Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

medidas de estimulo 2012

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por pocoyo » 30/5/2012 12:28

Camisa Roxa Escreveu:
pocoyo Escreveu:Acho giro este exemplo desta empresa textil.
É simples que aumente a retribuição até aparecer alguem. :lol:

PS. Isto é um pensamento à MECH mas invertido.


em princípio terá que aumentar sendo que não poderá passar de um ponto em que esse aumento coloque em causa a viabilidade do negócio, nesse ponto, se não aparecerem trabalhadores a empresa fecha


Só se for mal gerida.

Porque em principio a concorrencia está a pagar a cima, porque senão as pessoas trocavam de empresa.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2056
Registado: 15/1/2010 15:30

por Camisa Roxa » 30/5/2012 12:23

pocoyo Escreveu:Acho giro este exemplo desta empresa textil.
É simples que aumente a retribuição até aparecer alguem. :lol:

PS. Isto é um pensamento à MECH mas invertido.


em princípio terá que aumentar sendo que não poderá passar de um ponto em que esse aumento coloque em causa a viabilidade do negócio, nesse ponto, se não aparecerem trabalhadores a empresa fecha
Imagem
Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2475
Registado: 5/11/2002 11:27
Localização: Leiria

por pocoyo » 30/5/2012 12:20

Acho giro este exemplo desta empresa textil.
É simples que aumente a retribuição até aparecer alguem. :lol:

PS. Isto é um pensamento à MECH mas invertido.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2056
Registado: 15/1/2010 15:30

por JMHP » 30/5/2012 12:12

Quico Escreveu:<embed height="428" width="570" flashvars="file=http://rd3.videos.sapo.pt/Su69ZzUsdpPfZIftslc6/mov/1&type=video&image=http://sicnoticias.sapo.pt/economia/article1575396.ece/ALTERNATES/w570/1464765_2.png&skin=http://sicnoticias.sapo.pt/skins/sicnot/gfx/jwplayer/sic_noticias.xml&autostart=false&repeat=list&bufferlength=3&controlbar=over&plugins=ova&config=http%3A%2F%2Fsicnoticias.sapo.pt%2Ftemplate%2Fframework%2Fvideo%2Fovaconfig.jsp%3Fserver%3Dsapo%26zoneid%3D1137%26msg%3Ddisabled%26clickSign%3Dtrue%26random%3D157373369%26cpid%3Dsicnot" wmode="transparent" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" quality="high" name="player" id="player" style="" src="http://sicnoticias.sapo.pt/skins/sicnot/gfx/jwplayer/player.swf" type="application/x-shockwave-flash" />

Algo de estranho se passa nesta notícia: onde está o chavão "Desemprego grassa no Vale do Ave!"?
Digo-vos uma coisa: os empresários são verdadeiros heróis, acreditem. Só têm obrigações para com os clientes, para com os trabalhadores, para com o estado etc. Metam-se a montar um negócio e depois falamos.


Gostava de ver e saber o que tem a dizer sobre esta noticia a "esquerda-lha" que por aqui diariamente acusam o pais de viver dominado por politicas de neo-liberalismo.

Esta noticia revela bem a dimensão do desequilibro da economia portuguesa, das injustiças provocadas pelas leis laborais e pelo sistema social cada vez mais sedento de dinheiro, mas sobretudo da incompetência dos políticos e dirigentes das instituições nacionais.

Eu costumo dizer que os políticos e dirigentes nacionais julgam e tratam os portugueses como um povo estúpido, pobre e carente. No entanto não estão sozinhos nas suas decisões dado que tem o apoio cego da população em geral adversa ao risco e que pretende a protecção de um Estado cuide das suas fraquezas.

Tratando-os como uma espécie de raça em inevitável declínio dado que as politicas que seguem é no sentido da contenção e controlo da pobreza e promovendo politicas sociais, em troca de uma paz social e de uma medíocre e leve justiça.

Em Portugal as politicas sociais são sempre colocadas em 1º lugar à frente das reformas estruturais ou de politicas que exijam rigor e responsabilidade aos seus cidadãos dado o seu dever cívico em prol do país.

