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Caldeirão da Bolsa

Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por capbr » 16/10/2012 1:02

estes numeros talvez mostrem os gestores que temos a frente deste pais. Isto é inacreditavel!!
E é precisamente o ministerio do vitor gaspar que atinge uma despesa praticamente o dobro do orçamentado!!!

PEDRO PASSOS COELHO, Primeiro-ministro
Verba orçamentada: 1 496 476 €
Despesa realizada: 1 552 744 €
Número de funcionários no gabinete: 67
MIGUEL RELVAS, Ministro dos Assuntos Parlamentares
Verba orçamentada: 543 945 €
Despesa realizada: 466 105 €
Número de funcionários no gabinete: 21
PAULO PORTAS, Ministro dos Negócios Estrangeiros
Verba orçamentada: 409 874 €
Despesa realizada: 650 561 €
Número de funcionários no gabinete: 26
JOSÉ PEDRO AGUIAR BRANCO, Ministro da Defesa
Verba orçamentada: 758 917 €
Despesa realizada: 1 080 000 €
Número de funcionários no gabinete: 38
VÍTOR GASPAR, Ministro das Finanças
Verba orçamentada: 498 929 €
Despesa realizada: 769 420 €
Número de funcionários no gabinete: 29

PAULA TEIXEIRA DA CRUZ, Ministra da Justiça
Verba orçamentada: 452 241 €
Despesa realizada: 374 020 €
Número de funcionários no gabinete: 10
PAULO MACEDO, Ministro da Saúde
Verba orçamentada: 546 745 €
Despesa realizada: 532 128 €
Número de funcionários no gabinete: 18
NUNO CRATO, Ministro da Educação e Ciência
Verba orçamentada: 585 111 €
Despesa realizada: 687 006 €
Número de funcionários no gabinete: 26
ASSUNÇÃO CRISTAS, Ministra da Agricultura e do Mar
Verba orçamentada: 617 577 €`
Despesa realizada: 770 478 €
Número de funcionários no gabinete: 26
PEDRO MOTA SOARES, Ministro da Segurança Social
Verba orçamentada: 419 920 €
Despesa realizada: 413 792 €
Número de funcionários no gabinete: 29
MIGUEL MACEDO, Ministro da Administração Interna
Verba orçamentada: 473 500 €
Despesa realizada: 468 590 €
Número de funcionários no gabinete: 21
ÁLVARO SANTOS PEREIRA, Ministro da Economia
Verba orçamentada: 667 833 €
Despesa realizada: 943 585 €
Número de funcionários no gabinete: 32 €
 
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por Dialmedia » 16/10/2012 0:54

Se este OE avançar estamos a cometer oficialmente o mesmo erro que os Gregos e a entrar no ponto de não retorno. Digo isto porque mais uma vez ninguém se está a preocupar com medidas para incentivar o crescimento económico, que é a única forma de aumentar sustentavelmente a receita e diminuir o peso do défice e da dívida pública. Como as pessoas já estão a viver no limiar dos seus rendimentos, qualquer aumento de impostos ou de encargos tem impacto directo no consumo. Dai que cada € de aumento de IRS vai ter um impacto cada vez maior na diminuição da receita, via IVA + IRC + IRS (este último com o aumento da fuga fiscal e o aumento do desemprego pela diminuição do consumo). Assim de cabeça deve ser à volta de metade aquilo que se perde pelo caminho.

O défice para o ano é estimado em, números redondos, 8.000 mil milhões, já com todas estas medidas. Os juros da dívida serão semelhantes a este valor, pelo que sem juros estaríamos historicamente em equilíbrio. Contudo, reparem que mesmo um haircut de 50% na totalidade da dívida pública, diminuindo os encargos com juros em 3.500/4.000 milhões, faria com o que o défice do Estado ascendesse a algo em torno dos 2%. Este valor só faz sentido se existir crescimento acima desses 2%, e na verdade estamos cada vez mais em recessão! Ring a bell anyone?

Pela quantidade de reuniões que houve nos últimos dias para o OE, aliado à forma "atabalhoada" com que o PPC veio anunciar a medida da TSU, para mim mostra que o OE é feito à última da hora e não há um trabalho preparatório ao longo do ano para identificar futilidades, ineficiências, e detectar pontos de melhoria.

