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Caldeirão da Bolsa

OT-Miguel Relvas fez licenciatura num ano

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por MarcoAntonio » 7/7/2012 17:53


(...)

A Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias divulgou este sábado de manhã uma nota afirmando que

(...)



Por mais um pouco era a um domingo...

:lol:
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por alexandre7ias » 7/7/2012 16:21

Miguel Relvas desmente Expresso e admite processar o jornal

07.07.2012 - 15:23 PÚBLICO

Nuno Ferreira Santos (arquivo)

Uma semana depois dos primeiros pedidos, Miguel Relvas autorizou agora a consulta do processo da sua licenciatura

Três dos quatro professores da Universidade Lusófona que disseram ao Expresso nunca terem avaliado Miguel Relvas afinal não foram seus docentes e o ministro admite processar o jornal.

Em comunicado emitido pelo seu gabinete, o ministro desmente a notícia do Expresso que afirma que três dos quatro professores que teriam leccionado disciplinas ao ministro no ano lectivo de 2006/2007 nunca o teriam avaliado. Miguel Relvas “foi avaliado por quatro docentes da Universidade Lusófona, nas suas respectivas disciplinas”, garante o texto, que adianta que o jornal recolheu as declarações de apenas um dos professores envolvidos no processo.

A Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias divulgou este sábado de manhã uma nota afirmando que “três dos quatro docentes referidos [pelo Expresso] não leccionaram no ano lectivo de 2006/2007 as unidades curriculares em questão, ou leccionaram em turmas que não foram frequentadas por Miguel Relvas”. Adiantando já ter autorização do ministro para divulgar o seu processo, o comunicado da instituição, assinado pelo reitor Mário Moutinho e pelo administrador Manuel Damásio, identifica as unidades curriculares e turmas frequentadas por Miguel Relvas, assim como os nomes dos docentes que o avaliaram naquele ano lectivo.

No primeiro semestre, o agora ministro frequentou as cadeiras de Teoria do Estado, da Democracia e da Revolução, leccionada por Manuel Jerónimo Santos, e a de Geoestratégia, Geopolítica e Relações Internacionais I, com António Almeida Tomé. Já no segundo semestre, a disciplina de Quadros Institucionais da Vida Económica-Político-Administrativa teve como professor Paulo Jorge Silva Assunção, e Introdução ao Pensamento Contemporâneo foi leccionada por António Fernando dos Santos Neves.

O único citado pelo Expresso coincidente com esta lista é o coronel Almeida Tomé, que disse ao jornal lembrar-se de Relvas assistir a poucas aulas devido aos afazeres profissionais e de o ter avaliado com a nota 13.

Em comunicado, o ministro critica duramente a atitude do Expresso e admite processar “os responsáveis editoriais do semanário, bem como a autora da notícia que se comprovou ser falsa”.
© Público Comunicação Social SA
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Por momentos pensei que ia tudo parar ao facebock :mrgreen:
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por Jolly Roger » 7/7/2012 16:00

Isto era relativamente fácil de resolver:

Num país decente, com pessoas decentes dir-se-ia:
- Estas situações são inaceitáveis porque desacreditam a Universidade, criam desconfiança e são injustas para todos aqueles que se esforçaram para conseguir os seus diplomas.

Nesse sentido vamos fazer alterações legislativas de forma a que não se repitam nem possam repetir-se e vamos obrigar as Universidades a responsabilizarem-se pelos diplomas que entregam a cada estudante.

A segunda hipótese é a solução à socialista que é socializar-se a situação:

Criam-se desde já duas taxas, uma para assegurar a qualidade do ensino técnico e universitário e outra para assegurar a idoneidade e honestidade dos ministros. Criam-se a seguir dois Institutos com 3 directores cada um, 10 secretárias, 30 acessores, 20 almoxarifados e 15 auxiliares administrativos.

A função do primeiro Instituto é fiscalizar os diplomas emitidos pelas Universidades e servir de regulador do ensino técnico e universitário.

A função do segundo Instituto é verificar a vida de todos os ministros ou candidatos a ministros desde a data em que tomaram o primeiro biberon, passando pela primeira vez em que fizeram cocó nas fraldas, até à actualidade, se gostam mais de carne ou de peixe, onde almoçam e jantam, se têm amantes ou não etc.
Assim se houver alguma coisa criticável ou pouco recomendável nem chegam a ser nomeados e não se fala destas coisas que são juizos de carácter sobre as pessoas e portanto são desagradáveis.

