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Caldeirão da Bolsa

Desemprego em Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por alexandre7ias » 16/5/2012 17:45

Desemprego real próximo dos 20% no primeiro trimestre

16.05.2012 - 12:54 Paulo Miguel Madeira, Raquel Martins


Fonte: contas do PÚBLICO sobre dados do INE

A taxa de desemprego real em Portugal rondou os 20% no primeiro trimestre, o que corresponde a mais de 1,1 milhões de desempregados, quando se faz as contas incluindo a população que não procurou emprego nas últimas semanas antes de ser inquirida pelo INE.

Estes valores representam uma subida significativa face ao último trimestre do ano passado, quando eram de respectivamente 18,2% e 1,057 milhões, face a 19,3% e 1,112 milhões no primeiro trimestre do ano. Este é também um recorde pelo menos desde o primeiro trimestre de 2009, o primeiro momento para que o PÚBLICO calculou esta taxa, e deverá ser um recorde em linha com o da taxa oficial hoje divulgada.

A diferença é enorme face aos valores oficiais divulgados para a taxa de desemprego, que são de 14,9% para o primeiro trimestre deste ano 14,0% para os últimos três meses do ano passado, e também face ao número de desempregados oficiais, que se situa em respectivamente 819,3 mil e 771 mil. A diferença entre a taxa oficial e esta taxa mais condizente com a realidade tem-se aliás vindo a alargar desde meados de 2009.

O INE, bem como as autoridades estatísticas europeias, não consideram como desempregadas as pessoas que declaram que pretendem trabalhar, mas que nas últimas três semanas antes de responderem ao Inquérito ao Emprego não fizeram diligências para encontrar trabalho. No entanto, contabiliza-as, o que permite calcular uma taxa de desemprego mais próxima da realidade.

Assim, adicionando os 202,1 mil inactivos disponíveis e os 90,8 inactivos desencorajados no primeiro trimestre do ano quer aos desempregados quer à população activa, obteve-se aquela taxa, cujo desfasamento da realidade será mais por defeito do que por excesso, pois não entra em conta com o subemprego visível.

O INE considera inactivos disponíveis as pessoas com 15 ou mais anos que pretendiam trabalhar mas que nas últimas três semanas antes de serem inquiridas não procuraram trabalho, e considera inactivos desencorajados os que estavam também naquela situação mas não procuraram trabalho porque acharam que não valia a pena, por razões como não terem idade apropriada, não terem instrução suficiente, não saberem como procurar ou acharem que não havia empregos disponíveis.

Além disso, calcula também o subemprego visível, que corresponde ao número de pessoas com empregos sem horário completo e que gostariam de trabalhar mais horas. No primeiro trimestre do ano, foram 203 mil.

Parte destas pessoas não poderão ser consideradas propriamente desempregadas, porque terão horários de trabalho que se aproximam do horário completo, mas haverá também casos em que trabalham poucas horas por semana, o que pode corresponder a biscates e cair numa definição mais abrangente de desemprego.

No entanto, o INE não apresenta um quadro de subemprego visível por número de horas trabalhadas, pelo que se optou por não incluir o seu valor na taxa de desemprego real calculada pelo PÚBLICO.
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Se cada vez estamos pior...muito facilmente vamos chegar aos 30%
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por alexandre7ias » 16/5/2012 17:42

Construção: 38 300 empregos eliminados em apenas três meses
Confederação de empresas da construção e do imobiliário diz que o Governo não pode ficar "indiferente" a estes números

Os setores da construção e do imobiliário eliminaram 38 300 postos de trabalho nos primeiros três meses do ano. A CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário, adianta, que a perda de emprego nas atividades da construção e do imobiliário, representa mais de metade do total dos desempregados e traduz uma perda de 426 empregos por dia.

A confederação considera estes números "catastróficos" e defende que o "Governo não pode permanecer indiferente perante o ritmo de destruição de emprego a que se assiste no setor". A CPCI refere; ainda, que em "apenas três meses, já desapareceram quase metade dos postos de trabalho perdidos no ano passado".

Reagindo aos números do desemprego, divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a CPCI diz "não estar surpreendida com a evolução do desemprego no setor" e defende que estes números "refletem a total ausência de soluções capazes de dinamizar uma atividade que, apesar de somar já mais de dez anos consecutivos de crise, com uma perda, desde 2002, de mais de 320 mil efetivos, vê a sua situação agravar-se de dia para dia".

A confederação entende que "o colapso do setor será o colapso do país", e diz que o GOverno não está preparado para lidar com esta situação.

"O Governo não está consciente nem preparado para lidar com a iminente rotura destas atividades", adianta a CPCI em comunicado.

"Neste contexto, sabendo que estão a ser revistas as previsões para o desemprego, a CPCI conclui, afirmando que ou são previstas medidas efetivas para travar a destruição das empresas da construção e do imobiliário, ou será inevitável antecipar uma taxa de desemprego nacional que irá ficar, necessariamente, acima dos 20%", salientam.



Ana Paula Lima
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por alexandre7ias » 16/5/2012 17:39

Ministro diz estar "sempre garantida uma proteção social" no desemprego
Publicado hoje às 15:57

Foto: Nuno Pinto Fernandes/Global Imagens
O ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares, admitiu, esta quarta-feira, que o desemprego é o "maior problema" do país mas prometeu que será "sempre garantida uma proteção social".
"O desemprego é o maior problema que Portugal está a atravessar e nesse sentido é o maior problema para o Governo", afirmou o ministro, à margem da inauguração oficial de uma unidade de cuidados continuados na Amadora.

