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Caldeirão da Bolsa

Impostos especiais sobre os muito ricos, fará sentido?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por ruilito » 31/8/2011 14:15

Só deixar mais uma nota,

Na grécia, após a entrada do FMI, e num curto espaço de tempo, desapareceram dos bancos aproximadamente 30% dos depósitos. Suiça, debaixo do colchão, etc.

Não sei validar esta informação, apenas a passo como alguem muito muito conhecedor me passou.
 
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por ruilito » 31/8/2011 14:12

Deixando de parte a discussão sobre votos em branco, quero deixar aqui o meu contributo.

Sobre os muito ricos parece-me que toda a discussão sobre impostos ou sobre heranças é absolutamente estéril. Apenas para ocupar "conversas de tasca". Quem realmente tem dinheiro não o tem cá, ou se tem é burro e merece ser taxado. Toda a gente sabe que não custa nada abrir conta numa offshore ou sabe como abrir conta na suiça ou noutro país fora da zona euro. Até as empresas têm escritórios os sede na holada - sim na holanda a venda de participações em empresas é muito mais fácil e barata que cá - tens um activo em nome da empresa, vendes a empresa e não o activo para não pagar IMTs e afins...

Sobre os trabalhadores a salário minimo e perto disso também não me parece que haja muito a acrescentar.

Sobre os restantes é onde, como sempre, paira o problema.

Acho que enquanto não definirmos bem para que serve o estado qualquer discussão vai sempre parecer um benfica-porto ou qualquer outro derby.

Alguem sabe porque razão existem escalões de impostos? Pois, eu deixei de saber.
Porque razão alguem com um rendimento bruto de 4k paga mais de x3,5 mais impostos que alguem que recebe 2k brutos, ou mais de x10 de quem ganha 1k?

Ora vejamos, os serviços que o estado presta são os mesmos, mas quem mais recebe, mais paga comparticipação ou outro nome. Curioso ainda é que quem mais recebe menos utiliza esses mesmos serviços. Se quem mais recebe/mais paga, por acaso precisar do estado, suponhamos por desemprego ou reforma, o que acontece? Desemprego máximo? 3 rendimentos minimos, pensão máxima? a ver vamos.

Solidariedade e coesão social? Acho que com uma taxa unica de IRS a proporção é bem mais justa.
Quem tem mais pode pagar mais? Parece-me ridiculo entrar numa discussão desse tipo.
Quando se começar a gerir o estado como uma entidade sem fins lucrativos que presta uma serviço ao país e não aos prórpios talvez, talvez...
Talvez não apeteça começar a inventar maneiras de ganhar apenas o limite justo - ou seja, o valor que permite ususfruir do máximo que o estado dá.

Por agora, é analisar como ficar colectado noutro país, ou propor à empresa que contrate uma sociedade de prestação de serviços em vez do trabalhador, ou até mesmo regressar aos velhos modelos de pagamento por fora.
 
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"Mas eu Sou um Trabalhador!"

por crust » 31/8/2011 12:52

Bom dia a todos.

Vou "cut and paste" um doc que anda por aí via email sobre o Amorim.
------------------------ Início
Ao compasso do tempo…

D. AMORIM I, IMPERADOR DAS CORTIÇAS, DISSE:
- “MAS EU SOU UM TRABALHADOR”…

Brasilino Godinho
brasilino.godinho@gmail.com
http://quintalusitana.blogspot.com

Sua Majestade D. Amorim I, Mui Digno e Muito Venerando Imperador das Cortiças, de Aquém-Mar e de Além-Mar, com reais paços assentes em terras de Santa Maria da Feira, no país que há nome de Portugal, ornada de Real Grandeza Suprema, sobejamente conhecida nas várias praças-fortes do comércio mundial e que - por força e proveitos de bem-aventuranças e bem-intencionadas mercês do Grande Arquitecto do Universo, altíssima Divindade que parece ter grande predisposição para patrocinar as não menores fortunas terrenas - é detentor da maior riqueza individual existente em Portugal.

Segundo relato há dias vindo a público, foi interpelado por atrevido jornalista no sentido de saber-se da eventual disposição de Sua Alteza em proporcionar modesto contributo financeiro para salvar o país da bancarrota em que está mergulhado.
D. Amorim I, simplesmente, disse: “Mas eu sou um trabalhador”…


Desde logo, conhecida a comovente e importante declaração, releve-se a continência da expressão. Sua Excelência poderia ter-se tentado a dizer que era um modesto trabalhador… Não o fez. Foi uma atitude simpática, invulgar e, provavelmente, reflexa da bondade de sua alma e concernente à magnificência das suas reais prerrogativas.

Daquela maneira D. Amorim I mostrou inusitada moderação nas palavras. Tanto mais de exaltar quanto se tenha presente a insuportável algaraviada que vai por aí espalhada aos quatro ventos, por toda a Comunicação Social e por todos os diversos sombrios pátios da república e obscenos circos da paródia nacional.


