OT- Mario Soares: " O Estado paga a multa"
O livro pode ser descarregado aqui:
http://www1.ionline.pt/adjuntos/102/doc ... 072887.pdf
Deixo ainda esta curiosa pérola:
http://www.oocities.org/sssantiagooo/Jo ... entiu.html
http://www1.ionline.pt/adjuntos/102/doc ... 072887.pdf
Deixo ainda esta curiosa pérola:
http://www.oocities.org/sssantiagooo/Jo ... entiu.html
- Mensagens: 231
- Registado: 1/8/2009 0:16
- Localização: 1
Eldred Escreveu:já noutro forum foi discutido e parece que há muitos sitios onde o livro pode ser adquirido.
Por um mero acaso até comprei o livro naquela altura sem saber as conversas que viria a gerar, mas o mistério deste livro não é onde pode ser lido (obviamente que há depósitos legais e bibliotecas), mas sim porque é que nunca mais foi reeditado, quando vemos semanalmente serem lançados dezenas de livros que não suscitam, nem lá perto, o interesse que este livro poderia ter se voltasse a ser reeditado (na minha opinião pessoal).
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
tugadaytrader Escreveu:JMHP Escreveu:Elias Escreveu:
JMHP e o livro de Rui Mateus que desapareceu???
A comunicação social esta quase toda minada!
já noutro forum foi discutido e parece que há muitos sitios onde o livro pode ser adquirido.
http://forum.economico.pt/index.php?top ... #msg448050
- Mensagens: 74
- Registado: 19/2/2012 18:38
JMHP Escreveu:Elias Escreveu:JMHP, à data do artigo o M. Pinto não era bastonário, era muito menos conhecido que actualmente, logo é natural que o artigo não tivesse muito projecção mediática.
É verdade Elias, mas em 2000 artigos deste calibre não eram tão naturais e correntes como são hoje outros polêmicos.
Na altura e tendo em conta o destinatário do artigo, deveria ter um efeito "bomba" dado os pontos polêmicos desse artigo, nomeadamente Macau que ainda era bem recente.
Curioso como foi possível Marinho Pinto ter escapado um a "fuzilamento" profissional e ocupar hoje o lugar que ocupa onde o "Papá" tem muitos amigos...
JMHP e o livro de Rui Mateus que desapareceu???
A comunicação social esta quase toda minada!
CORRUPÇÃO NO PS
Escândalos da democracia: O livro que vendeu 30 mil e desapareceu
por Enrique Pinto-Coelho, Publicado em 01 de Setembro de 2009
Não foi só o livro. O autor emigrou após as revelações que atingiram Mário Soares
Fixe bem esta data: 27 de Janeiro de 1996. Era um sábado e o público português assistiu a um fenómeno sem precedentes: um livro, escrito por um autor nacional, vendeu 30 000 exemplares no lançamento. Depois foi retirado do mercado e nunca mais reapareceu.
"Contos proibidos. Memórias de um PS desconhecido" foi a obra "mais atrevida", segundo Nelson de Matos, a pessoa que o publicou na Dom Quixote. Numa entrevista ao "Expresso", em 2004, o editor negou ter sofrido pressões ou ameaças, mas denunciou a existência de "comentários negativos" que lhe causaram "bastantes dificuldades pessoais". "A todos expliquei que o livro existia", disse na altura. "Tinha revelações importantes e procurava ser sério ao ponto de as provar. Desse ponto de vista, achei que merecia ser discutido na sociedade."
Nelson de Matos é também, provavelmente, uma das poucas pessoas que conhece o paradeiro do autor - a hipótese mais repetida é a Suécia, mas ninguém está em condições de confirmar nada. O escritor, tal como acontecera antes com o bestseller instantâneo, desapareceu sem deixar rasto.
Dez anos mais tarde, o jornalista Joaquim Vieira publicou cinco textos sobre o assunto na "Grande Reportagem". Em conversa com o i, recorda que "quando o livro saiu, o Rui Mateus foi entrevistado pelo Miguel Sousa Tavares na SIC, e a primeira pergunta que este lhe fez foi: 'Então, como é que se sente na pele de um traidor?' Toda a entrevista decorreu sob essa ideia."
Mas o que continha o livro afinal? Qual o motivo para as desaparições? Retomando a síntese de Vieira, que o analisou a fundo, Rui Mateus diz que Mário Soares, "após ganhar as primeiras presidenciais, em 1986, fundou com alguns amigos políticos um grupo empresarial destinado a usar fundos financeiros remanescentes da campanha. (...) Que, não podendo presidir ao grupo por questões óbvias, Soares colocou os amigos como testas-de-ferro".
O investigador Bernardo Pires de Lima também leu o livro e conserva um exemplar. "Parece-me evidente que desapareceu de circulação rapidamente por ser um documento incómodo para muita gente, sobretudo altas figuras do PS, metidas numa teia de tráfico de influências complicada que o livro não se recusa a revelar com documentos", observa.
