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Caldeirão da Bolsa

Desemprego em Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Dramático

por JMHP » 23/4/2012 16:49

Trisquel Escreveu:Quando um trabalhador não tem direito ao trabalho muito mal vão as coisas!!!!!! :cry:


Direito ao trabalho?!... Existe trabalho ou emprego por decerto?! :roll:

Relativamente aos números do desemprego, seria curioso se fosse possível saber e diferenciar a % de quem procura trabalho e quem procura um emprego. :idea:
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Dramático

por Trisquel » 23/4/2012 15:18

Quando um trabalhador não tem direito ao trabalho muito mal vão as coisas!!!!!! :cry:

Número de casais inscritos nos centros de emprego aumenta 61,4% para mais de 7.500
23 Abril 2012 | 13:52
Lusa

O número de desempregados que têm o cônjuge inscrito num centro de emprego aumentou 61,4% em Março, para um total de 15.098 pessoas, de acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Assim, o número de casais em que ambos os cônjuges estão registados como desempregados foi, no final de Março de 2012, de 7.549, mais 61,4% do que o registado no mesmo mês de 2011, com mais 2.873 casais inscritos. Numa comparação com Fevereiro, o IEFP registou um aumento de 5%, o que representa mais 357 casais inscritos em Março.

Desde Julho de 2011 que se regista um aumento em cadeia do número de desempregados em que ambos os cônjuges estão sem emprego, tendo-se registado em Março deste ano o número mais elevado desde que esta informação é recolhida (Outubro de 2010), segundo o IEFP.

De acordo com os dados hoje divulgados pelo IEFP sobre o estado civil dos desempregados e condição laboral do cônjuge, o desemprego registado nos centros de emprego do Continente aumentou 19,3% face ao período homólogo e 2,1% face ao mês anterior.

Relativamente aos desempregados casados ou em situação de união de facto, o aumento anual atingiu os 17%, ou seja, mais 45.402 desempregados inscritos, sendo este aumento mais acentuado nas uniões de facto, com um aumento de 8.993 inscritos, o que equivale a uma subida de 129,7%.

Já a variação mensal registou uma subida de 1,8%, o que se traduz em mais 5.490 inscritos casados ou em situação de união de facto.
Cumpts.
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por Trisquel » 23/4/2012 8:15

alexandre7ias Escreveu:Parabéns, muitos parabéns. Claro que está no bom caminho para criação de emprego. São dezenas de milhares, centenas, até mesmo milhões de empregos criados........aumentando a idade da reforma é emprego garantido por mais uns anos.

A não se concretizar a criação destes postos de trabalho, este sr devia ser responsabilizado e julgado. Chega de mentiras!!!


"alexandre7ias" não sou adepto da forma como te indignas á situação actual, talvez por estar demasiado partidarizada :? 8-) .

Mas este post tenho vontade de aplaudir. :clap: :clap: :clap: . "Chega de mentiras" !!!!!! Concordo!!!!!!!
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por alexandre7ias » 23/4/2012 4:23

Gaspar: Portugal está no bom caminho para a criação de emprego
O ministro das Finanças, nas reuniões do FMI defendeu que Portugal está "no bom caminho" para o crescimento económico e criação de emprego

Portugal está "no bom caminho" para o crescimento económico e criação de emprego, defendeu o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, nas reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI), em que participou na última semana.

No último dia dos encontros, à margem dos quais se encontrou com a liderança do FMI, banqueiros e gestores de grandes fundos de investimento, o ministro fez um "bom balanço" desta "oportunidade de explicar em várias ocasiões a situação em Portugal, o facto de que a execução do programa de ajustamento está no bom caminho".

"Temos conseguido resultados e, continuando neste caminho, seremos capazes de ter bom sucesso no sentido de criar os fundamentos para o crescimento sustentado, competitividade da economia portuguesa e criação de emprego", disse o ministro das Finanças à Lusa e TVI.

A reação destes atores financeiros internacionais, foi de "grande disponibilidade e curiosidade para ouvir a nossa perspetiva do que se está a passar em Portugal", adiantou Vítor Gaspar.
Em relação ao ano passado, a necessidade de estimular o crescimento económico e a criação de emprego, em particular através de reformas estruturais e na zona euro, foi tónica central das intervenções dos responsáveis do FMI.

No último dia dos encontros de primavera, o ministro foi um dos intervenientes de uma conferência de alto nível, à porta fechada, no Instituto Financeiro Internacional, o lobby da banca internacional em Washington, onde defendeu que na União Europeia os instrumentos necessários para prevenir e gerir crises, "estão aprovados ou em aplicação".

"É importante colocar a questão em termos de responsabilidade orçamental e sustentabilidade do crescimento. (?) Devem ser encarados como complementares, como dois aspetos que se reforçam e que portanto não estão de maneira nenhuma em conflito", afirmou Gaspar após a sua intervenção.

