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Caldeirão da Bolsa

Será que os portugueses aguentam isto???

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por alexandre7ias » 15/5/2012 5:05

Relatório
Fitch diz que ajustamento em Portugal é "promissor” mas prevê recessão em 2013

14.05.2012 - 15:41 Ana Rita Faria

Pierre-Philippe Marcou/AFP

Número de medidas implementadas pelo Governo é "impressionante", diz a Fitch

Agência de rating mostra-se optimista sobre implementação do programa da troika, mas avisa que há vários desafios pelo caminho. Previsões económicas são piores do que as oficiais, apontando para uma contracção de 3,7% este ano e de 1,5% em 2013.

Num relatório sobre Portugal, hoje divulgado, a Fitch começa por salientar que “uma série de factores sugere que o ajustamento económico e as reformas de Portugal estão a ter um início promissor”. A agência de notação destaca, nomeadamente, o facto de o défice de conta corrente está a diminuir e que o país está a implementar o programa de reformas acordado com a troika.

No entanto, avisa a Fitch, há vários desafios no horizonte, desde logo a deterioração do cenário macroeconómico. A queda mais acentuada da procura interna levou a agência a rever em baixa as suas previsões para a economia nacional, projectando que o Produto Interno Bruto (PIB) nacional contraia 3,7% este ano. Um valor que compara com os 3% previstos pelo Governo e os 3,3% admitidos pela Comissão Europeia.

Para o próximo ano, as perspectivas da Fitch são, também, significativamente mais negativas do que as do Governo e da troika. Enquanto estes prevêem que a economia portuguesa já esteja a crescer em 2013, a agência de notação mantém um cenário de recessão, projectando uma contracção de 1,5% do PIB.

“O cenário económico mais fraco desafia o plano de redução do défice do Governo”, diz a Fitch, avisando que “o risco de derrapagem em relação às metas orçamentais é grande”. Ainda assim, considera a empresa, é possível que o Governo cumpra a meta deste ano, que aponta para um défice orçamental equivalente a 4,5% do PIB. Nas suas últimas previsões, divulgadas na semana passada, a própria Comissão Europeia projecta uma derrapagem no défice, que deverá atingir os 4,7% este ano.

Outro desafio de peso vem da implementação das reformas estruturais. Embora a agência considere que o número de medidas já implementadas “é impressionante”, tendo em consideração o ambiente macroeconómico e as reformas implementadas noutros países europeus, destaca que o país ainda não conseguiu responder à prometida liberalização dos mercados de serviços.

A Fitch salienta ainda que há uma série de factores que permitem manter um “optimismo prudente” sobre os progressos de Portugal, com destaque para o compromisso político quanto à implementação do programa da troika, os sinais precoces de ajustamento do défice externo e a coesão social. A empresa continua a considerar que é muito provável que Portugal receba um novo pacote de ajuda, caso não consiga regressar aos mercados no segundo semestre de 2013, tal como está previsto no programa da troika.
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por alexandre7ias » 11/5/2012 14:03

Salários dos portugueses caem mais de 12% entre 2011 e 2013

11.05.2012 - 13:32 Ana Rita Faria

Paulo Pimenta

Desemprego contribuiu para quebra gigante nos salários dos portugueses

Só este ano, os salários reais dos portugueses vão cair 6%. A Comissão Europeia prevê uma descida mais profunda das remunerações e diz que Portugal terá maior redução do consumo e do investimento da Europa.

De acordo com as Previsões Económicas de Primavera, divulgadas pela Comissão Europeia (CE) nesta sexta-feira, Portugal vai sofrer um ajustamento salarial gigante, na sequência dos planos de austeridade, da recessão e do desemprego recorde.

Bruxelas prevê que os salários reais resvalem 6% este ano, acima da anterior previsão de 5%, constante nas previsões de Outono. Em termos acumulados, entre 2011 e 2013, a quebra salarial chegará aos 12,3%, também acima das últimas previsões, que apontavam para uma descida acumulada de 9,4%. Só a Grécia apresentará uma contracção dos salários superior (14,7%).

Os salários reais têm já em conta o efeito da inflação, que será de 3% este ano e de 1,1% em 2013. A contribuir para esta quebra das remunerações está também o corte dos subsídios de férias e de natal para os funcionários públicos e o ajustamento salarial que tem vindo a ocorrer no sector privado, decorrente nomeadamente do aumento do desemprego, que força os trabalhadores a aceitarem remunerações mais baixas. Segundo as previsões de Bruxelas, a taxa de desemprego deverá atingir os 15,5% da população activa este ano.

Produtividade estagna

O ajustamento salarial em curso na economia portuguesa vai contribuir para uma redução significativa dos custos unitários de trabalho. Só em 2012, estes vão cair 3,8%, mas, desde 2010 até 2013, a quebra acumulada será bem superior: 9,6%.

No entanto, a produtividade irá estagnar durante dois anos (2012 e 2013), o que significa que Portugal ainda terá de esperar para concretizar aquele que é um dos objectivos do programa de ajuda externa.

