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Caldeirão da Bolsa

OT-Miguel Relvas fez licenciatura num ano

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Pintodoiro » 23/7/2012 16:58

tavaverquenao2 Escreveu:Eu quando entrei para a escola, no fim da decada de 60, já me tinham ensinado que não devia fazer essas coisas todas. :!:



O grande mal da sociedade actual é que a educação, na maioria dos casos não começa em casa.

Os papás deixam os meninos fazerem tudo e mais alguma coisa, quando chegam à escola e começam a impor-lhes regras, é o ai Jesus, porque o meu menino isto o meu aquilo e os professores já não têm a autoridade que tinham nos anos 60/70, para os fazerem cumprir essas regras e, aí é que se nota a falta aos meninos do principio educativo em casa.

Depois é o que se vê, a rebaldaria que se observa nas escolas.


Pintodoiro
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por artista_ » 23/7/2012 16:28

alexandre7ias Escreveu:
Ensino Secundário
Estudo conclui que alunos do particular têm sido beneficiados...


Acho que este assunto pouco tem a ver com o tópico!

A ideia que tenho é que, no público, a pressão dos papás sobre as escolas tem aumentado! O que me dizem, e faz todo o sentido, é que no privado é muito maior... assim não me surprende que haja algum benefício no privado, embora tenha sempre algumas reservas em relação a muitos estudos que por ai se fazem!
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por PMACS » 23/7/2012 15:53

Já é Papa...
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por mais_um » 23/7/2012 15:33

tugadaytrader Escreveu:
mais_um Escreveu:
Basta ver o curriculum dos vários dirigentes políticos para perceber que eles não tem nada de diferente que os distinga do cidadão comum.


Não percebi essa do CV dos políticos não ter nada de diferente que os distinga do cidadão comum!?

Podes explicar?

:roll: :roll: :roll:

Cumprimentos

TDT


São pessoas que normalmente precisam de trabalhar para viverem, que vem das mais variadas origens, como qualquer cidadão normal. Ou seja não fazem parte das elites.

Entenda-se elites como por exemplo um Alexandre Soares dos Santos, um Belmiro de Azevedo ou um Amorim.
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por L.S.S » 23/7/2012 15:31

E tu? Já tens um cartão relvas? Não? Então estás à espera de quê??!!!

Ver até ao fim...

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por alexandre7ias » 23/7/2012 14:24

Ensino Secundário
Estudo conclui que alunos do particular têm sido beneficiados

23.07.2012 - 12:02 Clara Viana

Rui Gaudêncio

O presidente das escolas privadas contesta a base do estudo e propõe outros critérios de comparação

Uma equipa de investigadores da Universidade do Porto esteve a analisar as bases de dados dos exames nacionais do ensino secundário, que são a matéria-prima para a elaboração dos rankings das escolas, e concluiu que os alunos das escolas particulares têm sido favorecidos por comparação com os que frequentam o ensino público.

Esta conclusão tem por base a diferença entre a média que os alunos obtêm nas provas nacionais (classificação externa) e aquela que lhes é atribuída nas suas escolas de origem (classificação interna), dados que também estão disponíveis nas bases de dados dos exames. Depois de compararem os dados existentes entre 2002 e 2010, os investigadores Tiago Neves, João Pereira e Gil Nata verificaram que estes mostram "que de forma sistemática existe um padrão de diferença entre a classificação interna e a classificação externa que tem favorecido os estudantes das escolas privadas", explicaram ao PÚBLICO. "Este facto é particularmente acentuado nas classificações onde mais se joga o acesso ao ensino superior", sublinham.

Para chegarem a esta conclusão, os investigadores analisaram intervalos de notas na escala numérica de 0 a 20 utilizada para classificar os alunos do secundário. O exercício foi feito num artigo publicado este ano no International Journal on School Disaffection, onde os investigadores defendem que os rankings das escolas, como são elaborados em Portugal, não só não dão conta da real qualidade das escolas por se basearem apenas nos resultados dos exames, como até falham naquela que os seus defensores apresentam como sendo a sua principal vantagem: a objectividade.