Escusando-se a comentar se os números de desempregados pode aumentar e se há um teto financeiro para apoios, Mota Soares insistiu ser "fundamental garantir que sempre uma proteção social nomeadamente em tempos de crise".

Aos jornalistas, o governante disse que os sistemas sociais existem para "garantir um conjunto de apoios às pessoas que deles necessitam", lembrando a majoração do subsídio de desemprego para casais com filhos a cargo.

Referindo-se aos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que indicam mais de um milhão de pessoas desempregadas ou em situação de subemprego no primeiro trimestre do ano.

"Os números que hoje (quarta-feira) foram conhecidos estão em linha com um conjunto de perceções do Governo", referiu o governante, acrescentando que os ministérios das Finanças, da Economia e da Solidariedade e da Segurança Social estão a fazer uma "análise mais aprofundada destes números".

"Mas para nós o fundamental é realçar que a proteção social que existe sempre e tem de existir nomeadamente de uma forma mais acrescida em tempos de maiores dificuldades", garantiu.

O ministro lembrou que esta semana está a ser ultimada uma medida prevista no acordo de concertação social, que permite a acumulação em parte do subsídio de desemprego com rendimentos de trabalho.
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por alexandre7ias » 16/5/2012 12:49

 
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INE - Desemprego em Portugal dispara para recorde de 14,9% DE, há 1h


A taxa de desemprego em Portugal subiu para 14,9% no primeiro trimestre de 2012, um novo máximo histórico, traduzindo um aumento de 2,5 pontos percentuais face ao trimestre homólogo. No final de Março, existiam 819,3 mil desempregados em Portugal.


Foi a subida trimestral mais acentuada de que há memória, reflexo da recessão económica provocada pelas medidas de austeridade que estão a ser aplicadas no país, em troca de um resgate de 78 mil milhões de euros.

Segundo as estatísticas do Inquérito ao Emprego relativas ao primeiro trimestre de 2012, o número de pessoas sem trabalho atingiu os 819,3 mil, o que representa um acréscimo de 0,9% face ao trimestre anterior.

O INE explica que para este resultado contribuíram, fundamentalmente, seis situações: "a diminuição de 130,6 mil empregados do sexo masculino, que explicou 64,2% da variação ocorrida no emprego total; a diminuição de 135,8 mil empregados dos 15 aos 34 anos, que explicou 66,7% da variação ocorrida no emprego total; a diminuição de 276,1 mil empregados com nível de escolaridade completo correspondente, no máximo, ao 3º ciclo do ensino básico; a diminuição de 102,1 mil empregados no setor dos serviços e de 91,0 mil empregados no setor da indústria, construção, energia e água; A diminuição de 152,1 mil trabalhadores por conta de outrem, dos quais 106,5 mil tinham um contrato de trabalho com termo; e a diminuição de 204,4 mil trabalhadores a tempo completo.

Ao nível geográfico, o INE revela que face ao trimestre homólogo de 2011, "a taxa de desemprego aumentou em todas as regiões".

O Algarve é de longe a região mais fustigada pelo desemprego, com 20% da população activa a encontrar-se fora do mercado de trabalho no primeiro trimestre do ano passado. Seguem-se Lisboa, Alentejo e Madeira, com a taxa de desemprego a aumentar para 16,5%, 15,4% e 16,1%, respectivamente.

Esta subida no primeiro trimestre foi considerável mas já era de esperar: "É um número que não nos surpreende e em média, para o conjunto do ano, esperamos uma taxa de desemprego de 15 pct e esta saiu em linha com a nossa expectativa. Contudo, é um valor significativamente mais elevado do que o do trimestre homólogo, mas é preciso ter em conta que houve alteração de metodologia e as comparações são mais difíceis de fazer", afirmou hoje Paula Carvalho, economista do BPI, à Reuters, acrescentando que "este número reflecte a actual situação (económica) e reflecte que os sectores mais expostos ao exterior estão mais resguardados, enquanto os mais expostos à economia interna são mais afectados".

Nas suas previsões mais recentes, o Governo apontou para uma taxa de 14,5% em 2012. No entanto, está a ser feita uma revisão dos métodos de previsão, e deverão ser apresentadas novas projeções no início do próximo mês.
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por Lion_Heart » 16/5/2012 12:18

Novos dados , novo record : 14,9% .

E vai continuar a subir!
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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por gorgo » 16/5/2012 12:17

artista Escreveu:
Pata-Hari Escreveu:Ou seja, ardem as empresas de construção, arde a banca e o estado depois emite cocos e dá aval a emissões da banca para "salvar a banca com "dinheiro dos contribuintes"", como diria o lion e o artista. Lindo.


Para mim não há dúvidas, se o estado deve tem de pagar...

