1º de Maio / Pingo Doce
Ti Salvador Mano Escreveu:
Já vi que o advogado pertence ao grupo Leclerc e fala numa cota de 50%.
Não é importante para a discussão destes números e e os dados que ele refere nem são dele, são da AdC. Já agora deixo o link para o relatório de que ele fala:
http://www.concorrencia.pt/vPT/Estudos_ ... dores.aspx
Os números de que ele fala são confirmáveis não só nesse relatório como ainda basta olhar para os volumes de negócios dos 5 primeiros e tendo em conta mais alguns dados adicionais.
Ti Salvador Mano Escreveu:Afinal nem são 37%, nem sáo os meus 75% que disse por engano, não serão os 70% que dis o tipo, mas deverão ser próximo dos 50%.
Sim, era a ideia que eu tinha já antes deste tópico (e que disse aqui a certa altura) e entretanto já voltei a confirmar com base nos volumes de vendas dos principais grupos/marcas.
Já agora, rapidamente uma ideia das vendas (os números vão variando mas estão nesta ordem de grandeza):
O modelo/continente tem entre 3 a 4 mil milhões
O pingo doce tem 3 mil milhões
O intermarché tem 1.5 mil milhões
O jumbo e o lidl andam na ordem dos 1 a 1.5 mil milhões
Estes serão os "grandes", com dois maiores em maior destaque mas depois seguem uma série de "médios" e por fim os "pequenos" (que representam uns 2 mil milhões).
Ao todo estamos a falar de uns 12 a 14 mil milhões de euros anuais, com o Continente+Modelo+Pingo Doce a representarem uns 6 a 7 mil milhões (mais ou menos metade).
Note-se que o Recheio (tb da JMT) é grossista, não conta aqui nestas contas da distribuição (quanto muito conta como um bocadinho dos pequenos e é mesmo só um bocadinho porque só fica com uma margem mt pequena, isso pode confirmar-se no relatório de contas da JMT inclusivamente).
Ti Salvador Mano Escreveu:Ele fala no Inter pá!
Ele pode falar do Inter mas nos números que ele refere o Intermarché não está lá (nem faço ideia se ele reparou ou não - se calhar até não... lol - mas é óbvio que ele pega naqueles números da APED e usa-os para falar do mercado nacional quando aquilo é só uma parte dos distribuidores e faltam lá vários importantes).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Ti Salvador Mano Escreveu:
Como o prometido é devido, aqui está o vídeo sobre o programa.
Os valores referidos por mim são mencionados a partir do minuto 37. Já vi que o tipo disse 70% de cota e não 75% como referi
http://www.portocanal.pt/ver_video/216/
Mas os dados dele não estão certos. E podes conferir consultando os totais de vendas dos vários grupos...
De resto, no vídeo logo o interveniente seguinte declara que tem dados diferentes.
O anterior entretanto responde que os dados são da APED (é óbvio que ele não está a incluir vendas de grupos/marcas que não estão integrados na APED). Não estão nos números da APED as vendas do Intermarché, as vendas do SuperCor, as vendas E.Leclerc, etc.
E só o Intermarché por exemplo está no top 5 nacional, com cerca de 1500 milhões de euros - é "meio pingo doce" - portanto ele está a ignorar as vendas de entidades importantes!
Já vi que o advogado pertence ao grupo Leclerc e fala numa cota de 50%., Afinal nem são 37%, nem sáo os meus 75% que disse por engano, não serão os 70% que dis o tipo, mas deverão ser próximo dos 50%.
No resto dos números o tipo fala em 140 milhões de vendas com 5000 registos, eu tinha dito 5000 pessoas

Ele fala no Inter pá!
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Ti Salvador Mano Escreveu:
Como o prometido é devido, aqui está o vídeo sobre o programa.
Os valores referidos por mim são mencionados a partir do minuto 37. Já vi que o tipo disse 70% de cota e não 75% como referi
http://www.portocanal.pt/ver_video/216/
Mas os dados dele não estão certos. E podes conferir consultando os totais de vendas dos vários grupos...
De resto, no vídeo logo o interveniente seguinte declara que tem dados diferentes.
O anterior entretanto responde que os dados são da APED (é óbvio que ele não está a incluir vendas de grupos/marcas que não estão integrados na APED). Não estão nos números da APED as vendas do Intermarché, as vendas do SuperCor, as vendas do E.Leclerc, etc.
