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Caldeirão da Bolsa

Off-topic - crise no mediterrâneo/oriente médio

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por L.S.S » 10/2/2012 23:22

Danny Abdul Dayem - "Onde Esta a Porcaria da ONU?"

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Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
 
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Egipto: Se formos obrigados a recorrer ao FMI, faremos isso

por pisão » 12/12/2011 0:37

CAIRO (Reuters) - O primeiro-ministro disse aos egípcios neste domingo que a situação econômica do país era pior que qualquer um havia imaginado, e que medidas de austeridade seriam necessárias para frear um crescente déficit orçamentário.

Kamal al-Ganzouri, de 78 anos, também disse, em coletiva de imprensa transmitida ao vivo na televisão estatal, que o restabelecimento da segurança seria uma prioridade para o "governo de salvação nacional" que ele lançou na semana passada.

"A situação econômica é pior que qualquer um imagina", afirmou. Segundo ele, o problema era decorrente das falhas nas políticas adotadas pelo governo do presidente deposto Hosni Mubarak nas últimas décadas.

Ganzouri disse que o governo não aceitaria receber uma ajuda de 3,2 bilhões de dólares do Fundo Monetário Internacional (FMI) até que a previsão para o orçamento estivesse mais clara.

"Se formos obrigados a recorrer ao FMI, faremos isso. É uma questão que está aberta para a discussão", afirmou, reiterando comentários feitos por um general do conselho militar que atualmente governa o país. O coronel havia dito que o Egito pediria ajuda ao FMI apenas em uma situação de "necessidade extrema."

O Egito negociou a assistência financeira com o FMI neste ano, mas recusou a ajuda em meados do ano. Desde então, sua postura diante da possibilidade se mostrou incerta.

"Para reduzir os gastos em 20 bilhões (de libras egípcias) é necessário que haja austeridade, mas nos setores que achamos não irão afetar o cidadão egípcio. Eu quero reduzir (esse déficit orçamentário), porque se o déficit continuar como está, haverá inflação", afirmou.

A forte alta nos preços estava entre os fatores políticos e econômicos que levaram a população às ruas para derrubar Mubarak, e os preços têm aumentado novamente.

O índice de inflação para o consumidor urbano atingiu 9,1 por cento em novembro, em comparação aos 7,1 por cento em outubro.

(Reportagem de Dina Zayed e Patrick Werr)
Uma das maiores dificuldades é saber esperar. A impaciência é inimiga do êxito.
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por Automech » 24/11/2011 13:33

Ainda há quem ache que os ocidentais são uns intolerantes e que não respeitam a cultura dos outros povos. Eu sou um deles, certamente. Mentalidades destas, não obrigado.

Afegã violada tem de casar-se com o agressor para sair da prisão
23.11.2011

Uma afegã de nome Gulnaz, de 21 anos, enfrenta um terrível dilema: ou permanece na prisão com uma filha pequena, cumprindo pena por ter sido violada por um homem casado, ou contrai matrimónio com o agressor para poder sair da prisão.


Quando Gulnaz tinha 19 anos foi violada pelo marido de uma das primas. Dois anos depois, a jovem ainda se recorda dos pormenores do episódio: “Ele tinha as roupas nojentas, porque trabalha na construção. Quando a minha mãe saiu, ele veio até minha casa e fechou as portas e as janelas. Eu comecei a gritar mas ele calou-me, tapando-me a boca com as mãos”, descreveu Gulnaz à CNN.

Depois da violação não contou a ninguém o que se tinha passado – sabendo que não seria ajudada – mas depressa a verdade veio à tona: estava grávida.

Acabou por ser julgada por adultério e condenada a 12 anos de prisão. É lá que está actualmente, com a sua filha. Cumprem pena em conjunto.

Para sair da prisão, só tem uma solução: casar-se com o seu agressor. A única forma de uma mulher afegã ultrapassar a desonra de ter sido violada, ou de ter incorrido em adultério, é casar-se com o seu atacante.

