Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
PT_Trader Escreveu:migluso Escreveu:PT_Trader Escreveu:Posto isto, como é que resolves o problema do défice nos próximos anos? Se ainda por cima sem margem para grande austeridade, porque o Estado vai jogar fora uns 3 mil milhões por ano (acrescidos dos impostos que deixa de receber, devido à quebra do consumo interno)!
Espero que seja com crescimento.
Que 3 mil milhões é que o Estado vai jogar fora?
Tendo em conta que este aumento de 7pp dão cerca de 4 mil milhões. Pelas minhas contas (posse estar enganado), mas cerca de 3,3 mil milhões reverteriam para as empresas e 0,7 mil milhões para o Estado.
Crescimento
Mas o nosso tecido empresarial é micro e corresponde à a tasca da Tia Lurdes!!!!
Gente mesmo sem sentido de economia.
Eliminem os impostos sobre o rendimento.
Aumentem os impostos sobre o património imobiliário acima dos 250.000 €.
Aumemtem o IVA para 25%.
Quem ganhar mais, consumirá mais, comprará mais, pagará mais imposto.
Deixem de mimar os milionários carago. Este país é muito pior que os estados unidos nos mimos aos meninos.
Cumprimentos
Miguel Beleza: Subida da contribuição para a Segurança Social traduz um aumento dos impostos
O aumento da contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social, hoje anunciado pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, equivale, na prática, a uma subida da carga fiscal, realçou à agência Lusa o economista Miguel Beleza.
"O mais importante é o aumento da contribuição para a Segurança Social dos trabalhadores. Para todos os efeitos, trata-se de um aumento dos impostos, que equivale ao imposto sobre o rendimento", sublinhou o antigo ministro das Finanças.
O primeiro-ministro anunciou hoje que o Governo decidiu aumentar a contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social para 18% e descer a contribuição das empresas para o mesmo valor.
"O Governo decidiu aumentar a contribuição para a Segurança Social exigida aos trabalhadores do sector privado para 18%, o que nos permitirá, em contrapartida, descer a contribuição exigida às empresas também para 18% ", afirmou Pedro Passos Coelho, numa declaração ao país, na residência oficial de São Bento, em Lisboa.
Passos Coelho referiu que "a subida de sete pontos percentuais na contribuição dos trabalhadores será igualmente aplicável aos funcionários públicos e substitui o corte de um dos subsídios decidido há um ano". "Não é completamente inesperado. É uma alternativa que, infelizmente, passa pelo aumento dos impostos", afirmou à Lusa Miguel Beleza.
Já os pensionistas e reformados vão continuar com os dois subsídios suspensos, na mesma forma em que estavam antes da decisão do Tribunal Constitucional, anunciou também hoje Passos Coelho.
Segundo o economista, "grande parte da despesa pública é devida às prestações sociais, pelo que, apesar de ser muito pouco atraente cortar pensões, isso tem que ser feito dado o seu peso". E reforçou: "Não sei se haveria grande alternativa, face ao programa [de ajustamento acordado com a 'troika'] em curso".
Quanto à questão do desemprego, Miguel Beleza admitiu que tem vindo a subir ainda mais do que esperava e que, na sua opinião, só poderá baixar quando a economia começar a crescer. "Só haverá crescimento quando o país deixar de ser insolvente. E o país só poderá crescer quando descerem os impostos. Nunca vi o desemprego baixar duradoura e significativamente quando a economia está em queda", frisou.
As novas medidas de austeridade, hoje anunciadas, "não evitam que se mantenha a tendência de aumento do desemprego no curto prazo", preconizou.
O primeiro-ministro falava numa declaração ao país a partir da residência oficial em São Bento, numa altura em que a quinta avaliação pela 'troika' do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) se encontra perto do fim.
O aumento da contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social, hoje anunciado pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, equivale, na prática, a uma subida da carga fiscal, realçou à agência Lusa o economista Miguel Beleza.
"O mais importante é o aumento da contribuição para a Segurança Social dos trabalhadores. Para todos os efeitos, trata-se de um aumento dos impostos, que equivale ao imposto sobre o rendimento", sublinhou o antigo ministro das Finanças.
