FOREX trading é fácil - Fácil de perder dinheiro
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Sinceramente o que eu costumo dizer é que o Forex para mim é o mercado MENOS arriscado de todos para trading.
As pessoas é que o fazem arriscado.
Eu explico. A nivel de money management já o disseram.
Mas ainda outra coisa... todas as outras bolsas existem 220 fechos e aberturas por ano.
Isto significa que num ano estamos "expostos" a grandes gap ups ou gap downs 220 vezes nos outros mercados...
No Forex a possibilidade de um gap up ou down existe apenas 52 possibilidades num ano. Por ser 24/7 acho muito menos arriscado a nivel de controlo das nossas posições.
As alavancagens oferecidas de 100 para 1 existem mas nao é para negociar, mas sim para oferecer controlo de risco a quem queira... alguem q tenha um portfolio de 100 mil usd em acções obviamente se tivesse de alavancagem 2:1 apenas precisaria de 50 mil dolares para fazer um hedge cambial.
Com alavancagens elevadas o "custo" desse hedge acaba por ser mt menor, ou melhor, nao precisas de empatar tanto capital a partida...
As pessoas é que o fazem arriscado.
Eu explico. A nivel de money management já o disseram.
Mas ainda outra coisa... todas as outras bolsas existem 220 fechos e aberturas por ano.
Isto significa que num ano estamos "expostos" a grandes gap ups ou gap downs 220 vezes nos outros mercados...
No Forex a possibilidade de um gap up ou down existe apenas 52 possibilidades num ano. Por ser 24/7 acho muito menos arriscado a nivel de controlo das nossas posições.
As alavancagens oferecidas de 100 para 1 existem mas nao é para negociar, mas sim para oferecer controlo de risco a quem queira... alguem q tenha um portfolio de 100 mil usd em acções obviamente se tivesse de alavancagem 2:1 apenas precisaria de 50 mil dolares para fazer um hedge cambial.
Com alavancagens elevadas o "custo" desse hedge acaba por ser mt menor, ou melhor, nao precisas de empatar tanto capital a partida...
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Bull Bull Escreveu:Se alguem explicar o funcionamento do ciclo principal seria mais fácil de perceber pelo menos isto.
Por exemplo:
.Que aspectos económicos faz o ciclo bull market no €/usd?
.O ciclo bull market é mais fávoral para o mesmo ciclo do €/usd?
Quais os aspectos mais importantes que condiciona o ciclo do par
Saber quando se dá o início ou o fim de um ciclo económico é tão ou mais difícil do que saber se determinado topo/fundo corresponde a um máximo/mínimo de longo prazo. Só o sabemos à posteriori.
Respondendo às tuas perguntas:
1 - Em condições normais, o diferencial das taxas de juro é o principal factor. A evolução das taxas de juro depende de inúmeros factores (taxas de inflação, crescimento, desemprego, etc...). Por exemplo o BCE foca-se essencialmente na taxa de inflação para definir a sua política monetária. Depois há toda uma série de situações que podem, por curtos ou longos períodos, pesar mais do que o diferencial das taxas de juro, como por exemplo problemas com as contas públicas ou com o sistema financeiro, crises políticas, sociais, militares, catástrofes, etc...
2 - Tendo em conta a história recente, sim. Mas nada garante que esta correlação se mantenha no futuro.
3 - A primeira resposta muito sucintamente aborda esta questão.
Este site tem diária e semanalmente análises fundamentais (no menu analysis). O best trading pro também disponibiliza vários reports diários.
http://www.actionforex.com/
O que o forex tem de bom é que permite a qualquer um sentir o mercado perdendo muito pouco dinheiro, desde que adopte o money management correcto.
Já agora, desafio outros colegas a exprimirem a sua opinião. O tema é interessante e complexo.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Não é FOREX mas é uma situação interessante de Hedging no OIL (do género das descritas pelo pdcarrico), que se tornou um “case study”, por em 1993 uma empresa alemã, devido ao hedge imperfeito, ter sofrido prejuízos de cerca de 1,5 a 2 biliões (depende da fonte).
This case investigates when hedging does not reduce risk, but rather may increase risk.