A terceira hipótese é a solução à balda.
Que é como quem diz fala-se muito e não se faz nada. Põe-se o povão a dizer mal, incentiva-se o povão a dizer mal, contam-se umas anedotas, bebem-se umas cervejas, organizam-se uns debates na televisão, os mais conservadoes dizem que não comentam mas riem-se para dentro e espicaçam os outros e pronto.
Tudo bem e a vida continua.

Se isto em vez de uma Universidade envolvesse um banco e uma situação com um banco, já havia gritaria q.b. como não envolve deixa-se estar como está.
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por Automech » 7/7/2012 15:49

tavaverquenao2 Escreveu:A culpa é dos teus colegas trapalhões. :wink:


Tavaver, já falei com o meu colega e ele deixa-te ir lá consultar o processo :lol: :lol:

Relvas autoriza acesso ao seu processo académico na Lusófona
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por PMACS » 7/7/2012 12:03

Só um dos quatro professores de Relvas o avaliou e Lusófona ameaça com processos



Só um dos quatro professores da Lusófona admite ter avaliado Relvas. Universidade ameaça ir para tribunal e diz que vai revelar processo académico.


O ministro Miguel Relvas autorizou o acesso ao seu processo académico para se “poder verificar a regularidade e qualidade do mesmo”, informa em comunicado a Universidade Lusófona, garantindo que irá levar este caso à Justiça.

“Face à gravidade das questões levantadas, a Universidade já solicitou e obteve, conforme legalmente previsto, autorização do senhor ministro Miguel Relvas para conceder acesso ao seu processo académico e por essa via poder defender-se e comprovar as inverdades produzidas em torno deste suposto caso”, refere a nota enviada esta noite à agência Lusa.

Na edição deste sábado, o semanário Expresso adianta que “três dos quatro professores de Relvas nunca o avaliaram” e a Universidade Lusófona já reagiu, alegando que estas afirmações são “graves e difamatórias”.

O Expresso diz ainda que estes três professores nunca viram Miguel Relvas. "Soube que era licenciado neste curso esta semana, pelos jornais", afirmou um dos docentes citado pelo semanário. Só um deles, o coronel na reserva Almeida Tomé, responsável pela cadeira de Geoestratégia, Geopolítica e Relações Internacionais, assume que Relvas foi seu aluno. "Era um aluno interessado e até modesto. Via-se que tinha bagagem, mas como tinha muitos afazeres veio pouco às aulas", afirmou este professor da Lusófona, garantindo que a falta de assiduidade se reflectiu numa nota mais baixa.

Almeida Tomé não participou, porém, no processo de equivalências, diz o Expresso, citando o mesmo professor: "Fui chamado um dia à reitoria e explicaram-me a situação. Assumi a responsabilidade de o avaliar na minha cadeira. Calculo que foi feito o mesmo para as outras disciplinas e com outros professores".

António Filipe, deputado do PCP e professor de Ciência Política desde 2001 naquela mesma universidade, lecciona uma das cadeiras que Relvas teve de fazer – Quadros Institucionais da Vida Económico-Político-Administrativa. "Nunca o vi, nunca foi meu aluno e nunca constou das listas electrónicas das turmas", disse António Filipe, segundo o Expresso. "Nunca o avaliei. Nem sabia que tinha sido lá aluno", acrescenta.

Feliciano Barreiras Duarte, actual secretário de Estado do próprio ministro Miguel Relvas, era outro dos responsáveis por esta disciplina. "Nunca avaliei Miguel Relvas, nem foi meu aluno", declarou, embora assuma que o tenha visto na altura na escola. "Uma vez à noite, na faculdade. Encontreio-o, cheio de pressa, a ir para um exame."

Nuno Cardoso da Silva, ex-dirigente do PPM, responsável pela cadeira de Teoria do Estado da Democracia e da Revolução, também afirma: "não fui professor, nem avaliei Miguel Relvas. Nunca o vio na universidade, soube da licenciatura pelos jornais". Esta era outra das cadeiras sujeitas a exame para conclusão da licenciatura. De acordo com o jornal i – o único que até agora teve acesso ao conteúdo do dossier de Relvas – o actual ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares teve 32 equivalências e fez quatro exames para concluir a licenciatura de três anos e 36 cadeiras num só ano, beneficiando dos créditos atribuídos com base na sua experiência profissional.