O primeiro-ministro anunciou hoje que o Governo decidiu aumentar a contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social para 18% e descer a contribuição das empresas para o mesmo valor.
"O Governo decidiu aumentar a contribuição para a Segurança Social exigida aos trabalhadores do sector privado para 18%, o que nos permitirá, em contrapartida, descer a contribuição exigida às empresas também para 18% ", afirmou Pedro Passos Coelho, numa declaração ao país, na residência oficial de São Bento, em Lisboa.
Passos Coelho referiu que "a subida de sete pontos percentuais na contribuição dos trabalhadores será igualmente aplicável aos funcionários públicos e substitui o corte de um dos subsídios decidido há um ano". "Não é completamente inesperado. É uma alternativa que, infelizmente, passa pelo aumento dos impostos", afirmou à Lusa Miguel Beleza.
Já os pensionistas e reformados vão continuar com os dois subsídios suspensos, na mesma forma em que estavam antes da decisão do Tribunal Constitucional, anunciou também hoje Passos Coelho.
Segundo o economista, "grande parte da despesa pública é devida às prestações sociais, pelo que, apesar de ser muito pouco atraente cortar pensões, isso tem que ser feito dado o seu peso". E reforçou: "Não sei se haveria grande alternativa, face ao programa [de ajustamento acordado com a 'troika'] em curso".
Quanto à questão do desemprego, Miguel Beleza admitiu que tem vindo a subir ainda mais do que esperava e que, na sua opinião, só poderá baixar quando a economia começar a crescer. "Só haverá crescimento quando o país deixar de ser insolvente. E o país só poderá crescer quando descerem os impostos. Nunca vi o desemprego baixar duradoura e significativamente quando a economia está em queda", frisou.
As novas medidas de austeridade, hoje anunciadas, "não evitam que se mantenha a tendência de aumento do desemprego no curto prazo", preconizou.
O primeiro-ministro falava numa declaração ao país a partir da residência oficial em São Bento, numa altura em que a quinta avaliação pela 'troika' do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) se encontra perto do fim.
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Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
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migluso Escreveu:AutoMech Escreveu:O tom era irónico, claro, no sentido de que fizeram a porcaria mas tentaram perfumá-la.
Na minha opinião fizeram-me aquilo que já devia ter sido feito há muito e devia também ser alargado ao privado - distribuir o rendimento por 12 meses.
Essa questão dos 12 e 14 meses é a maior balela que já ouvi. O que interessa é o rendimento anual e é isso que as empresas negociam com os trabalhadores. Quando lá fora dizem que isso é uma grande regalia que temos, é só para me partir a rir, porque lá fora ganham a 12 e muito mais que cá. Mas, sim, até eu sou a favor de flexibilizar a lei para que as empresas possam pagar a 12 meses... Acho que faz mais sentido.
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video para o fim de semana
mcarvalho
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João Ferreira do Amaral: Orçamento será difícil de promulgar com estas medidas
O economista acha um "erro tremendo" a decisão do primeiro-ministro e receia que não tenha o efeito desejado no aumento do emprego
O professor universitário João Ferreira do Amaral considera um "erro tremendo" as decisões anunciadas hoje pelo primeiro-ministro, encarando como difícil a promulgação de um orçamento que as contenha face às recentes declarações do Presidente da República.
"Não é inteiramente surpreendente porque sempre pensei que a ideia do Governo seria qualquer coisa do género. Acho que é um erro tremendo. Acho que este tipo de política não leva a lado nenhum. Não há caso nenhum de país que tenha resolvido o seu problema de emprego reduzindo os salários", afirmou à Lusa o professor catedrático do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG).
João Ferreira do Amaral, que classificou a situação de "kafkiana", acrescentou que "face às declarações que o Presidente da República tem feito sistematicamente será muito difícil promulgar um orçamento assim".
Para além disso, o economista realçou que "as famílias estão muito endividadas e as dívidas não perdem valor, mantêm o valor", reduzindo-se a sua solvabilidade de uma forma "brutal", o que coloca em causa "todo o equilíbrio do sistema".
Por seu lado, o Presidente da República recordou hoje que o acréscimo dos sacrifícios deve incidir naqueles que ainda não os suportam.
