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Caldeirão da Bolsa

Acordem ! A dívida de Portugal a 10 anos está altíssima

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Krupper » 31/3/2011 17:41

AutoMech Escreveu:
Lion_Heart Escreveu:Alguém me pode traduzir isto?

IGCP irá realizar um leilão extraordinário no dia 1 de Abril de 2011
Informamos que, devido a procura específica neste título, o IGCP irá realizar um leilão extraordinário da OT 5% Junho 2012 amanhã de manhã, das 9:15 horas até às 9:30 horas. O montante indicativo é de EUR 1500 milhões.

IGCP, 31 de Março de 2011



in IGCP


Há um leilão de BTs na próxima semana de 750-1.000 milhões.

Este de amanhã é de mais 1.500 milhões.

Devemos estar à rasca para conseguir os 4.300 milhões que temos de amortizar em meados de Abril e a solução é emitir a curto prazo para aguentar isto até às eleições.


Eu creio que isto é mais um forçar a vir a ajuda externa. A probabilidade de isto correr mal é extremamente elevada (vide as taxas do mercado secundário). Acho que claramente estão a tentar testar o mercado fazendo esta emissão extra-ordinária e se isto correr mal (como parece que é o mais certo que aconteça) o FMI vai aterrar formalmente durante o fim de semana.

Claro que é mais um facto para servir de vitimização ao Sócrates e companhia...
 
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por Trisquel » 31/3/2011 17:41

pvg80713 Escreveu:amanhã... já não vai haver governo, com poder para chamar o FMI.


???? O PR ainda não se prenunciou!
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por pepi » 31/3/2011 17:41

pvg80713 Escreveu:amanhã... já não vai haver governo, com poder para chamar o FMI.


Depende do que fizer hoje o PR. Gostei bastante deste artigo:

Um País sem saída
31 Março2011 | 11:41
Nuno Garoupa

Estando onde está a actual crise política e a gravíssima situação financeira
Comecemos pelo óbvio. Estando onde está a actual crise política e a gravíssima situação financeira (fundamentalmente em falência) e económica (estagnado ao longo de doze anos) de Portugal, parece evidente que tinha sido melhor ir para eleições em Março de 2010. Tivesse sido assim, agora tínhamos um governo de maioria alargada, com um mandato expresso e claro para enfrentar um programa de austeridade ou um eventual resgate, e numa posição mais forte para negociar a entrada do FMI e o modelo de resgaste externo. Mas não.

A nossa classe dirigente - os comentadores, os influentes, isto é, o "establishment" - preferiu seguir um caminho mais arriscado que nos levou até aqui. Falta de visão, falta de coragem, falta de sentido de Estado. O calendário das presidenciais, a necessidade do PS e do primeiro-ministro de tempo para vitimizar-se e "defender Portugal", a consolidação da nova liderança do PSD, os interesses económicos da banca e dos grandes grupos que vivem à sombra do Estado, tudo foi mais importante. Agora estamos onde estamos, no abismo. E curiosamente toda essa gente que nos empurrou nesta direcção continua por aí, sem assumir a responsabilidade de quem, no mínimo, não soube entender onde Portugal estava metido.

Havia diferente saídas para a crise política. Mas o egoísmo dos actuais protagonistas políticos, os interesses instalados, a sobrevivência do Estado dos "boys" (que continua bem vivo como demonstram os desastres orçamentais de 2010 e 2011), um sistema político e constitucional caduco levaram-nos à pior saída possível. Estruturalmente, Portugal é neste momento um país sem saída.