Através da desagregação e comparação das notas torna-se evidente que a diferença entre a classificação interna, geralmente mais alta, e a média obtida no exame é maior entre aqueles que obtêm piores resultados nos exames nacionais, sem que aqui se registem diferenças entre os que vieram do ensino público e os que frequentaram o privado. Mas o mesmo já não se aplica aos alunos que obtiveram entre 13 e 19 nos exames nacionais. Apesar de terem as mesmas notas nos exames, os estudantes do público ficam a perder: em média, "a diferença entre as classificações internas e as dos exames é sempre, neste intervalo, superior a 0,5 pontos a favor dos alunos do particular", especificam.

Meio ponto a mais ou a menos pode fazer "toda a diferença" no acesso aos cursos mais disputados do ensino superior. "Isto não significa que os estudantes dessas escolas não sejam bons ou até melhores; significa apenas que alunos de igual qualidade medida através dos resultados obtidos nos exames são beneficiados relativamente aos estudantes das escolas públicas", esclarecem em respostas por correio electrónico a perguntas do PÚBLICO. Para os investigadores, esta "é uma situação injusta e que carece de solução". Como? "Julgamos que se deve considerar seriamente a introdução de factores de correcção na ponderação das classificações de acesso à universidade."

Divisão "simplista"

"O argumento do acesso ao ensino superior é fraco, já que apenas uma parte dos alunos que terminam o secundário acedem ao superior", contrapõe o director executivo da Associação de Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo, Rodrigo Queiroz e Melo. Apesar de considerar o estudo "interessante, porque levanta questões que merecem reflexão e ponderação", Queiroz e Melo observa que este acaba por cometer "um erro semelhante ao que critica nos rankings: é unidimensional e, por isso, corre o risco de estar errado ou ser simplista".

Segundo aquele responsável, ao escolherem uma dicotomia entre ensino estatal e ensino privado, os investigadores partiram do pressuposto que "as escolas estatais são mais iguais entre si que as escolas privadas e vice-versa", o que Queiroz e Melo contesta.

"Parece-me que não se pode concluir, como faz o estudo, sem antes verificar se a relação relevante é a estatal/privado ou escolas cujos alunos querem maioritariamente aceder ao ensino superior e escolas cujos alunos querem maioritariamente sair do sistema de educação formal", refere, lançando um repto: "Se fizermos os cálculos usando como grupos de comparação estes dois grupos não obteremos relações mais relevantes?".

"Intuitivamente parece-me que as escolas estatais cujos alunos querem seguir para o superior são, ao nível da avaliação interna, mais próximas das escolas privadas do que das escolas estatais onde a generalidade dos estudantes não quer prosseguir estudos", acrescenta.

A equipa de investigadores da Universidade do Porto lembra que a diferença entre escolas públicas e privadas é a que tem sido mais valorizada nos rankings, com estas últimas a dominarem nos lugares de topo, apesar de só representarem 10% das escolas secundárias.

Garantido o acesso ao ensino superior será que os alunos oriundos do privado se mantêm entre os melhores? No artigo publicado no International Journal on School Disaffection, os autores lembram, a propósito, uma investigação recente da Universidade do Porto sobre os estudantes que ali foram admitidos no ano lectivo de 2008/09 , onde se verifica que, no final da sua formação, os que vieram das escolas públicas tinham uma presença superior no grupo dos 10% melhores do que os oriundos das privadas.
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por tava3 » 23/7/2012 14:16

Eu quando entrei para a escola, no fim da decada de 60, já me tinham ensinado que não devia fazer essas coisas todas. :!:
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por PT_Trader » 23/7/2012 14:12

carrancho Escreveu:Não suporto e penso que devia haver legislação que penalizasse fortemente estas atitudes ( e que fosse aplicada claro):