Estas previsões mostram que a melhoria da competitividade externa, que permitirá sustentar o aumento das exportações e impedir uma recessão maior na economia, terá de ser conseguida graças à diminuição dos custos do trabalho, e não com o aumento da produtividade.

Menos consumo e investimento

O desemprego recorde e a diminuição dos salários reais vão levar a uma quebra recorde do consumo privado que, segundo as últimas previsões da CE, será mesmo a maior da Europa.

Em 2012, os gastos das famílias vão recuar 6,1%, a maior em toda a zona euro e na União Europeia. Em 2013, a tendência irá manter-se, com o consumo privado a recuar 1%, uma diminuição que só será maior na Espanha e na Grécia.

Também o investimento irá registar a maior quebra da Europa – uma redução de 11,8% este ano. Será o quinto ano consecutivo de diminuição deste indicador, que só voltará a crescer, embora timidamente, em 2013.
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por alexandre7ias » 11/5/2012 13:48

11.MAI.2012  12:15
Bruxelas: Construção portuguesa vai ter o maior colapso da Europa

Construção (Foto: D.R.)
Portugal terá a maior redução europeia do investimento total (-11,8%). Espanha fica em segundo lugar, com -7,9%

O investimento nacional em construção, que durante anos foi feito a crédito bancário, vai ter a maior contração da União Europeia, este ano. A queda será de 12%, maior do que em Espanha. Resultado: Portugal terá também a maior contração do investimento total no grupo dos 27.

Segundo as previsões da Comissão Europeia, depois de um recuo de 11,5% em 2011, Portugal ultrapassa este ano Espanha (pelas piores razões). A economia espanhola sofre de um colapso imobiliário de grandes dimensões, que no ano passado arrastou o investimento no sector em 8,1% e que este ano roubará outros 9,1%.

O segundo pior caso de desinvestimento este ano é o da Eslovénia, com menos 11,2%.

A nível europeu (UE), regista-se uma quebra média de 1,7% no investimento em construção. Na zona euro, o mercado deve expandir-se ligeiramente, até aos 0,6%.

A degradação do mercado da construção, que reflete a rarefação do crédito bancário e a austeridade nas obras públicas, contamina imediatamente o investimento total, a variável mais determinante para a criação de emprego e para contrariar a redução do desemprego.

Segundo a Comissão, Portugal terá a maior redução europeia do investimento total (-11,8%). Espanha fica em segundo lugar, com -7,9%.
Luís Reis Ribeiro
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por Expat » 9/5/2012 22:01

O que e triste e ver estes headlines e os comentarios que se seguem por parte dos nossos amigos americanos que nem sabem bem onde Portugal fica, mas estao carregados de ideias feitas sobre a nossa sociedade.

http://www.marketwatch.com/story/portug ... 9/comments
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por alexandre7ias » 9/5/2012 17:40

As medidas de austeridade em Portugal são "uma ameaça" aos direitos humanos, considera o comissário do Conselho da Europa para esta área, no final de uma visita de três dias a Lisboa. 

Segundo Nils Muiznieks, as medidas fiscais não são equitativas e estão a afectar em particular os grupos sociais mais vulneráveis, como as crianças e os idosos, onde o risco de pobreza ultrapassa os 20%. 

Outros sinais de alerta são a elevada taxa de desemprego no país, o abandono escolar, o aumento dos transportes e o agravamento das taxas de acesso ao Serviço Nacional de Saúde. 

Em comunicado, o comissário mostra-se satisfeito com o programa social de emergência avançado pelo Governo no ano passado, mas avisa que não chega. 

Acrescenta ainda que o emprego, a habitação, a educação e a assistência médica e social são direitos essenciais que não podem ser ignorados, mesmo com a economia em recessão. 
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Re: "...o que verdadeiramente interessa..."

por alexandre7ias » 28/4/2012 4:23

bboniek00 Escreveu:
JMHP Escreveu:
alexandre7ias Escreveu:
JMHP Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:40% dos jovens até aos 34 anos ganham menos de 600 euros

Cerca de 40% dos jovens entre os 15 e os 34 anos que especificaram o seu salário ao Instituto Nacional de Estatística receberam em 2011 um salário inferior a 600 euros.

Afinal já somos a nova China..

Ainda é preciso baixar mais os salários??

[/url]


Esse numero (gordo) de 40% certamente que foram apurados com base oficiais das declarações de rendimentos. O que significa que na realidade o numero de jovens com rendimentos inferiores a 600 euros será menor... Quanto é que ninguém sabe.

O populismo da nossa imprensa é no minimo admiravel... Assim como os políticos devem julgar o povo estupido. :roll:
.


Mas se os valores forem apenas de ordenado base acredito que o número seja ainda maior.


Evidentemente que sim... E dai qual o problema?! O que verdadeiramente interessa é o valor total liquido de rendimento.


Esses 40% sao os que teem trabalho, jaa nao ee mau, pois ha quase uma percentagem identica no desemprego.

