FMI já não vem
moppie85 Escreveu:marath Escreveu:Para os restantes:
Em nenhum momento do meu raciocínio defendi o Comunismo. Esta defesa aliás seria um contra-censo para alguem que investe em bolsa. Quando comentamos as palavras de outro devemo-nos cingir ao que foi dito. O contrário é conversa fiada. Como disse, na minha modesta opinião, a saúde não pode ser um negocio. (ponto final).Tudo o resto são conjecturas vossas e não minhas. Se querem debater o que eu disse muito bem. Se querem debater o que dizem que eu disse, estão a falar sozinhos.
Carissimo, o que foi posto em causa é o que refere "dever ser nacionalizado": refere que a Saúde devia ser Nacionalizada por não poder ser um negócio. Eu apenas fiz-lhe o favor de mencionar outras áreas importantes que, pelo seu raciocínio, deveriam ser Nacionalizadas de forma a serem "optimizadas" - incluindo a indústria agricultura e grossista, os transportes, as comunicações e a construção civil...
e como estes posso apontar os outros todos. Onde coloca o limite? Na Medicina já entendi que sim. Na indústria farmacêutica (que é responsável por todas as novas drogas que tem à disposição e que não existiriam se n fosse os investimentos avultados que esta indústria faz em fármacos (mais de 90% dos quais dão buraco), também já entendi que sim.
Pergunto-lhe quanto às outras?!Como disse, na minha modesta opinião, a saúde não pode ser um negocio. (ponto final).Tudo o resto são conjecturas vossas e não minhas. Se querem debater o que eu disse muito bem.
Ou seja, podem debater, mas só se concordarem consigo - Ponto Final - porque senão estão só a "fazer conjecturas" - quando lhe perguntam sobre as outras áreas todas que se baseiam exactamente nas mesmas permissas - um serviço essencial para a vida humana - já não comenta. Onde traça o limite?
Eu também posso chegar aqui e escrever: "defendo que todo o dinheiro dos participantes do Caldeirão seja nacionalizado." Se me perguntarem se é quem lê uma vez por semana ou todos os dias, não me interessa. Se me perguntarem sobre o que acho sobre quem lê o forum do "jornal económico" ou o blog do AC, não me interessa. Eu defendo que deve ser nacionalizado o dinheiro de quem lê o Caldeirão e ponto final... o resto são conjecturas vossas.
Quando escrevo "ponto final", não quero dizer que tem de concordar comigo. Quero dizer que apenas disse Saúde, e não todos os outros sectores que menciona.
O limite é a vida humana, e não "serviços essenciais para a vida humana" pois estes, naturalmente, dependem de individuo para individuo. O que é essencial para si, pode não ser para mim.
A vida humana não pode ser um negócio. Esta é a minha opinião. Tenho no entanto muito gosto em ouvir todas as opiniões emitidas por indivíduos civilizados e que tenham ideias diferentes das minhas.
marath Escreveu:Para os restantes:
Em nenhum momento do meu raciocínio defendi o Comunismo. Esta defesa aliás seria um contra-censo para alguem que investe em bolsa. Quando comentamos as palavras de outro devemo-nos cingir ao que foi dito. O contrário é conversa fiada. Como disse, na minha modesta opinião, a saúde não pode ser um negocio. (ponto final).Tudo o resto são conjecturas vossas e não minhas. Se querem debater o que eu disse muito bem. Se querem debater o que dizem que eu disse, estão a falar sozinhos.
Carissimo, o que foi posto em causa é o que refere "dever ser nacionalizado": refere que a Saúde devia ser Nacionalizada por não poder ser um negócio. Eu apenas fiz-lhe o favor de mencionar outras áreas importantes que, pelo seu raciocínio, deveriam ser Nacionalizadas de forma a serem "optimizadas" - incluindo a indústria agricultura e grossista, os transportes, as comunicações e a construção civil...
e como estes posso apontar os outros todos. Onde coloca o limite? Na Medicina já entendi que sim. Na indústria farmacêutica (que é responsável por todas as novas drogas que tem à disposição e que não existiriam se n fosse os investimentos avultados que esta indústria faz em fármacos (mais de 90% dos quais dão buraco), também já entendi que sim.
Pergunto-lhe quanto às outras?!