O ministro escusou-se a responder a questões sobre os resultados da execução orçamental em Portugal ou sobre a necessidade de ajustamentos ao programa de ajuda externa a Portugal.

Em entrevista à Lusa, Jeffrey Anderson, diretor do departamento europeu do IFI, defendeu que, apesar de estar a cumprir as metas do programa de ajuda externa, o montante deste é insuficiente para as necessidades financeiras de Portugal, até poder regressar aos mercados na data prevista.

"Há expetativas que têm problemas estruturais profundos, vão falhar se forem só de consolidação orçamental e desalavancagem financeira", disse.

O diretor do programa de ajuda do FMI para Portugal, Abebe Selassie, afirmou que a implementação do programa está a ser "muito encorajadora", mas que há "desafios formidáveis", sobretudo na "trajetória da dívida", que será "muito sensível ao que acontecer com o crescimento económico ou taxas juro nos próximos dois anos".

Lusa
.

Parabéns, muitos parabéns. Claro que esta no bom caminho para criação de emprego. São dezenas de milhares, centenas, até mesmo milhões de empregos criados........aumentando a idade da reforma é emprego garantido por mais uns anos.

A não se concretizar a criação destes postos de trabalho, este sr devia ser responsabilizado e julgado. Chega de mentiras!!!
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por ferradura » 22/4/2012 22:08

Eu já dei a solução.
Basta ler os livros de Hitler, para resolver os nossos problemas.
Mas em vez de Judeus, seria colocar numa fornalha (e assim gerar energia):

-Idosos (mal entrassem para a reforma, entravam num tapete rolante que os atirava para esse forno)

-Doentes (os hospitais passavem a ser únicamente um tapete rolante para esse forno)

-Desempregado (centros de emprego seriam uma passadeira para o forno)

-Etc, Etc, Etc.

Parece que estou a brincar, mas se pensarmos que a fornalha, em vez de ser algo real, for algo figurado, essa já é quase a realidade.

Penso que Portugal vai dar o estoiro entre Julho e Setembro de 2012.
A execução orçamental, como já aqui referi muitas vezes vai falhar:
Motivos:

Ordenado a baixar, desemprego a aumentar, e reformas a serem pagas (altas, pois derivam dos tempos de vacas gordas), são insuportáveis para os níveis salariais actuais.

Solução:

-Baixar reformas em 50 a 70% (TODAS), mas isso seria brutal
-Aumentar salário em 50 a 70% para ajudar à sustentabilidade da SS e outros sistemas.Porque não é feito ?
Porque existe um poder patronal em Portugal que é corrosivo, e muitas vezes incopetente, que só vê interesses a curto prazo.

Outras soluções ?
Não, não há.
 
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por alexandre7ias » 21/4/2012 0:03

PRIMEIRO TRIMESTRE
Despesa com subsídio de desemprego cresceu 120 milhões
por LusaOntem

A despesa com subsídios de desemprego e de apoio ao emprego cresceu 22,6 por cento - 120 milhões de euros - no primeiro trimestre deste ano, contribuindo para um agravamento do saldo da Segurança Social.
Estes dados constam do boletim de execução orçamental hoje divulgado pela Direção-Geral do Orçamento (DGO).
Em termos agregados, a Segurança Social registou um excedente de 278 milhões de euros nos primeiros três meses deste ano - um resultado inferior em 301 milhões de euros ao registado no mesmo período de 2011.
O Governo justifica esta deterioração com "o aumento da despesa com prestações sociais, sobretudo pensões e subsídios de desemprego".
Nos primeiros três meses deste ano, a Segurança Social pagou ao todo 640 milhões de euros em subsídios de desemprego e de apoio ao emprego.
Segundo dados do Instituto do Emprego e da Formação Profissional, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 22,2 por cento entre março de 2011 e março deste ano.
Nos dados hoje divulgados pela DGO, o défice das administrações públicas para os três primeiros meses do ano cifrou-se nos 463 milhões de euros, valor "significativamente inferior ao estabelecido" no programa de assistência acordado com a 'troika', garante o Governo.
Estas contas são apresentadas em contabilidade pública (ótica de caixa). Os números do défice considerados por Bruxelas para o procedimento de défices excessivos são calculados em contabilidade nacional (ótica de compromissos).


Devem estar orgulhosos...
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por alexandre7ias » 18/4/2012 8:27

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18.ABR.2012  00:00
Portugal será dos piores do mundo em crescimento e desemprego

Troika (Foto: D.R.)
Depois da troika, em 2017, Portugal estará a crescer 1,5%, a oitava pior marca do mundo, num ranking liderado pela Eritreia e Suazilândia

O programa da troika para Portugal irá falhar na inversão da tendência de empobrecimento e de desemprego muito elevado, mostra o estudo semestral do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a economia global.

