussen à cabeça, que lançaram sondagens diárias, alimentou-se um panorama "bi-modal" de sondagens que enviezaram as médias móveis para um empate aparente que não se veio exactamente a verificar (exepção à Flórida, em que mesmo assim a margem de Obama foi superior ao limite para permitir pedir recontagem)
Which Polls Fared Best (and Worst) in the 2012 Presidential Race
By NATE SILVER, November 10, 2012, 8:38 PM
(...)
The bias calculation measures in which direction, Republican or Democratic, a firm’s polls tended to miss. If a firm’s polls overestimated Mr. Obama’s performance in some states, and Mr. Romney’s in others, it could have little overall statistical bias, since the misses came in different directions. In contrast, the estimate of the average error in the firm’s polls measures how far off the firm’s polls were in either direction, on average.
(...)
It was one of the best-known polling firms, however, that had among the worst results. In late October, Gallup consistently showed Mr. Romney ahead by about six percentage points among likely voters, far different from the average of other surveys. Gallup’s final poll of the election, which had Mr. Romney up by one point, was slightly better, but still identified the wrong winner in the election. Gallup has now had three poor elections in a row. In 2008, their polls overestimated Mr. Obama’s performance, while in 2010, they overestimated how well Republicans would do in the race for the United States House.
Instead, some of the most accurate firms were those that conducted their polls online.
The final poll conducted by Google Consumer Surveys had Mr. Obama ahead in the national popular vote by 2.3 percentage points – very close to his actual margin, which was 2.6 percentage points based on ballots counted through Saturday morning.
(...)
Perhaps it won’t be long before Google, not Gallup, is the most trusted name in polling.
- Anexos
-
- polls 2012fivethirtyeight.png (36.7 KiB) Visualizado 10555 vezes
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
QuimPorta Escreveu:Texano Bill Escreveu: o Partido Republicano vai ter de mudar, abandonar parte dos ideais conservadores, aproximar-se mais destes tipos que, este ano, tiveram a maior votação de sempre: os libertários
O Gary Johnson até é Republicano. Foi governador do Novo México. Candidatou-se pelos libertários depois de lhe term vedado a entrada nas primárias.
Esta corrente existe dentro do partido, e até teve relevo porque foi representada pelo Ron Paul, que teve votações relevantes nas primárias.
Pode ser que cresça.
Mas as ideias que defendem parecem-me demasiado arrojadas para poderem chegar a ser relevantes.Basicamente defendem "o fim do Estado". FED, IRS. orçamento da defesa... pouco ficava...
Concordo com tudo o disseste QuimPorta. Definitivamente o Partido Republicano tem de encontrar novo rumo para se tornar apelativo ao um eleitorado mais moderno, jovem e mais centrado nas zonas urbanas.
Texano Bill Escreveu: o Partido Republicano vai ter de mudar, abandonar parte dos ideais conservadores, aproximar-se mais destes tipos que, este ano, tiveram a maior votação de sempre: os libertários
O Gary Johnson até é Republicano. Foi governador do Novo México. Candidatou-se pelos libertários depois de lhe term vedado a entrada nas primárias.
Esta corrente existe dentro do partido, e até teve relevo porque foi representada pelo Ron Paul, que teve votações relevantes nas primárias.
Pode ser que cresça.
Mas as ideias que defendem parecem-me demasiado arrojadas para poderem chegar a ser relevantes.Basicamente defendem "o fim do Estado". FED, IRS. orçamento da defesa... pouco ficava...
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Vendo as estatísticas acerca de quem votou em quem rapidamente nos apercebemos que os grandes votantes no P. Republicano são homens, brancos, com mais de 45 anos, cristãos praticantes, do meio rural e conservadores. Não surpreende pois corresponde ao estereótipo do típico republicano sulista.
http://edition.cnn.com/election/2012/re ... exit-polls
Infelizmente para eles, os votantes que correspondem a esta descrição são cada vez menos, e tal como o poster antes de mim referiu, o Partido Republicano vai ter de mudar, abandonar parte dos ideais conservadores, aproximar-se mais destes tipos que, este ano, tiveram a maior votação de sempre: os libertários
http://edition.cnn.com/election/2012/re ... exit-polls
Infelizmente para eles, os votantes que correspondem a esta descrição são cada vez menos, e tal como o poster antes de mim referiu, o Partido Republicano vai ter de mudar, abandonar parte dos ideais conservadores, aproximar-se mais destes tipos que, este ano, tiveram a maior votação de sempre: os libertários
- Anexos
-
- Votação pres. no partido libertário
- Libertarian.JPG (63.41 KiB) Visualizado 10511 vezes
Atomez Escreveu:AutoMech Escreveu:Esta está gira
Mas curiosamente, o presidente que aboliu a escravatura e com isso teve de suportar uma guerra civil foi Abraham Lincoln, republicano.