E é precisamente isto que Gulnaz está disposta a fazer. “Perguntaram-me se eu estava disposta a começar uma nova vida de liberdade casando-me com este homem”, disse a jovem à CNN. “A minha resposta foi que há um homem que me desonrou e que eu quero ficar com esse homem”.

A jovem diz que na sua decisão pesa o futuro da filha. Só assim poderão permanecer juntas e em liberdade.

Mas - adianta a CNN - a escolha de Gulnaz não a livra de perigo. A família do atacante ou mesmo a sua própria família poderão querer matar a jovem por ter desonrado o nome familiar. É muito provável que, mal ponha pé fora da prisão, Gulnaz corra perigo de vida.

Casos como o de Gulnaz são comuns no Afeganistão mas este tornou-se notícia após uma disputa entre a UE e uma equipa de realizadores contratados pela própria União Europeia para levarem a cabo uma série de documentários sobre os direitos das mulheres no Afeganistão.

Os realizadores fizeram uma extensa reportagem sobre Gulnaz e sobre histórias de outras mulheres que falaram abertamente para as câmaras, sem lenços a cobrirem-lhes os rostos, sobre as suas vidas.

Depois de mostrarem as filmagens aos responsáveis da UE, estes decidiram cancelar o projecto afirmando que essas mulheres poderiam ser identificadas e sofrer represálias.

Mas os realizadores - citando um e-mail da UE cujo conteúdo foi parar aos media – afirmam que o problema está nas relações delicadas entre a UE e o Afeganistão, que é apresentado de forma muito pouco favorável (especialmente o seu sistema judicial).

Pode ler-se no e-mail, segundo a CNN: “A delegação tem de considerar as suas relações com as instituições de Justiça afegãs”.

O embaixador da UE para o Afeganistão, Vygaudas Usackas, rejeitou, porém, qualquer motivação política para a suspensão do projecto documental. “Eu estou realmente preocupado é com a situação das mulheres. Com a segurança e o bem-estar destas mulheres (...) esse é o critério de acordo com o qual eu - como representante da UE - irei julgar este caso”, disse o embaixador, citado pela CNN.
http://www.publico.pt/Mundo/a-escolha-de-gulnaz-1522212
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por _urbanista_ » 11/11/2011 3:25

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por Automech » 23/10/2011 16:46

Egípcio condenado a prisão por comentários anti-islão no Facebook
22.10.2011 - 16:35

A justiça egípcia condenou um homem a três anos de prisão, após ter considerado que este publicou no Facebook opiniões ofensivas para o islão e que ameaçavam a segurança nacional.


Os media egípcios dizem que o tribunal considerou que os comentários do cibernauta eram deliberadamente ofensivos para o Corão, o profeta Maomé e os crentes do islão.

O Egípto é um dos países do mundo que exerce um forte controlo sobre a liberdade de expressão, nomeadamente na Internet. O país faz parte da lista de “buracos negros” da ciber-censura compilada pela Amnistia Internacional.

Já em 2006 a justiça egípcia tinha condenado um jovem universitário por este ter escrito num blogue o que foi classificado como insultos ao islão e ao então presidente Hosni Mubarak.

http://www.publico.pt/Tecnologia/egipci ... ok-1517754
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por Elias » 12/9/2011 0:30

A notícia já tem uns meses mas aqui fica o registo



Khadafi, Kadhafi ou Gadaffi: Nome do líder líbio pode escrever-se e pronunciar-se de 112 maneiras diferentes
25 de Fevereiro de 2011, 13:03

As dúvidas não são de agora, mas nos últimos dias as interrogações sobre como se escreve e pronuncia o nome do líder da Líbia têm surgido com mais frequência nos meios de comunicação social. Khadafi, Kadhafi ou Gadaffi são apenas três das mais de cem formas possíveis.


Um levantamento feito entre 1998 e 2008 chegou à conclusão que o nome e o apelido do líder da Líbia foram escritos de 112 maneiras diferentes, publica o site SIC.

Apesar de estar no poder há mais de 40 anos, a uniformização está longe de ser consensual.

