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Caldeirão da Bolsa

Situação na Grécia - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por atomez » 16/5/2012 23:34

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As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por Camisa Roxa » 16/5/2012 23:31

Mart77 Escreveu:Anti austeridade não é igual anti euro, existem alternativas, citando por exemplo Mira Amaral hoje ao falar do Desemprego refere se o ajustamento fosse mais lento as taxas não seriam o que temos actualmente podemos aplicar à Grecia também a forma aplicada, portanto não concordo com a tua associação.


mas e enquanto decorresse esse ajustamento onde íamos buscar o dinheiro? aos bolsos fundos do costume (FMI/BCE) que parecem não estar para passar toda a vida a enterrar dinheiro em poços sem fundo?

epa, no limite não era preciso ajustamento, o FMI e o BCE criariam uma torneira permanente de dinheiro e pronto!
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por Mart77 » 16/5/2012 23:25

Anti austeridade não é igual anti euro, existem alternativas, citando por exemplo Mira Amaral hoje ao falar do Desemprego refere se o ajustamento fosse mais lento as taxas não seriam o que temos actualmente podemos aplicar à Grecia também a forma aplicada, portanto não concordo com a tua associação.
 
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por Camisa Roxa » 16/5/2012 23:20

Mart77 Escreveu:
Camisa Roxa Escreveu:Syriza não são anti-euro. Penso que os anti-euro é o PC grego.


se é anti austeridade é anti euro

será que não perceberam que os mercados não irão mais meter um euro na dívida da Grécia???

e que sem esse financiamento externo a Grécia não tem dinheiro para pagar salários nem pensões???

e que esse financiamento externo está neste momento a ser assegurado por empréstimos (a fundo perdido!) do FMI/UE/BCE???

que raio propõem em alternativa ao saneamento das finanças públicas?
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por Mart77 » 16/5/2012 23:14

Camisa Roxa Escreveu:
Mart77 Escreveu:Pelo que li e penso que leste os anti euros são minoritários!


neste momento não se conseguiram entender

nas próximas eleições as sondagens dão a vitória aos anti euro, por isso depois não se queixem!


Syriza não são anti-euro. Penso que os anti-euro é o PC grego.
 
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por Camisa Roxa » 16/5/2012 23:11

Mart77 Escreveu:Pelo que li e penso que leste os anti euros são minoritários!


neste momento não se conseguiram entender

nas próximas eleições as sondagens dão a vitória aos anti euro, por isso depois não se queixem!
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por Mart77 » 16/5/2012 23:09

Camisa Roxa Escreveu:
keijas Escreveu:o que dirias se nas ultimas eleições que tivemos por cá, a dupla "MERCOZY" manifestasse apoio ao eng.Socrates ou ameaçasse com corte no apoio por parte do BCE, claro, não batias palmas.


mas é muito simples: ou os gregos metem um grego pro troika ou acaba-se o dinheiro

os gregos podem eleger o governo que quiserem, ninguém está a dizer o contrário; agora se elegerem um governo anti euro, depois não podem dizer que querem o euro!

isto é válido para a grécia, para Portugal ou para qualquer um!


Pelo que li e penso que leste os anti euros são minoritários!
 
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por Camisa Roxa » 16/5/2012 23:08

keijas Escreveu:o que dirias se nas ultimas eleições que tivemos por cá, a dupla "MERCOZY" manifestasse apoio ao eng.Socrates ou ameaçasse com corte no apoio por parte do BCE, claro, não batias palmas.


mas é muito simples: ou os gregos metem um grego pro troika ou acaba-se o dinheiro

os gregos podem eleger o governo que quiserem, ninguém está a dizer o contrário; agora se elegerem um governo anti euro, depois não podem dizer que querem o euro!

isto é válido para a grécia, para Portugal ou para qualquer um!
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por keijas » 16/5/2012 23:05

AutoMech Escreveu:@keijas e @D. Quixote

Então vocês veem um país que dá mostras de não querer pagar rigorosamente nada e queriam que o BCE ainda atirasse para lá mais dinheiro ? (gostava de saber, sem respostas evasivas, se é isso que defendem).

Para mim o BCE só revelou algum juízo (que honestamente pensei que não teria).


