Corte nos custos para 50% nas horas extraordinárias
bom, parece que está visto o resultado da redução do pagamento das horas extraordinárias, apesar da redução do consumo, os lucros aumentaram na jmt e provavelmente tambem acontecerá na sonae.
Tá visto para o que serviu esta diminução de pagamento.
Atenção que isto é apenas especulação minha, não faço ideia se o alexandre soares dos santos, ou o belmiro continuaram a pagar a 100%.
Tá visto para o que serviu esta diminução de pagamento.
Atenção que isto é apenas especulação minha, não faço ideia se o alexandre soares dos santos, ou o belmiro continuaram a pagar a 100%.
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.Um avião norueguês, que transportava 40 passageiros, interrompeu as manobras de aterragem no seu local de destino para regressar ao aeroporto de onde tinha partido, para evitar que a sua tripulação ultrapassasse o tempo de trabalho regulamentar e fizesse horas extraordinárias, informou esta quinta-feira a imprensa norueguesa.
O aparelho, da companhia regional norueguesa "Wideroe", propriedade do grupo SAS, preparava-se para aterrar na pista do aeroporto de Mosjoen, pequena cidade do norte da Noruega, quando deu meia-volta e regressou a Trondheim, 300 quilómetros a sul, de onde tinha partido.
"Logo após o avião ter dado meia-volta, o próprio comandante informou os passageiros que a situação era perfeitamente incrível, mas tinha decidido regressar a Trondheim", afirmou um dos passageiros à imprensa.
A companhia justificou a insólita manobra devido à lei "ser extremamente rigorosa" na Noruega em relação às horas extraordinárias. "Infelizmente, o nosso avião decolou com uma tripulação que iria exceder as suas horas de trabalho ao chegar ao destino. Temos horários de trabalho muito rígidos, impostos pelas autoridades e que não podemos transgredir", declarou Richard Kongsteinen, porta-voz da "Wideroe", à comunicação social.
"Se o avião tivesse aterrado, teria de ficar imobilizado em Mosjoen porque não havia no local uma tripulação de reserva e o serviço do aparelho ficaria comprometido para o resto do dia", adiantou ainda o mesmo porta-voz.
Para quem gosta de comparações.
Fonte: DN
MAs todos concordamos que as horas extra deviam acabar...mas é preciso fazer um desenho ??
Para cumprir turnos de 24h/365 dias ano, cumprindo férias, baixas, licenças , etc.
Se não existissem horas extra , era preciso contratar mais uns milhares de médicos...
Ou ainda não tinham percebido isto???
Neste momento são um mal necessário...
É curioso acharem que os médicos querem ser diferentes ou o SNS tem que entrar na linha como tudo o resto...podia expôr aqui as grandes diferenças entre uma empresa e o SNS.
Digo apenas isto, é possível optimizar, cortar desperdícios e melhorar a organização, mas chega a um ponto em que é preciso assumir, se querem cortar a direito VAI HAVER GENTE A SOFRER NA PELE.
Não há milagres, vamos assumir que um ou outro doente vai morrer por cuidados inferiores.
Ou acreditam que "Fazer mais com menos" resulta sempre?
Eu como gestor punha qualquer hospital com lucro em 2 meses, mas tal como nos states, alguns doentes morriam na porta, o SNS não pode ser tratado simplesmente como um negócio, ou assumem de vez e acaba-se com o mesmo...(este eu acho que é o objectivo final)
Para cumprir turnos de 24h/365 dias ano, cumprindo férias, baixas, licenças , etc.
Se não existissem horas extra , era preciso contratar mais uns milhares de médicos...
Ou ainda não tinham percebido isto???
Neste momento são um mal necessário...
É curioso acharem que os médicos querem ser diferentes ou o SNS tem que entrar na linha como tudo o resto...podia expôr aqui as grandes diferenças entre uma empresa e o SNS.
Digo apenas isto, é possível optimizar, cortar desperdícios e melhorar a organização, mas chega a um ponto em que é preciso assumir, se querem cortar a direito VAI HAVER GENTE A SOFRER NA PELE.
Não há milagres, vamos assumir que um ou outro doente vai morrer por cuidados inferiores.