E só o Intermarché por exemplo está no top 5 nacional, com cerca de 1500 milhões de euros - é "meio pingo doce" - portanto ele está a ignorar as vendas de entidades importantes!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
AutoMech Escreveu:Ti Salvador Mano Escreveu: Tb posso adiantar que a PD no dia 1 de maio teve de vendas cerca de 280 milhões /2 = 140 milhões de euros
A média gasta por cada cliente foi de 170,00 euros
Média de visitas por loja rondou as 5000 pessoas nesse dia
Os roubos subiram para 4% ., etc, etc.
Parece que quem mandou números para o ar foi o senhor.
Como obtive estes dados? descubra-os
Tito, é de fonte segura ?
Ontem eu e o Marco andámos a tentar estimar quanto teria sido a facturação do dia. Pelo relatório e contas a média diária de facturação é de cerca de 8 milhões de euros.
Especulando quantas vezes mais é que poderia ter sido o 1º de Maio, atirei para o ar algo tipo 7 a 10 vezes (56 a 80M euros de vendas antes de desconto) e pensei que estaria a exagerar. Se os teus números são reais, então a coisa foi 35x a média de facturação diária (antes de imposto). É brutal.
Como o prometido é devido, aqui está o vídeo sobre o programa.
Os valores referidos por mim são mencionados a partir do minuto 37. Já vi que o tipo disse 70% de cota e não 75% como referi
http://www.portocanal.pt/ver_video/216/
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.08.MAI.2012 15:17
Bloco questiona Governo sobre discriminação no Pingo Doce
Campanha para os funcionários que trabalharam no 1º de maio, que exclui os que fizeram greve é motivo para o BE pedir a intervenção da ACT
O Bloco de Esquerda questiona Governo sobre promoções e procedimentos discriminatórios
dos trabalhadores do Pingo Doce.
De acordo com as últimas informações o Pingo Doce vai realizar uma campanha de 50% de desconto para os funcionários que trabalharam no 1º de maio, quando a marca fez uma campanha de descontos de 50% para compras acima dos 100 euros.
De acordo com o BE esse desconto será apenas "para os que não tenham aderido à greve convocada para esse dia", "numa atitude expressamente discriminatória dos trabalhadores que usaram o seu direito à greve".
Nesse sentido o BE considera "imperativa a intervenção da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) para que se verifique se esta discriminação não é ilegal".
Para além disso o BE questionou hoje o Ministério da Economia e do Emprego, sobre como irá a ACT atuar para verificar se esta discriminação é ilegal.
O Bloco "pretende ainda que o Ministério esclareça como irá atuar de forma a garantir que a Jerónimo Martins não mantém estes procedimentos persecutórios".
Dinheiro Vivo
Começam a ser sempre os mesmos a defender os trabalhadores...pode ser que existe uma surpresa nas próximas eleições.
Marinho Pinto - Pingo Doce!
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Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Moita Flores - Pingo Doce!
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Por:Francisco Moita Flores, Professor Universitário - Pingo de Maio
- No meio desta ignomínia, a grande questão é saber se a Jerónimo Martins violou, estuprou ou assaltou o 1 de Maio.
- Escorrem mistérios deste Maio chuvoso surpreendente, pelo inusitado das notícias, onde os temas nacionais deixaram de ser os grandes temas da nossa existência, dentro de uma crise que nos faz estremecer, para nos centrarmos num filme de loucos, como se Milos Forman tivesse feito uma sequela do 'Voando sobre um Ninho de Cucos' e todos fôssemos participantes voluntários.
Começou com a União de Leiria apresentando-se com um punhado de jogadores e o seu chefe denunciando as maleitas do futebol sem perceber que faz parte da maleita. E sabe-se que da maleita, ordenados em atraso, está a 1ª Liga cheia, com silêncios comprados e usados para fazer resplandecer ouro onde não existe mais do que ferro-velho. É nesta mistela que a Liga toma a decisão que vai ficar como o exemplo maior do embuste e da trapaça. Aumenta o número de clubes que vão disputar o campeonato nacional. Anúncio decretado no dia seguinte ao assalto ao Pingo Doce, o tal que pôs o primeiro 1º de Maio a saldos de 50%. Milhares de consumidores ávidos de uma borla que os ampare da miséria e, simultaneamente, num concílio de deuses famintos, os crânios pensadores do futebol nacional a negar o desespero e a ruína, anunciando ao mundo a grandeza dos grandes navegadores perante as grandes tormentas: salvamos a coisa, aumentando o número de clubes a correr o risco de mais jogadores sem salário.