1--apenas comentei o teu foguetório com palminhas pela decisão do BCE, deste modo:


talvez daqui a dias já não manifestes com aplausos esta decisão do BCE

depois do manifestado ontem por Jean Claude Juncker esta tomada de posição não era esperada

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=49


é que no passado dia 1 já J C Juncker tinha dado alguns sinais de descontentamento pela forma como a Grecia estava a ser tratada

http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentID=15C2EE04-0CB4-474F-9CC3-2D5EF6DCD79E&channelID=00000021-0000-0000-0000-000000000021

daí a minha surpresa com esta decisão do BCE

2-esta atitude do BCE parece querer funcionar como pressão sobre os eleitores gregos e isso não é admissível. o povo grego tem o direito de escolher os politicos que quer para governar o país e a U.E. após a formação do governo colocar as condições para continuar o apoio.

o que dirias se nas ultimas eleições que tivemos por cá, a dupla "MERCOZY" manifestasse apoio ao eng.Socrates ou ameaçasse com corte no apoio por parte do BCE, claro, não batias palmas.

como dizia o outro pimenta no ".." doutro pode ser refresco agora no meu arde pra "......."

neste como no anterior não me viste referir se os gregos estiveram bem ou mal em todo este processo,não é isso que está em causa.

lembra-te que são os inocentes, aqueles que não contribuiram para a actual situação os primeiros a ser castigados com os efeitos da crise, a fome começa nessa franja da sociedade.


.
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por Camisa Roxa » 16/5/2012 23:01

o défice e a dívida interessam apenas na medida em que contribuem para convencer os mercados a continuar a emprestar-nos dinheiro

se a Alemanha (ou os EUA) precisa de muito menos que nós para que lhe continuem a comprar dívida, o problema é apenas nosso

se a Alemanha tivesse um défice de 10% e os mercados continuassem a emprestar-lhe dinheiro barato, bem podia continuar com esse défice

o problema de Portugal e Grécia é que os mercados deixaram de lhes emprestar caso não remendem as suas contas, ponto final
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por Mart77 » 16/5/2012 22:53

A net é excepcional por isto, de repente dá-nos interesse de entender melhor as coisas e o passado que tanto nos ensina fica disponível num clique.

Bem sei que dirão que são coisas diferentes...

http://www.dw.de/dw/article/0,,481559,00.html

Mas Portugal tá em todas!
 
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por Mart77 » 16/5/2012 22:42

Eu tinha uma vaga ideia, que nos tempos em que ninguém queria saber, que os moços andaram a transgredir um bocadinho os acordos. Afinal os Gregos, Portugueses, Irlandeses estão é desfasados no tempo (já agora inclui-se a Espanha e a Itália).

Os acordos são para cumprir, pá!
 
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por Opcard » 16/5/2012 22:37

Era assim que se escevia depois da entrada vigor da agenda 2010 , com o titulo:

"A famigerada Agenda 2010 de Schröder-Fisher"


"..terrível fracasso do governo Schröder-Fisher para defender a frágil economia do país atingiu em cheio sua fidedignidade, enquanto a "crise empreendedora" tornou-se verdadeira armadilha para todo o país e as feridas pela crise do desemprego e das falências ainda matam. Destaca-se, ainda, que a terceira maior economia do mundo registra o pior desempenho na última década.



Também, o fato da incapacidade do governo de manter sob controle os gastos do orçamento, por causa da dramática queda da economia, terá como conseqüência - conforme prevê Wolfgang Wiegard - aumento do déficit fiscal também no próximo ano, transgredindo, pela quarto ano consecutivo, o limite-padrão de 3% imposto pelo famigerado Acordo de Estabilidade e Desenvolvimento da União Européia.



A terceira maior economia do mundo e a maior da Zona do Euro, depois de sua primeira queda em 1993, continua provocando preocupações e decepções, enquanto as exportações não foram capazes de contrabalançar as conseqüências sobre o já débil consumo, em decorrência do elevado desemprego e a grande queda dos investimentos..."
 
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por Camisa Roxa » 16/5/2012 22:32

MiamiBlueHeart Escreveu:Os estudos demonstram que apesar de todo o incumprimento da Grécia, as medidas definidas não tiveram o resultado esperado, as medidas falharam.

Existem alternativas, sim, mas a Sr. Merkel não quer - apesar de nem fazer essa estratégia passar para os estados do seu país - e a maioria dos políticos europeus não tem capacidade para liderar e definir uma outra estratégia.


as medidas não resultaram porque em vez de cortarem na despesa, aumentaram os impostos!

QUEREM MILAGRES????
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por MiamiBlue » 16/5/2012 22:27

O problema é que a estratégia dos Planos de austeridade delineada não funciona..