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MGRM has been losing money on its futures position throughout 1993. The
consequences had already been felt within the U.S subsidiary by the end of the summer as the
firm’s credit lines were used up. When the oil price fell yet more precipitously at the end of the
year, the company did not have sufficient cash to continue to roll over its stack of oil futures
contracts as planned and could not meet a large number of its other obligations until it received
an emergency line of credit from its bankers. Losses eventually totaled nearly $1.3 billion. By
January the firm was close to declaring bankruptcy and its future was not clear.
MG eventually negotiated a $1.9 billion bailout from its bankers in tandem with a plan to
shed assets such as its auto parts manufacturing business, its tin mining operations, its recently
acquired heating equipment and others. The price of MG share fell by half between November
1993 and February 1994 as a consequence.
This case investigates when hedging does not reduce risk, but rather may increase risk.
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Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Hoje curiosamente, as celuloses tem um hedging muito mais inteligente e até natural - uma parte maioritária do financiamento de dívida de longo prazo é em dólares, ou seja em balanço estão expostos "violentamente" ao câmbio, mas não correm um risco de insolvência porque não têm necessidades de todos os dias reavaliar a margem.
São no entanto obrigações que inclusivamente às vezes casam contratualmente com vendas futuras de pasta.
No entanto e para efeitos de balanço e DR, reavaliam a cada trimestre a dívida em reais, e essa reavaliação vai a resultado financeiro. E por isso de um trimestre para outro, bastando uma pequena flutuação no câmbio, produz-se uma variação enorme no resultado.
E talvez por isso o Ebidta seja o indicador melhorzinho para verificar a performance destas empresas.
São no entanto obrigações que inclusivamente às vezes casam contratualmente com vendas futuras de pasta.
No entanto e para efeitos de balanço e DR, reavaliam a cada trimestre a dívida em reais, e essa reavaliação vai a resultado financeiro. E por isso de um trimestre para outro, bastando uma pequena flutuação no câmbio, produz-se uma variação enorme no resultado.
E talvez por isso o Ebidta seja o indicador melhorzinho para verificar a performance destas empresas.
Pedro Carriço
Pata-Hari Escreveu:Pcarriço, excelente exemplo e ultra interessante mesmo para quem não precisa de "comprar o argumento". Não conhecia a história da aracruz. Muito bom.
(Ao LTCM não agradeço, ele já sabe)
É, a história da aracruz é uma coisa interessante para perceber os riscos de uma empresa se afastar do seu core, e usar uma ferramenta que deve ser acessória (financeiro) para produzir uma parte importante do resultado.
Não tenho tantos pormenores sobre o caso da Brazil foods, mas segundo creio foi um caso também assim, que surgiu da junção de dois players gigantes - sadia e perdigão.
O curioso é que por um lado a subida da cotação do usd/brl já depois dos 2 reais por dólar terá sido alimentada em parte por muito carry trade que estaria a fechar posição. Até que chegou a um patamar que o banco central começou a vender dólar (à vista e em contratos swap). E como tinha reservas de mais de 200 mil milhões de dólares ... conseguiu segurar o câmbio sem gastar muito. Mas o prejuízo já lá estava.
Pedro Carriço
pdcarrico Escreveu:Moral da história: a aracruz vendia uma quantidade enorme de contratos de usd/brl. Ora antes da crise estalar, a cotação estava a 1,55/1,60. Em pouco tempo o real caiu para 2,5. A empresa foi obrigada a fecho antecipado dos contratos e teve uma perda em contratos superior ao valor do próprio capital próprio. Lembro-me que a aracruz tive valor de CP equivalente a 2mil milhões de reais e terá perdido 2,5!!
Obrigado Pedro, assim faz sentido. É que me estava a fazer confusão como é que uma empresa podia ter um risco tão grande com hedging baseado em 'negócios reais', desde que estes não fossem de longo prazo.
É a habitual ganância

No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Se alguem explicar o funcionamento do ciclo principal seria mais fácil de perceber pelo menos isto.
Por exemplo:
.Que aspectos económicos faz o ciclo bull market no €/usd?
.O ciclo bull market é mais fávoral para o mesmo ciclo do €/usd?
Quais os aspectos mais importantes que condiciona o ciclo do par
Por exemplo:
.Que aspectos económicos faz o ciclo bull market no €/usd?