- Cuspir para o chão;
- Levar os cãezinhos a passear e deixar a farpola no chão;
- atirar lixo para o chão ( então se for pela janela do carro fora devia logo dar lugar a apreensão da viatura e multa nunca inferior a 1000€);
- Furar filas;
- No transito são às centenas de situações de desrespeito pelos outros, estacionamentos frente a garagem, passeios, lugares para deficientes, passadeiras... tudo que devia ser merecedor de leis bem mais severas e que deviam ser aplicadas mesmo.
- Desrespeito pelos direitos de vizinhos, principalmente em condomínios onde notóriamente os portugueses não sabem conviver em comunidade, acham sempre que têm direito a tudo e os outros a nada.
- deixar os filhinhos fazer o que lhes apetece a incomodar toda a gente sem nada fazer;

etc, etc...

E depois há aqueles intrasigentes mesmo em situações excepcionais (que demonstra também falta de civismo), que não compreende que naquele fds o visinho dá uma festa e um gajo pode ter de ouvir musica até mais tarde um pouco... enfim, que vivemos em comunidade e a nossa liberdade acaba onde começa a dos outros, que por isso temos de ser coerentes e conscientes de que tudo o que fazemos afecta terceiros.

É uma vergonha a falta de civismo dos portugueses, aparentemente a educação que recebem na escola não chega (nem tem de chegar) porque os paisinhos são eles mesmo os maus exemplos. Por isso sou complectamente a favor de leis severas para estas situações, só mesmo à força isto pode lá ir.


A falta de civismo vê-se até em situações bem mais simples, até em familia, como por exemplo... escolher a comida.


Tenho a dizer que eu, quando andei na primária (algures nos anos 90!), ensinaram-me na escola que era proibido cuspir para o chão, deitar lixo para o chão, ..., e até havia uma multa para cada um destes casos, se a polícia nos apanhasse.

Resumindo, até parece que o problema, mais uma vez, não é falta de legislação, mas sim a falta de aplicação da lei.
 
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por L.S.S » 23/7/2012 14:12

mais_um Escreveu:
Basta ver o curriculum dos vários dirigentes políticos para perceber que eles não tem nada de diferente que os distinga do cidadão comum.


Não percebi essa do CV dos políticos não ter nada de diferente que os distinga do cidadão comum!?

Podes explicar?

:roll: :roll: :roll:

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Editado pela última vez por Visitante em 23/7/2012 14:25, num total de 1 vez.
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por mais_um » 23/7/2012 13:06

urukai Escreveu:Ontem fui à praia.
Fui para a Costa da Caparica e, no regresso, pude constatar, enquanto estava na fila para a ponte, que somos uma cambada de hipócritas pois perdi a conta aos carros que conduzidos por chico-espertos ignoravam a fila e avançavam pela direita, em direcção a Almada, e no último momento se metiam na fila para Lisboa poupando assim meia hora de trânsito.
Muitos destes tugas desenrascados devem, em conversa de café e em frente à televisão, criticar o Relvas e exigir que ele se despeça, completamente alheios ao facto de nesse mesmo dia terem feito algo que, conceptualmente, é a mesmissíma coisa que o ministro corrupto e sem vergonha fez.
Ou seja, aproveitaram-se do sistema e tiraram dele benefícios próprios borrifando-se para os demais cidadãos que, honestamente e com esforço, fizeram o tudo pela via correcta e sem enganar ninguém.

Sinceramente, cada vez acho mais que merecemos o que estamos (e iremos) passar e tenho a certeza absoluta que mais de 90% dos que criticam o Relvas teriam feito o mesmo na posição dele. O que é mt mais triste do que o episódio em si.