Ademais, um caso para festejar. Bem observado por D. Amorim I! Também bem dito… Sem papas na língua… Assim a modos de Sua Excelência, candidamente, insinuar que paguem a crise os mesmos (cidadãos e famílias de menores recursos) que são sempre, com generosidade equívoca, contemplados com a primária vontade e a facilitada, habitual, direccionada, sanha dos governantes. Igualmente, subentendido que Sua Excelência Imperador das Cortiças na condição de trabalhador, mesmo rico, está mal amparado no capital que desfruta; embora este esquisito aspecto seja difícil de perceber pelos indígenas. Acresce que D. Amorim I classificando-se a si próprio como trabalhador independente sublinha o facto de, por antecipação, já pagar impostos sobre os rendimentos que aufere nos exercícios das suas multifacetadas actividades, através de recibos que, eventualmente, nem sendo verdes, serão azuis (fineza impõe-se mesmo ao Fisco…) - o que se antevê como voluntário e abnegado cumprimento de uma penosa carga tributária afectando-lhe, sobremodo, a carteira pessoal; e talvez, até, com acrescida e preocupante afectação do seu equilíbrio sensorial…

Sob este ângulo, é importante para o Fisco não olvidar ou menosprezar que o ilustre trabalhador em causa necessita de manter esse factor de estabilidade de modo a contrabalançar efeitos, que quando desarmoniosos e preponderantes repercutem no rendimento do trabalho e, consequentemente, na diminuição da matéria fiscal e nas reduções das inerentes receitas do ministério da Fazenda, Afinal um somatório de prejuízos: da Majestade Imperial e do Estado…


Mas Sua Alteza, certamente impelida pela sua natural bonomia e bastante condescendente com as leviandades alheias, mostrou-se à altura da circunstância e formulou uma resposta inteligente… e convincente!
Muito a condizer e (ou) a contrapor perante tão insólita e provocadora interrogação do imprevidente jornalista…


Aqui realço - e por falar na aludida circunstância da interpelação: lugar, tempo, modo e peculiares identidades das pessoas intervenientes - a interessantíssima particularidade de D. Amorim I ter dado soberba e elucidativa expressão à famosa máxima do filósofo José Ortega y Gasset: “yo soy yo y mi circunstancia y si no la salvo a ella no me salvo yo”. O que equivale a considerar que “O homem é o homem e a sua circunstância”.


E naquele momento em que Sua Alteza D. Amorim I foi posta perante a transcendência da própria circunstância, não haja dúvida que agiu conforme a ela. Operou-se uma dupla salvação, bipolar, comum à própria circunstância (aparentemente embaraçosa para quem só considerasse a imensa fortuna) e à pessoa da distinta personalidade, esta entendida como factor primordial da complexa e ambígua envolvente circunstancial.


Aceita-se que D. Amorim I para além do seu nome significar ser fruto (pêro doce) - que embora pequeno no formato físico é suculento a condizer com a grande massa… que o corporiza no seio da sociedade e lhe dá projecção e lustre – é, sem margem para dúvidas, o Imperador das Cortiças em harmonia com as suas circunstâncias. Estas e ele e ele e elas formam uma rica simbiose, quase perfeita.


Sim, D. Amorim I salvando a circunstância, salvou-se a ele próprio. Grande sábio!

Claro que isto, digo eu. Porém, houve gente que, atendo-se às superficialidades das coisas e prevalecendo-se de juízos precipitados ou preconceituosos, cometeu a indelicadeza, quiçá o desrespeito, de chamar cínica à Veneranda Alteza. Foi uma pena!... Também uma maldade… Provavelmente, devida à falta de apreensão dos significados dos factos e das características intrínsecas das actividades concernentes ao elevado estatuto social da famosa personalidade.

Senão, vejamos.
Se tivermos o cuidado de abstrair das protecções espirituais, sociais e funcionais, dispensadas pela singular Divindade (acima referida) ou, geralmente, a ela associadas, ou mesmo cultivadas nos templos da Veneração, há que ponderar o empenho pessoal de Sua Majestade D. Amorim I em criar, manter e fazer prosperar o seu império; o qual, parece ter domínio absoluto em todos os territórios das cortiças.


Daí não custa prever que o augusto imperador se tenha farto de trabalhar. Quantas estafantes viagens de negócios? Quantos esforços dispendidos na gestão das empresas? Quantas maçadoras, extenuantes e rotineiras estadias nos melhores e mais recomendáveis hotéis, onde quase se morre de tédio, de atordoamento e de embriaguez face ao luxo envolvente e de frustração existencial?

Quantas canseiras por ter de aturar os outros trabalhadores de condição desigual? Quantas noites mal dormidas e de insónias, a cogitar nos negócios? Quantos tempos infindos consumidos a pensar como melhor aplicar os rendimentos? Sempre receoso e angustiado, interrogando-se como guardar os capitais dos réditos? Quantas maçadoras viagens à estranja?

