Merkel e o exemplo da MAdeira
Rafgopt Escreveu:É no mínimo surpreendente, que de entre todos os países que beneficiaram de fundos estruturais da União Europeia, e cujas economias revelam agora falta de competitividade (um problema que como se sabe é transversal a quase todos os estados-membros), a chanceler alemã tenha elegido, gratuitamente, como exemplo uma pequena região ultraperiférica, isolada no Atlântico, com pouco mais de duzentos mil habitantes, sem continuidade territorial com o continente europeu e distante dos centros de decisão.
É ainda mais surpreendente, que dadas as convulsões sociais que se assistem na Europa, com particular enfoque na Grécia, e das dificuldades que atingem as terceira e quarta maiores economias da zona euro - Itália e Espanha - a que acrescem países como Irlanda e Portugal, precisamente pelo falhanço das políticas europeias e da aplicação dos fundos europeus, esteja a senhora Angela Merkel particularmente interessada no exemplo da Madeira. Logo a Madeira que sempre foi elogiada pelas mais destacadas instâncias europeias como o melhor dos exemplos da boa aplicação dos fundos estruturais, tendo até sido atribuído uma “reserva de eficiência” como prémio pela sua boa execução e, de todas as 271 regiões da União Europeia, a que mais cresceu, no mais curto espaço de tempo, passando de cerca de 40 para 103 % do PIB da média comunitária.
É ponto assente que, na Madeira, o Governo Regional aplicou as verbas europeias cumprindo o objetivo e o propósito para que foram concedidas. Ou seja, para diminuir o défice infra-estrutural existente. E é indesmentível que foi alcançado. Cumprindo as orientações e os paradigmas definidos pela União Europeia.
As declarações da chanceler Merkel são próprias de quem não entende os desígnios de uma Europa que deveria ser justa, solidária, unida e fiel aos princípios dos seus fundadores. É própria de quem não conhece as dificuldades de um cidadão europeu, que até há bem poucos anos precisava de três horas para se deslocar em pouco mais de sessenta quilómetros do seu território, e que está permanentemente limitado pela exiguidade das barreiras físicas que a Natureza lhe impõe.
Pena que, na sua alocução aos jovens do seu país, a chanceler, Angela Merkel, não tenha explicado como é que Alemanha, por altura da reunificação, ultrapassou as enormes diferenças estruturais entre Leste e Oeste. Ou, por que razão, construiu as melhores vias de comunicação da Europa.
Sobre o apoio às pequenas e médias empresas a que se refere a chanceler Merkel, convém recordar que a Madeira foi pioneira na Europa no apoio aos custos de funcionamento das empresas, alocando 66 milhões de euros para o efeito. E que, através dos diversos instrumentos de apoio ao investimento e ao financiamento já injetou, só nos últimos 4 anos, cerca de 140 milhões de euros no tecido empresarial da Região.
Particular realce para o sector do turismo onde, através do bom aproveitamento dos fundos comunitários, triplicou a sua capacidade oferta.
Por último, importa termos presente o peso da Alemanha e das opções da chanceler Merkel na definição da estratégia europeia que nos conduziu ao atual momento de grandes dificuldades, enormes constrangimentos e incertezas. E, já agora, a propósito de “túneis”, convenhamos que é de “uma luz no fundo do túnel” que todos os cidadãos europeus anseiam. É nesse desígnio, que na qualidade de líder da maior potência económica da Europa, a chanceler alemã deveria centrar todos os seus esforços. A bem da Europa. E dos europeus. Sejam ricos, sejam pobres.
Está muito bem fundamentado e concordo.
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Os portugueses estão hipersensíveis a impressa ajuda , as afirmações retiradas do contexto podem significar o contrario.
Estas afirmações nada tem a ver com a Alemanha na Europa, apenas politica partidária mais que Angola era a Merkel e a sua visita a China que ele visava.
( À TSF, Capoulas Santos, no entanto, defendeu Schulz, dizendo que o presidente do Parlamento Europeu é amigo de Portugal ) o novo presidente acabado de eleger na ultima sessão de Estrasburgo era o líder da bancada socialista .
Estas afirmações nada tem a ver com a Alemanha na Europa, apenas politica partidária mais que Angola era a Merkel e a sua visita a China que ele visava.
( À TSF, Capoulas Santos, no entanto, defendeu Schulz, dizendo que o presidente do Parlamento Europeu é amigo de Portugal ) o novo presidente acabado de eleger na ultima sessão de Estrasburgo era o líder da bancada socialista .
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E ainda dizem que existe europa ?