Ninguém ouviu o Secretário de Estado do Desporto, que veio falar de casos dramáticos de atletas com familiares com fome. A irresponsabilidade tornou-se num bem nacional que esta rapaziada gere com a mesma alegria de Jack Nicholson no manicómio do filme de Forman. No meio desta ignomínia, a grande questão é saber se a Jerónimo Martins violou, estuprou, ou apenas assaltou o 1º de Maio. Ou 'o Maio', como lhe chama Jerónimo de Sousa. Como se a Liberdade só valesse e só servisse para os 'Maios' ideologicamente puros, mês expurgado de 'capitalistas selvagens' e consumidores aflitos. Levar este foguetório a sério é gastar energias contra as nossas ancestrais impossibilidades de saber escolher caminhos. Tomar a árvore pela floresta, anunciar a visão de Juno porque no céu vai uma nuvem, desgastando-nos em conflitos de demência, quando temos um futuro sério, difícil e destemido para cumprir.
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Rui Rangel, Juiz Desembargador - Pingo Doce!
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Por:Rui Rangel, Juiz Desembargador - Drama humano e Pingo Doce
- O Pingo Doce foi zurzido até à morte por todos os cronistas de sofá. Tudo serviu de pretexto, até o dia 1º de Maio. Grande crime contra este dia, onde só é permitido lutar, manifestar e não comer.
- O que fizeram os supermercados do Pingo Doce foi uma promoção em que ofereciam descontos de 50% para quem fizesse compras superiores a 100 euros. É verdade que as imagens de gente aos empurrões e a esbofetear-se para comprar comida são humilhantes. E que os efeitos da promoção deviam ter sido mais bem executados. Pouco importa se houve concorrência desleal ou dumping. Os cronistas de sofá, de pés aquecidos à lareira, não se importam com o combate à cartelização dos preços de combustível, onde 83% do combustível são impostos líquidos, com os encargos fiscais às empresas que as impedem de dar às famílias um melhor rendimento social? Nem com os cortes nos subsídios, que passaram de 2012 para 2018 para depois voltarem a passar para 2020, dando saltos que nem o campeão Nelson Évora, era capaz, perdendo o sentido da realidade e da justiça social.
A Jerónimo Martins, mantendo a margem de lucro, fez muitos portugueses felizes e fez funcionar algum pequeno comércio que foi comprar mais barato para, de seguida, vender mais caro. Permitiu que muitas famílias levassem comida para casa para um mês ou mais. Qual o crime que cometeu? Nenhum! Nem qualquer juízo de censura ética é possível imputar ao seu comportamento. Que culpa tem do retrato humilhante visto nas imagens? Os que foram comprar é gente que vem de baixo e está em baixo na expressão feliz desse Homem de carácter e de virtudes que é, foi, e será sempre Miguel Portas. Tanta demagogia e tanta hipocrisia contra o gesto do Pingo Doce. Quem atirou as pessoas para este retrato humilhante foram as políticas dos sucessivos governos. Esta gente que luta pela sobrevivência também não sabe viver em democracia nem respeitar o seu semelhante. O povo é tratado aos empurrões, é espancado no seu carácter e tratam-no como um mero número estatístico. Os governos desta Europa sem rumo, sem estratégia, roubam-lhe a alma e a dignidade humana. Decidem por eles e contra eles sem os ouvir.
Esta empresa cria empregos, concorre para a dinamização da economia e paga os seus impostos. Perguntem a esta gente que esvaziou as prateleiras se estão contra o Pingo Doce. Em Portugal, chegará o dia em que os mais ricos vão ser obrigados a pensar no outro, a ter uma cultura filantrópica, distribuindo, por causas sociais, uma fatia dos seus lucros, se quiserem viver em paz e segurança. O exemplo da filantropia americana vai ter de ser seguido. E o IRC que vai entrar para os cofres do Estado, com a venda de tantos produtos, não conta! O genocídio cultural e cívico para onde caminhamos é que é preocupante. Esta gente feliz com lágrimas do João de Melo foi feliz.