Como já referi, os (nossos) políticos são o espelho do povo. Basta ver o curriculum dos vários dirigentes políticos para perceber que eles não tem nada de diferente que os distinga do cidadão comum.
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por Renegade » 23/7/2012 12:33

carrancho Escreveu:Não suporto e penso que devia haver legislação que penalizasse fortemente estas atitudes ( e que fosse aplicada claro):

- Cuspir para o chão;
- Levar os cãezinhos a passear e deixar a farpola no chão;
- atirar lixo para o chão ( então se for pela janela do carro fora devia logo dar lugar a apreensão da viatura e multa nunca inferior a 1000€);
- Furar filas;
- No transito são às centenas de situações de desrespeito pelos outros, estacionamentos frente a garagem, passeios, lugares para deficientes, passadeiras... tudo que devia ser merecedor de leis bem mais severas e que deviam ser aplicadas mesmo.
- Desrespeito pelos direitos de vizinhos, principalmente em condomínios onde notóriamente os portugueses não sabem conviver em comunidade, acham sempre que têm direito a tudo e os outros a nada.
- deixar os filhinhos fazer o que lhes apetece a incomodar toda a gente sem nada fazer;


Isto é que me tira do sério. A minha casa dá para o parque de estacionamento de um supermercado que tem 3 lugares de deficientes e estão quase sempre ocupados por não-deficientes (motores, porque mentais devem ser).
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por carrancho » 23/7/2012 11:19

urukai Escreveu:Ontem fui à praia.
Fui para a Costa da Caparica e, no regresso, pude constatar, enquanto estava na fila para a ponte, que somos uma cambada de hipócritas pois perdi a conta aos carros que conduzidos por chico-espertos ignoravam a fila e avançavam pela direita, em direcção a Almada, e no último momento se metiam na fila para Lisboa poupando assim meia hora de trânsito.
Muitos destes tugas desenrascados devem, em conversa de café e em frente à televisão, criticar o Relvas e exigir que ele se despeça, completamente alheios ao facto de nesse mesmo dia terem feito algo que, conceptualmente, é a mesmissíma coisa que o ministro corrupto e sem vergonha fez.
Ou seja, aproveitaram-se do sistema e tiraram dele benefícios próprios borrifando-se para os demais cidadãos que, honestamente e com esforço, fizeram o tudo pela via correcta e sem enganar ninguém.

Sinceramente, cada vez acho mais que merecemos o que estamos (e iremos) passar e tenho a certeza absoluta que mais de 90% dos que criticam o Relvas teriam feito o mesmo na posição dele. O que é mt mais triste do que o episódio em si.


A défice de civismo é por demais evidente em Portugal. Isto não é povo para fazer as coisas bem por auto-recreação, só mesmo imposto e com severas penalizações. Curiosamente somos melhores padrastos que pais, tratamos os de fora com mais respeito que os de cá.

Eu sou daqueles que perante tais atitudes não consigo calar a minha revolta tendo-me por isso já envolvido em situações bastante desagradáveis.

Não suporto e penso que devia haver legislação que penalizasse fortemente estas atitudes ( e que fosse aplicada claro):

- Cuspir para o chão;
- Levar os cãezinhos a passear e deixar a farpola no chão;
- atirar lixo para o chão ( então se for pela janela do carro fora devia logo dar lugar a apreensão da viatura e multa nunca inferior a 1000€);
- Furar filas;
- No transito são às centenas de situações de desrespeito pelos outros, estacionamentos frente a garagem, passeios, lugares para deficientes, passadeiras... tudo que devia ser merecedor de leis bem mais severas e que deviam ser aplicadas mesmo.
- Desrespeito pelos direitos de vizinhos, principalmente em condomínios onde notóriamente os portugueses não sabem conviver em comunidade, acham sempre que têm direito a tudo e os outros a nada.
- deixar os filhinhos fazer o que lhes apetece a incomodar toda a gente sem nada fazer;

etc, etc...

E depois há aqueles intrasigentes mesmo em situações excepcionais (que demonstra também falta de civismo), que não compreende que naquele fds o visinho dá uma festa e um gajo pode ter de ouvir musica até mais tarde um pouco... enfim, que vivemos em comunidade e a nossa liberdade acaba onde começa a dos outros, que por isso temos de ser coerentes e conscientes de que tudo o que fazemos afecta terceiros.

É uma vergonha a falta de civismo dos portugueses, aparentemente a educação que recebem na escola não chega (nem tem de chegar) porque os paisinhos são eles mesmo os maus exemplos. Por isso sou complectamente a favor de leis severas para estas situações, só mesmo à força isto pode lá ir.