O New York Times escreve "Qaddafi", o Washington Post "Gaddafi", e Los Angeles Times "Kadafi". A SIC Online optou por usar a grafia Kadhafi. É também assim que a agência Lusa, a France Press, o Expresso e o Diário de Notícias designam o líder líbio.

Uma das explicações para tanta divergência é que não há como traduzir para o alfabeto romano ou latino os nomes árabes. Kadhafi é especialmente complicado porque tem sons que não têm equivalente noutros idiomas.

A dificuldade aumenta se quisermos escrever e pronunciar o nome e o apelido. A Biblioteca do Congresso norte-americano elaborou uma lista com 112 grafias possíveis utilizadas pelo New York Times, Associated Press e outras agências noticiosas entre 1998 e 2008.

112 formas de escrever o nome do líder líbio


Qaddafi, Muammar
Al-Gathafi, Muammar
al-Qadhafi, Muammar
Al Qathafi, Mu'ammar
Al Qathafi, Muammar
El Gaddafi, Moamar
El Kadhafi, Moammar
El Kazzafi, Moamer
El Qathafi, Mu'Ammar
Gadafi, Muammar
Gaddafi, Moamar
Gadhafi, Mo'ammar
Gathafi, Muammar
Ghadafi, Muammar
Ghaddafi, Muammar
Ghaddafy, Muammar
Gheddafi, Muammar
Gheddafi, Muhammar
Kadaffi, Momar
Kad'afi, Mu`amar al-
Kaddafi, Muamar
Kaddafi, Muammar
Kadhafi, Moammar
Kadhafi, Mouammar
Kazzafi, Moammar
Khadafy, Moammar
Khaddafi, Muammar
Moamar al-Gaddafi
Moamar el Gaddafi
Moamar El Kadhafi
Moamar Gaddafi
Moamer El Kazzafi
Mo'ammar el-Gadhafi
Moammar El Kadhafi
Mo'ammar Gadhafi
Moammar Kadhafi
Moammar Khadafy
Moammar Qudhafi
Mu`amar al-Kad'afi
Mu'amar al-Kadafi
Muamar Al-Kaddafi
Muamar Kaddafi
Muamer Gadafi
Muammar Al-Gathafi
Muammar al-Khaddafi
Mu'ammar al-Qadafi
Mu'ammar al-Qaddafi
Muammar al-Qadhafi
Mu'ammar al-Qadhdhafi
Mu`ammar al-Qadhdhāfī
Mu'ammar Al Qathafi
Muammar Al Qathafi
Muammar Gadafi
Muammar Gaddafi
Muammar Ghadafi
Muammar Ghaddafi
Muammar Ghaddafy
Muammar Gheddafi
Muammar Kaddafi
Muammar Khaddafi
Mu'ammar Qadafi
Muammar Qaddafi
Muammar Qadhafi
Mu'ammar Qadhdhafi
Muammar Quathafi
Mulazim Awwal Mu'ammar Muhammad Abu Minyar al-Qadhafi
Qadafi, Mu'ammar
Qadhafi, Muammar
Qadhdhāfī, Mu`ammar •Qathafi, Mu'Ammar el
Quathafi, Muammar
Qudhafi, Moammar
Moamar AI Kadafi
Maummar Gaddafi
Moamar Gadhafi
Moamer Gaddafi
Moamer Kadhafi
Moamma Gaddafi
Moammar Gaddafi
Moammar Gadhafi
Moammar Ghadafi
Moammar Khadaffy
Moammar Khaddafi
Moammar el Gadhafi
Moammer Gaddafi
Mouammer al Gaddafi
Muamar Gaddafi
Muammar Al Ghaddafi
Muammar Al Qaddafi
Muammar Al Qaddafi
Muammar El Qaddafi
Muammar Gadaffi
Muammar Gadafy
Muammar Gaddhafi
Muammar Gadhafi
Muammar Ghadaffi
Muammar Qadthafi
Muammar al Gaddafi
Muammar el Gaddafy
Muammar el Gaddafi
Muammar el Qaddafi
Muammer Gadaffi
Muammer Gaddafi
Mummar Gaddafi
Omar Al Qathafi
Omar Mouammer Al Gaddafi
Omar Muammar Al Ghaddafi
Omar Muammar Al Qaddafi
Omar Muammar Al Qathafi
Omar Muammar Gaddafi
Omar Muammar Ghaddafi
Omar al Ghaddafi