Mais uma axa na fogueira, assim começam os odios entra nações e o nacionalismo.
Eu já disse, tudo isto dos mercados e divida, são falacias e mentiras, para roubar certos paises.
Nós é que somos estupidos.Andamos a curvarmos-nos subalternamente perante essas instituições, enquanto eles se banqueteiam com caviar e lagosta.
Paguemos únicamente juros a 1%.Se não quiserem, não paguemos.Se não nos emprestar, não emprestem.
Juntemos-nos ao Irão e a Hugo Chaves e aos Chineses se necessário.
Mais uma axa na fogueira, assim começam os odios entra nações e o nacionalismo.
Eu já disse, tudo isto dos mercados e divida, são falacias e mentiras, para roubar certos paises.
Nós é que somos estupidos.Andamos a curvarmos-nos subalternamente perante essas instituições, enquanto eles se banqueteiam com caviar e lagosta.
Paguemos únicamente juros a 1%.Se não quiserem, não paguemos.Se não nos emprestar, não emprestem.
Juntemos-nos ao Irão e a Hugo Chaves e aos Chineses se necessário.
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É no mínimo surpreendente, que de entre todos os países que beneficiaram de fundos estruturais da União Europeia, e cujas economias revelam agora falta de competitividade (um problema que como se sabe é transversal a quase todos os estados-membros), a chanceler alemã tenha elegido, gratuitamente, como exemplo uma pequena região ultraperiférica, isolada no Atlântico, com pouco mais de duzentos mil habitantes, sem continuidade territorial com o continente europeu e distante dos centros de decisão.
É ainda mais surpreendente, que dadas as convulsões sociais que se assistem na Europa, com particular enfoque na Grécia, e das dificuldades que atingem as terceira e quarta maiores economias da zona euro - Itália e Espanha - a que acrescem países como Irlanda e Portugal, precisamente pelo falhanço das políticas europeias e da aplicação dos fundos europeus, esteja a senhora Angela Merkel particularmente interessada no exemplo da Madeira. Logo a Madeira que sempre foi elogiada pelas mais destacadas instâncias europeias como o melhor dos exemplos da boa aplicação dos fundos estruturais, tendo até sido atribuído uma “reserva de eficiência” como prémio pela sua boa execução e, de todas as 271 regiões da União Europeia, a que mais cresceu, no mais curto espaço de tempo, passando de cerca de 40 para 103 % do PIB da média comunitária.
É ponto assente que, na Madeira, o Governo Regional aplicou as verbas europeias cumprindo o objetivo e o propósito para que foram concedidas. Ou seja, para diminuir o défice infra-estrutural existente. E é indesmentível que foi alcançado. Cumprindo as orientações e os paradigmas definidos pela União Europeia.
As declarações da chanceler Merkel são próprias de quem não entende os desígnios de uma Europa que deveria ser justa, solidária, unida e fiel aos princípios dos seus fundadores. É própria de quem não conhece as dificuldades de um cidadão europeu, que até há bem poucos anos precisava de três horas para se deslocar em pouco mais de sessenta quilómetros do seu território, e que está permanentemente limitado pela exiguidade das barreiras físicas que a Natureza lhe impõe.
Pena que, na sua alocução aos jovens do seu país, a chanceler, Angela Merkel, não tenha explicado como é que Alemanha, por altura da reunificação, ultrapassou as enormes diferenças estruturais entre Leste e Oeste. Ou, por que razão, construiu as melhores vias de comunicação da Europa.
Sobre o apoio às pequenas e médias empresas a que se refere a chanceler Merkel, convém recordar que a Madeira foi pioneira na Europa no apoio aos custos de funcionamento das empresas, alocando 66 milhões de euros para o efeito. E que, através dos diversos instrumentos de apoio ao investimento e ao financiamento já injetou, só nos últimos 4 anos, cerca de 140 milhões de euros no tecido empresarial da Região.
Particular realce para o sector do turismo onde, através do bom aproveitamento dos fundos comunitários, triplicou a sua capacidade oferta.
Por último, importa termos presente o peso da Alemanha e das opções da chanceler Merkel na definição da estratégia europeia que nos conduziu ao atual momento de grandes dificuldades, enormes constrangimentos e incertezas. E, já agora, a propósito de “túneis”, convenhamos que é de “uma luz no fundo do túnel” que todos os cidadãos europeus anseiam. É nesse desígnio, que na qualidade de líder da maior potência económica da Europa, a chanceler alemã deveria centrar todos os seus esforços. A bem da Europa. E dos europeus. Sejam ricos, sejam pobres.