Mas nah, nada disso, o pessoal é muito produtivo e despacha esse tema tranquilamente num só dia, e a um Domingo! :wall:
 
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por psfg » 16/10/2012 0:29

MarcoAntonio Escreveu:
A tua questão envolve uma aferição causal. Os estudos procuram relações entre as taxas, o que indicará se é um factor de risco ou não. Não vão averiguar individualmente se A ou B se suicidou porque estava desempregado.

Obviamente, as condições económicas e/ou circunstância específica de desemprego não são os únicos factores de risco, há outros factores conhecidos e os estudos normalmente levam-nos também em conta.


Correcto, a refª "aferição casual" traduz o que eu quero.

A minha ideia é que é dificil estabelecer uma relação directa. Por ex. numa situação hipotética de uma crise maior pode haver uma maior resposta das ajudas sociais. No limite isso até poderia causar diminuição dos suicidios do que numa situação "normal" onde não haveria essa resposta maior.
Não estou a dizer que é o que sucede, apenas as conclusões não são lineares.

Se não estou em erro, no inverno passado houve um aumento do número de mortes por gripe.
Na altura alguns políticos do costume clamaram, que tal era devido à crise, ao facto de alguns idosos não terem dinheiro para pagar aquecimento,alimentação, etc..
Dois ou três meses mais tarde li um artigo no Expresso onde era explicado que o aumento de mortes por gripe tinha aumentado em toda a Europa e explicava pq clinicamente.
No mesmo artigo mostrava tb que o aumento tinha acontecido de forma idêntica em países saudáveis económicamente e países falidos.

Cumps
PG
 
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por artista_ » 16/10/2012 0:19

mais_um Escreveu:... e ainda a Edução e Ciência, que perde 0,4% da dotação do ano anterior, correspondem aos restantes ministérios que recebem menos dinheiro do Estado, segundo a proposta do OE.


Não compreendo como é que o orçamento para a educação cai apenas 0,4%?! Tantos cortes e apenas se corta isto?! Deve-me estar a escapar alguma coisa...
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por MarcoAntonio » 16/10/2012 0:15

psfg Escreveu:Certo, e por isso digo que concedo esse aumento. Mas quero um estudo Portugal e desde 2011, por ex.


Em Portugal não há dados fidedignos. O valor que é frequentemente referido é o número de autopsias realizadas pelo INML que concluem por morte intencional.

Mas isso não é realmente o número de suicidios pois não são realizadas autopsias em todas as circunstâncias em que a causa pode ter sido o suicidio (na verdade, se não existirem indicios de crime, a autopsia pode nem sequer se realizar).


psfg Escreveu:Um desempregado em 2006 poderia ter as mesmas razões para se suicidar que um desempregado em 2011. A taxa de suicidios tem relação com o aumento da taxa de desemprego ?

Eram demonstraçoes deste género que gostava de ver.


Tem e é o que os estudos sobre a matéria mostram de forma relativamente sistemática. Mais, se pesquisares vais ver que vários dos estudos (a generalidade na verdade) não só aponta que existe uma relação entre taxa de desemprego e taxa de suicidios, verifica também que a taxa de suicidios em tempos de crise económica e alta da taxa de desemprego, cresce particularmente nos individuos na faixa etária dita activa.

Também se notam diferentes impactos não só em diferentes faixas etárias mas também entre homens e mulheres, já agora.



A tua questão envolve uma aferição causal. Os estudos procuram relações entre as taxas, o que indicará se é um factor de risco ou não. Não vão averiguar individualmente se A ou B se suicidou porque estava desempregado.

Obviamente, as condições económicas e/ou circunstância específica de desemprego não são os únicos factores de risco, há outros factores conhecidos e os estudos normalmente levam-nos também em conta.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por psfg » 16/10/2012 0:02

MarcoAntonio Escreveu:
psfg Escreveu:A análise entre a taxa de suicídios e a crise deverá ser feita, mas estabelecer a relação sem qualquer estudo sério de suporte é que não. Isso é demagogia e com coisas realmente sérias.


Existe uma série de estudos sobre a matéria (sobre as condições económicas como factor de risco e a sua correlação com a taxa de suicídios). De uma forma geral são concordantes.

Googla por exemplo "suicide risk economic relation" que rapidamente encontras uma série deles (com base em estatísticas americanas, dinamarquesas, união europeia, etc).

Há em particular que pegando nos dados a nível europeu não só notou um aumento da taxa de suicídios na europa com o surgimento de crise, verifica-se também que o crescimento é bastante mais acentuado em determinados países onde o stress económico é maior (como a grécia) do que noutros (como a finlândia) onde a situação económica é mais estável.