.O ciclo bull market é mais fávoral para o mesmo ciclo do €/usd?
Quais os aspectos mais importantes que condiciona o ciclo do par
Estou tentado a entrar no forex mas ainda tenho que fazer um grande estudo de pelo menos um par, se fosse era o €/usd. Só depois é que iria fazer os meus trades como faço no mercado cfd em SP500.
Para já o mais dificil é compreender o fundamental do ciclo, ou seja, no SP500 consigo perceber o ciclo já no forex tenho dificuldades e as vezes existe ciclo diferentes para o mesmo ciclo do mercado
Para já o mais dificil é compreender o fundamental do ciclo, ou seja, no SP500 consigo perceber o ciclo já no forex tenho dificuldades e as vezes existe ciclo diferentes para o mesmo ciclo do mercado
Pedro,
Eu percebi o teu post e de certo modo até foi bom para esclarecer que não há nada garantido, e muito menos no forex.
Euroverde,
Primeiro, 5 trades não é experiência nenhuma. Considera-te um virgem no forex.
Segundo, 4 trades negativos e arrebentas com 33% da conta? Desculpa, mas a culpa não é do mercado, mas sim do teu money management ou falta dele.
Cumprimentos
Eu percebi o teu post e de certo modo até foi bom para esclarecer que não há nada garantido, e muito menos no forex.
Euroverde,
Primeiro, 5 trades não é experiência nenhuma. Considera-te um virgem no forex.
Segundo, 4 trades negativos e arrebentas com 33% da conta? Desculpa, mas a culpa não é do mercado, mas sim do teu money management ou falta dele.
Cumprimentos
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
A experiência que tenho do forex foi má.
Trabalhei com alavancagens entre x20 e x8 e fiz a volta de 5 trade com 4 perdedores. Perdi 33% da carteira de forex no ano de 2010 e desisti desse mercado.
Talvez um dia o volte a abordar com outros olhos, mas sei que felizmente foi suficientemente entendedor de que ia pelo caminho mais errado e dou graças a Deus não ter ficado a zeros.
Trabalhei com alavancagens entre x20 e x8 e fiz a volta de 5 trade com 4 perdedores. Perdi 33% da carteira de forex no ano de 2010 e desisti desse mercado.
Talvez um dia o volte a abordar com outros olhos, mas sei que felizmente foi suficientemente entendedor de que ia pelo caminho mais errado e dou graças a Deus não ter ficado a zeros.
migluso Escreveu:pdcarrico,
Sabes bem que eu não disse isso. Eu apenas disse que era uma estratégia conservadora que gerava um rendimento (como uma acção que paga dividendo ou uma obrigação que paga juro). Eu nem sequer falei em alavancagem.
Caro Migluso,
Eu entendo o que dizes. Só achei por bem alertar-te porque prudência e caldos de galinha ... já me esqueci do resto do ditado

De qualquer maneira fazer uma aplicação em carry trade sem alavancagem é basicamente como abrires conta num banco australiano e deixar o dinheiro numa conta a prazo. Nesse sentido, a utilidade do forex pode ser substituida por outra coisa equivalente.
O problema do carry trade é que frequentemente é usado com alavancagem.
O meu post nada teve de reprovador em relação ao forex. Eu tive conta em mais de um operador forex (por acaso também na FXCM) desde 2002 ou 2003, portanto posso também dizer que no meio de muita coisa, também já tive ideia de que o carry trade era uma coisa melhor do que a considero agora.
Pedro Carriço
AutoMech Escreveu:pdcarrico Escreveu:Já agora e pegando em exemplos reais. Algumas exportadoras Brasileiras (perdigão, aracruz, etc...) vendiam a descoberto uma posição de dólar contra real por conta de hedging cambial a que juntavam o benefício do carry trade. Na crise de 2008, só não faliram porque o BNDES lhe deu a mão.
Pedro, podes p.f. explicar esta parte com mais detalhe ? Não apanhei a ideia. Obrigado
Claro que explico

As tendências cambiais seguem normalmente padrões de tendência de muito longo prazo, embora sejam animadas por factos que perturbam essa tendência de longo prazo. No caso do Brasil, e desde o princípio da primeira década do século, o Brasil conseguiu acumular superávides comerciais fortes, que contribuiam para balanças de transacções correntes e de pagamentos positivas.