Ou acreditam que "Fazer mais com menos" resulta sempre?
Eu como gestor punha qualquer hospital com lucro em 2 meses, mas tal como nos states, alguns doentes morriam na porta, o SNS não pode ser tratado simplesmente como um negócio, ou assumem de vez e acaba-se com o mesmo...(este eu acho que é o objectivo final)
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remediado Escreveu:não tenho absolutamente nada contra o corte na retribuição das horas extra ; acho que o preço das mesmas nem devia de ter qualquer regulação , tal e qual a negociação de qualquer prestação de serviços , a unica condição seria o acordo das 2 partes envolvidas,assim ficaria tudo regulado pelas leis do mercado.
nem o empregador seria obrigado a pagar um determinado preço definido por lei nem o empregado seria obrigado a trabalhar pelo preço definido na mesma lei, daria espaço a negociação entre as partes e se possivel um acordo entre ambos...
o que na pratica acontece é que esta nova lei é generalista e a necessidade e custos de trabalho extraordinário varia muito de sector para sector , de empresa para empresa .
há sectores que simplesmente não pagam horas extra compensando o trabalhador ou com isenção de horário ,sistemas de prémios ou até com um salário base mais elevado , se isto já existe há tanto tempo porque será que existem empresas que pagam horas extras ?? certamente porque lhes é mais conveniente no seu caso especifico.
no meu caso pessoal (especifico), sou afectado pois recebo por norma horas "extraordinárias" que de "extraordinárias" não têm nada pois são constantes e previsiveis ano após ano, o que acontece é que é a maneira que a empresa arranjou de de ter menos efectivos para a mesma produção e que certamente lhe fica mais barato...e eu em contrapartida componho o meu vencimento em deterimento da familia e tempo livre... tem anos que me pagam determinado valor por essas horas, agora por causa da lei tenho eu um corte de 50% e a empresa uma poupança de 50%, não sendo este o grande problema pois o problema maior é que eu sou obrigado a prestar horas extraordinárias (por lei)ao preço determinado pelo pelo empregador...
confusos?? trabalho numa empresa privada, 90% exportadora , mais de 50 anos de existencia e com solida situação financeira e de mercado...
Como nós é que somos os inteligentes e sabemos tudo e somos os melhores aqui fica
.Espanha pode ter a taxa de desemprego mais alta da Europa, 24,8%, mas nem por isso os desempregados estão dispostos a aceitar qualquer trabalho para sobreviver. Na verdade, cerca de um terço dos desempregados em Espanha não aceitaria um emprego onde recebesse menos de 800 euros e outros 33% recusariam a oferta se a retribuição não chegasse a mil euros.
É o resultado de um inquérito feito pela agência de trabalho temporário Manpower a 9 mil dos seus candidatos, que revela ainda que apenas um quarto dos espanhóis veria com bons olhos um trabalho com remuneração variável.
Aparentemente, os madrilenos são os mais exigentes, com 41% a rejeitar aquela remuneração, seguidos de Catalunha (37%) e da Cominidad Valenciana e La Rioja (28%). O que se justifica pelo custo de vida de cada região, explica o diretor-geral da Manpower em Espanha. De resto, "é preciso ver que a maioria destes desempregados que não aceitariam trabalhar por menos de mil euros recebe algum tipo de subsídio", acrescenta Raúl Grijalba.
Recorde-se que o governo de Mariano Rajoy está a discutir alterações aos apoios a desempregados que passam pelo aumento do valor para 450 euros mensais para quem tenha família a cargo.
No que respeita ao género, as mulheres aceitariam mais facilmente uma remuneração pior: 28% não trabalharia por menos de mil euros, enquanto nos homens a percentagem sobe para 32%. Dos desempregados entre os 35 e os 44 anos, maior fatia em Espanha, 42% recusaria.
O tempo da escravatura já passou e até os chineses não vão na onda, por isso é que foram para Marte procurar mão de obra barata!
Las_Vegas Escreveu:Essa parte já era esperada, está incluída no pacote.