A obra consta de dez capítulos e 47 anexos. Ao todo, 455 páginas que arrancam na infância do autor, percorrem o primeiro quarto de século do PS (desde as origens na clandestinidade da Acção Socialista) e acabam em 1995, perto do final do segundo mandato de Soares. Na introdução, Mateus escreve: "É um livro de memórias em redor do Partido Socialista, duma perspectiva das suas relações internacionais, que eu dirigira durante mais de uma década."
Os últimos três capítulos abordam o caso Emaudio - um escândalo rebentado pelo próprio Mateus e que motivou a escrita de "Contos proibidos" para "repor a verdade". Para Joaquim Vieira e Bernardo Pires de Lima, a credibilidade do livro é de oito sobre dez. "O livro adianta imensos detalhes que reforçam a sua credibilidade e nenhum deles foi alguma vez desmentido", argumenta o jornalista e actual presidente do Observatório da Imprensa.
Vieira lamenta o "impacto político nulo e nenhuns efeitos" das revelações de Mateus. "Em vez de investigar práticas porventura ilícitas de um chefe de Estado, os jornalistas preferiram crucificar o autor pela 'traição' a Soares." Apesar de, na estreia, terem tido todas as coberturas, livro e autor caíram rapidamente no esquecimento. Hoje, a obra pulula na internet em versão PDF.
http://www1.ionline.pt/conteudo/20769-escandalos-da-democracia-o-livro-que-vendeu-30-mil-e-desapareceu
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
- Mensagens: 2805
- Registado: 29/11/2007 13:03
- Localização: 10
Elias Escreveu:JMHP, à data do artigo o M. Pinto não era bastonário, era muito menos conhecido que actualmente, logo é natural que o artigo não tivesse muito projecção mediática.
É verdade Elias, mas em 2000 artigos deste calibre não eram tão naturais e correntes como são hoje outros polêmicos.
Na altura e tendo em conta o destinatário do artigo, deveria ter um efeito "bomba" dado os pontos polêmicos desse artigo, nomeadamente Macau que ainda era bem recente.
Curioso como foi possível Marinho Pinto ter escapado um a "fuzilamento" profissional e ocupar hoje o lugar que ocupa onde o "Papá" tem muitos amigos...

Elias Escreveu:JMHP Escreveu:António Marinho Pinto escreveu isso?!....![]()
Escreveu, mas o artigo data de 15 de Março de 2000. Tem doze anos, portanto.
Nunca ouvi falar desse artigo.... Como muitos outros e pessoas incomodas no passado acabam sempre por "passar ao lado".
Não deixo de ficar surpreendido pelo artigo do Marinho Pinto, é que creio que ainda não faz muito tempo que o vi elogiar o "Pápa" da politica portuguesa... Se a memória não me falha.
Este país é mesmo um espanto...

Editado pela última vez por JMHP em 10/4/2012 15:45, num total de 1 vez.
António Marinho Pinto escreveu isso?!....
Curioso como nenhuma imprensa ousa em pegar e investigar talvez o homem com mais poder de influencia em Portugal e um dos grandes responsáveis pelo estado deplorável da democracia portuguesa.
Nunca simpatizei a postura e convicções do Marinho Pinto, mas tenho de lhe reconhecer a coragem e frontalidade como fala publicamente, embora por vezes sem razão ou sentido.

Curioso como nenhuma imprensa ousa em pegar e investigar talvez o homem com mais poder de influencia em Portugal e um dos grandes responsáveis pelo estado deplorável da democracia portuguesa.

Nunca simpatizei a postura e convicções do Marinho Pinto, mas tenho de lhe reconhecer a coragem e frontalidade como fala publicamente, embora por vezes sem razão ou sentido.
António Marinho Pinto, escreveu no «Diário do Centro» sobre Mário Soares.
Papa Doc e Baby Doc, Portugueses
por: António Marinho Pinto
O que o actual Bastonário da Ordem dos Advogados (Dez2009), António Marinho Pinto, escreveu no «Diário do Centro» sobre Mário Soares.
A polémica em torno das acusações das autoridades angolanas segundo as quais Mário Soares e seu filho João Soares seriam dos principais beneficiários do tráfico de diamantes e de marfim levados a cabo pela UNITA de Jonas Savimbi, tem sido conduzida na base de mistificações grosseiras sobre o comportamento daquelas figuras políticas nos últimos anos.
Espanta desde logo a intervenção pública da generalidade das figuras políticas do país, que vão desde o Presidente da República até ao deputado do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, passando pelo PP de Paulo Portas e Basílio Horta, pelo PSD de Durão Barroso e por toda a sorte de fazedores de opinião, jornalistas (ligados ou não à Fundação Mário Soares), pensadores profissionais, autarcas, «comendadores» e comentadores de serviço, etc. Tudo como se Mário Soares fosse uma virgem perdida no meio de um imenso bordel. Sei que Mário Soares não é nenhuma virgem e que o país (apesar de tudo) não é nenhum bordel. Sei também que não gosto mesmo nada de Mário Soares e do filho João Soares, os quais se têm vindo a comportar politicamente como uma espécie de versão portuguesa da antiga dupla haitiana «Papa Doc» e «Baby Doc».