http://noticias.sapo.ao/vida/noticias/a ... tml#page=2
 
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por Elias » 21/8/2011 14:32

Rebeldes líbios já combatem Khadafi dentro da capital
21.08.2011 - 08:58 Por PÚBLICO

Ainda não é certo que se trate da batalha final, mas às explosões que marcaram o arranque da noite na capital da Líbia seguiram-se longas trocas de tiros e os rebeldes dizem ter cercado o complexo de Muammar Khadafi e tomado o controlo de várias zonas da cidade.

O regime admitiu que pequenos grupos de rebeldes conseguiram infiltrar-se em Trípoli, mas assegura que foram derrotados. O coronel ainda é o líder líbio, garantiu aos jornalistas que se encontram na cidade o porta-voz do Governo, Moussa Ibrahim.

O próprio Khadafi dirigiu-se aos líbios numa mensagem áudio, descrevendo os rebeldes como “ratos” que querem “destruir o povo” e felicitando os seus seguidores por repelirem os seus ataques. Como fizera nas últimas mensagens, desde que se sente cada vez mais cercado e isolado, apelou aos líbios para “marcharem aos milhões” decididos a “libertar as cidades destruídas”.

Há muitas dúvidas ainda sobre a dimensão da entrada da oposição armada que desde Fevereiro combate um regime com 41 anos no seu último reduto. Mas pouco depois da quebra do jejum do Ramadão, ao início da noite, já havia líbios em diferentes bairros de Trípoli a festejar na rua a chegada dos rebeldes. Seguiram-se explosões que os opositores explicam ser parte de uma “revolta planeada”.

Segundo um líder rebelde ouvido pela Al-Jazira, pelo menos 123 rebeldes morreram no bairro de Tajura, nos subúrbios leste de Trípoli, precisamente onde começaram por se ouvir as explosões e os tiros. Mas Mohamed al-Harizi também diz que a oposição controla a zona.

“Os rebeldes cercaram uma base aérea militar chamada Mitiga, em Tajura. Estão a dizer às brigadas que chegou o som da paz, para evitar derramamento de sangue”, afirmou Harizi durante a madrugada.

Entretanto, segundo a Al-Jazira, os combates em Trípoli fizeram 31 mortos entre os soldados leais a Khadafi. Outros 42 militares foram capturados pelos rebeldes.

“Esta é a hora zero” para a sublevação da capital, disse na capital dos rebeldes, Bengazi, no Leste do país, o vice-presidente do Conselho Nacional de Transição, o gabinete de coordenação política que funciona como governo da oposição. “Estamos coordenados com os rebeldes em Trípoli. Havia um plano. Estamos coordenados com os rebeldes que se aproximam da cidade pelo leste, pelo ocidente e pelo sul.”

Coordenação com a NATO
O coronel Fadlallah Haroun, um comandante rebelde em Bengasi, disse também à Al-Jazira que os acontecimentos das últimas horas marcam o ínicio da "Operação Sereia" - nome pelo qual é conhecida a cidade -, um assalto coordenado com a NATO. As armas para tomar Trípoli, acrescentou, forem reunidas e enviadas por mar na sexta-feira à noite.

Já esta manhã, os jornalistas na cidade decrevem ter ouvido quatro grandes explosões. E um habitante disse à Reuters que os líderes muçulmanos estavam a apelar às pessoas para se revoltarem em algumas zonas de Trípoli.

Os avanços das forças rebeldes na última semana foram significativos, com a entrada em cidades que cortam todos os acessos de Trípoli ao resto do país ou à fronteira com a Tunísia. Mas os próprios opositores têm dito que temem um banho de sangue na guerra pela capital.

