Jerónimo Martins - Tópico Geral
Resultados da Jerónimo Martins desapontam analistas
07 Março 2012 | 13:34
Raquel Godinho - rgodinho@negocios.pt
A retalhista habituou os analistas e os investidores a divulgar resultados, ao longo dos últimos trimestres, acima das estimativas. desta vez não foi assim.
A Jerónimo Martins anunciou hoje as suas contas relativas ao exercício de 2011. A companhia obteve lucros de 340 milhões de euros, o que representa um crescimento de 21% face ao ano anterior. As vendas cresceram 13,2% para os 9,8 mil milhões de euros, enquanto o EBITDA aumentou 15,6% para os 722 milhões de euros.
João Flores, analista do Millennium Investment Banking (ib), analisa as contas da empresa numa nota que intitula de “sem surpresas positivas”. “Sem surpresas, os números operacionais ficaram em linha com as nossas estimativas, enquanto demonstrou uma menor pressão nas margens”, refere o banco de investimento.
O banco destaca ainda que o anúncio da abertura de 250 novas lojas na Polónia não foi uma surpresa, ficando em linha com as suas previsões.
Já a redução da dívida líquida para os 228 milhões de euros, superou as expectativas do Millennium ib que antecipava uma quebra para os 302 milhões de euros. O investimento de 650 milhões de euros para 2012 também superou as previsões que apontavam para um montante de 526 milhões de euros.
O banco avalia as acções da dona dos supermercados Pingo Doce em 15,10 euros por acção, com uma recomendação de “comprar”.
Já o BPI considera os números da cotada um “conjunto de resultados neutrais a negativos”. O banco realça mesmo que a Jerónimo Martins “não está preparada para resultados neutrais a negativos”, pelo que não descarta alguma pressão na cotação da empresa, dada a sua “natureza de superar previsões”.
O banco sublinha que os resultados do quarto trimestre ficaram abaixo do consenso dos analistas. “Estamos já à espera de um quarto trimestre de 2011 menos glamoroso e, assim, recomendaríamos aos investidores tirar vantagem de uma potencial fraqueza do preço”, adiantam os analistas José Rito e Bruno Bessa.
Ainda assim, o BPI continua com uma perspectiva “positiva” para a companhia liderada por Pedro Soares dos Santos.
O banco realça que as suas estimativas apontam para um crescimento de 10% das vendas e de 13% do EBITDA, este ano, assumindo um impacto negativo de 8% relativo à variação cambial. No entanto, tendo em conta a recente valorização do zloty, o BPI vê espaço para rever em alta estes números, o que pode ser seguido pelo consenso dos analistas.
O BPI atribui uma recomendação de “comprar” e um preço-alvo de 16,50 euros às acções da Jerónimo Martins.
O título reagiu negativamente aos resultados no início da sessão, chegando a perder 5,18% para os 12,905 euros, esta manhã. Contudo, já inverteram esse desempenho e seguem agora a valorizar 2,65% para os 13,97 euros.
Nota: A notícia não dispensa a consulta das notas de “research” emitidas pelas casas de investimento, que poderão ser pedidas junto das mesmas. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 42941&pn=1
07 Março 2012 | 13:34
Raquel Godinho - rgodinho@negocios.pt
A retalhista habituou os analistas e os investidores a divulgar resultados, ao longo dos últimos trimestres, acima das estimativas. desta vez não foi assim.
A Jerónimo Martins anunciou hoje as suas contas relativas ao exercício de 2011. A companhia obteve lucros de 340 milhões de euros, o que representa um crescimento de 21% face ao ano anterior. As vendas cresceram 13,2% para os 9,8 mil milhões de euros, enquanto o EBITDA aumentou 15,6% para os 722 milhões de euros.
João Flores, analista do Millennium Investment Banking (ib), analisa as contas da empresa numa nota que intitula de “sem surpresas positivas”. “Sem surpresas, os números operacionais ficaram em linha com as nossas estimativas, enquanto demonstrou uma menor pressão nas margens”, refere o banco de investimento.