Os gajos tem a faca e o queijo na mão... agora imagina que quem ditava essas regras eram os médicos, professores ou juízes, adivinha lá quem é que se safava
Enquanto continuarmos com esta mentalidade de chico espertismo, do quem não chora não mama e o último que feche a porta... está tudo dito.
Não concordo, eu acho que ninguém se devia safar, se é para cortar tem de ser a todos de igual forma, eventualmente até seriam aqueles que deveriam ter cortes maiores que afinal conseguem ganhar mais... mas, como já disse noutros tópicos, o que mais me surpreende é a falta de repercussão que a notícia teve, ninguém fala, nenhum partido se manifesta, os média também não mostram interesse... enfim, a coisa talvez seja ainda mais grave do que pensava!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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não tenho absolutamente nada contra o corte na retribuição das horas extra ; acho que o preço das mesmas nem devia de ter qualquer regulação , tal e qual a negociação de qualquer prestação de serviços , a unica condição seria o acordo das 2 partes envolvidas,assim ficaria tudo regulado pelas leis do mercado.
nem o empregador seria obrigado a pagar um determinado preço definido por lei nem o empregado seria obrigado a trabalhar pelo preço definido na mesma lei, daria espaço a negociação entre as partes e se possivel um acordo entre ambos...
o que na pratica acontece é que esta nova lei é generalista e a necessidade e custos de trabalho extraordinário varia muito de sector para sector , de empresa para empresa .
há sectores que simplesmente não pagam horas extra compensando o trabalhador ou com isenção de horário ,sistemas de prémios ou até com um salário base mais elevado , se isto já existe há tanto tempo porque será que existem empresas que pagam horas extras ?? certamente porque lhes é mais conveniente no seu caso especifico.
no meu caso pessoal (especifico), sou afectado pois recebo por norma horas "extraordinárias" que de "extraordinárias" não têm nada pois são constantes e previsiveis ano após ano, o que acontece é que é a maneira que a empresa arranjou de de ter menos efectivos para a mesma produção e que certamente lhe fica mais barato...e eu em contrapartida componho o meu vencimento em deterimento da familia e tempo livre... tem anos que me pagam determinado valor por essas horas, agora por causa da lei tenho eu um corte de 50% e a empresa uma poupança de 50%, não sendo este o grande problema pois o problema maior é que eu sou obrigado a prestar horas extraordinárias (por lei)ao preço determinado pelo pelo empregador...
confusos?? trabalho numa empresa privada, 90% exportadora , mais de 50 anos de existencia e com solida situação financeira e de mercado...
nem o empregador seria obrigado a pagar um determinado preço definido por lei nem o empregado seria obrigado a trabalhar pelo preço definido na mesma lei, daria espaço a negociação entre as partes e se possivel um acordo entre ambos...
o que na pratica acontece é que esta nova lei é generalista e a necessidade e custos de trabalho extraordinário varia muito de sector para sector , de empresa para empresa .
há sectores que simplesmente não pagam horas extra compensando o trabalhador ou com isenção de horário ,sistemas de prémios ou até com um salário base mais elevado , se isto já existe há tanto tempo porque será que existem empresas que pagam horas extras ?? certamente porque lhes é mais conveniente no seu caso especifico.
no meu caso pessoal (especifico), sou afectado pois recebo por norma horas "extraordinárias" que de "extraordinárias" não têm nada pois são constantes e previsiveis ano após ano, o que acontece é que é a maneira que a empresa arranjou de de ter menos efectivos para a mesma produção e que certamente lhe fica mais barato...e eu em contrapartida componho o meu vencimento em deterimento da familia e tempo livre... tem anos que me pagam determinado valor por essas horas, agora por causa da lei tenho eu um corte de 50% e a empresa uma poupança de 50%, não sendo este o grande problema pois o problema maior é que eu sou obrigado a prestar horas extraordinárias (por lei)ao preço determinado pelo pelo empregador...
confusos?? trabalho numa empresa privada, 90% exportadora , mais de 50 anos de existencia e com solida situação financeira e de mercado...
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artista Escreveu:Las_Vegas Escreveu:Já sei, abre-se uma excepção nos cortes para os médicos do SNS e o problema está resolvido.