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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.Empresas Economia Buzz Faz
08.MAI.2012 12:02
Quelhas Brito sobre o caso Pingo Doce: "É do interesse do retalhista e da marca portarem-se bem"
Promoção, saldos (Foto: D.R.)
O especialista em promoções fala sobre a psicologia do consumidor perante as campanhas
As promoções suscitam nos consumidores reações muito intricadas na psicologia de cada um. A associação entre o design de um panfleto normalmente associado a campanhas promocionais faz ocorrer nos consumidores a consciência de algo positivo, mesmo que a referência seja apenas estética, exemplifica o docente e autor do livro "Promoção de Vendas e Comunicação de Preços", Pedro Quelhas Brito. O Dinheiro Vivo falou com o especialista.
A referência a "promoção" tem um efeito pavloviano nos consumidores? A racionalidade económica é, de certa forma, perdida?
Para ter uma ideia do efeito dos sinais (físicos) que incluem um preço na psicologia do consumidor: Só o simples facto de colocar um sinal com um design/formato semelhante aos que são usados para anunciar/destacar promoções mas que naquele caso apenas serve para indicar um novo preço (sem promoção) esse objecto informativo (sinalética) é interpretado pelos consumidores como a ocorrência de algo mais favorável e em consequência compram fazendo aumentar as vendas. A este fenómeno chama-se “automatic cognitive processing”. Um estímulo semelhante ao que temos na registado na memória mas associado a uma promoção é espontaneamente ligado a algo de bom induzindo em nós um comportamento em conformidade. Mesmo que o sinal não tenha um conteúdo de natureza promocional… apenas a forma.
Em traços gerais, que enquadramento legal existe neste âmbito, se é que existe? As famosas "letrinhas pequenas" serão suficientes?
Não podemos assumir que exista má fé, ou um aproveitamento não ético. Pois caso alguém se sentisse enganado seria destrutivo para a confiança que o consumidor (e toda a sua rede social) teria sobre a marca. Gerando uma atitude negativa e levando à sua rejeição. Em suma é do interesse do retalhista e marca “portarem-se bem”.
Sobre o caso Pingo Doce, como gerir o conflito entre os óbvios ganhos que a empresa obteve e a imagem de certa forma negativa com que ficou associada?
Se nos próximos tempos (no pós-promoção) aumentarem a facturação e tiverem maior afluxo de clientes. Se os anúncio TV tiverem mais impacto na resposta dos consumidores. Então valeu a pena. O que conta não são os discursos mas a consistência da mensagem (“somos os mais baratos”) na prática do dia a dia da insígnia e que se revela nas etiquetas das prateleiras em todas as lojas. Se os consumidores foram lá e não se importaram de sacrificar o seu tempo é porque ganharam com isso.Dinheiro Vivo
Ti Salvador Mano Escreveu:Informo que cada empregado só pode fazer compras até 600,00 - 50% = 300, 00 cash ou cartão
Lá se vai a minha idéia de montar um PD aqui em casa com os produtos comprados por um conhecido que trabalhar lá!


Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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AutoMech Escreveu:rmachado Escreveu:Segundo, o pagamento a 500% não terá nada mas mesmo nada que ver com produtividade, visto que a produtividade de um caixa nesta situação não foi por receber 500% que aumentou, mas sim pq aumentou 500% o número de pessoas...
E eu que pensava que era fácil de entender algo tão básico como isto...
Tomaram as empresas que o aumento da produtividade estivesse indexado aos salários. Tornava tudo muito mais simples...
Não, são conceitos demasiado abstratos... tenho ideia que no caso dos caixas só medindo o tempo/número de produtos é que se pode aferir da "produtividade"... mas isso sou eu.
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alexandre7ias Escreveu:
O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) enviou à Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) uma queixa contra a Jerónimo Martins por considerar que existe "discriminação" entre os trabalhadores do Pingo Doce.
Segundo fonte sindical, em causa está o facto de apenas os trabalhadores que estiveram a laborar no 1.º de Maio poderem usufruir da campanha de descontos de 50% em compras acima dos 100 euros, que decorre esta semana para os funcionários da rede de supermercados Pingo Doce.
lol
rmachado Escreveu:Segundo, o pagamento a 500% não terá nada mas mesmo nada que ver com produtividade, visto que a produtividade de um caixa nesta situação não foi por receber 500% que aumentou, mas sim pq aumentou 500% o número de pessoas...