Outra das cadeiras a que Relvas fez exame foi Introdução ao Pensamento Contemporâneo, disciplina concluída por Relvas com 18 valores, segundo o i. Pereira Marques, ex-deputado do PS e professor a tempo integral na universidade era o responsável: "Não foi meu aluno. Não o avaliei. Nunca o vi na universidade", declarou ao Expresso. Ângela Montalvão Machado – actual directora do curso de Ciência Política – era na altura assistente e leccionava esta cadeira. Recusou prestar declarações ao semanário.

Universidade diz que vai processar Expresso“Segunda-feira e após autorização legal irá a Universidade proceder à divulgação dos nomes dos docentes que efectivamente leccionaram no curso [de licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais] nestas datas e o processo estará completamente disponível conforme regulamentação legal a partir desse dia”, garante a instituição de ensino superior.

A Universidade Lusófona adiantou ainda “estar a conduzir e tomar todas as diligências legais para processar aqueles que estão a mover um processo com claras intenções certamente alheias aos interesses dos seus milhares de alunos e docentes”.

O PÚBLICO revelou na sexta-feira que Miguel Relvas conseguiu a equivalência a 11 das 36 disciplinas do curso de licenciatura com base, essencialmente, na experiência profissional que declarou ter obtido anteriormente em quatro empresas privadas. Mas a sua ligação a essas empresas tinha apenas alguns meses. E o cargo de administrador que disse à Universidade Lusófona desempenhar numa delas devia ter sido declarado ao Tribunal Constitucional (TC) em 2009, mas não o foi.

Já na edição deste sábado, o PÚBLICO revela que inspectores do Ministério da Educação concluíram em 2009 que os processos de creditação da Lusófona não eram aprovados pelos conselhos científicos como deviam.

http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/so- ... 553836?p=1
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por alexandre7ias » 7/7/2012 3:00

Direito à igualdade
Publicado hoje às 01:15
JOÃO MARCELINO
1Um primeiro-ministro que se diz perseguido por estruturas sindicais ao serviço de partidos. _ Um membro do governo debaixo de uma polémica com o seu curso.

Um poder que não dorme a pensar no que a imprensa publica, ou não.

O País tem, desde há um ano, novos protagonistas, mas eles comportam-se da mesma forma, têm os mesmos tiques, os mesmos defeitos, as mesmas fraquezas.

Onde José Sócrates apontava Mário Nogueira e o PCP, que o perseguiam onde quer que fosse, Pedro Passos Coelho vê o prolongamento dessa estratégia reivindicativa. Queixa-se disso depois de ouvir idênticos assobios, insultos parecidos, que em Braga e ontem o fizeram optar por entradas por portas laterais.

Afinal, tal como a crise, estas coisas existem - e as desculpas, afinal, já são de novo necessárias.

Ainda assim, temos de o admitir, ambos são mais fortes que o Presidente da Republica, que num caso desses, perante um bando de ameaçadoras crianças, renunciou e regressou ao palácio.

2 Os cursos de algumas das nossas universidades!.... José Sócrates fazia exames ao domingo, acabou engenheiro. Miguel Relvas, na feliz expressão de Narana Coissoró, ex-líder parlamentar do PP, tem uma "licenciatura Honoris Causa" mas já antes era "doutor" e "por lapso" até chegou a dizer à Assembleia da República estar a estudar Direito, o que não era verdade.

Depois do caso PT/TVI temos o dossier Público/ERC, numa versão mais ligeira, por vezes com tiques de engraçada.

O mundo pula e avança mas Portugal, infeliz e pindérico, parece condenado, no circulo do poder que em Lisboa se move entre meia dúzia de restaurantes e outros tantos hotéis, à mesma tristeza dos últimos anos.

Não escrevo isto com resignação e pessimismo. Assinalo-o com admiração pelas pessoas de um País que apesar desta realidade, funciona e tenta progredir, exportando produtos, ideias, investigando, sujeitando-se à imigração -- e que nutre um particular desprezo por misérias pessoais que em determinados círculos, sobretudo de negócios, todos têm necessidade de considerar "normais". Assim seja.