A Grécia pode ser o exemplo de como um país se auto-destrói com irresponsabilidade e mentiras. Portugal no entanto pode ser encarado como o exemplo de um país que vive em negação permanente ao desenvolvimento e evolução do mundo em que vivemos, em prol de politicas sociais que "alimentam a pobreza" e de vícios do passado.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1659
Registado: 19/5/2009 18:26
Localização: 12

por MarcoAntonio » 30/5/2012 12:05

Camisa Roxa Escreveu:e daí? quem escolhe o seu curso sabe à partida que daqui a uns anos pode ou não ter saída profissional

agora escusam é de andar a chorar porque não têm emprego e a reclamar que têm direito a ter um emprego na sua área de formação!


Não foi nestes moldes que eu coloquei a questão nem pouco mais ou menos: eu não disse em parte alguma que as pessoas tinham o direito a reivindicar um emprego na sua área de formação pelo que o que tu escreves ou a) não é uma resposta directa ao que escrevi ou b) é uma extrapolação para lá do que eu efectivamente escrevi.




(nota: atrás no outro post deve ler-se "ideal liberal" e não "liberal ideal" obviamente)
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 40920
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Porto

por Camisa Roxa » 30/5/2012 12:03

MarcoAntonio Escreveu:Isto não tem sequer resposta possível porquanto qualquer decisão e o resultado efectivo dessa decisão está sempre também dependente de imponderáveis e de factores que não controlas.


e daí? quem escolhe o seu curso sabe à partida que daqui a uns anos pode ou não ter saída profissional

agora escusam é de andar a chorar porque não têm emprego e a reclamar que têm direito a ter um emprego na sua área de formação!
Imagem
Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2475
Registado: 5/11/2002 11:27
Localização: Leiria

por MarcoAntonio » 30/5/2012 11:56

Zeb_PT Escreveu:Alguem que opta pela decisão de criar família também terá de arcar com a responsabilidade e consequências pela sua escolha. Tal decisão não pode ser feita de animo leve.


O que é que entendes por decisão tomada de animo leve?

Isto não tem sequer resposta possível porquanto qualquer decisão e o resultado efectivo dessa decisão está sempre também dependente de imponderáveis e de factores que não controlas.

Ninguém sabe o dia de amanhã e a decisão que hoje é tido como racional amanhã pode simplesmente transformar-se num problema, não é por essa razão que passa a ser imediatamente catalogável de "animo leve" (o que de resto teríamos sempre de definir - o que é isso de "animo leve" - e já acho suficientemente interessante per se como discussão, para ver a que tipo de consenso afinal chegamos para a tal definição de "animo leve").

E, depois, levanta-nos novamente o problema da Igualdade (igualmente um liberal ideal, essa história do enfase na liberdade dita negativa e da relação entre entre livre-arbítrio e consequência são mais uma vez mais exactamente noções libertárias do que propriamente liberais... se bem que em boa verdade acho que nem todos os libertários aceitam esta noção Consequencialista, mas adiante). Nomeadamente a igualdade em algo tão relevante quanto o direito e igualdade (de condições e oportunidade) - dentro da medida do possível - para algo tão central e elementar quanto constituir família e produzir descendência.
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 30/5/2012 12:03, num total de 1 vez.
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 40920
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Porto

por Zeb_PT » 30/5/2012 11:43

Só para acrescentar uma achega a este tópico que segui com muito interesse pois partilho parte das visões do migluso e do Automech.

A meu ver estamos a discutir muito a liberdade sem se mencionar a responsabilidade pelas escolhas efectuadas.

Em ultima análise tanto é obrigado a trabalhar o escravo que se não trabalhar leva pancada (ou é assassinado ou...) como o arquitecto que aceita trabalhar por 400€, porque a alternativa é a sua familia passar fome (ou pior).
Em ambos os casos o trabalho é alternativa à violência (não sei qual a pior).


Nesta discussão parece-me estarem a esquecer da segunda parte ligada à liberdade, a responsabilidade pelas decisões tomadas em liberdade.

Alguem que opta pela decisão de criar família também terá de arcar com a responsabilidade e consequências pela sua escolha. Tal decisão não pode ser feita de animo leve.