O banco destaca ainda que o anúncio da abertura de 250 novas lojas na Polónia não foi uma surpresa, ficando em linha com as suas previsões.
Já a redução da dívida líquida para os 228 milhões de euros, superou as expectativas do Millennium ib que antecipava uma quebra para os 302 milhões de euros. O investimento de 650 milhões de euros para 2012 também superou as previsões que apontavam para um montante de 526 milhões de euros.
O banco avalia as acções da dona dos supermercados Pingo Doce em 15,10 euros por acção, com uma recomendação de “comprar”.
Já o BPI considera os números da cotada um “conjunto de resultados neutrais a negativos”. O banco realça mesmo que a Jerónimo Martins “não está preparada para resultados neutrais a negativos”, pelo que não descarta alguma pressão na cotação da empresa, dada a sua “natureza de superar previsões”.
O banco sublinha que os resultados do quarto trimestre ficaram abaixo do consenso dos analistas. “Estamos já à espera de um quarto trimestre de 2011 menos glamoroso e, assim, recomendaríamos aos investidores tirar vantagem de uma potencial fraqueza do preço”, adiantam os analistas José Rito e Bruno Bessa.
Ainda assim, o BPI continua com uma perspectiva “positiva” para a companhia liderada por Pedro Soares dos Santos.
O banco realça que as suas estimativas apontam para um crescimento de 10% das vendas e de 13% do EBITDA, este ano, assumindo um impacto negativo de 8% relativo à variação cambial. No entanto, tendo em conta a recente valorização do zloty, o BPI vê espaço para rever em alta estes números, o que pode ser seguido pelo consenso dos analistas.
O BPI atribui uma recomendação de “comprar” e um preço-alvo de 16,50 euros às acções da Jerónimo Martins.
O título reagiu negativamente aos resultados no início da sessão, chegando a perder 5,18% para os 12,905 euros, esta manhã. Contudo, já inverteram esse desempenho e seguem agora a valorizar 2,65% para os 13,97 euros.
Nota: A notícia não dispensa a consulta das notas de “research” emitidas pelas casas de investimento, que poderão ser pedidas junto das mesmas. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 42941&pn=1
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
Comunicado
Jerónimo Martins vai pagar dividendo de 0,275 euros por acção
Mafalda Aguilar
07/03/12 07:50
A retalhista anunciou hoje que irá distribuir um dividendo de 0,275 euros em 2012.
No Relatório e Contas de 2011, divulgado hoje, a Jerónimo Martins informa que vai propor aos accionistas a distribuição de um dividendo bruto de 0,275 euros por cada acção em 2012, um aumento de 31% face ao ano anterior, que corresponde a um ‘dividend yield' de 2,2%, de acordo com a cotação média do ano de 2011, que foi de 12,33 euros. De fora ficam as 859.000 acções próprias que se encontram em carteira, frisa a empresa.
No mesmo documento, a retalhista informa que o seu resultado líquido atribuível atingiu 340,3 milhões de euros em 2011. O número representa um crescimento de 21,1 % dos resultados e ficou abaixo dos 359 milhões esperados pelos analistas sondados pela Reuters. No quarto trimestre do ano passado, a número dois do retalho em Portugal lucrou 85 milhões de euros, menos 2,9%, enquanto os analistas esperavam 100 milhões.
Fonte: Económico 07/03/2012
Mafalda Aguilar
07/03/12 07:50
A retalhista anunciou hoje que irá distribuir um dividendo de 0,275 euros em 2012.
No Relatório e Contas de 2011, divulgado hoje, a Jerónimo Martins informa que vai propor aos accionistas a distribuição de um dividendo bruto de 0,275 euros por cada acção em 2012, um aumento de 31% face ao ano anterior, que corresponde a um ‘dividend yield' de 2,2%, de acordo com a cotação média do ano de 2011, que foi de 12,33 euros. De fora ficam as 859.000 acções próprias que se encontram em carteira, frisa a empresa.
