Escola de Pensamento Austríaca
kuppka Escreveu:migluso Escreveu:
É muito aborrecido estar aqui a bater na mesma tecla. Cansei.
Cumprimentos a todos
Entropia.
Cmps!
Nobre causa a desse grupo
http://www.grupoentropia.net/entropia/index.php?p=grupo
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Muffin,
Deixo-te só este paper...
Se quiseres mais, pesquisa tu.
Agora uma coisa te garanto: há muitos mais modelos a sustentarem o "meu lado do que o teu".
Por isso, peço-te, deixa a demagogia de lado e lê outras coisas para além da "consciência do liberal" (acrescento, falso liberal).
http://www.economics.harvard.edu/files/ ... essons.pdf
Deixo-te só este paper...
Se quiseres mais, pesquisa tu.
Agora uma coisa te garanto: há muitos mais modelos a sustentarem o "meu lado do que o teu".
Por isso, peço-te, deixa a demagogia de lado e lê outras coisas para além da "consciência do liberal" (acrescento, falso liberal).
The results are strong and fully confirm those obtained in earlier samples from previous research. Spending cuts are much more effective than tax increases in stabilizing the debt and avoiding economic downturns. In fact, in several episodes, spending cuts adopted to reduce deficits have been associated with economic expansions rather than recessions.
http://www.economics.harvard.edu/files/ ... essons.pdf
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
K.,
Um Homem que aja sem um propósito não é um "Homo Economicus" (inventei esta expressão, lol). Isto é, dessa acção não propositada não se pode formular nenhuma "lei" da economia.
Aliás, deves ser o primeira pessoa que vejo a refutar esse axioma. Não me recordo de ter lido nenhum crítico pegar por aí...
Muffin,
Vais-me desculpar, mas não vou continuar este debate.
Quanto a não haver modelos que sustentem as soluções que apontei, meu caro, se o link do político sueco que já aqui deixei não é suficiente (basta ver a bibliografia que lá aparece), é uma questão de pesquisares na net.
Falas no Estado social como se tu e os da tua escola fossem o seu guardião.
Pois eu digo-te, o caminho que tu apontas é o do cangalheiro do Estado social.
Termino de vez: estuda o modelo nórdico, e depois diz-me se não foi com reformas estruturais que eles se tornaram os países com a melhor qualidade de vida.
É muito aborrecido estar aqui a bater na mesma tecla. Cansei.
Cumprimentos a todos
Um Homem que aja sem um propósito não é um "Homo Economicus" (inventei esta expressão, lol). Isto é, dessa acção não propositada não se pode formular nenhuma "lei" da economia.
Aliás, deves ser o primeira pessoa que vejo a refutar esse axioma. Não me recordo de ter lido nenhum crítico pegar por aí...
Muffin,
Vais-me desculpar, mas não vou continuar este debate.
Quanto a não haver modelos que sustentem as soluções que apontei, meu caro, se o link do político sueco que já aqui deixei não é suficiente (basta ver a bibliografia que lá aparece), é uma questão de pesquisares na net.
Falas no Estado social como se tu e os da tua escola fossem o seu guardião.
Pois eu digo-te, o caminho que tu apontas é o do cangalheiro do Estado social.
Termino de vez: estuda o modelo nórdico, e depois diz-me se não foi com reformas estruturais que eles se tornaram os países com a melhor qualidade de vida.
É muito aborrecido estar aqui a bater na mesma tecla. Cansei.
Cumprimentos a todos
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ppbogos Escreveu:Muitas teorias e na prática anda tudo atrás do mesmo....sacar o dinheiro que está criado pelas printing machines.
A raça humana tende a autodestruir-se pela sua incapacidade de controlar a ganância, ou simplesmente praticar a avareza.
Quando eramos menos no mundo alargava-se a base consumidora dos que ainda não estava e também dosd que virão para o sistema. Num futuro não muito distante (talvez para netos), seremos de tal forma tantos que num espaço de 7 Mil Milhões, não cabem 14 mil milhões, então não há nada como ter uma guerra para eliminar alguns...
Se o mundo é uma realidade perfeita, porquê tanta imperfeição? O ser humano é de per si imperfeito, logo o mundo é mesmo assim.
Questão é o que cada um deve fazer?
Resposta fácil.....Salve-se quem puder....
Cumprimentos
"Nicholas Georgescu-Roegen preocupou-se com o problema da entropia na ciência econômica ao basear suas teorias sobre a necessidade do decrescimento. Para entender melhor este conceito postamos a entrevista abaixo com o Dr. Mario Bruno Sproviero, Professor titular DLO-FFLCHUSP, originalmente em: http://www.hottopos.com/vdletras2/mario.htm"
É por questão entrópica que muito e pouco dão em nada, quente e frio se anulam, ... e como dizia o Prof. Cavaco; A má moeda ....
Cmps!
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Muitas teorias e na prática anda tudo atrás do mesmo....sacar o dinheiro que está criado pelas printing machines.