E 600 Euros atee nem ee mau: sao jovens que (especulando) estao em casa dos pais ou avoos, onde teem alojamento e alimentac,ao, certamente lhes darao algum para um cigarrito e umas cervejolas a nao ser quando os cotas sao de coc,ar para dentro, esmifram mais uns euritos para a gasosa, seguro e inspecc,ao do veiiculo (jovem nao anda a pee porque pensam que ele ee um pelintra), quer dizer, contas feitas daa 20 Euros por dia, incluindo fins-de-semana, para as despesas normais de um jovem nessa idade. Reparem que nao estou a dizer que ee bom ! O que digo ee que nem ee mauzito... atendendo aas circunstancias de ajustamento que o Paiis atravessa.

Ee certo que quando ha um RockinRio ou uma Zambujeira... o orca,mento do jovem fica logo comprometido: aii ha que esmifrar mais umas migalhas aa reforma dos avoos e, nessa semana, nao ir aas Docas ou aos bares de 4a a 2a feira (soo poderaa ir de 6a a Domingo). Mas isto sao sacrifiicios que todos de uma forma ou de outra acabam por ter que fazer.
Mas um lindo futuro se apresenta luminoso aa nossa Juventude: assim ela saiba enfrentar com estoicismo este periiodo de dificuldade como se estaa felizmente a verificar na populac,ao portuguesa em geral (Gaspar dixit). Assim ela queira cooperar com este Governo da Salvac,ao que nos tem conduzido haabilmente nesta Economia de aperto.

Estamos certos que a aposta Liberal se traduziraa dentro em breve (Cavaco Silva hoje mesmo apontou o 2o semestre deste ano, 2012, como o princiipio de recuperac,ao !) por um Portugal mais proospero, onde a Inovac,ao, qualidade tao natural num jovem, e a Iniciativa Privada, condic,ao geneetica na Mocidade Portuguesa, trarao deecadas de Prosperidade aos que agora adiram de forma patriootica a este desiignio que o competente Governo Liberal saiido das urnas de 2011 desenhou para a Nac,ao por forma a reconduzi-la aa Honra que os igreejios antepassados sempre tiveram como sinoonimo de Independencia e Bons Costumes.

Tudo pela Nac,ao, nada contra a Nac,ao !
.


Que pena não ser só os jovens. Afinal são muitos!


Há mais 580 mil portugueses isentos de taxas moderadoras na saúde que no ano passado, só por insuficiência económica, indica o Ministério da Saúde.

De acordo com cruzamento de informações com as Finanças, no que toca a crianças com menos de 12 anos esse número diminuiu: são agora menos 22 mil que em 2011.

O número de utentes que não pagam taxa moderadora por terem rendimentos abaixo de 628 euros mensais é inferior a 2,5 milhões, menos de metade que o universo de 5,2 milhões estimado pelo Governo.

O Ministério da Saúde afirma que haverá quem não apresentou ainda o requerimento a pedir isenção e recorda que pode fazê-lo a qualquer momento.


Fonte: Renascença
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por alexandre7ias » 28/4/2012 4:13

Cavaco: “Empresas portuguesas não conseguirão afirmar-se à custa de salários baixos”

27.04.2012 - 20:21 Lusa

Manuel Roberto

Cavaco Silva visitou fábrica de cerâmica, em Vagos, nesta sexta-feira

O Presidente da República Cavaco Silva disse nesta sexta-feira, em Águeda, que as empresas portuguesas não conseguirão afirmar-se nos mercados internacionais à custa de salários baixos.

“Que ninguém pense que as empresas portuguesas conseguirão afirmar, de forma sustentada, a sua competitividade no mercado internacional à custa de salários baixos. Existem sempre outros países que terão salários mais baixos do que Portugal”, disse o Presidente da República.

“Por isso, teremos de fazer um esforço acrescido na competitividade, na inovação, nos produtos novos, nos produtos diferentes, aproveitando também o que é diferente de todos os outros países, tal como cada concelho tem que aproveitar aquilo que é diferente dos outros concelhos”, defendeu.

Discursando numa sessão solene no município de Águeda, onde conheceu várias medidas de modernização administrativa em curso nos serviços camarários, Cavaco Silva falou da importância da imagem do país nos mercados internacionais, criticando “agentes políticos e analistas” que “não sabem da importância da imagem de um país” no exterior “e da percepção que os estrangeiros têm de Portugal para o nosso sucesso”.

Deu o exemplo de um empresário de calçado “de qualidade” que só conseguia vender mais caro a clientes externos desde que removesse a identificação “feito em Portugal”. “O mesmo poderia dizer dos vinhos, por exemplo, vinhos portugueses, da melhor qualidade, que são vendidos a preços mais baixos por causa da imagem do país”, frisou Cavaco Silva.

“E é por isso que tenho vindo a empenhar-me fortemente e tenho várias iniciativas nesse sentido para mobilizar o mais possível os cidadãos que têm contactos com agentes do exterior para que nos ajudem a melhorar a imagem do país, para que os estrangeiros conheçam melhor as potencialidades de Portugal.