No mesmo documento, a retalhista informa que o seu resultado líquido atribuível atingiu 340,3 milhões de euros em 2011. O número representa um crescimento de 21,1 % dos resultados e ficou abaixo dos 359 milhões esperados pelos analistas sondados pela Reuters. No quarto trimestre do ano passado, a número dois do retalho em Portugal lucrou 85 milhões de euros, menos 2,9%, enquanto os analistas esperavam 100 milhões.
Fonte: Económico 07/03/2012
Trade the trend.
Bem...
que susto que esta menina me pregou hoje.
Entrei a 13.205, e reforçei a 12.955,contra os meus principios, mas já com muito receio, porque não esperava de ela hoje ter esta queda de -5%.
OK, já pareçe um fogetão a subir(recuperação).
O stop já lá está.
Abraços
Entrei a 13.205, e reforçei a 12.955,contra os meus principios, mas já com muito receio, porque não esperava de ela hoje ter esta queda de -5%.
OK, já pareçe um fogetão a subir(recuperação).
O stop já lá está.
Abraços
Rasteiro
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Polónia impulsiona contas de 2011
Lucros da Jerónimo Martins crescem 21% para 340 milhões
07 Março 2012 | 08:55
Raquel Godinho - rgodinho@negocios.pt
A actividade na Polónia voltou a ser determinante para os resultados da retalhista portuguesa no exercício de 2011.
A dona dos supermercados Pingo Doce terminou o ano passado com um resultado líquido de 340 milhões de euros, o que representa um crescimento de 21,1% face ao ano passado.
A Jerónimo Martins anunciou, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que as vendas registaram uma expansão de 13,2% para os 9,8 mil milhões de euros. Excluindo o efeito negativo da taxa de câmbio, as vendas totalizaram 10,0 mil milhões de euros, o que significa um crescimento de 15,3%.
A Polónia representou 58,8% do total, ou 5,787 mil milhões de euros, o que superou a percentagem de 55,3% que representava em 2010. As vendas do retalho em Portugal ascenderam a 3,155 mil milhões de euros, ou 32,1% do total, menos do que os 34,5% que pesou no ano passado.
A retalhista destaca que o “Pingo Doce continuou a dar sinais de assinalável resiliência numa envolvente macroeconómica negativa, registando um crescimento de 4,2% das vendas”.
Já o EBITDA aumentou 15,6% para os 722 milhões de euros, num período em que a margem cresceu 10 pontos base para 7,3% das vendas do grupo “impulsionada principalmente pelo forte desempenho da Biedronka”.
“Este forte desempenho operacional foi em grande medida impulsionado pela Biedronka que registou um crescimento do respectivo EBITDA de 26,2% (30,6% em zloty), o qual atingiu 458 milhões de euros com a margem a passar de 7,6% em 2010 para 7,9%”, refere a companhia.
A actividade na Polónia foi responsável por 63,5% do EBITDA do grupo.
“2011 foi mais um ano de forte aumento de vendas e resultados, com a Polónia a liderar crescimento do Grupo e as companhias em Portugal a revelarem resiliência perante uma envolvente repleta de desafios”, refere o comunicado da empresa liderada por Pedro Soares dos Santos.
Quanto à dívida líquida consolidada, esta sofreu uma queda de 60,6% para os 228 milhões de euros.
A Biedronka executou o seu plano de expansão, o que se traduziu na abertura de 239 lojas. Este ano, a companhia espera terminar a remodelação da sua rede de lojas na Polónia e abrir cerca de 250 novas lojas.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=542825
Lucros da Jerónimo Martins crescem 21% para 340 milhões
07 Março 2012 | 08:55
Raquel Godinho - rgodinho@negocios.pt
A actividade na Polónia voltou a ser determinante para os resultados da retalhista portuguesa no exercício de 2011.
A dona dos supermercados Pingo Doce terminou o ano passado com um resultado líquido de 340 milhões de euros, o que representa um crescimento de 21,1% face ao ano passado.