Alguem que opta pela decisão de tirar um curso de arquitecto terá de arcar com a responsabilidade e consequências pela sua escolha. Tal decisão não pode ser feita de animo leve.

Alguem que opta pela decisão de trabalhar em situações precárias terá de arcar com a responsabilidade e consequências pela sua escolha. Tal decisão não pode ser feita de animo leve.

Eu pertenço à principal geração que anda por aí a manifestar-se devido a não ter "emprego", mas não comungo das ideias defendidas nessas manifestações.
http://marketapprentice.wordpress.com

Para muito errar e muito mais aprender!

"who loses best will win in the end!" - Phantom of the Pits

Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 919
Registado: 9/3/2009 23:07
Localização: 16

por Camisa Roxa » 30/5/2012 11:29

Uma empresa do Vale do Ave oferece contratos de 750 euros/mês a costureiras mas não consegue contratar. Isto ocorre no mesmo país em que há ofertas de empregos de 600 euros/mês para engenheiros. Um país em que se fizeram milhentas formações profissionais, mas em que não terá ocorrido a ninguém que o que era necessário era formar costureiras. Um país em que se preparou o futuro nas energias renováveis, na informática e nas indústrias criativas mas em que o futuro é nas indústrias tradicionais. Um país que formou sociólogos e precisa de costureiras. Um país em que o governo foi atacado por cortar regalias aos desempregados, mas em que pelos vistos não cortou o suficiente. Um país onde se cria um pequeno escândalo porque o Primeiro Ministro diz que o desemprego pode ser uma oportunidade mas em que há oportunidades por aproveitar.


Fonte: http://blasfemias.net/2012/05/30/um-pai ... s-ilusoes/
Imagem
Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2475
Registado: 5/11/2002 11:27
Localização: Leiria

por artista_ » 30/5/2012 11:26

Quico Escreveu:O facto de existirem ofertas de empregos para arquitectos altamente qualificados oferecendo um salário de 500 euros, mas uma empresa não conseguir contratar costureiras a 750 euros é apenas o resultado da lei da procura e da oferta: temos demasiados arquitectos e poucas costureiras.
Como se corrige isto no actual panorama político? Começar por deixar de subsidiar os cursos com mais baixos níveis de empregabilidade, elevando a propina desses cursos nas universidades públicas para um valor próximo do seu custo, deixando assim de sobrecarregar os contribuintes com a formação de profissionais que o país não necessita. Seria um pequeno passo para reiniciar a acumulação de capital necessária para voltarmos a ter empregos para profissionais qualificados. Até lá precisaremos de costureiras.


http://oinsurgente.org/2012/05/30/o-res ... -educacao/[/quote]

O problema é que em Portugal os interesses mandam em tudo. Quando entrei para a FAUTL só havia arquitetura na Lusíada (desde o ano anterior ao que eu entrei). Como era um curso com muita procura todas as Universidades particulares trataram de abrir esse curso. obviamente que num país responsável nem os governos nem a ordem dos arquitetos deixaria que o número de vagas aumentasse exponencialmente!

Mas no nosso país os interesses de alguns sobrepõem-se quase sempre ao interesse de todos... e deu nisto!

Edit: esqueci-me de referir que a Ordem provavelmente também viu no aumento de vagas um potencial aumento do número de "contribuintes"! :roll:
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 17491
Registado: 17/3/2003 22:51
Localização: Almada

por flugufrelsarinn » 30/5/2012 11:12

Quico Escreveu:
O resultado do sobreinvestimento em educação

Guimarães Pinto @ 08:45

Sindicato da Função Pública alerta para empregos a licenciados por 500 euros
Empresa do Vale do Ave não consegue recrutar costureiras, pagando salários de 750 euros