"O que tenho dito é que eventualmente só se podem considerar para acréscimos de sacrifícios aqueles que não os suportaram até este momento", referiu Cavaco Silva, frisando que enquanto chefe de Estado "não comenta possibilidades", aguarda que o Governo apresente as propostas, e que estas sejam discutidas na Assembleia da República.
O primeiro-ministro anunciou hoje ao país que os pensionistas continuarão sem subsídios de Natal e férias e que os funcionários públicos continuarão com um dos subsídios suspenso e o outro será reposto de forma diluída nos 12 salários, apenas para ser retirado de novo através do aumento da contribuição para a Segurança Social de 11% para 18%.
Os trabalhadores do sector privado perderão, na prática, um subsídio através do aumento da contribuição para a Segurança Social, que nas contas do Governo corresponde ao equivalente a um dos subsídios.
A declaração do primeiro-ministro em São Bento surge numa altura em que a quinta avaliação do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) pela 'troika' se aproxima do fim, e como forma de contornar a decisão do Tribunal Constitucional em declarar inconstitucional para 2013 os cortes nos subsídios apenas para pensionistas e funcionários públicos.
Dinheiro Vivo | Lusa
Quem terão sido os inteligentes a ajudar o Governo nesta decisão?
migluso Escreveu:PT_Trader Escreveu:Posto isto, como é que resolves o problema do défice nos próximos anos? Se ainda por cima sem margem para grande austeridade, porque o Estado vai jogar fora uns 3 mil milhões por ano (acrescidos dos impostos que deixa de receber, devido à quebra do consumo interno)!
Espero que seja com crescimento.
Que 3 mil milhões é que o Estado vai jogar fora?
Tendo em conta que este aumento de 7pp dão cerca de 4 mil milhões. Pelas minhas contas (posse estar enganado), mas cerca de 3,3 mil milhões reverteriam para as empresas e 0,7 mil milhões para o Estado.
Crescimento

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.O excel de Gaspar
Editorial: A vida real não corresponde ao que vê o ministro das Finanças
Não haverá um único pensionista e reformado capaz de votar em Passos & Portas nos próximos anos. São eles (reformados e pensionistas) os mais penalizados. São eles os mais castigados.
Na prática, são eles os que pagam mais – perdem os dois subsídios e têm ainda a terrível desvantagem competitiva de não poderem compensar a perda de rendimento com mais trabalho: ninguém os quer, emigrar está fora de questão, estão tramados. Os funcionários públicos, enfim, já não se podem valer de nada, nem do Tribunal Constitucional. Ficam como estavam: 12 salários por ano e é bom que se habituem, porque o transitório é permanente. Este Governo tem-nos debaixo de olho. Quem trabalha no sector privado também perde um salário, além do que tem vindo a perder nos últimos anos: aumentos zero e, nalguns casos, cortes salariais negociados (impostos) pelas empresas. Diz o primeiro-ministro que a poupança das empresas (gastam menos em segurança social) ajudará a travar o aumento do desemprego. Esse milagre talvez aconteça no maravilhoso excel de Gaspar, no mundo real – que ele notoriamente desconhece – não é bem assim: a redução de custos alivia as tesourarias do sector privado, mas penaliza o consumo, o que afetará os resultados (exceto nos poucos que exportam) provocando mais destruição. Para que servem as empresas se não há mercado, não é? O perigo é evidente, mas Gaspar tenta convictamente a carambola. A redução dos salários, esse outro grande desígnio do Governo, segue portanto o seu glorioso caminho. Só o Estado engorda: ainda limpa mais alguns milhões com esta jogada contabilística. Isto não é política, é o esmagamento da classe média. Pelo menos é para todos, dirá o Governo. É verdade: agora o Governo está cercado.André Macedo
http://m.dinheirovivo.pt/m/article?cont ... IECO058474
Muitos devem estar com saudades do Salazar

AutoMech Escreveu:O tom era irónico, claro, no sentido de que fizeram a porcaria mas tentaram perfumá-la.
Na minha opinião fizeram-me aquilo que já devia ter sido feito há muito e devia também ser alargado ao privado - distribuir o rendimento por 12 meses.
