Desemprego em Portugal
A-330 Escreveu:...Aqui em Portugal , efetivamente todos compram uma casa , ma não ouço uma alma falar em abrir a sua empresa ou negócio.Pensar em ideias de negócios,estudar franchisings, etc...
A330
Caro amigo A-330 é perfeitamente normal, os que lá estão, leia-se mundo empresarial PME, tem eles vontade de abandonar o barco.
Muitos não o fazem por respeito ás familias que empregam porque com as condições que este país oferece ao dito empreendedor é quase por carolice andar neste mundo, já nem falo que a generalidade dos negócios nesta fase nem rentável é.
Sabe que a maioria dos negócios requere licenças e estas na sua generalidade são emitidas pelo estado/funcionários públicos, já estamos a falar do mesmo, e essa gente têm prazer em fazer sentir a sua presença, talvez se achem importantes dessa forma, dum modo que a entropia é chavão nesses locais!!!!!
Como pode ver não procuro negócios sem impostos, desde que justos, mas mais simplicidade para quem quer fazer alguma coisa no sentido empresarial.
Por isso os próprios pais empreendedores não passem a mensagem ás novas gerações!!!!!!!!
Como tudo na vida é uma forma de estar que pode ser cultivada mas têm de se criar condições.
Aos poucos vão matando a "Galinha dos ovos de Ouro", não esqueçam que são os empresários que geram riqueza/impostos............
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
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Voces falam mas esquecem que estamos num País Socialista. E que antes foi uma ditadura de Direita.
Ora nem um nem outro gosta de pessoas a pensar por si propias, muitos menos a serem inovadoras ou empreendedoras. E as empresas do regime ainda menos.
Eles gostam sim é de pessoas formatadas para servir e calar.
E depois como País Socialista ser empreendedor e quase impossivel, pois se a coisa corre mal (mais de 75% casos) a pessoas esta literalmente "lixada" para o resto da vida.
Ora nem um nem outro gosta de pessoas a pensar por si propias, muitos menos a serem inovadoras ou empreendedoras. E as empresas do regime ainda menos.
Eles gostam sim é de pessoas formatadas para servir e calar.
E depois como País Socialista ser empreendedor e quase impossivel, pois se a coisa corre mal (mais de 75% casos) a pessoas esta literalmente "lixada" para o resto da vida.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Mcmad Escreveu:Isto são tudo estudos da treta. Mesmo que altamente preparados não tinham emprego...
Só a criação de empresas próprias pode salvar os novos licenciados...
Mcmad ,
Concordo parcialmente quando diz que a maioria não teria emprego. Mas concordo muito mais com o artigo.
O principal problema do jovem licenciado não é a falta de emprego , mas a falta de ambição e nenhum empreendedorismo.
No Brasil ,por exemplo , desde o trabalhador sem qualificações ao licenciado , todos tem dois sonhos: A "casa própria" e "trabalhar por conta" que significa abrir um negócio próprio.
Aqui em Portugal , efetivamente todos compram uma casa , ma não ouço uma alma falar em abrir a sua empresa ou negócio.Pensar em ideias de negócios,estudar franchisings, etc.
Quando se fala em emigrar então...ui !! Noto que a maioria prefere, mesmo quando solteiros e sem responsabilidades maiores,ficar a reclamar da má sorte e a dizer que a coisa está mal e tal.Acabam por contentar-se com um sub emprego em vez de concorrer a bolsas no exterior , estágios e empregos.
Concordo plenamente com o artigo quando este diz que a maioria nasce com mentalidade de funcionário.E medíocre.
A330
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De facto...
...convinha que, pelo menos, soubessesm ler, escrever e fazer contas...
Dava um jeitao !
Dava um jeitao !

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Jovens licenciados portugueses «não servem para nada»
Especialistas dizem que licenciados «têm perfil de funcionário», ou seja, não são autónomos nem criativos
A maioria dos jovens licenciados portugueses tem «perfil de funcionário» e «não serve para nada». É assim que alguns especialistas, presentes num seminário da Universidade Católica do Porto sobre o futuro do ensino superior, definem as capacidades dos licenciados portugueses que estão agora a chegar ao mercado de trabalho.
«Salvo raras exceções de alunos que à partida não precisavam da universidade, a maior parte do perfil ainda continua a ser de funcionário, ou seja, pessoas com reduzida capacidade de autonomia», disse à Lusa José António Salcedo, CEO da Multiwave Photonics.