A Jerónimo Martins anunciou, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que as vendas registaram uma expansão de 13,2% para os 9,8 mil milhões de euros. Excluindo o efeito negativo da taxa de câmbio, as vendas totalizaram 10,0 mil milhões de euros, o que significa um crescimento de 15,3%.
A Polónia representou 58,8% do total, ou 5,787 mil milhões de euros, o que superou a percentagem de 55,3% que representava em 2010. As vendas do retalho em Portugal ascenderam a 3,155 mil milhões de euros, ou 32,1% do total, menos do que os 34,5% que pesou no ano passado.
A retalhista destaca que o “Pingo Doce continuou a dar sinais de assinalável resiliência numa envolvente macroeconómica negativa, registando um crescimento de 4,2% das vendas”.
Já o EBITDA aumentou 15,6% para os 722 milhões de euros, num período em que a margem cresceu 10 pontos base para 7,3% das vendas do grupo “impulsionada principalmente pelo forte desempenho da Biedronka”.
“Este forte desempenho operacional foi em grande medida impulsionado pela Biedronka que registou um crescimento do respectivo EBITDA de 26,2% (30,6% em zloty), o qual atingiu 458 milhões de euros com a margem a passar de 7,6% em 2010 para 7,9%”, refere a companhia.
A actividade na Polónia foi responsável por 63,5% do EBITDA do grupo.
“2011 foi mais um ano de forte aumento de vendas e resultados, com a Polónia a liderar crescimento do Grupo e as companhias em Portugal a revelarem resiliência perante uma envolvente repleta de desafios”, refere o comunicado da empresa liderada por Pedro Soares dos Santos.
Quanto à dívida líquida consolidada, esta sofreu uma queda de 60,6% para os 228 milhões de euros.
A Biedronka executou o seu plano de expansão, o que se traduziu na abertura de 239 lojas. Este ano, a companhia espera terminar a remodelação da sua rede de lojas na Polónia e abrir cerca de 250 novas lojas.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=542825
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
luissm Escreveu:É um momento para requerer alguma atenção.
Foi ao suporte dos 61% FIBO (10.59 a 14.84), está próximo da LTA de longo prazo e rompeu as 3 MM mais importantes.
Apesar de tudo isto já ter ocorrido em Outubro de 2011 e um pouco mais, desde essa data não volta a fazer um novo máximo.
Este fato pode levar a uma alteração de tendência principalmente se passar abaixo do suporte na zona dos 10.60.
Por enquanto, focalizemos a atenção nestes 61% da fibo, na LTA de longo prazo e aguardemos uma análise do Ulisses, para ver quando ele dá por terminado ciclo Bull e coloca a sua Bomba no gráfico.
Hoje finalmente tivemos a tão esperada análise do Ulisses e como sempre, simples, objetiva e excelente.
Nada mais há a dizer, apenas que continuamos a desfrutar deste bull market da JMT e que seja por muito tempo.
Já agora Ulisses podes anotar que conheces mais um investidor com JMT em carteira e há muitos anos, tantos, que nem me lembro por quanto comprei as primeiras.
Fica o meu gráfico atualizado.
- Anexos
-
- JMT 6-03-2012(D).jpg (149.73 KiB) Visualizado 5471 vezes
Bons Ventos,
SW
SW
Discos Pedidos - Jerónimo Martins (6 de Março)
Ulisses Pereira: "Só a quebra do suporte dos 10,6 euros poderá indiciar final" do "bull market" da Jerónimo Martins
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=79496
Ulisses Pereira: "Só a quebra do suporte dos 10,6 euros poderá indiciar final" do "bull market" da Jerónimo Martins
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=79496
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
JM planeia abrir 500 lojas na Colômbia em três anos
O grupo português vai investir 400 milhões de euros e criar cinco mil postos de trabalho no mercado colombiano.