Mas o total das dívidas das constrututoras à banca são 40 mil milhões de euros, enquanto que a dívida do estado às construtoras é de 1,4 mil milhões... ou sou eu que estou a ver mal ou há aqui uma diferença brutal. Mesmo que o estado pague (se está em dívida deve pagar) duvido que chegue muito desse dinheiro aos bancos... eu até acho que estes números vêm sustentar o que sempre defendi, a grande irresponsabilidade da banca no financiamente imobiliário, foi a "galinha dos ovos de ouro" enquanto a bolha não rebentou, agora estamos todos lixados... com "F" grande!


Este valor de 40.000 milhões não me parece credivel. Teria de ser bem fundamentado. É mais um grupo de pressão arrasca. Os COCOS são para provisionar a dívida estatal a preços de mercado. Esta dívida vencida da construção já está provisionada.

Anda muita entidade a gritar que tem dores, e muita comunicação social a dar voz a estes lobies.

Era interessante compilarmos as entidades que andam a falar da desgraça e a pedir batatinhas para o seu quintal:

Vendedores de casas;
Vendedores de automóveis,
Revendedores de combustíveis,
Setores da construção,
Ordem dos médicos,
Produtores agrícolas,
Restaurantes (IVA).
Transportadores de mercadorias,
transportadores de passageiros,

Todos insensiveis aos contribuientes!

Temos de ter uma couraça para os ouvir e deixar andar.
 
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por artista_ » 16/5/2012 10:29

Pata-Hari Escreveu:Ou seja, ardem as empresas de construção, arde a banca e o estado depois emite cocos e dá aval a emissões da banca para "salvar a banca com "dinheiro dos contribuintes"", como diria o lion e o artista. Lindo.


Para mim não há dúvidas, se o estado deve tem de pagar...

Mas o total das dívidas das constrututoras à banca são 40 mil milhões de euros, enquanto que a dívida do estado às construtoras é de 1,4 mil milhões... ou sou eu que estou a ver mal ou há aqui uma diferença brutal. Mesmo que o estado pague (se está em dívida deve pagar) duvido que chegue muito desse dinheiro aos bancos... eu até acho que estes números vêm sustentar o que sempre defendi, a grande irresponsabilidade da banca no financiamente imobiliário, foi a "galinha dos ovos de ouro" enquanto a bolha não rebentou, agora estamos todos lixados... com "F" grande!
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por Pata-Hari » 16/5/2012 8:01

Ou seja, ardem as empresas de construção, arde a banca e o estado depois emite cocos e dá aval a emissões da banca para "salvar a banca com "dinheiro dos contribuintes"", como diria o lion e o artista. Lindo.
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por alexandre7ias » 16/5/2012 4:23

Perdem-se 360 empregos por dia no sector da construção

15-05-2012 | 19:24
Por Paulo Neves
Os industriais da construção civil fazem as contas: por dia, encerram 12 empresas e perdem-se 360 empregos no sector. Perante os números que avançam, dizem que não compreendem as razões pelas quais não se aplicam para a construção as estratégias de pagamentos definidas para a área da saúde.
 
As empresas de construção são responsáveis por 14% do crédito malparado em Portugal. No total, são três mil milhões de euros que as empresas não conseguem pagar aos bancos.

Somando o total da dívida à banca, são 40 mil milhões de euros a haver das construtoras. O presidente da Confederação Portuguesa da Construção (CPC), Reis Campos, justifica a actual situação com a falta de obras, falta de crédito e dívidas avultadas por parte do próprio Estado.

“Em Fevereiro, o montante de empréstimos ao sector tinha reduzido em cerca de 1,8 mil milhões de euros. Por sua vez, o Estado tem contribuído para agravar a situação financeira das empresas. Actualmente, as dívidas do Estado ascendem a 1,4 mil milhões de euros”, revela Reis Campos à Renascença.

“As autarquias devem 900 milhoes de euros às empresas”, diz o responsável, defendendo que “não aguentam um Estado que não paga as suas dívidas e uma banca que não lhes concede financiamento”.

Devido a esta situação, muitas empresas de construção têm falido e entregam edifícios aos bancos como forma de pagamento. “As famílias não têm dinheiro e entregam o que têm, que é o seu imóvel. Com as empresas vai suceder o mesmo. Não tendo capacidade para cumprir os seus compromissos, a insolvência é o que resta”, lamenta Reis Campos.
A CPC pede ao Governo que altere a regra que obriga as empresas de construção a depositarem, depois de terminada a empreitada, uma caução válida por 10 anos no valor de 10% da obra. Os construtores querem que seja de apenas um ano o termo desse depósito.

Além de estar a proceder a uma substancial reorganização dos serviços hospitalares e de ter travado as grandes obras no sector, como é o caso do Hospital de Todos os Santos em Lisboa, o Ministério da Saúde criou um grupo de trabalho para controlar o próprio ministério. O objectivo é conter a despesa e combater a fraude.
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por alexandre7ias » 16/5/2012 4:17

De acordo com dados do Observatório Nacional dos Recursos Humanos (ONRH), que faz o apuramento e a publicação dos "Índices Nacionais de Referência", a satisfação no local de trabalho voltou a descer (1,5%), à semelhança do que se verificou em 2010.

Os índices de Lealdade e Envolvimento também desceram face ao ano anterior (1,6 e 0,7%).

"Os resultados para estes três índices estão agora ao nível dos verificados em 2005", diz um comunicado do ONRH.

No entanto, dos doze índices medidos pelo ONRH, o Reconhecimento e Recompensa (com 46,1%)e a Mudança e Inovação (com 46,8%) são os que registam os valores médios mais baixos.