É ainda mais surpreendente, que dadas as convulsões sociais que se assistem na Europa, com particular enfoque na Grécia, e das dificuldades que atingem as terceira e quarta maiores economias da zona euro - Itália e Espanha - a que acrescem países como Irlanda e Portugal, precisamente pelo falhanço das políticas europeias e da aplicação dos fundos europeus, esteja a senhora Angela Merkel particularmente interessada no exemplo da Madeira. Logo a Madeira que sempre foi elogiada pelas mais destacadas instâncias europeias como o melhor dos exemplos da boa aplicação dos fundos estruturais, tendo até sido atribuído uma “reserva de eficiência” como prémio pela sua boa execução e, de todas as 271 regiões da União Europeia, a que mais cresceu, no mais curto espaço de tempo, passando de cerca de 40 para 103 % do PIB da média comunitária.
É ponto assente que, na Madeira, o Governo Regional aplicou as verbas europeias cumprindo o objetivo e o propósito para que foram concedidas. Ou seja, para diminuir o défice infra-estrutural existente. E é indesmentível que foi alcançado. Cumprindo as orientações e os paradigmas definidos pela União Europeia.
As declarações da chanceler Merkel são próprias de quem não entende os desígnios de uma Europa que deveria ser justa, solidária, unida e fiel aos princípios dos seus fundadores. É própria de quem não conhece as dificuldades de um cidadão europeu, que até há bem poucos anos precisava de três horas para se deslocar em pouco mais de sessenta quilómetros do seu território, e que está permanentemente limitado pela exiguidade das barreiras físicas que a Natureza lhe impõe.
Pena que, na sua alocução aos jovens do seu país, a chanceler, Angela Merkel, não tenha explicado como é que Alemanha, por altura da reunificação, ultrapassou as enormes diferenças estruturais entre Leste e Oeste. Ou, por que razão, construiu as melhores vias de comunicação da Europa.
Sobre o apoio às pequenas e médias empresas a que se refere a chanceler Merkel, convém recordar que a Madeira foi pioneira na Europa no apoio aos custos de funcionamento das empresas, alocando 66 milhões de euros para o efeito. E que, através dos diversos instrumentos de apoio ao investimento e ao financiamento já injetou, só nos últimos 4 anos, cerca de 140 milhões de euros no tecido empresarial da Região.
Particular realce para o sector do turismo onde, através do bom aproveitamento dos fundos comunitários, triplicou a sua capacidade oferta.
Por último, importa termos presente o peso da Alemanha e das opções da chanceler Merkel na definição da estratégia europeia que nos conduziu ao atual momento de grandes dificuldades, enormes constrangimentos e incertezas. E, já agora, a propósito de “túneis”, convenhamos que é de “uma luz no fundo do túnel” que todos os cidadãos europeus anseiam. É nesse desígnio, que na qualidade de líder da maior potência económica da Europa, a chanceler alemã deveria centrar todos os seus esforços. A bem da Europa. E dos europeus. Sejam ricos, sejam pobres.
Vamos andando dia a dia até chegar o nosso dia!
MiamiBlueHeart Escreveu:Há umas semanas estive a ler um artigo no 'Neue Zürcher Zeitung' que até recortei. O recém-eleito primeiro-ministro de Portugal, Passos Coelho, deslocou-se a Luanda. [...] Passos Coelho apelou ao Governo angolano que invista mais em Portugal, porque Angola tem muito dinheiro. Esse é o futuro de Portugal: o declínio, também um perigo social para as pessoas, se não compreendermos que, economicamente, e sobretudo com o nosso modelo democrático, estável, em conjugação com a nossa estabilidade económica, só teremos hipóteses no quadro da União Europeia”, disse Martin Schulz,
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=537143
Que diabo se passa com a Alemanha??
Ontem a questão da Madeira, hoje questões sobre a nossa política externa. Considero estas questões lamentaveis a todos os níveis.
Em vez de federalismo europeu, temos uma Alemanha que pensa que é a dona da união Europeia.
Lamentável e prenúncio que o futuro da europa será bastante negro se esta postura autoritária continuar.. Nenhum modelo europeu funcionará se funcionar à base do medo (o que atualemnte acontece) ou da autoridade não legitimada de alguma entidade.
Lamentáveis atitudes..
Francamente acho essas declarações bastante patetas pois isto nem sequer é uma estratégia nova, há uma série de anos que Portugal tem vindo a fazer uma aposta nos palops, Angola e Brasil em especial.
Da forma como ele o diz, deduz-se que ele julga que é uma "nova estratégia", assim tipo em desespero.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
elreidom Escreveu:Palmix Escreveu:(...)