Em 2017, três anos depois de, supostamente, terminar o atual programa de ajustamento nacional, o país continuará a ser dos que menos crescerão no mundo e continuará com um desemprego recorde a nível internacional, mostra o Fundo.

Nesse ano, a economia estará a crescer 1,5%, a oitava pior marca do mundo (183 países) num ranking que será liderado pela Eritreia e Suazilândia (ambos em África).

No desemprego, o cenário é idêntico: mesmo com as mudanças nos critérios do subsídio e nas medidas em curso de esmagamento salarial para “ganhar competitividade”, em 2017 cerca de 11,1% da população ativa estará sem trabalho. É a 14ª pior marca num grupo de 102 nações, revela o relatório do World Economic Outlook, ontem divulgado.

Este ano, em que o nível de desemprego atingirá um máximo de 14,4%, Portugal surge no 13º lugar mundial.

As previsões do FMI demonstram que Portugal está a fazer um ajustamento, mas que aproveita pouco a boleia dos principais parceiros internacionais, designadamente as estrelas em ascensão, como China e Angola.

Estes dois países estão a investir fortemente no país, comprando empresas de referência e outras, e são classificados como as economias mais promissoras nos próximos anos, com crescimento entre 6% e 10% até 2017.

Ciente de que a austeridade “por si só” não chega para resolver os problemas das economias, o FMI também pediu ontem aos Governos dos países europeus que sejam menos agressivos nas políticas de redução do défice para não complicar as reformas.

O FMI mantém as previsões para a economia nacional que verteu na terceira avaliação ao memorando de Portugal – crescimento, inflação e desemprego – mas considera que o ajustamento externo vai ser mais penoso.

O défice corrente (que inclui o défice comercial)vai ser de 4,2% do PIB este ano e cairá para 3,5% no próximo, quando há menos de um mês estimava 4,4% e 3,7%, respetivamente.

Isto significa, observa o FMI, que as economias desenvolvidas, mas sobretudo as que mais precisam de exportar para crescer, estão sob alta pressão por causa da incerteza em torno da recuperação económica mundial e da subida do preço do petróleo, que complica as retomas internas.

Significa também que as exportações devem correr pior que o previsto e que o poder de compra interno vai continuar em queda, limitando as importações.

Na política orçamental, o FMI dá ainda argumentos a Paulo Macedo, o ministro da Saúde, para que este corte na despesa do SNS. Mas mostra que a situação das pensões até está controlada.

Portugal tem o maior aumento da zona euro em gastos com a Saúde medidos em função do PIB.

Já a Segurança Social, tutelada por Pedro Mota Soares, não oferece razões de grande preocupação. O FMI espera que a despesa com pensões aumente apenas 0,7% do PIB entre 2010 e 2030, quando a média da OCDE ronda os 1,2%.Luís Reis Ribeiro
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por alexandre7ias » 18/4/2012 4:45

18/04/2012 | 01:16 | Dinheiro Vivo
Apenas três meses depois de o ter assinado, a UGT ameaça retirar o seu apoio ao Acordo de Concertação Social, argumentando que o Governo não o está a cumprir. "Queremos deixar um aviso claro ao Governo e aos empregadores: ou respeitam o acordo tripartido na sua totalidade ou então há que denunciar o acordo e a UGT denunciará o acordo", afirmou o secretário-geral da central sindical, em conferência de imprensa. Uma decisão com consequências na reputação portuguesa, aproximando-a da Grécia.
Em concreto, João Proença queixa-se de que falta executar políticas ativas de emprego, publicar portarias de extensão e dinamizar a contratação coletiva. "O Governo não tem cumprido o acordo em áreas centrais. Uma delas são as portarias de extensão que continuam por publicar. O Governo quer impor critérios de publicação que tem discutido com a troika, sem diálogo com os trabalhadores", sublinhou o sindicalista. "Assistimos também a uma grande paralisia da negociação coletiva. O número de acordos publicados no primeiro trimestre são muito inferiores ao trimestre passado."
Na mesma comunicação, o secretário-geral da UGT pediu uma reunião urgente a Pedro Passos Coelho para discutir estes temas. Contactado pelo Dinheiro Vivo, o gabinete do primeiro-ministro disse que Passos Coelho receberá João Proença, embora sem se comprometer com uma data. Quanto à ameaça de denúncia, não houve comentários.
Acabado de chegar das jornadas parlamentares do PS, João Proença não deve estar contente com a evolução do primeiro trimestre do ano. Desde o acordo assinado a 18 de janeiro, o desemprego continuou a aumentar, as projeções económicas deterioraram-se, o Governo suspendeu as reformas antecipadas e voltou a trazer para a agenda o plafonamento da Segurança Social.
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por alexandre7ias » 13/4/2012 17:38

UGT: "É inaceitável adiamento de medidas que vão ao encontro dos desempregados"
Paula Bernardo, da UGT, reagiu aos dados do IEFP e afirmou que "as medidas tomadas pelo Governo têm sido insuficientes"

A secretária-geral adjunta da UGT Paula Bernardo classificou hoje de "extremamente preocupantes e altos" os últimos dados do desemprego divulgados pelo IEFP, considerando que traduzem a "insuficiência das respostas" do Governo às "situações dramáticas" dos desempregados.