Depois do sucesso obtido na Polónia, onde é lider de mercado no segmento de ‘hard discount', a expansão internacional da Jerónimo Martins vai passar agora pela Colômbia. O grupo da família Soares dos Santos tem em curso um plano de investimento de 400 milhões de euros, que prevê a abertura de 500 lojas nos próximos três anos e a criação de cerca de cinco mil postos de trabalho, directos e indirectos, naquele país, de acordo com fontes ligadas à Proexport - Promoción de Turismo, Inversión Y Exportaciones, a entidade colombiana encarregue de atrair investimento estrangeiro, contactadas pelo Diário Económico.
Fonte oficial da Jerónimo Martins, que detém os supermercados Pingo Doce, recusa comentar o investimento neste mercado da América Latina, alegando que "não há mais pormenores sobre a entrada na Colômbia", além do que já é conhecido. No entanto, revela que o grupo português prevê "abrir as primeiras lojas na Colômbia até ao final do ano".
Já outra fonte da delegação da Proexport de Espanha, que abrange o mercado ibérico, estima que, "de acordo com o projecto que conhecemos", venham a ser "criados cinco mil empregos directos e indirectos", embora admita desconhecer "quando será inaugurada a primeira loja".
Sobre a implementação do projecto, a mesma fonte garante: "Até agora, não houve aquisição de lojas existentes, pelo que acredito que a entrada será com a própria marca e conceito do grupo português. Logo, irão criar as lojas de raiz."
A operação na Colômbia será liderada por Pedro Veloso. "Um quadro de longa data e que está na Jerónimo Martins há 15 anos", revela fonte oficial da empresa, que remete para o comunicado divulgado no "Dia do Investidor", 2 de Novembro último, outros pormenores conhecidos sobre este negócio. A Colômbia irá receber cerca de 20% do volume de investimento do grupo entre 2012 e 2014.
"Top 3" do sector
Fontes do governo da Colômbia, citadas pela imprensa colombiana, avançam que a empresa portuguesa prepara-se para ser um dos três maiores operadores do sector de retalho do país, com a abertura de 500 lojas no período de três anos, sobretudo em grandes e médias cidades, como Bogotá, Medellín e Cali.
A Jerónimo Martins irá concorrer, no mercado colombiano, com outras cadeias internacionais. São os casos dos grupos franceses Casino e Carrefour, que coexistem com operadores locais mais pequenos que o Pingo Doce. São os casos das marcas Exito, Cafam e Carulla.
A escolha pela Colômbia resulta do facto de cumprir com os requisitos impostos pelo ‘chairman' do grupo, Alexandre Soares dos Santos, para uma terceira geografia: estabilidade política e ter mais de 40 milhões de habitantes. O grupo português mantém ainda em aberto o regresso ao Brasil, que foi um dos seus maiores fracassos. A Jerónimo Martins vendeu os supermercados Sé, em 2002, quando teve de reestruturar o negócio.
No próximo dia 7 de Março serão divulgados os resultados de 2011, naquela que será a primeira conferência de imprensa com o recém-nomeado director financeiro, Alan Johnson. Estes serão os últimos dados financeiros antes da transferência da sede fiscal para a Holanda.
Investimentos no horizonte
A Jerónimo Martins vai mudar a sede fiscal para a Holanda mas garante que continua a apostar em Portugal. As vendas do grupo no País cresceram, em 2011, apesar da crise.
1 - Vendas em Portugal crescem em 2011
No documento sobre as vendas preliminares de 2011, recentemente enviado ao mercado, a retalhista assume que as vendas consolidadas ascenderam a 9,8 mil milhões de euros no ano passado. E, "excluindo o efeito negativo da taxa de câmbio, as vendas do grupo atingiram dez mil milhões de euros, um crescimento de 15,3%". Apesar do contexto económico, a Jerónimo Martins refere que as marcas que detém em Portugal continuam competitivas, com as vendas do Pingo a crescerem 4,2%. No negócio de ‘cash & carry', onde actua com a marca Recheio, as vendas subiram 4,9%, suportadas pelo aumento de 2,4% das vendas ‘like-for-like ‘ (para o mesmo número de lojas).