No seu discurso na sessão solene no 25 de Abril, o Presidente da República exortou “todos os portugueses” a corrigir a falta de informação e a desinformação que diz existir no estrangeiro sobre Portugal, sublinhando que isso contribuirá para o crescimento da economia e a criação de emprego.

“Todos os portugueses e não apenas os agentes políticos têm o dever de mostrar ao mundo o valor do seu país. Neste 25 de Abril, a minha intervenção tem um objectivo preciso e uma razão prática: exortar os nossos concidadãos a corrigir a falta de informação ou até a desinformação que subsiste no estrangeiro sobre o país que somos”, apelou o Chefe de Estado, Cavaco Silva.

Se essa tarefa for feita com sucesso, sublinhou, estar-se-á a contribuir para melhorar as condições da economia e da criação de emprego.
© Público Comunicação Social SA
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"...o que verdadeiramente interessa..."

por bboniek33 » 27/4/2012 19:00

JMHP Escreveu:
alexandre7ias Escreveu:
JMHP Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:40% dos jovens até aos 34 anos ganham menos de 600 euros

Cerca de 40% dos jovens entre os 15 e os 34 anos que especificaram o seu salário ao Instituto Nacional de Estatística receberam em 2011 um salário inferior a 600 euros.

Afinal já somos a nova China..

Ainda é preciso baixar mais os salários??

[/url]


Esse numero (gordo) de 40% certamente que foram apurados com base oficiais das declarações de rendimentos. O que significa que na realidade o numero de jovens com rendimentos inferiores a 600 euros será menor... Quanto é que ninguém sabe.

O populismo da nossa imprensa é no minimo admiravel... Assim como os políticos devem julgar o povo estupido. :roll:
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Mas se os valores forem apenas de ordenado base acredito que o número seja ainda maior.


Evidentemente que sim... E dai qual o problema?! O que verdadeiramente interessa é o valor total liquido de rendimento.


Esses 40% sao os que teem trabalho, jaa nao ee mau, pois ha quase uma percentagem identica no desemprego.

E 600 Euros atee nem ee mau: sao jovens que (especulando) estao em casa dos pais ou avoos, onde teem alojamento e alimentac,ao, certamente lhes darao algum para um cigarrito e umas cervejolas a nao ser quando os cotas sao de coc,ar para dentro, esmifram mais uns euritos para a gasosa, seguro e inspecc,ao do veiiculo (jovem nao anda a pee porque pensam que ele ee um pelintra), quer dizer, contas feitas daa 20 Euros por dia, incluindo fins-de-semana, para as despesas normais de um jovem nessa idade. Reparem que nao estou a dizer que ee bom ! O que digo ee que nem ee mauzito... atendendo aas circunstancias de ajustamento que o Paiis atravessa.

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por JMHP » 27/4/2012 18:37

alexandre7ias Escreveu:
JMHP Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:40% dos jovens até aos 34 anos ganham menos de 600 euros

Cerca de 40% dos jovens entre os 15 e os 34 anos que especificaram o seu salário ao Instituto Nacional de Estatística receberam em 2011 um salário inferior a 600 euros.

Afinal já somos a nova China..

Ainda é preciso baixar mais os salários??

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Esse numero (gordo) de 40% certamente que foram apurados com base oficiais das declarações de rendimentos. O que significa que na realidade o numero de jovens com rendimentos inferiores a 600 euros será menor... Quanto é que ninguém sabe.

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por alexandre7ias » 27/4/2012 14:05

JMHP Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:40% dos jovens até aos 34 anos ganham menos de 600 euros

Cerca de 40% dos jovens entre os 15 e os 34 anos que especificaram o seu salário ao Instituto Nacional de Estatística receberam em 2011 um salário inferior a 600 euros.

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por JMHP » 27/4/2012 12:41

MiamiBlueHeart Escreveu:40% dos jovens até aos 34 anos ganham menos de 600 euros

Cerca de 40% dos jovens entre os 15 e os 34 anos que especificaram o seu salário ao Instituto Nacional de Estatística receberam em 2011 um salário inferior a 600 euros.

Afinal já somos a nova China..

Ainda é preciso baixar mais os salários??

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por MiamiBlue » 27/4/2012 11:17

40% dos jovens até aos 34 anos ganham menos de 600 euros

Cerca de 40% dos jovens entre os 15 e os 34 anos que especificaram o seu salário ao Instituto Nacional de Estatística receberam em 2011 um salário inferior a 600 euros.

Afinal já somos a nova China..

Ainda é preciso baixar mais os salários??

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Nacionalização já não tão encapotada...

por Josytoc » 27/4/2012 4:51

E como as reformas estruturais continuam por fazer e já ninguém fala delas, refiro-me a diminuição significativa do sector militar que, ao contrário, foram aumentados, aos hospitais militares, viaturas e mais viaturas adstritas e este e àquele, fundações, produtividade dos serviços públicos, nas câmaras continua o faróbabó e muito mais, enfim, o que todos sabemos...