Mas também não era preciso abrir um exceção sempre para os mesmos!!![]()
![]()
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=575185
Essa parte já era esperada, está incluída no pacote.
Os gajos tem a faca e o queijo na mão... agora imagina que quem ditava essas regras eram os médicos, professores ou juízes, adivinha lá quem é que se safava

Enquanto continuarmos com esta mentalidade de chico espertismo, do quem não chora não mama e o último que feche a porta... está tudo dito.
Las_Vegas Escreveu:Já sei, abre-se uma excepção nos cortes para os médicos do SNS e o problema está resolvido.
Mas também não era preciso abrir um exceção sempre para os mesmos!!


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mapaman Escreveu:Estou no meu direito em recusar trabalho a metade do preço nao estou?
...
Cada vez sinto maior desespero nas pessoas,será isto bom? Será que têm de ser mesmo assim?
Estás perfeitamente no direito e essa recusa até é bem vinda. Acho que um dos objectivos da medida é refrear a necessidade de trabalho extraordinário também nas empresas do estado.
Quanto aos verdadeiros desesperados custa-me um bocadinho acreditar que sejam os médicos do SNS ou pilotos da TAP, mas adiante.
Las_Vegas Escreveu:mapaman Escreveu:Las_Vegas Escreveu:vitcosta Escreveu:Os contratados em que estas regras já entraram em vigor, recusaram todas as horas extra
Folgo em saber que não lhes fazem falta.
Cá para os meus lados ainda existe gente que não se vende a qualquer preço e digo-te mais o Governo anda a perder muito dinheiro. Dinheiro que jamais volta mas como os teus "companheiros" acham que assim é que isto muda,tudo bem, depois veremos, entretanto passo as folgas na praia a ver outras coisas.
Os meus companheiros contribuintes?
Diz-me cá uma coisa, se a empresa onde trabalho fechar posso contar com a tua solidariedade?
Tem lá paciência mas o que queres que te diga, que estou convosco na luta?
A culpa de não produzirmos o suficiente para o SNS que temos é minha? ou da troika?
O valor da minha solidariedade enquanto contribuinte é tal que decidi nao embarcar nestas medidas,e como eu outros o fizeram.
Estou no meu direito em recusar trabalho a metade do preço nao estou?
Quiseram ir mais além nao foi? Pois agora que metam o trem para fora para reduzir velocidade.O PPC já nao chama piegas aos outros pois não?
Cada vez sinto maior desespero nas pessoas,será isto bom? Será que têm de ser mesmo assim?
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
vitcosta Escreveu:jrnabolsa Escreveu:Na saúde a poupança vai ser extraordinária...
Basta ver o que aconteceu no meu hospital neste mês.
Os contratados em que estas regras já entraram em vigor, recusaram todas as horas extra, 2 dos colegas mais velhos e mais bem pagos fizeram montes de hora.
Daqui a 2 ou 3 meses anda cá contar essa história outra vez.... Dá-lhe tempo e depois conta os resistentes.
Relativamente ao tema do tópico e pelas manifestações aqui demonstradas, dá para perceber que a grande maioria não conhece a realidade das empresas nomeadamente no privado e o efeito "negativo" que as horas-extras produzem no balanço e sobretudo na produção das empresas.
Claro que seria mais popular dizer:
Acabe-se com os offshores !
Acabe-se com a corrupção e com a economia paralela !
Deixem o BPN falir e devolvam o dinheiro ao povo !
Acabem com os lobbies e com as leis feitas à medida para empresas amigas de políticos!
Prendam os políticos que roubam anos a fio !
Acabe-se com os milhares e milhares de cunhas distribuídas pela maioria das empresas portuguesas.
E como é que se faz isso, como é que se transforma o tuga comum num sueco ou alemão?
Já sei, abre-se uma excepção nos cortes para os médicos do SNS e o problema está resolvido.
Acabe-se com os offshores !
Acabe-se com a corrupção e com a economia paralela !
Deixem o BPN falir e devolvam o dinheiro ao povo !
Acabem com os lobbies e com as leis feitas à medida para empresas amigas de políticos!