Começo por constatar o óbvio: os benefícios da educação vão muito para além da mera preparação profissional. Para a elite que lidera o país, é também uma boa forma de formatação ideológica (eu lembro-me de, a certa altura no ensino secundário de ter três disciplinas cujo manual era escrito por Boaventura Sousa Santos). Mas para os estudantes que desenvolvem espírito crítico em relação ao que aprendem, sabendo filtrar aquilo que recebem, a educação é uma forma de enriquecimento pessoal que oferece benefícios que vão muito para além da preparação para uma profissão. Tudo considerado, a educação é, obviamente, uma necessidade básica, mas tudo indica que nos últimos anos existiu um investimento exagerado em educação.
Eu compreendo como afirmar que existe um sobreinvestimento em educação pode ferir a sensibilidade de alguns, afinal, sendo a educação algo inequivocamente bom, como podemos ter demasiado disso? A questão é que, ao contrário do que a esquerda insiste em esquecer, os recursos são escassos. O investimento em educação foi realizado à custa de impostos e dívida, que resultaram na perda daquilo que é necessário para fazer render a educação: o capital. Em linguagem para não economistas, andamos a taxar as fábricas para formar engenheiros, e hoje temos engenheiros, mas não temos fábricas. Temos gestores, mas não temos empresas para serem geridas.
Eu sei que aparecerá sempre alguém que consiga manipular os dados de forma a demonstrar que Portugal investe pouco em educação ou taxa pouco o capital. Mas a realidade está aí: o desemprego entre licenciados está aos valores mais altos de sempre, assim como a emigração. De facto, formamos pessoas em demasia para o capital disponível para as empregar. Portugal está hoje na situação de uma companhia aérea que vendeu todos os aviões para formar pilotos. Pior do que isso: na medida em que muita dos cursos subsidiados nem sequer foram criados de acordo com as necessidades do mercado laboral, Portugal é mais como uma companhia aérea que vendeu aviões para formar astronautas e sapateiros.
O facto de existirem ofertas de empregos para arquitectos altamente qualificados oferecendo um salário de 500 euros, mas uma empresa não conseguir contratar costureiras a 750 euros é apenas o resultado da lei da procura e da oferta: temos demasiados arquitectos e poucas costureiras.
Como se corrige isto no actual panorama político? Começar por deixar de subsidiar os cursos com mais baixos níveis de empregabilidade, elevando a propina desses cursos nas universidades públicas para um valor próximo do seu custo, deixando assim de sobrecarregar os contribuintes com a formação de profissionais que o país não necessita. Seria um pequeno passo para reiniciar a acumulação de capital necessária para voltarmos a ter empregos para profissionais qualificados. Até lá precisaremos de costureiras.


http://oinsurgente.org/2012/05/30/o-res ... -educacao/


Só não concordo com a última parte. Vou falar do que se passou na minha Uni. no tempo que a Manuela Ferreira Leite era ministra das finanças que cortou uma boa parte do fianciament às universidades, dando-lhes "autonomia"
A autonomia na minha Uni consistiu em duplicar o número de vagas nos cursos todos.
Ano lectivo 2004/2005.
Isso de cortar fianciamento só vai fazer com que as Uni cacem mais "patos"
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 331
Registado: 3/11/2008 18:35
Localização: Porto-Aveiro

por Quico » 30/5/2012 9:44

<embed height="428" width="570" flashvars="file=http://rd3.videos.sapo.pt/Su69ZzUsdpPfZIftslc6/mov/1&type=video&image=http://sicnoticias.sapo.pt/economia/article1575396.ece/ALTERNATES/w570/1464765_2.png&skin=http://sicnoticias.sapo.pt/skins/sicnot/gfx/jwplayer/sic_noticias.xml&autostart=false&repeat=list&bufferlength=3&controlbar=over&plugins=ova&config=http%3A%2F%2Fsicnoticias.sapo.pt%2Ftemplate%2Fframework%2Fvideo%2Fovaconfig.jsp%3Fserver%3Dsapo%26zoneid%3D1137%26msg%3Ddisabled%26clickSign%3Dtrue%26random%3D157373369%26cpid%3Dsicnot" wmode="transparent" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" quality="high" name="player" id="player" style="" src="http://sicnoticias.sapo.pt/skins/sicnot/gfx/jwplayer/player.swf" type="application/x-shockwave-flash" />