A raça humana tende a autodestruir-se pela sua incapacidade de controlar a ganância, ou simplesmente praticar a avareza.
Quando eramos menos no mundo alargava-se a base consumidora dos que ainda não estava e também dosd que virão para o sistema. Num futuro não muito distante (talvez para netos), seremos de tal forma tantos que num espaço de 7 Mil Milhões, não cabem 14 mil milhões, então não há nada como ter uma guerra para eliminar alguns...
Se o mundo é uma realidade perfeita, porquê tanta imperfeição? O ser humano é de per si imperfeito, logo o mundo é mesmo assim.
Questão é o que cada um deve fazer?
Resposta fácil.....Salve-se quem puder....
Cumprimentos
A raça humana tende a autodestruir-se pela sua incapacidade de controlar a ganância, ou simplesmente praticar a avareza.
Quando eramos menos no mundo alargava-se a base consumidora dos que ainda não estava e também dosd que virão para o sistema. Num futuro não muito distante (talvez para netos), seremos de tal forma tantos que num espaço de 7 Mil Milhões, não cabem 14 mil milhões, então não há nada como ter uma guerra para eliminar alguns...
Se o mundo é uma realidade perfeita, porquê tanta imperfeição? O ser humano é de per si imperfeito, logo o mundo é mesmo assim.
Questão é o que cada um deve fazer?
Resposta fácil.....Salve-se quem puder....
Cumprimentos
Vamos então começar pelo princípio:
O axioma
"O Homem age com um propósito"
parece-me refutável:
A) O significado de "O Homem" tem de ser preciso: ou significa
A1)"Todos os Homens" ou significa
A2)"Existe um homem".
No caso A1) posso refutar a proposição ao indicar um homem que age sem propósito (para negar Todos basta encontrar Um). Basta assim encontrar alguém que acredite que as suas acções não têm consequências. Assim, a proposição é falsificável e dificilmente consituirá um axioma.
Quanto à falsificação em si, talvez seja difícil provar que exista um homem assim, mas não é difícil fazer com que alguém acredite que pelo menos um existe. Já houve várias tribunais no mundo inteiro a concluí-lo em muitas situações (comum em casos de psicopatas).
O caso A2 é difícil de refutar. Por outro lado as consequências lógicas do axioma são limitadas e não permitem deduzir uma teoria.
O axioma
"O Homem age com um propósito"
parece-me refutável:
A) O significado de "O Homem" tem de ser preciso: ou significa
A1)"Todos os Homens" ou significa
A2)"Existe um homem".
No caso A1) posso refutar a proposição ao indicar um homem que age sem propósito (para negar Todos basta encontrar Um). Basta assim encontrar alguém que acredite que as suas acções não têm consequências. Assim, a proposição é falsificável e dificilmente consituirá um axioma.
Quanto à falsificação em si, talvez seja difícil provar que exista um homem assim, mas não é difícil fazer com que alguém acredite que pelo menos um existe. Já houve várias tribunais no mundo inteiro a concluí-lo em muitas situações (comum em casos de psicopatas).
O caso A2 é difícil de refutar. Por outro lado as consequências lógicas do axioma são limitadas e não permitem deduzir uma teoria.
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migluso, pelo que percebo da tua resposta o que esta escola propões para a saída desta crise é a continuação da Austeridade de uma forma global.
Como não há modelos que sustentem essa "vontade", porque tudo se baseia no pressuposto que os mercados funcionarão melhor e que o crescimento será reactivado pois pensam serem "as únicas soluções promotoras de crescimento sustentável", mas sem apresentar números nem projecções pois isso é para "os vosso modelos infalíveis e para a Maia."
Confiam que os preços "vão cair" e que o "Estado social continuaria a existir e, muito provavelmente, a funcionar melhor".
Existem no teu conhecimento, medidas concretas avançadas por esta escola em relação ao Estado Social?
A outra questão que tenho lida com duas realidades. A Austeridade, conforme se observa em toda a Europa, aumenta o ciclo depressionário. Existe segundo esta escola algum limite no "sofrimento" que se tem que infligir ou ele deverá ser prosseguido até à exaustão?
E nos casos em que os números, (esses malandros) dizem que a intervenção do estado é favorável para a população em geral (como a discussão presente nos EUA sobre o mandato global de saúde, qual a posição da Escola, se existe?
Basicamente a pergunta é a seguinte. Esta escola baseia-se em pressupostos teóricos que aplica à realidade ou faz um contraste sobre o que se passa na realidade em relação ao que propõe, adoptando medidas mais ou menos "dogmáticas" segundo o que existe? Estado nunca! ou estado depende?!
Como não há modelos que sustentem essa "vontade", porque tudo se baseia no pressuposto que os mercados funcionarão melhor e que o crescimento será reactivado pois pensam serem "as únicas soluções promotoras de crescimento sustentável", mas sem apresentar números nem projecções pois isso é para "os vosso modelos infalíveis e para a Maia."