Mas existem muitos mais para além deste, a relação está razoavelmente estabelecida.


Certo, e por isso digo que concedo esse aumento. Mas quero um estudo Portugal e desde 2011, por ex.

Um desempregado em 2006 poderia ter as mesmas razões para se suicidar que um desempregado em 2011. A taxa de suicidios tem relação com o aumento da taxa de desemprego ?

Eram demonstraçoes deste género que gostava de ver.

Cumps,
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por capbr » 16/10/2012 0:01

e se no meio disto tudo tivermos uma surpresa no dia da votaçao??

Uma ala do CDS nao aceita estas medidas, foi possivel notar isso no ultimo debate quinzenal e hoje mesmo 2 deputados ja mostraram isso publicamente, segundo sei existe mesmo uma forte possibilidade de 30% da bancada parlamentar do CDS nao votar a favor do OE, simultaneamente no PSD parece claro que as divisoes sao cada vez maior, Mota Amaral ja disse publicamente que esta disponivel para votar contra!!

Com o jogo de cintura que cavaco tem, nao me admiro nada que ainda consiga por mais uma duzia de deputados do PSD a votar contra e fica montado o circo!!

Cavaco agradece, o povo agradece e a oposiçao delira!!
 
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por MarcoAntonio » 15/10/2012 23:51

psfg Escreveu:A análise entre a taxa de suicídios e a crise deverá ser feita, mas estabelecer a relação sem qualquer estudo sério de suporte é que não. Isso é demagogia e com coisas realmente sérias.


Existe uma série de estudos sobre a matéria (sobre as condições económicas como factor de risco e a sua correlação com a taxa de suicídios). De uma forma geral são concordantes.

Googla por exemplo "suicide risk economic relation" que rapidamente encontras uma série deles (com base em estatísticas americanas, dinamarquesas, união europeia, etc).

Há em particular que pegando nos dados a nível europeu não só notou um aumento da taxa de suicídios na europa com o surgimento de crise, verifica-se também que o crescimento é bastante mais acentuado em determinados países onde o stress económico é maior (como a grécia) do que noutros (como a finlândia) onde a situação económica é mais estável.

Mas existem muitos mais para além deste, a relação está razoavelmente estabelecida.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por rg7803 » 15/10/2012 23:47

mais_um Escreveu:Assim é difícil...

Saúde é o Ministério mais castigado pelo OE, Segurança Social o que mais beneficia
15 Outubro 2012 | 22:55
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt

No próximo ano, o subsector Estado vai gastar mais com a Segurança Social do que com a Saúde. Para essa evolução contribui o corte na dotação destinada pelo Estado ao ministério liderado por Paulo Macedo e o aumento da transferência para a pasta de Pedro Mota Soares.
Nenhum Ministério vai registar, em 2013, um corte na despesa tão grande como a Saúde. Não é uma estreia. Já no ano passado, a pasta liderada por Paulo Macedo tinha sido, a par da Edução, aquela que registou um maior corte na dotação a si destinada.

A dotação dirigida à Saúde, no âmbito do subsector Estado, é de 7.863 milhões de euros, de acordo com relatório da proposta do Orçamento do Estado para 2013. O número fica 19,8% abaixo daquele que estava estimado para o presente ano.

Os números referem aos transferidos no âmbito do subsector Estado, pelo que os ministérios poderão receber dotações por parte de outros subsectores. Ainda assim, mesmo nesse caso, a Saúde perde quase dois milhões do seu orçamento.

A dotação da Saúde é aquela que mais cai entre os vários Ministérios. Aquele que mais se aproxima regista apenas uma descida de 5,6% da despesa consolidada transferida no âmbito do subsector Estado. É o ministério da Economia e Emprego, cuja dotação específica é de 215 milhões de euros (evolução negativa deve-se à "redução do financiamento nacional alocado").

A Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, com uma redução de 5,1% da despesa distribuída pelo Estado face a 2012, a pasta das Finanças, que regista uma perda de 1,7% da dotação específica, e ainda a Edução e Ciência, que perde 0,4% da dotação do ano anterior, correspondem aos restantes ministérios que recebem menos dinheiro do Estado, segundo a proposta do OE.

Solidariedade Social ganha 12% de despesa

Em sentido inverso caminha o Ministério da Solidariedade e Segurança Social, com um crescimento de 12,5% da dotação para o próximo ano, que se deve “ao aumento da transferência corrente efectuada no âmbito da Lei de Bases da Segurança Social que em 2013”. A despesa prevista para a pasta de Mota Soares (na foto) é de 8.876,8 milhões de euros, superando a dotação específica para a Saúde.