Só há cerca de dois anos, o superávide em transacções correntes passou a negativo (por conta de maiores lucros remetidos ao exterior e despesas com turistas Brasileiros no exterior). Mas ainda assim a balança de pagamentos continua muito positiva por efeito de um grande volume de investimento externo.
Ou seja, um macroeconomista sugeriria como recomendável uma posição estratégica de exposição ao real em relação ao dólar. Ora algumas empresas fortemente exportadoras como as celuloses decidiam fazer cobertura de risco das vendas em dólares que iam fazer a prazo. Mas o problema é a dimensão desta cobertura. Uma coisa é tudo venderes os dólares que vais receber num mês próximo, no ano próximo, ou em mais tempo. Para além disso a venda a descoberto de dólares com reais permitia ao hedger (celuloses) ganhar o diferencial de juros que existe entre real e dólar. Ou seja ficou muito tentador fazer um hedging em excesso porque por cada 1 milhão de dólares vendidos, a empresa ganharia num ano cerca de 10% em swap interest rates. Parece dinheiro de graça.
Moral da história: a aracruz vendia uma quantidade enorme de contratos de usd/brl. Ora antes da crise estalar, a cotação estava a 1,55/1,60. Em pouco tempo o real caiu para 2,5. A empresa foi obrigada a fecho antecipado dos contratos e teve uma perda em contratos superior ao valor do próprio capital próprio. Lembro-me que a aracruz tive valor de CP equivalente a 2mil milhões de reais e terá perdido 2,5!!
Depois disto, a Votorantim com apoio do BNDES financiaram a aracruz e integraram a empresa num grupo novo a que se chamou fibria. Curioso que a aracruz era das grandes empresas de celulose a que tinha histórico maior.
Pedro Carriço
pdcarrico Escreveu:Cuidado com os carry trades e com essa ilusão de que são oportunidades garantidas.
pdcarrico,
Sabes bem que eu não disse isso. Eu apenas disse que era uma estratégia conservadora que gerava um rendimento (como uma acção que paga dividendo ou uma obrigação que paga juro). Eu nem sequer falei em alavancagem.
pdcarrico Escreveu:Pegando no teu exemplo do AUDJPY, posso-te garantir que é bem possível num prazo de meses teres uma quebra que te faz quase entrar em margin call com uma alavancagem de 3:1.
Quando referi este exemplo tive o cuidado de situar um eventual investimento com base na estratégia de carry, no início do ciclo de subidas da taxa de juro do banco central australiano (RBA).
pdcarrico Escreveu:Já agora e pegando em exemplos reais. Algumas exportadoras Brasileiras (perdigão, aracruz, etc...) vendiam a descoberto uma posição de dólar contra real por conta de hedging cambial a que juntavam o benefício do carry trade. Na crise de 2008, só não faliram porque o BNDES lhe deu a mão.
Aconteceu o mesmo a empresas de refinação de petróleo e a muitas outras empresas (até mesmo PME portuguesas) por adoptarem estratégias de protecção contra o aumento do preço petróleo e das taxas de juro, respectivamente, imediatamente antes delas caírem a pique.
Os problemas foram, na minha opinião, identificado pelo djovarius: massificação do mercado leva a práticas pouco éticas por parte de alguns agentes (até o mercado "filtrar os bons dos maus") e desconhecimento dos perigos do excesso de alavancagem por parte dos pequenos investidores.
Cumps
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
pdcarrico Escreveu:Já agora e pegando em exemplos reais. Algumas exportadoras Brasileiras (perdigão, aracruz, etc...) vendiam a descoberto uma posição de dólar contra real por conta de hedging cambial a que juntavam o benefício do carry trade. Na crise de 2008, só não faliram porque o BNDES lhe deu a mão.
Pedro, podes p.f. explicar esta parte com mais detalhe ? Não apanhei a ideia. Obrigado

No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
migluso Escreveu:Quem disser que fazer trading é fácil está simplesmente a mentir.
Quer seja no forex, futuros, acções, obrigações ou matérias-primas.
Infelizmente, fazem-se referências ao mercado cambial bastante injustas, o que faz com que muita gente considere este mercado uma selva e mais apropriado para jogadores de casino.