Confiam que os preços "vão cair" e que o "Estado social continuaria a existir e, muito provavelmente, a funcionar melhor".
Existem no teu conhecimento, medidas concretas avançadas por esta escola em relação ao Estado Social?
A outra questão que tenho lida com duas realidades. A Austeridade, conforme se observa em toda a Europa, aumenta o ciclo depressionário. Existe segundo esta escola algum limite no "sofrimento" que se tem que infligir ou ele deverá ser prosseguido até à exaustão?
E nos casos em que os números, (esses malandros) dizem que a intervenção do estado é favorável para a população em geral (como a discussão presente nos EUA sobre o mandato global de saúde, qual a posição da Escola, se existe?
Basicamente a pergunta é a seguinte. Esta escola baseia-se em pressupostos teóricos que aplica à realidade ou faz um contraste sobre o que se passa na realidade em relação ao que propõe, adoptando medidas mais ou menos "dogmáticas" segundo o que existe? Estado nunca! ou estado depende?!
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Muffin Escreveu:
Estas "soluções" na teoria são bonitas mas na prática é outra história (veja-se o tempo que leva acabar com os famigerados institutos públicos).
Na prática, são as únicas soluções promotoras de crescimento sustentável.
Muffin Escreveu:O que dizes que propõem do meu ponto de vista traría o aumento dos déficits Públicos, pois como sabemos é muito mais rápido diminuir (ou aumentar) impostos que Gasros Públicos. O desmantelamento do Estado Social também faz parte das soluções?
Se dúvidas ainda houvessem, a última década em Portugal prova que o aumento de impostos é o maior desincentivo à reorganização do Estado.
É natural que os défices aumentem na primeira fase do ajustamento, mas mais importante é que a despesa diminua em valor absoluto (e não em % do PIB, que neste caso é um indicador ilusório, pois é natural que o PIB retroceda, já que ele antes estava insustentavelmente inflacionado).
Sobre o Estado social, lá estás tu outra vez a utilizar a semântica catastrofista ao melhor estilo louçarenco.
Nada disso, o Estado social continuaria a existir e, muito provavelmente, a funcionar melhor.
É necessário introduzir em todos os serviços medidas que promovam a competição entre produtores e prestadores de serviços e a liberdade de escolha para os cidadãos.
Muffin Escreveu:Há alguma proposta em concreto, com números, para algum país.
EDIT: Para além do aumento do desemprego. Estamos a viver uma altura em que há excesso de oferta, e a proposta se bem compreendo sería despedir no Estatal, com a esperança de que num futuro mais ou menos próximo, uma vez reactivada a economia por via da diminuição dos impostos (estou certo?!) o sector privado começasse a absorver os excedentes.
Proposta com número em concreto para quê? Tentar adivinhar agregados económicos?
Não, isso é para os vosso modelos infalíveis e para a Maia.

As medidas deverão ser estruturais, ao nível microeconómico.
Sim, há excesso de oferta em alguns sectores. É o resultado do boom. É preciso limpar esse excesso de oferta deixando os preços cair e não tentar mantê-los artificialmente altos.
Também acontece que há falta de oferta noutros sectores, ou é preciso criar oferta nova, de bens e serviços que as pessoas realmente precisem ou desejem.
Ouvi há tempos uma notícia que, no seguimento de uma série de notícias a dar conta da morte de idosos sozinhos em casa, uma empresa portuguesa decidiu criar um dispositivo electrónico para alertar sobre estas situações. A empresa falou com os agentes do sector, e chegou à conclusão que o mercado aceitaria de muito bom grado que o dispositivo também alertasse para quedas.
Nesta história, há muitos princípios que devemos apreender.
- se ficássemos à espera do Estado social para desenvolver um sistema semelhante, talvez ele nunca viesse a existir;
- o que motivou o empresário foi uma oportunidade de negócio, que é como quem diz, o lucro potencial que ele oferece;
- o empresário obtém lucro, apenas e só se houver procura por parte de consumidores. Só há procura se os consumidores acharem que ficarão melhor do que estavam antes de comprar;
- é pelo lado da oferta que devemos estimular a actividade económica, criar empregos e produzir bens transaccionáveis.
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migluso Escreveu:Soluções:
- redução de impostos;
- redução da despesa e investimento público;
- privatizações;
- desburocratização;
- maior liberalização dos mercados para os tornar mais eficientes;
- anulação de barreiras ao comércio internacional;
- responsabilização dos accionistas e credores, ou seja, no bailouts a empresas falidas.
Estas "soluções" na teoria são bonitas mas na prática é outra história (veja-se o tempo que leva acabar com os famigerados institutos públicos).
O que dizes que propõem do meu ponto de vista traría o aumento dos déficits Públicos, pois como sabemos é muito mais rápido diminuir (ou aumentar) impostos que Gasros Públicos. O desmantelamento do Estado Social também faz parte das soluções?