O antigo professor catedrático da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, e co-fundador do INESC Porto, considera que o país continua a produzir licenciados desnecessários, sendo por isso que «há tantos milhares de jovens desempregados».
«Nos últimos 20 anos foram feitas apostas erradas, pelos sucessivos governos, que conduziram a que agora estejamos com um nível de desemprego jovem absolutamente brutal», salientou o empresário, que classifica de «crime social» tais opções.
Também José Epifânio da Franca, criador da Chipidea e docente universitário, diz que «há milhares de jovens licenciados desempregados mas não há valor económico na sua licenciatura. O sistema produz jovens que não servem para nada».
Traçando o perfil que considera ideal do aluno recém-licenciado, defende que tem de «ser capaz de pensar criticamente, isto é, distinguir o trigo do joio, digerir com inteligência a informação do mundo que o rodeia e ser capaz de chegar às suas próprias conclusões com inteligência».
Além disso deve ainda «ser capaz de atuar com criatividade em ações concretas, aplicando aquilo que aprendeu».
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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artista Escreveu:BULIM123 Escreveu:Acho que o autor do topico deveria de mudar o titulo, acho que se aproxima mais rapido dos 16% do que acima de 14%.
De qualquer forma é melhor ficar com o título original, assim ficaremos com a idéia de onde isto começou... esperemos que nunca venha a ser recordado com muita saudade!
Concordo contigo artista, ambos sabemos que ha 4 anos o desemprego era de 7%, e creio que mesmo os 14% nunca mais iremos ter nunca, mesmo que a economia cresça, terão de ser os comentadores a admitir isto.
BULIM123 Escreveu:Acho que o autor do topico deveria de mudar o titulo, acho que se aproxima mais rapido dos 16% do que acima de 14%.
De qualquer forma é melhor ficar com o título original, assim ficaremos com a idéia de onde isto começou... esperemos que nunca venha a ser recordado com muita saudade!

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Mesmo tendo a tarifa para eólica mais baixa da Europa continua a ser acima do preço de mercado.
Os empregos do sector renovável foram quase todos criados graças à existência de subsídios. Os subsídios não caem do céu. São retirados à economia real. A criação de empregos no sector renovável retira empregos noutros sectores. E como a eficiência da produção renovável é baixa não é difícil de perceber que o saldo entre o emprego criado e o emprego destruído é negativo.
Os empregos do sector renovável foram quase todos criados graças à existência de subsídios. Os subsídios não caem do céu. São retirados à economia real. A criação de empregos no sector renovável retira empregos noutros sectores. E como a eficiência da produção renovável é baixa não é difícil de perceber que o saldo entre o emprego criado e o emprego destruído é negativo.
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."Não são 130 mil postos de trabalho que estão em suspenso, estão mesmo em risco para o futuro. Nesta altura, em Portugal está a desinvestir-se, quando o resto do mundo está a investir nas energias renováveis. Cá pararam, estamos em contraciclo", apontou Aníbal Fernandes, em declarações à agência Lusa.
Em causa, afirmou, estão empregos diretos e indiretos na fileira das renováveis, sobretudo hídricas e eólicas, face à "paragem" da atividade, nomeadamente com a revisão dos incentivos, taxas e tarifas anunciada pelo governo.
"Estamos a falar de fábricas de aerogeradores que empregam muita gente, da construção de barragens, da projeção e gestão de parques, entre outros", disse ainda, à margem da visita de um grupo de seis deputados do parlamento federal alemão às fabricas da Enercon em Viana do Castelo.
Em Portugal, o consórcio Eólicas de Portugal (ENEOP) realizou um investimento de 188 milhões de euros em novas unidades industriais, lideradas pela alemã Enercon, número um mundial na produção de aerogeradores.
Aquele consórcio, que junta ainda empresas como a EDP e a Finerge, criou, desde 2006, cerca de 1930 postos de trabalho diretos e mais 5000 indiretos.
Tarifa mais baixa da Europa
Da licença atribuída de 1200 MegaWatt (MW) de potência eólica, 840 MW já estão ligados à rede elétrica nacional, através de 205 quilómetros de linhas de alta tensão que o consórcio construiu, num investimento de 38 milhões de euros.