Pois bem, nada mais errado.
- Investir numa estratégia de carry trade (por exemplo ter comprado dólares australianos contra o iene, após a primeira subida da taxa de juro por parte do banco central australiano) é considerado conservador e permite ao investidor obter um rendimento diário (diferencial da taxa de juro dos 2 países);
- É o mercado mais líquido e de mais difícil manipulação;
- É um mercado que permite ao pequeno investidor fazer um position sizing correcto, adaptando-o à sua estratégia e não o inverso;
- Há quem defenda que é o mercado onde a análise técnica melhor funciona;
- É o mercado da big picture global. Para quem gosta de acompanhar assuntos económicos, financeiros, sociais ou geopolíticos a nível mundial.
Cumps
Migluso
Cuidado com os carry trades e com essa ilusão de que são oportunidades garantidas. Para se ter um ganho com alguma substância, com taxas de retorno equivalentes às exigidas pelas equities, tens de contar com uma alavancagem que não sendo muito exagerada já te dá cabo de uma carteira facilmente. Para se ter um carry trade a dar-te em juros 15% (ao ano) do valor investido, tens de alavancar pelo menos três vezes. E para esse rendimento precisas de uma posição de longo prazo. E se pegares num valuation report de qualquer equity portuguesa, chegas à conclusão de que aplicam taxas de desconto nessa ordem de grandeza para avaliar a acção.
Pegando no teu exemplo do AUDJPY, posso-te garantir que é bem possível num prazo de meses teres uma quebra que te faz quase entrar em margin call com uma alavancagem de 3:1.
Já agora e pegando em exemplos reais. Algumas exportadoras Brasileiras (perdigão, aracruz, etc...) vendiam a descoberto uma posição de dólar contra real por conta de hedging cambial a que juntavam o benefício do carry trade. Na crise de 2008, só não faliram porque o BNDES lhe deu a mão.
Pedro Carriço
Exato. O problema não é este mercado, pois ele é de facto fantástico pelas razões aí apontadas.
O problema são as alavancagens e ainda a abordagem recente que vemos na publicidade ao mesmo, o que leva a essa visão do Casino.
Até houve, uma ocasião, aqui no Caldeirão, uma publicidade desse género, a qual devo repudiar (seja onde for que ela apareça) porque faz um apelo muito direto a pessoas que nem sequer têm qualquer experiência de mercado, com alavancagens ou não.
Era o mesmo que se passava nas ações em 1999/2000 onde muito boa gente tentava convencer as pessoas de que a Bolsa era tudo facilidades, e havia quem falasse que a PTM ía aos 1.000 euros por papel.
Antes, lembro-me do mesmo, ainda em 1987 (Gato por Lebre Cavaquista) com os papéis da célebre Caima.
Agora, não é muito diferente. Aliás, diferente mesmo só a dimensão da coisa: não estou a ver muitos dos que apostavam em ações nesses tempos a fazer operações no mercado cambial. É bem possível que comprem Ouro, um dia, se este estiver perto de um topo histórico.
Abraço
dj
O problema são as alavancagens e ainda a abordagem recente que vemos na publicidade ao mesmo, o que leva a essa visão do Casino.
Até houve, uma ocasião, aqui no Caldeirão, uma publicidade desse género, a qual devo repudiar (seja onde for que ela apareça) porque faz um apelo muito direto a pessoas que nem sequer têm qualquer experiência de mercado, com alavancagens ou não.
Era o mesmo que se passava nas ações em 1999/2000 onde muito boa gente tentava convencer as pessoas de que a Bolsa era tudo facilidades, e havia quem falasse que a PTM ía aos 1.000 euros por papel.
Antes, lembro-me do mesmo, ainda em 1987 (Gato por Lebre Cavaquista) com os papéis da célebre Caima.
Agora, não é muito diferente. Aliás, diferente mesmo só a dimensão da coisa: não estou a ver muitos dos que apostavam em ações nesses tempos a fazer operações no mercado cambial. É bem possível que comprem Ouro, um dia, se este estiver perto de um topo histórico.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Quem disser que fazer trading é fácil está simplesmente a mentir.
Quer seja no forex, futuros, acções, obrigações ou matérias-primas.