Como disse, na minha modesta opinião, a saúde não pode ser um negocio. (ponto final).Tudo o resto são conjecturas vossas e não minhas. Se querem debater o que eu disse muito bem.
Ou seja, podem debater, mas só se concordarem consigo - Ponto Final - porque senão estão só a "fazer conjecturas" - quando lhe perguntam sobre as outras áreas todas que se baseiam exactamente nas mesmas permissas - um serviço essencial para a vida humana - já não comenta. Onde traça o limite?
Eu também posso chegar aqui e escrever: "defendo que todo o dinheiro dos participantes do Caldeirão seja nacionalizado." Se me perguntarem se é quem lê uma vez por semana ou todos os dias, não me interessa. Se me perguntarem sobre o que acho sobre quem lê o forum do "jornal económico" ou o blog do AC, não me interessa. Eu defendo que deve ser nacionalizado o dinheiro de quem lê o Caldeirão e ponto final... o resto são conjecturas vossas.
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A-330 Escreveu:marath Escreveu:
De facto este é um problema com poucas saídas. Não pode haver 4 milhões de reformados e 2 ou 3 milhões a trabalhar. Logo só há 2 caminhos. Ou pagar menos pelas reformas ou ter menos reformados.
Na minha modesta opinião a solução deveria passar pela 1ª hipótese. Para começar, fazer o recalculo de todas as pensões em vigor, mas com as regras actuais. Que sentido faz ter um trabalhador que se aposentou aos 52 anos de idade no mesmo postos\categoria de outro que se reforma agora aos 65, a ganhar mais 15 ou 20% que este?!
Direitos adquiridos? Tambem os salários eram um direito adquirido e foram cortados. Tambem os vínculos eram um direito adquirido e desapareceram. Se não há dinheiro não há vícios.
Há que colocar todos em igualdade logo as reformas todas tem de ser recalculadas com a lei actual.
Mas isto só não chega e porventura teremos de agir noutros sectores, nomeadamente na saúde. É muito difícil. É um bem de valor infinito. Deveríamos poder todos obte-lo dentro dos limites da ciência actual, nas melhores condições possíveis. No entanto, com o actual sistema económico mundial, o capitalismo, isso é impossível. Neste caso eu nacionalizava-a (a saúde, medicina e medicamentos, não pode ser um negocio), mas sei que neste blogue isso é um crime comunista não aceitável. Logo há que controlar os gastos e melhorar a eficiência. Acabar com a corrupção activa e passiva e com as mordomias excessivas existentes seria um bom principio. Devido às profissões que exercem, alguns médicos e alguns juízes colocam-se acima do comum dos mortais. Seria bom trazê-los de volta à terra.
A idade da reforma tambem tem de subir. Não quer dizer que as pessoas tenham de trabalhar o mesmo numero de horas até aos 70 anos. Podem fazer meio dia de trabalho. Isto provocaria maior desemprego o que nos leva a outra questão. Seria melhor ganharmos todos menos, trabalhando menos mas acabando com o desemprego (de forma a que o Estado não tenha de pagar pensões e subsídios de desemprego), ou continuar a aumentar o desemprego?
Enfim governar não é fácil e mesmo o Sócrates tem as suas virtudes. Porventura qualquer um de nós, ainda que honesto, no lugar dele, não faria melhor...
PS: Não quer isto dizer que quero o Sócrates como primeiro Ministro...
È desesperante ver a façilidade com que as pessoas aceitam esta situação toda. Isto é mesmo um país de mansos.
È que ninguém se revolta contra os governantes.
Segundo o marath, não podem haver 4 milhões de reformados e 3 a pagar. Mas a pagar o que ??????Essas pessoas que estão agora reformadas já pagaram pela sua reforma. O que é que fizeram ao dinheiro deles??? Se precisam do meu dinheiro para pagar a reforma deles isto é um esquema Ponzi !!
Mas não , o povo manso açeita isto tudo com naturalidade e nem questiona.
Depois , a falar da saúde , o meu amigo que já quer ser comuna. Sistema que está provadíssimo , não funcionar.Até a Rússia já não o é.E os que ainda são , são a pobeza que se sabe.Falar-se em comunismo hoje em dia como algo de bom é tão retrógrado quanto dizer que devíamos deixar os carros de lado e voltar às carroças que essas é que são boas.