E eu que pensava que era fácil de entender algo tão básico como isto...
Tomaram as empresas que o aumento da produtividade estivesse indexado aos salários. Tornava tudo muito mais simples...
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
alexandre7ias Escreveu:.AutoMech Escreveu:Convém recolocar o post do Alexandre porque, pelos visto, nem ele percebe o que escreve, nem o Mcmad se dá o trabalho de ler:alexandre7ias Escreveu:AutoMech Escreveu:Mcmad Escreveu:Nao fossem os sindicatos e ninguém recebia nada-:) maioria nem as leis sabe
Isso é verdade. Graças aos sindicatos é que a JM foi forçada a pagar 500% em vez dos legais 200%.
Isto só demonstra duas coisas!!!
Uma é que quando os funcionários são bem pagas a produtividade aumenta mesmo muito, para nº nunca vistos.
A outra coisa é que foi preciso pagar 2,5 mais do que a lei e isso quer dizer mais duas coisas..Ou os funcionários não queriam trabalhar nesse dia ou ganham tão mal que toca a aproveitar.
Vai sempre alguém dizer que eles foram trabalhar por amor ao Pingo Doce e que o Pingo Doce pagou assim por amor aos funcionários.
Portanto:
1. Eu falo no pagamento dos 500% do dia feriado
2. O Alexandre vem associar isso à produtividade
Ou seja, o PD pagou 500% e a produtividade dos funcionários aumentou. Presumo que devem ter andado a chamar os clientes na rua e a telefonarem para virem fazer compras.
É incrível (ou talvez não) como o Alexandre não consegue perceber que, mesmo que o PD tivesse pago metade do salário diário aos funcionários, a produtividade média deles também tinha subido dado o afluxo de clientes. A remuneração pode influenciar a produtividade, de facto, mas foi logo escolher o pior exemplo possível.
Um trabalhador só pode ser produtivo se for trabalhar! Porque foram trabalhar nesse dia?
Se o PD tivesse pago metade de salário diário aos funcionários a produtividade media deles era zero porque simplesmente não iam!
Por acaso e segundo testes realizados em vários sitios do mundo, os incentivos financeiros só resultam até certa medida, logo a conclusão tirada nesta sucessão de mensagens não é correta.
Segundo, o pagamento a 500% não terá nada mas mesmo nada que ver com produtividade, visto que a produtividade de um caixa nesta situação não foi por receber 500% que aumentou, mas sim pq aumentou 500% o número de pessoas... logo a produtividade do mesmo estará condicionada ao número de clientes (e claro ao "jeito" do mesmo) e não ao pagamento...
É claro que haverá caixas mais produtivos e eficientes que terão atendido mais clientes ou passado mais produtos, mas não o foram pelos 500%...
Não confundam as coisas...
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.AutoMech Escreveu:Convém recolocar o post do Alexandre porque, pelos visto, nem ele percebe o que escreve, nem o Mcmad se dá o trabalho de ler:alexandre7ias Escreveu:AutoMech Escreveu:Mcmad Escreveu:Nao fossem os sindicatos e ninguém recebia nada-:) maioria nem as leis sabe
Isso é verdade. Graças aos sindicatos é que a JM foi forçada a pagar 500% em vez dos legais 200%.
Isto só demonstra duas coisas!!!
Uma é que quando os funcionários são bem pagas a produtividade aumenta mesmo muito, para nº nunca vistos.
A outra coisa é que foi preciso pagar 2,5 mais do que a lei e isso quer dizer mais duas coisas..Ou os funcionários não queriam trabalhar nesse dia ou ganham tão mal que toca a aproveitar.
Vai sempre alguém dizer que eles foram trabalhar por amor ao Pingo Doce e que o Pingo Doce pagou assim por amor aos funcionários.
Portanto:
1. Eu falo no pagamento dos 500% do dia feriado
2. O Alexandre vem associar isso à produtividade
Ou seja, o PD pagou 500% e a produtividade dos funcionários aumentou. Presumo que devem ter andado a chamar os clientes na rua e a telefonarem para virem fazer compras.