Vejamos então por que é que eu não gosto dele(s).
A primeira ideia que se agiganta sobre Mário Soares é que é um homem que não tem princípios mas sim fins. É-lhe atribuída a célebre frase: «Em política, feio, feio, é perder». São conhecidos também os seus zigue-zagues políticos desde antes do 25 de Abril. Tentou negociar com Marcelo Caetano uma legalização do seu (e de seus amigos) agrupamento político, num gesto que mais não significava do que uma imensa traição a toda a oposição, mormente àquela que mais se empenhava na luta contra o fascismo.
Já depois do 25 de Abril, assumiu-se como o homem dos americanose da CIA em Portugal e na própria Internacional Socialista. Dos mesmos americanos que acabavam de conceber, financiar e executar o golpe contra Salvador Allende no Chile e que colocara no poder Augusto Pinochet. Mário Soares combateu o comunismo e os comunistas portugueses como nenhuma outra pessoa o fizera durante a revolução e foi amigo de Nicolau Ceaucesco, figura que chegou a apresentar como modelo a ser seguido pelos comunistas Portugueses. Durante a revolução portuguesa andou a gritar nas ruas do país a palavra de ordem «Partido Socialista, Partido Marxista», mas mal se apanhou no poder meteu o socialismo na gaveta e nunca mais o tirou de lá.
Os seus governos notabilizaram-se por três coisas: políticas abertamente de direita, a facilidade com que certos empresários ganhavam dinheiro e essa inovação da austeridade soarista (versão bloco central) que foram os salários em atraso.
Em Coimbra, onde veio uma vez como primeiro-ministro, foi confrontado com uma manifestação de trabalhadores com salários em atraso. Soares não gostou do que ouviu (chamaram-lhe o que Soares tem chamado aos governantes angolanos) e alguns trabalhadores foram presos por polícias zelosos. Mas, como não apresentou queixa (o tipo de crime em causa exigia a apresentação de queixa), o juiz não teve outro remédio senão libertar os detidos no próprio dia. Soares não gostou e insultou publicamente esse magistrado, o qual ainda apresentou queixa ao Conselho Superior da Magistratura contra Mário Soares, mas sua excelência não foi incomodado. Na sequência, foi modificado o Código Penal, o que constituiu a primeira alteração de que foi alvo por exigência dos interesses pessoais de figuras políticas.
Soares é arrogante, pesporrento e malcriado. É conhecidíssima a frase que dirigiu, perante as câmaras de TV, a um agente da GNR em serviço que cumpria a missão de lhe fazer escolta enquanto presidente da República durante a Presidência aberta em Lisboa: «Ó Sr. Guarda! Desapareça!». Nunca, em Portugal, um agente da autoridade terá sido tão humilhado publicamente por um responsável político, como aquele pobre soldado da GNR.
Em minha opinião, Mário Soares nunca foi um verdadeiro democrata. Ou melhor é muito democrata se for ele a mandar. Quando não, acaba-se imediatamente a democracia. À sua volta não tem amigos, e ele sabe-o; tem pessoas que não pensam pela própria cabeça e que apenas fazem o que ele manda e quando ele manda. Só é amigo de quem lhe obedece. Quem ousar ter ideias próprias é triturado sem quaisquer contemplações. Algumas das suas mais sólidas e antigas amizades ficaram pelo caminho quando ousaram pôr em causa os seus interesses ou ambições pessoais.
Soares é um homem de ódios pessoais sem limites, os quais sempre colocou acima dos interesses políticos do partido e do próprio país. Em 1980, não hesitou em apoiar objectivamente o General Soares Carneiro contra Eanes, não por razões politicas, mas devido ao ódio pessoal que nutre pelo General Ramalho Eanes. E como o PS não alinhou nessa aventura que iria entregar a presidência da República a um general do antigo regime, Soares, em vez de acatar a decisão maioritária do seu partido, optou por demitir-se e passou a intrigar, a conspirar e a manipular as consciências dos militantes socialistas e de toda a sorte de oportunistas, não hesitando mesmo em espezinhar amigos de sempre como Francisco Salgado Zenha.
Confesso que não sei por que é que o séquito de prosélitos do soarismo (onde, lamentavelmente, parece ter-se incluído agora o actual presidente da República (Mário Soares), apareceram agora tão indignados com as declarações de governantes angolanos e estiveram tão calados quando da publicação do livro de Rui Mateus sobre Mário Soares. Na altura todos meteram a cabeça na areia, incluindo o próprio clã dos Soares, e nem tugiram nem mugiram, apesar de as acusações serem então bem mais graves do que as de agora. Porque é que Jorge Sampaio se calou contra as "calúnias" de Rui Mateus ?