O timing é infeliz sim, mas não foi para iludir as pessoas. O Gaspar não acredita nisso, quero dizer, ele sabe que os cidadãos descontarão nos actos presentes a informação que dispõem em relação ao futuro... E toda a gente afectada sabe que em Junho e Dezembro não terão dois salários.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
.07.SET.2012 22:39
UGT está farta. Acordo com Governo e patrões está por um fio
João Proença sai da UGT em 2013 (Foto: D.R.)
João Proença diz que na terça UGT debate se continua ligada ao acordo. Ministro da Economia está muito preocupado com quebra de consenso
O anúncio de Pedro Passos Coelho caiu muito mal na UGT. João Proença, secretário-geral da União Geral dos Trabalhadores, diz que a denúncia do acordo assinado no início deste ano "é uma questão que estará em cima da mesa na reunião do secretariado nacional marcada para dia 11".
O líder da estrutura sindical foi a peça chave para que o Governo pudesse reclamar junto da troika que Portugal conseguiu beneficia de um "consenso social" em torno da agenda das reformas estruturais.
Mas agora, sabe o Dinheiro Vivo, João Proença está muito desagradado com o curso dos acontecimentos. Por outro lado, vê esta possível rutura como uma forma de sair da liderança da UGT, algo que acontecerá em 2013, como alguém de esquerda.
Por ter assinado o acordo com o Governo de direita (PSD/CDS) e as confederações patronais, João Proença acabou por ganhar detratores da sua estratégia de negociação no mundo sindicalismo.
O clima está de cortar à faca e o próprio ministro Álvaro Santos Pereira, o ministro da Economia, teme pela manutenção da aliança assinada em janeiro na concertação, apurou o Dinheiro Vivo junto de várias fontes.
De facto, Proença foi-se distanciando. Em janeiro, João Proença dizia que "este acordo traduz vantagens para os trabalhadores, face às mudanças incluídas no memorando de entendimento assinado com a troika".
O entusiasmo do sindicalista, que está de saída da liderança da UGT (já lá se encontra há 17 anos, mas passa a pasta no ano que vem), foi esmorecendo.
Em abril, com o desemprego a explodir, Proença ameaçou denunciar o compromisso, dizendo que "o Governo negociou medidas no âmbito do Memorando da troika que vão contra o acordo de concertação social". Em agosto repetiu o aviso porque o Governo começou a emitir sinais de que estava à procura de alternativas ao corte de subsídios em 2013. "A paciência tem limites", disse.
Parece que à terceira o consenso social tão elogiado internacionalmente está por um fio.
Lucília Tiago e Luís Reis Ribeiro
http://m.dinheirovivo.pt/m/article?cont ... IECO058470
JMHP Escreveu:PT_Trader Escreveu:Razao_Pura Escreveu:Repito: está tudo doido no Governo?
Está!
Ainda não perceberam que grande parte do aumento de desemprego deve-se à diminuição da PROCURA INTERNA! Burros!
Já perceberam... Tal como todos sabemos que isso é uma necessidade para corrigir o desequilibro da nossa economia.
Só um "burro" não entenderá como pode uma país sair de uma bolha de divida e credito sem reduzir a procura interna.
Esta duvida vinda de um político até entendo dada a mediocridade dos nossos políticos... O resto só não percebe que não quer!
Mas qual é a dificuldade em perceber que tudo isso poderia ser feito sem reduzir o rendimento disponível.
O equilíbrio da nossa economia tem que ser feito através de: i) aumentar a produção nacional para consumo interno, que irá baixar as importações; ii) aumentar as exportações.
Agora diz-me, cientificamente, como é que algum destes dois pontos pode ser feito por um mero trabalhador por conta de outrem???
O ajustamento tem que ser feito através da iniciativa do tecido empresarial. Não é preciso baixarmos drasticamente os salários e gerar milhares de desempregados, que provêm de negócios que não são tipicamente e facilmente exportáveis!
Por essa ordem de ideias, criávamos um imposto de 70%, praticamente não havia consumo interno e a balança já ficava equilibrada (nem deveria ser preciso aumentar as exportações). É um exemplo extremo da lógica que está a ser aplicada agora. Este é que é o caminho?!!!