Quantos aborrecimentos no decorrer das estafantes conversações e conferências? Quantos lautos almoços e indigestas jantaradas? Quantas intermináveis observações e infindáveis diálogos, correlacionados com os negócios, a sucederem-se em contínuo? E quantas vezes, D. Amorim I não terá suportado abusos de confiança (eventualmente, nem sempre repelidos) das secretárias, ditados pelas proximidades e intimidades das confidências?...


Assim, sucintamente expostos estes índices de produção corticeira enquadrados num compósito mundo imperial (vulgo, empresarial) que concernem a D. Amorim I será, porventura, absurdo classificá-lo como trabalhador?
Tenham lá paciência: visto, lido, respigado, atendido e festejado, Sua Excelência Imperador das Cortiças é um incansável, superabundante e produtivo trabalhador…


Depois de D. Amorim I se ter esgotado com tão ciclópicas tarefas é previsível que agora lhe falte vontade, lhe mingue o ânimo, lhe feneça o vigor, para partilhar rendimentos ou acudir às necessidades da grei ou às carências do Estado. Com alguma leveza de espírito imaginará que quem precisa deveria ter trabalhado como ele… Preguiçaram ou não foram expeditos, todos quantos o censuram ou lhe pedem auxílio; pois, então, aguentem-se!


Por outro lado, creio que como mui grande obreiro e esforçado trabalhador por conta de si próprio, sem estar vinculado a qualquer entidade patronal e gozando do privilégio de ser patrão da sua augusta pessoa, deveria beneficiar de estatuto especial e ser posto a salvo de contribuir para a contensão do descalabro da desgovernação nacional. Até porque um dia que morra e vá ter com os anjinhos e não obstante ser devidamente encaminhado à fervorosa companhia do Grande Arquitecto do Universo terá, forçosamente, que deixar cá em baixo, nos seus domínios corticeiros, todos os bens terrenos que foi, zelosamente, acumulando. O que será uma grande chatice! Porém, uma ideia a que, provavelmente, já se acomodou…


Aliás, o glutão estado (com letra minúscula, façam favor de entender…) português, a qualquer tempo, poderá desencadear um assalto ao império das cortiças e buscar violentamente algo que o Imperador de serviço, de domínio e de condição, agora, tão pressurosamente lhe nega.


Nunca se sabe o que o futuro reserva. Certamente por isso D. Amorim I não vai à bola com os cantos de sereia que lhe sopram aos ouvidos e com ideias ultrapassadas de fraternidade e caridade; as quais, se apropriadamente tecidas, começarão por contemplar ele mesmo…
Enfim, bem avisado, melhor acomodado e esplendidamente refestelado, este extraordinário Imperador das Cortiças…
--------------------------FIM

C.
 
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por MarcoAntonio » 30/8/2011 16:19

masterpro Escreveu:No segundo, sou sincero não sabia e não fazia ideia dessas percentagens. Até pelas mudanças nas variações de percentagens de votantes nos partidos, que se não estou em erro deram grandes voltas em todos os partidos, por exemplo o CDS para muito mais e o BE para muito menos. Baseava-me nisso.


BE e CDS juntos representam grosso modo em média uns 15% do eleitorado e uma variação brutal das suas percentagens representa, afinal, uns 5% do eleitorado com votos expressos.

Estes dois partidos são os que apresentam votações mais voláteis. Já no outro extremo encontra-se o PCP que pouco varia de acto eleitoral em acto eleitoral.

Entre o PSD e PS existe muita transferência directa de voto portanto terás de ter em conta que quando um sobe 10 ou 15%, está essencialmente a absorver votos do outro, cujos votantes que sobram estão então mais próximo do núcleo partidário, aquele que nunca muda o sentido de voto, portanto tens de fazer a média entre os dois.


Não será possível precisar com exactidão mas pode-se inferir que a quantidade de eleitores que vota sempre no mesmo sentido aconteça o que acontecer é muito elevada...
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por masterpro » 30/8/2011 16:09

MarcoAntonio Escreveu:
masterpro Escreveu:O voto é utilizado para fazeres uma escolha, ou mesmo para dizeres que não escolhes ninguém.


A abstenção é utilizada por quem não lhe apetece ir votar porque há coisas que acha mais interessantes para fazer (o que já é significativo per si) ou porque não acreditam no sistema conforme ele se lhes apresenta.


masterpro Escreveu:Penso que quem sofre de clubite partidária seja uma minoria do universo dos votantes ;).


COs politólogos acham uma coisa completamente diferente e falam em 60 ou 70% nos grandes partidos e que chegará à ordem dos 90% no PCP.

Não será que tu aqui achas o que te dá mais jeito?