A falta de civismo vê-se até em situações bem mais simples, até em familia, como por exemplo... escolher a comida.
Abraço,
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por Elias » 23/7/2012 10:31

urukai Escreveu:Ontem fui à praia.
Fui para a Costa da Caparica e, no regresso, pude constatar, enquanto estava na fila para a ponte, que somos uma cambada de hipócritas pois perdi a conta aos carros que conduzidos por chico-espertos ignoravam a fila e avançavam pela direita, em direcção a Almada, e no último momento se metiam na fila para Lisboa poupando assim meia hora de trânsito.
Muitos destes tugas desenrascados devem, em conversa de café e em frente à televisão, criticar o Relvas e exigir que ele se despeça, completamente alheios ao facto de nesse mesmo dia terem feito algo que, conceptualmente, é a mesmissíma coisa que o ministro corrupto e sem vergonha fez.
Ou seja, aproveitaram-se do sistema e tiraram dele benefícios próprios borrifando-se para os demais cidadãos que, honestamente e com esforço, fizeram o tudo pela via correcta e sem enganar ninguém.

Sinceramente, cada vez acho mais que merecemos o que estamos (e iremos) passar e tenho a certeza absoluta que mais de 90% dos que criticam o Relvas teriam feito o mesmo na posição dele. O que é mt mais triste do que o episódio em si.


"A corrupção persiste porque os cidadãos têm dois níveis de ancoragem das suas opiniões: o simbólico e o estratégico. Embora os cidadãos condenem veementemente a corrupção em termos abstractos (...), na prática estão dispostos a sacrificar parte dos seus padrões éticos e expectativas idealizadas para satisfazer as suas necessidades reais e os seus interesses"

in Corrupção e os Portugueses, de Luís de Sousa e João Triães, RCP Edições, Outubro de 2008
 
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por urukai » 23/7/2012 9:57

Ontem fui à praia.
Fui para a Costa da Caparica e, no regresso, pude constatar, enquanto estava na fila para a ponte, que somos uma cambada de hipócritas pois perdi a conta aos carros que conduzidos por chico-espertos ignoravam a fila e avançavam pela direita, em direcção a Almada, e no último momento se metiam na fila para Lisboa poupando assim meia hora de trânsito.
Muitos destes tugas desenrascados devem, em conversa de café e em frente à televisão, criticar o Relvas e exigir que ele se despeça, completamente alheios ao facto de nesse mesmo dia terem feito algo que, conceptualmente, é a mesmissíma coisa que o ministro corrupto e sem vergonha fez.
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Sinceramente, cada vez acho mais que merecemos o que estamos (e iremos) passar e tenho a certeza absoluta que mais de 90% dos que criticam o Relvas teriam feito o mesmo na posição dele. O que é mt mais triste do que o episódio em si.
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por alexandre7ias » 23/7/2012 9:45

Nova manifestação pela demissão de Relvas convocada para hoje

Uma nova manifestação pela demissão do ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, foi convocada, através da Internet, para as 19h00 horas de hoje, em frente à Assembleia da República.

Na segunda-feira passada, algumas centenas de pessoas juntaram-se em frente à Assembleia da República pedindo a demissão de Miguel Relvas, numa iniciativa que foi lançada pelo cineasta Miguel Gonçalves Mendes na rede social Facebook.

No final, Miguel Gonçalves Mendes propôs aos cidadãos presentes a realização de manifestações semelhantes todas as segundas-feiras até que o ministro-Adjunto se demita, a primeira das quais foi, entretanto, convocada pelo Facebook para as 19h00 horas de hoje.

Num comunicado sobre esta nova manifestação, o cineasta considera que esta iniciativa faz eco das «largas correntes da opinião pública que, por toda a sociedade e corredores políticos, vem exigindo a demissão do senhor ministro Miguel Relvas» pelos «sucessivos casos em que se encontra envolvido».