Só em Viana do Castelo, representa atualmente cerca de 1400 postos de trabalho, em cinco fábricas da Enercon.
Por este volume de investimento, o consórcio ENEOP recebe 67 euros por cada MegaWatt hora produzido nos respetivos parques. Na Alemanha, recordou Aníbal Fernandes, esse valor é de 96 euros, em Itália de 140 euros e na Bélgica de 120 euros.
"A nossa é a tarifa mais baixa de Europa. Contrariamente à cacofonia que algumas pessoas querem instalar no país, porque têm agendas escondidas e são intelectualmente desonestas", criticou Aníbal Fernandes.
A isto acrescentou: "As tarifas que estão hoje em vigor e que algumas pessoas criticam como o monstro elétrico do Sócrates, foram publicadas pelo governo de Durão Barroso".
Para o presidente da ENEOP, o Estado tem agora que honrar os compromissos assumidos. "O que queremos é que o valor da tarifa que nos foi consignada, num concurso legal e transparente, nos seja garantido nos pontos de ligação à rede. Mais nada", sublinhou.
Apesar da paragem nos financiamentos e na política de diversificação das fontes de energias renováveis - que afirma estar a acontecer desde o Verão passado -, o presidente da ENEOP admitiu que só foi possível manter os postos de trabalho entretanto criados através do incremento das exportações, nomeadamente pela Enercon.
"É aí que está o mérito dos acionistas da ENEOP. Quando os bancos desapareceram, foram os acionistas a injetar 600 milhões de euros de capitais próprios e a Enercon a antecipar as exportações", disse ainda.
Atualmente, mais de metade da produção da Enercon é para exportação, por via marítima, apenas para Irlanda, França e Itália.
http://m.jn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no
.No relatório da terceira atualização do memorando de entendimento entre Portugal e a 'troika', divulgado esta quinta-feira, o Fundo nota que a taxa de desemprego "já é mais alta que o previsto no programa", e "deverá subir mais nos próximos meses".
Para 2012, o Fundo prevê uma taxa de desemprego de 14,4 por cento. O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta uma redução gradual do desemprego nos anos seguintes, continuando mesmo assim nos dois dígitos (11,1%) em 2017.
"O desemprego é um indicador retardado e, infelizmente, é realista pressupor que continuará alto durante algum tempo", diz o chefe de missão do FMI em Portugal, Abebe Selassie, numa nota anexa ao relatório.
"Isto não significa que tenhamos de ser fatalistas. Os trabalhadores mais jovens e os mais velhos sentem mais dificuldades em encontrar emprego e algumas das políticas laborais vigentes ou em análise poderão ser muito úteis", acrescenta o técnico etíope.
O FMI aprovou a terceira tranche da sua parte do empréstimo da 'troika' a Portugal, no valor de 5.170 milhões de euros.
O Fundo está globalmente satisfeito com a aplicação do programa, mas considera que o Governo tem de continuar a alargar a agenda de transformação estrutural e deve encontrar novas formas de estimular a económica a curto prazo, depois de ter posto de lado a possibilidade de um na taxa social única.
O FMI abre também a possibilidade de relaxar as metas orçamentais caso os riscos para o crescimento se materializem, mas apenas para acomodar os custos de uma recessão mais profunda.
http://m.jn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no
LedZeplin Escreveu:previsões não privisões
Obrigado Led, obviamente foi um engano!

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artista Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Quando o Ministro das Finanças não percebe o atual aumento do desemprego, está tudo dito..
Pois, isso é que me faz confusão, é que eu, que supostamente não devo perceber nada desses assuntos, que não devo ter capacidade para esse tipo de privisões, percebi isso no segundo imediato à apresentação das brutais medidas de austeridade...
Das duas uma, ou eu tive apenas um "golpe de sorte" ao perceber isso, ou estes tipos são uns incompetentes!
previsões não privisões
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MiamiBlueHeart Escreveu:Quando o Ministro das Finanças não percebe o atual aumento do desemprego, está tudo dito..
Pois, isso é que me faz confusão, é que eu, que supostamente não devo perceber nada desses assuntos, que não devo ter capacidade para esse tipo de privisões, percebi isso no segundo imediato à apresentação das brutais medidas de austeridade...
Das duas uma, ou eu tive apenas um "golpe de sorte" ao perceber isso, ou estes tipos são uns incompetentes!