:lol:




Depois, que interessa o que achas, tu pertences a uma minoria a quem ninguém liga "pevide"... os votantes em branco.
:wink:



Estamos de acordo no primeiro ponto :)


No segundo, sou sincero não sabia e não fazia ideia dessas percentagens. Até pelas mudanças nas variações de percentagens de votantes nos partidos, que se não estou em erro deram grandes voltas em todos os partidos, por exemplo o CDS para muito mais e o BE para muito menos. Baseava-me nisso.


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por MarcoAntonio » 30/8/2011 16:04

masterpro Escreveu:Marco: Como distingues se o voto em branco ou nulo é contra A, B? ou C? ou todos eles ou nenhum deles?
Não distingues.


Exacto. Precisamente o ponto...

Portanto é natural e não tem nada de especial que tu também não consigas distinguir entre os abstencionistas.



masterpro Escreveu:O voto é utilizado para fazeres uma escolha, ou mesmo para dizeres que não escolhes ninguém.


A abstenção é utilizada por quem não lhe apetece ir votar porque há coisas que acha mais interessantes para fazer (o que já é significativo per si) ou porque não acreditam no sistema conforme ele se lhes apresenta.


masterpro Escreveu:Penso que quem sofre de clubite partidária seja uma minoria do universo dos votantes ;).


Os politólogos acham uma coisa completamente diferente e falam em 60 ou 70% nos grandes partidos e que chegará à ordem dos 90% no PCP.

Não será que tu aqui achas o que te dá mais jeito?

:lol:




Depois, que interessa o que achas, tu pertences a uma minoria a quem ninguém liga "pevide"... os votantes em branco. No ofense!

:wink:
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por masterpro » 30/8/2011 15:56

Elias Escreveu:
masterpro Escreveu:Nop eu n digo que te desinteressas, mas digo que ficas colado a esse grupo por mais que não queiras ficar.


Não foi isso que escreveste anteriormente:


masterpro Escreveu:Se não participas para mim significa apenas que não te interessa ;)


mea culpa, expressei-me mal ;)

É o que significa para mim para a generalidade( maioria) das pessoas que se abstém.

Marco: Como distingues se o voto em branco ou nulo é contra A, B? ou C? ou todos eles ou nenhum deles?
Não distingues.

O voto é utilizado por quem sofre de clubite partidária (partidarite).


O voto é utilizado para fazeres uma escolha, ou mesmo para dizeres que não escolhes ninguém.
Penso que quem sofre de clubite partidária seja uma minoria do universo dos votantes ;).


Mais suposições e generalizações.

nop, não são suposições nem generalizações, basta leres sobre o voto em branco e os nulos. e sobre os anarquistas ;)


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por escada1 » 30/8/2011 15:50

Os politicos são Homens.
E comoo homens e mulheres, tem os seus defeitos e virtudes.
Não existe nenhum politico perfeito.Nunca assim foi nem será.

Uma nação é contruida não por um politico mas pelas suas gentes.

Nós temos um complexo de inferioridade e isso sim é que nos faz definhar.

andamos de cabeça baixa, e muitas vezes os nossos politicos disso se aproveitam.

Em França, os agricultores, penso que em 1998 fartaram-se de os hipermercados só comprarem produtos aos espanhois.

Como resolveram ?
Entraram pelos supermercados e reberaram com tudo o que era frutas e legumes.
Andaram assim uns tempos.
Ao fim, chegou-se a um acordo.
Só importar quando os agricultores deixarem de produzir esse produto.

O que nos falta é metermos os pontos nos i e mostrarmos que não somos parvos e andamos de cabeça erguida.

Deveriamos ter orgulho de nós mesmos...

Mas quando se fala em português, o que nos vem à ideia ?
Um tipo com um garrafão de pinga, gordo, estupido como uma porta, e de barba por fazer.

Somos assim ?

Não, é temos que lutar contra o preconceito que temos contra nós mesmos.
 
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por Elias » 30/8/2011 15:46

masterpro Escreveu:PS: Respondendo ao Marco: O voto em branco ou nulo pode ser considerado contra o sistema.

A abstenção é utilizada pelos anarquistas.


Mais suposições e generalizações.
 
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por MarcoAntonio » 30/8/2011 15:45

masterpro Escreveu:
PS: Respondendo ao Marco: O voto em branco ou nulo pode ser considerado contra o sistema.



O que eu te perguntei é como distingues se é uma coisa ou outra, ao que não respondeste.


masterpro Escreveu:
A abstenção é utilizada pelos anarquistas.



O voto é utilizado por quem sofre de clubite partidária (partidarite).


Oh... wait.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por masterpro » 30/8/2011 15:42

masterpro Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:Isto já foi discutido tantas vezes...

masterpro Escreveu:Para mim um protesto tem sempre de ser efectuado sob a forma de voto, seja ele nulo ou em branco.. choose your poison.


Qual é o sentido de protestares contra um processo submetendo-te ao processo?

O voto em branco não diz que estás contra o processo, diz apenas e só que não te revês em nenhum partido disponível. Eventualmente se estivesse lá outro poderia-lo ter escolhido, como sabemos que não?