Noutro dia um estudo demonstrava que habitualmente os Planos de austeridade são 45% austeridade e 55% crescimento.

Mas para a Grécia, Portugal e Irlanda, os planos de austeridade são cerca de 65% austeridade e 35% crescimento.

Os estudos demonstram que apesar de todo o incumprimento da Grécia, as medidas definidas não tiveram o resultado esperado, as medidas falharam.

Existem alternativas, sim, mas a Sr. Merkel não quer - apesar de nem fazer essa estratégia passar para os estados do seu país - e a maioria dos políticos europeus não tem capacidade para liderar e definir uma outra estratégia.
 
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por Opcard » 16/5/2012 22:19

Acima de tudo foi Isto:

"Programa governamental de reformas estruturais

"Agenda 2010" a partir de hoje em cima da mesa na Alemanha

08.09.2003 Por Helena Ferro de Gouveia, PÚBLICO, Frankfurt

Schroeder vai hoje encontrar uma resistência mitigada pela crise que abala o emblemático IG Metall
(Wolfgang Kumm/DPA)

Será que a Alemanha se prepara para um "Outono quente" em que o Governo vai conhecer o fogo do combate, semelhante ao que Ronald Reagan e Margaret Thatchter experimentaram nos anos oitenta ?

O pacote de reformas e medidas que o executivo pretende fazer aprovar na "rentrée" parlamentar e o discurso musculado do recém-eleito presidente do IG Metall, Jürgen Peters, parecem, numa primeira análise, argumentos de peso para responder afirmativamente à interrogação.

Contudo, quando chanceler alemão, Gerhard Schroeder, se sentar hoje à mesa com os líderes sindicais para debater eventuais alterações à "Agenda 2010" [o programa governamental de reformas estruturais para as áreas do mercado trabalho, saúde e pensões que visa dinamizar a economia germânica] encontrará uma resistência mitigada pela crise que abala o emblemático IG Metall, o mais hostil aos projectos do executivo.

Antes deste encontro, os sindicalistas sinalizaram que em vez de um categórico "não", a retórica futura será um "sim, mas". Michael Sommer, presidente da Confederação Intersindical (DGB), que representa mais de sete milhões de filiados, rejeitou os apelos para um protesto em massa contra as reformas governamentais, atirando uma farpa na direcção do presidente dos metalúrgicos.

O novo líder do IG Metall, Jürgen Peters - eleito há duas semanas com 66,1 por cento dos votos dos cerca de 600 delegados ao congresso do sindicato, percentagem considerada um mau resultado - não vê na coligação governamental entre sociais-democratas e ecologistas um aliado. Pelo contrário Peters parece disposto a cortar o cordão umbilical que liga o IG Metall aos sociais-democratas. Para Jürgen Peters "as reformas sem perspectiva" da coligação governamental põem em causa as tradicionais boas relações com o SPD. " O IG Metall irá reajustar os laços com o SPD", advertiu. " Nós somos e permaneceremos uma força extra-parlamentar. Os sindicatos não são complementos dos partidos. Se nos tornaremos numa oposição extra-parlamentar, isso depende da evolução das coisas", acrescentou Peters. O sindicalista não esquece que tanto o chanceler e presidente do SPD, Gerhard Schroeder, como o ministro do Interior, Otto Schily, pediram a sua cabeça em praça pública. " Alguém que optou por se comportar desta forma [referia-se à fracassada greve pelas trinta e cinco horas de trabalho no Leste alemão] não merece seguramente que lhe confiem uma responsabilidade tão importante no sindicato", comentou Schroeder na ocasião..

" Peters quer extirpar do IG Metall o seu receio pela autonomia e instaurar um contra poder social moderno que passa por alianças pontuais com as Igrejas, os adversários da globalização e os defensores do meio ambiente. Uma espécie de movimento ATTAC para os assalariados", escreveu o jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung. Esta estratégia suscita sérias reticências pela parte dos parceiros sociais, mas também do próprio meio sindical. "Só uma política de cooperação e não de confrontação pode ainda travar o declínio dos sindicatos", advertiu John Monks, secretário-geral da Confederação Europeia de sindicatos

Sindicatos em mutação

Quando se observa a evolução nos últimos anos do movimento sindical europeu tornam-se evidentes algumas tendências, entre elas a diminuição da sua influência e uma significativa perda do número de militantes. Para fazer face a esta nova realidade laboral várias organizações sindicais repensaram o seu papel, adoptando estratégias oriundas dos meios empresariais. Disso é exemplo a fusão, em Março de 2001, de cinco sindicatos alemães do sector dos serviços criando o gigante Verdi, o maior sindicato mundial. Uma estratégia que permite compensar através da partilha de recursos a decréscimo de receitas e filiados.