O que temos de fazer é reformas estruturais que incentivem o investimento por parte das empresas. Agora essas tretas de aumentar os impostos é mais do mesmo, para mostrar que são duros e querem resolver as coisas, até, vai se lá saber como, equilibram a balança, e assim alguns donkeys já ficam contentes da vida
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pedrooa Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:sky_above_you Escreveu:a conta dele está bem feita. só tem o defeito de subir o escalão do IRS que, na prática, é o que vai acontecer a muita gente...
Está errada: o valor tem de dar praticamente o mesmo dado que o salário devolvido é praticamente todo comido pela subida da taxa em 7%.
Foi a única coisa em que mexeu (e que na prática resulta em não mexer em nada e deixar estar tudo como está, apenas com nomes diferentes).
Vê estes calculos.
Porque é que na tabela de cima assumes um corte, quando são dois e na de baixo não assumes nenhum?
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
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MarcoAntonio Escreveu:sky_above_you Escreveu:a conta dele está bem feita. só tem o defeito de subir o escalão do IRS que, na prática, é o que vai acontecer a muita gente...
Está errada: o valor tem de dar praticamente o mesmo dado que o salário devolvido é praticamente todo comido pela subida da taxa em 7%.
Foi a única coisa em que mexeu (e que na prática resulta em não mexer em nada e deixar estar tudo como está, apenas com nomes diferentes).
Vê estes calculos.
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Austeridade
CDS destaca esforço de "equidade" entre público e privado
Económico com Lusa
07/09/12 22:22
O líder parlamentar do CDS-PP destacou hoje o esforço de "equidade" entre o setor público e privado das medidas de austeridade anunciadas pelo primeiro-ministro, afirmando que visam também a criação de emprego.
Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, Nuno Magalhães reconheceu que são medidas "duras, austeras e difíceis" mas contrapôs que contêm "incentivo à criação de emprego e alguma solidariedade para que quem tem contribua um pouco do pouco que tem".
O deputado referia-se ao aumento da taxa de descontos para a Segurança Social dos trabalhadores do setor privado, que passará de 11 por cento para 18 %.
Nuno Magalhães indicou que esta medida "tem em conta a equidade necessária", distinguindo o setor público do privado e as suas diferenças de "garantia e segurança no trabalho" e também níveis salariais.
O líder parlamentar democrata-cristão garantiu que as medidas hoje anunciadas por Pedro Passos Coelho não ameaçam o consenso dentro do governo de coligação e disse esperar que sejam discutidas "de forma aprofundada, aberta e rigorosa" na concertação social para reduzir o impacto que possam ter no sector privado.
Principalmente, destacou, as medidas não significam aumento de impostos, uma exigência do CDS-PP. Lembrou ainda que as medidas hoje divulgadas foram a resposta encontrada pelo governo à declaração do Tribunal Constitucional sobre a inconstitucionalidade da retirada dos subsídios de Natal e férias aos trabalhadores do Estado, um problema "dispensável num país que já tem muitos problemas".
Olha outro. No caminho do emprego total, vamos ser os maiores na Europa.
PT_Trader Escreveu:Posto isto, como é que resolves o problema do défice nos próximos anos? Se ainda por cima sem margem para grande austeridade, porque o Estado vai jogar fora uns 3 mil milhões por ano (acrescidos dos impostos que deixa de receber, devido à quebra do consumo interno)!
Espero que seja com crescimento.
Que 3 mil milhões é que o Estado vai jogar fora?
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
migluso Escreveu:AutoMech Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Entretanto sobe a taxa/desconto de 11 para 18% e esta subida (um imposto adicional de 7%) come o salário que estão a devolver, mais peanut menos peanut.
Até nisso foram espertos. Em vez de devolver o subsidio de uma vez, fazem-no mês a mês para a pessoa não sentir a martelada da TSU, criando a ilusão de que estão a ganhar o mesmo (claro que depois na altura em que haveria subsidio não haverá nada).
AM, achas mesmo que as pessoas são assim tão estúpidas?!?!?
Deitas completamente por terra toda a teoria que defende mercados livres...