Actualizada às 12h10
 
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por Elias » 17/8/2011 18:31

Kadhafi pode estar "por dias" mas ninguém sabe como é que o regime vai cair
17.08.2011 - 17:49 Por Sofia Lorena

Já ninguém duvida de que o Governo vai perder a guerra civil sangrenta nascida da revolta que começou em Fevereiro. Falta a capital e essa batalha ainda é uma incógnita.

http://www.publico.pt/Mundo/kadhafi-pod ... ir_1508015
 
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Bin Laden Morreu

por Trisquel » 2/5/2011 5:04

Líder da Al Qaeda foi o principal responsável pelos atentados de 11 de Setembro

Barack Obama anuncia morte de Bin Laden
O presidente norte-americano Barack Obama vai anunciar esta noite de domingo (madrugada de segunda-feira em Portugal) a morte de Ossama Bin Laden, líder da rede terrorista Al Qaeda, que se tornou o inimigo número um dos EUA desde os atentados de 11 de Setembro de 2001. O homem mais procurado da última década foi morto por forças especiais norte-americanas, juntamente com alguns membros da sua família, numa mansão perto de Islamabad, a capital do Paquistão.
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por Elias » 1/5/2011 10:36

Ataque da NATO a Tripoli mata filho e três netos de Muammar Khadafi

01.05.2011 - 00:09 Por PÚBLICO

Um ataque aéreo das forças da NATO matou um dos filhos e três netos do líder líbio Muammar Khadafi, revelam várias agências internacionais, citando uma fonte oficial do governo da Líbia.

O ataque ocorreu esta noite de sábado em Tripoli e atingiu mortalmente Saif al-Arab, 29 anos, o mais novo dos seis filhos de Muammar Khadafi, e três netos do líder líbio.

Segundo as agências, no edifício atacada pela da Nato estava e o próprio Khadafi e a sua mulher.

O porta-voz do governo Líbio, Moussa Ibrahim, afirmou que o edifício sofreu “um forte ataque”. E acrescentou que Khadafi estava no edifício, mas encontra-se bem. Confirmou também a morte de três netos Khadafi.

Segundo a agência AFP, na cidade de Bengazi, bastião dos rebeldes líbios, ouviram-se tiros festejando o anúncio da morte dos familiares de Khadafi.

"Foi uma operação para assassinar o líder deste país", acrescentou o porta-voz.

De acordo com os jornalistas que foram levados ao local, o edifício ficou muito danificado e uma bomba ainda não detonada permanecia no local.

O ataque aconteceu algumas horas depois da NATO e rebeldes líbios terem rejeitado mais uma proposta de cessar-fogo feita por Khadafi.

Notícia em actualizada às 01h05
 
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por atomez » 30/3/2011 1:58

A coisa está para durar

The New York Times Escreveu:U.S. Gives Its Air Power Expansive Role in Libya

WASHINGTON — Even as President Obama on Monday described a narrower role for the United States in a NATO-led operation in Libya, the American military has been carrying out an expansive and increasingly potent air campaign to compel the Libyan Army to turn against Col. Muammar el-Qaddafi.

When the mission was launched, it was largely seen as having a limited, humanitarian agenda: to keep Colonel Qaddafi from attacking his own people. But the White House, the Pentagon and their European allies have given it the most expansive possible interpretation, amounting to an all-out assault on Libya’s military.

A growing armada of coalition warplanes, armed with more precise information about the location and abilities of Libyan Army units than was known a week ago, have effectively provided the air cover the ragtag opposition has needed to stave off certain defeat in its de facto eastern capital, Benghazi.

Allied aircraft are not only dropping 500-pound bombs on Libyan troops, they are also using psychological operations to try to break their will to fight, broadcasting messages in Arabic and English, telling Libyan soldiers and sailors to abandon their posts and go back to their homes and families, and to defy Colonel Qaddafi’s orders.