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Pata-Hari Escreveu:O problema é que não se consegue medir o impacto exacto de uma medida desse tipo, não é uma equação simples e linear. Se fosse possível mexer no "modelo" e ajustar os parâmetros conseguindo dado resultado, seria fixe...
E as medidas são supostamente feitas para que após um período de ajuste, que a economia seja relançada com menor peso do sector ineficiente, o estado e de modo a que a produtividade e o emprego possam aumentar.
As medidas são delineadas e implementadas sem ter em conta as suas consequências??
O Acordo pode ser alterado para dar assistêncialismo e não para minorar o problema na fonte?? Existe dinheiro para dar o subsidio mas não para impedir a queda abrutal da economia de um país??
O Plano com os prazos que estavam estabelecidos e quem conhece Portugal, não era mais que expectável que o desemprego aumentasse imenso??
Não aprenderam nada com o ano de 2008??
Estas situações ocorrem por que temos políticos e Governantes que governam olhando para números e modelos matemáticos, a chatice é que depois existe a realidade..
Alguém que conhece Portugal não sabia que as medidas de austeridade, em cima de austeridade iam criar um desemprego Brutal??
Onde está o planeamento..
As projecções??
A inteligência desta gente??
Quando o Ministro das Finanças não percebe o atual aumento do desemprego, está tudo dito..
É por estas e por outras que estamos como estamos, sempre a fazer as coisas em cima do joelho..
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O problema é que não se consegue medir o impacto exacto de uma medida desse tipo, não é uma equação simples e linear. Se fosse possível mexer no "modelo" e ajustar os parâmetros conseguindo dado resultado, seria fixe...
E as medidas são supostamente feitas para que após um período de ajuste, que a economia seja relançada com menor peso do sector ineficiente, o estado e de modo a que a produtividade e o emprego possam aumentar.
E as medidas são supostamente feitas para que após um período de ajuste, que a economia seja relançada com menor peso do sector ineficiente, o estado e de modo a que a produtividade e o emprego possam aumentar.
Meta para o défice pode ser mexida, na estrita medida em que seja necessário para acomodar os custos acrescidos, por exemplo, com subsídios de desemprego.
Esta parte faz-me alguma confusão. Daqui deduz-se que a prestação económica não é uma prioridade e no caso do desemprego subir "aceita-se" por um "penso" por cima (pagar o subsídio de desemprego acrescido).
Ora, a prioridade devia ser melhorar a prestação económica por forma a não se gerar essas tais taxas de desemprego sequer (o que não passa por pagar subsídios de desemprego mas outro tipo de medidas, sei lá, por exemplo despenalizar os custos da energia para que as empresas se tornem mais competitivas e consigam suportar mais facilmente os trabalhadores e assim produzir mais também).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Esta noticia é relevante por si mesma (por isso criei um tópico para ela) mas também é relevante neste....
FMI admite flexibilizar metas para o défice se recessão se agravar
04 Abril 2012 | 19:49
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt
Meta para o défice pode ser mexida, na estrita medida em que seja necessário para acomodar os custos acrescidos, por exemplo, com subsídios de desemprego.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) admite que as metas de redução do défice possam ser ajustadas caso a recessão se agrave.
Essa eventualidade é, pela primeira vez, admitida num curto comunicado que acompanha a decisão do Fundo de libertar uma nova fatia do empréstimo a Portugal.
"A estratégia de consolidação orçamental permanece apropriada, sendo a meta para o défice de 2012 atingível no quadro das actuais políticas e cenário" macroeconómico. Mas "no caso em que se materializem os riscos para o crescimento, poder-se-á justificar que se permita o funcionamento dos estabilizadores automáticos, ainda que alterações para acomodar derrapagens orçamentais devam ser evitadas a todo o custo".
A afirmação é de Nemat Shafik, número dois do FMI liderado por Christine Lagarde (na foto) e remete para a possibilidade de o Fundo não exigir ao Governo que compense, através de cortes na despesa e/ou novas receitas, os custos acrescidos com, por exemplo, o subsídio de desemprego, numa altura em que a sua evolução parece mais descontrolada do que o inicialmente assumido.
.Cavaco "bastante preocupado" com desemprego dos enfermeiros
Publicado hoje às 22:01
O Presidente da República mostrou-se "bastante preocupado" com o desemprego dos enfermeiros em Portugal, contou à Lusa o bastonário Germano Couto, que esta terça-feira foi recebido por Cavaco Silva em Belém.