Infelizmente, fazem-se referências ao mercado cambial bastante injustas, o que faz com que muita gente considere este mercado uma selva e mais apropriado para jogadores de casino.
Pois bem, nada mais errado.
- Investir numa estratégia de carry trade (por exemplo ter comprado dólares australianos contra o iene, após a primeira subida da taxa de juro por parte do banco central australiano) é considerado conservador e permite ao investidor obter um rendimento diário (diferencial da taxa de juro dos 2 países);
- É o mercado mais líquido e de mais difícil manipulação;
- É um mercado que permite ao pequeno investidor fazer um position sizing correcto, adaptando-o à sua estratégia e não o inverso;
- Há quem defenda que é o mercado onde a análise técnica melhor funciona;
- É o mercado da big picture global. Para quem gosta de acompanhar assuntos económicos, financeiros, sociais ou geopolíticos a nível mundial.
Cumps
Quer seja no forex, futuros, acções, obrigações ou matérias-primas.
Infelizmente, fazem-se referências ao mercado cambial bastante injustas, o que faz com que muita gente considere este mercado uma selva e mais apropriado para jogadores de casino.
Pois bem, nada mais errado.
- Investir numa estratégia de carry trade (por exemplo ter comprado dólares australianos contra o iene, após a primeira subida da taxa de juro por parte do banco central australiano) é considerado conservador e permite ao investidor obter um rendimento diário (diferencial da taxa de juro dos 2 países);
- É o mercado mais líquido e de mais difícil manipulação;
- É um mercado que permite ao pequeno investidor fazer um position sizing correcto, adaptando-o à sua estratégia e não o inverso;
- Há quem defenda que é o mercado onde a análise técnica melhor funciona;
- É o mercado da big picture global. Para quem gosta de acompanhar assuntos económicos, financeiros, sociais ou geopolíticos a nível mundial.
Cumps
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Tudo o que está escrito mostra aquilo que eu digo aqui ao longo dos anos.
O problema está nas alavancagens e no "hipertrading".
Como já disse, eu conheci, nos tempos de São Paulo uma fabulosa sala de trading em Forex, um ambiente internacional, meio louco, mas...
Ali havia dinheiro de verdade e alavancagens desde zero a quase nada. Um lote (100.000 dólares) não era "controlado" por apenas 1.000 dólares, mas sim por 100.000 de verdade, ou na pior hipótese, uns 50 mil dólares.
Imaginem aqueles que estiveram longos naquele ano em que o EUR/USD foi de 1.17xx até 1.29xx num espaço de tempo relativamente curto.
Os 100.000 viraram 112.000 dólares. Claro que 12% não parece muito "sexy", mas quando se trabalha com estes valores...
Abraço
dj
O problema está nas alavancagens e no "hipertrading".
Como já disse, eu conheci, nos tempos de São Paulo uma fabulosa sala de trading em Forex, um ambiente internacional, meio louco, mas...
Ali havia dinheiro de verdade e alavancagens desde zero a quase nada. Um lote (100.000 dólares) não era "controlado" por apenas 1.000 dólares, mas sim por 100.000 de verdade, ou na pior hipótese, uns 50 mil dólares.
Imaginem aqueles que estiveram longos naquele ano em que o EUR/USD foi de 1.17xx até 1.29xx num espaço de tempo relativamente curto.
Os 100.000 viraram 112.000 dólares. Claro que 12% não parece muito "sexy", mas quando se trabalha com estes valores...
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
FOREX trading é fácil - Fácil de perder dinheiro
More and more Americans are dabbling in currency trading and losing in spectacular fashion. Experts say the structure of the currency market makes it hard for amateurs to beat the house.
By Nathaniel Popper, April 3, 2011.
Dorothy Ouma began trading foreign currencies after seeing a TV commercial touting it as a way to make extra money, something she could use as a single mother raising three children.
"The ads made me think, 'This is easy,'" said Ouma, 52, an administrator with the Grand Prairie, Texas, police department.
Ouma used her credit card to fund an account with an online currency broker. Within a few weeks of swapping dollars for yen and euros, she said, her $3,000 of borrowed money was gone.
"Even if you make money for a little while, eventually you just end up losing," she said.
Ouma made two mistakes: investing on credit and trying to make a buck by predicting changes in currency exchange rates, something best left to professionals, according to personal finance experts. But she has plenty of company.