A Satisfação atingiu, em 2011, os 55,4%.

Os trabalhadores que apresentaram níveis de satisfação mais elevados foram os mais jovens, com idades entre 18 e 25 anos, os com menos antiguidade, que estão há menos de um ano na entidade, os do sexo masculino e os que ocupam posições de chefia.

Os melhores resultados médios foram obtidos no setor privado, mas também foi este setor que apresentou descidas mais acentuadas relativamente aos resultados de 2010.

Os setores da distribuição e o farmacêutico foram os que apresentaram os valores médios mais elevados para as várias áreas, enquanto que os setores dos serviços e dos transportes foram os que apresentaram os valores médios mais baixos.

Os índices foram apurados com base nas respostas de 30.461 trabalhadores de 22 entidades públicas e privadas.

O ONRH resulta de um consórcio entre a Associação Portuguesa para a Qualidade (APQ), a Associação Portuguesa dos Gestores e Técnicos dos Recursos Humanos (APG) e as empresas Qual e Qmetrics.

O ONRH tem como missão medir e analisar o grau de Satisfação, Lealdade e Envolvimento dos trabalhadores de organizações públicas e privadas, disponibilizando anualmente os principais indicadores referentes aos agregados estatísticos nacionais.
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por alexandre7ias » 15/5/2012 21:54

OCDE divulga valores de desemprego
Taxa de desemprego não abrange os jovens que fugiram do mercado de trabalho

15.05.2012 - 19:20 João Ramos de Almeida



Portugal tem das mais altas taxas de desemprego entre os jovens, de acordo com os dados hoje divulgados pela OCDE. Mas as estatísticas oficiais não têm em conta os jovens que já abandonaram o mercado de trabalho.

Os valores hoje divulgados pela Organização para a Cooperação Económica e o Desenvolvimento (OCDE) demonstram que o fenómeno do desemprego está a degradar-se em Portugal.

Na zona da OCDE, a taxa de desemprego foi de 8,2% em Fevereiro passado, mas em Portugal apresentou a segunda taxa mais elevada (15,3%), apenas ultrapassado pela Espanha (24,1%). Valores em tudo semelhantes à taxa harmonizada do organismo estatístico comunitário e que revelam que Portugal e Espanha foram os países em que a taxa de desemprego mais subiu entre Março de 2011 e de 2012: 2,9 pontos percentuais em Portugal e 3,3 pontos percentuais em Espanha.

Entre os jovens, o desemprego tende a ser ainda mais elevado. A OCDE manifestou a sua preocupação pela subida do desemprego entre os jovens com idades entre 15 e 24 anos que, na zona da OCDE, atinge os 22,6%. Essa é a média, mas há países em que a taxa é bem mais elevada: Grécia (50%), Portugal (36,1%).

Mas esta taxa de desemprego entre os jovens está subavaliada, uma vez que, por definição estatística, o conceito de desemprego não abrange aqueles que embora estejam sem emprego, não estejam disponíveis para trabalhar porque já nem procuram emprego. Nesse caso, esses desempregados são integrados estatisticamente na população inactiva e portanto, não são abrangidos pela taxa de desemprego.

Esse fenómeno é generalizado para o conjunto dos desempregados. Mas entre os jovens verifica-se igualmente. Como é visível no gráfico, quando a actividade económica se retrai e o desemprego sobe, os jovens tendem a sair do mercado de trabalho. Ou seja, a população inactiva entre os jovens tende a aumentar. Mas quando a economia retoma e o mercado de trabalho se anima, os jovens voltam a estar disponíveis para trabalhar, a procurar trabalho e, assim, integram a população activa. Ou seja, a população inactiva tende a retrair-se.

Esta quarta-feira, o INE divulga os valores sobre o mercado de trabalho relativos ao primeiro trimestre de 2012. Espera-se uma subida da taxa de desemprego, já que continuam a chegar vagas significativas de novos desempregados aos centros de emprego.
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por alexandre7ias » 15/5/2012 14:57

INE vai revelar o maior desemprego de sempre
João Madeira

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar amanhã os números oficiais de emprego e deverá ser batido um novo recorde de população sem trabalho. As expectativas apontam para que a taxa de desemprego no primeiro trimestre suba para valores entre 14,5% e 15%. Ou seja, a população desempregada poderá superar os 800 mil indivíduos.

O último trimestre de 2011 já revelou uma deterioração significativa do mercado de trabalho. A taxa de desemprego subiu para 14%, o valor mais elevado desde que o INE calcula este indicador. E a população desempregada atingiu 771 mil pessoas.

Agora, os principais analistas indicam que este indicador vai piorar. O departamento de research do Millennium BCP indicou ao SOL que a taxa de desemprego prevista para o primeiro trimestre é de 14,5%, devido à deterioração da conjuntura económica.

O departamento de Estudos Económicos e Financeiros do BPI não faz previsões trimestrais, apenas para o conjunto do ano, antecipando uma taxa de 15% em 2012. Mas Paula Gonçalves Carvalho, economista do banco, diz que «provavelmente no primeiro trimestre os resultados não se afastarão muito desta ordem de grandeza». Embora haja dificuldades de previsão desta variável, explica a economista, há vários sinais de que a taxa vai subir, nomeadamente os registos nos Centros de Emprego, que têm vindo a aumentar.