É incrível (ou talvez não) como o Alexandre não consegue perceber que, mesmo que o PD tivesse pago metade do salário diário aos funcionários, a produtividade média deles também tinha subido dado o afluxo de clientes. A remuneração pode influenciar a produtividade, de facto, mas foi logo escolher o pior exemplo possível.
Um trabalhador só pode ser produtivo se for trabalhar! Porque foram trabalhar nesse dia?
Se o PD tivesse pago metade de salário diário aos funcionários a produtividade media deles era zero porque simplesmente não iam!
pvg80713 Escreveu:o lider da CGTP, veio exigir os mesmos 500% para os que não foram trabalhar ?
Não!
.CGTP condena descontos do Pingo Doce só para quem trabalhou no 1.º de Maio
Publicado ontem às 20:35
O secretário-geral da CGTP condenou o facto de só os funcionários do Pingo Doce que trabalharam no 1.º de Maio poderem usufruir da campanha de descontos de 50% em compras acima dos 100 euros.
"Estamos perante uma situação inadmissível, desde logo porque põe em causa o direito à greve. Os trabalhadores, pelo facto de exercerem o direito à greve, não podem ser penalizados", afirmou aos jornalistas Arménio Carlos, no final de uma reunião com o ministro Álvaro Santos Pereira, no Ministério da Economia.
O secretário-geral da CGTP disse ainda que, se se confirmar que só os trabalhadores do Pingo Doce que laboraram no 1.º de Maio é que vão poder usufruir da campanha de descontos, fica demonstrado que Soares dos Santos "abomina mesmo o 1.º de Maio" e "não se tratou de um ato casual e casuístico", mas sim de uma medida premeditada.
Arménio Carlos apelou ainda aos trabalhadores do Pingo Doce para que não se deixem "subjugar a este tipo de atitude fascistoide e deem a resposta merecida", porque "não pode haver discriminação".
O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) enviou à Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) uma queixa contra a Jerónimo Martins por considerar que existe "discriminação" entre os trabalhadores do Pingo Doce.
Segundo fonte sindical, em causa está o facto de apenas os trabalhadores que estiveram a laborar no 1.º de Maio poderem usufruir da campanha de descontos de 50% em compras acima dos 100 euros, que decorre esta semana para os funcionários da rede de supermercados Pingo Doce.
Bingo Doce
Pedro Ferreira Esteves
Os portugueses foram ao Bingo no 1.º de Maio. À procura dos números mágicos que lhes dessem um prémio, um cabaz alimentar de produtos seleccionados. Dois queijos, três chouriços, uma garrafa de vinho, uma garrafa de uísque, cinco chocolates, três sacos de rebuçados. Uma linha, bingo! Comida, bebida e fraldas de borla.
Nota: Os Editoriais e artigos de Opinião do Negócios estão acessíveis antes da meia-noite para assinantes do Negócios Primeiro. À hora do almoço, são abertos a todos os leitores.
Os portugueses foram ao Bingo no 1.º de Maio. À procura dos números mágicos que lhes dessem um prémio, um cabaz alimentar de produtos seleccionados. Dois queijos, três chouriços, uma garrafa de vinho, uma garrafa de uísque, cinco chocolates, três sacos de rebuçados. Uma linha, bingo! Comida, bebida e fraldas de borla.
O povo agradeceu ao "sr. Jerónimo Martins", os "marketeers" elogiaram a acção, a esquerda urbana criticou a afronta ao 1.º de Maio, os políticos visaram as leis e a relação com os fornecedores, os comentadores e observadores andaram às voltas com os significados, os significantes, os símbolos e os sinais.
Ninguém acertou na combinação vencedora. Porque ninguém sabe. A única conclusão fácil, por evidente, é que uma quantidade impressionante de pessoas foi atraída pela perspectiva de ganhos fáceis. As motivações são insondáveis, enquanto massa, mas calculáveis por indivíduo. Os aflitos – mas não os desesperados, tendo em conta o preço de admissão de 100 euros –, os espertos, os obsessivos, os compulsivos, os curiosos, os desocupados, os merceeiros, os chineses, os trafulhas, todos os estereótipos estiveram representados. O que torna difícil fazer as generalizações que tanto jeito dão a quem observa, à distância.