Se o estado nos leva o que leva, 1/4 das poupanças, já obtidas depois do pagamento de impostos, dos dividendos, da propriedade através do IMI, nos impostos sobre o consumo, IRS e IRC etc.,etc...

Depois de todo este processo a que se chama de criação de condições para o investimento, quando demos por nós estávamos, como estamos, sob uma nacionalização encapotada.

Resta-nos darmos vivas aos novos Sovietes.
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por alexandre7ias » 27/4/2012 4:16

Mais de 700 empresas com salários em atraso em 2011
Publicado ontem às 00:36
Lusa
A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) acompanhou, no ano passado, 707 empresas com salários em atraso, afetando 7.166 trabalhadores, de acordo com o seu Relatório Anual de 2011, que será hoje divulgado.
De acordo com o documento, foram também acompanhadas 102 empresas com processos de despedimentos coletivos, abrangendo 6.157 trabalhadores, e 133 com despedimentos por extinção de postos de trabalho, afetando 8.520 trabalhadores. No total, foram abrangidos mais de 14.600 trabalhadores e detetadas 319 infrações, tendo sido aplicadas coimas entre os 287.334 e os 560.208 euros.

A ACT acompanhou ainda 171 empresas que reduziram ou suspenderam as atividades laborais, num total de 4.616 trabalhadores afetados, 142 empresas que encerraram definitivamente, 94 que declararam insolvência ou falência e 16 que encerraram a título temporário.

Segundo a ACT, os inspetores do trabalho efetuaram 36 participações-crime ao Ministério Público para procedimento criminal, em sequência de recolha de indícios para apurar situações de fraude, encerramento ilícito ou falta de pagamento pontual das retribuições dos trabalhadores.

No que se refere aos casos de não declaração de trabalhadores, que, de acordo com o relatório da ACT, "continuam a ter uma dimensão considerável", foram realizadas mais de 17.000 visitas com este fim e foram detetadas mais de 3.500 infrações.
.


http://m.dn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no
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por alexandre7ias » 26/4/2012 5:03

Segundo o relatório "Taxing Wages", divulgado esta quarta-feira pela Organização para a Cooperação e para o Desenvolvimento Económico (OCDE), a carga fiscal total (impostos sobre o rendimento mais contribuições para a Segurança Social) em Portugal, no ano passado, ascendeu a 39% dos custos do trabalho totais.

Este valor, calculado para um trabalhador solteiro e sem filhos que ganhe o salário médio, foi 1,7 pontos percentuais superior ao registado em 2010.

Esta é a terceira maior subida entre países da OCDE, superada apenas pela Irlanda (mais 3,8 pontos) e pela Hungria (mais 2,4 pontos).

A carga fiscal portuguesa está acima da média da OCDE: 35,3%.

A média da organização também subiu em relação ao ano anterior, explica a OCDE, porque muitos países recorreram a aumentos nos impostos para financiar défices orçamentais. Esses aumentos incidiram sobretudo nos impostos sobre rendimentos, e não sobre as contribuições para a Segurança Social.

Foi esse o caso em Portugal, onde a subida da carga fiscal se deve exclusivamente à evolução dos impostos sobre rendimentos. A OCDE refere que o crescimento da carga fiscal portuguesa no ano passado se deveu sobretudo ao congelamento e eliminação de benefícios fiscais e à sobretaxa extraordinária sobre o subsídio de Natal.

Todos estes valores são relativos ao caso de trabalhadores solteiros e sem filhos que auferem uma remuneração bruta de 17.588 euros. A OCDE calcula números para outros sete cenários; a organização assinala, no entanto, que, para a maior parte das famílias, a carga fiscal aumentou mais de um ponto percentual em 2011.

A nível da OCDE, os países com maior carga fiscal são a Bélgica (55,5%), a Alemanha (49,8%), a Hungria e a França (ambos 49,4%).
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http://m.jn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no

http://m.jn.pt/m/newsArticle?contentId= ... elated=yes
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por alexandre7ias » 23/4/2012 21:46

Crédito malparado bate recorde em fevereiro

O crédito malparado atingiu novamente máximos históricos em fevereiro, tanto nos empréstimos concedidos às empresas como entre os particulares, segundo dados divulgados pelo Banco de Portugal.

O boletim estatístico do Banco de Portugal (BdP), divulgado esta segunda-feira, regista que 3,5% dos empréstimos concedidos a particulares eram considerados de cobrança duvidosa em fevereiro. O malparado entre os particulares aumentou 95 milhões de euros entre janeiro e fevereiro, para se fixar em 4872 milhões de euros.

No caso do crédito à habitação, o volume do malparado ainda é relativamente reduzido - na ordem dos 2%. No crédito ao consumo, contudo, a percentagem de empréstimos que a banca já não tem esperanças de receber chega aos dois dígitos: 10,5%.

Todos estes valores são recordes, tanto em absoluto como em percentagem do total. O mesmo se verifica nos dados do crédito concedido às empresas.