An estimated 615,000 Americans are dabbling in foreign currency trading, encouraged by advertising from the two biggest U.S. brokers, FXCM Inc. and Gain Capital Holdings Inc., both based in New York.
Combined, FXCM and Gain have about 260,000 accounts, a third of them in the U.S.
These customers are losing money in spectacular fashion.
At FXCM, 75% to 77% of customers lost money each quarter last year, according to newly required disclosures to the Commodity Futures Trading Commission. At Gain, which operates through http://www.forex.com, the number of unprofitable customers hovered between 72% and 79% every quarter last year, according to its filing.
Lots of leverage, lots of turnover
As if those statistics weren't scary enough, the rules of currency trading allow investors to leverage every dollar they bet on a 50-to-1 ratio. This allows them to bet money they don't have — a tactic that can boost profits but also losses.
The losses have triggered recent lawsuits and regulatory scrutiny — but haven't stopped the swift growth of the industry, which barely existed a decade ago. Gain and FXCM went public on the New York Stock Exchange last December.
Executives with both firms say that they simply provide a conduit for people who want to trade currency, and that customers are given full disclosure of the risk.
"The majority of people today are on a quarterly basis not doing well," Drew Niv, FXCM's chief executive, acknowledged in an interview. "There's lots of education showing, 'Here's how to do it right.' … Do most people heed the advice? No, of course not."
Trading experts, however, argue that the companies use aggressive advertising to lure inexperienced investors into an unusually opaque market.
"The business model for forex trading is to burn the customer and then find another one," said Larry Harris, a USC professor and the former chief economist at the Securities and Exchange Commission.
FXCM's own statistics show that its customer turnover is about four times higher than that of an ordinary retail stock broker. Gain does not release turnover statistics, but its securities filings show that most of its customers at the end of last year were different from the ones it started with, also suggesting high turnover.
'At the mercy of the dealer'
Experts say the unusual structure of the currency market makes it hard for amateurs to beat the house.
With stocks, brokerages typically send customer orders out to be executed at an independent exchange and charge a set commission for each trade, no matter whether the customer wins or loses.
That's not the case in foreign currency markets. Because there is no centralized currency exchange, the brokers must fill customer orders themselves. This enables them to make money in two ways.
The first is by buying a currency at one price and selling it at a higher price — netting the so-called spread between the two. Unlike the set commissions charged by stockbrokers, these spreads can be set at whatever level the currency broker chooses.
The second way the broker-dealers make money is by sitting on the opposite side of every customer trade, like a blackjack dealer sitting across from a gambler.
For instance, suppose a customer buys 10,000 euros at $1.45 each and sells them back to the broker at $1.50 apiece. That would net the customer a profit of $500 — and give the currency dealer a loss of $500.
More commonly, however, it's the customers who lose out on these transactions, despite required disclosure statements that warn investors: "Your dealer is your trading partner, which is a direct conflict of interest."
Gain ended up making an average of $2,913 from every active trader it had last year, even though the average customer account contained only $3,000, according to the company's financial data.
FXCM made $2,641 for every active trader, while the average customer had $3,658.
When foreign currency trading got going in the 1970s it was accessible only to banks and institutions. As a result, regulators allowed banks to swap currencies among themselves rather than on the type of regulated exchange that was standard for stocks, futures and commodities.
In the 1990s, a few fly-by-night companies began trading currencies for amateur investors, without any regulatory oversight.
Online trading technology exploded, and in 2000 Congress put currency brokers under the CFTC's watch. But there is still no transparent exchange for currencies, so brokers also serve as dealers for their customers. The lack of an exchange, where data on prices and trades would be stored, also makes it harder for customers to determine whether they are getting a good price from their dealer.
"Once you have things that are done off exchange you are pretty much at the mercy of the dealer — telling you what the price is, telling you what you owe," said Michael Greenberger, a University of Maryland professor and former head of trading and markets at the CFTC. "Anybody I cared about — I'd say, 'Stay away from this.'"
An opaque market riddled with scams
The unusual structure of the market has made it a popular target for outright fraud. In a typical scam, clients are drawn in by advertisements promising big returns, but once the deposits are in, the company disappears.