"É inaceitável que se continuem a adotar, com celeridade e muita rapidez, medidas de austeridade e de combate ao défice e que se continuem a adiar medidas que vão ao encontro das necessidades dos desempregados", sustentou a dirigente sindical em declarações à agência Lusa.

Para a UGT, impõe-se "que o Governo cumpra plenamente os compromissos assumidos em sede tripartida no que se refere ao reforço das políticas ativas de emprego, ao reforço da formação inicial dos jovens e da formação profissional e às medidas que visam a reestruturação e melhoria de funcionamento dos centros de emprego, mas também de medidas que promovam a criação de emprego".

Apesar de "extremamente preocupantes e altos", os dados avançados na quinta-feira pelo IEFP -- que apontam para um aumento homólogo de 19,8%, para 661.403, dos desempregados inscritos em março nos centros de emprego -- "não surpreendem" a UGT.

"No fundo -- sustenta Paula Bernardo - vêm confirmar a tendência de que a UGT tem falado, de que o aumento do desemprego vai persistir na medida em que as previsões apontam para uma forte contração da economia portuguesa e, sem crescimento económico, não há criação de empregos".

Para a central sindical, "as medidas tomadas pelo Governo - como o Estímulo 2012 - têm sido claramente insuficientes" face aos atuais níveis de desemprego em Portugal, sendo "fundamental que rapidamente se ponham no terreno políticas ativas de emprego que promovam a redução do nível de desemprego e a inserção dos desempregados".Dinheiro Vivo | Lusa
.


Não forem estes que estiveram ao lado do governo. Já devem estar arrependidos.
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por alexandre7ias » 13/4/2012 17:34

António Saraiva considera taxa de desemprego "inaceitável"
Publicado hoje às 16:40

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva, manifestou preocupação perante o aumento da taxa de desemprego e classificou de "inaceitável" que Portugal tenha um nível de população desempregada "desta dimensão".
"Estamos muito preocupados com esta evolução, o combate ao desemprego deve mobilizar todos os parceiros sociais e todos os agentes económicos", pois "não é aceitável que um país se dê ao luxo de ter uma população desempregada desta dimensão e jovens à procura do primeiro emprego num volume insustentável", afirmou António Saraiva.

No final de um encontro com a CGTP, na sede da CIP - Confederação Empresarial de Portugal, em Lisboa, o presidente da confederação patronal disse estar "fortemente preocupado", tendo por isso "lançado desafios a todos os agentes económicos e ao governo para se encontrarem critérios de crescimento económico".

Não há soluções milagrosas, estamos muito preocupados, quer pelo drama social, quer por outras envolventes e, por isso, é urgente gerarmos condições para o crescimento económico", reiterou António Saraiva.

De acordo com o boletim Informação Mensal do Mercado de Emprego, do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), divulgado na quinta-feira, em março deste ano estavam inscritos nos centros de emprego 661403 desempregados, mais 19,8% do que em março de 2011 e mais 2,1% do que em fevereiro de 2012.

Os jovens foram a faixa etária que mais se ressentiu com o aumento do desemprego, refere o boletim do IEFP, que dá conta de um aumento de 25,4% no mês passado face ao mesmo período de 2011.
.

http://m.jn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no
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por Marco Martins » 13/4/2012 12:41

alexandre7ias Escreveu:
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Publicado hoje às 21:12
Número de desempregados inscritos nos centros aumenta 19,8%

Centro de Emprego
Foto: dr
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego em março aumentou 19,8% face ao mesmo mês do ano passado, penalizando sobretudo os jovens.
Segundo o boletim Informação Mensal do Mercado de Emprego, do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), em março deste ano estavam inscritos nos centros de emprego 661.403 desempregados, mais 19,8 por cento do que em março de 2011 e mais 2,1 por cento do que em fevereiro de 2012.

Os jovens foram a faixa etária que mais se ressentiu com o aumento do desemprego, refere o boletim do IEFP, que dá conta de um aumento de 25,4 por cento no mês passado face ao mesmo período de 2011.

Quanto às ofertas de emprego, em março, foram recebidas 7.517 ofertas nos centros de emprego, um valor que representa uma queda de 14,3 por cento face ao período homólogo de 2011, mas um aumento de 31,8 por cento face a fevereiro deste ano.