Prendam os políticos que roubam anos a fio !
Acabe-se com os milhares e milhares de cunhas distribuídas pela maioria das empresas portuguesas.
E como é que se faz isso, como é que se transforma o tuga comum num sueco ou alemão?
Já sei, abre-se uma excepção nos cortes para os médicos do SNS e o problema está resolvido.
mapaman Escreveu:Las_Vegas Escreveu:vitcosta Escreveu:Os contratados em que estas regras já entraram em vigor, recusaram todas as horas extra
Folgo em saber que não lhes fazem falta.
Cá para os meus lados ainda existe gente que não se vende a qualquer preço e digo-te mais o Governo anda a perder muito dinheiro. Dinheiro que jamais volta mas como os teus "companheiros" acham que assim é que isto muda,tudo bem, depois veremos, entretanto passo as folgas na praia a ver outras coisas.
Os meus companheiros contribuintes?
Diz-me cá uma coisa, se a empresa onde trabalho fechar posso contar com a tua solidariedade?
Tem lá paciência mas o que queres que te diga, que estou convosco na luta?
A culpa de não produzirmos o suficiente para o SNS que temos é minha? ou da troika?
Las_Vegas Escreveu:vitcosta Escreveu:Os contratados em que estas regras já entraram em vigor, recusaram todas as horas extra
Folgo em saber que não lhes fazem falta.
Cá para os meus lados ainda existe gente que não se vende a qualquer preço e digo-te mais o Governo anda a perder muito dinheiro. Dinheiro que jamais volta mas como os teus "companheiros" acham que assim é que isto muda,tudo bem, depois veremos, entretanto passo as folgas na praia a ver outras coisas.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
Las_Vegas Escreveu:futriber1 Escreveu:
Quanto a passar mais tempo com a família é "treta", porque geralmente quem se recusar a prestar trabalho extra sem fundamento (tipo quero estar mais tempo com a mulher) é como se fosse uma falta injustificada o que pode terminar em despedimento.
Despedimentos onde, na FP?
Só se forem contratados a prazo, que eu saiba um efectivo na FP só é depedido se matar algum colega.... nem sei se existe alguma caso nas estatísticas.
No privado, horas extraordinárias é um mito hurbano em boa parte das empresas, convém não confundir hora extra com trabalho por turnos.
Estou a falar no privado. No meu post falam em 2 prejudicados (estado/trabalhador). O estado não sai prejudicado se ele for o patrão, como é o caso da FP.
As horas extras/feriados no privado não são o mito como se refere, são uma realidade em muitas empresas
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futriber1 Escreveu:
Quanto a passar mais tempo com a família é "treta", porque geralmente quem se recusar a prestar trabalho extra sem fundamento (tipo quero estar mais tempo com a mulher) é como se fosse uma falta injustificada o que pode terminar em despedimento.
Despedimentos onde, na FP?
Só se forem contratados a prazo, que eu saiba um efectivo na FP só é depedido se matar algum colega.... nem sei se existe alguma caso nas estatísticas.
No privado, horas extraordinárias é um mito urbano em boa parte das empresas, convém não confundir hora extra com trabalho por turnos.
Editado pela última vez por Las_Vegas em 31/8/2012 11:28, num total de 1 vez.
Las_Vegas Escreveu:futriber1 Escreveu:As horas extras/feriados sofrem descontos no IRS e Segurança Social. Todos sabemos que quanto mais ganhar mais desconto (aumento da taxa IRS). Quanto mais ganhar mais tenho para gastar, logo mais IVA pago. Compreendo que para empresas em dificuldade, isto seria uma boa noticia, mas estas empresas já só querem trabalho para aguentar a estrutura quanto mais falar em trabalho extraordinário. As têxteis do Vale do Ave não pagam trabalho suplementar
Isto serve na perfeição a empresas que podem pagar aos seu colaboradores, e apresentam lucros contínuos. Para mim não faz sentido uma EDP, Galp, PT, JM, Autoeuropa, Portucel, Cimpor, .... reduzir o poder de compra aos seus funcionários.