Diz com a naturalidade fácil de um conformista que os salários tem mesmo de baixar.Como se nós tivéssemos os salários mais altos da Europa.Bravo.
Ah ,e à boa maneira tuga não deixa de dar uma espetada em quem ganha mais do que ele , ainda que não seja nada por aí além.(salários TOPO de 5000 euros).Como manso que é preocupa-se com o vizinho que ganha 5000 euros , mas não se refere aos políticos e aos boys, que ganham o equivalente a muitos médicos e juizes em salários e negociatas.Não é isto doentio??
E termina com a pérola do ano quando se refere ao PM. Diz que ninguém faria melhor do que ele,ainda que ele fosse honesto. Ah !! Mas não votaria nele.(UAU!!)
Ou seja: Este cidadão tem a memória curta quando se refere ao PM e a todos os escandalos do seu governo.
Para além disso , ainda diz que ninguém faria melhor do que ele ainda que fosse honesto.Ou seja ,podemos concluir que até estamos bem com ele.Por que um que fosse honesto não faria melhor do que este que é desonesto.
Só não entendo é porque é que não votaria nele....!!!Afinal ele até bom.Só tem o incoveniente de ser desonesto...
È o que eu digo. Com esta mentalidadeZINHA patológica, não vamos a lugar nenhum.
A330
Cavalheiro,
Em primeiro lugar eu não o insultei. Terei todo o gosto em verificar a sua bravura, pessoalmente, quando o cavalheiro desejar.
Por outro lado, pela capacidade de interpretação de textos que o cavalheiro demonstra, escuso-me a novas explicações sobre qualquer assunto com V. Ex.ª.
Não percebo como os Administradores do forum deixam este tipo de posts à solta. O Caldeirão está a baixar de nível.
Para os restantes:
Em nenhum momento do meu raciocínio defendi o Comunismo. Esta defesa aliás seria um contra-censo para alguem que investe em bolsa. Quando comentamos as palavras de outro devemo-nos cingir ao que foi dito. O contrário é conversa fiada. Como disse, na minha modesta opinião, a saúde não pode ser um negocio. (ponto final).Tudo o resto são conjecturas vossas e não minhas. Se querem debater o que eu disse muito bem. Se querem debater o que dizem que eu disse, estão a falar sozinhos.
Atomez Escreveu:AutoMech Escreveu:artista Escreveu:Aqui concordo com a opção sugerida pelo A330, cada um tem o direito de se reformar quando quiser, recebendo o que tiver direito nessa altura em função do que descontou!
Mas esse é o maio engano das pessoas Artista. Ninguém descontou para a sua reforma (a não ser em planos privados).
O sistema é basicamente redistributivo, o que significa que os trabalhadores actuais descontam para os reformados actuais (e não para a sua própria reforma futura).
É por isso que o sistema entrou em ruptura porque ao passo que antes havia muito trabalhadores para um reformado, hoje o rácio começa a aproximar-se perigosamente de um.
Faça-se como na Suiça -- as reformas pagas pelo estado têm um limite máximo que cobre apenas as necessidades básicas de sobrevivência e os descontos obrigatórios são baixos.
Quem quiser reformas mais altas, pois que poupe e invista para isso.
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Amén... mas quem pagaria os RSI e as "isenções" de pagamento da Segurança Social oferecido pelo governo às empresas como incentivo?

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AutoMech Escreveu:moppie85 Escreveu:Eu sei que tem vindo a aumentar, mas até que ponto esse factor é "exagerado" (pq em vez de se tomar a EMV média da população se usa a do último ano) e, até que ponto, tu já não acabas por ter esse "aumento" da idade de reforma com a nova fórmula de cálculo para as reformas?
Eu não sei se se utiliza a do ultimo ano Moppie. Apenas deixei o gráfico porque se o gráfico recuasse de forma a mostrar 1945 a 1955 (digamos que aproximadamente as pessoas que estarão agora a reformar-se) a evolução ascendente desses nados nesses anos é a mesma.
Se a formula de cálculo está bem feita ? Bem, isso não tenho competência para saber
Nem eu, mas não me admiraria nada que o Estado fizesse isso de forma de ir ao máximo aos bolsos da malta. Há diferenças... 5 anos na EMV, o que ainda é um bocado!