O crédito malparado às empresas atingiu em fevereiro 8285 milhões de euros, mais 651 milhões de euros do que em janeiro, valor máximo desde que o BdP começou a compilar estes dados (1997).

Este volume de empréstimos de cobrança duvidosa equivale a 7,3% do total do crédito concedido às empresas.

Parte do aumento do malparado em proporção do crédito total tem a ver com a diminuição do volume de empréstimos concedido pela banca. Com efeito, em fevereiro o volume de créditos a empresas e particulares caiu em quase todas as categorias, com exceção do crédito à habitação.

O volume dos empréstimos a particulares para aquisição de habitação aumentou em fevereiro para 113112 milhões de euros - um crescimento de apenas 0,4% relativamente a janeiro, mas ainda assim a primeira vez que o crédito à habitação cresceu desde fevereiro do ano passado.


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Tiritos...

por bboniek33 » 18/4/2012 18:52

iurp Escreveu:Os países desenvolvidos só servem de exemplo para algumas coisas.

Paguem tb nos países desenvolvidos ou essa comparação já não interessa :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Isto começa a necessitar de uns tiritos, penso eu de que...enquanto se sentirem impunes ( é preciso relembrar a muita gente q são eles q fazem as leis e, como tal, nunca as farão de forma a poderem ser condenados por atos ilíciotos, vulgo corrupção e afins).


"tiritos" ??? :x

Isto soo laa vai de bazucada pra cima.
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por iurp » 18/4/2012 16:23

Os países desenvolvidos só servem de exemplo para algumas coisas.

Paguem tb nos países desenvolvidos ou essa comparação já não interessa :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Isto começa a necessitar de uns tiritos, penso eu de que...enquanto se sentirem impunes ( é preciso relembrar a muita gente q são eles q fazem as leis e, como tal, nunca as farão de forma a poderem ser condenados por atos ilíciotos, vulgo corrupção e afins).
 
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por db7 » 18/4/2012 16:05

alexandre7ias Escreveu:
Países ricos têm "uma percentagem reduzida de regimes obrigatórios e uma maior percentagem de regimes parcialmente obrigatórios", diz estudo
Governo: Nos países desenvolvidos indemnizar não é obrigatório

O primeiro-ministro, Passos Coelho

O Governo considera que ainda há muita margem para limitar as indemnizações por despedimento em Portugal. Uma delas é analisar inclusive o fim da consagração das indemnizações no Código do Trabalho.
O número de dias terá de cair outra vez, para cerca de metade (dos atuais 20 para a média europeia, entre sete a 13 dias). E, mais à frente, quer avaliar se faz sentido ou não consagrar este direito na lei geral (Código do Trabalho).
No novo estudo sobre as indemnizações, a que o Dinheiro Vivo teve acesso, o Governo conclui que os regimes de indemnizações obrigatórias, como existe em Portugal, é coisa de país pouco desenvolvido.
A ideia que preside ao estudo do Governo é que será recomendável migrar para um regime "parcialmente obrigatório", em que o direito às indemnizações pode cair do Código do Trabalho e ficar apenas consagrado na contratação coletiva, por exemplo.
"Os países da OCDE e os países caracterizados por um nível de rendimento elevado têm tendencialmente regimes parcialmente obrigatórios, com níveis mais baixos de compensações e critérios de elegibilidade mais exigentes.
Por outro lado, evidencia que existe uma relação inversa entre o nível das compensações e o nível de rendimento do país para as diferentes antiguidades", atira a análise da secretaria de Estado do Emprego.
O Governo considera que o regime "obrigatório" é quando as indemnizações estão previstas na legislação; "parcialmente obrigatório" é quando "a lei não determine a sua obrigatoriedade, podendo estar esta obrigatoriedade parcialmente estabelecida em convenções coletivas".


No mesmo País desenvolvido os políticos corruptos, criminosos etc etc vão para a cadeia.

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por alexandre7ias » 18/4/2012 16:01

Países ricos têm "uma percentagem reduzida de regimes obrigatórios e uma maior percentagem de regimes parcialmente obrigatórios", diz estudo
Governo: Nos países desenvolvidos indemnizar não é obrigatório

O primeiro-ministro, Passos Coelho

O Governo considera que ainda há muita margem para limitar as indemnizações por despedimento em Portugal. Uma delas é analisar inclusive o fim da consagração das indemnizações no Código do Trabalho.
O número de dias terá de cair outra vez, para cerca de metade (dos atuais 20 para a média europeia, entre sete a 13 dias). E, mais à frente, quer avaliar se faz sentido ou não consagrar este direito na lei geral (Código do Trabalho).
No novo estudo sobre as indemnizações, a que o Dinheiro Vivo teve acesso, o Governo conclui que os regimes de indemnizações obrigatórias, como existe em Portugal, é coisa de país pouco desenvolvido.
A ideia que preside ao estudo do Governo é que será recomendável migrar para um regime "parcialmente obrigatório", em que o direito às indemnizações pode cair do Código do Trabalho e ficar apenas consagrado na contratação coletiva, por exemplo.
"Os países da OCDE e os países caracterizados por um nível de rendimento elevado têm tendencialmente regimes parcialmente obrigatórios, com níveis mais baixos de compensações e critérios de elegibilidade mais exigentes.
Por outro lado, evidencia que existe uma relação inversa entre o nível das compensações e o nível de rendimento do país para as diferentes antiguidades", atira a análise da secretaria de Estado do Emprego.
O Governo considera que o regime "obrigatório" é quando as indemnizações estão previstas na legislação; "parcialmente obrigatório" é quando "a lei não determine a sua obrigatoriedade, podendo estar esta obrigatoriedade parcialmente estabelecida em convenções coletivas".