São referidos o caso do fim dos comentários de Pedro Rosa Mendes na rádio Antena 1, da relação de Miguel Relvas com o ex-espião Jorge Silva Carvalho, o caso relativo ao jornal Público e a polémica em torno da licenciatura do ministro em Ciência Política e Relações Internacionais, feita em cerca de um ano na Universidade Lusófona.

«Como acto simbólico, os manifestantes irão também depositar nas escadarias da Assembleia livros de literatura, de ensaio, de filosofia, de ciência política, para, desta forma, contribuirmos para a formação dos nossos representantes», lê-se no comunicado assinado por Miguel Gonçalves Mendes.

O cineasta afirma que «esta é uma manifestação pacífica, apartidária e que tem apenas um objectivo: exigir a dignidade dos órgãos que nos representam e apelar à demissão imediata de Miguel Relvas».

Também com o objectivo de pedir a demissão de Miguel Relvas do Governo PSD/CDS-PP foi lançada na Internet uma petição que tem como primeiro subscritor o professor universitário Ivo Miguel Barroso e que já reúne mais de quatro mil entradas, o que não significa, porém, que haja igual número de assinaturas conforme os requisitos legais.

Lusa/SOL
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por mais_um » 22/7/2012 20:10

Sr_SNiper Escreveu:Para já, estou mais satisfeio com o governo com a malta que se licencia num dia do que com o governo que tirava as licenciaturas num domingo, este pelo menos passou à cadeira de análise e sabe fazer contas


Sobre este governo saber fazer contas.....enfim sinceramente gostava que soubesse, mas considerando o "desvio" nas contas do OE, parece-me que cabulou.
:evil: :evil: :evil:

Sobre a licenciatura do Sócrates, já referi que penso (para não dizer que tenho a certeza, pois não tenho provas) que ele foi beneficiado e foi feito um arranjinho para fazer as 5 cadeiras sem ter trabalho, no entanto permite-me corrigir a questão de ele ter feito a licenciatura ao domingo, a pauta de analise de estruturas tem a data afixada de 8/8/1996 que ao contrario do que alguns blogs referem é uma 5ª feira e não um domingo (podes confirmar no outlook).

A data do teste de inglês, é de 22 de Agosto de 1996 e a nota é lançada a 26 de Agosto de 1996 (nenhuma delas é um domingo), data no certificado de habilitações que foi entregue na CM da Covilhã.

A única data que coincide com um domingo, é de um certificado de habilitações passado em 2003, que diz que ele terminou o curso em 8-9-1996 (parece-me claramente um erro de quem o passou, já que a data é semelhante a 8-8-1996).

Elaborado pelo então secretário de Estado do Ambiente no dia 22 de Agosto de 1996, o teste de Inglês Técnico foi classificado pelo reitor Luís Arouca quatro dias depois, a 26 de Agosto. A nota deverá ter sido lançada de imediato, ao que se terá seguido a emissão do certificado de habilitações, também com data de 26 de Agosto, que Sócrates posteriormente entregou na Câmara da Covilhã.

Nesse certificado, escreve-se que José Sócrates teria concluído a sua licenciatura no dia 8 de Agosto de 1996, um data anterior à da prova prestada pelo agora primeiro-ministro.

http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3 ... co_1291435



Mas podes continua a dizer que ele fez a licenciatura a um domingo, não é por isso que nos vamos chatear.. :mrgreen: :mrgreen:
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por L.S.S » 22/7/2012 18:03

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por Sr_SNiper » 22/7/2012 15:55

Las_Vegas Escreveu:
tavaverquenao2 Escreveu:Não vás por aí. :wink: Mas respondo-te assim, da maneira que esta malta está governar com os pés, qualquer um serve, qualquer um mesmo, parece-me dificil conseguirem fazer pior.


Qualquer um é melhor desde que pague o subsídio.

Mas o que me parece ainda melhor posicionado é o BE, se ganhar as eleições uma das primeiras medidas será a devolução dos subsídios e benesses a par com uma feroz renegociação dos juros da dívida e condições de empréstimo com os credores troika, essa malta vai aprender com quantos paus se faz uma barraca.