Anos mais tarde, um senhor que fora ministro de um governo chefiado por Mário Soares, Rosado Correia, vinha de Macau para Portugal com um mala com dezenas de milhares de contos. A proveniência do dinheiro era tão pouco limpa que um membro do governo de Macau, António Vitorino, foi a correr ao aeroporto tirar-lhe a mala à última hora. Parece que se tratava de dinheiro que tinha sido obtido de empresários chineses com a promessa de benefícios indevidos por parte do governo de Macau. Para quem era esse dinheiro foi coisa que nunca ficou devidamente esclarecida. O caso EMAUDIO (e o célebre fax de Macau) é um episódio que envolve destacadíssimos soaristas, amigos íntimos de Mário Soares e altos dirigentes do PS da época soarista.
Menano do Amaral chegou a ser responsável pelas finanças do PS e Rui Mateus foi durante anos responsável pelas relações internacionais do partido, ou seja, pela angariação de fundos no estrangeiro. Não haveria seguramente no PS ninguém em quem Soares depositasse mais confiança. Ainda hoje subsistem muitas dúvidas (e não só as lançadas pelo livro de Rui Mateus) sobre o verdadeiro destino dos financiamentos vindos de Macau. No entanto, em tribunal, os pretensos corruptores foram processualmente separados dos alegados corrompidos, com esta peculiaridade (que não é inédita) judicial: os pretensos corruptores foram condenados, enquanto os alegados corrompidos foram absolvidos. Aliás, no que respeita a Macau só um país sem dignidade e um povo sem brio nem vergonha é que toleravam o que se passou nos últimos anos (e nos últimos dias) de administração portuguesa daquele território, com os chineses pura e simplesmente a chamar ladrões aos portugueses. E isso não foi só dirigido a alguns colaboradores de cartazes do MASP que a dada altura enxamearam aquele território. Esse epíteto chegou a ser dirigido aos mais altos representantes do Estado Português. Tudo por causa das fundações criadas para tirar dinheiro de Macau. Mas isso é outra história cujos verdadeiros contornos hão-de ser um dia conhecidos.
Não foi só em Portugal que Mário Soares conviveu com pessoas pouco recomendáveis. Veja-se o caso de Betino Craxi, o líder do PS italiano, condenado a vários anos de prisão pelas autoridades judiciais do seu país, devido a graves crimes como corrupção. Soares fez questão de lhe manifestar publicamente solidariedade quando ele se refugiou na Tunísia. Veja-se também a amizade com Filipe González, líder do Partido Socialista de Espanha que não encontrou melhor maneira para resolver o problema político do país Basco senão recorrer ao terrorismo, contratando os piores mercenários do lumpen e da extrema direita da Europa para assassinar militantes e simpatizantes da ETA.
Mário Soares utilizou o cargo de presidente da República para passear pelo estrangeiro como nunca ninguém fizera em Portugal. Ele, que tanta austeridade impôs aos trabalhadores portugueses enquanto primeiro-ministro, gastou, como Presidente da República, milhões de contos dos contribuintes portugueses em passeatas pelo mundo, com verdadeiros exércitos de amigos e prosélitos do soarismo, com destaque para jornalistas. São muitos desses «viajantes» que hoje se põem em bicos de pés a indignar-se pelas declarações dos governantes angolanos.
Enquanto Presidente da República, Soares abusou como ninguém das distinções honoríficas do Estado Português. Não há praticamente nenhum amigo que não tenha recebido uma condecoração, enquanto outros cidadãos, que tanto mereceram, não obtiveram qualquer distinção durante o seu «reinado». Um dos maiores vultos da resistência antifascista no meio universitário, e um dos mais notáveis académicos portugueses, perseguido pelo antigo regime, o Prof. Doutor Orlando de Carvalho, não foi merecedor, segundo Mário Soares, da Ordem da Liberdade. Mas alguns que até colaboraram com o antigo regime receberam as mais altas distinções. Orlando de Carvalho só veio a receber a Ordem da Liberdade depois de Soares deixar a Presidência da República, ou seja logo que Sampaio tomou posse. A razão foi só uma: Orlando de Carvalho nunca prestou vassalagem a Soares e Jorge Sampaio não fazia depender disso a atribuição de condecorações.
A pretexto de uns papéis pessoais cujo valor histórico ou cultural nunca ninguém sindicou, Soares decidiu fazer uma Fundação com o seu nome. Nada de mal se o fizesse com dinheiro seu, como seria normal. Mas não; acabou por fazê-la com dinheiros públicos. Só o governo, de uma só vez deu-lhe 500 mil contos e a Câmara de Lisboa, presidida pelo seu filho, seu-lhe um prédio no valor de centenas de milhares de contos.