3 O essencial desta semana não tem, contudo, a ver com as Novas Oportunidades que ajudaram a elevar o ego a muitos portugueses, e como se vê de todos os partidos.

A notícia está na declaração de Miguel Frasquilho, enviado do PSD ao futuro próximo: Portugal vai precisar de mais dois anos, e não apenas um, como pedia o PS, para cumprir o programa da troika.

E também está, essa mesma notícia, na decisão do Tribunal Constitucional sobre os cortes à Função Pública que serão inconstitucionais em 2013 mas que por agora, em 2012, passam para não colocarem em risco o cumprimento do défice - que todos já intuímos que não vai ser cumprido.

Está aberta a porta aos processos judiciais dos funcionários públicos e prometido mais um assalto às remunerações em geral no próximo ano, e nos que se vão seguir.

Foi uma semana desgraçada, daquelas que nos confrontam com os piores fantasmas e a mais terrível das realidades. A que passou e a que promete chegar no futuro próximo.

O reitor da Universidade Lusófona, Mário Moutinho, perguntado sobre a licenciatura de Miguel Relvas em Ciência Política e Relações Internacionais, tirada em em 2007, num ano, com média de 11, 32 equivalências e apenas quatro exames, acha que esta polémica se deve à luta política pela privatização da RTP. E porque não à crise na Europa? Extraordinário!
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por Jolly Roger » 7/7/2012 1:00

tugadaytrader Escreveu:Este Aldrabão é do mais baixo que já passou no governo.

Esta Faculdade se não fizer uma limpeza vai acabar no lixo.



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É sim senhor, um grande aldrabão e a Faculdade está/esteve muito mal...

Mas a notícia mais interessante/importante nem é essa... é uma outra muito mais pequena e está posicionada na coluna da esquerda e em segundo lugar visto de cima para baixo.

Lê-se um pouco mal na imagem, mas vê-se o nome de um cineasta preocupado com o serviço público de televisão como se a privatização tivesse alguma coisa a ver com o serviço público.
Pena que ele não esteja preocupado com a taxa de audiovisual que lhe aparece todos os meses na factura de electricidade a ele e a toda a gente, mesmo nas situações em que não existe sequer televisão...

...como no condomínio de que sou admnistrador. A taxa vem lá sempre. Rádio e televisão é que nem a pilhas.
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por L.S.S » 7/7/2012 0:09

Este Aldrabão é do mais baixo que já passou no governo.

Esta Faculdade se não fizer uma limpeza vai acabar no lixo.



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por tava3 » 6/7/2012 22:05

A culpa é dos teus colegas trapalhões. :wink:
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por Automech » 6/7/2012 21:46

tavaverquenao2 Escreveu:Automech, afinal, apesar da decisão do tc sobre os subsídios, não largam o relvas. Agora são os alunos da lusofona, os que tiveram de marrar, que querem explicações. :)


Opá, que chatos que são esses teus colegas da foice ! :mrgreen: :mrgreen:
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por alexandre7ias » 6/7/2012 21:36

Há licenciados portugueses a trabalhar nas limpezas no Luxemburgo, afirma o delegado das Missões Católicas naquele país.
A situação foi relatada pelo padre Remildo Boldori no "Encontro Internacional das Migrações", que  terminou esta sexta-feira em Alfragide, nos arredores de Lisboa.
“Está a chegar ao Luxemburgo gente formada - juristas, advogados, enfermeiros, psicólogos, sociólogos - que estão a trabalhar na limpeza. Eu acho que é uma perda para Portugal que pessoas especializadas se sujeitem a ir para o país estrangeiro para um trabalho humilde, mas, porém, valorizador para poder sobreviver”, disse à  Renascença o padre Remildo Boldori. 
 
Num outro país, o delegado das Missões Católicas na Alemanha, padre Manuel Janeiro, considera que é a defesa da Língua Portuguesa que mais preocupa a comunidade lusa.
“Há o perigo da nossa língua ficar ausente de milhares de crianças. E se tomam o hábito de porem de lado o ensino da Língua, com o tempo são os portugueses que a põem de lado”, alerta.
Um dos países onde já não há praticamente emigrantes portugueses a dormir nas ruas, como acontecia há meio ano, é a Suíça.
Há caso pontuais, mas a situação está controlada, avança o padre Aloísio Araujo, coordenador da pastoral das Migrações naquele país.
.