Há alguma proposta em concreto, com números, para algum país.
EDIT: Para além do aumento do desemprego. Estamos a viver uma altura em que há excesso de oferta, e a proposta se bem compreendo sería despedir no Estatal, com a esperança de que num futuro mais ou menos próximo, uma vez reactivada a economia por via da diminuição dos impostos (estou certo?!) o sector privado começasse a absorver os excedentes.
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Muffin Escreveu:migluso, continuei sem saber o que pensava esta escola de pensamento sobre o QE1 e o QE2 (e um hipotético QE3).
Se alguém puder resumir, também gostaria de saber o que advoga sobre as "soluções" para a actual crise.
Na generalidade são contra a política monetária propriamente dita.
Mas honestamente, em relação ao primeiro QE, desconheço se houve quem o defendesse na escola austríaca.
O primeiro QE, na minha opinião, justifica-se por causa do pânico que a falência do Lehman gerou. Era preciso "controlar" o risco de falência do sistema como um todo.
O segundo, a operação twist e os restantes programas de estímulo monetário que venham a acontecer poderão ter um impacto positivo no curto prazo (o benefício não é garantido, mas os riscos que carregam com eles são bem reais).
Com excepção do QE1, quer austríacos quer neoclássicos, de um modo geral, são contra.
Soluções:
- redução de impostos;
- redução da despesa e investimento público;
- privatizações;
- desburocratização;
- maior liberalização dos mercados para os tornar mais eficientes;
- anulação de barreiras ao comércio internacional;
- responsabilização dos accionistas e credores, ou seja, no bailouts a empresas falidas.
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A-330,
Gosto muito da tua primeira frase.
A escola austríaca de pensamento económico só se chama assim porque o seu fundador e primeiros seguidores eram naturais de lá.
Hoje o maior foco desta escola é nos EUA, mas também em Espanha e um pouco por todo o mundo. Mas não passam de pequenos grupos (quando comparados com a escola neoclássica ou a keynesiana).
Eu concordo que devemos estudar as experiências que melhor resultaram e tentar aplicar os seus princípios em Portugal.
No entanto, há muitas variáveis que não se controlam nem se conseguem prever na sua totalidade.
Por exemplo, vamos copiar o modelo nórdico quando eles estavam no mesmo nível de desenvolvimento do que nós ou vamos copiar o modelo que eles têm actualmente (uma continuidade do "original" mais ou menos adaptado à realidade actual)?
Se copiarmos o primeiro tem um problema (será bem sucedido no presente?), se copiarmos o segundo tem outro (será bem sucedido partindo do nosso nível de desenvolvimento presente?).
A nossa cultura ou a nossa geografia, que impacto terão no sucesso/insucesso da cópia?
Volto a dizer, devemos aprender com o que de melhor há na história.
Mas copiar realidades é impossível. Por uma questão de tempo e de espaço.
Cumprimentos
Gosto muito da tua primeira frase.
A escola austríaca de pensamento económico só se chama assim porque o seu fundador e primeiros seguidores eram naturais de lá.
Hoje o maior foco desta escola é nos EUA, mas também em Espanha e um pouco por todo o mundo. Mas não passam de pequenos grupos (quando comparados com a escola neoclássica ou a keynesiana).
Eu concordo que devemos estudar as experiências que melhor resultaram e tentar aplicar os seus princípios em Portugal.
No entanto, há muitas variáveis que não se controlam nem se conseguem prever na sua totalidade.
Por exemplo, vamos copiar o modelo nórdico quando eles estavam no mesmo nível de desenvolvimento do que nós ou vamos copiar o modelo que eles têm actualmente (uma continuidade do "original" mais ou menos adaptado à realidade actual)?
Se copiarmos o primeiro tem um problema (será bem sucedido no presente?), se copiarmos o segundo tem outro (será bem sucedido partindo do nosso nível de desenvolvimento presente?).
A nossa cultura ou a nossa geografia, que impacto terão no sucesso/insucesso da cópia?
Volto a dizer, devemos aprender com o que de melhor há na história.
Mas copiar realidades é impossível. Por uma questão de tempo e de espaço.
Cumprimentos
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Migluso ,
Um sistema que não se deixa ver , que não deixa que ninguém saia de lá para conhecer outras realidades ,que mata os que tentam fugir , não pode nem de perto nem de longe ser algo digno de consideração por falhar no mais elementar que é a liberdade individual.
O exemplo dos países nórdicos é completamente diferente.É aberto , podem lá ir ver e aprender como é que funciona e no caso da Finlândia é até um favor. Se todos a tomassem como exemplo agora não estaria ela a pagar os desvarios e as experiências dos outros.Já o disseram abertamente meses atrás.
Outra vez fazendo um comparativo a uma empresa conhecida.A Apple faz experiências , mas não vai gastar os 80 mil milhões que tem em cash e endividar-se em mais 80 se isto não trouxer retorno.
Ou está a ser muito mal gerida.