De acordo com os dados divulgados quarta-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a taxa de desemprego harmonizada em Portugal subiu de 14,8 por cento para 15 por cento entre janeiro e fevereiro, sendo apenas ultrapassada por Espanha, que passou dos 23,3 por cento em janeiro para os 23,6 por cento em fevereiro.
.

http://m.tsf.pt/m/newsArticle?contentId=2417044&page=1


660 mil desempregados, porém se os 60 mil que estão com RSI forem inscritos no centro de desemprego, teremos ainda mais um acrescimo de 10%. Ou seja, nos próximos tempos ficaremos com uma visão da realidade que tenta sempre ser encapuçada com subterfugios da lei.
A bem dizer o desemprego aumentará de 15% para 16,5%.

Isto é algo muito preocupante que todos no dia a dia temos de tentar combater naquilo que esteja ao nosso alçance.
 
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por alexandre7ias » 13/4/2012 12:16

Assunção Cristas: na agricultura "não falta emprego, falta é gente para trabalhar”

13.04.2012 - 09:21 Lusa

Foto: Pedro Cunha

Assunção Cristas

A ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Assunção Cristas, disse na quinta-feira à noite, em Leiria, que no sector da agricultura não falta emprego, mas pessoas para trabalhar.

A governante sublinhou que é preciso contrariar a ideia de que trabalhar neste sector “é uma vida de dificuldades” e passar a mensagem de que as pessoas “podem ganhar dinheiro e enriquecer”, concluindo que “não há falta de emprego na agricultura, falta é gente para trabalhar”.

Uma das soluções passa por garantir mais agricultores e “novas pessoas que sintam que há oportunidades”, razão pela qual o Governo está a disponibilizar terras do próprio Estado, com prioridade para os novos agricultores.

“Arranjamos verbas [através de fundos comunitários] e terra para cultivar”, salientou a ministra, convicta de que o caminho a percorrer passa “por produzir mais, aumentar o consumo interno e as exportações”.

Uma das áreas de oportunidade que destacou é a da produção biológica, que tem sido uma das apostas dos jovens agricultores, assinalou a governante.

O cadastro territorial e a valorização da produção nacional são dois desafios referidos por Assunção Cristas, que aproveitou para destacar a necessidade de “uma utilização mais eficiente da água, num dos países que possui uma menor área de regadio”.

Por outro lado, a governante reafirmou a intenção e a importância de, “brevemente”, passar a ser publicada no site do Ministério da Agricultura a margem de lucro dos vários elos da cadeia alimentar, procurando tornar mais transparente os valores praticados entre a produção e a distribuição.

As declarações de Assunção Cristas foram proferidas durante uma conferência em Leiria, organizada pela NERLEI – Associação Empresarial da Região de Leiria, intitulada “Novos desafios do Sector Agroalimentar – Uma Estratégia para o Crescimento da Economia Portuguesa”.
© Público Comunicação Social SA
.


Podia começar por dar o exemplo e estagiar uns quantos meses na apanha da batata. Pelo contrario na política não faltam "trabalhadores" falta é lugar para tantos.
Toca a fazer trabalho no campo Sra. Ministra!
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por alexandre7ias » 12/4/2012 22:50

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Publicado hoje às 21:12
Número de desempregados inscritos nos centros aumenta 19,8%

Centro de Emprego
Foto: dr
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego em março aumentou 19,8% face ao mesmo mês do ano passado, penalizando sobretudo os jovens.
Segundo o boletim Informação Mensal do Mercado de Emprego, do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), em março deste ano estavam inscritos nos centros de emprego 661.403 desempregados, mais 19,8 por cento do que em março de 2011 e mais 2,1 por cento do que em fevereiro de 2012.

Os jovens foram a faixa etária que mais se ressentiu com o aumento do desemprego, refere o boletim do IEFP, que dá conta de um aumento de 25,4 por cento no mês passado face ao mesmo período de 2011.

Quanto às ofertas de emprego, em março, foram recebidas 7.517 ofertas nos centros de emprego, um valor que representa uma queda de 14,3 por cento face ao período homólogo de 2011, mas um aumento de 31,8 por cento face a fevereiro deste ano.

De acordo com os dados divulgados quarta-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a taxa de desemprego harmonizada em Portugal subiu de 14,8 por cento para 15 por cento entre janeiro e fevereiro, sendo apenas ultrapassada por Espanha, que passou dos 23,3 por cento em janeiro para os 23,6 por cento em fevereiro.
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por Quico » 12/4/2012 15:42

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por alexandre7ias » 12/4/2012 15:41

Mercado de trabalho
Taxa de desemprego na Grécia sobe para 21,8%

12.04.2012 - 13:58 Pedro Crisóstomo

Foto: Nelson Garrido

Nível de desemprego jovem está nos 50,8%

O número de desempregados na Grécia duplicou em dois anos. Em Janeiro, estavam fora do mercado de trabalho 1.084.668 pessoas, o equivalente a 21,8% da população activa. O desemprego jovem recuou ligeiramente no início do ano, revelou hoje o gabinete estatístico grego.