Saída à espanhola: O governo Zapatero é minoritário desde 2004. Sempre defendeu a vantagem das geometrias variáveis no Parlamento espanhol. Quando quis aprovar o seu primeiro plano de austeridade, percebeu que não ia longe com o maior partido da oposição. Também soube que não se pode enfrentar uma situação económica e financeira tão complexa como a actual sem estabilidade política. Numa mudança radical de estratégia, Zapatero procurou um acordo de incidência parlamentar em 2010 com os partidos minoritários (o Partido Nacionalista Vasco e a Coalición Canária) que lhe dá uma maioria parlamentar até 2012. Evidentemente que semelhante pacto teve custos políticos, cedências, e exige cooperação entre os vários partidos. Em Portugal, nem Sócrates nem o PSD nem o CDS tentaram qualquer acordo permanente de incidência parlamentar. O PSD e o CDS porque pensavam apenas em arder o Governo em banho-maria e evitar qualquer custo eleitoral de apoiar medidas de austeridade. O primeiro-ministro é um autocrata, com uma enorme falta de respeito pela democracia negociada, incapaz de fazer uma coligação seja com quem for, e apostado numa vitimização que um acordo permanente de incidência parlamentar eliminaria.

Saída à irlandesa: o Governo irlandês, com maioria absoluta, negociou um plano de austeridade e resgate externo que pudesse responder à emergência económica ao mesmo tempo que abriu a via para que os irlandeses pudessem pronunciar-se sem criar demasiada incerteza e meses de espera. O PS e o PSD podiam facilmente ter negociado um PEC IV, ao mesmo tempo combinando eleições para Junho. Só que ambos os partidos andaram no jogo do empurra. Numa solução à irlandesa, Sócrates não poderia andar por aí a exclamar "o que fizeram ao meu país", e o PSD e o CDS não teriam margem para criticar o plano de austeridade numa campanha eleitoral.

Saída à canadense: o governo minoritário do Canadá caiu depois da aprovação de uma moção de censura na mesma semana que o primeiro-ministro português se demitiu. O Canadá não está no abismo económico em que está Portugal, mas terá eleições a 2 de Maio. Portugal um mês mais tarde. São umas regras constitucionais absurdas, feitas por quem não entende o custo económico e social da incerteza política ao longo de 55 dias, que apenas servem os interesses políticos instalados e que ninguém quer mudar de uma vez por todas.

Saída à italiana: quando a Itália enfrentou uma crise política grave nos anos 90, com um desgaste profundo da classe política e falta de confiança nas instituições, o presidente italiano nomeou um governo tecnocrata (presidido pelo governador do banco central) para "arrumar a casa" e preparar eleições com isenção. Dadas as dúvidas sobre o verdadeiro estado das finanças públicas e os compromissos internacionais assumidos, dada a experiência de 2009 com um governo de gestão Sócrates, dado o azedume e violência verbal da campanha que se aproxima, um governo tecnocrata (presidido, por exemplo, pelo presidente da Assembleia da República) certamente daria uma garantia de isenção, de rigor e bom senso no contexto de um potencial resgate externo. Semelhante governo não interessa nem ao PS (que evidentemente utilizará despudoradamente a máquina do Estado como fez em 2009) nem ao PSD (que prefere "descobrir" seja o que for depois das eleições, desta forma evitando comprometer-se demasiado cedo). O Presidente da República teria que ter uma coragem política e um sentido de responsabilidade que obviamente rejeita com a sua interpretação absolutamente limitada dos poderes presidenciais.

Temos pois a saída à portuguesa, ou melhor, uma não saída. Ao serviço de um regime político e de uns interesses instalados que arruinaram Portugal. Independentemente do que venha a acontecer nos próximos dois meses, uma coisa sabemos: economicamente, o nosso país não vai levantar cabeça durante uma geração. Dessa perspectiva, é absolutamente irrelevante quem ganhe as próximas eleições.



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por pvg80713 » 31/3/2011 17:38

pepi Escreveu:
Trisquel Escreveu:
Lion_Heart Escreveu:...devido a procura específica neste título, o IGCP irá realizar um leilão...