"Abordámos diversas matérias, de forma especial o desemprego em enfermagem, com o qual o Presidente da República se mostrou bastante preocupado", explicou o bastonário da Ordem dos Enfermeiros, eleito no final de 2011 para o triénio 2012-2015.
Acrescentou que sobre este assunto, Cavaco Silva questionou sobre "as razões de haver desemprego na enfermagem e quais eram os destinos mais procurados pelos enfermeiros, considerando mesmo que seria uma matéria teria de haver uma preocupação dominante do governo e do ministério da saúde".
Durante aquela que foi a primeira audiência do bastonário com Cavaco Silva, foi também abordada a "questão da discriminação dos enfermeiros nas forças armadas", um tema que terá deixado o Presidente da República "bastante admirado".
"Os enfermeiros não têm um reconhecimento automático pelo facto de terem uma licenciatura para subirem ao posto de oficial. São os únicos que quando ingressam nas forças armadas se mantêm no posto de sargento e isto é um caso paradigmático que em termos europeus só acontece em Portugal", explicou o bastonário.
Germano Couto manifestou ainda a sua preocupação perante a possibilidade de a Alemanha tentar baixar o nível de qualificação de acesso ao ensino da enfermagem "para o 10.º ano de escolaridade, quando em Portugal, e na maioria dos países europeus, é preciso o 12.º ano".
"A Alemanha está a tentar reverter isso, o que seria prejudicial para Portugal, para os enfermeiros e para os cidadãos", frisou o bastonário.
http://m.jn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no
.03.ABR.2012 16:15
Desemprego apanha troika de surpresa
ministro da economia visita a APCOR (Foto: Lisa Soares)
“Continuamos a ter algumas dificuldades para interpretar este aumento do desemprego”, admitiu Peter Weiss
Um dia depois do Eurostat ter tornado público que Portugal atingiu os 15% de desemprego, o responsável pelo programa de ajustamento português na Comissão Europeia diz-se “surpreendido” e ainda está a “tentar perceber” o que pode estar na origem destes dados.
“Continuamos a ter algumas dificuldades para interpretar este aumento do desemprego”, admitiu Peter Weiss, na conferência em que apresentou o relatório sobre a terceira avaliação ao programa de ajustamento português.
Por um lado “parece que os números não têm em conta a sazonalidade”, afirmou Weiss, consideranto que “tambem parece haver alguma antecipação dos trabalhadores, por causa da redução, em particular, da duração dos subsídios de desemprego”.
“Pode até haver um forte aumento do desemprego nos primeiros meses deste ano. Mas isto será compensado nos próximos meses”, afirmou.
No entanto admite a surpresa do executivo comunitário.
“Fomos um pouco surpreendidos pelo crescimento do desemprego no último trimestre de 2011 e nos primeiros meses de 2012”, afirmou Peter Weiss.
Ainda assim garante que a fiabilidade das projeções elaboradas com base na terceira revisão, ao programa português, não será afetada.
“Na generalidade, nós acreditamos que as nossas projeções continuam largamente em linha com estes dados recentes. Mas há um pequeno risco de termos de os rever na próxima avaliação. Mas como disse temos de perceber um pouco melhor os números”, admitiu.
*Em BruxelasJoão Francisco Guerreiro
http://m.dinheirovivo.pt/m/article?cont ... IECO040581
EMPREGO
Número de trabalhadores em risco de despedimento coletivo dispara até fevereiro
O número de trabalhadores em risco de despedimento coletivo mais do que duplicou até fevereiro deste ano, face ao período homólogo de 2011. Desdo o início do ano mais de 200 empresas iniciaram este tipo de processos em Portugal.
Desdo o início do ano mais de 200 empresas iniciaram processos de despedimento coletivo em Portugal.
Imagem: LUSA/José Sena Goulão
Segundo os dados publicados pela Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), em comparação com igual período do ano passado, o número de trabalhadores que as empresas tencionam despedir nos próximos meses ao abrigo de processos de despedimento coletivo disparou 116,9 por cento até fevereiro para 2037 pessoas.
O número de empresas que apresentou junto do Ministério da Economia e Emprego um pedido inicial para realizar despedimentos coletivos disparou assim num ano, passando das 114 para as 207 até fevereiro deste ano.