O fenómeno lembra outros episódios, mais localizados e contidos. As filas de fim-de-semana à entrada dos postos de combustíveis "low cost", as horas à espera para comprar televisores sem IVA, o rebuliço dos "saldos" pós-natalícios, as 135 mil adesões ao plano EDP/Continente, com a "miragem" de um desconto de 10%. Mas calma, não lembra o Banco Alimentar, nem as carrinhas de distribuição de comida pelas ruas das cidades, à noite. Isso é outro jogo. De azar.
O que "chocou" o País no Bingo Doce foi não só a violência da corrida aos supermercados, mas a natureza do produto desejado, que deixou frigoríficos de carne desertos. Albânia, gritou-se. Não. Portugal. Um Portugal muito especial, um Portugal que ninguém sabe o que é, porque ninguém sabe ainda as consequências reais que estão a ter as medidas de austeridade impostas como penitência por anos de crédito fácil (outro bingo).
Talvez a troika goste de jogar também. Talvez o Governo esteja à espera do seu bingo. Mas nesta roleta russa de política económica, enquanto não sai a maldita bala de prata, Portugal vai jogando a sua sorte. Hoje, nas prateleiras de supermercados, amanhã ninguém sabe. Sobre o futuro, a única coisa que parece garantida é que o sr. Soares dos Santos vai perder outra oportunidade para estar calado.
*Editor de Empresas
Visto por dentro é um espaço de opinião de jornalistas do Negócios
Data:2012-05-07 23:30:00.
Quem vai pagar afinal são os....
http://economico.sapo.pt/noticias/pingo ... 44035.html
Retalho
Pingo Doce começou a cobrar custo da promoção de 50% a fornecedores
Dírcia Lopes
08/05/12 00:05
Fonte oficial da Jerónimo Martins, liderada por Pedro Soares dos Santos, garante que “não estamos a repercutir a acção do 1º de Maio nos fornecedores”
Fonte oficial da Jerónimo Martins, liderada por Pedro Soares dos Santos, garante que “não estamos a repercutir a acção do 1º de Maio nos fornecedores”
Fornecedores que não aceitem “pagar” o custo da campanha temem que os seus produtos sejam retirados dos supermercados do grupo JM.
Os fornecedores dos supermercados Pingo Doce, detidos pelo grupo Jerónimo Martins, estão a ver os seus piores receios confirmarem-se: os custos da polémica campanha de 50% de desconto em compras a partir de 100 euros, realizada no 1º de Maio, será repercutida nas facturas que os produtores vão receber nas próximas semanas.
Fontes do sector das bebidas - em que se incluem sumos, águas, vinhos, refrigerantes e bebidas espirituosas - confirmam ao Diário Económico que "a promoção, decidida de forma unilateral pelo Pingo Doce, será paga pelos fornecedores".
Confrontada com esta acusação, fonte oficial do grupo liderado por Pedro Soares dos Santos defende que "não estamos a repercutir o investimento que fizemos na acção do 1º de Maio nos fornecedores", admitindo apenas que o Pingo Doce "trabalha com mais de dois mil fornecedores e alguns estão alinhados com o reforço de competitividade que o Pingo Doce está a fazer".
A cadeia de supermercados assumiu recentemente que iria apostar numa política de preços baixos e na marca própria como estratégia para contornar a redução do consumo e, em consequência, no volume de vendas.
http://economico.sapo.pt/noticias/pingo ... 44035.html
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AutoMech Escreveu:Andámos a serrar presunto não sei quantas páginas e no fim estamos de acordo ?![]()
Lol, somos camaradas ou não, carago?

Bem, vou dormir 4 horitas que daqui a pouco tenho que estar acordado...
Só de pensar, custa-me adormecer...
Boas noites...
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migluso Escreveu:De resto, não me choca a existência de legislação anti-cartel estabelecido de forma explícita, apesar de em certos casos ser benéfico, como no caso das quotas do peixe (ainda assim porque não existe propriedade privada no mar).
Aliás, que eu saiba todos os cartéis explícitos são acordos entre Estados.
Mas faça-se uma limpeza à regulação proteccionista primeiro, pois é muito mais prejudicial do que a regulação anti-cartel pode ser benéfica.
Andámos a serrar presunto não sei quantas páginas e no fim estamos de acordo ?


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