Algo de estranho se passa nesta notícia: onde está o chavão "Desemprego grassa no Vale do Ave!"?
Digo-vos uma coisa: os empresários são verdadeiros heróis, acreditem. Só têm obrigações para com os clientes, para com os trabalhadores, para com o estado etc. Metam-se a montar um negócio e depois falamos.
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4688
Registado: 12/5/2004 19:52

por Quico » 30/5/2012 9:40

O resultado do sobreinvestimento em educação

Guimarães Pinto @ 08:45

Sindicato da Função Pública alerta para empregos a licenciados por 500 euros
Empresa do Vale do Ave não consegue recrutar costureiras, pagando salários de 750 euros


Começo por constatar o óbvio: os benefícios da educação vão muito para além da mera preparação profissional. Para a elite que lidera o país, é também uma boa forma de formatação ideológica (eu lembro-me de, a certa altura no ensino secundário de ter três disciplinas cujo manual era escrito por Boaventura Sousa Santos). Mas para os estudantes que desenvolvem espírito crítico em relação ao que aprendem, sabendo filtrar aquilo que recebem, a educação é uma forma de enriquecimento pessoal que oferece benefícios que vão muito para além da preparação para uma profissão. Tudo considerado, a educação é, obviamente, uma necessidade básica, mas tudo indica que nos últimos anos existiu um investimento exagerado em educação.
Eu compreendo como afirmar que existe um sobreinvestimento em educação pode ferir a sensibilidade de alguns, afinal, sendo a educação algo inequivocamente bom, como podemos ter demasiado disso? A questão é que, ao contrário do que a esquerda insiste em esquecer, os recursos são escassos. O investimento em educação foi realizado à custa de impostos e dívida, que resultaram na perda daquilo que é necessário para fazer render a educação: o capital. Em linguagem para não economistas, andamos a taxar as fábricas para formar engenheiros, e hoje temos engenheiros, mas não temos fábricas. Temos gestores, mas não temos empresas para serem geridas.
Eu sei que aparecerá sempre alguém que consiga manipular os dados de forma a demonstrar que Portugal investe pouco em educação ou taxa pouco o capital. Mas a realidade está aí: o desemprego entre licenciados está aos valores mais altos de sempre, assim como a emigração. De facto, formamos pessoas em demasia para o capital disponível para as empregar. Portugal está hoje na situação de uma companhia aérea que vendeu todos os aviões para formar pilotos. Pior do que isso: na medida em que muita dos cursos subsidiados nem sequer foram criados de acordo com as necessidades do mercado laboral, Portugal é mais como uma companhia aérea que vendeu aviões para formar astronautas e sapateiros.
O facto de existirem ofertas de empregos para arquitectos altamente qualificados oferecendo um salário de 500 euros, mas uma empresa não conseguir contratar costureiras a 750 euros é apenas o resultado da lei da procura e da oferta: temos demasiados arquitectos e poucas costureiras.
Como se corrige isto no actual panorama político? Começar por deixar de subsidiar os cursos com mais baixos níveis de empregabilidade, elevando a propina desses cursos nas universidades públicas para um valor próximo do seu custo, deixando assim de sobrecarregar os contribuintes com a formação de profissionais que o país não necessita. Seria um pequeno passo para reiniciar a acumulação de capital necessária para voltarmos a ter empregos para profissionais qualificados. Até lá precisaremos de costureiras.


http://oinsurgente.org/2012/05/30/o-res ... -educacao/
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4688
Registado: 12/5/2004 19:52

por MarcoAntonio » 30/5/2012 3:19

A questão surgiu aqui a propósito da liberdade de (ou, em alternativa, a proibição de) aceitar trabalhar em dadas condições, sendo que o argumento do Automech em particular era de que se o trabalho era voluntariamente aceite isso não deve ser impedido.

Bom, estritamente em relação ao SMN eu já disse que não tenho uma posição definida e definitiva por quanto tenho dúvidas que seja uma medida eficiente. O argumento de que se é "voluntariamente aceite" porém não é realmente um bom argumento e para entender isso é preciso considerar também o conceito de liberdade positiva: porque alguém aceita um dado trabalho em condições precárias (isto é, a decisão não é unilateral nem tão pouco imposta - o que constituiria uma limitação da liberdade negativa) isso não significa que a decisão seja realmente livre, desde que para isso o individuo não tenha reais condições para recusar ou esteja perante um conjunto de condicionantes que não lhe dão a real liberdade de optar por uma alternativa (o que se traduz numa limitação das liberdades positivas).