O pessoal tem mandado uns e-mails a fazer umas perguntas ás quais eles não respondem frontalmente, daí deduziram que existe muito interesse e resolveram fazer um leilãozito de 1500 milhões, coisa pouca, quase o dobro do habitual! :)

Estas pressas e á sexta feira, não sei não! :?


Quem chega aos fins de semana e sem avisar???

FMI!



amanhã... já não vai haver governo, com poder para chamar o FMI.
 
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por Automech » 31/3/2011 17:36

E as yields de 5 anos já estão em 9.6% (nos últimos 5 dias vieram aprox de 8.2 para 9.6 !).

A táctica de emitir a curto prazo não vai funcionar. As yields de 2 anos estão em 8.77% (subiram de 6.8% para 8.77% nos últimos 5 dias !)

A capitulação tem de estar para breve. :(
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por pepi » 31/3/2011 17:32

Trisquel Escreveu:
Lion_Heart Escreveu:...devido a procura específica neste título, o IGCP irá realizar um leilão...


O pessoal tem mandado uns e-mails a fazer umas perguntas ás quais eles não respondem frontalmente, daí deduziram que existe muito interesse e resolveram fazer um leilãozito de 1500 milhões, coisa pouca, quase o dobro do habitual! :)

Estas pressas e á sexta feira, não sei não! :?


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por Trisquel » 31/3/2011 17:30

Lion_Heart Escreveu:...devido a procura específica neste título, o IGCP irá realizar um leilão...


O pessoal tem mandado uns e-mails a fazer umas perguntas ás quais eles não respondem frontalmente, daí deduziram que existe muito interesse e resolveram fazer um leilãozito de 1500 milhões, coisa pouca, quase o dobro do habitual! :)

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por Automech » 31/3/2011 17:30

Lion_Heart Escreveu:Alguém me pode traduzir isto?

IGCP irá realizar um leilão extraordinário no dia 1 de Abril de 2011
Informamos que, devido a procura específica neste título, o IGCP irá realizar um leilão extraordinário da OT 5% Junho 2012 amanhã de manhã, das 9:15 horas até às 9:30 horas. O montante indicativo é de EUR 1500 milhões.

IGCP, 31 de Março de 2011



in IGCP


Há um leilão de BTs na próxima semana de 750-1.000 milhões.

Este de amanhã é de mais 1.500 milhões.

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por pepi » 31/3/2011 17:29

migluso Escreveu:
migluso Escreveu:Entretanto, nada melhor do que analisar a yield das obrigações a 2 anos para desmascarar a jogada do governo. O recurso à ajuda externa é inevitável, com ou sem eleições antecipadas... não nos deixemos enganar pelos políticos. E de preferência com a presença do FMI, para bem dos portugueses.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=474815

Dia 10 de Março a yield a 2 anos disparou quase 200 pontos, um dia antes de sair a notícia que havia suspeitas em relação à transparência das contas públicas, algo que hoje é notícia também.

Afinal quem manipula? No caso, parece ser o governo, mas tal como os jogadores dos mercados que jogam dessa forma, mais tarde ou mais cedo a verdade é descoberta.


Hoje confirma-se.

EDIT: Num debate (não encontro os posts) com o saudoso mais_um, há uns meses atrás, ele não via justificação para a escalada dos juros da dívida. Eu disse que a desconfiança dos mercados em relação à transparência das contas podia ser a justificação, mas ninguém ligou...

Ao mais_um:
<iframe title="YouTube video player" width="640" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/-iE0VuLVJTc" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>


Já nem o mais_um consegue defender o indefensável... :roll:
 
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por lagosta » 31/3/2011 17:26

Acho fantástico como o governo demissionario nao tem poderes de pedir ajuda mas de aumentar a divida ainda tem.

devem querer sair com os bolsos mais uns milhoes cheios!
 
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por Lion_Heart » 31/3/2011 17:23

Alguém me pode traduzir isto?