O tom era irónico, claro, no sentido de que fizeram a porcaria mas tentaram perfumá-la.

No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
JMHP Escreveu:PT_Trader Escreveu:Razao_Pura Escreveu:Repito: está tudo doido no Governo?
Está!
Ainda não perceberam que grande parte do aumento de desemprego deve-se à diminuição da PROCURA INTERNA! Burros!
Já perceberam... Tal como todos sabemos que isso é uma necessidade para corrigir o desequilibro da nossa economia.
Só um "burro" não entenderá como pode uma país sair de uma bolha de divida e credito sem reduzir a procura interna.
Esta duvida vinda de um político até entendo dada a mediocridade dos nossos políticos... O resto só não percebe que não quer!






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CGTP
Medidas implicam corte de 4.000 milhões nos rendimentos dos trabalhadores
Económico com Lusa
07/09/12 21:51
O secretário geral da CGTP diz que medidas são "uma declaração de guerra contra os trabalhadores e pensionistas".
O secretário geral da CGTP considerou que as medidas de austeridade hoje anunciadas são "uma declaração de guerra contra os trabalhadores e pensionistas e implicam uma redução de 4.000 milhões de euros" nos rendimentos dos trabalhadores e pensionistas.
"Estamos perante mais uma gravíssima declaração de guerra contra os trabalhadores, desempregados e pensionistas", disse à agência Lusa Arménio Carlos, estimando que as medidas anunciadas "vão levar a um corte de mais de 4.000 milhões de euros nos rendimentos dos trabalhadores da administração pública e do setor privado".
O primeiro-ministro anunciou hoje que o Governo decidiu aumentar em 2013 a contribuição dos trabalhadores do setor público e do sector privado para a Segurança Social dos 11 para os 18 por cento e descer a contribuição das empresas dos 23,75 para os 18 por cento.
Os pensionistas e reformados vão continuar com os subsídios de férias e de Natal suspensos enquanto os funcionários públicos veem um dos subsídios reposto e diluído nos ordenados dos 12 meses do ano.
Segundo os cálculos da CGTP, a redução da Taxa Social Única (TSU) para as empresas significa "um bónus de 2.100 milhões de euros para o patronato".
"Esta é a equidade do Governo: rouba aos portugueses mais pobres para dar aos portugueses mais ricos", disse Arménio Carlos acrescentando que "os rendimentos do trabalho não podem ser malditos e os rendimentos do capital abençoados.
Arménio Carlos considerou ainda que as novas medidas vão agravar a situação dos trabalhadores e pensionistas e, a concretizarem-se, vão impedir qualquer melhoria na situação do país no próximo ano.
"Pelo contrário, o ano de 2013 será marcado pela quebra no consumo, o aumento das falências, a destruição de emprego e o aumento do desemprego, o aumento da pobreza e da exclusão social", disse.
O sindicalista defendeu que o Presidente da República "tem obrigação de se pronunciar sobre este assunto porque, ao contrário do que tem defendido, estas medidas não promovem a equidade mas sim mais injustiça e desigualdades sociais".
Arménio Carlos reforçou o apelo aos trabalhadores e pensionistas para que contestem as políticas de austeridades, nomeadamente participando nas ações de protesto que a CGTP tem marcadas.
O tamanho do roubo...
Um dos grandes problemas deste governo e do PM é o mesmo que afectou o precedente.
Teimosia.
Socraste - Foi teimoso em dizer que tavamos bem e não precisavamos da Troikas
PPC - Teimoso em dizer que não precisamos de pedir mais tempo. (E com o BCE a ajudar ainda mais tempo podiamos pedir)
Teimosia.
Socraste - Foi teimoso em dizer que tavamos bem e não precisavamos da Troikas
PPC - Teimoso em dizer que não precisamos de pedir mais tempo. (E com o BCE a ajudar ainda mais tempo podiamos pedir)
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AutoMech Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Entretanto sobe a taxa/desconto de 11 para 18% e esta subida (um imposto adicional de 7%) come o salário que estão a devolver, mais peanut menos peanut.