No mesmo País desenvolvido os políticos corruptos, criminosos etc etc vão para a cadeia.

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caros amigos

por mcarvalho » 18/4/2012 13:41

Os Portugueses aguentam isto e muito mais...


não sou visionário mas .. quasi..


sigam o processo da Guiné Bissau e ... imaginem o futuro.


quem manda são os cartéis... sem valores, sem origens, sem escrupulos, em suma ... cães raivosos..



muito , muito desiludido

abraço

mcarvalho

..

até ao fim ..
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por pasil74 » 18/4/2012 13:18

BULIM123 Escreveu:
artista Escreveu:
alexandre7ias Escreveu: O desemprego subirá para 14,4% em 2012 e persiste em 14% no ano seguinte.


Era bom era...


Para o Ano que vem facilemnte chegará aos 16%, ou alguém duvida, aliás iremos ter saudades de o novo desemprego estar nos 14%, aqui ao Lado em Espanha está nos 24/25%, portanto segurem-se..


Eu digo que no fim deste ano vai andar nos 20% e vão arranjar a desculpa que é dos "Meninos" do rendimento mínimo que estão a aumentar a estatística.
 
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por artista_ » 18/4/2012 12:25

alexandre7ias Escreveu:
Indemnizações devem baixar para seis a dez dias por cada ano de trabalho

Trabalho
Foto: Direitos Reservados
Este intervalo de dias constam de um estudo do Ministério da Economia, que analisou as indemnizações pagas em países da União Europeia a trabalhadores com 20 ou 30 anos de casa.
Um estudo do Ministério da Economia indica que as indemnizações a pagar devem baixar para entre seis e dez dias por cada ano de trabalho, revelam o Jornal de Negócios e o Público.

Este intervalo resulta da análise das indemnizações pagas nos 27 países da União Europeia a trabalhadores ligados à mesma empresa há 20 ou 30 anos.

Este estudo refere a complexidade para o cálculo deste intervalo, uma vez que não reflete o que é pago pelo primeiro ano de trabalho, mas antes o acréscimo a que o trabalhador tem direito, em média, a mais por cada ano a mais numa longa carreira.

O Jornal de Negócios explica que os países da União Europeia pagam, em média, a um funcionário com um cargo de complexidade técnica 23,3 dias de salário de indemnização, mas a média por cada ano extra ao longo de 30 anos de trabalho é apenas de 8,2 dias.

É este último valor que o Governo opta por considerar, sendo que se a carreira fosse mais curta o valor da indemnização poderia ser maior.

Para o Executivo, este ajustamento com a média europeia, que deverá entrar em vigor em novembro, é uma medida fundamental para tornar o mercado de trabalho mais competitivo.

Este cálculo de seis a dez dias está ligeiramente abaixo do que foi definido no memorando da troika, onde está inscrito um intervalo entre os oito e os 12 dias de salário por ano.


http://m.tsf.pt/m/newsArticle?contentId=2426514&related


Estas notícias sobre as indemnizações fazem-me rir (ou será chorar?!). Ou está tudo maluco ou já não percebo este país... QUAIS INDEMNIZAÇÕES?! :shock: :shock:

Até à semana passa estive a dar aulas numa escola básica em Odivelas com um horário reduzido. Estava a substituir uma colega que voltou, pelo que tive de me vir embora. Estive a trabalhar nessa escola cinco meses e meio, mas a tal indemnização de que falam nem vê-la, nem um dia por cada mês, nem meia hora, ZERO! Afinal do que é que eles estão a falar?! Está tudo maluco?!

E, como se isto não fosse já suficientemente mau, ainda me aconteceu outra. Tinha direito a 9 dias de férias, quando as fui marcar a funcionária da secretaria disse-me que agora teria de marcar as férias em dias seguidos, quer fossem úteis ou não. Na prática pouparam 4 dias de vencimento, que me roubaram!

O meu vencimento eram 300 e poucos euros por mês, a indemnização rondaria os 150 euros, os quatro dias que me roubaram seriam cerca de 50 euros. Isto é que o estão a fazer a alguém com um vencimento de 300 euros!! :shock: :shock: :shock:

Felizmente eu tenho outras fontes de rendimento, mas se não tivesse seria a mesma coisa, aliás haverá muitos professores nessa situação, apenas com essa fonte de rendimento. E depois há para aí regimes de exceção para uma série de gente que ganha não sei quantas vezes mais e com regalias infinitamente maiores...