Nos Estados Unidos, na Inglaterra, na Alemanha ou em qualquer país em que as regras democráticas fossem minimamente respeitadas muita gente estaria, por isso, a contas com a justiça, incluindo os próprios Mário e João Soares e as respectivas carreiras políticas teriam aí terminado. Tais práticas são absolutamente inadmissíveis num país que respeitasse o dinheiro extorquido aos contribuintes pelo fisco. Se os seus documentos pessoais tinham valor histórico Mário Soares deveria entregá-los a uma instituição pública, como a Torre do Tombo ou o Centro de Documentação 25 de Abril, por exemplo. Mas para isso era preciso que Soares fosse uma pessoa com humildade democrática e verdadeiro amor pela cultura. Mas não. Não eram preocupações culturais que motivaram Soares. O que ele pretendia era outra coisa. Porque as suas ambições não têm limites ele precisava de um instrumento de pressão sobre as instituições democráticas e dos órgãos de poder e de intromissão directa na vida política do país.
A Fundação Mário Soares está a transformar-se num verdadeiro cancro da democracia portuguesa.»
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
- Mensagens: 2805
- Registado: 29/11/2007 13:03
- Localização: 10
MarcoAntonio Escreveu:Cherry picking é um péssimo exercício...
Se o tema então é eleições regionais, não faltam "exemplos" em Portugal de "palhaçada" no poder local. Desde políticos que fazem um autêntico circo da política e não poupam insultos a toda a gente a outros políticos condenados em tribunal e que acabam reeleitos nos seus municípios, temos um pouco de tudo, é só escolher...
A Islândia é um exemplo de reflexão para nós, não um exemplo em que devamos pegar para criticar. Viram-se envolvidos numa crise extremamente grave para a economia do país e estão a conseguir sair dela com bastante rapidez (ainda há dias pagaram antecipadamente uma parte da dívida ao FMI, impensável em Portugal!).
Pelo meio desse processo, colocaram em tribunal o primeiro ministro anterior (impensável em Portugal!), estão a reformular a constituição com a participação dos cidadãos (impensável em Portugal!) e apesar do seu minúsculo parlamento de 60 elementos, formaram um partido de independentes a meses das eleições e colocaram vários deputados (impensável em Portugal!).
A sério que querem pegar na Islândia para apontar "maus exemplos"?...
Eiii eu não peguei neste exemplo como um mau exemplo, bem pelo contrário, lá porque é um palhaço na vida real não quer dizer que não possa fazer bem o seu trabalho. Nós tugas é que estamos muito habituados a que um gajo para ser sério tem de ter fato, gravata e um ar sisudo.
Até te digo que o exemplo da parada gay lá é muito infeliz uma vez que é normalíssimo lá os heterossexuais participarem na parada gay. É o Carnaval deles.
Quanto ao exemplo dos locais deste o exemplo de políticos quando eu dei o exemplo e não políticos. todos esses "palhaços" com cadastro que são eleitos ou que insultam tudo e todos à lá gárdere tem ou tiveram uma filiação partidária. Neste caso estamos a falar dum partido cujo objectivo era gozar com os políticos formado meses antes das eleições locais...
E até te digo que ele se tem esforçado para cumprir as promessas. Ele prometeu um urso polar no zoo de reykjavik e o zoo teve esse urso. Só não disse que era de peluche e que o tinha roubado à parta de uma loja

http://www.vidanaislandia.com/files/9b200cb65f7569553180eea86f278c82-264.html
Soares: Estado não lhe paga as multas
Soares: Estado não lhe paga as multas
Apesar de Mário Soares ter dito à GNR que o Estado pagaria a multa de 300 euros depois de o carro em que seguia ser apanhado ontem a 199 km/hora na A8, as regalias de ex-presidente não incluem pagamento de coimas, apenas o carro oficial com motorista e combustível.
Mário Soares explicou, segundo o Diário de Notícias, que já pagou a multa e que viajava atrasado para um encontro na Universidade Católica do Porto às 17h sobre «Portugal, a Crise e a Importância da CPLP».
O DN escreve que o ex-presidente terá baralhado as suas regalias, «talvez por estar apressado».
O Correio da Manhã avançou ontem que os radares da GNR de Leiria apanharam o carro onde seguia Mário Soares, conduzido pelo seu motorista, a 199 km/hora na A8 e que terá tido uma reacção «bastante mal-educada com os agentes», segundo fonte policial.
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Int ... t_id=46075
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius
Elias Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:formaram um partido de independentes
A partir do momento em que os independentes passam a integrar um partido, deixam de ser independentes
O "partido" chamava-se "Movimento de Cidadãos" e actualmente esses deputados (que são 4) já não estão a representar o mesmo grupo (um está sentado como independente e outros 3 como elementos de um novo "partido" formado em moldes similares, chamado apenas de "Movimento").
Esse movimento que elegeu 4 deputados (em 63, note-se bem, seria o equivalente a eleger uns 14 ou 15 deputados em Portugal) não tinha líder partidário sequer. Não é um "partido" no sentido convencional e o facto de as pessoas se agruparem num movimento para serem eleitas não significa que deixem de ser independentes, associação e (in)dependência não são o mesmo conceito, de resto.