Entre Dezembro e Janeiro, mês a que reportam os últimos dados oficiais, houve um aumento do número de desempregados superior a 32 mil pessoas.

Cerca de um quarto das mulheres não encontra lugar no mercado de trabalho (a taxa saltou para os 25,7%), enquanto nos homens o nível de desemprego é de 18,7%.

Na faixa etária entre os 15 e os 24 anos, o desemprego diminuiu em relação a Dezembro, mas continua acima dos 50%. No final do ano passado, a taxa estava nos 51,1%, tendo agora baixado para os 50,8%.

A Grécia tem-se aproximado nos últimos meses do nível de desemprego de Espanha, que continua a ter a taxa mais alta da zona euro (23,3% em Janeiro e 23,6% em Fevereiro). E em Janeiro registou já uma taxa de desemprego jovem mais elevada do que a de Espanha (49,9% em Janeiro e 50,5% em Fevereiro).

A subida do desemprego tornou-se notória no início de 2010, quando a Grécia tinha uma taxa de 10,8% e acentuou-se a partir daí, quando a Grécia, a viver uma espiral recessiva, estava já a aplicar um duro programa de austeridade no quadro da intervenção externa da União Europeia e do FMI.
© Público Comunicação Social SA
.

Portugal segue mesmo caminho para pior!!!
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Re: Olha !

por bboniek33 » 10/4/2012 20:44

AutoMech Escreveu:
bboniek00 Escreveu: Mais uma para os liberais incluirem numa prooxima revisao do Coodigo Laboral (portuguees).

Como ee que nao se lembraram disto antes ???
:x


Esperem lá. A China agora é liberal ? :lol: :lol:


Teecnicamente a China ee Maoiista-Liberal. :P
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Re: Olha !

por Automech » 10/4/2012 20:42

bboniek00 Escreveu: Mais uma para os liberais incluirem numa prooxima revisao do Coodigo Laboral (portuguees).

Como ee que nao se lembraram disto antes ???
:x


Esperem lá. A China agora é liberal ? :lol: :lol:
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Olha !

por bboniek33 » 10/4/2012 17:08

alexandre7ias Escreveu:
Trabalhadores chineses estão dispostos a trabalhar dia e noite
Publicado hoje às 12:25

A economia chinesa cresceu em média 9,9% ao ano ao longo das últimas três décadas
Foto: DARLEY SHEN / Reuters
Os trabalhadores chineses têm menos de metade das férias dos congéneres europeus e "estão dispostos a trabalhar dia e noite", realçou, esta terça-feira, um alto funcionário chinês a propósito do progresso alcançado pela China nas últimas três décadas.
.

Falta esta parte!!!


Mais uma para os liberais incluirem numa prooxima revisao do Coodigo Laboral (portuguees).

Como ee que nao se lembraram disto antes ???
:x
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por alexandre7ias » 10/4/2012 16:58

Trabalhadores chineses estão dispostos a trabalhar dia e noite
Publicado hoje às 12:25

A economia chinesa cresceu em média 9,9% ao ano ao longo das últimas três décadas
Foto: DARLEY SHEN / Reuters
Os trabalhadores chineses têm menos de metade das férias dos congéneres europeus e "estão dispostos a trabalhar dia e noite", realçou, esta terça-feira, um alto funcionário chinês a propósito do progresso alcançado pela China nas últimas três décadas.
.

Falta esta parte!!!
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por alexandre7ias » 10/4/2012 16:19

"A China não podia desenvolver-se isolada do mundo, e nunca esqueceremos o duradouro apoio da comunidade internacional. Mas o seu desenvolvimento deve ser atribuído, em primeiro lugar, ao árduo trabalho do povo chinês, que é bem conhecido pelo seu empenho, dedicação e vontade de trabalhar além do horário", disse Le Yucheng, ministro-adjunto dos Negócios Estrangeiros da China.

Numa exposição sobre a política externa chinesa, feita perante diplomatas de dezenas de países, Li Yucheng referiu que "os trabalhadores chineses têm apenas 5 a 15 dias de férias pagas por ano, o que é menos de metade do que nos países europeus".

Foi uma das raras referências à Europa numa exposição de cerca de uma hora, dominada pelas relações sino-norte-americanas, que Li Yucheng considerou "uma das mais importantes do mundo e também a mais complexa".

Em muitas fábricas chinesas, o horário de trabalho excede por vezes as dez horas por dia, seis dias por semana, e o próprio salário mínimo, cujo valor varia de região para região, só foi introduzido na década de 1990.

O salário mínimo mais elevado do país - 1500 yuan (180 euros) por mês - é o que foi instituído este ano em Shenzhen, uma zona económica especial adjacente a Hong Kong.