Besides taking part in the airstrikes, the American military is taking the lead role in gathering intelligence, intercepting Libyan radio transmissions, for instance, and using the information to orchestrate attacks against the Libyan forces on the ground. And over the weekend the Air Force quietly sent three of its most fearsome weapons to the operation.

For the Americans, six tank-killing A-10 Warthogs that fire laser-guided Maverick missiles or 30-millimeter cannons arrived on the scene this weekend. The United States also deployed two B-1B bombers, as well as two AC-130 gunships, lumbering aircraft that orbit over targets at roughly 15,000 feet, bristling with 40-millimeter and 105-millimeter cannons. The gunships’ weapons are so precise that they could operate against Libyan forces in cities, which so far have been off limits for fear of civilian casualties.

On Sunday, an EC-130J Commando Solo aircraft broadcast messages in English and Arabic, to warn Libyan armed forces. “Libyan sailors, leave your ship immediately,” the message warned. “Leave your equipment and return to your family or your home. The Qaddafi regime forces are violating a United Nations resolution ordering the end of hostilities in your country.”

Air commanders provided an example of the role of American intelligence-gathering. Air Force eavesdropping planes intercept communications from Libyan troops and relay that information to a Global Hawk drone flying high overhead. The Global Hawk zooms in on the location of armored forces and determines rough coordinates. In some cases, the drones are the first to detect moving targets. The Global Hawk sends the coordinates to analysts at a ground station, who pass the data on to the command center for targeting. The command center beams the coordinates to an E-3 Sentry Awacs command-and-control plane, which in turn directs F-16 and Harrier jets and other warplanes to their targets.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por carrancho » 18/3/2011 17:13

Parece que já há cessar de fogo na Líbia. Quem tem ** tem medo! 8-)
Abraço,
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por amsfsma » 18/3/2011 15:10

Disparos contra manifestantes no Iémen causam 30 mortos e mais de 100 feridospor Agência Lusa, Publicado em 18 de Março de 2011 | Actualizado há 39 minutos

Partidários do regime e a polícia do Iémen dispararam hoje sobre manifestantes que exigiam em Sanaa a demissão do Presidente, causando 30 mortos e mais de 100 feridos, informaram fontes médicas citadas pela AFP.

Segundo testemunhas, partidários do regime abriram fogo contra os manifestantes a partir dos telhados de edifícios próximos da praça da Universidade, onde desde 21 de fevereiro decorre um protesto pacífico para exigir a saída de Ali Abdallah Saleh.

"A maioria dos feridos foi atingida na cabeça, pescoço e peito", disse um médico citado pela agência noticiosa francesa.

Os manifestantes gritavam "o povo quer a queda do regime" de Saleh, no poder há 32 anos, e vários deles brandiam cartões amarelos.

A polícia lançou granadas de gás lacrimogéneo sobre os manifestantes e também disparou fogo real, segundo um jornalista da AFP.


http://www.ionline.pt/conteudo/111387-d ... 00-feridos
 
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por varus » 18/3/2011 10:44

Caro Atomez :

A ONU, EUA, e os países ocidentais ,não estão a actuar, por razões humanitárias , como seria digno, mas sim pelo petróleo de excelente qualidade , e depois de Kadafi , ter batido com a porta aos seus antigos amigos.

O problema do ocidente , é que não entende o que passa no mundo muçulmano , e acha que a sua cultura é igual a nossa, está a ser um erro fatal .
Uma parte da população até pode aspirar e gostar da cultura ocidental, mas é uma pequena parte da população.

O ocidente já tem uma guerra perdida , no Afeganistão, o que irá acontecer ao Iraque , quando as tropas americanas saírem ?

O ocidente muda de lado de um dia para o outro, apoia ditadores num dia ,e no dia seguinte está a tirar o tapete .
É um sério aviso á navegação , o ocidente só tem amigos e aliados de sua conveniência .

O ocidente pode perder muitos apoios na região a médio prazo, esta gente não é parva.
 
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por ferreira10 » 18/3/2011 1:49

Atomez Escreveu:Bem vindos ao mundo real!
Chegaram quando?