A Administração Interna, a Defesa Nacional, Negócios Estrangeiros e a Presidência do Conselho de Ministros vêem aumentar a despesa do subsector Estado em dois dígitos (entre 10% e 12%) para o próximo ano em relação a 2012.

Ao todo, a despesa efectiva no subsector Estado para os Ministérios recua 1,5% em 2013, passando para 48.199,3 milhões de euros.


Estou curioso em saber os detalhes que justificam estes aumentos...



Os detalhes...!?
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por vitcosta » 15/10/2012 23:40

Muito bom plano, cortar na saúde, preparem-se meus amigos, isto vai correr muito mal, os orçamentos foram sempre insuficientes para cobrir os gastos, que vai acontecer agora?


mais_um Escreveu:Assim é difícil...

Saúde é o Ministério mais castigado pelo OE, Segurança Social o que mais beneficia
15 Outubro 2012 | 22:55
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt

No próximo ano, o subsector Estado vai gastar mais com a Segurança Social do que com a Saúde. Para essa evolução contribui o corte na dotação destinada pelo Estado ao ministério liderado por Paulo Macedo e o aumento da transferência para a pasta de Pedro Mota Soares.
Nenhum Ministério vai registar, em 2013, um corte na despesa tão grande como a Saúde. Não é uma estreia. Já no ano passado, a pasta liderada por Paulo Macedo tinha sido, a par da Edução, aquela que registou um maior corte na dotação a si destinada.

A dotação dirigida à Saúde, no âmbito do subsector Estado, é de 7.863 milhões de euros, de acordo com relatório da proposta do Orçamento do Estado para 2013. O número fica 19,8% abaixo daquele que estava estimado para o presente ano.

Os números referem aos transferidos no âmbito do subsector Estado, pelo que os ministérios poderão receber dotações por parte de outros subsectores. Ainda assim, mesmo nesse caso, a Saúde perde quase dois milhões do seu orçamento.

A dotação da Saúde é aquela que mais cai entre os vários Ministérios. Aquele que mais se aproxima regista apenas uma descida de 5,6% da despesa consolidada transferida no âmbito do subsector Estado. É o ministério da Economia e Emprego, cuja dotação específica é de 215 milhões de euros (evolução negativa deve-se à "redução do financiamento nacional alocado").

A Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, com uma redução de 5,1% da despesa distribuída pelo Estado face a 2012, a pasta das Finanças, que regista uma perda de 1,7% da dotação específica, e ainda a Edução e Ciência, que perde 0,4% da dotação do ano anterior, correspondem aos restantes ministérios que recebem menos dinheiro do Estado, segundo a proposta do OE.

Solidariedade Social ganha 12% de despesa

Em sentido inverso caminha o Ministério da Solidariedade e Segurança Social, com um crescimento de 12,5% da dotação para o próximo ano, que se deve “ao aumento da transferência corrente efectuada no âmbito da Lei de Bases da Segurança Social que em 2013”. A despesa prevista para a pasta de Mota Soares (na foto) é de 8.876,8 milhões de euros, superando a dotação específica para a Saúde.

A Administração Interna, a Defesa Nacional, Negócios Estrangeiros e a Presidência do Conselho de Ministros vêem aumentar a despesa do subsector Estado em dois dígitos (entre 10% e 12%) para o próximo ano em relação a 2012.

Ao todo, a despesa efectiva no subsector Estado para os Ministérios recua 1,5% em 2013, passando para 48.199,3 milhões de euros.


Estou curioso em saber os detalhes que justificam estes aumentos...
 
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por psfg » 15/10/2012 23:39

A análise entre a taxa de suicídios e a crise deverá ser feita, mas estabelecer a relação sem qualquer estudo sério de suporte é que não. Isso é demagogia e com coisas realmente sérias.
Muitos anos passei a ponte.
Fiquei muitas vezes parado em filas por causa de um suicida.
Assisti a um suicídio à distância de um carro. Convenci uma pessoa idosa a não saltar.
O primeiro caso era um médico (pelo menos indicava no carro). No segundo caso era uma pessoa idosa com cancro terminal.
Ainda me lembro de uma situação famosa que foi a do jornalista da TVI.
As pessoas sempre tiveram problemas.
Concedo um aumento da taxa de suicidios, mas só depois de me demonstrarem um estudo sério.