O voto nulo não dá lugar a qualquer tipo de registo, como sabemos que os "protestos" foram contra determinados partidos ou contra o sistema?





O risco de ser associado a um grupo de pessoas que não aje e não pensa da mesma forma acontece, de resto, com todas as opções de voto.



masterpro Escreveu:Se não participas para mim significa apenas que não te interessa ;)


Uns 70% dos que votam, mais coisa menos coisa, age sempre da mesma forma de acto eleitoral em acto eleitoral. Vota numa cor, numa camisola, num club... aconteça o que acontecer.

Para estes, a partidarite falará mais alto que as necessidades do país.


Creio portanto que não haverá problema da tua parte se nós assumirmos que tu fazes parte desse grupo e que votares significa apenas que sofres de partidarite e te estás a marimbar para o país...


Sou completamente apartidário, e já fiz uso pelo menos duas vezes do voto em branco.

Como pode ser só considerado o voto numa cor ou numa camisa? não pode ser também em promessas ou num conjunto de ideias, ou mesmo de estar contra tudo ?

PS: Respondendo ao Marco: O voto em branco ou nulo pode ser considerado contra o sistema.

A abstenção é utilizada pelos anarquistas.


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por masterpro » 30/8/2011 15:39

MarcoAntonio Escreveu:Isto já foi discutido tantas vezes...

masterpro Escreveu:Para mim um protesto tem sempre de ser efectuado sob a forma de voto, seja ele nulo ou em branco.. choose your poison.


Qual é o sentido de protestares contra um processo submetendo-te ao processo?

O voto em branco não diz que estás contra o processo, diz apenas e só que não te revês em nenhum partido disponível. Eventualmente se estivesse lá outro poderia-lo ter escolhido, como sabemos que não?

O voto nulo não dá lugar a qualquer tipo de registo, como sabemos que os "protestos" foram contra determinados partidos ou contra o sistema?





O risco de ser associado a um grupo de pessoas que não aje e não pensa da mesma forma acontece, de resto, com todas as opções de voto.



masterpro Escreveu:Se não participas para mim significa apenas que não te interessa ;)


Uns 70% dos que votam, mais coisa menos coisa, age sempre da mesma forma de acto eleitoral em acto eleitoral. Vota numa cor, numa camisola, num club... aconteça o que acontecer.

Para estes, a partidarite falará mais alto que as necessidades do país.


Creio portanto que não haverá problema da tua parte se nós assumirmos que tu fazes parte desse grupo e que votares significa apenas que sofres de partidarite e te estás a marimbar para o país...


Sou completamente apartidário, e já fiz uso pelo menos duas vezes do voto em branco.

Como pode ser só considerado o voto numa cor ou numa camisa? não pode ser também em promessas ou num conjunto de ideias, ou mesmo de estar contra tudo ?


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por Elias » 30/8/2011 15:36

masterpro Escreveu:Nop eu n digo que te desinteressas, mas digo que ficas colado a esse grupo por mais que não queiras ficar.


Não foi isso que escreveste anteriormente:


masterpro Escreveu:Se não participas para mim significa apenas que não te interessa ;)
 
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por MarcoAntonio » 30/8/2011 15:33

Isto já foi discutido tantas vezes...

masterpro Escreveu:Para mim um protesto tem sempre de ser efectuado sob a forma de voto, seja ele nulo ou em branco.. choose your poison.


Qual é o sentido de protestares contra um processo submetendo-te ao processo?

O voto em branco não diz que estás contra o processo, diz apenas e só que não te revês em nenhum partido disponível. Estivesse lá outro mais de acordo com as tuas convicções e o voto deixaria eventualmente em branco.

O voto nulo não dá lugar a qualquer tipo de registo, portanto como sabemos que os "protestos" foram contra determinados partidos ou contra o sistema?





O risco de ser associado a um grupo de pessoas que não aje e não pensa da mesma forma acontece, de resto, com todas as opções de voto...


masterpro Escreveu:Se não participas para mim significa apenas que não te interessa ;)


Uns 70% dos que votam, mais coisa menos coisa, agem sempre da mesma forma de acto eleitoral em acto eleitoral. Votam numa cor, numa camisola, num club... aconteça o que acontecer. Para estes, a partidarite falará mais alto que as necessidades do país.

Creio portanto que não haverá problema da tua parte se nós assumirmos que tu fazes parte desse grupo e que votares significa apenas que sofres de partidarite e te estás a marimbar para o país...
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 30/8/2011 15:37, num total de 1 vez.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por masterpro » 30/8/2011 15:31

Elias Escreveu:
masterpro Escreveu:Mas é a minha amostra e a minha suposição, tal com a tua é a tua, ainda não vi mostrares nada que provasse o contrário ;)


A minha suposição? Mas qual suposição? Eu não fiz suposição nenhuma. Tu é que andas a fazer suposições a torto e a direito.

masterpro Escreveu:E será sempre visto como isso quer queiras ou não.