Fala-se muito da sustentabilidade da SS, mas estas medias vão agravar ainda mais.Parece que já estou a ver.... daqui a pouco tempo a SS está insustentável e há que cortar direitos aos reformados e futuros reformados, e aumentar a idade da reforma/cortar no valor da reforma.
Vou usar umas frases conotadas com o PCP :
- Isto só interessa ao grande capital.
- Forte com os fracos, e fraco com os fortes.
Prevejo fortes manifestações/greves, mesmo em períodos de férias.
Infelizmente cada vez mais nos aproximamos dos gregos.
Quanto a atrair investimento estrangeiro, também não me parece que esteja aí o problema.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=575711
Eu acho que vai ser bom para todos.
É sabido que os horários certinhos de 7 horas diárias são uma das bandeiras das grandes centrais sindicais.
Então? o corte nas horas extra é um incentivo ao trabalhador para passar menos tempo no "serviço" e mais tempo com a família.
Se a hora extra não dá tanto é bastante provável que por exemplo as camaras municipais tenham menor necessidade de funcionários a fazer trabalho suplementar.
Esperem pelas estatísticas, aposto que nas empresas públicas vai conseguir fazer-se tudo das 9 às 5, vai uma aposta?
Bom para todos garanto que nunca será. Estado e trabalhadores são prejudicados.
Quanto a passar mais tempo com a família é "treta", porque geralmente quem se recusar a prestar trabalho extra sem fundamento (tipo quero estar mais tempo com a mulher) é como se fosse uma falta injustificada o que pode terminar em despedimento.
É minha opinião, que em vez de reforçar o nº de trabalhadores/diminuir o nº de desempregados a entidade patronal opte por reforçar nas horas extras em vez de contratar.
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Las_Vegas Escreveu:vitcosta Escreveu:Os contratados em que estas regras já entraram em vigor, recusaram todas as horas extra
Folgo em saber que não lhes fazem falta.
Questão pertinente...É um facto que sabe bem ganhar mais uns trocos ao final do mês, mas também é um facto que isso sempre aconteceu à custa de turnos de 24h, fins-de-semana, feriados.
O ordenado sempre foi composto á custa das horas extra, e nunca se exigiu um base decente.
O que tem acontecido é que com esta mistura de:
-Corte remuneratório mensal entre 3.5 e 10%
-Corte subsídios
-Corte horas extra
Quem não tem a corda no pescoço, acaba por decidir que não vale a pena.. outros têm procurado outras opções no privado..
No SNS sobretudo os médicos em exclusividade (que têm um valor hora mais caro) é que aceitam as horas extra.
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jrnabolsa Escreveu:Na saúde a poupança vai ser extraordinária...
Basta ver o que aconteceu no meu hospital neste mês.
Os contratados em que estas regras já entraram em vigor, recusaram todas as horas extra, 2 dos colegas mais velhos e mais bem pagos fizeram montes de hora.
Conclusão: Garanto que este ano gastaram muito mais,
mas como gostam os economistas de dizer, é a lei do mercado, temos pena...
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futriber1 Escreveu:As horas extras/feriados sofrem descontos no IRS e Segurança Social. Todos sabemos que quanto mais ganhar mais desconto (aumento da taxa IRS). Quanto mais ganhar mais tenho para gastar, logo mais IVA pago. Compreendo que para empresas em dificuldade, isto seria uma boa noticia, mas estas empresas já só querem trabalho para aguentar a estrutura quanto mais falar em trabalho extraordinário. As têxteis do Vale do Ave não pagam trabalho suplementar
Isto serve na perfeição a empresas que podem pagar aos seu colaboradores, e apresentam lucros contínuos. Para mim não faz sentido uma EDP, Galp, PT, JM, Autoeuropa, Portucel, Cimpor, .... reduzir o poder de compra aos seus funcionários.
Fala-se muito da sustentabilidade da SS, mas estas medias vão agravar ainda mais.Parece que já estou a ver.... daqui a pouco tempo a SS está insustentável e há que cortar direitos aos reformados e futuros reformados, e aumentar a idade da reforma/cortar no valor da reforma.
Vou usar umas frases conotadas com o PCP :
- Isto só interessa ao grande capital.