No mesmo autocarro que tu chegaste "Atomez". :mrgreen:
Não nos "vistes"?Eh pá; eu vi-te a ti! :mrgreen: :lol: :lol: :lol:
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por atomez » 18/3/2011 1:45

ferreira10 Escreveu:Quando lançamos um olhar à nossa volta, para ver o que se passa por esse mundo fora, é difícil não darmos de caras com a hipocrisia.

Bem vindos ao mundo real!
Chegaram quando?
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por ferreira10 » 18/3/2011 1:43

Exacto,"amsfsma".Concordo contigo!

Pena que no meio destas estratégias de "chancelaria", se encontrem "entalados" os pobres dos manifestantes.

Quando lançamos um olhar à nossa volta, para ver o que se passa por esse mundo fora, é difícil não darmos de caras com a hipocrisia.O lema é; «venha a nós o Vosso reino», que é como quem diz:«façamos tudo, para nos mantermos no poder!»
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por amsfsma » 18/3/2011 1:26

Ferreira

É mais do que isso!

1º-Enquanto os olhos da chamada "opinião pública" estão virados para a Líbia eles podem reprimir impunemente;

2º-A própria ausência de cobertura mediática isola os manifestantes que de outro modo veriam as suas fileiras engrossarem e aumentar assim o nível de violência que faria aumentar por sua vez a cobertura mediática e assim sucessivamente;

A diferença entre manifestações pacíficas e uma guerra civil pode estar à distância de uma imagem, uma cena captada no momento certo e dada a conhecer aos potenciais apoiantes das manifestações!

Sem TV e internet as revoluções egípcias e tunisinas não teriam atingido tão grande amplitude.

Na Líbia não é coincidência os enviados terem estado desde o início do lado (fisicamente) dos "rebeldes".
Num filme o herói é sempre aquele que é acompanhado pela câmara independentemente de quanto sanguinário seja...o próprio espectador encontrará, identicando-se com o personagem, motivos para se colocar ao lado desse personagem sanguinário...

Porque é que a comunicação social de referência nunca acompanhou os terroristas do Iraque e do Afeganistão? Para que a diabolização que era feita dessas personagens não fosse desmascarada.

Na Líbia, informava-se que os apoiantes do regime avançavam no entanto nunca se exibiam imagens dos mesmos. Aviões bombardeavam mas nunca se mostravam imagens dos aviões...
A aviação na melhor da hipóteses tentava imitar a táctica do "choque e pavor" largando bombas no deserto e os jornalistas informavam que se tratam de bombardeamentos directos sem no entanto mostrar imagens posteriores das vítimas...

etc, etc, etc
 
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por ferreira10 » 18/3/2011 1:06

amsfsma Escreveu:Atomez

Foi a Liga Árabe, a mesma que com os amigos americanos tem usado a questão Líbia como cortina de fumo para ocultar as suas próprias "revoluções de Jasmin?

Dêem cobertura mediática intensiva ao que se passa no "nosso" amigo Barhein e Iémen e verão como também esses países entram em guerra civil...

A profecia realizasse a si mesma! :wink:


Exacto! É uma maneira de dar uma no cravo outra na ferradura!

Uma maneira de dizerem; «nós estamos convosco!O que se passa nos nossos países nada tem a haver com as outras revoluções árabes».Será que não?Na hora de os países ocidentais olharem para os países deles,lembrar-se-ão de que afinal, eles foram aliados "naquela questão".
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por amsfsma » 18/3/2011 0:48

Atomez

Foi a Liga Árabe, a mesma que com os amigos americanos tem usado a questão Líbia como cortina de fumo para ocultar as suas próprias "revoluções de Jasmin?

Dêem cobertura mediática intensiva ao que se passa no "nosso" amigo Barhein e Iémen e verão como também esses países entram em guerra civil...

A profecia realizasse a si mesma! :wink:
 
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por atomez » 18/3/2011 0:43

ferreira10 Escreveu:Pois,....uma intervenção estrangeira poderá ser capitalizada pelos árabes, junto das suas populações, como sendo um movimento em direcção ao chamado novo colonialismo!