A economia chinesa cresceu em média 9,9% ao ano ao longo das últimas três décadas, sendo atualmente a segunda maior do mundo, a seguir aos Estados Unidos.

Contudo, a China "ainda é um país em crescimento" e "com um desenvolvimento desequilibrado", salientou Li Yucheng.

Em 2011, o Produto Interno Bruto chinês cresceu 9,2%, mas, dividido pela população do país (cerca de 1350 milhões de habitantes), o valor per capita não chegou a 6000 dólares (4586 euros) - menos de um terço de Portugal.
.

http://m.jn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no
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Por falar nisso...

por bboniek33 » 10/4/2012 12:35

JMHP Escreveu:Existem sectores da economia portuguesa que estão a demostrar força e capacidade surpreendente de lutar contra a crise e derrubar barreiras a nível internacional.

As nossas exportações continuam a demonstrar uma performance bastante positiva em contradição com a economia portuguesa, o que na minha opinião é demonstração que Portugal continua a ter um punhado de gente com capacidade e empreendedora, que é contrastante infelizmente com a maioria dos portugueses.

Apesar do pouco reconhecimento, estes portugueses continuam a lutar e conquistar sucessos que são hoje a muleta da nossa débil economia.
No meio do marasmo em que vive atualmente a maioria dos portugueses, preocupados com a perda inevitável de regalias e direitos insustentáveis, que gastam o seu tempo a discutir mediocridade das suas vidas, existem outros ainda que uma minoria, determinados a lutar e a vencer na vida.

Quando as pessoas hoje dizem que não existe luz ao fundo do túnel... Estes portugueses parecem ser o farol que essas pessoas não querem ver ou seguir, porque estes brilham...

Défice comercial atinge atinge valor mais baixo dos últimos 20 anos

Entre venda e compra de bens, Portugal gastou mais 700 milhões. Exportações crescem 13%.
As exportações portuguesas estão a conseguir resistir à travagem brusca da economia da Zona Euro.
Os números divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmam que as vendas ao exterior continuaram a revelar vigor em Fevereiro – apoiadas cada vez mais em destinos não europeus – e mostram que o défice comercial já está no valor mais baixo desde, pelo menos, 1993, o ano mais recuado para o qual há dados.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 49955&pn=1


Tenho que ir desagregar os dados das exportac,oes para saber melhor o que aconteceu assim como analisar quanto foi o decreescimo das importac,oes que, acredito, tenha sido enorme, reflexo natural da contracc,ao econoomica interna.

Haa um punhado de gente que deixou de consumir porque lhe retiraram meios econoomicos, tendo outro punhado deixado de ter meio suficientes de subsistencia. Com os punhadso que estao sucessivamente a perder o posto de trabalho receio que a crise se agudize nos prooximos meses.
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por JMHP » 10/4/2012 12:13

Existem sectores da economia portuguesa que estão a demostrar força e capacidade surpreendente de lutar contra a crise e derrubar barreiras a nível internacional.

As nossas exportações continuam a demonstrar uma performance bastante positiva em contradição com a economia portuguesa, o que na minha opinião é demonstração que Portugal continua a ter um punhado de gente com capacidade e empreendedora, que é contrastante infelizmente com a maioria dos portugueses.

Apesar do pouco reconhecimento, estes portugueses continuam a lutar e conquistar sucessos que são hoje a muleta da nossa débil economia.
No meio do marasmo em que vive atualmente a maioria dos portugueses, preocupados com a perda inevitável de regalias e direitos insustentáveis, que gastam o seu tempo a discutir mediocridade das suas vidas, existem outros ainda que uma minoria, determinados a lutar e a vencer na vida.

Quando as pessoas hoje dizem que não existe luz ao fundo do túnel... Estes portugueses parecem ser o farol que essas pessoas não querem ver ou seguir, porque estes brilham...

Défice comercial atinge atinge valor mais baixo dos últimos 20 anos

Entre venda e compra de bens, Portugal gastou mais 700 milhões. Exportações crescem 13%.
As exportações portuguesas estão a conseguir resistir à travagem brusca da economia da Zona Euro.
Os números divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmam que as vendas ao exterior continuaram a revelar vigor em Fevereiro – apoiadas cada vez mais em destinos não europeus – e mostram que o défice comercial já está no valor mais baixo desde, pelo menos, 1993, o ano mais recuado para o qual há dados.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 49955&pn=1
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por A330-300 » 10/4/2012 10:17

Trisquel Escreveu:
A-330 Escreveu:...Aqui em Portugal , efetivamente todos compram uma casa , ma não ouço uma alma falar em abrir a sua empresa ou negócio.Pensar em ideias de negócios,estudar franchisings, etc...