Isto é, ele não está impedido de aceitar mas também não tem realmente liberdade para recusar.

E porque é que ele não tem (ou poderá não ter a) liberdade para recusar?

Poderá ser porque ele não tem formação para fazer outra coisa, tem não sei quantas bocas em casa para alimentar e/ou não tem condições (por exemplo de capital) para se empregar a si próprio, eventualmente já esgotou as ajudas sociais do Estado ou não é elegível no quadro legal em vigor, etc, etc, etc.

Perante um dado conjunto de condições, dizer que a decisão foi voluntária é basicamente um eufemismo.




E precisamente por não ter uma resposta definitiva em relação ao Salário Mínimo (cujos efeitos não me parecem evidentes e eventualmente é uma medida acessória que pode ser muito bem substituída por outras mais eficazes no ambito da legislação laboral, por exemplo) eu prefiro discutir a questão em termos de precariedade do trabalho.

Assim, a título de exemplo alternativo e possivelmente ilustrando o dilema com um outro exemplo mais consensual, não me choca que a empresa do sector xis seja impedidade (proibida) de oferecer trabalho que envolva um determinado risco de vida como resultado de condições precárias, mesmo que existissem pessoas que se "voluntariavam" a trabalhar em semelhantes condições.

Na verdade, provavelmente os que se voluntariariam para trabalhar em semelhantes condições seriam precisamente aqueles que não tinham reais alternativas (a decisão não foi verdadeiramente livre). Sendo que no final, resultaria num cenário de exploração dos socio-economicamente mais debilitados.




Não obstante eu particularmente não ter uma resposta para dar em relação ao SMN, o que escrevi era portanto uma chamada de atenção e um pedido de maior reflexão sobre considerações do tipo "não vejo razões para impedir a partir do momento que é "voluntariamente" aceite".
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 40920
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Porto

por MarcoAntonio » 30/5/2012 0:55

migluso Escreveu:
É pena, pois o teu exemplo distorce claramente o debate.



Não distorce coisa nenhuma e nem sei porque insistes.

O meu ponto é claramente este: eu não quereria viver num mundo onde se limitam as liberdades negativas a torto e a direito em nome das positivas nem tão pouco quereria viver num mundo onde as liberdades negativas tomam sempre a primazia.


migluso Escreveu:
Insinua que num Estado que defende apenas as liberdades negativas é possível a prática de racismo.



Migluso, a prática do racismo é possível em qualquer Estado. O que podemos fazer é estabelecer um Estado onde o racismo é proibido, um Estado onde o racismo é institucionalizado ou até um Estado onde o racismo é permitido.


migluso Escreveu:
Ora, NÃO É, dado que é demasiado óbvio que tal prática pressupõe a violação da liberdade negativa de pelo menos uma pessoa.

(...)

Para mim, é fundamental que a principal função do Estado, apesar de tudo, continue a ser a protecção das liberdades negativas das pessoas.




Como assim? Eu não creio que estejamos a utilizar de todo definições equivalentes. Além disso, acho também que os teus conceitos não são sólidos nem tão pouco consistentes.

Senão vejamos, se eu (entidade privada) disser que não vendo o meu produto, produzido por mim e fruto do meu trabalho, a negros (ou então a brancos, whatever) estou a violar no teu entender uma liberdade negativa? É esse o teu entendimento e ao que ali te estás a referir?

E, já agora, então se eu decidir que só vendo o meu produto, produzido por mim e fruto do meu trabalho - mesmíssimo produto do caso anterior, entenda-se - a um dado preço (para efeitos académicos, consideremos que é um valor exorbitante que só será acessível a uma elite economicamente falando)?

E para cada um dos casos, então no teu entender e em nome da Liberdade Negativa como é que resolves o dilema?