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por VALHALLA » 15/10/2012 23:31

:)
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SE NÃO FOSSE PARA GANHAR...
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por mais_um » 15/10/2012 23:28

Assim é difícil...

Saúde é o Ministério mais castigado pelo OE, Segurança Social o que mais beneficia
15 Outubro 2012 | 22:55
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt

No próximo ano, o subsector Estado vai gastar mais com a Segurança Social do que com a Saúde. Para essa evolução contribui o corte na dotação destinada pelo Estado ao ministério liderado por Paulo Macedo e o aumento da transferência para a pasta de Pedro Mota Soares.
Nenhum Ministério vai registar, em 2013, um corte na despesa tão grande como a Saúde. Não é uma estreia. Já no ano passado, a pasta liderada por Paulo Macedo tinha sido, a par da Edução, aquela que registou um maior corte na dotação a si destinada.

A dotação dirigida à Saúde, no âmbito do subsector Estado, é de 7.863 milhões de euros, de acordo com relatório da proposta do Orçamento do Estado para 2013. O número fica 19,8% abaixo daquele que estava estimado para o presente ano.

Os números referem aos transferidos no âmbito do subsector Estado, pelo que os ministérios poderão receber dotações por parte de outros subsectores. Ainda assim, mesmo nesse caso, a Saúde perde quase dois milhões do seu orçamento.

A dotação da Saúde é aquela que mais cai entre os vários Ministérios. Aquele que mais se aproxima regista apenas uma descida de 5,6% da despesa consolidada transferida no âmbito do subsector Estado. É o ministério da Economia e Emprego, cuja dotação específica é de 215 milhões de euros (evolução negativa deve-se à "redução do financiamento nacional alocado").

A Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, com uma redução de 5,1% da despesa distribuída pelo Estado face a 2012, a pasta das Finanças, que regista uma perda de 1,7% da dotação específica, e ainda a Edução e Ciência, que perde 0,4% da dotação do ano anterior, correspondem aos restantes ministérios que recebem menos dinheiro do Estado, segundo a proposta do OE.

Solidariedade Social ganha 12% de despesa

Em sentido inverso caminha o Ministério da Solidariedade e Segurança Social, com um crescimento de 12,5% da dotação para o próximo ano, que se deve “ao aumento da transferência corrente efectuada no âmbito da Lei de Bases da Segurança Social que em 2013”. A despesa prevista para a pasta de Mota Soares (na foto) é de 8.876,8 milhões de euros, superando a dotação específica para a Saúde.

A Administração Interna, a Defesa Nacional, Negócios Estrangeiros e a Presidência do Conselho de Ministros vêem aumentar a despesa do subsector Estado em dois dígitos (entre 10% e 12%) para o próximo ano em relação a 2012.

Ao todo, a despesa efectiva no subsector Estado para os Ministérios recua 1,5% em 2013, passando para 48.199,3 milhões de euros.


Estou curioso em saber os detalhes que justificam estes aumentos...
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por MarcoAntonio » 15/10/2012 21:45

61.8 Escreveu:parabéns aos moderador(es), por num tópico sobre oe, estar(em) a discutir a ponte 25 abril...
ou será de propósito?


Não sei a que propósito é que te diriges aos moderadores: não só não fui eu que trouxe o assunto para o tópico, a minha resposta ao tema foi evidentemente irónica transmitindo o quanto isso não era importante neste momento (na minha opinião).

O teu comentário é completamente despropositado.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
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por 61.8 » 15/10/2012 21:41

parabéns aos moderador(es), por num tópico sobre oe, estar(em) a discutir a ponte 25 abril...
ou será de propósito?
 
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por gorgo » 15/10/2012 21:29

mfsr1980 Escreveu:Ó Marco, a tinta não está lá para dar côr à ponte!
A tinta está lá para proteger da corrosão.


A pintura nas suas várias camadas é efetivamente importante na proteção de superficies metálicas. Outos métodos de proteção catódica conseguem efeitos complementares.

A perda de massa pode ser calculada, todavia não se põe em causa a sua resistência no médio prazo. Para termos uma longevidade de 100 anos é obrigação ter a ponte protegida com as melhores técnicas e acredito que para isso não faltarão recursos.

Estas tarefas são programadas nas manutenções regulares e preventivas.
 
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por Trisquel » 15/10/2012 21:28

mfsr1980 Escreveu:A ponte hintze ribeiro caiu por falta de manutênção, que eu saiba só resultou na demissão do ministro.
Começo a achar que a população têm de começar a agir activamente porque não vai lá doutra forma!
Corrupção a mais, justiça a menos e pouco empenho da população...assim não vai lá!