Será sempre visto por ti. Não faças suposições sobre o que os outros vão achar no futuro acerca do significado da abstenção.

masterpro Escreveu:Para mim um protesto tem sempre de ser efectuado sob a forma de voto, seja ele nulo ou em branco.. choose your poison.

Se não participas para mim significa apenas que não te interessa ;)


Mais uma vez: é a tua interpretação.

masterpro, vê se entendes uma coisa: eu aceito e respeito a tua opinião acerca da abstenção. O que eu não aceito é que afirmes que essa é e será a opinião da generalidade das pessoas.

Além disso, se mesmo depois de tudo o que eu escrevi acerca das minhas razões tu continuas a achar que eu pura e simplesmente me desinteresso, então isso significa que tens um preconceito acerca da abstenção. E quando há um preconceito, pouco mais há a fazer. :roll:



Pela generalidade das pessoas que votam, algumas fazem centenas de km para irem votar em branco.

Nop eu n digo que te desinteressas, mas digo que ficas colado a esse grupo por mais que não queiras ficar.

E sim tenho um preconceito contra quem não vota, porque são sempre os primeiros a falar mal de tudo e de todos sem terem exercido o seu dever enquanto eleitor de votar.


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por Elias » 30/8/2011 15:25

masterpro Escreveu:Mas é a minha amostra e a minha suposição, tal com a tua é a tua, ainda não vi mostrares nada que provasse o contrário ;)


A minha suposição? Mas qual suposição? Eu não fiz suposição nenhuma. Tu é que andas a fazer suposições a torto e a direito.

masterpro Escreveu:E será sempre visto como isso quer queiras ou não.


Será sempre visto por ti. Não faças suposições sobre o que os outros vão achar no futuro acerca do significado da abstenção.

masterpro Escreveu:Para mim um protesto tem sempre de ser efectuado sob a forma de voto, seja ele nulo ou em branco.. choose your poison.

Se não participas para mim significa apenas que não te interessa ;)


Mais uma vez: é a tua interpretação.

masterpro, vê se entendes uma coisa: eu aceito e respeito a tua opinião acerca da abstenção. O que eu não aceito é que afirmes que essa é e será a opinião da generalidade das pessoas.

Além disso, se mesmo depois de tudo o que eu escrevi acerca das minhas razões tu continuas a achar que eu pura e simplesmente me desinteresso, então isso significa que tens um preconceito acerca da abstenção. E quando há um preconceito, pouco mais há a fazer. :roll:
 
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por masterpro » 30/8/2011 15:22

Elias Escreveu:
masterpro Escreveu:Tenho tantos estudos como tu sobre o assunto, quando for feito um estudo a sério, aí podes-me perguntar enquanto não houver pergunta-te a ti se tens estudos onde te baseias para tal ;)


Mas eu não preciso de estudos, eu não estou a fazer suposições nem a generalizar!

Tu é que estás a presumir saber o que leva as pessoas a não votar.

masterpro Escreveu:Eu baseio-me nas pessoas que conheço que não vão votar e que são muitas.

Pois é. Mas estás a esquecer-te de duas coisas.

Primeiro, a tua amostra (não sei o que são "muitas" é muito pequena face à dimensão da população e dificilmente pode ser considerada representativa;

Segundo, nem todos os abstencionistas assumem que o são, por isso a tua opinião está enviesada pelo facto de que apenas sabes as razões daqueles que assumem ser abstencionistas; depois tens os outros que se abstêm mas ficam calados que nem ratos - sobre esses nada sabes, é tudo suposição :P


Mas é a minha amostra e a minha suposição, tal com a tua é a tua, ainda não vi mostrares nada que provasse o contrário ;)

E será sempre visto como isso quer queiras ou não.

Para mim um protesto tem sempre de ser efectuado sob a forma de voto, seja ele nulo ou em branco.. choose your poison.

Se não participas para mim significa apenas que não te interessa ;)


8-) 8-) 8-) 8-) 8-)
 
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por Elias » 30/8/2011 15:19

masterpro Escreveu:Tenho tantos estudos como tu sobre o assunto, quando for feito um estudo a sério, aí podes-me perguntar enquanto não houver pergunta-te a ti se tens estudos onde te baseias para tal ;)


Mas eu não preciso de estudos, eu não estou a fazer suposições nem a generalizar!

Tu é que estás a presumir saber o que leva as pessoas a não votar.

masterpro Escreveu:Eu baseio-me nas pessoas que conheço que não vão votar e que são muitas.


Pois é. Mas estás a esquecer-te de duas coisas.