Por outro lado, acrescenta, «provavelmente estaremos actualmente na pior fase do ciclo económico, na medida em que se antecipa uma menor retracção da actividade mais próximo do final do ano». Em suma, todos os factores apontam para a degradação deste indicador, com excepção da tendência de queda da população activa, conclui.

O Montepio, por seu turno, prevê que a taxa de desemprego no 1.º trimestre suba para 15%. «O agravamento da situação do mercado laboral que se tem vindo a assistir resulta da situação recessiva em que se encontra a economia portuguesa, no quadro do conjunto de medidas de ajustamento com que a economia se está a confrontar», justifica Rui Bernardes Serra, economista-chefe do banco.

O responsável antecipa que o pico máximo da taxa de desemprego deverá ser atingido somente entre o final deste ano e o início do próximo, tendo em conta o conjunto de medidas de ajustamento em curso.
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por alexandre7ias » 15/5/2012 14:55

Legalidade da medida está em dúvida
Governo ordena despedimentos colectivos no Novas Oportunidades

15.05.2012 - 07:57 Natália Faria

Foto: Miguel Manso

Programa criado durante o Governo Sócrates está a ser avaliado

As escolas incapazes de assegurar os encargos com o pessoal afecto aos Centros Novas Oportunidades (CNO) têm 40 dias úteis, a contar da passada sexta-feira, para promover a cessação dos contratos de trabalho do pessoal afecto àqueles centros.

E podem fazê-lo "por meio de despedimento colectivo ou de despedimento por extinção de posto de trabalho", lê-se num documento emitido pela Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP).

As escolas básicas ou secundárias capazes de, com receitas próprias, assegurar os encargos com o pessoal dos respectivos CNO podem mantê-los abertos até final de Agosto. Quanto às restantes, tiveram até sexta-feira para requerer a extinção dos centros. São estas que dispõem agora de 40 dias úteis para dispensar o respectivo pessoal. "São técnicos que tinham contrato até Dezembro de 2013 e pagar-lhes as indemnizações vai custar mais ao Estado do que custaria a sua reafectação a outras funções no contexto das escolas, que, como se sabe, se debatem com falta de recursos", criticou ao PÚBLICO Sérgio Rodrigues, presidente da Associação Nacional de Profissionais da Educação e de Formação de Adultos.

Para este responsável, a opção pelo despedimento deixa claro "que não existe a menor vontade de aproveitar os recursos da rede de centros". Falando no Parlamento, a semana passada, Nuno Crato prometeu para breve a divulgação da avaliação ao funcionamento dos CNO encomendada ao Instituto Superior Técnico. Desde o início do ano, mais de 1200 técnicos afectos aos CNO foram dispensados. Em Agosto deverão encerrar todos os centros.

Orientação por correio electrónico

Esta orientação foi recebida por correio electrónico, segundo o Jornal de Notícias (JN)desta terça-feira. A mensagem remete para as escolas a decisão sobre se decidem manter aqueles centros com “receitas próprias” até 31 de Agosto, ou se os extinguem, no caso em que as candidaturas a financiamento tenham sido recusadas.

No caso da extinção, conta ainda o JN, é-lhes dito para recorrerem a uma de duas minutas, enviadas em anexo – uma para despedimento colectivo e outra para despedimento por extinção do posto de trabalho.

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e vários directores duvidam da legalidade desta orientação, por remeter para o Código do Trabalho, que não é aplicável à função pública.

Os directores das escolas e os técnicos ligados ao programa Novas Oportunidades defendem que os profissionais em causa estão abrangidos pelo regime de contrato de trabalho da Função Pública e, por isso, as orientações enviadas pelo Governo chocam com a lei, que não permite, nestes casos, o despedimento colectivo ou a extinção do posto de trabalho.

O departamento jurídico da Fenprof está a analisar a situação, mas o advogado Jorge Neto diz ao JN que a aplicabilidade dependerá dos termos de cada contrato, que podem remeter para as regras do sector privado.

O director de uma escola, a Secundária de Oliveira do Douro, criticou a falta de assinatura e de cabeçalho no documento, que lhe dariam autenticação.

Segundo o ministro da Educação Nuno Crato, esta semana, serão conhecidos os primeiros resultados de avaliação do programa Novas Oportunidades, um estudo realizado pelo Instituto Superior Técnico, da Universidade Técnica de Lisboa.
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por alexandre7ias » 15/5/2012 14:50


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15.MAI.2012  13:02
Desemprego em Portugal continua o segundo mais elevado da OCDE

Assembleia da República (Foto: João Girão)
A taxa de 15,3% só é ultrapassada pela Espanha (24,1%). Média da organização mantém-se nos 8,2%

A taxa de desemprego média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) manteve-se nos 8,2% em março, nível que se regista desde fevereiro de 2011.

Nos dados hoje apresentados pela OCDE, Portugal tinha a segunda taxa de desemprego mais elevada da organização: 15,3% inferior apenas à da Espanha (24,1%). Contudo, a OCDE não dispunha de dados para todos os seus 30 estados-membros; é provável que a Grécia tenha atualmente uma taxa acima dos 20%.