Os números falam por si, tanto em uma empresa como em um país.
Assim como a gestão empresarial vai mudando,as empresas vão aprendendo e copiando exemplos que deram certo , também os países se bem geridos teriam que fazer o mesmo. E é mesmo copiar ! Poupamos tempo , dinheiro e sofrimento à pessoas.
Por acaso até me identifico com os austríacos e alemães.Já trabalhei com alemães e tenho colegas austríacos e gosto da maneira deles de raciocinar e de estar. Mas as pessoas precisam de dinheiro para comer 3x por dia , e o que é preciso é pegar nos bons exemplos e copiá-los e não ficar a discutir teorias ou a fazer experiências com as vidas das pessoas.
Deixemos que eles que já tem a vida organizada se detenham sobre as teorias e vamos nos deter nós nos resultados.
A330
Um sistema que não se deixa ver , que não deixa que ninguém saia de lá para conhecer outras realidades ,que mata os que tentam fugir , não pode nem de perto nem de longe ser algo digno de consideração por falhar no mais elementar que é a liberdade individual.
O exemplo dos países nórdicos é completamente diferente.É aberto , podem lá ir ver e aprender como é que funciona e no caso da Finlândia é até um favor. Se todos a tomassem como exemplo agora não estaria ela a pagar os desvarios e as experiências dos outros.Já o disseram abertamente meses atrás.
Outra vez fazendo um comparativo a uma empresa conhecida.A Apple faz experiências , mas não vai gastar os 80 mil milhões que tem em cash e endividar-se em mais 80 se isto não trouxer retorno.
Ou está a ser muito mal gerida.
Os números falam por si, tanto em uma empresa como em um país.
Assim como a gestão empresarial vai mudando,as empresas vão aprendendo e copiando exemplos que deram certo , também os países se bem geridos teriam que fazer o mesmo. E é mesmo copiar ! Poupamos tempo , dinheiro e sofrimento à pessoas.
Por acaso até me identifico com os austríacos e alemães.Já trabalhei com alemães e tenho colegas austríacos e gosto da maneira deles de raciocinar e de estar. Mas as pessoas precisam de dinheiro para comer 3x por dia , e o que é preciso é pegar nos bons exemplos e copiá-los e não ficar a discutir teorias ou a fazer experiências com as vidas das pessoas.
Deixemos que eles que já tem a vida organizada se detenham sobre as teorias e vamos nos deter nós nos resultados.
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A-330 Escreveu:Acho que até seria mais inteligente.Se no país X funciona , por que não copiar em vez de andar às experiências? Isso é para quem tem dinheiro.
Eu numa resposta ao Muffin escrevi:
O que interessa, sim, é a coerência e a validade dos argumentos (e para isso é preciso conhecer a teoria para fazermos a nossa avaliação se ela corresponde em maior ou menor grau à realidade).
A-330,
Durante o apogeu da União Soviética, houve muito boa gente no mundo ocidental a fazer a apologia do comunismo.
A URSS até apresentava indicadores económicos interessantes e tudo.
Outros houveram que sempre duvidaram da bondade e do sucesso de tal sistema. Combatiam-no na teoria, mas a realidade ainda não tinha provado ou refutado a validade dos seus argumentos.
Para eles o sistema apresentava falhas teóricas fundamentais, como por exemplo a ausência de preços de mercado, que é um mecanismo fundamental para orientar a actividade produtiva.
Agora imagina se todo o mundo se decidia, na década de 50 ou 60, a copiar o sistema da URSS?
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
migluso Escreveu:Mcmad Escreveu:A questão que muitas vezes me coloco, é se podíamos ser todos "Austríacos" a nível mundial? Seria sustentável ou igualmente utópico como o Marxismo.
Seja no que for, é utópico algum dia sermos todos iguais.
Fazermos as mesmas coisas ou pensarmos do mesmo modo.
O marxismo é sustentável e não é utópico, na medida em que ainda hoje existe, por exemplo na Coreia do Norte, em Cuba, a Venezuela para lá quer caminhar.
Utópico é o fim que o comunismo promete - um mundo maravilhoso de igualdade e harmonia.
_________________________________________________________
Para os austríacos, nem o mundo nem o mercado são perfeitos.
A perfeição é algo que nem sequer é alcançável. Primeiro porque somos seres imperfeitos, segundo porque o próprio termo é de âmbito qualitativo e altamente subjectivo (o que para mim é perfeito para ti pode não ser).
Os austríacos não falam num ponto de equilíbrio (o ponto onde a perfeição é atingida), como se o mercado fosse estático.
Os austríacos vêem o mercado como um conjunto de processos dinâmicos, sempre em constante mutação.
Para os austríacos, aqueles processos de mercado (trocas de bens e serviços, a associação de indivíduos para se juntar, para produzir, para criar, para contratar, para pensar, etc.), desde que efectuados de forma livre e voluntária, geram um bem estar geral na sociedade superior àquele que resulta de uma gestão central planificada.