CFTC Chairman Gary Gensler recently said it was the "largest area of retail fraud" his agency oversees.
Gensler's agency has tried to rein in the problems with a set of rules for currency trading that went into effect last October. These required the brokers to be more transparent but did not change the fundamental setup of the market.
The CFTC has delegated most of its regulatory responsibilities to the National Futures Assn., an agency established by Congress that is funded by the brokers themselves.
NFA spokesman Larry Dyekman said his group is trying to do more active supervision, but he said the NFA had a difficult job. "It's not as transparent" as other trading markets, he said.
Still, the NFA fined Gain $459,000 last October after issuing a complaint that detailed what it called abusive practices "that benefited Gain to the detriment of its customers."
The NFA complaint alleged that Gain set its trading program to allow certain trades when they went in Gain's favor, while not allowing the same trades when they went in the customer's favor, costing clients $169,502 during one three-month stretch in 2009.
The NFA also alleged that another Gain practice caused $425,000 in customer losses over three days.
Gain CEO Glenn Stevens said that the settings affected only a small portion of customer trades and that they "were since very quickly rectified and changed."
FXCM has tried to set itself apart from Gain and most other brokers by creating a system that it says removes the conflict of interest. FXCM is still always on the other side of every customer trade, but the company says that it takes trades only if it can immediately move them to outside banks so that FXCM does not stand to benefit from its customers' losses.
"Most people felt the market was less fair than the one for [stocks] — and that is a fair observation, historically, for sure," Niv said. "That is why we are trying to go public and differentiate from the pack."
FXCM has faced many of the same complaints as Gain, however, including in a lawsuit filed in federal court in New York in February by an Oklahoma man who claims to have lost more than $150,000.
FXCM operates "a platform predicated upon deceit and trickery that systematically looted the accounts of customers," and has used this to take "hundreds of millions of dollars from hundreds of thousands of unsuspecting customers," according to the suit, which seeks class-action status.
Niv said the suit is a form of "extortion" and "an utter fabrication."
Aside from concerns about fraud, market experts warn that the unusual rules of the foreign currency game make it an unsuitable investment strategy for anyone who cannot afford to lose money.
The leverage ratio of 50 to 1 was taken down by the CFTC from 100 to 1 a few years ago, but it is still 25 times as much leverage as retail stock traders are allowed to use, and many times more than what most professional currency traders employ.
"When things change, it's a sudden fall off the cliff," said Aswath Damodaran, a finance professor at New York University.
No limits on who can place a bet
Finally, while some types of risky investments, such as hedge funds, are restricted to so-called sophisticated investors, there are no limits on who can get involved in foreign currency trading.
FXCM allows customers to start trading with as little as $50, and its ads target novices — a recent banner on CNBC's website said, "Trading the Euro can be EASY! See how with a FREE PRACTICE ACCOUNT."
Both companies offer practice accounts designed to help customers learn how foreign currency trading works, but these practice accounts operate under simpler rules than the real accounts.
In another marketing effort, Gain and FXCM teamed up to sponsor a weekly show on CNBC about foreign exchange, which debuted Feb. 25. The show, "Money in Motion," hypes the wonders of currency trading. "Now, more than ever before, currencies are emerging as the everyday investor's weapon of choice in the battle to gain an edge," marketing material for the show said.
A CNBC spokesman pointed to the standard disclaimer that runs with the show and noted that the network has the most affluent and educated viewers of any cable network.
Ouma, the Texas woman who lost $3,000, began trading after seeing an ad during a local newscast. She said that when she was trading with FXCM, a number of problems cropped up whenever she was making any profit, resulting in sudden big losses.
"They always had tricks to take my money," Ouma said.
FXCM said it would not comment on individual customers. After The Times contacted the company, however, Ouma said FXCM called her and offered to refund her losses.
For some people, of course, the risk is part of the thrill.
Jeff Goodwin, a 23-year-old Internet entrepreneur in New Hampshire, said that after a few years of losing money in the market, he recently found a strategy that has been turning a steady profit. But the potential for big losses is what makes it fun.
"Is it gambling? Yeah," Goodwin said. "You easily get addicted."
nathaniel.popper@latimes.com
Copyright © 2011, Los Angeles Times
http://www.latimes.com/business/la-fi-a ... 8787.story
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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