Daí, os fundos comunitários deveriam já se ter virado para outras áreas ao invés de estar continuamente virados para construção e mais construção...
Onde andam os fundos para incentivar à exportação? Para incentivar à investigação? Para aliviar as cargas fiscais dos diversos países?
Destes "lideres" politicos já nada me espanta...
Os fundos são também concedidos como incentivo à exportação. É actualmente um dos grandes critérios considerados para atribuição de subsídios enquadrados no QREN. Isto concluo eu das leituras que fiz no site do QREN, e das listas de subsídios atribuídos para a modernização de empresas, por exemplo.
Quanto à investigação, também é uma área contemplada há muitos anos. Os subsídios, através de bolsas de investigação, são distribuídos pela FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia.
Agora, se esses subsídios são bem ou mal atribuídos, isso não sei. Como a pergunta era "onde andam os fundos", limito-me a constatar que "eles andam aí". É preciso é agarrá-los.
Tens razão naquilo que dizes. Mas a Merkel não se refere aos fundos estruturais que estão a ser distribuidos hoje, mas antes aos que foram distribuidos desde 1986, e que foram sendo, segundo ela, mal aplicados.
Ela esqueçe-se é que o objectivo desses fundos eram mesmo a re-estruturação das infra-estruturas das regiões.
Claro que haviam outros tipos de fundos para formação, etc...mas o grande bolo era tudo construção e vias...era a politica do cimento.
Claro que mais recentemente esses fundos doram mudando as áreas de intervenção e hoje estão virados para outras áreas.
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Há umas semanas estive a ler um artigo no 'Neue Zürcher Zeitung' que até recortei. O recém-eleito primeiro-ministro de Portugal, Passos Coelho, deslocou-se a Luanda. [...] Passos Coelho apelou ao Governo angolano que invista mais em Portugal, porque Angola tem muito dinheiro. Esse é o futuro de Portugal: o declínio, também um perigo social para as pessoas, se não compreendermos que, economicamente, e sobretudo com o nosso modelo democrático, estável, em conjugação com a nossa estabilidade económica, só teremos hipóteses no quadro da União Europeia”, disse Martin Schulz,
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=537143
Que diabo se passa com a Alemanha??
Ontem a questão da Madeira, hoje questões sobre a nossa política externa. Considero estas questões lamentaveis a todos os níveis.
Em vez de federalismo europeu, temos uma Alemanha que pensa que é a dona da união Europeia.
Lamentável e prenúncio que o futuro da europa será bastante negro se esta postura autoritária continuar.. Nenhum modelo europeu funcionará se funcionar à base do medo (o que atualemnte acontece) ou da autoridade não legitimada de alguma entidade.
Lamentáveis atitudes..
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Podem não emprestar, é um facto, mas emprestam.Mas existemm limites.E deveria estar na constituição limites máximos para os juros pedidos.
a sério? tu acreditas mesmo no que dizes?
esta proposta é tão absurda que nem os comunistas se lembraram dela.
Portugal, teve até como agravante, a vinda dos estrangeiros para o Algarve, que hiperinflacionaram o imobiliário, arrastado pelo efeito migratório do interior para Lisboa a partir da decada de 60.
inflacionou o imobiliário do Algarve ou de Lisboa, afinal?
acho que isto não é verdade, seja para Lisboa ou para o Algarve
Se a europa agisse como um bloco:
1-Desvalorizando o euro
2-Repatriando a industria
3-Impondo taxas alfandegárias, associadas às condições de trabalho
Isso resolvia 90% dos problemas da europa, e era um incentivo à melhoria das condições de vida de muita gente, dentro e fora da europa.
isto é a receita ideal para uma guerra como tem mostrado o passado.
ou achas que os outros países não iam fazer o mesmo.
"Any man who is not a socialist at age 20 has no heart.
Any man who is still a socialist at age 40 has no head." -Georges Clemenceau
"Juros Compostos é a 8ª maravilha do Mundo" - Einstein
Any man who is still a socialist at age 40 has no head." -Georges Clemenceau
"Juros Compostos é a 8ª maravilha do Mundo" - Einstein
E tão culpado quem fica a dever como quem empresta...por isso e que houve o perdao na Grécia. Por aqui como somos os mais serios os mais honestos os mais etc etc dizemos que vamos pagar tudo, e ninguem fala verdade. Vamos pagar tudo com que? Pois com mais emprestimos! O que nao faltam é caloteiros em Portugal a começar logi pelo estado, o tal que vai honrar as dividas mas deixa milhares a berrar durante meses por nao pagar as de cá.