E vai de certeza aumentar os salários e baixar as prestações da casa. Mas o partido ca Carmelinda uma coisa qualquer do tipo MRPCP ou parecido quer proibir os despedimentos, não seria mau ela ganhar as eleições
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por Las_Vegas » 22/7/2012 15:52

tavaverquenao2 Escreveu:Não vás por aí. :wink: Mas respondo-te assim, da maneira que esta malta está governar com os pés, qualquer um serve, qualquer um mesmo, parece-me dificil conseguirem fazer pior.


Qualquer um é melhor desde que pague o subsídio.

Mas o que me parece ainda melhor posicionado é o BE, se ganhar as eleições uma das primeiras medidas será a devolução dos subsídios e benesses a par com uma feroz renegociação dos juros da dívida e condições de empréstimo com os credores troika, essa malta vai aprender com quantos paus se faz uma barraca.
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por Sr_SNiper » 22/7/2012 15:40

tavaverquenao2 Escreveu:Não vás por aí. :wink: Mas respondo-te assim, da maneira que esta malta está governar com os pés, qualquer um serve, qualquer um mesmo, parece-me dificil conseguirem fazer pior.

Para já, estou mais satisfeio com o governo com a malta que se licencia num dia do que com o governo que tirava as licenciaturas num domingo, este pelo menos passou à cadeira de análise e sabe fazer contas
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por tava3 » 22/7/2012 15:24

Não vás por aí. :wink: Mas respondo-te assim, da maneira que esta malta está governar com os pés, qualquer um serve, qualquer um mesmo, parece-me dificil conseguirem fazer pior.
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por artista_ » 22/7/2012 15:01

tavaverquenao2 Escreveu:Este ainda governo perdeu qualquer argumento para na próxima legislatura, em breve espero eu, exigir a saída de qualquer membro do novo governo.


Na tua opinião qual é o partido que deverá formar o novo governo?! :roll:
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por tava3 » 21/7/2012 18:30

Segundo o governo, o relvas não vai sair nos próximos meses. Este ainda governo perdeu qualquer argumento para na próxima legislatura, em breve espero eu, exigir a saída de qualquer membro do novo governo. Já aqui tinha dito também que estes cromos abriram um precedente com as criticas ao anterior, o mais marcado de todos, estamos a ver o resultado, são todos vaiados. Agora estão a abrir mais um precedente, o de vale mesmo tudo. :roll:
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por alexandre7ias » 21/7/2012 17:26

Lusófona adia divulgação da auditoria às 89 licenciaturas com duração igual à de Relvas

21.07.2012 - 15:26 Andreia Sanches

Nuno Ferreira Santos

Licenciatura de Relvas é uma das auditadas pela universidade

Os resultados da auditoria interna na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, em Lisboa, não serão divulgados para já. O anúncio foi feito ontem pela instituição, depois de, há 15 dias, ter feito saber que teria conclusões em duas semanas.

A "universidade não responderá a quaisquer questões, nem prestará declarações ou esclarecimentos até serem terminadas a auditoria e a inspecção [do Ministério da Educação] e produzidos e divulgados os respectivos relatórios", comunicou em nota enviada às redacções.

Há duas semanas, a Lusófona tinha anunciado uma auditoria interna que visava passar em revista os processos dos 89 alunos que, em "praticamente uma década", obtiveram entre 120 e 160 créditos na sequência de reconhecimento e creditação de experiência profissional e académica anterior à frequência da instituição - ou seja, o número de créditos suficientes para possibilitar a conclusão de uma licenciatura em apenas um ano. Para obter o grau de licenciado são necessários, em regra, 180 créditos.

Entre os 89 alunos que receberam entre 120 e 160 créditos (actualmente, o grupo Lusófona tem 25 mil alunos) está o hoje ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, que, em 2006/2007, obteve a licenciatura de Ciência Política e Relações Internacionais na Lusófona, tendo que fazer apenas quatro cadeiras das 36 do plano de estudos.