Até nisso foram espertos. Em vez de devolver o subsidio de uma vez, fazem-no mês a mês para a pessoa não sentir a martelada da TSU, criando a ilusão de que estão a ganhar o mesmo (claro que depois na altura em que haveria subsidio não haverá nada).
AM, achas mesmo que as pessoas são assim tão estúpidas?!?!?
Deitas completamente por terra toda a teoria que defende mercados livres...
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Desculpem mas a medida parece-me muito correcta, aliás de extrema inteligência, senão vejam...
- Tomar medidas nas PPP's, como tem feito (uma verdadeira fortuna)
- Lobbies da Saude, Seguros, Banca, electricidade, (deve ser uma medida draconiana em estudo)
- Aumento de cargas fiscais nos capitais, mais-valias, etc,(ui....deve ser de caixão à cova)
- Esqueceu-se dos salários e reformas acima de 10.000 (tá em estudo)
- Taxar património? Casas acima de 1.000.000? (não existem nesta terra no cauda..... da europa)
- Perdoam à última da hora dinheiro que tinha ido dar uma volta aos off-shores (era mais off course sir)
E corte na despesa? Muito, tem sido uma desgraça autentica. Estão a ficar sem despesa.....vai ser dificil de gerir aquilo com tanto corte na despesa.
- Onde anda o Cavaco? Ainda de férias? Ah!!! Anda a inaugurar. Tranquilo...porra, pensei que estivesse preocupado com o aumento de 11% para 18%. Há que reforçar a segurança social de facto......Saia mais uma fornada para mais umas as pensões douradas. Estão a trabalhar bem para o futuro....lá pra 2018.....reforminha dourada....praias no off-shore.
Porra, ainda dizem mal dos ditadores!!!!
Ao menos sabemos com o que contar!!!!
Cumprimentos
- Tomar medidas nas PPP's, como tem feito (uma verdadeira fortuna)
- Lobbies da Saude, Seguros, Banca, electricidade, (deve ser uma medida draconiana em estudo)
- Aumento de cargas fiscais nos capitais, mais-valias, etc,(ui....deve ser de caixão à cova)
- Esqueceu-se dos salários e reformas acima de 10.000 (tá em estudo)
- Taxar património? Casas acima de 1.000.000? (não existem nesta terra no cauda..... da europa)
- Perdoam à última da hora dinheiro que tinha ido dar uma volta aos off-shores (era mais off course sir)
E corte na despesa? Muito, tem sido uma desgraça autentica. Estão a ficar sem despesa.....vai ser dificil de gerir aquilo com tanto corte na despesa.
- Onde anda o Cavaco? Ainda de férias? Ah!!! Anda a inaugurar. Tranquilo...porra, pensei que estivesse preocupado com o aumento de 11% para 18%. Há que reforçar a segurança social de facto......Saia mais uma fornada para mais umas as pensões douradas. Estão a trabalhar bem para o futuro....lá pra 2018.....reforminha dourada....praias no off-shore.
Porra, ainda dizem mal dos ditadores!!!!
Ao menos sabemos com o que contar!!!!
Cumprimentos
PT_Trader Escreveu:Razao_Pura Escreveu:Repito: está tudo doido no Governo?
Está!
Ainda não perceberam que grande parte do aumento de desemprego deve-se à diminuição da PROCURA INTERNA! Burros!
Já perceberam... Tal como todos sabemos que isso é uma necessidade para corrigir o desequilibro da nossa economia.
Só um "burro" não entenderá como pode um país sair de uma bolha de divida e credito sem reduzir a procura interna.
Esta duvida vinda de um político até entendo dada a mediocridade dos nossos políticos... O resto só não percebe quem não quer!
Editado pela última vez por JMHP em 7/9/2012 23:25, num total de 1 vez.
sky_above_you Escreveu:a conta dele está bem feita. só tem o defeito de subir o escalão do IRS que, na prática, é o que vai acontecer a muita gente...
Está errada: o valor tem de dar praticamente o mesmo dado que o salário devolvido é praticamente todo comido pela subida da taxa em 7%.
Foi a única coisa em que mexeu (e que na prática resulta em não mexer em nada e deixar estar tudo como está, apenas com nomes diferentes).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Quem está ligado:
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