Peguemos em um exemplo:
Estalim:
Como sabes, a Russia não fio beliscada pela grande depressão, pois como era uma economia fechada, e era autosustentável em termos energéticos e alimentares, o financiamneto externos não era o problema.Podia não haver.
Sim, poderiamos seguir um este exemplo, MAS acontece que isso seria impensável.
Podem não emprestar, é um facto, mas emprestam.Mas existemm limites.E deveria estar na constituição limites máximos para os juros pedidos.
Afinal quem está a perder ?, é Portugal.E quem me diz que não há gente a quem esta situação não está a ser muito favorável ?, ou seja enterrar mais Portugal, para assim ganhar mais ?
Mas, continuando, porque razão a europa comecou a viver este clima ?
Factores:
1-Industria europeia deslocalizou-se para a China
2-Balança comercial Chinesa e altamente desfavorável à europa.
3-Baixo consumo privado Chines
4-Euro, altamente valorizado
5-Controlo da PAC feito segundo os interesses de França, e alemanha.
6-Aumento do custo de vida no ocidente (via inflação).
7-Bolha imobiliária na Europa e baixas taxas de Juro.
Alias, penso até que o factor baixas taxas de juro, aliado a prazos de pagamento absurdos (30, e 40 anos), possibilitaram a bolha imobiliária e com isso a inflação.
Com isso, a exigência de maiores aumentos salariais na FP, e claro no privado.
Portugal, teve até como agravante, a vinda dos estrangeiros para o Algarve, que hiperinflacionaram o imobiliário, arrastado pelo efeito migratório do interior para Lisboa a partir da decada de 60.
Se a europa agisse como um bloco:
1-Desvalorizando o euro
2-Repatriando a industria
3-Impondo taxas alfandegárias, associadas às condições de trabalho
Isso resolvia 90% dos problemas da europa, e era um incentivo à melhoria das condições de vida de muita gente, dentro e fora da europa.
Estalim:
Como sabes, a Russia não fio beliscada pela grande depressão, pois como era uma economia fechada, e era autosustentável em termos energéticos e alimentares, o financiamneto externos não era o problema.Podia não haver.
Sim, poderiamos seguir um este exemplo, MAS acontece que isso seria impensável.
Podem não emprestar, é um facto, mas emprestam.Mas existemm limites.E deveria estar na constituição limites máximos para os juros pedidos.
Afinal quem está a perder ?, é Portugal.E quem me diz que não há gente a quem esta situação não está a ser muito favorável ?, ou seja enterrar mais Portugal, para assim ganhar mais ?
Mas, continuando, porque razão a europa comecou a viver este clima ?
Factores:
1-Industria europeia deslocalizou-se para a China
2-Balança comercial Chinesa e altamente desfavorável à europa.
3-Baixo consumo privado Chines
4-Euro, altamente valorizado
5-Controlo da PAC feito segundo os interesses de França, e alemanha.
6-Aumento do custo de vida no ocidente (via inflação).
7-Bolha imobiliária na Europa e baixas taxas de Juro.
Alias, penso até que o factor baixas taxas de juro, aliado a prazos de pagamento absurdos (30, e 40 anos), possibilitaram a bolha imobiliária e com isso a inflação.
Com isso, a exigência de maiores aumentos salariais na FP, e claro no privado.
Portugal, teve até como agravante, a vinda dos estrangeiros para o Algarve, que hiperinflacionaram o imobiliário, arrastado pelo efeito migratório do interior para Lisboa a partir da decada de 60.
Se a europa agisse como um bloco:
1-Desvalorizando o euro
2-Repatriando a industria
3-Impondo taxas alfandegárias, associadas às condições de trabalho
Isso resolvia 90% dos problemas da europa, e era um incentivo à melhoria das condições de vida de muita gente, dentro e fora da europa.
Ulisses Pereira Escreveu:escada, há algo que tu pareces ignorar. É que os países não estão em condições de dizer: Não pagamos. Se forem por aí, tudo será ainda mais duro. E isolado.
Preferes continuar a dizer não, a falar nas potências colonizadoras e em mais não sei o quê. Ninguém é obrigado a nos emprestar dinheiro. Ninguém.
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escada1 Escreveu:Agora gostam da merkozy ?, acham bem o que ela diz ?
Então orque não se coloca nos tribunais Os SOcrates, os rui pedro soares, os varas, etc, etc ?
Temde haver coerencia.
Será que se esqueceram das brutais remeças de dinheiro que os alemães tiveram para levantar -se depois da 2ª guerra ?, e isto já para não falar do plano pós reunificação alemã.