Outra resposta a tempos difíceis é uma maior flexibilidade, na Alemanha alguns sindicalistas começam a aceitar que o salário deve estar associado a produtividade e pode mesmo ser reduzido quando a conjuntura económica é adversa. Enquanto algumas organizações sindicalistas se reorganizam, outras, como o IG Metall, parecem ter perdido, segundo os analistas, o comboio da "modernidade". O IG Metall, outrora o "benchmark" para as lutas salariais pela Europa fora - recorde-se nos anos 90 as reivindicações para aumentos salariais na casa dos vinte por cento - está numa encruzilhada. Paralisado pelas suas divisões internas, é ainda capaz de mobilizar para protestar contra toda e qualquer reforma, mas não é atraente para novos filiados: só no presente ano 77.500 entregaram o cartão. O atavismo ideológico "Trabalho" versus "Capital" há muito que deixou de existir nas empresas alemãs. Nestas, Conselhos de Trabalhadores e Administração puxam pela mesma corda: assegurar postos de trabalho. Só o IG Metall parece não o ter ainda entendido.


Mart77 Escreveu:
ul Escreveu:Financeiramente, a Alemanha é o primeiro afetado pela crise do euro. Ela tem muito a perder , mas não deve ser obrigada a fazer o a que não esta certo .

De acordo com David Marsh, CBS Marketwatch, o desequilíbrio do Bundesbank chegou a um total de 615 bilhões de euros em Março de 2012,(um quarto do PIB alemão) quais podem nunca ser reembolsados​​,
101 bilhões de euros de créditos gregos.

A Alemanha tem uma alternativa pode saltar antes de terminar no abismo.

O governo alemão informou que planeia aumentar os salários e aceitar uma inflação superior aos 2%

Uma maneira para ela preparar gradualmente a sua economia a uma explosão na área do euro? Talvez. ?

Incentivar o consumo interno ... mudança estratégica para um país cuja economia depende fortemente de exportações


Financeiramente o 1 a ser afectado pode ser, o mais não sei. Agora sei que o Euro e UE os beneficiou em muito a eles e a todos! Agora todos temos que pagar a factura. Alemanha incluida
 
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por QuantMath » 16/5/2012 22:18

A Alemanha pagou hoje na colocação de divida para 10 anos uma yield de 1,45%
:roll:

bid to cover 1.5 :roll:
 
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por Mart77 » 16/5/2012 22:12

ul Escreveu:Financeiramente, a Alemanha é o primeiro afetado pela crise do euro. Ela tem muito a perder , mas não deve ser obrigada a fazer o a que não esta certo .

De acordo com David Marsh, CBS Marketwatch, o desequilíbrio do Bundesbank chegou a um total de 615 bilhões de euros em Março de 2012,(um quarto do PIB alemão) quais podem nunca ser reembolsados​​,
101 bilhões de euros de créditos gregos.

A Alemanha tem uma alternativa pode saltar antes de terminar no abismo.

O governo alemão informou que planeia aumentar os salários e aceitar uma inflação superior aos 2%

Uma maneira para ela preparar gradualmente a sua economia a uma explosão na área do euro? Talvez. ?

Incentivar o consumo interno ... mudança estratégica para um país cuja economia depende fortemente de exportações


Financeiramente o 1 a ser afectado pode ser, o mais não sei. Agora sei que o Euro e UE os beneficiou em muito a eles e a todos! Agora todos temos que pagar a factura. Alemanha incluida
 
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por Mart77 » 16/5/2012 22:01

AutoMech Escreveu:
Mart77 Escreveu:Automech respeito que não aches, eu acho que existe.
Na minha profissão lido com situações financeiras, e existem sempre alternativas. Se aplicasse as mesmas regras que se aplicam aos países, posso dizer que ninguém se aguentava. E o que se faz é diminuir encargos e nunca aumentar. Se achas que isto só lá vai assim, tudo bem...mas a receita não está a funcionar na Grécia e em Portugal também não, na Irlanda sinceramente não sei...