IGCP irá realizar um leilão extraordinário no dia 1 de Abril de 2011
Informamos que, devido a procura específica neste título, o IGCP irá realizar um leilão extraordinário da OT 5% Junho 2012 amanhã de manhã, das 9:15 horas até às 9:30 horas. O montante indicativo é de EUR 1500 milhões.

IGCP, 31 de Março de 2011



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Mesma noticia, outra fonte!

por Trisquel » 31/3/2011 17:22

IGCP faz amanhã leilão extraordinário de obrigações do Tesouro (act.)
31 Março 2011 | 16:52
Edgar Caetano - edgarcaetano@negocios.pt

O IGCP acaba de anunciar um leilão de obrigações do Tesouro relativo a uma linha de crédito que se vence em Junho de 2012. O Estado vai tentar financiar-se em 1.500 milhões de euros.
O IGCP acaba de anunciar um leilão extraordinário de Obrigações do Tesouro relativo a uma linha de crédito que se vence em Junho de 2012. O Estado vai tentar financiar-se em 1.500 milhões de euros.

Em comunicado divulgado pela agência que gere o crédito público português, pode ler-se que "devido a procura específica neste título [linha que se vence já no próximo ano], o IGCP irá realizar um leilão extraordinário".

O leilão acontece amanhã de manhã, entre as 9h15 e as 9h30. O montante indicativo é de 1.500 milhões de euros.

Horas antes, o IGCP anunciou também um leilão de bilhetes do Tesouro para a próxima quarta-feira, com o qual obterá até mil milhões de euros.

E, nas "Linhas de actuação para o segundo trimestre", também um documento divulgado esta tarde, o IGCP dizia que "a emissão de obrigações do Tesouro durante o trimestre ficará sujeita às condições de mercado, podendo tomar a forma de leilões regulares ou de leilões extraordinários".

Face à subida das taxas de juro no mercado, o IGCP refugia-se assim em bilhetes do Tesouro e em obrigações do Tesouro de maturidades mais curtas para assegurar o cumprimento dos reembolsos que se avizinham. O Estado terá de reembolsar uma linha de obrigações do Tesouro a 15 de Abril, no valor de 4,252 milhões de euros. Em Junho vencerá outra linha acima de 4 mil milhões.
Editado pela última vez por Trisquel em 31/3/2011 17:25, num total de 1 vez.
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por PMACS » 31/3/2011 17:02

IGCP
Portugal marca leilão de dívida extraordinário para amanhã

Económico
31/03/11 16:50

O instituto responsável pela gestão de dívida de Portugal vai tentar colocar amanhã 1,5 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro.

As Obrigações do Tesouro terão maturidade em Junho de 2012.

[notícia em actualização]


Fonte: http://economico.sapo.pt/noticias/portu ... 14866.html
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por PPalma » 31/3/2011 13:53

Não se preocupem que os nossos políticos não estão preocupados (presidente, oposição e governo) porque para eles coisas mais importantes estão no horizonte.

Tipo eleições e mais umas coisinhas.

Nós infelizmente podemos votar sempre nos mesmos, aguentar as subidas de impostos e mais umas coisas.

Soluções acho que não existem no panorama actual.

Talvez as coisas mudem se o FMI vier e as pessoas perceberem o real estado de Portugal.

A única coisa que podemos fazer é sonhar e continuar a viver.
 
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por migluso » 31/3/2011 12:51

Trisquel Escreveu:
pvg80713 Escreveu:e pronto... 9 % a cinco anos...

quando abri este tópico a taxa estava a chegar a 7 %...


Quando vamos ter nova emissão de dívida?