Será que eles é que são os virtuosos ?
Será que eles não benefifiaram com essas obras na Madeira (que concordo que possam ter sido desnecessárias), com a venda de equipamento por exemplo ?
O que a Merkel fez foi apontar o dedo, foi dizer aos mercados e relembrar o mau aluno, quando este está a tentar-se redimir.
Por isso, eu se mandasse diria que não pagava os juros de 4%, mas apenas de 1%, e se não quisessem, não pagavamos a divida.
Afinal, andam a ganhar dinheiro à nossa custa.
Por acaso entramos em incumprimento ?
escada...és 1 caso perdido...a tua maneira de pensar e raciocinar é de lamentar...só te falta dizer "nao pagamos..levem as autoestradas"

p.s-usa 1 corrector caramba...REMESSAS! até a lingua portuguesa ofendes
Editado pela última vez por nuuuuno em 8/2/2012 16:23, num total de 1 vez.
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escada, há algo que tu pareces ignorar. É que os países não estão em condições de dizer: Não pagamos. Se forem por aí, tudo será ainda mais duro. E isolado.
Preferes continuar a dizer não, a falar nas potências colonizadoras e em mais não sei o quê. Ninguém é obrigado a nos emprestar dinheiro. Ninguém.
Preferes continuar a dizer não, a falar nas potências colonizadoras e em mais não sei o quê. Ninguém é obrigado a nos emprestar dinheiro. Ninguém.
Agora gostam da merkozy ?, acham bem o que ela diz ?
Então orque não se coloca nos tribunais Os SOcrates, os rui pedro soares, os varas, etc, etc ?
Temde haver coerencia.
Será que se esqueceram das brutais remeças de dinheiro que os alemães tiveram para levantar -se depois da 2ª guerra ?, e isto já para não falar do plano pós reunificação alemã.
Será que eles é que são os virtuosos ?
Será que eles não benefifiaram com essas obras na Madeira (que concordo que possam ter sido desnecessárias), com a venda de equipamento por exemplo ?
O que a Merkel fez foi apontar o dedo, foi dizer aos mercados e relembrar o mau aluno, quando este está a tentar-se redimir.
Por isso, eu se mandasse diria que não pagava os juros de 4%, mas apenas de 1%, e se não quisessem, não pagavamos a divida.
Afinal, andam a ganhar dinheiro à nossa custa.
Por acaso entramos em incumprimento ?
Então orque não se coloca nos tribunais Os SOcrates, os rui pedro soares, os varas, etc, etc ?
Temde haver coerencia.
Será que se esqueceram das brutais remeças de dinheiro que os alemães tiveram para levantar -se depois da 2ª guerra ?, e isto já para não falar do plano pós reunificação alemã.
Será que eles é que são os virtuosos ?
Será que eles não benefifiaram com essas obras na Madeira (que concordo que possam ter sido desnecessárias), com a venda de equipamento por exemplo ?
O que a Merkel fez foi apontar o dedo, foi dizer aos mercados e relembrar o mau aluno, quando este está a tentar-se redimir.
Por isso, eu se mandasse diria que não pagava os juros de 4%, mas apenas de 1%, e se não quisessem, não pagavamos a divida.
Afinal, andam a ganhar dinheiro à nossa custa.
Por acaso entramos em incumprimento ?
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Ora viva,
A Merkel tem razão e não tem.
Aponta o dedo a Portugal, e coloca a união europeia em apuros - parece querer exemplificar Portugal como o próximo alvo.
Mas sem dúvida que fizemos muita coisa mal feita nos últimos anos. O Cavaco com culpas altíssimas no cartório - o "campeão das auto-estradas e túneis" ao invés da "educação".
cumps
A Merkel tem razão e não tem.
Aponta o dedo a Portugal, e coloca a união europeia em apuros - parece querer exemplificar Portugal como o próximo alvo.
Mas sem dúvida que fizemos muita coisa mal feita nos últimos anos. O Cavaco com culpas altíssimas no cartório - o "campeão das auto-estradas e túneis" ao invés da "educação".
cumps
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Palmix Escreveu:(...)
Daí, os fundos comunitários deveriam já se ter virado para outras áreas ao invés de estar continuamente virados para construção e mais construção...
Onde andam os fundos para incentivar à exportação? Para incentivar à investigação? Para aliviar as cargas fiscais dos diversos países?
Destes "lideres" politicos já nada me espanta...