2 - Polónia terá três mil lojas em 2015
A operação na Polónia, onde o grupo detém cadeia de ‘hard discount' Biedronka, era, até agora, a grande aposta internacional do grupo, com a marca a reforçar o efeito positivo nas vendas do grupo. As vendas da Biedronka aumentaram, em 2011, 20,4% (24,2% em zloty) para 5,8 mil milhões de euros. Para este desempenho, há que contar com a forte aposta na expansão da marca para novas cidades polacas. As 239 lojas inauguradas em 2011 ajudaram a atingir um total de 1.873 localizações e são um forte contributo para que a empresa consiga chegar à meta de três mil espaços em 2015. A Jerónimo Martins está presente na Polónia desde 1995, onde é líder de mercado.
3 - Investimento em centros logísticos
A Jerónimo Martins pretende reforçar o investimento em Portugal com a construção de dois centros logísticos, um no Norte e outro no Sul do País, como avançou o presidente do grupo, Alexandre Soares dos Santos, em entrevista recente ao Diário Económico. Nesta ocasião, o mesmo responsável adiantou que "estão previstos investimentos grandes na indústria". O grupo da família Soares dos Santos vai investir cerca de 40 milhões de euros no reforço da produção de margarinas e gelados para responder às solicitações da Unilever, a multinacional que é sua parceira.
in Económico
O grupo português vai investir 400 milhões de euros e criar cinco mil postos de trabalho no mercado colombiano.
Depois do sucesso obtido na Polónia, onde é lider de mercado no segmento de ‘hard discount', a expansão internacional da Jerónimo Martins vai passar agora pela Colômbia. O grupo da família Soares dos Santos tem em curso um plano de investimento de 400 milhões de euros, que prevê a abertura de 500 lojas nos próximos três anos e a criação de cerca de cinco mil postos de trabalho, directos e indirectos, naquele país, de acordo com fontes ligadas à Proexport - Promoción de Turismo, Inversión Y Exportaciones, a entidade colombiana encarregue de atrair investimento estrangeiro, contactadas pelo Diário Económico.
Fonte oficial da Jerónimo Martins, que detém os supermercados Pingo Doce, recusa comentar o investimento neste mercado da América Latina, alegando que "não há mais pormenores sobre a entrada na Colômbia", além do que já é conhecido. No entanto, revela que o grupo português prevê "abrir as primeiras lojas na Colômbia até ao final do ano".
Já outra fonte da delegação da Proexport de Espanha, que abrange o mercado ibérico, estima que, "de acordo com o projecto que conhecemos", venham a ser "criados cinco mil empregos directos e indirectos", embora admita desconhecer "quando será inaugurada a primeira loja".
Sobre a implementação do projecto, a mesma fonte garante: "Até agora, não houve aquisição de lojas existentes, pelo que acredito que a entrada será com a própria marca e conceito do grupo português. Logo, irão criar as lojas de raiz."
A operação na Colômbia será liderada por Pedro Veloso. "Um quadro de longa data e que está na Jerónimo Martins há 15 anos", revela fonte oficial da empresa, que remete para o comunicado divulgado no "Dia do Investidor", 2 de Novembro último, outros pormenores conhecidos sobre este negócio. A Colômbia irá receber cerca de 20% do volume de investimento do grupo entre 2012 e 2014.
"Top 3" do sector
Fontes do governo da Colômbia, citadas pela imprensa colombiana, avançam que a empresa portuguesa prepara-se para ser um dos três maiores operadores do sector de retalho do país, com a abertura de 500 lojas no período de três anos, sobretudo em grandes e médias cidades, como Bogotá, Medellín e Cali.
A Jerónimo Martins irá concorrer, no mercado colombiano, com outras cadeias internacionais. São os casos dos grupos franceses Casino e Carrefour, que coexistem com operadores locais mais pequenos que o Pingo Doce. São os casos das marcas Exito, Cafam e Carulla.