A330


Caro amigo A-330 é perfeitamente normal, os que lá estão, leia-se mundo empresarial PME, tem eles vontade de abandonar o barco.

Muitos não o fazem por respeito ás familias que empregam porque com as condições que este país oferece ao dito empreendedor é quase por carolice andar neste mundo, já nem falo que a generalidade dos negócios nesta fase nem rentável é.

Sabe que a maioria dos negócios requere licenças e estas na sua generalidade são emitidas pelo estado/funcionários públicos, já estamos a falar do mesmo, e essa gente têm prazer em fazer sentir a sua presença, talvez se achem importantes dessa forma, dum modo que a entropia é chavão nesses locais!!!!!

Como pode ver não procuro negócios sem impostos, desde que justos, mas mais simplicidade para quem quer fazer alguma coisa no sentido empresarial.

Por isso os próprios pais empreendedores não passem a mensagem ás novas gerações!!!!!!!!

Como tudo na vida é uma forma de estar que pode ser cultivada mas têm de se criar condições.

Aos poucos vão matando a "Galinha dos ovos de Ouro", não esqueçam que são os empresários que geram riqueza/impostos............


Trisquel ,

Não discuto a realidade das PME em Portugal porque não sou empresário.
Mas posso assegurar-lhe que no Brasil que é um país que conheço bem e onde os meus pais tinham uma empresa pequena , mas líder (até hoje ) no seu setor , que a burocracia não ajuda nada.Sou capaz de dizer tendo como exemplo repartições públicas a que um normal cidadão português tem que ir tratar da sua vida , que são bastante melhores do que as do Brasil , onde não há informações , ou as há desencontradas , sempre alguém pronto a dizer que falta um papel ,dinheiro por fora para as coisas andarem, etc.
Além disso, depois de aberto o negócio , há as fiscalizações que tem como finalidade extorquir.Por vezes exigem mesada.Impostos de todos os tipos,principalmente se a empresa trabalha com produtos importados , como era o caso.Enfim , terceiro mundismos.

Isto tudo para lhe dizer que a situação lá não é mais fácil do que aqui, mas as pessoas de um modo geral são sim mais empreendedoras. A manicure deixa o salão onde trabalha e vai trabalhar por conta própria em casa e sonha abrir um salão. Metem-se em sociedades , muitas saem goradas , mas nunca perdem a esperança e o foco.
O brasileiro é um povo que "corre atrás" daquilo que quer.Faz acontecer.

Tenho amigos meus com filhos na casa dos 20 anos e o que vejo é que são uns panhonhas.Um não quer fazer nada , anda nos charros , outros quando se fala em estudar e ir competir fora não querem ir porque preferem continuar a ser PAItrocinados , etc. Em um bar onde vou regularmente , os empregados estão em sua maioria na universidade ou tem-na concluída. Preferem continuar ali no bar, em frente à praia em vez de se fazerem à vida nem que seja a abrir um bar que é um negócio que conhecem.

Um casal que é dos meus melhores amigos tem cada um a sua empresa e queixam-se de dificuldades , alguns calotes ,queixam-se dos impostos que tem que pagar , mas tem um padrão de vida bastante bom.

Quando digo que o português é pouco ambicioso e empreendedor prende-se ao fato de que não se ouve ninguém sequer falar , sonhar em abrir o seu próprio negócio. Estão todos , como diz o artigo , em busca de ser funcionários.Sou capaz de dizer que este artigo define exatamente o povo trabalhador português.Sem tirar nem por.

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por Automech » 10/4/2012 9:09

Trisquel Escreveu:Sabe que a maioria dos negócios requere licenças e estas na sua generalidade são emitidas pelo estado/funcionários públicos, já estamos a falar do mesmo, e essa gente têm prazer em fazer sentir a sua presença, talvez se achem importantes dessa forma, dum modo que a entropia é chavão nesses locais!!!!!

Como pode ver não procuro negócios sem impostos, desde que justos, mas mais simplicidade para quem quer fazer alguma coisa no sentido empresarial.


E apesar disso paira constantemente o papão dos liberais, esses bandidos que querem tirar o estado da frente das empresas. Pena que nunca mais aparecem...
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por artista_ » 10/4/2012 8:23

Trisquel Escreveu:Caro amigo A-330 é perfeitamente normal, os que lá estão, leia-se mundo empresarial PME, tem eles vontade de abandonar o barco.

Muitos não o fazem por respeito ás familias que empregam porque com as condições que este país oferece ao dito empreendedor é quase por carolice andar neste mundo, já nem falo que a generalidade dos negócios nesta fase nem rentável é.


Eu conheço bem pelo menos uma situação desse género, alguém que não acaba com a empresa porque dela dependem 6 ou 7 famílias! Bem, a última vez que falámos sobre isso foi há uns 3 meses, agora nem sei como estão as coisas mas certamente que melhores não devem estar! :|
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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