Os fundos são também concedidos como incentivo à exportação. É actualmente um dos grandes critérios considerados para atribuição de subsídios enquadrados no QREN. Isto concluo eu das leituras que fiz no site do QREN, e das listas de subsídios atribuídos para a modernização de empresas, por exemplo.
Quanto à investigação, também é uma área contemplada há muitos anos. Os subsídios, através de bolsas de investigação, são distribuídos pela FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia.
Agora, se esses subsídios são bem ou mal atribuídos, isso não sei. Como a pergunta era "onde andam os fundos", limito-me a constatar que "eles andam aí". É preciso é agarrá-los.
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A Sra. Merkel chegou agora à conclusão que toda a gente já chegou há uns tempos...
Os critérios de distribuição dos fundos comunitários foram mal definidos...
Pessoalmente nem sei se foram assim tão mal definidos, permitiu-se a diversas regiões desenvolverem-se consideravelmente. A Madeira foi uma delas...isso é inegável!
Na Madeira, há hoje um conjunto de infra-estruturas públicas de fazer inveja a muitas outras regiões europeias, e que podem trazer redução de custos públicos directos. Há hoje uma ligação em torno da ilha que já não são necessários alguns serviços em certos locais. Encerrando-se esses sitios, podemos estar a falar de uma redução consideravel dos custos.
O problema são as politiquices...ninguém gosta de perder a repartição das finanças ou o centro de saúde lá da terra...mas eles vão mesmo desaparecer...
Os fundos são e foram extremamente importantes para o desenvolvimento das economias regionais, isso está escarrapachado nas análises que se fazem...falta é fazer a outra parte do trabalho...desenvolver a economia. As infra-estruturas já temos, falta "só" esse pormenor...
Daí, os fundos comunitários deveriam já se ter virado para outras áreas ao invés de estar continuamente virados para construção e mais construção...
Onde andam os fundos para incentivar à exportação? Para incentivar à investigação? Para aliviar as cargas fiscais dos diversos países?
Destes "lideres" politicos já nada me espanta...
Os critérios de distribuição dos fundos comunitários foram mal definidos...
Pessoalmente nem sei se foram assim tão mal definidos, permitiu-se a diversas regiões desenvolverem-se consideravelmente. A Madeira foi uma delas...isso é inegável!
Na Madeira, há hoje um conjunto de infra-estruturas públicas de fazer inveja a muitas outras regiões europeias, e que podem trazer redução de custos públicos directos. Há hoje uma ligação em torno da ilha que já não são necessários alguns serviços em certos locais. Encerrando-se esses sitios, podemos estar a falar de uma redução consideravel dos custos.
O problema são as politiquices...ninguém gosta de perder a repartição das finanças ou o centro de saúde lá da terra...mas eles vão mesmo desaparecer...
Os fundos são e foram extremamente importantes para o desenvolvimento das economias regionais, isso está escarrapachado nas análises que se fazem...falta é fazer a outra parte do trabalho...desenvolver a economia. As infra-estruturas já temos, falta "só" esse pormenor...
Daí, os fundos comunitários deveriam já se ter virado para outras áreas ao invés de estar continuamente virados para construção e mais construção...
Onde andam os fundos para incentivar à exportação? Para incentivar à investigação? Para aliviar as cargas fiscais dos diversos países?
Destes "lideres" politicos já nada me espanta...
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Não entendo a indignação.
A Sra Merkel só está só a dizer o que nós estamos já a concluir: o modelo de crescimento que Portugal adoptou desde que aderiu à UE estava errado e era previsível que iríamos chegar onde nos encontramos hoje. Temos boas infraestruturas, mas continuamos pouco competitivos.
Este é o resultado da política do betão.
Não apontem os canhões para sra Merkel, porque ela tem razão sem dizer nada de original.
A Sra Merkel só está só a dizer o que nós estamos já a concluir: o modelo de crescimento que Portugal adoptou desde que aderiu à UE estava errado e era previsível que iríamos chegar onde nos encontramos hoje. Temos boas infraestruturas, mas continuamos pouco competitivos.
Este é o resultado da política do betão.
Não apontem os canhões para sra Merkel, porque ela tem razão sem dizer nada de original.
Paulo Moreira
É o resultado de se ter perdoado a dívida à Madeira há 10 ou 15 anos atrás, sem qualquer exigência ou penalização.
Os madeirense agiram como qualquer agente racional agiria.
O agente irracional foi o governo do continente que perdoou a dívida à região sem qualquer contrapartida.
Estou farto de ouvir e ler argumentos a "desculpar" situações escandalosas e ruinosas que se verificam no país, mandando a posta de pescada do costume - o BPN.