A creditação da experiência anterior ao curso, para um aluno que já frequentou o ensino superior, pode significar a dispensa de uma ou várias cadeiras. A lei dá liberdade às instituições para decidirem quantos créditos atribuir. Quando, em 2006. Miguel Relvas pediu admissão à Lusófona, e "eventual reconhecimento" de equivalências, como escreveu na carta ao então reitor Fernando dos Santos Neves, tinha acumulado vários cargos, públicos e privados, e já tinha estado inscrito em três cursos superiores, tendo concluído apenas uma cadeira do 1.º ano de Direito em 1984/85 - cadeira essa que, contudo, nunca é referida no processo de creditação do percurso do ministro na Lusófona.

Santos Neves, que também era director do curso de Ciência Política e presidente do conselho científico do departamento desse curso, foi um dos dois docentes que assinaram o parecer de duas páginas e meia onde se sustenta que o percurso de Relvas deveria valer 160 créditos. Foi também Santos Neves quem assinou o despacho final que determinou que quatro disciplinas deveria o aluno fazer. E que, depois, avaliou Miguel Relvas numa dessas quatro disciplinas.

O processo tem sido alvo de críticas. Anteontem, uma das faculdades da Lusófona (Educação Física) questionava em comunicado: "Porquê onerar centenas de docentes e muitos milhares de alunos com o estigma de um acto sem sentido?" Santos Neves, que, nos últimos anos, era reitor no Porto, foi, na semana passada, substituído e nomeado para liderar um organismo criado dias antes - o Conselho Superior Académico.

A Procuradoria-Geral da República fez saber, entretanto, que está atenta às notícias sobre a Lusófona: "A questão tem contínua evolução com o aparecimento de factos novos, pelo que a análise continua a ser feita", comunicou. Que "factos novos" são esses, não explica.

Em 2009, a inspecção da Educação detectou falhas no sistema de creditação em vigor na Lusófona. Entre elas estava a aprovação de equivalências por directores de curso e não pelo conselho científico, como, segundo os inspectores, estava previsto nos estatutos da universidade.
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por alexandre7ias » 21/7/2012 1:29

Inquérito
Miguel Relvas considerado o pior ministro do Governo
Económico 
20/07/12 21:45
Com 3892 votos, Miguel Relvas, que tutela os Assuntos Parlamentares, foi considerado o pior ministro do Governo.
As polémicas à volta do nome de Miguel Relvas não têm dado tréguas nas últimas semanas e as vozes a exigirem que Passos Coelho o demita ou que o próprio ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares tome essa iniciativa têm-se multiplicado. Motivos suficientes para justificar que Miguel Relvas tenha sido, neste momento, considerado pelos leitores do site Económico, o pior ministro do actual Governo.
Na iniciativa ‘Assembleia Geral', que terminou hoje, o ministro Miguel Relvas foi o mais votado, com 3892 votos. No total, foram 8717 os leitores que votaram nos 12 ministros do executivo liderado por Pedro Passos Coelho.
O primeiro-ministro ocupou o segundo lugar, com 1755 votos, ainda assim menos de metade do resultado obtido por Miguel Relvas. O terceiro lugar foi ocupado pelo ministro da Educação e do Ensino Superior, Nuno Crato, com 1190 votos. Crato, que tem sido alvo de várias críticas e protestos por parte dos professores, não escapou a ocupar um lugar no pódio dos piores ministros.
No fim da lista ficou Vítor Gaspar, com 135 votos. Apesar da difícil situação económica do País, as medidas levadas a cabo pelo ministro das Finanças não o tornaram impopular aos olhos dos leitores do Económico. Pedro Mota Soares, Miguel Macedo e Paulo Macedo também conseguiram um bom resultado e ficaram entre os melhores ministros do Executivo, com 140 e 142 votos, respectivamente.
Esta foi a segunda iniciativa que o Diário Económico realizou para reforçar a interactividade com os seus leitores. Nas últimas duas semanas - em duas fases - mais de 71 mil cibernautas escolheram o melhor CEO do PSI 20 que acabou com a vitória de António Mexia, presidente da EDP.
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