Sinceramente isto só lá vai ao pontapé e à estalada! :|
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por alexandre7ias » 18/4/2012 8:23

Indemnizações devem baixar para seis a dez dias por cada ano de trabalho

Trabalho
Foto: Direitos Reservados
Este intervalo de dias constam de um estudo do Ministério da Economia, que analisou as indemnizações pagas em países da União Europeia a trabalhadores com 20 ou 30 anos de casa.
Um estudo do Ministério da Economia indica que as indemnizações a pagar devem baixar para entre seis e dez dias por cada ano de trabalho, revelam o Jornal de Negócios e o Público.

Este intervalo resulta da análise das indemnizações pagas nos 27 países da União Europeia a trabalhadores ligados à mesma empresa há 20 ou 30 anos.

Este estudo refere a complexidade para o cálculo deste intervalo, uma vez que não reflete o que é pago pelo primeiro ano de trabalho, mas antes o acréscimo a que o trabalhador tem direito, em média, a mais por cada ano a mais numa longa carreira.

O Jornal de Negócios explica que os países da União Europeia pagam, em média, a um funcionário com um cargo de complexidade técnica 23,3 dias de salário de indemnização, mas a média por cada ano extra ao longo de 30 anos de trabalho é apenas de 8,2 dias.

É este último valor que o Governo opta por considerar, sendo que se a carreira fosse mais curta o valor da indemnização poderia ser maior.

Para o Executivo, este ajustamento com a média europeia, que deverá entrar em vigor em novembro, é uma medida fundamental para tornar o mercado de trabalho mais competitivo.

Este cálculo de seis a dez dias está ligeiramente abaixo do que foi definido no memorando da troika, onde está inscrito um intervalo entre os oito e os 12 dias de salário por ano.


http://m.tsf.pt/m/newsArticle?contentId=2426514&related
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por alexandre7ias » 18/4/2012 4:41

Indemnizações em Portugal já estão abaixo da média da União Europeia

As atuais indemnizações por cessação de contrato de trabalho em Portugal já estão abaixo da média da União Europeia, onde são pagos 23,3 dias por cada ano de trabalho, nos casos em que não há período de aviso prévio.

De acordo com uma análise comparativa das indemnizações por cessação do contrato de trabalho na União Europeia efetuada pelo Ministério da Economia e enviada aos parceiros sociais, a indemnização média é correspondente a 23,3 dias de salário por cada ano de trabalho, sem observância do período de aviso prévio, mas este valor pode ser diferente em função da antiguidade e da complexidade técnica das funções do trabalhador.

Em Portugal, entrou em vigor em outubro uma nova lei que estipula indemnizações de 20 dias por cada ano de trabalho, com um limite máximo correspondente a 12 meses de salários e são esperadas novas alterações no âmbito do Memorando de Entendimento da 'Troika'.

Até então os portugueses tinham direito a 30 dias de salário por cada ano de trabalho em caso de cessação de contrato.

Segundo o documento do Governo, a média das indemnizações na UE baixa para 17,8 dias de salário por ano de trabalho quando é cumprido o período de aviso prévio.

A média foi encontrada tendo em conta os valores de indemnizações praticados nos 27 países da UE.

Na UE vigoram regimes muito diferentes: alguns não prevêem indemnizações em função da antiguidade e outros só têm indemnizações a partir de um certo nível de antiguidade.

Na Alemanha os trabalhadores têm direito a 15 dias de salário mensal bruto, com todas as componentes regulares, por cada ano de antiguidade. Mas neste país as compensações por cessação do contrato de trabalho podem ser fixadas por convenções coletivas, acordos de empresa ou acordos individuais, que normalmente são mais favoráveis que a lei geral.

Na Áustria os empregadores pagam 1,5377 por cento do salário do trabalhador para uma espécie de um fundo, cujo total o trabalhador pode levantar em caso de cessação do contrato ou quando se reformar.

Na Eslováquia as indemnizações podem variar entre os 60 e os 90 dias consoante a antiguidade do trabalhador seja inferior ou superior a 5 anos.

Em Espanha os trabalhadores têm direito a uma compensação de 20 dias de salário por cada ano de atividade até um máximo de 12 meses.

Na Grécia as indemnizações variam em função da antiguidade e da complexidade técnica das funções do trabalhador, podendo ser de 5 dias de salário para quem tenha uma antiguidade inferior a 1 ano ou de 105 dias para quem tenha uma antiguidade superior a 20 anos.

Na Holanda os trabalhadores só têm direito a indemnização se recorrerem a tribunal e esta varia em função da idade do trabalhador (entre os 15 e os 60 dias). No entanto a maioria das convenções coletivas prevê a atribuição de compensações por cessação de contrato de trabalho.

Na Hungria as indemnizações variam entre os 30 dias e os 180 dias de salário por cada ano de trabalho em função da antiguidade do trabalhador.


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