6 de Abril, de bilhetes de tesouro.
Isto é surreal...
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por Lion_Heart » 31/3/2011 12:21

Após as noticias do INE as taxas dispararam para valores reorde!
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por migluso » 31/3/2011 12:21

migluso Escreveu:Entretanto, nada melhor do que analisar a yield das obrigações a 2 anos para desmascarar a jogada do governo. O recurso à ajuda externa é inevitável, com ou sem eleições antecipadas... não nos deixemos enganar pelos políticos. E de preferência com a presença do FMI, para bem dos portugueses.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=474815

Dia 10 de Março a yield a 2 anos disparou quase 200 pontos, um dia antes de sair a notícia que havia suspeitas em relação à transparência das contas públicas, algo que hoje é notícia também.

Afinal quem manipula? No caso, parece ser o governo, mas tal como os jogadores dos mercados que jogam dessa forma, mais tarde ou mais cedo a verdade é descoberta.


Hoje confirma-se.

EDIT: Num debate (não encontro os posts) com o saudoso mais_um, há uns meses atrás, ele não via justificação para a escalada dos juros da dívida. Eu disse que a desconfiança dos mercados em relação à transparência das contas podia ser a justificação, mas ninguém ligou...

Ao mais_um:
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Editado pela última vez por migluso em 31/3/2011 12:28, num total de 1 vez.
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por albrib » 31/3/2011 11:47

Vou deixar a notícia neste tópico, pois parece-me adequado.
Um abraço

INE: Défice de Portugal foi de 8,6% em 2010
http://economico.sapo.pt/noticias/ine-d ... 14827.html
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por Lion_Heart » 31/3/2011 11:06

Trisquel Escreveu:A % para a dívida a dois anos (2y) passou á frente de a 10 anos (10y).

Ainda nos resta prazos muito curtos, mas não resolve!

A ajuda é praticamente uma realidade para mal dos nossos pecados. Só um coelho da cartola pode ser a solução. Emitir dívida a "amigos", China, Brasil, Timor, Angola.



Os "amigos" ja fugiram todos. Eles não são idiotas.
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por Trisquel » 31/3/2011 8:56

A % para a dívida a dois anos (2y) passou á frente de a 10 anos (10y).

Ainda nos resta prazos muito curtos, mas não resolve!

A ajuda é praticamente uma realidade para mal dos nossos pecados. Só um coelho da cartola pode ser a solução. Emitir dívida a "amigos", China, Brasil, Timor, Angola.
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por Trisquel » 30/3/2011 12:23

migluso Escreveu:
Trisquel Escreveu:Quando vamos ter nova emissão de dívida?


Julgo que não está agendada ainda.
Em leilões, (escolher instrumento), calendário.
http://www.igcp.pt/

Meanwhile:
The country's statistics office has been reviewing its 2010 accounts after the EU's Eurostat agency observed that Portugal hadn't included a €2 billion ($2.8 billion) cash injection into Banco Portugues de Negocios.

http://online.wsj.com/article/SB1000142 ... opWhatNews


:wink:
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por radiohead » 30/3/2011 12:20

Os mercados estão a ser extremamente racionais: já perceberam que Sócrates está disposto a tudo para se manter no poder e continuar a governar "os seus", nem que isso signifique rebentar com Portugal a prazo.

Sendo assim fazem o que qualquer um fazia se pudesse: pedem mais...quem não pediria?
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por migluso » 30/3/2011 9:53

Trisquel Escreveu:Quando vamos ter nova emissão de dívida?


Julgo que não está agendada ainda.
Em leilões, (escolher instrumento), calendário.
http://www.igcp.pt/

Meanwhile:
The country's statistics office has been reviewing its 2010 accounts after the EU's Eurostat agency observed that Portugal hadn't included a €2 billion ($2.8 billion) cash injection into Banco Portugues de Negocios.

http://online.wsj.com/article/SB1000142 ... opWhatNews
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por Trisquel » 29/3/2011 17:37

pvg80713 Escreveu:e pronto... 9 % a cinco anos...

quando abri este tópico a taxa estava a chegar a 7 %...


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por pvg80713 » 29/3/2011 17:02

e pronto... 9 % a cinco anos...

quando abri este tópico a taxa estava a chegar a 7 %...
 
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