O que entendes por falta de manutenção nesta mesma ponte que a levou ao colapso?

Existem filmagens de várias empresas e relatórios antes da queda, talvez isso tenha dado a demissão do ministro para não dar polémica!

O problema estava identificado mas não era falta de manutenção!!! :wink:
Cumpts.
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A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
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por 61.8 » 15/10/2012 21:28

que vergonha de orçamento!!!
mais do que num partido politico votei num programa de governo.
ninguém lhes deu carta verde para esta vergonha!!!
querem avançar com estas medidas peçam aos portugueses.
os actuais governantes não me representam para tomar estas medidas.

e parem de atirar areia para os olhos.Dizem que estamos no caminho certo e a crescer...
exportações... estamos a vender mais ouro... que bom!!
juros da divida a descer... também os da grecia e se calha com mais vigor... a grécia está melhor?... portugal está no mesmo rumo.
não vou pagar mais impostos!!!
já chega desta arrogancia e de atirarem areia para os olhos!!!
 
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por _urbanista_ » 15/10/2012 21:28

MarcoAntonio Escreveu:A ponte não fica em risco de ruir pelo facto de não estar pintada nem pouco mais ou menos...


A pintura e a qualidade das tintas são fundamentais para a durabilidade da ponte devido à sua exposição a condições muito agrestes, necessita também de manutenção constante.
É óbvio que a ponte não fica em risco de ruir, mas se isto for descorado, ou houver desleixo, a sua durabilidade baixa brutalmente e uma eventual manutenção após o desleixo será bem mais onerosa.
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por setas » 15/10/2012 21:24

Desculpem meterme na conversa

Claro que não fica em risco se não for pintada
Mas vai agravando a sua corrosão e mais tarde em ves de custar x custa Y a sua manutenção

É precisamente com a estrada o ip que vao de Evora para o Algarve

O estado governo parou as obras já adiantadas e com as pontes feitas e algusn troços de estrada concluidos

Conclusão : as que não foram arranjados estão a degradar-se e as que foram feitas de novo igual

Daui a mei duzia de ano vai custar 10 x mais
 
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por mfsr1980 » 15/10/2012 21:24

MarcoAntonio Escreveu:Porque o que tu estás a escrever é um completo disparate.

A ponte não fica em risco de ruir pelo facto de não estar pintada nem pouco mais ou menos...


A tinta serve para proteger a ponte!
Nós vivemos num estado de corrupção tão grande que até o dinheiro da manutênção da ponte deve estar a ser desviado!
Manter a ponte não é só substituir rebites. É deixá-la correctamente pintada e também substituir as lâmpadas.
Estas 2 últimas deixam muito a desejar!
A ponte está mais que paga e os sacristas ainda estão a fazê-los pagar a outra ponte! O mínimo que se pede é MANTER ESTA BEM CONSERVADA!
 
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por MarcoAntonio » 15/10/2012 21:15

Porque o que tu estás a escrever é um completo disparate.

A ponte não fica em risco de ruir pelo facto de não estar pintada nem pouco mais ou menos...



A Ponte Hintze Ribeiro rui devido à remoção continuada de areias do rio, o que acabou comprometendo a estabilidade dos pilares. Nada tem que ver com a (falta) de pintura da Ponte 25 de Abril.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por mfsr1980 » 15/10/2012 21:12

MarcoAntonio Escreveu:Mfsr, tens formação em quê só para eu me situar?

Frequentei os 2 primeiros anos de engenharia de máquinas, porquê?
 
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por MarcoAntonio » 15/10/2012 21:08

Mfsr, tens formação em quê só para eu me situar?
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por mfsr1980 » 15/10/2012 21:05

MarcoAntonio Escreveu:
mfsr1980 Escreveu:A ponte hintze ribeiro caiu por falta de manutênção, que eu saiba só resultou na demissão do ministro. Começo a achar que a população têm de começar a agir activamente porque não vai lá doutra forma!
Corrupção a mais, justiça a menos e pouco empenho da população...assim não vai lá!


É a tinta que mantei a ponte de pé?

A Ponte 25 de Abril está em risco de ruir?

Estamos a falar de quê, que eu já me perdi? Eu tinha respondido a um post onde mostravas uma extrema preocupação por só uma parte da ponte estar pintada.


Ó Marco, a tinta não está lá para dar côr à ponte!
A tinta está lá para proteger da corrosão.
 
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