Não são só os austríacos que chegam àquela conclusão.
Eles diferenciam-se doutras escolas no método e em alguns teorias.
A teoria ou o modelo justifica a conclusão. A realidade valida-a ou não.
Porque se não houver teoria por trás, aí sim, significa que não há ciência.
E o mundo não avançará sem ciência, A330.
O marxismo é sustentável e não é utópico, na medida em que ainda hoje existe, por exemplo na Coreia do Norte, em Cuba, a Venezuela para lá quer caminhar.
Utópico é o fim que o comunismo promete - um mundo maravilhoso de igualdade e harmonia.
Foi uma experiência que foi feita à custa do sofrimento de muita gente. E que só continua a existir porque alguns se estão a marimbar para o sofrimento do comum cidadão sempre e quando mantenham o seu poleiro.
Além disso esses países não são exemplo para ninguém.Venha o diabo e escolha.
Aliás , se o comunismo fosse bom , não haveria porque impedir as pessoas de saírem do país e conhecerem outras realidades.
Para os austríacos, nem o mundo nem o mercado são perfeitos.
A perfeição é algo que nem sequer é alcançável. Primeiro porque somos seres imperfeitos, segundo porque o próprio termo é de âmbito qualitativo e altamente subjectivo (o que para mim é perfeito para ti pode não ser).
Foi o que eu disse no meu post.
Nenhum sistema é perfeito porque é feito por homens imperfeitos. E mesmo que fosse um sistema perfeito feito por um homem perfeito , deixava de o ser assim que fosse implementado por homens imperfeitos.
Porque se não houver teoria por trás, aí sim, significa que não há ciência.
E o mundo não avançará sem ciência, A330.
E a ciência só avança à custa de experiências.
As experiências são muito bonitas quando feitas com materiais , para melhorar a tecnologia e com ratinhos de laboratório para melhorar a medicina.E mesmo a medicina , quando vai experimentar remédios em humanos informa-os da experiência , perguntam se estão dispostos e pagam-lhes.
Eu pessoalmente não gosto de servir de cobaia.E nem acho que as outras pessoas gostem.
Basta perguntar ao povo português se está satisfeito com as consequências das experiências que andaram a fazer ou se preferiam que os nossos políticos se marimbassem para as experiências e copiassem um sistema que já deu certo.Isso no caso de eles estarem minimamente preocupados com as pessoas , claro.
Acho que até seria mais inteligente.Se no país X funciona , por que não copiar em vez de andar às experiências? Isso é para quem tem dinheiro.
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Muffin Escreveu:4. Como resposta citas links que afirmam reiteradamente que o FED dentro dos seus objectivos duais deveria ter como objectivo uma taxa de inflaçao superior a 2%...
...![]()
Deixo dois links sobre o que se afirma ser "injecção" e que para ti é equivalente a gasto público:
http://krugman.blogs.nytimes.com/2012/0 ... -question/
http://krugman.blogs.nytimes.com/2012/0 ... -about-qe/
As minhas citações foram tão somente um desmentido categórico desta tua afirmação. Por ser tão óbvio, recuso-me a prolongar o debate sobre este assunto em concreto (o facto de para os keynesianos as operações de QE funcionarem como estímulo ao crescimento económico, logo à redução da taxa de desemprego).
Muffin Escreveu:O teu comentário inicial é então ainda mais disparatado pois nenhum keynesiano disse que o desemprego iria baixar por o FED introduzir liquidez na economia (o resultado esperado seria nulo, pois como advogam "eles" numa situação de armadilha de liquidez a política monetária é neutral, mas na falta de condições políticas para uma intervenção orçamental, seria vista como última medida).
Cito mais uma parte. Agora de um dos teus links:
QE is an attempt to get traction despite those zero short-term rates by buying long-term debt, hopefully narrowing the spread and thereby boosting the economy
De resto, a minha intervenção neste tópico não foi para defender ou atacar uma ou outra escola de pensamento.
Foi apenas para chamar a atenção do K. para aquilo que, do meu ponto de vista, se tratou de uma incoerência da parte dele.
Eu não sei se sou austríaco ou neoclássico. Nem os nomes interessam (aqui estou de acordo com o A330).
O que interessa, sim, é a coerência e a validade dos argumentos (e para isso é preciso conhecer a teoria para fazermos a nossa avaliação se ela corresponde em maior ou menor grau à realidade).
Uma coisa sei que não sou, keynesiano.
O período do pós segunda guerra mundial (quando, por via da redução dos gastos públicos e da disponibilidade imediata de uma grande quantidade de mão-de-obra os keynesianos previram "o fim do mundo") e da estagflação na década de 70 (quando um dos mandamentos da vossa teoria foi negado pela realidade) deitaram por terra a sustentação teórica do keynesianismo.
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migluso Escreveu:Nem deveria merecer comentário. É demasiado óbvio. Para que servem afinal as políticas monetárias expansionistas? Porque se fala no QE3? Não é, segundo a vossa opinião, para estimular o crescimento e o emprego?