Até retirava aí o "curiosamente" Atomez.
O partido Republicano tem mesmo uma longa tradição de combate pelos direitos civis .
O primeiro juiz negro do supremo foi nomeado pelo Bush, que tinha como colaboradores próximos gente como o Collin Powel e a Condoleezza Rica, por exemplo .
Mesmo agora, estou convencido que a facção radical, inspirada na bíblia de um deus que inventam à medida dos preconceitos que têm na cabeça ( tipo tea party) é barulhenta mas minoritária.
A discussão do momento é como é que o Partido se vai tornar apelativo às minorias.
Se nao o fizer, e ao ritmo que a demografia está a mudar, os Republicanos não voltam a ganhar eleições .
E tem tipos excelentes em afirmação , como o Sen da Flórida Marco Rubio, que ainda esta semana foi convidado para um lugar do destaque . falou-se em que poderia ter sido o candidato a VP, e não tenho duvidas que tinha garantido a Flórida , pelo menos.
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Atomez Escreveu:AutoMech Escreveu:Esta está gira
Mas curiosamente, o presidente que aboliu a escravatura e com isso teve de suportar uma guerra civil foi Abraham Lincoln, republicano.
Só que o partido republicano dessa altura tinha ideais mais próximos do actual partido democrata. Aliás, o sul dos USA manteve-se desde a guerra civil até aos anos 60 sempre democrata. Com o aproximar dos democratas aos defensores dos direitos civis, os eleitores sulistas fizeram o switch...
AutoMech Escreveu:Esta está gira
Mas curiosamente, o presidente que aboliu a escravatura e com isso teve de suportar uma guerra civil foi Abraham Lincoln, republicano.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Os Floridianos são tramados...
Anúncio dos resultados finais
Presidente Obama declarado vencedor na Florida
O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi declarado o vencedor da eleição na Florida, ao fim de quatro dias de contagem de todos os boletins de voto daquele estado.
Segundo acabam de anunciar as autoridades eleitorais da Florida, a diferença entre os dois candidatos foi de 74 mil votos, com Barack Obama a obter 50% e Mitt Romney 49%. Caso o intervalo fosse inferior a meio ponto, seria obrigatório proceder a uma recontagem.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
tavaverquenao2 Escreveu:Aquela aberração chamada fox news, hoje, nem parece a mesma, apesar de ainda se agarrarem a uns possiveis problemas na contagem de ohio.
... vão alimentaram o show do Jon Stewart durante semanas

A direita radical americana criou uma "bolha" (a que o Jon Stewart chama de bulshit mountain) que inclui a sua cadeia de televisão a a própria agência de sondagens que lhes foi dando os resultados que queriam! (aka , Rasmussen Reports da qual já falei aqui).
Completamente incrédulos, em directo, perante o mundo, convencidos que o muro que tinham à frente era manipulação de papel. Lindo!!
Esta noite na Fox News devia ficar conhecida como "a noite da bicicleta sem selim"

Brinca-se mas é um assunto sério estes tipos acharem-se guiados pela providência e donos da verdade. Dinheiro não falta e seguramente esta história tragico-cómica não acaba aqui.
<iframe src="http://media.mtvnservices.com/embed/mgid:cms:video:thedailyshow.com:420890" width="512" height="288" frameborder="0"></iframe>
http://www.thedailyshow.com/watch/wed-n ... ove-s-math
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Se houve Americanos não esclarecidos quanto às propostas para resolver o problema do deficit sem comprometer o emprego e outras regalias, foi por culpa própria.
Explicar cabalmente o resultado de uma eleição tão apertada é missão impossível, mas que o debate foi centrado na economia ai isso foi.
Explicar cabalmente o resultado de uma eleição tão apertada é missão impossível, mas que o debate foi centrado na economia ai isso foi.
The macroeconomics mandate
The economy and the election
The Economist, Nov 7th 2012, 14:19 by G.I. | WASHINGTON
HAD Barack Obama lost to Mitt Romney yesterday, the explanation would have barely taken up a sentence: the economy defeated him. Mr Romney’s mission from day one was simple. Pound home the message that Mr Obama took a bad economy and made it worse, and leave the facts to do the rest: unemployment stuck at around 8% and four straight years of trillion-dollar deficits.
That Mr Obama won is thus a victory not just for him personally but for macroeconomics. Political pros always disparaged “it could have been worse” as a winning slogan (a view I confess I shared). Yet even if voters did not understand the nitty gritty of fiscal multipliers, bank recapitalisation, liquidity traps and quantitative easing, they seem to have grasped enough to reject the competing Republican narrative that fiscal and monetary stimulus made matters worse. In exit polls, voters widely agreed that the economy was in bad shape, but were more likely to blame George Bush than Mr Obama for that.