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artista Escreveu:A-330 Escreveu:moppie85 Escreveu:EDIT:
@ marath
tb sou a favor que se nacionalize as comunicações, porque hoje em dia sao vitais para a sociedade, que se nacionalize os bancos, que são essenciais para a vida económica/financeira do país, também que se nacionalize as cnstrutoras, por causa dos milhares de sem-abrigos que existem (e já agora os grossistas e as produções agricolas por causa da fome... a comida e a habitação também não podem ser um negócio)... Queres que continue?
Sim , sim , claro. E vamos ser o que é hoje a Korea do Norte , Cuba , Miamar...só bons exemplos.Lá também é tudo nacionalizado. Nem na China , que é comuna,é mais assim.Tem serviços públicos e opções privadas.
Estes serviços não tem que ser nacionalizados. Estes serviços tem que ter um órgão regulador decente , que também é algo que falta a este país.
Deixemo-nos de invenções !!! Deixemos de brincar com a vida das pessoas !!! Já se viu que não temos competência para criar nada.Vamos então pegar em bons exemplos , que funcionam, e vamos copiá-los.Já agora bem.Convém.
A330
A-330, não sei se percebeste a ironia do moppie85?!





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Daqui a 15 ou 20 anos vamos andar a discutir a idade da reforma nos 70, quanto a mim este sistema não é válido, "obrigar" e penalizar 6% uma pessoa que não trabalhe por vontade própria ou por qualquer outra questão parece-me incorrecto.
Conseguem ver uma pessoa de 65 anos a trabalhar na construção civil, no último ano ajudei numas obras lá em casa e um dos serventes estava a meses de se reformar, tinha 64. Pois em certos trabalhos mais pesados eu dizia-lhe "deixe tar eu faço isso", metia pena.
Conseguem ver uma pesssoa desta idade tirar partido da tecnologia (ex:computadores), quando hoje as pessoas com mais 50 anos já têm imensa dificuldade em acompanhar. Que empresa vai querer estes trabalhadores.
E muitas mais profissões...não estamos só a falar de capacidade física, os nossos avós trabalham no campo até conseguirem andar, estamos a falar de capacidade mental, produtividade, desemprego e reformas cada vez mais baixas.
Conseguem ver uma pessoa de 65 anos a trabalhar na construção civil, no último ano ajudei numas obras lá em casa e um dos serventes estava a meses de se reformar, tinha 64. Pois em certos trabalhos mais pesados eu dizia-lhe "deixe tar eu faço isso", metia pena.
Conseguem ver uma pesssoa desta idade tirar partido da tecnologia (ex:computadores), quando hoje as pessoas com mais 50 anos já têm imensa dificuldade em acompanhar. Que empresa vai querer estes trabalhadores.
E muitas mais profissões...não estamos só a falar de capacidade física, os nossos avós trabalham no campo até conseguirem andar, estamos a falar de capacidade mental, produtividade, desemprego e reformas cada vez mais baixas.
Interessante debate...
Acho interessante o debate sobre a idade da reforma, sabendo que há intervenientes muito mais entendidos. Parece-me que a questão do emprego é essencial.
Se uma sociedade a nível de emprego não dá resposta aos seus jovens, possibilitando entrada no mercado de trabalho está a contribuir para que os (melhores) talentos saíam do país.Isto está a contecer em Portugal!
Por outro lado que argumentos terá essa mesma sociedade para o aumento da idade da reforma quando cada dia que passa gasta milhares em subsidios de desemprego?
E a questão das "tecnologias",o que antes era produzido por "centenas" de homens,agora basta umas "dezenas" para produzir o mesmo.Ainda tendo em conta o "global", há sociedades que não trabalham, vivem exclusivamente de recursos naturais, se de repentem ( teoricamente)começarem a produzir, mais complicará a criação de emprego na UE. Será?
Se uma sociedade a nível de emprego não dá resposta aos seus jovens, possibilitando entrada no mercado de trabalho está a contribuir para que os (melhores) talentos saíam do país.Isto está a contecer em Portugal!
Por outro lado que argumentos terá essa mesma sociedade para o aumento da idade da reforma quando cada dia que passa gasta milhares em subsidios de desemprego?
E a questão das "tecnologias",o que antes era produzido por "centenas" de homens,agora basta umas "dezenas" para produzir o mesmo.Ainda tendo em conta o "global", há sociedades que não trabalham, vivem exclusivamente de recursos naturais, se de repentem ( teoricamente)começarem a produzir, mais complicará a criação de emprego na UE. Será?