Nem todos tem a sorte do Relvas...com jeitinho quando regressarem a Portugal e com base na experiência profissional ficam sem o curso!!!
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por tava3 » 6/7/2012 20:26

Automech, afinal, apesar da decisão do tc sobre os subsídios, não largam o relvas. Agora são os alunos da lusofona, os que tiveram de marrar, que querem explicações. :)
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por Lion_Heart » 6/7/2012 19:43

O Macario para se precaver ja tinha pedido uma reforma antecipada. :mrgreen: E ja lhe foi atribuida.
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por tava3 » 6/7/2012 18:33

"Experiência empresarial que rendeu 11 equivalências a Relvas tinha escassos meses"

http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/exp ... es-1553752
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por Jolly Roger » 6/7/2012 17:56

alexandre7ias Escreveu:
Jolly Roger Escreveu:
Pata-Hari Escreveu:Sim, também acho que se deve questionar porque carga de água a "universidade" ainda tem licença para ser universidade. Sendo que existem uma quantidade de insituições que deveriam poder apenas atribuir diplomas de cursos médios tecnico/profissionais e não licenciaturas equiparadas a escolas onde a exigência... até é uma cena que se aplica e que existe!

Ainda ninguém mexeu nesse tema mas seria mais que pertinente.


Sobre a universidade vale a pena ouvir o que disse o prof. José Adelino Maltez na Edição da Noite da SIC Notícias creio que há 2 dias se a memória não me falha.

E vale também a pena ouvir o Pacheco Pereira na Quadratura do Círculo ontem. Sem se abrir muito o que deixa antever é elucidativo.
.

Ouvi algumas palavras desse professor e gostei muito mas não ouvi na totalidade. Já procurei encontrar o vídeo mas não consigo...se alguém conseguir era bom.
Quanto a quadratura houve momentos de silencio interessantes....e olhares ainda mais!


Tens aqui:

http://sicnoticias.sapo.pt/programas/ed ... 642594.ece
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por alexandre7ias » 6/7/2012 17:55

Ministro promete falar de licenciatura, mas fica-se pela ética no desporto RR, há 3h



No primeiro ato público do ministro Miguel Relvas desde a polémica sobre a sua licenciatura, o gabinete do Ministro garantiu que seria dada uma explicação aos jornalistas sobre o assunto. Afinal, o ministro nada disse, supostamente por dificuldades de agenda.

Miguel Relvas esteve hoje na reunião pública de ministros do Desporto da CPLP.

No primeiro acto público do ministro Miguel Relvas desde a polémica da sua licenciatura, o gabinete do Ministro garantiu que seria dada uma explicação aos jornalistas sobre o assunto.

Afinal o ministro nada disse, supostamente por dificuldades de agenda.

Em vez de abordar o tema da licenciatura, Miguel Relvas falou de ética no desporto: "O desporto na sua essência é indissociável da ética", referiu.

O ministro citou depois Manuel Sérgio, "um dos melhores pensadores do desporto português": "a vontade de vencer é inerente à prática desportiva, mas o praticante há-de saber vencer e perder. O mesmo é dizer, há-de saber respeitar e respeitar-se como vencedor e como vencido".
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por alexandre7ias » 6/7/2012 17:51

Ensino Superior
Experiência empresarial que rendeu 11 equivalências a Relvas tinha escassos meses

06.07.2012 - 15:34 José António Cerejo

Foto: Rui Soares

Miguel Relvas

Miguel Relvas conseguiu a equivalência a 11 das 36 disciplinas do curso de licenciatura com base, essencialmente, na experiência profissional que declarou ter obtido anteriormente em quatro empresas privadas. Mas a sua ligação a essas empresas tinha apenas alguns meses. E o cargo de administrador que disse à Univerdade Lusófona desempenhar numa delas devia ter sido declarada ao Tribunal Constitucional (TC) em 2009, mas não o foi.