Em todo o caso, o que é relevante é a substância por detrás do processo e não a semântica de "independência".
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Cherry picking é um péssimo exercício...
Se o tema então é eleições regionais, não faltam "exemplos" em Portugal de "palhaçada" no poder local. Desde políticos que fazem um autêntico circo da política e não poupam insultos a toda a gente a outros políticos condenados em tribunal e que acabam reeleitos nos seus municípios, temos um pouco de tudo, é só escolher...
A Islândia é um exemplo de reflexão para nós, não um exemplo em que devamos pegar para criticar. Viram-se envolvidos numa crise extremamente grave para a economia do país e estão a conseguir sair dela com bastante rapidez (ainda há dias pagaram antecipadamente uma parte da dívida ao FMI, impensável em Portugal!).
Pelo meio desse processo, colocaram em tribunal o primeiro ministro anterior (impensável em Portugal!), estão a reformular a constituição com a participação dos cidadãos (impensável em Portugal!) e apesar do seu minúsculo parlamento de 60 elementos, formaram um partido de independentes a meses das eleições e colocaram vários deputados (impensável em Portugal!).
A sério que querem pegar na Islândia para apontar "maus exemplos"?...
É só um exemplo caricato Marco...



Os nossos maus exemplos são do pior que existe mas a culpa também é de quem os elege.
Jamais votaria num autarca condenado em tribunal!
O que dizer de um povo que elege um corrupto?




- Anexos
-
- Há que rectificar este País.png (182.74 KiB) Visualizado 2509 vezes
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
- Mensagens: 2805
- Registado: 29/11/2007 13:03
- Localização: 10
Cherry picking é um péssimo exercício...
Se o tema então é eleições regionais, não faltam "exemplos" em Portugal de "palhaçada" no poder local. Desde políticos que fazem um autêntico circo da política e não poupam insultos a toda a gente a outros políticos condenados em tribunal e que acabam reeleitos nos seus municípios, temos um pouco de tudo, é só escolher...
A Islândia é um exemplo de reflexão para nós, não um exemplo em que devamos pegar para criticar. Viram-se envolvidos numa crise extremamente grave para a economia do país e estão a conseguir sair dela com bastante rapidez (ainda há dias pagaram antecipadamente uma parte da dívida ao FMI, impensável em Portugal!).
Pelo meio desse processo, colocaram em tribunal o primeiro ministro anterior (impensável em Portugal!), estão a reformular a constituição com a participação dos cidadãos (impensável em Portugal!) e apesar do seu minúsculo parlamento de 60 elementos, formaram um partido de independentes a meses das eleições e colocaram vários deputados (impensável em Portugal!).
A sério que querem pegar na Islândia para apontar "maus exemplos"?...
Se o tema então é eleições regionais, não faltam "exemplos" em Portugal de "palhaçada" no poder local. Desde políticos que fazem um autêntico circo da política e não poupam insultos a toda a gente a outros políticos condenados em tribunal e que acabam reeleitos nos seus municípios, temos um pouco de tudo, é só escolher...
A Islândia é um exemplo de reflexão para nós, não um exemplo em que devamos pegar para criticar. Viram-se envolvidos numa crise extremamente grave para a economia do país e estão a conseguir sair dela com bastante rapidez (ainda há dias pagaram antecipadamente uma parte da dívida ao FMI, impensável em Portugal!).
Pelo meio desse processo, colocaram em tribunal o primeiro ministro anterior (impensável em Portugal!), estão a reformular a constituição com a participação dos cidadãos (impensável em Portugal!) e apesar do seu minúsculo parlamento de 60 elementos, formaram um partido de independentes a meses das eleições e colocaram vários deputados (impensável em Portugal!).
A sério que querem pegar na Islândia para apontar "maus exemplos"?...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Flugufrelsarinn Escreveu:Rodoliveira Escreveu:E 1/3 de deputados independentes? Responsáveis perante quem? Votam como lhes apetece caso a caso, é suposto terem um programa político? Candidatam-se como? tipo Concurso de popularidade, candidatam-se 25 mil candidatos e são eleitos os 75 mais votados? Ou é por listas? Ou círculos uninominais? Seja como for é meio caminho andado para encher 1/3 dos lugares com populistas e demagogos. Tipo Fernando Nobre na melhor das hipóteses. Ou palhacos como o Manuel João Vieira. Ou imbecis como o Avelino Ferreira Torres.