Só durante o mês de fevereiro 93 empresas manifestaram esta intenção (contra as 44 de fevereiro de 2011), e que colocam assim em risco 898 postos de trabalho (375 em fevereiro do ano passado).
Lisboa e Vale do Tejo é a região com mais processos de despedimento coletivo abertos em janeiro e fevereiro (94), seguindo-se o Norte (78), o Algarve (17), o Centro (16) e Alentejo (2). Os processos foram maioritariamente abertos por micro (73) e pequenas empresas (91), mas também por médias (27) e grandes empresas (16).
De acordo ainda com os dados da DGERT, em janeiro e fevereiro o número de empresas que concluiu processos de despedimento coletivo também aumentou, face a igual período de 2011, passando de 102 para 159.
Num ano, o número de trabalhadores despedidos ao abrigo de processos de despedimento coletivo aumentou de 1007 para 1248 pessoas, mas as empresas, ainda assim, conseguiram "segurar" 77 postos de trabalho em relação aos 1332 estimados no início dos respetivos processos de despedimento coletivo.
Em fevereiro deste ano, face ao mesmo mês de 2011, foram concluídos processos de despedimento coletivo em mais empresas (passou de 46 para 51), mas foram despedidos ainda assim menos trabalhadores (377 contra os 413 de 2011).
No processo de despedimento coletivo, a empresa entra com um pedido inicial junto do Ministério da Economia e Emprego, manifestando a sua intenção e o número de trabalhadores abrangidos pela ação.
Segue-se uma fase de negociação entre a empresa, os representantes dos trabalhadores e os serviços do Ministério, onde se tentam soluções, nomeadamente de reconversão, e negociações compensatórias. Finalmente, a entidade empregadora comunica a decisão definitiva de despedimento e entrega um mapa final aos serviços do Ministério onde consta o número de trabalhadores efetivamente dispensados e o processo dá-se por concluído.
No conjunto do ano passado, recorreram ao despedimento coletivo um total de 641 empresas, tendo sido despedidos 6526 trabalhadores.
http://noticias.sapo.pt/economia/artigo ... _3181.html
Aa administrac,ao teecnica, pedido:
Torna-se urgente por forma aconseguir uma correcta actualizac,ao dos tiitulos dos toopicos que dependem de uma dinamica nao controlaavel, que seja implementada uma rotina de variaaveis nestas situac,oes em que uma grandeza ee objecto de mudanc,as.
Refiro-me ao tiitulo deste toopico que, a ser definido por uma variaavel (por exemplo &tax_desemp), permitiria a sua actualizac,ao de:
"Desemprego salta para 14% em Portugal"
para:
"Desemprego salta para 15% em Portugal".
Assim, o tiitulo passaria a ser definido como
"Desemprego salta para &tax_desemp em Portugal"
abrindo caminho a uma parametrizac,ao dinaamica com um valor inicial de "14" mas que agora, e de forma elegante, ao passar &tax_desemp de "14" para "15" manteria de imediato a actualidade do tiitulo.
Sao alterac,oes destas geralmente simples na implementac,ao e utilizac,ao que conseguem acompanhar estes tempos de constante mudanc,a e que, sendo um desafio ao teecnico experiente, representam igualmente uma oportunidade de melhoramentos qualitativos.
Aqui fica a sugestao.
Obrigado desde jaa pela atenc,ao dispensada.
Refiro-me ao tiitulo deste toopico que, a ser definido por uma variaavel (por exemplo &tax_desemp), permitiria a sua actualizac,ao de:
"Desemprego salta para 14% em Portugal"
para:
"Desemprego salta para 15% em Portugal".
Assim, o tiitulo passaria a ser definido como
"Desemprego salta para &tax_desemp em Portugal"
abrindo caminho a uma parametrizac,ao dinaamica com um valor inicial de "14" mas que agora, e de forma elegante, ao passar &tax_desemp de "14" para "15" manteria de imediato a actualidade do tiitulo.
Sao alterac,oes destas geralmente simples na implementac,ao e utilizac,ao que conseguem acompanhar estes tempos de constante mudanc,a e que, sendo um desafio ao teecnico experiente, representam igualmente uma oportunidade de melhoramentos qualitativos.
Aqui fica a sugestao.
Obrigado desde jaa pela atenc,ao dispensada.

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