Primeiro, a tua amostra (não sei o que são "muitas" é muito pequena face à dimensão da população e dificilmente pode ser considerada representativa;

Segundo, nem todos os abstencionistas assumem que o são, por isso a tua opinião está enviesada pelo facto de que apenas sabes as razões daqueles que assumem ser abstencionistas; depois tens os outros que se abstêm mas ficam calados que nem ratos - sobre esses nada sabes, é tudo suposição :P
 
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por masterpro » 30/8/2011 15:12

Elias Escreveu:
masterpro Escreveu:É a minha e a da generalidade da população.


Ai é? E em que te baseias para afirmar que a generalidade tem essa interpretação?

masterpro Escreveu:Não podes considerar como protesto uma opção que é utilizada na sua maioria por quem não pretende votar por ter outras coisas por fazer ou simplesmente porque não lhes apetece. E sim essas são a maioria das pessoas que não votam, portanto ao não votares estás sempre colado a essa corrente quer queiras quer não.


Mas como é que tu sabes que a maioria das pessoas que não vota se abstém por ter outras coisas para fazer? Tens algum estudo ou é mais uma suposição tua?



Tenho tantos estudos como tu sobre o assunto, quando for feito um estudo a sério, aí podes-me perguntar enquanto não houver pergunta-te a ti se tens estudos onde te baseias para tal ;)

Eu baseio-me nas pessoas que conheço que não vão votar e que são muitas.

Protest vote and abstention
Main article: Abstention

Abstention may be considered as a form of protest vote, when it is not assimilable to simple apathy or indifference towards politics in general. Henceforth, the anarchist movement which has since its origins rejected representative democracy in favor of a more direct form of government, traditionally calls for abstention in an active and protest gesture. In states where voting is compulsory, abstention may be seen as an act of civil disobedience.

Abstention in compulsory voting systems tends to be somewhat ineffective, as the protest 'message' is likely to be confused with apathy. Voters who do not care who is elected, but are simply voting because they must, may choose to abstain, and the abstention protest votes will be confused with the apathetic abstention votes.

A second problem with abstention is it tends to help maintain the status quo, which may be seen as antithetical to the purpose of protesting in the first place. In a system where one candidate has a majority of support, protesting by abstention will increase that majority in the election results. To illustrate this, consider a group of 10 people voting for two candidates, A and B. Six support candidate A and three support candidate B, and one is wishing to protest, using their vote, against either the system or both candidates. If the protestor votes for candidate A, the results would be 70% to 30% (for A and B respectively); if the protestor abstains, the results would be 67% and 33% (A and B respectively); if the protestor votes for B, the results would be 60% and 40% (A and B respectively). In a larger election, the differences are numerically smaller but act to increase/decrease the proportional vote in the same ways.

The abstain vote actually increases the proportion of votes for the most popular candidate, while voting against the popular candidate(s) (by voting for any other option(s)) would close the electoral margin. In a wider context, closing the margin may result in a hung parliament, or a smaller difference between the parties in government, reducing the chance of a single party having control over the system, which may be seen as beneficial for the sake of protesting against the system or candidates.

in http://en.wikipedia.org/wiki/Protest_vote
Ler referências para ver onde se baseia ;)

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por rmachado » 30/8/2011 15:10

Elias Escreveu:
masterpro Escreveu:É a minha e a da generalidade da população.


Ai é? E em que te baseias para afirmar que a generalidade da população tem essa interpretação?

masterpro Escreveu:Não podes considerar como protesto uma opção que é utilizada na sua maioria por quem não pretende votar por ter outras coisas por fazer ou simplesmente porque não lhes apetece. E sim essas são a maioria das pessoas que não votam, portanto ao não votares estás sempre colado a essa corrente quer queiras quer não.


Mas como é que tu sabes que a maioria das pessoas que não vota se abstém por ter outras coisas para fazer? Tens algum estudo ou é mais uma suposição tua?


Elias... são múltiplas as reportagens de abstencionistas na praia no dia de eleições... é só pesquisares.
Claro que vale o que vale e podes dizer que não servem de amostra, mas quando conheces pessoas que pura e simplesmente não se recensiavam, uma que não estão para se "chatear" and so on.. é muito natural que mesmo os abstencionistas convictos e com razões muito ponderadas tipo tu acabem por ir parar ao "saco" dos "que se estão borrifando para isto e querem apanhar sol"...
 
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por Elias » 30/8/2011 15:03

masterpro Escreveu:É a minha e a da generalidade da população.


Ai é? E em que te baseias para afirmar que a generalidade da população tem essa interpretação?

masterpro Escreveu:Não podes considerar como protesto uma opção que é utilizada na sua maioria por quem não pretende votar por ter outras coisas por fazer ou simplesmente porque não lhes apetece. E sim essas são a maioria das pessoas que não votam, portanto ao não votares estás sempre colado a essa corrente quer queiras quer não.


Mas como é que tu sabes que a maioria das pessoas que não vota se abstém por ter outras coisas para fazer? Tens algum estudo ou é mais uma suposição tua?
 