Há mais de um ano que a taxa de desemprego média da OCDE se mantém todos os meses nos 8,2%. No entanto, esta estabilidade esconde duas tendências distintas: o desemprego cresce na Europa, diminui nos Estados Unidos. A taxa nos EUA diminuiu 0,7 pontos percentuais no espaço de um ano; na Europa cresceu 0,8 pontos.

Os números do desemprego da OCDE para os países europeus são idênticos aos da taxa harmonizada do Eurostat, divulgada há algumas semanas.

Entre os países da União Europeia, a média da taxa de desemprego ascende a 10,2%. Portugal e Espanha foram os países onde a taxa de desemprego mais cresceu entre março de 2011 e março de 2012: 2,9 pontos percentuais em Portugal, 3,3 pontos em Espanha.

Também hoje, a OCDE manifestou a sua preocupação pelo crescimento do desemprego entre jovens de 15 a 24 anos - que já atinge os 22,6% para a média dos 30 membros da organização. Em alguns países, contudo, a situação é muito mais grave: em Espanha e na Grécia a taxa ultrapassa os 50%, em Portugal está nos 36,1%. Estes dados não incluem muitos jovens que "desistiram de procurar por emprego".

Os valores da taxa de desemprego harmonizada do Eurostat não são necessariamente iguais aos da taxa oficial de desemprego calculada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Na quarta-feira, o INE divulga os seus números atualizados sobre o mercado de emprego, com dados para o primeiro trimestre deste ano.Dinheiro Vivo | Lusa
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por alexandre7ias » 15/5/2012 4:56

Mais de 140 mil trabalhadores podem ser dispensados, alerta Frente Comum
Publicado ontem às 18:14

Foto: Paulo Spranger/Global Imagens
A Frente Comum de sindicatos da Administração Pública afirmou, esta segunda-feira, que é impossível chegar a acordo com o Governo terça-feira porque a proposta do executivo tem consequências muito graves, nomeadamente a dispensa de mais de 140 mil trabalhadores.
"Isto não é negociação e para nós é impensável qualquer acordo porque não temos condições para assumir um compromisso com o Governo com base em qualquer documento que venha a ser aprovado amanhã ", disse a coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, em conferência de imprensa.

A sindicalista considerou que o último documento que o Governo enviou aos sindicatos com as propostas de alteração à legislação laboral da função pública tem consequências "muito graves para os trabalhadores".

A grande novidade da proposta legislativa governamental é a possibilidade de rescisão contratual com os trabalhadores da função pública, mediante o pagamento de uma indemnização, cujos limites ainda estão em aberto.

Ana Avoila estima que as rescisões possam abranger mais de 140 mil trabalhadores, sobretudo pessoal auxiliar e operário.
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por Automech » 15/5/2012 1:56

Além de serem trabalhadores pagos pelos impostos de terceiros, trata-se duma brutal distorsão do mercado introduzida pelo próprio estado.

Basta pensar em 2 empresas, concorrentes na mesma área de negócio, cada uma com 10 funcionários. Se uma tiver 5 empregados pagos (total ou parcialmente) pelo estado e a outra não tiver ninguém facilmente se percebe que o estado está precisamente a penalizar quem está a fazer pela vida.

Mas é o que a malta quer. Não é o estado que tem de criar emprego ? Aqui está o melhor exemplo disso.
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por Dom_Quixote » 14/5/2012 22:13

AutoMech Escreveu:Eu gostava era de ver qual seria a taxa de desemprego se não houvesse esses escandalosos programas de incentivo do estado às empresas privadas, em que é pago X% do salário dos funcionários, além duma série de benesses.


Eu gostava era de ver o Estado a cancelar todos esses programas, há demasiadas empresas a alambuzar-se com os mesmos.

Enquanto durarem, não há emprego para ninguém. Trabalhador a custo quase zero mas... à custa do odioso Estado que, afinal, somos todos nós. Depois, os empresários (e não só) fazem bonitos e redondos discursos a defender a iniciativa privada e - pasme-se - um liberalismo completamente independente de intromissões estatais, por via disto ou daquilo...

Mas entretanto vão usando das suas influências (não é tráfico!) nos corredores do poder para manter, eles sim, as benesses!

Era suposto NÃO ser como a mulher de César. Hoje, não devia bastar parecer... antes teria de SER!
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por Automech » 14/5/2012 21:14

Eu gostava era de ver qual seria a taxa de desemprego se não houvesse esses escandalosos programas de incentivo do estado às empresas privadas, em que é pago X% do salário dos funcionários, além duma série de benesses.
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por alexandre7ias » 14/5/2012 21:08

Subida de desemprego subsidiado encobre desprotecção social

14.05.2012 - 16:22 João Ramos de Almeida



Quando se observa a evolução do número de desempregados sem subsídio, parece que a protecção social está a aumentar. Mas isso apenas se deve às últimas vagas de novos desempregados.

Pela primeira vez desde Maio de 2010, verificou-se em Março passado uma subida visível do peso de desempregados com protecção social face ao total de desempregados registados nos centros de emprego. Pelo menos é o que retira dos números da Segurança Social divulgados sexta-feira passada.

A protecção social no desemprego é dada a quem recebe subsídio de desemprego e subsídio social de desemprego. O subsídio social é concedido a quem terminou a duração do subsídio de desemprego ou a quem esteja num agregado familiar com um reduzido rendimento familiar, e é atribuível por metade do tempo do subsídio de desemprego.