Para uma distinção entre Liberdades Positivas e Negativas os exemplos de cima porém não serão sequer, admitidamente, os melhores. Eles podem ser porém adaptados para algo como um fabricante produzir e distribuir um produto com o dizer "a raça xis é escumalha", não obstante não impedir ninguém de o comprar. Ou ainda uma escola privada (suponhamos de qualidade superior, em termos da generalidade dos conteúdos) mas com a particularidade de promover igualmente uma ideologia racista detractora para uma dada raça, não obstante aceitando inscrições de qualquer raça. Eventualmente uma escola eram várias escolas (sei lá, medicina, engenharia e belas artes... os exemplos não são realmente relevantes). O relevante é que não obstante não estarem efectivamente impedidos de ingressar, os individuos não tinha as mesmas condicoes humanas para ingressar nessas áreas e que uma sociedade assim teria efectivamente importantes limitações no ambito das liberdades positivas.



migluso Escreveu:
Até vou mais longe, já que caíste num extremo, (...)



Eu não caí em nenhum extremo, o que eu disse é que não quereria viver em nenhum dos extremos, significando isto que considero que é necessário fazer concessões do lado das liberdades negativas e do lado das liberdades positivas.

A minha posição é a antítese dos extremos...
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 40920
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Porto

por migluso » 30/5/2012 0:25

MarcoAntonio Escreveu:Não há nada para corrigir no meu post e o teu pedido para eu editar é completamente extemporaneo!


É pena, pois o teu exemplo distorce claramente o debate.

Insinua que num Estado que defende apenas as liberdades negativas é possível a prática de racismo.

Ora, NÃO É, dado que é demasiado óbvio que tal prática pressupõe a violação da liberdade negativa de pelo menos uma pessoa.

Pelo contrário, teria que haver uma liberdade positiva concedida, que se sobrepunha à liberdade negativa da vítima, para que fosse legítima tal acção.

Até vou mais longe, já que caíste num extremo, e dou outro exemplo: a mutilação genital feminina apenas é possível porque a liberdade positiva da família de praticar o acto se sobrepõe à liberdade negativa da criança.

Para mim, é fundamental que a principal função do Estado, apesar de tudo, continue a ser a protecção das liberdades negativas das pessoas.

Espero que os dois exemplos dados sirvam para justificar o porquê.

Apesar de, como já disse, considerar haver liberdades positivas que justifiquem a violação, até um certo ponto, de liberdades negativas, nomeadamente a liberdade de usufruir a totalidade do fruto do nosso trabalho.

Mas espero que não haja dúvidas de quais são mais importantes defender e garantir.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3146
Registado: 16/11/2009 18:45
Localização: Porto

por flugufrelsarinn » 29/5/2012 23:33

artista Escreveu:
Blue Epsilon Escreveu:

Conheço dois arquitectos que trabalham a 5€ por hora. Tiraram o curso há 1 ou 2 anos e sujeitam-se a isto em part-time, porque não arranjam ocupação em full-time.

Não faço ideia se são casos isolados.


Ainda assim, isso daria uns 40 euros por dia, cerca de 800 por mês!


Não que estão a part-time. Claro que podem sempre arranjar qualquer coisa mais. No entanto o anúncio acima referido dá 2,5 euros por hora se o mês tiver 28 dias.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 331
Registado: 3/11/2008 18:35
Localização: Porto-Aveiro

por artista_ » 29/5/2012 23:10

Blue Epsilon Escreveu:

Conheço dois arquitectos que trabalham a 5€ por hora. Tiraram o curso há 1 ou 2 anos e sujeitam-se a isto em part-time, porque não arranjam ocupação em full-time.

Não faço ideia se são casos isolados.


Ainda assim, isso daria uns 40 euros por dia, cerca de 800 por mês!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 17491
Registado: 17/3/2003 22:51
Localização: Almada

por AikyFriu » 29/5/2012 23:04

Em ultima análise tanto é obrigado a trabalhar o escravo que se não trabalhar leva pancada (ou é assassinado ou...) como o arquitecto que aceita trabalhar por 400€, porque a alternativa é a sua familia passar fome (ou pior).
Em ambos os casos o trabalho é alternativa à violência (não sei qual a pior).
A bolsa é um mundo cheio de oportunidades...
... de perder dinheiro
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 437
Registado: 23/2/2008 20:24
Localização: Algures entre o aqui e o acolá

por MarcoAntonio » 29/5/2012 22:52

migluso Escreveu:Marco,

Uma liberdade negativa é uma liberdade natural, algo inerente à natureza humana.