Mas... foi a própria Liga Árabe que pediu que a ONU declarasse a "no fly zone"...

Que raro.
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por ferreira10 » 18/3/2011 0:35

varus Escreveu:Estão abrir uma caixa de pandora perigosa.


Pois,....uma intervenção estrangeira poderá ser capitalizada pelos árabes, junto das suas populações, como sendo um movimento em direcção ao chamado novo colonialismo!

Afinal, temos que ver que a revolta no mundo árabe,ocorreu efectivamente em países como o Egipto e a Tunísia.De resto, e quanto aos outros, temos que ver que ainda estão do outro lado da "Barricada"!Pertencem à velha guarda!E se houve sempre coisas que os árabes nunca gostaram e diabolizaram, junto das suas populações, foram as "intromissões estrangeiras".

Seria desejável que a "implosão" se fizesse por dentro.Serem os árabes a fazerem as suas próprias revoluções.

A pergunta que se impõe é; em face do desequilibrar titânico que existe entre as forças em confronto na Líbia, não deveremos fazer nada?

Acrescento, que esta infelicidade que ocorreu no Japão, foi uma manobra de diversão para os árabes.De repente, com tantas imagens fortes vindas do Oriente, parece que a opinião publica já não se lembra do que segue acontecendo, lá para os lados daquele louco, de nome, kadahfi!
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por amsfsma » 18/3/2011 0:33

Os Senhores da Guerra, através de uma resolução da ONU, propõem-se defender os líbios. Para a ideia pegar anunciaram uma zona de exclusão aérea mas parece que se trata é de atacar por meios aéreos os apoiantes do governo, sejam eles o exército ou civis em armas.

Brevemente ouviremos falar em vítimas de fogo amigo. O exército líbio sempre foi reduzido em número pois a "cultura" militar da Líbia tem sido o povo em armas. Quero ver como é que vão distinguir os civis em armas bons (os rebeldes que sem o querer servem os "nossos" interesses) dos civis em armas maus (os que pelas mais diversas razões estão ao lado do actual governo Líbio)!?

Sobre os "nossos amigos" do Bahrein e do Iémen nem uma palavra...
 
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por atomez » 18/3/2011 0:24

varus Escreveu:Estão abrir uma caixa de pandora perigosa.

É preferível deixá-la fechada e assistir de longe ao massacre?

Five air forces set to attack Libya

The US, British, French, UAE and Qatar air forces were on standby to attack Libyan army targets as soon as the resolution is passed. If attacked, Libya threatens retaliation against civilian and military targets in Europe and the Middle East, according to a statement from the Defense Ministry in Tripoli.

In Tunis, US Secretary of State Hillary Clinton explained that a UN no-fly zone over Libya "would require the bombing of targets to take out the threat posed by Muammar Qaddafi's regime."

She spoke after Cairo rejected Washington's request for the use of Egyptian air bases to enforce the no fly zone against Libya and from which to launch US air attacks on Qaddafi's army.

Clinton told Tantawi she hoped for UN Security Council approval of the no-fly zone at its special session Thursday March 17. But this might not be enough to stop Muammar Qaddafi's advance and the US might have to resort to military action against his army. She did not elaborate on this. In Tunis, she said later that a UN no-fly zone over Libya would require the bombing of targets to take out the threat posed by Muammar Qaddafi's regime.

The White House is weighing the option of US aerial strikes for halting Qaddafi's march on Benghazi, Libya's second largest city and the primary rebel stronghold. The point of this action would be less to preserve rebel control of the city and more to keep Qaddafi from proclaiming his victory over the opposition to his rule and its foreign champions. Another part of the plan under consideration in Washington would entail strikes against Qaddafi's government and military centers in Tripoli, the capital.
Editado pela última vez por atomez em 18/3/2011 0:34, num total de 1 vez.
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por varus » 18/3/2011 0:15

Estão abrir uma caixa de pandora perigosa.
 
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