A nacionalização do BPN foi um escândalo, uma aberração e é revoltante que não esteja ninguém preso.
Mas o que é que isto tem a ver com os FUNDOS ESTRUTURAIS DA UE que recebemos desde 1986?
Os madeirense agiram como qualquer agente racional agiria.
O agente irracional foi o governo do continente que perdoou a dívida à região sem qualquer contrapartida.
Estou farto de ouvir e ler argumentos a "desculpar" situações escandalosas e ruinosas que se verificam no país, mandando a posta de pescada do costume - o BPN.
A nacionalização do BPN foi um escândalo, uma aberração e é revoltante que não esteja ninguém preso.
Mas o que é que isto tem a ver com os FUNDOS ESTRUTURAIS DA UE que recebemos desde 1986?
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
ja agora escada...e como o conhecimento nao ocupa espaço... VÊ --> http://www.youtube.com/watch?v=LF_ifqUKcMc
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- Registado: 10/11/2011 10:05
porque o escada deve ser grego ou revolucionario...como muitos portugueses e maioria gregos nao gosta que lhe chamem á atenção...e adora por as culpas nos outros...! o resumo da historia na madeira é o seguinte : "emprestaram-lhe dinheiro e ela o esbanjou" o exemplo do heliporto que custou 50 milhoes de euros e em 4 anos só aterrou 1 helicoptero é o dos que mais saltam a vista...!
- Mensagens: 1233
- Registado: 10/11/2011 10:05
escada, porque atacas a Merkel por dar o exemplo da Madeira?
ela disse alguma mentira?
não devemos atirar a culpa para os outros por asneiras que fizemos (aka politicos).
eu acho isto uma humilhação para Portugal só devemos sentir vergonha, quando um chefe de estado fala de uma questão tão interna e peculiar.
ela disse alguma mentira?
não devemos atirar a culpa para os outros por asneiras que fizemos (aka politicos).
eu acho isto uma humilhação para Portugal só devemos sentir vergonha, quando um chefe de estado fala de uma questão tão interna e peculiar.
"Any man who is not a socialist at age 20 has no heart.
Any man who is still a socialist at age 40 has no head." -Georges Clemenceau
"Juros Compostos é a 8ª maravilha do Mundo" - Einstein
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Merkel e o exemplo da MAdeira
Penso que este é um excelente exemplo da falta de federalismo, e como o projecto europeu, é apenas um projecto alemão.
SIM, ALEMÃO !
É que assim, com um euro, eles sabem que não será a desvalorizaão cambial que irá diminuir as compras por partes dos paises do euro.
Por exemplo, Portugal neste momento, já poderia levar com uma desvalorização do escudo, de pelo menos 20%.
Isso significava menos compras à Alemanha.
Penso que começa a reinar um espirito anti germanico, e isso é muito mau para a comunidade.
Isto já para não falar na relação parlamento europeu/barroso, versus o casal Mercozy.
Ainda assim o euro valoriza, mas algo me diz que breve vai rebentar uma bomba, e bem forte, pois estamos a tentar tapar o sol com uma peneira.
QQ das maneiras, acho lastimável, a mulher dar como mau exemplo Portugal, quando tudo andamos a fazer para mudar.
OU SEJA, é impossível um alemão um senhor alemão, ter boa opinião de nós, quando a mercosy nos aponta o dedo.Porque não é neutra ?, não seria mais positivo ?
Será que ela quer apontar o dedo ao próximo alvo dos mercados ?, é isso ?
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx ... id=2291217
SIM, ALEMÃO !
É que assim, com um euro, eles sabem que não será a desvalorizaão cambial que irá diminuir as compras por partes dos paises do euro.
Por exemplo, Portugal neste momento, já poderia levar com uma desvalorização do escudo, de pelo menos 20%.
Isso significava menos compras à Alemanha.
Penso que começa a reinar um espirito anti germanico, e isso é muito mau para a comunidade.
Isto já para não falar na relação parlamento europeu/barroso, versus o casal Mercozy.
Ainda assim o euro valoriza, mas algo me diz que breve vai rebentar uma bomba, e bem forte, pois estamos a tentar tapar o sol com uma peneira.
QQ das maneiras, acho lastimável, a mulher dar como mau exemplo Portugal, quando tudo andamos a fazer para mudar.
OU SEJA, é impossível um alemão um senhor alemão, ter boa opinião de nós, quando a mercosy nos aponta o dedo.Porque não é neutra ?, não seria mais positivo ?
Será que ela quer apontar o dedo ao próximo alvo dos mercados ?, é isso ?
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx ... id=2291217
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