A escolha pela Colômbia resulta do facto de cumprir com os requisitos impostos pelo ‘chairman' do grupo, Alexandre Soares dos Santos, para uma terceira geografia: estabilidade política e ter mais de 40 milhões de habitantes. O grupo português mantém ainda em aberto o regresso ao Brasil, que foi um dos seus maiores fracassos. A Jerónimo Martins vendeu os supermercados Sé, em 2002, quando teve de reestruturar o negócio.
No próximo dia 7 de Março serão divulgados os resultados de 2011, naquela que será a primeira conferência de imprensa com o recém-nomeado director financeiro, Alan Johnson. Estes serão os últimos dados financeiros antes da transferência da sede fiscal para a Holanda.
Investimentos no horizonte
A Jerónimo Martins vai mudar a sede fiscal para a Holanda mas garante que continua a apostar em Portugal. As vendas do grupo no País cresceram, em 2011, apesar da crise.
1 - Vendas em Portugal crescem em 2011
No documento sobre as vendas preliminares de 2011, recentemente enviado ao mercado, a retalhista assume que as vendas consolidadas ascenderam a 9,8 mil milhões de euros no ano passado. E, "excluindo o efeito negativo da taxa de câmbio, as vendas do grupo atingiram dez mil milhões de euros, um crescimento de 15,3%". Apesar do contexto económico, a Jerónimo Martins refere que as marcas que detém em Portugal continuam competitivas, com as vendas do Pingo a crescerem 4,2%. No negócio de ‘cash & carry', onde actua com a marca Recheio, as vendas subiram 4,9%, suportadas pelo aumento de 2,4% das vendas ‘like-for-like ‘ (para o mesmo número de lojas).
2 - Polónia terá três mil lojas em 2015
A operação na Polónia, onde o grupo detém cadeia de ‘hard discount' Biedronka, era, até agora, a grande aposta internacional do grupo, com a marca a reforçar o efeito positivo nas vendas do grupo. As vendas da Biedronka aumentaram, em 2011, 20,4% (24,2% em zloty) para 5,8 mil milhões de euros. Para este desempenho, há que contar com a forte aposta na expansão da marca para novas cidades polacas. As 239 lojas inauguradas em 2011 ajudaram a atingir um total de 1.873 localizações e são um forte contributo para que a empresa consiga chegar à meta de três mil espaços em 2015. A Jerónimo Martins está presente na Polónia desde 1995, onde é líder de mercado.
3 - Investimento em centros logísticos
A Jerónimo Martins pretende reforçar o investimento em Portugal com a construção de dois centros logísticos, um no Norte e outro no Sul do País, como avançou o presidente do grupo, Alexandre Soares dos Santos, em entrevista recente ao Diário Económico. Nesta ocasião, o mesmo responsável adiantou que "estão previstos investimentos grandes na indústria". O grupo da família Soares dos Santos vai investir cerca de 40 milhões de euros no reforço da produção de margarinas e gelados para responder às solicitações da Unilever, a multinacional que é sua parceira.
in Económico
Sim, não são precisos motivos para subir num Bull Market mas neste caso não achei inesperado.
Tenho andado a comprar e a vender JMT nesta lateralização pelas mais valias.
Desta vez deixei-me ficar por achar que havia factores a dar mais força a este Bull para deixar os 13€ para trás:
-subida de target da Goldman Sachs (18,40€); recomendação de compra e preferida no contexto europeu.
- a acção tem mostrado a sua força mesmo quando já estava acima de muitos dos targets
- ontem uma confirmação da força com bom volume e fecho em alta
Pelo menos foi assim que eu vi a coisa.
Tenho andado a comprar e a vender JMT nesta lateralização pelas mais valias.
Desta vez deixei-me ficar por achar que havia factores a dar mais força a este Bull para deixar os 13€ para trás:
-subida de target da Goldman Sachs (18,40€); recomendação de compra e preferida no contexto europeu.
- a acção tem mostrado a sua força mesmo quando já estava acima de muitos dos targets
- ontem uma confirmação da força com bom volume e fecho em alta
Pelo menos foi assim que eu vi a coisa.