A variação homóloga do número de beneficiários desses dois subsídios registou, nesse mês de Março, uma subida de 2,3% face ao mesmo mês do ano passado. Trata-se de um valor assinalável, já que, desde Maio de 2010, as variações tinham sido negativas. Começaram a cair em Maio de 2010 e atingiram o seu ponto mais baixo (menos 21.2%) em Dezembro de 2010. A partir daí, a evolução continuou negativa mas com variações homólogas cada vez menores. Em Fevereiro passado, esse índice foi de 0,3% e continuou a subir em Março passado (mais 2,3%).

O que se retira dessa evolução? Em primeiro lugar, essa mesma: a protecção está a atingir uma maior fatia de desempregados.

Mas em segundo lugar, essa evolução apenas se verifica porque está a subir significativamente o número de novos desempregados. Desde Maio de 2011 que o número de novos inscritos em cada mês está a crescer face aos valores homólogos. No primeiro trimestre foram mais 201 mil quando no mesmo trimestre de 2011 tinham sido 168 mil. E esse novo afluxo de desempregados é composto, sobretudo, por pessoas que foram afastadas dos seus postos de trabalho e que buscam um novo emprego. Ou seja, fizeram – na sua maior parte – descontos sociais e ganharam o direito ao subsídio de desemprego.

Por isso, a novo vaga de desemprego está a influenciar a subida do número dos beneficiários de protecção no desemprego.

Mas, em terceiro lugar, é possível que esta aparente melhoria venha a degradar-se a breve trecho. É que está a subir desde o último trimestre de 2011 o número daqueles que têm direito ao subsídio social de desemprego. O número de beneficiários atingiu o seu máximo em Dezembro de 2009 (118 mil) e começou a cair desde então até atingir um mínimo em Outubro do ano passado (51 mil). Desde então, tem vindo a subir. Em Março passado, já eram 66 mil.

Ou seja, está a crescer o número dos desempregados que têm subsídio de desemprego, mas está a crescer igualmente o número de desempregados que esperam há muito tempo por um emprego, que deixaram já de ter direito a subsídio e que passaram a receber o subsídio social. É, portanto, de esperar que dentro de meses suba o peso no total de desempregados daqueles que estão sem protecção social no desemprego.

A dimensão deste fenómeno só será inteiramente conhecida quando forem divulgados os números oficiais do desemprego, estimados pelo Instituto Nacional de Estatística.
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por alexandre7ias » 12/5/2012 4:34

alexandre7ias Escreveu:http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=2512762


É preciso ter uma lata....


Estado não consegue ficar com os 600 trabalhadores do BPN

inShare

11 de Maio, 2012

A secretária de Estado do Tesouro disse hoje que não será possível manter os 600 trabalhadores do BPN que passaram para as mãos do Estado, pelo que terá de haver rescisões.
«Não vai ser possível preservar todos os postos de trabalho do universo transferido para o Estado», disse hoje Maria Luís Albuquerque, na primeira audição na nova comissão parlamentar de inquérito ao BPN.

O BIC, que formalizou a compra do BPN em Março por 40 milhões de euros vai manter cerca de 1.000 dos 1.580 postos de trabalho do banco, que foi nacionalizado em 2008, apesar de apenas estar obrigado a ficar com 750 trabalhadores, ficando os restantes a cargo do Estado.

Quanto às entidades com que o Estado ficou, caso da seguradora Real Vida, do Banco Efisa ou do BPN Crédito, a governante disse que há algumas delas para as quais será difícil criar valor pela alienação, dado que será difícil encontrar um comprador, pois «só tinham valor integradas num grupo e não em separado», justificou.

Ainda assim, acrescentou, há «um caso bem encaminhado para a venda de uma entidade», não adiantando, no entanto, de qual se trata.

Esta alienação, adiantou, implicará também a transferência dos trabalhadores para o novo proprietário.

Lusa/SOL
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desemprego

por MPC_finance » 11/5/2012 20:02

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José Gomes Ferreira a partir do minuto 33, peço desculpa a partir dos 11 minutos e 40 vale a pena escutar
 
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por alexandre7ias » 11/5/2012 17:40

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por alexandre7ias » 11/5/2012 13:46

De acordo com dados hoje divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a taxa de emprego (proporção de pessoas empregadas entre os 15 e os 64 anos) em Portugal passou de 68,5% no segundo trimestre de 2008 para 63% no quarto trimestre de 2011.

A Irlanda, com um recuo de 9,1 pontos percentuais, a Grécia, com menos 8,2 pontos percentuais, a Espanha, com menos 8,1 pontos percentuais, e a Islândia, com menos 5,8 pontos percentuais, foram os países da OCDE onde a taxa de emprego mais regrediu.

Segundo a OCDE, Portugal surge também no grupo de países -- a par da Dinamarca, Grécia e Islândia - onde a taxa de emprego entre os jovens (com 15 a 24 anos) diminuiu 10 ou mais pontos percentuais desde o início da crise.

No caso da Irlanda e de Espanha, este recuo foi superior a 15 pontos percentuais.

Globalmente, a taxa de emprego nos países da organização fixou-se nos 64,9% no quarto trimestre do ano passado, menos 1,6 pontos percentuais do que os 66,5% registados no segundo trimestre de 2008.