Não existem Liberdades Naturais. Nós já discutimos isso aqui no forum, se bem te recordas (Jonh Locke, Guilhotina de Hume, etc, já falamos disso tudo aqui).

Ora, a definição de Liberdades Negativas não está necessariamente dependende da noção de Liberdades Naturais (eu reconheço sem qualquer problema a existência das primeiras e não reconheço de todo as segundas).


migluso Escreveu:Uma vítima, para o ser, não é preciso estar escrito na lei.


Tanto que um individuo pode ser vítima de restrição de liberdades positivas, sem que esteja legalmente impedido do que quer que seja. É precisamente esse o ponto, ora essa.

Não há nada para corrigir no meu post e o teu pedido para eu editar é completamente extemporaneo!
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 40920
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Porto

por migluso » 29/5/2012 22:42

MarcoAntonio Escreveu:
migluso Escreveu:
Marco, por favor, esse exemplo simplesmente não tem cabimento.

Então a xenofobia ou o racismo, "quando praticados", não representam a invasão da liberdade negativa da vítima?!?!?



Não necessariamente. Aparentemente leste "uma sociedade onde o racismo é imposto" onde na verdade está "uma sociedade onde o racismo não é proibido".



Marco,

Uma liberdade negativa é uma liberdade natural, algo inerente à natureza humana.

Uma vítima, para o ser, não é preciso estar escrito na lei.
Não faltam exemplos por esse mundo fora...

Sinceramente, se calhar não percebi muito bem o teu ponto...
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3146
Registado: 16/11/2009 18:45
Localização: Porto

por Blue Epsilon » 29/5/2012 22:36

artista Escreveu:
AutoMech Escreveu:Marco, vamos ser objectivos: se eu for aqrquitecto e quiser trabalhar por 400 euros por mês porque é que a sociedade me há-de impedir ?


Mas pode passar pela cabeça de alguém que um individuo com um curso de arquitetura "queira" trabalhar por 400 euros mensais?! Em alguma circunstância ele o fará sem ser forçado a fazê-lo?!

As tuas ideias são de um extremismo liberal que! :shock: [/b]



Conheço dois arquitectos que trabalham a 5€ por hora. Tiraram o curso há 1 ou 2 anos e sujeitam-se a isto em part-time, porque não arranjam ocupação em full-time.

Não faço ideia se são casos isolados.
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1325
Registado: 29/11/2007 2:13
Localização: Porto

por migluso » 29/5/2012 22:35

Já agora, devo dizer que sou a favor de direitos que pressupõem a invasão, através dos impostos, de uma liberdade negativa - a propriedade (o fruto do nosso trabalho).

Sou muito a favor de impostos para áreas como a saúde, a educação e a assistência social aos carenciados.

O modelo que defendo é que difere muito do que existe actualmente.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3146
Registado: 16/11/2009 18:45
Localização: Porto

por MarcoAntonio » 29/5/2012 22:33

richardj Escreveu:a ignorância ou falta de formação não me impede de escolher


Impedir de escolher é retirar o livre-arbítrio.

A noção de Liberdade é mais abrangente e não está circunscrita ao livre-arbítrio. Eu já te respondi a isto, não vale a pena responder de novo...
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 40920
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Porto

por MarcoAntonio » 29/5/2012 22:31

migluso Escreveu:
Marco, por favor, esse exemplo simplesmente não tem cabimento.

Então a xenofobia ou o racismo, "quando praticados", não representam a invasão da liberdade negativa da vítima?!?!?



Não necessariamente. Aparentemente leste "uma sociedade onde o racismo é imposto" onde na verdade está "uma sociedade onde o racismo não é proibido".

migluso Escreveu:
Esse teu exemplo, Marco, por favor, edita o texto pois serve para desinformar os leitores.



Não há absolutamente nada para editar.
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 40920
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Porto

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Google [Bot], Google Adsense [Bot], Google Feedfetcher, Opcard33, Pmart 1 e 523 visitantes