Conheces?
http://en.wikipedia.org/wiki/J%C3%B3n_Gnarr
Este palhaço é presidente da câmara de Reykjavík, sim porque ele era um palhaço tipo Manuel João Vieira e sua campanha eleitoral foi feita à base de palhaçadas
Jon Gnarr "gozava" com os políticos e agora é autarca
- Anexos
-
- Jon Gnarr.png (53.21 KiB) Visualizado 2547 vezes
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
- Mensagens: 2805
- Registado: 29/11/2007 13:03
- Localização: 10
Flugufrelsarinn Escreveu:Rodoliveira Escreveu:E 1/3 de deputados independentes? Responsáveis perante quem? Votam como lhes apetece caso a caso, é suposto terem um programa político? Candidatam-se como? tipo Concurso de popularidade, candidatam-se 25 mil candidatos e são eleitos os 75 mais votados? Ou é por listas? Ou círculos uninominais? Seja como for é meio caminho andado para encher 1/3 dos lugares com populistas e demagogos. Tipo Fernando Nobre na melhor das hipóteses. Ou palhacos como o Manuel João Vieira. Ou imbecis como o Avelino Ferreira Torres.
Conheces?
http://en.wikipedia.org/wiki/J%C3%B3n_Gnarr
Este palhaço é presidente da câmara de Reykjavík, sim porque ele era um palhaço tipo Manuel João Vieira e sua campanha eleitoral foi feita à base de palhaçadas
(...) The Best Party, which is a satirical political party that parodies Icelandic politics and aims to make the life of the citizens more fun(...)





Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
- Mensagens: 2805
- Registado: 29/11/2007 13:03
- Localização: 10
Rodoliveira Escreveu:E 1/3 de deputados independentes? Responsáveis perante quem? Votam como lhes apetece caso a caso, é suposto terem um programa político? Candidatam-se como? tipo Concurso de popularidade, candidatam-se 25 mil candidatos e são eleitos os 75 mais votados? Ou é por listas? Ou círculos uninominais? Seja como for é meio caminho andado para encher 1/3 dos lugares com populistas e demagogos. Tipo Fernando Nobre na melhor das hipóteses. Ou palhacos como o Manuel João Vieira. Ou imbecis como o Avelino Ferreira Torres.
Conheces?
http://en.wikipedia.org/wiki/J%C3%B3n_Gnarr
Este palhaço é presidente da câmara de Reykjavík, sim porque ele era um palhaço tipo Manuel João Vieira e sua campanha eleitoral foi feita à base de palhaçadas
Marco Martins Escreveu:
Porém se existem esses buracos na lei para este tipo de viaturas, então há muito que já deveriam ter sido Seja de quem for a culpa o problema é que a viatura estava ao serviço e responsabilidade de uma pessoa e essa pessoa deveria antes de tudo ser o responsável máximo sobre a forma como a mesma anda na estrada.
É certo que existem muitas noances para que assim seja (pois como foi dito a responsabilidade é sempre do condutor).
Não, não há buraco nenhum, é assim para toda a gente. A responsabilidade é sempre do proprietário da viatura, responsabilidade que em portugal é obrigatório passar para uma companhia de seguros para certas viaturas pelos danos materiais e corporais que venha a provocar a terceiros. Por isso o segurado tem sempre de ser o proprietário, não o condutor. Por vezes aparecem-me casos em que o veículo está registado a nome de uma pessoa e o seguro a nome de outra (normalmente o condutor), em caso de sinistro a companhia de seguros do condutor pode recusar indemnizar terceiros, ou ter direito de regresso por parte do propietário, já que o segurado (condutor e não proprietário) passou para a companhia uma responsabilidade que não é sua. Por isso num ALD em que o proprietário é a locadora e a reserva a nome do cliente, o seguro fica a nome da locadora. Penso, já não tenho a certeza, que mediante um contrato devidamente assinado e reconhecido pelas partes essa responsabilidade possa ser passada para o usufrutuário.
Abraço,
Carrancho
Carrancho
Elias Escreveu:carrancho Escreveu:O que ele disse é verdade, o veículo é do estado, até o condutor é funcionário público, logo, como em qualquer outro lado, quem paga a multa não é o ocupante, a responsabilidade é sempre do proprietário da viatura e a infracção do condutor...
Não é bem assim. A responsabilidade é SEMPRE do condutor e é este que é autuado.
Quando não é possível identificar o condutor (por exemplo), nesse caso é notificado o proprietário da viatura para que identifique o condutor, sendo que, se não o fizer, a multa recai sobre o dono da viatura.
Oh Elias, disseste o que eu disse. A infracção é do condutor, o responsável pela viatura é o proprietário. Quer seja por danos provocados a terceiros ou infracções à lei a responsabilidade recai sobre o proprietário da viatura, se não for possivel apurar outro responsável, obviamente.
Abraço,
Carrancho
Carrancho
Rodoliveira Escreveu:E 1/3 de deputados independentes? Responsáveis perante quem? Votam como lhes apetece caso a caso, é suposto terem um programa político? Candidatam-se como? tipo Concurso de popularidade, candidatam-se 25 mil candidatos e são eleitos os 75 mais votados? Ou é por listas? Ou círculos uninominais? Seja como for é meio caminho andado para encher 1/3 dos lugares com populistas e demagogos. Tipo Fernando Nobre na melhor das hipóteses. Ou palhacos como o Manuel João Vieira. Ou imbecis como o Avelino Ferreira Torres.