- Forte com os fracos, e fraco com os fortes.
Prevejo fortes manifestações/greves, mesmo em períodos de férias.
Infelizmente cada vez mais nos aproximamos dos gregos.
Quanto a atrair investimento estrangeiro, também não me parece que esteja aí o problema.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=575711
Eu acho que vai ser bom para todos.
É sabido que os horários certinhos de 7 horas diárias são uma das bandeiras das grandes centrais sindicais.
Então? o corte nas horas extra é um incentivo ao trabalhador para passar menos tempo no "serviço" e mais tempo com a família.
Se a hora extra não dá tanto é bastante provável que por exemplo as camaras municipais tenham menor necessidade de funcionários a fazer trabalho suplementar.
Esperem pelas estatísticas, aposto que nas empresas públicas vai conseguir fazer-se tudo das 9 às 5, vai uma aposta?
As horas extras/feriados sofrem descontos no IRS e Segurança Social. Todos sabemos que quanto mais ganhar mais desconto (aumento da taxa IRS). Quanto mais ganhar mais tenho para gastar, logo mais IVA pago. Compreendo que para empresas em dificuldade, isto seria uma boa noticia, mas estas empresas já só querem trabalho para aguentar a estrutura quanto mais falar em trabalho extraordinário. As têxteis do Vale do Ave não pagam trabalho suplementar
Isto serve na perfeição a empresas que podem pagar aos seu colaboradores, e apresentam lucros contínuos. Para mim não faz sentido uma EDP, Galp, PT, JM, Autoeuropa, Portucel, Cimpor, .... reduzir o poder de compra aos seus funcionários.
Fala-se muito da sustentabilidade da SS, mas estas medias vão agravar ainda mais.Parece que já estou a ver.... daqui a pouco tempo a SS está insustentável e há que cortar direitos aos reformados e futuros reformados, e aumentar a idade da reforma/cortar no valor da reforma.
Vou usar umas frases conotadas com o PCP :
- Isto só interessa ao grande capital.
- Forte com os fracos, e fraco com os fortes.
Prevejo fortes manifestações/greves, mesmo em períodos de férias.
Infelizmente cada vez mais nos aproximamos dos gregos.
Quanto a atrair investimento estrangeiro, também não me parece que esteja aí o problema.
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Isto serve na perfeição a empresas que podem pagar aos seu colaboradores, e apresentam lucros contínuos. Para mim não faz sentido uma EDP, Galp, PT, JM, Autoeuropa, Portucel, Cimpor, .... reduzir o poder de compra aos seus funcionários.
Fala-se muito da sustentabilidade da SS, mas estas medias vão agravar ainda mais.Parece que já estou a ver.... daqui a pouco tempo a SS está insustentável e há que cortar direitos aos reformados e futuros reformados, e aumentar a idade da reforma/cortar no valor da reforma.
Vou usar umas frases conotadas com o PCP :
- Isto só interessa ao grande capital.
- Forte com os fracos, e fraco com os fortes.
Prevejo fortes manifestações/greves, mesmo em períodos de férias.
Infelizmente cada vez mais nos aproximamos dos gregos.
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HappyGuy Escreveu:Horas extraordinárias?
Mas isso não é um mito? Tipo, pé grande, monstro do lago Ness, abominável homem das neves?
Quase 15 anos de trabalho no privado, em 4 empresas diferentes, e nunca vi horas extraordinárias...
Minto! Havia uma que às vezes dava uns prémios de consolação após períodos (meses) de muito esforço continuado, que vinham no recibo de ordenado como um ou dois Sábados de horas extraordiárias.
Mas agora horas extraordinárias a sério? E horários certinhos? hehehe brincalhões
O mesmo se pode dizer para consultoria informática, etc...
Aliás, a crise é boa para as empresas terem como desculpa passar a mensagem que os tempos estão difíceis, a concorrência é enorme, as margens de lucros são pequenas, e por isso é necessário um esforço adicional(1) de todos.
(1) Também conhecido como trabalhar horas extraordinárias, fins de semana, ou o que for necessário em prol da empresa. Normalmente de borla, claro.
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
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Quem está ligado:
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