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por masterpro » 30/8/2011 14:59

Elias Escreveu:
masterpro Escreveu:E sim a Abstenção, não representa protesto, mas sim desresponsabilização


masterpro, isso é a tua interpretação e nada mais.

masterpro Escreveu:pintem-na na maneira que queiram, mostram sempre a imagem do há e tal dá muito trabalho, ou tenho coisas mais interessantes ou importantes para fazer.


mais uma vez a tua interpretação, estás a presumir o que leva os outros absterem-se em lugar de lhes perguntar. São tudo suposições.

masterpro Escreveu:A abstenção chamem-na o que quiserem, mas nunca será considerado de protesto.


Mais uma suposição. Essa afirmação não tem ponta por onde se pegue.

masterpro Escreveu:Se não queres esse rótulo então faz uso do voto ;)


O facto de usares o termo "rótulo" só mostra que a tua teoria assenta num preconceito acerca de quem não vota.


É a minha e a da generalidade da população.
Chama-lhe rótulo chama-lhe o que quiseres mas é o que é.
Não podes considerar como protesto uma opção que é utilizada na sua maioria por quem não pretende votar por ter outras coisas por fazer ou simplesmente porque não lhes apetece. E sim essas são a maioria das pessoas que não votam, portanto ao não votares estás sempre colado a essa corrente quer queiras quer não.

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por Elias » 30/8/2011 14:56

masterpro Escreveu:E sim a Abstenção, não representa protesto, mas sim desresponsabilização


masterpro, isso é a tua interpretação e nada mais.

masterpro Escreveu:pintem-na na maneira que queiram, mostram sempre a imagem do há e tal dá muito trabalho, ou tenho coisas mais interessantes ou importantes para fazer.


mais uma vez a tua interpretação, estás a presumir o que leva os outros absterem-se em lugar de lhes perguntar. São tudo suposições.

masterpro Escreveu:A abstenção chamem-na o que quiserem, mas nunca será considerado de protesto.


Mais uma suposição. Essa afirmação não tem ponta por onde se pegue.

masterpro Escreveu:Se não queres esse rótulo então faz uso do voto ;)


O facto de usares o termo "rótulo" só mostra que a tua teoria assenta num preconceito acerca de quem não vota.
 
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por masterpro » 30/8/2011 14:49

Jolly Roger Escreveu:
Elias Escreveu:
Pata-Hari Escreveu:então deverias votar em branco.


Pata, se "deveria" ou não votar em branco é uma decisão minha. Não votar é um direito e essa opção deve ser respeitada.

Sei que há muitas pessoas (tu se calhar és uma delas) que "acham" que o voto em branco significa uma coisa [=voto de protesto] e a abstenção significa outra [=não querer saber].

Acontece que eu não me revejo nessa interpretação. Eu não "acho" que deva votar em branco num sistema no qual nem sequer me revejo.

É pena que só se fale massivamente da abstenção por ocasião das eleições e que o tema desapareça da agenda política e dos noticiários logo que a eleição ficou para trás. Isto só mostra que a abstenção NÃO É um problema, ao contrário do que alguns querem fazer crer.


Isto sai um bocadinho fora do âmbito deste tópico, mas só quero dizer que me revejo totalmente na tua posição, tanto mais que também não voto. Considero isso um direito meu e exerço-o como tal.

Só discordo um pouquinho da parte final quando dizes que a abstenção não é um problema.
É a única coisa que lhes retira legitimidade enquanto o voto em branco não retira nenhuma.
Se a abstenção for elevada os eleitos têm legitimidade formal, mas carecem de legitimidade social, e isso incomoda-os um pouco o que confesso me agrada especialmente.

Nas noites eleitorais a abstenção é falada e às vezes debatida, enquanto os votos brancos não passam de uma simples nota de rodapé a que ninguém liga importância.

...


A Abstenção é mais discutida e é mais tida em conta devido aos números e à percentagem da população que representa.

Acredita que se os votos em branco fossem expressos por essa percentagem que a discussão seria bem diferente!!


E sim a Abstenção, não representa protesto, mas sim desresponsabilização, pintem-na na maneira que queiram, mostram sempre a imagem do há e tal dá muito trabalho, ou tenho coisas mais interessantes ou importantes para fazer.
Por causa disso é que o primeiro referendo do Aborto teve o resultado que teve. Belo dia de praia esse hein ;)

O voto de protesto é o boto em branco ou o nulo.

A abstenção chamem-na o que quiserem, mas nunca será considerado de protesto.

Se não queres esse rótulo então faz uso do voto ;)



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por Elias » 30/8/2011 14:45

Jolly Roger Escreveu:Só discordo um pouquinho da parte final quando dizes que a abstenção não é um problema.


Bem, eu posso não me ter explicado bem, o que eu quis dizer é que mesmo com uma abstenção superior a 40% isto continua tudo "business as usual", ou seja, uma abstenção elevada não parece afectar grandemente o sistema (para além do tal incómodo que referes).
 
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