Pois segundo a opinião dos famigerados "keynesianos", não! Mas se houver um QE3 de 5 triliões nos mesmos moldes dos anteriores e a taxa de desemprego não descer, segundo o teu raciocínio estaría provado que não sabem prever... ¬¬
Já agora o que disse a escola austríaca quando saíram os QE1 e QE2?
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migluso, este tópico é sobre a escola austríaca pelo que não vou entrar em detalhes.
Deixa ver se percebo:
1. Eu afirmo que os keynesianos acertam nas previsões
2. Tu afirmas que aconteceu "injecção de 3 triliões" e o desemprego não baixou e que portanto tenho lata em afirmar 1.
3. Eu digo que o que tu afirmas nada tem a ver com o que os "keynesianos" previram.
4. Como resposta citas links que afirmam reiteradamente que o FED dentro dos seus objectivos duais deveria ter como objectivo uma taxa de inflaçao superior a 2%...
...
Deixo dois links sobre o que se afirma ser "injecção" e que para ti é equivalente a gasto público:
http://krugman.blogs.nytimes.com/2012/0 ... -question/
http://krugman.blogs.nytimes.com/2012/0 ... -about-qe/
Deixa ver se percebo:
1. Eu afirmo que os keynesianos acertam nas previsões
2. Tu afirmas que aconteceu "injecção de 3 triliões" e o desemprego não baixou e que portanto tenho lata em afirmar 1.
3. Eu digo que o que tu afirmas nada tem a ver com o que os "keynesianos" previram.
4. Como resposta citas links que afirmam reiteradamente que o FED dentro dos seus objectivos duais deveria ter como objectivo uma taxa de inflaçao superior a 2%...
...

Deixo dois links sobre o que se afirma ser "injecção" e que para ti é equivalente a gasto público:
http://krugman.blogs.nytimes.com/2012/0 ... -question/
http://krugman.blogs.nytimes.com/2012/0 ... -about-qe/
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Muffin Escreveu:
O teu comentário inicial é então ainda mais disparatado pois nenhum keynesiano disse que o desemprego iria baixar por o FED introduzir liquidez na economia (o resultado esperado seria nulo, pois como advogam "eles" numa situação de armadilha de liquidez a política monetária é neutral, mas na falta de condições políticas para uma intervenção orçamental, seria vista como última medida).
Isto para além de absurdo é totalmente falso.
Nem deveria merecer comentário. É demasiado óbvio. Para que servem afinal as políticas monetárias expansionistas? Porque se fala no QE3? Não é, segundo a vossa opinião, para estimular o crescimento e o emprego?
Basta ler as declarações oficiais do Bernanke ou do King.
Mas deixo aqui diversas citações de diversos autores.
The Federal Reserve needs to do more to help create employment in the United States, because we have more than 23 million people who are unemployed, underemployed, or have given up looking for work. This is the most important national economic problem, because it damages and even ruins millions of peoples' lives. Additional quantitative easing could help, but it needs to be combined with further measures that the Fed can and should take.
http://www.usnews.com/debate-club/shoul ... -inflation
Now, the Fed has, by law, a dual mandate: It’s supposed to be concerned with full employment as well as price stability. And while we more or less have price stability by the Fed’s definition, we’re nowhere near full employment. So this says that the Fed is doing too little, not too much. Indeed, some Fed officials — notably Charles Evans, the president of the Chicago Fed — have tried to make exactly that case.
To be sure, more aggressive Fed policies to fight unemployment might lead to inflation above that 2 percent target. But remember that dual mandate: If the Fed refuses to take even the slightest risk on the inflation front, despite a disastrous performance on the employment front, it’s violating its own charter. And, beyond that, would a rise in inflation to 3 percent or even 4 percent be a terrible thing? On the contrary, it would almost surely help the economy.
http://www.nytimes.com/2012/04/06/opini ... ation.html
To the extent that this reversal has been completed, further significant improvements in the unemployment rate will likely require a more-rapid expansion of production and demand from consumers and businesses, a process that can be supported by continued accommodative policies.
http://www.federalreserve.gov/newsevent ... 20326a.htm
Muffin Escreveu:O que tu fazes são floreados de semântica ou nivelamento de situações diferentes para retirar uma conclusão falsa.
Se queres continuar a debater de forma "entretida" mas séria tudo bem, senão fico por aqui.

"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
migluso Escreveu:Muffin Escreveu:Edit: revendo o teu link vejo que o TARP se comprometeu em 700 biliões mas apenas houve investimento de 356,2 biliões. Para quem anda a dizer que foi de três triliões não andamos mal, é apenas 10% do valor! Uns verdadeiros mãos largas!
Ok, vamos então recapitular.migluso Escreveu:Desculpa caro Muffin, mas depois de se injectar para cima de 3 triliões de dólares e o desemprego continuar perto dos 10% (isto nos EUA), é preciso ter muita lata para se afirmar isso.