De acordo com a edição desta quinta-feira do jornal i, a universidade considerou as "competências adquiridas ao longo da vida" pelo então deputado equivalentes a 32 das 36 cadeiras do curso. O documento citado pelo i, que o ministro não autorizou o PÚBLICO a consultar – ao contrário do que José Sócrates fez em 2007 quando autorizou a consulta do seu processo individual de aluno da Universidade Independente –, refere que 13 dessas equivalências foram dadas com base na experiência obtida em cargos públicos, nomeadamente de deputado. Já o desempenho de funções políticas, como as que teve na direcção do PSD, deu-lhe direito a quatro equivalências, enquanto que o currículo no sector privado lhe proporcionou mais onze.

Para fundamentar essa experiência profissional, Relvas terá declarado à Lusófona, no início de Setembro de 2006, que tinha sido consultor das sociedades Barrocas, Sarmento & Neves, SGS (Societé Générale de Surveillance) e Roff - Consultores Independentes, e ainda administrador da empresa Prointec.

No entanto, esta última ligação, que era de comunicação obrigatória ao TC, não consta da declaração entregue em Outubro de 2009, quando Relvas cessou as funções de deputado. Já no Registo de Interesses da Assembleia da República – imposto por lei aos deputados, tal como as declarações ao TC no início e termo dos mandatos –, Miguel Relvas fez constar em Julho de 2006 que tinha assumido as funções de consultor da Roff "no dia 1 de Junho de 2006". Quanto à SGS, comunicou em Agosto de 2005 que se tornaria consultor da empresa no dia 1 do mês seguinte, data em que cessaria o estatuto de exclusividade, que até então o impedia de exercer quaisquer actividades profissionais exteriores à Assembleia da República. No caso da Barrocas, Sarmento & Neves, comunicou em Janeiro de 2006 à Comissão de Ética (responsável pela manutenção do Registo de Interesses) que se tornara seu consultor em 1 de Janeiro desse ano.

Feitas as contas, a experiência do deputado como consultor, que contribuiu fortemente para ser dispensado da frequência e da realização de exames em 11 disciplinas do curso, resumiu-se a três meses na Roff, oito meses na Barrocas, Sarmento & Neves e 12 meses na SGS.

O caso da sua actividade de administrador da Prointec é mais complicado, uma vez que, se no TC a omite em 2009, na AR apenas declara, em Novembro de 2007, que cessou nesse mês as funções de "administrador não executivo da GIBB - Prointec Brasil, assumindo na mesma data as funções de consultor na GIBB Portugal".

Questionado ontem sobre a data em que se tornou administrador da GIBB - Prointec Brasil para se poder aferir a experiência invocada na Lusófona para obter as equivalências, Miguel Relvas nada respondeu. Em todo o caso não podia ser superior a um ano, porque até Setembro de 2006 estava em exclusividade.
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por rmachado » 6/7/2012 16:45

Pata-Hari Escreveu:Sim, também acho que se deve questionar porque carga de água a "universidade" ainda tem licença para ser universidade. Sendo que existem uma quantidade de insituições que deveriam poder apenas atribuir diplomas de cursos médios tecnico/profissionais e não licenciaturas equiparadas a escolas onde a exigência... até é uma cena que se aplica e que existe!

Ainda ninguém mexeu nesse tema mas seria mais que pertinente.


Mas Pata, será que é assim?
Não foi a universidade que criou a lei, e além do mais estás a ser injusta para outros alunos da mesma Universidade em diferentes cursos que podem ser até melhores que em várias universidades que não fizeram isto...

Digo-te a titulo de exemplo que a minha esposa tirou Biologia na UA e que teve colegas que para terem melhor média (que é importante pois por norma os empregos na área estão no estado) passavam para a U.Coimbra e pasme-se na mesma cadeira passavam de um 10-11 para um 16-17...
Note-se tb que tinham um microscópio para a turma toda e só tinham um aula pra´tica no semestre...

E vais-me dizer que a U.Coimbra não é reconhecida?
 
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por alexandre7ias » 6/7/2012 16:32

Jolly Roger Escreveu:
Pata-Hari Escreveu:Sim, também acho que se deve questionar porque carga de água a "universidade" ainda tem licença para ser universidade. Sendo que existem uma quantidade de insituições que deveriam poder apenas atribuir diplomas de cursos médios tecnico/profissionais e não licenciaturas equiparadas a escolas onde a exigência... até é uma cena que se aplica e que existe!