No total, no ultimo trimestre de 2011 havia 528 milhões de pessoas empregadas na área da OCDE, menos dois milhões do que no início da crise.

Neste período, a população em idade ativa aumentou em 17 milhões de pessoas, os desempregados progrediram em 13 milhões e a população inativa subiu seis milhões.

Segundo os dados divulgados, há "grandes disparidades" na evolução das taxas de emprego nos vários países da OCDE desde o início da crise: se a taxa de emprego caiu 1,7 pontos percentuais na União Europeia e 1,9 pontos percentuais no Canadá, recuou 4,5 pontos percentuais nos EUA e oito ou mais pontos percentuais na Grécia, Irlanda e Espanha.

Já na Austrália, Áustria, Bélgica, República Checa, França, Hungria, Japão, México e Suécia os recuos ficaram abaixo de um ponto percentual.

Apenas o Chile, a Turquia e a Alemanha registaram no final de 2011 taxas de emprego "significativamente mais altas" do que início da crise, com progressos de 4,2, 3,8 e 3,4 pontos percentuais, respetivamente.

A OCDE destaca ainda que, em todos os países da organização, a crise no emprego "está a afetar mais severamente os homens do que as mulheres e mais os jovens (entre os 15 e os 24 anos) do que o grupo entre os 25 e os 54 anos".

"Desde o início da crise, a taxa de emprego na área da OCDE caiu 2,6 pontos percentuais nos homens e apenas 0,7 pontos percentuais nas mulheres. Entre os jovens, a taxa de emprego contraiu-se em 3,3 pontos percentuais, o que compara com o recuo de 1,7 pontos percentuais do grupo entre os 25 e os 54 anos", refere.
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por Trisquel » 9/5/2012 15:47

Vitor Gaspar obrigado a explicar-se aos deputados esta manhã

Governo entrega documento diferente em Bruxelas

Comissão Europeia revelou dados para o desemprego que ministério de Vitor Gaspar escondeu em Portugal

O ministro das Finanças, Vitor Gaspar, foi obrigado a prestar declarações aos deputados na manhã desta quarta-feira. Na Comissão de Orçamento e Finanças, onde era hoje esperado para falar sobre o programa orçamental, o PCP e o Bloco de Esquerda exigiram saber porque motivo o governo de Passos Coelho entregou em Bruxelas um Documento de Estratégia Orçamental (DOE) diferente do que foi apresentado no Parlamento, e que revela uma revisão em alta da taxa de desemprego prevista para o ano de 2013 e para os anos seguintes.

Estes dados estão ausentes do texto entregue em Portugal, diz a edição desta quarta-feira do Diário Económico, que cita os dados publicados pela Comissão Europeia no seu site.

A previsão para a taxa de desemprego, que em 2012 se fixa nos 14,5%, segundo o que foi fixado no orçamento rectificativo, é a mesma nos dois documentos, mas no próximo ano, o Governo estima que esta atinga os 14,1%, mais duas décimas do que a troika, Em 2014 a taxa deverá chegar aos 13,2% e em 2015 aos 12,7%, mais uma décima do que o inicialmente previsto para 2014 e mais três décimas para o ano seguinte, diz o jornal.

Para além destes novos dados, há ainda projecções de desenvolvimento de mercado, criação de emprego e evolução dos salários, entre outros. O executivo de Passos Coelho não era obrigado a apresentar os números por estar ao abrigo de um programa de ajuda financeira, mas tal foi amplamente contestado pelo PS.

Questionado pelo diário, o ministério das Finanças não comentou a polémica, mas o jornal critica, em editorial, a atitude do ministro. "Ao encobrir esta informação, Vítor Gaspar está a trair o discurso da transparência que tem querido fazer passar desde que assumiu a liderança do Ministério das Finança", lê-se.
Cumpts.
Trisquel

A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
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por alexandre7ias » 9/5/2012 12:28

Empresas - Cabovisão vai despedir 100 trabalhadores Tek, há 2h


A Cabovisão vai dispensar 100 dos seus 370 trabalhadores. A operadora de telecomunicações, adquirida em fevereiro pela Cogeco Cable, já notificou os funcionários em questão, e entretanto reuniu com os mesmos em plenário.


Os trabalhadores decidiram formar uma comissão representativa que vai negociar o despedimento coletivo com a empresa, garantindo que a CGTP e o Sindicato dos Trabalhadores das Telecomunicações irão prestar apoio jurídico, avança a Agência Financeira.

A comissão terá sido recebida na manhã desta terça-feira pela administração, mas apenas para que pudessem reunir dentro das instalações, o que acabou por acontecer.

Ao que indica a Agência Financeira, os trabalhadores ainda pouco sabem sobre o despedimento coletivo, e aguardam agora pormenores da administração da Cabovisão.

A informação de que a Cabovisão estava a dispensar funcionários começou a circular na semana passada, com a Antena 1 a citar o Sindicato dos Trabalhadores das Telecomunicações.

Refira-se que a Cabovisão foi vendida, em fevereiro, pela Cogeco Cable, empresa canadiana, ao grupo de investimento em media e telecomunicações francês Altice por 45 milhões de euros. A operadora portuguesa tinha sido adquirida pela Cogeco em 2006 por 447 milhões.
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