Political strategists and demographers will cite a host of non-economic factors to explain Mr Obama’s victory: the wide margin of support from Hispanics, the positive optics of his response to Hurricane Sandy, the targeted message in Ohio of the auto bail-out, the superior ground game. Yet economic determinists including yours truly can point out that a bad economy slowly getting better should, and did, yield a close election.
It also yielded a contest that could have easily gone the other way. That the results broke in Mr Obama’s direction suggests that ultimately the trend in economic activity trumped the level. After a mid-year swoon that sent Mr Obama’s approval plummeting, the economy began to pick up again in the late summer. By election day the stock market and consumer confidence were back at levels last reached before Mr Obama took office, and unemployment finally nudged below 8%. In the exit poll, four in ten voters said the economy was getting better and 88% of those voters went for Mr Obama.
Yet it was awfully close. While voters in recent years were more likely to say Mr Obama’s policies helped rather than hurt, the margins were always slim and highly dependent on circumstances. Had the euro crisis intensified rather than turned the corner late in the summer, had Middle East tension sent oil back to $140 per barrel, had the housing market taken just six more months to improve, Mr Obama would now be preparing to pack his bags. He could have pointed out ad nauseum that America has actually outperformed the typical post-crisis economy, that it has outperformed almost every other major developed country since the crisis, that Britain, which pivoted more quickly to austerity, fell back into recession this year. None of it would have mattered. Mr Obama’s loss would have vindicated the competing theory that stimulus is ineffective and government-generated uncertainty is the main thing holding the economy back.
I doubt that the core of Mr Romney’s team, or at least his economic team, fully bought into that; most would have rediscovered their inner Keynesians shortly after election day and some would have quietly urged Ben Bernanke to finish his term at the Fed. Yet those advisors may have struggled to be heard above the Republican austerians in Congress who would have taken credit for putting Mr Romney in the White House.
Still, last night’s elections do not mean the macroeconomy is in the clear. Global headwinds may be slowly shifting to tailwinds, but American growth remains subdued and fragile. Whether America avoids a savage, premature dose of austerity in the next few months requires Mr Obama making peace with Republicans so that they can move the fiscal cliff. He also needs to overcome his deep deficit of trust with business, due both to frequent regulatory overreach in his first term and to the negative campaign he waged around Mr Romney's Bain Capital background. In his acceptance speech yesterday Mr Obama wisely didn’t talk about millionaires and billionaires paying their fair share but about “reducing our deficit (and) reforming our tax code”. House speaker John Boehner was conciliatory, saying, “If there is a mandate, it is a mandate for both parties to find common ground and take steps together to help our economy grow and create jobs, which is critical to solving our debt.” But Mitch McConnell, the Senate minority leader, was not sounding chastened: “The voters have not endorsed the failures or excesses of the president's first term, they have simply given him more time to finish the job they asked him to do together with a Congress that restored balance to Washington after two years of one-party control,” he said.
Mr Obama should also heed another message from last night’s poll: voters are not overtly hostile to Republicans’ tough-love message on entitlements. He had bet that Mr Romney’s selection of Paul Ryan as a running mate would alienate elderly voters nervous about Mr Ryan’s proposal to convert Medicare to vouchers. But in retiree-rich Florida, whose outcome as of this writing has yet to be decided, voters were evenly split on which candidate would do a better job on Medicare. Of course, that may simply vindicate Mr Romney for saying Obamacare robbed Medicare for current retirees. Sadly, the campaign did not really give Americans meaningful debate on the country's fiscal direction. But at a minimum, last night’s results were not a rejection of ambitious entitlement reform.
For now, though, the more important takeaway is that they were also not a rejection of macroeconomic theory and evidence. And that is encouraging.
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Elias Escreveu:ZEsteves Escreveu:O Obama ganha... mas hoje está tudo no vermelho!
Vá-se lá perceber os mercados
A eleição é passado, os mercados já estão a pensar no futuro: fiscal cliff, situação na Europa...
O próximo desafio será a renegociação do tecto de dívida americana, onde a oposição não permitirá que esse tecto volte a aumentar, pois é algo que já vinham alertando a algum tempo...
No ano passado ainda chegaram a um consenso, porque este ano haveria eleições e ninguém queria ficar mal... neste momento a oposição nada tem a perder...
As agências de rating irão pressionar os states e as bolsas tenderão a reflectir isso mesmo.
- Mensagens: 6450
- Registado: 7/4/2007 17:13
- Localização: Algarve