Mart, dá-nos um sinal, um único, ao longo dos últimos 2 anos, de que os Gregos querem honrar os compromissos. A Grécia tem vivido em permanente desobediência civil contra tudo o que é medida de austeridade, por muito lógica que pudesse ser, desde que a Troika lá se instalou.


Desobediência civil, parece-me exagerado, manifestações até aqui ao lado (Espanha) houve! Isso não tem nada com o sinal de que querem pagar, aqui estou a pagar os meus impostos que nem um doido e estou com muitas duvidas que vamos cumprir, onde é que isso faz com que possa se dizer que não quero pagar as dividas que todos os governos por mim elegidos fizeram!
 
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por Mart77 » 16/5/2012 21:56

De qualquer modo, penso que a situação é bem mais complexa do que se dizer que os Gregos não querem pagar. Estou convicto que o que está a ser feito nos países intervencionados é também uma experiência. Se por exemplo a Grécia ou Portugal não estivessem no Euro as receitas aplicadas seriam outras (o comum a desvalorização cambial) como isto mete UE andam todos à nora.
E sinceramente ver países tão antigos com Governos Tecnocratas, ver que não se aceitam decisões Democráticas, pelo menos equacionar alternativas, não serem dois países a decidirem (não fica nada bem as decisões e reuniões a dois como França/Alemanha nem sequer reforça a UE)e deixar que partidos extremistas ganhem posição (e principalmente neo-nazis que obrigam jornalistas a se levantarem quando o líder entra na sala) penso que o problema é bem maior do que "os gajos não fazem nenhum e não querem pagar"
 
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por QuantMath » 16/5/2012 21:54

alexandre7ias Escreveu:Mas Portugal não esta a pagar nada a ninguém!

Ora digam lá onde isso e como isso esta a acontecer?

Chega de tretas e de que pago e que não pago.

Onde e como é que Portugal esta a pagar?


a mim tem pago direitinho.... :lol:
 
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por Opcard » 16/5/2012 21:50

Financeiramente, a Alemanha é o primeiro afetado pela crise do euro. Ela tem muito a perder , mas não deve ser obrigada a fazer o a que não esta certo .

De acordo com David Marsh, CBS Marketwatch, o desequilíbrio do Bundesbank chegou a um total de 615 bilhões de euros em Março de 2012,(um quarto do PIB alemão) quais podem nunca ser reembolsados​​,
101 bilhões de euros de créditos gregos.

A Alemanha tem uma alternativa pode saltar antes de terminar no abismo.

O governo alemão informou que planeia aumentar os salários e aceitar uma inflação superior aos 2%

Uma maneira para ela preparar gradualmente a sua economia a uma explosão na área do euro? Talvez. ?

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por Automech » 16/5/2012 21:49

Mart77 Escreveu:Automech respeito que não aches, eu acho que existe.
Na minha profissão lido com situações financeiras, e existem sempre alternativas. Se aplicasse as mesmas regras que se aplicam aos países, posso dizer que ninguém se aguentava. E o que se faz é diminuir encargos e nunca aumentar. Se achas que isto só lá vai assim, tudo bem...mas a receita não está a funcionar na Grécia e em Portugal também não, na Irlanda sinceramente não sei...


Mart, dá-nos um sinal, um único, ao longo dos últimos 2 anos, de que os Gregos querem honrar os compromissos. A Grécia tem vivido em permanente desobediência civil contra tudo o que é medida de austeridade, por muito lógica que pudesse ser, desde que a Troika lá se instalou.
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por alexandre7ias » 16/5/2012 21:48

Mas Portugal não esta a pagar nada a ninguém!

Ora digam lá onde isso e como isso esta a acontecer?

Chega de tretas e de que pago e que não pago.

Onde e como é que Portugal esta a pagar?
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por Mart77 » 16/5/2012 21:46

AutoMech Escreveu:
QuantMath Escreveu:Isso de alternativas......

Isso de alternativas é a conversa mole de qualquer oposição, seja ela de direita ou de esquerda. Falar bonito e não dizer nada. E muito menos comprometer-se com o que quer que seja. :wink:


Automech respeito que não aches, eu acho que existe.
Na minha profissão lido com situações financeiras, e existem sempre alternativas. Se aplicasse as mesmas regras que se aplicam aos países, posso dizer que ninguém se aguentava. E o que se faz é diminuir encargos e nunca aumentar. Se achas que isto só lá vai assim, tudo bem...mas a receita não está a funcionar na Grécia e em Portugal também não, na Irlanda sinceramente não sei...
 
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