Ainda ninguém mexeu nesse tema mas seria mais que pertinente.


Sobre a universidade vale a pena ouvir o que disse o prof. José Adelino Maltez na Edição da Noite da SIC Notícias creio que há 2 dias se a memória não me falha.

E vale também a pena ouvir o Pacheco Pereira na Quadratura do Círculo ontem. Sem se abrir muito o que deixa antever é elucidativo.
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por Jolly Roger » 6/7/2012 16:25

Pata-Hari Escreveu:Sim, também acho que se deve questionar porque carga de água a "universidade" ainda tem licença para ser universidade. Sendo que existem uma quantidade de insituições que deveriam poder apenas atribuir diplomas de cursos médios tecnico/profissionais e não licenciaturas equiparadas a escolas onde a exigência... até é uma cena que se aplica e que existe!

Ainda ninguém mexeu nesse tema mas seria mais que pertinente.


Sobre a universidade vale a pena ouvir o que disse o prof. José Adelino Maltez na Edição da Noite da SIC Notícias creio que há 2 dias se a memória não me falha.

E vale também a pena ouvir o Pacheco Pereira na Quadratura do Círculo ontem. Sem se abrir muito o que deixa antever é elucidativo.

O que me preocupa menos é a questão da gordinha do Público. A linha editorial do Público é marxista-leninista. É natural que haja algum "aquecimento" e "euforia" por lá. Tenho imensa pena da gordinha.

Quanto a ele demitir-se eu por mim não me importo, mas desde que vi alguns "exemplares" do partido dele a espumar pela boca de raiva por causa da reforma das autarquias eu preferia que ele só se fosse embora depois de os deixar a ganir...

...Só para não acontecer o mesmo que aconteceu com aquele secretário de Estado que se demitiu e que estava a tratar daquelas coisas da energia e que deixou um sorriso na boca de um senhor importante de uma dessas empresas de energia quando se foi embora.

Em vez do sorriso eu teria preferido conseguir ver pelo menos algum mau estar. Significaria que a minha conta de electricidade podia ser mais barata.
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por djovarius » 6/7/2012 16:14

Mas que gente sem caráter.

Ainda alguém consegue ser pior que o outro :shock:

Eu também não acabei a Uni (ainda posso vir a fazê-lo), e talvez nunca acabe.
Podem me tratar por semi-dr. djovarius :mrgreen:

Abraço

dj
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por Trisquel » 6/7/2012 16:03

"... A exemplo do que aconteceu com Sócrates, também o professor Feliciano Barreiras Duarte que integrou com Relvas o Executivo de Durão Barroso, foi seu professor na Lusófona e hoje é o seu Secretário de Estado Adjunto."

8-)
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por L.S.S » 6/7/2012 15:41

tavaverquenao2 Escreveu:O relvas hoje em mafra, tinha-se compromotido a falar com os jornalistas, mas no fim, pirou-se por uma porta dos fundos. Uma vergonha.


O de Massama esta a ficar perito em sair pela porta do cavalo, agora foi na Figueira da Foz.

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por tava3 » 6/7/2012 14:44

O relvas hoje em mafra, tinha-se compromotido a falar com os jornalistas, mas no fim, pirou-se por uma porta dos fundos. Uma vergonha.
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por Automech » 6/7/2012 14:14

Pata-Hari Escreveu:Sim, também acho que se deve questionar porque carga de água a "universidade" ainda tem licença para ser universidade. Sendo que existem uma quantidade de insituições que deveriam poder apenas atribuir diplomas de cursos médios tecnico/profissionais e não licenciaturas equiparadas a escolas onde a exigência... até é uma cena que se aplica e que existe!

Ainda ninguém mexeu nesse tema mas seria mais que pertinente.


Por incrível que pareça (ou talvez não) é a própria lei que permite que as faculdades atribuam créditos à experiência profissional. E ainda por cima a lei não limita esses créditos ou seja, no limite extremo, alguém pode ser licenciado sem fazer exames.

Ontem num dos noticiários falaram com várias universidades públicas e privadas e todas elas, excepto a Lusófona, limitam o número de créditos totais. No ISCTE, salvo erro, era um máximo de 60 créditos do total dos 180 do curso.
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