Vês ali alguma menção às políticas orçamental ou monetária? Não.
Portanto, volto a repetir, a injecção de liquidez, para bailouts e para estímulos à economia, ascende se é que não ultrapassa a fasquia dos 3 triliões de dólares.
O teu comentário inicial é então ainda mais disparatado pois nenhum keynesiano disse que o desemprego iria baixar por o FED introduzir liquidez na economia (o resultado esperado seria nulo, pois como advogam "eles" numa situação de armadilha de liquidez a política monetária é neutral, mas na falta de condições políticas para uma intervenção orçamental, seria vista como última medida).
O link que te passei é assim claro, os gastos do Estado Americano (ao nível federal + Estadual) estão em contracção desde 2009. Se quiseres passo-te outros links para dizer o mesmo.
O que tu fazes são floreados de semântica ou nivelamento de situações diferentes para retirar uma conclusão falsa.
Fazes assim uma afirmação não partilhada pelos "opositores" para retirar uma conclusão nunca defendida por eles e assim me acusares de ter lata por afirmar que têm estado acertados nas previsões que fazem desde o início da crise.
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Muffin Escreveu:Edit: revendo o teu link vejo que o TARP se comprometeu em 700 biliões mas apenas houve investimento de 356,2 biliões. Para quem anda a dizer que foi de três triliões não andamos mal, é apenas 10% do valor! Uns verdadeiros mãos largas!
Ok, vamos então recapitular.
migluso Escreveu:Desculpa caro Muffin, mas depois de se injectar para cima de 3 triliões de dólares e o desemprego continuar perto dos 10% (isto nos EUA), é preciso ter muita lata para se afirmar isso.
Vês ali alguma menção às políticas orçamental ou monetária? Não.
Portanto, volto a repetir, a injecção de liquidez, para bailouts e para estímulos à economia, ascende se é que não ultrapassa a fasquia dos 3 triliões de dólares.
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Embora não concorde com os teus argumentos, agradecido pelo último post, bastante mais esclarecedor
Apenas uma correcção, pois apesar de reafirmares que o Estado aumentou em três triliões os gastos, isso não se verifica.
O teu link apenas confirma o que eu disse, pero que o que tu escreveste atrás é simplesmente falso.
O TARP foi de 700 biliões e é escusado juntar intervenção do FED com o dos Estado ou em breve estarás a dizer que o BCE é o culpado pelo déficit do Estado português.
Como aliás poderás confirmar no artigo do insuspeito WSJ com o título "Government Cutbacks Separate This Expansion From Others" em http://blogs.wsj.com/economics/2012/07/ ... od=WSJBlog.
Edit: revendo o teu link vejo que o TARP se comprometeu em 700 biliões mas apenas houve investimento de 356,2 biliões. Para quem anda a dizer que foi de três triliões não andamos mal, é apenas 10% do valor! Uns verdadeiros mãos largas!

Apenas uma correcção, pois apesar de reafirmares que o Estado aumentou em três triliões os gastos, isso não se verifica.
O teu link apenas confirma o que eu disse, pero que o que tu escreveste atrás é simplesmente falso.
O TARP foi de 700 biliões e é escusado juntar intervenção do FED com o dos Estado ou em breve estarás a dizer que o BCE é o culpado pelo déficit do Estado português.
Como aliás poderás confirmar no artigo do insuspeito WSJ com o título "Government Cutbacks Separate This Expansion From Others" em http://blogs.wsj.com/economics/2012/07/ ... od=WSJBlog.
Edit: revendo o teu link vejo que o TARP se comprometeu em 700 biliões mas apenas houve investimento de 356,2 biliões. Para quem anda a dizer que foi de três triliões não andamos mal, é apenas 10% do valor! Uns verdadeiros mãos largas!
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A-330 Escreveu:Essas filosofias são na minha opinião todas uma perda de tempo a custo do sofrimento das cobaias.O comum cidadão.
Quando não temos competência para criar temos que ter a coragem de copiar.
Temos os países nórdicos.Estudem a fundo como eles funcionam e implementem isso.Tem funcionado lá há muito tempo.
A330,
O teu post não tem nada a ver. Não faz qualquer sentido. Desculpa-me a sinceridade. A tua primeira frase desta citação é reveladora da tua ignorância sobre economia, talvez até sobre a própria ciência como um todo.
Em relação à tua segunda frase que aqui cito, só te posso recomendar que leias alguns estudos que eu já deixei aqui pelo CdB onde está bem claro que género de medidas económicas e políticas os países nórdicos implementaram quando atravessaram uma grave crise no início dos anos 90. Podes também ler um estudo que deixei neste tópico efectuado por um político sueco.
Ou podes tentar perceber que género de ambiente institucional eles lá têm e quais as semelhanças com as ideias defendidas pelos liberais clássicos (no qual se enquadram muitos austríacos).
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