Sim, que os políticos que actualmente polulam a AR nem são nada demagogos...
Intessante que condenes à priori um modelo que ainda não se testou aqui, perante o ruinoso resultado do que já se testou. Existe já uma série de países com componentes de democracia directa e não há drama nenhum!
Rodoliveira Escreveu:E é suposto existir um governo estável com este quadro instabilíssimo de apoio parlamentar? Algum governo ia aguentar mais que 15 dias? Alguma decisão poderia ser tomada em tempo útil?
Quanto à instabilidade governativa, é uma fantasia tuga fruto da falta de cultura democrática que grassa por cá, por um lado e alimentada pelos aparelhos dos partidos do arco do poder, por outro.
Bom, já que só vês problemas em qualquer alternativa ao actual panorama politico-social desta pseudo-democracia dominada pelos partidos políticos, dá uma vista de olhos neste tópico:
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=76634
Rodoliveira Escreveu:Alguem pensou mais do que 30 segundos quando fez este vídeo?
Oh rodoliveira, há vida para lá dos partidos!
Não temos de ficar agarrados ao modelo sugerido no vídeo mas também "não temos" de ficar agarrado a uma forma de organização político-social totalmente dependende dos partidos (na verdade, temos porque esse modelo é-nos imposto e os partidos são donos e senhores da Constituição que escreveram, uma Constituição que o povo nunca aprovou, essa oportunidade nunca foi criada sequer.
Dedica lá mais de 30 segundos a estudar alternativas ao teu modelo de partidocracia...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
ILoveTroika Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Não, a solução não passa necessariamente por aí.
(...)
A democracia não tem de passar toda pelas partidos...
Planamente de acordo.
Vejam este vídeo, lá para os 5 ou 6 minutos apresenta uma proposta concreta para reformar a Assembleia a República.
Uma A.R. composta por partidos políticos, cidadãos independentes de democracia directa. Cada "sector" com 1/3 do peso.
<iframe width="480" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/CVFCwfrZCJY" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
Fiquei curioso, mas já se estava a ver o brilhante resultado.
Não faço ideia do que significa 1/3 de democracia directa, significará que 1/3 do peso da decisão é dado em referendo? E isto para todas as votações feitas na AR? Não faziamos mais nada a não ser a toda a hora e momento. E com que informação, com que debate, com que conhecimento? Isto será para rir?
E 1/3 de deputados independentes? Responsáveis perante quem? Votam como lhes apetece caso a caso, é suposto terem um programa político? Candidatam-se como? tipo Concurso de popularidade, candidatam-se 25 mil candidatos e são eleitos os 75 mais votados? Ou é por listas? Ou círculos uninominais? Seja como for é meio caminho andado para encher 1/3 dos lugares com populistas e demagogos. Tipo Fernando Nobre na melhor das hipóteses. Ou palhacos como o Manuel João Vieira. Ou imbecis como o Avelino Ferreira Torres.
E é suposto existir um governo estável com este quadro instabilíssimo de apoio parlamentar? Algum governo ia aguentar mais que 15 dias? Alguma decisão poderia ser tomada em tempo útil?
Alguem pensou mais do que 30 segundos quando fez este vídeo? Se não fosse tão patético até era hilariante. Não confundam isto com uma utopia, essas costumam ser coisas estruturadas e com sentido.
- Mensagens: 15
- Registado: 2/11/2011 10:55
Elias Escreveu:carrancho Escreveu:O que ele disse é verdade, o veículo é do estado, até o condutor é funcionário público, logo, como em qualquer outro lado, quem paga a multa não é o ocupante, a responsabilidade é sempre do proprietário da viatura e a infracção do condutor...
Não é bem assim. A responsabilidade é SEMPRE do condutor e é este que é autuado.
Quando não é possível identificar o condutor (por exemplo), nesse caso é notificado o proprietário da viatura para que identifique o condutor, sendo que, se não o fizer, a multa recai sobre o dono da viatura.
Seja de quem for a culpa o problema é que a viatura estava ao serviço e responsabilidade de uma pessoa e essa pessoa deveria antes de tudo ser o responsável máximo sobre a forma como a mesma anda na estrada.
É certo que existem muitas noances para que assim seja (pois como foi dito a responsabilidade é sempre do condutor). Porém se existem esses buracos na lei para este tipo de viaturas, então há muito que já deveriam ter sido tapados e corrigidos.
Tal como foi o Mario Soares, isto acontece com milhentos carros que andam na estrada com motoristas de pessoas que deveriam primar por um respeito pelas leis.... coisa que não acontece e pura e simplesmente é ignorada e apenas o zé povinho fica com culpas no cartório.
- Mensagens: 6450
- Registado: 7/4/2007 17:13
- Localização: Algarve
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Bing [Bot], Google [Bot], Google Adsense [Bot], Luzemburg, Sr.Marques, V99 e 229 visitantes