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AutoMech Escreveu:artista Escreveu:Aqui concordo com a opção sugerida pelo A330, cada um tem o direito de se reformar quando quiser, recebendo o que tiver direito nessa altura em função do que descontou!
Mas esse é o maio engano das pessoas Artista. Ninguém descontou para a sua reforma (a não ser em planos privados).
O sistema é basicamente redistributivo, o que significa que os trabalhadores actuais descontam para os reformados actuais (e não para a sua própria reforma futura).
É por isso que o sistema entrou em ruptura porque ao passo que antes havia muito trabalhadores para um reformado, hoje o rácio começa a aproximar-se perigosamente de um.
Faça-se como na Suiça -- as reformas pagas pelo estado têm um limite máximo que cobre apenas as necessidades básicas de sobrevivência e os descontos obrigatórios são baixos.
Quem quiser reformas mais altas, pois que poupe e invista para isso.
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As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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AutoMech Escreveu:artista Escreveu:Aqui concordo com a opção sugerida pelo A330, cada um tem o direito de se reformar quando quiser, recebendo o que tiver direito nessa altura em função do que descontou!
Mas esse é o maio engano das pessoas Artista. Ninguém descontou para a sua reforma (a não ser em planos privados).
O sistema é basicamente redistributivo, o que significa que os trabalhadores actuais descontam para os reformados actuais (e não para a sua própria reforma futura).
É por isso que o sistema entrou em ruptura porque ao passo que antes havia muito trabalhadores para um reformado, hoje o rácio começa a aproximar-se perigosamente de um.
Ou seja ,as pessoas tem vindo a ser (obrigadas) a descontar para um esquema ponzi ...Já agora , isto não é ilegal??
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artista Escreveu:Aqui concordo com a opção sugerida pelo A330, cada um tem o direito de se reformar quando quiser, recebendo o que tiver direito nessa altura em função do que descontou!
Mas esse é o maio engano das pessoas Artista. Ninguém descontou para a sua reforma (a não ser em planos privados).
O sistema é basicamente redistributivo, o que significa que os trabalhadores actuais descontam para os reformados actuais (e não para a sua própria reforma futura).
É por isso que o sistema entrou em ruptura porque ao passo que antes havia muito trabalhadores para um reformado, hoje o rácio começa a aproximar-se perigosamente de um.
moppie85 Escreveu:Eu sei que tem vindo a aumentar, mas até que ponto esse factor é "exagerado" (pq em vez de se tomar a EMV média da população se usa a do último ano) e, até que ponto, tu já não acabas por ter esse "aumento" da idade de reforma com a nova fórmula de cálculo para as reformas?
Eu não sei se se utiliza a do ultimo ano Moppie. Apenas deixei o gráfico porque se o gráfico recuasse de forma a mostrar 1945 a 1955 (digamos que aproximadamente as pessoas que estarão agora a reformar-se) a evolução ascendente desses nados nesses anos é a mesma.
Se a formula de cálculo está bem feita ? Bem, isso não tenho competência para saber

pdcarrico Escreveu:Amigo Artista,
Infelizmente não é só isso!
Existem potenciais perdas que por razões de regra contabilística não vão a conta de resultados mas representam já uma potencial perda para os bancos. Em primeiro lugar há o crescimento das imparidades no crédito concedido que não vai automaticamente para conta de resultados. Dito em outras palavras, não é porque um cliente falha algumas prestações que automaticamente se provisiona uma perda para o banco. Demora algum tempo, sendo que se num ano aumentam muito as imparidades é provável que no ano seguinte aumentem as provisões para perdas.
Depois há os títulos de longo prazo (como por exemplo títulos de dívida pública) que contabilmente podem ser registados a um preço de aquisição mas o valor de mercado pode ser outro. Ou seja podem os bancos registar uma perda nas reservas de reavaliação mas isso não cai na conta de resultados, ie, no lucro/prejuízo do banco. Apenas cairia se vendessem esses títulos.
Apesar de haver lucro, não existe muitas vezes aumento no valor do capital próprio significando isso que mesmo contabilmente o banco pode estar mais pobre, apesar de contabilisticamente registar um lucro.
Já agora complementando o que já disse o Pedro, isto dos não dividendos não é nenhuma invenção dos bancos mas sim uma preparação para regras mais apertadas de solvabilidade que, fruto do que o Pedro já explicou, os bancos podem vir a ter dificuldade em cumprir:
Banco de Portugal recomenda à banca congelamento de dividendos
A decisão do BPI de não distribuir dividendos este ano poderá não ter sido tomada de forma isolada.
O Banco de Portugal recomendou aos bancos que não distribuam dividendos aos seus accionistas em 2010. O conselho terá partido de Carlos Costa primeiro sob a forma verbal, em Dezembro, e, mais recentemente, por escrito.
A notícia é hoje avançada pelo “Diário Económico” que, sem citar fontes, refere que o governador “recomendou vivamente” aos banqueiros que não remunerem os accionistas por esta via. Em causa estão preocupações quanto às sombrias previsões de crescimento económico e às novas exigências de capital que o sector enfrenta, na sequência de Basileia III.
Carlos Costa terá, segundo o jornal, apontado outros caminhos como a “distribuição de acções que depois podem ser vendidas” e que “não afectam os rácios”.
A recomendação do governador não tem carácter vinculativo, mas Carlos Costa estará convencido que nenhuma instituição irá contrariar a sua recomendação. A primeira a apresentar resultados, o BPI, parece ter escutado o conselho com atenção. Pela primeira vez desde 1986 não pagou dividendos.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=465407
A-330 Escreveu:moppie85 Escreveu:EDIT:
@ marath
tb sou a favor que se nacionalize as comunicações, porque hoje em dia sao vitais para a sociedade, que se nacionalize os bancos, que são essenciais para a vida económica/financeira do país, também que se nacionalize as cnstrutoras, por causa dos milhares de sem-abrigos que existem (e já agora os grossistas e as produções agricolas por causa da fome... a comida e a habitação também não podem ser um negócio)... Queres que continue?
Sim , sim , claro. E vamos ser o que é hoje a Korea do Norte , Cuba , Miamar...só bons exemplos.Lá também é tudo nacionalizado. Nem na China , que é comuna,é mais assim.Tem serviços públicos e opções privadas.
Estes serviços não tem que ser nacionalizados. Estes serviços tem que ter um órgão regulador decente , que também é algo que falta a este país.
Deixemo-nos de invenções !!! Deixemos de brincar com a vida das pessoas !!! Já se viu que não temos competência para criar nada.Vamos então pegar em bons exemplos , que funcionam, e vamos copiá-los.Já agora bem.Convém.
A330
A-330, não sei se percebeste a ironia do moppie85?!

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
marath Escreveu:
De facto este é um problema com poucas saídas. Não pode haver 4 milhões de reformados e 2 ou 3 milhões a trabalhar. Logo só há 2 caminhos. Ou pagar menos pelas reformas ou ter menos reformados.
Na minha modesta opinião a solução deveria passar pela 1ª hipótese. Para começar, fazer o recalculo de todas as pensões em vigor, mas com as regras actuais. Que sentido faz ter um trabalhador que se aposentou aos 52 anos de idade no mesmo postos\categoria de outro que se reforma agora aos 65, a ganhar mais 15 ou 20% que este?!
Direitos adquiridos? Tambem os salários eram um direito adquirido e foram cortados. Tambem os vínculos eram um direito adquirido e desapareceram. Se não há dinheiro não há vícios.
Há que colocar todos em igualdade logo as reformas todas tem de ser recalculadas com a lei actual.
Mas isto só não chega e porventura teremos de agir noutros sectores, nomeadamente na saúde. É muito difícil. É um bem de valor infinito. Deveríamos poder todos obte-lo dentro dos limites da ciência actual, nas melhores condições possíveis. No entanto, com o actual sistema económico mundial, o capitalismo, isso é impossível. Neste caso eu nacionalizava-a (a saúde, medicina e medicamentos, não pode ser um negocio), mas sei que neste blogue isso é um crime comunista não aceitável. Logo há que controlar os gastos e melhorar a eficiência. Acabar com a corrupção activa e passiva e com as mordomias excessivas existentes seria um bom principio. Devido às profissões que exercem, alguns médicos e alguns juízes colocam-se acima do comum dos mortais. Seria bom trazê-los de volta à terra.
A idade da reforma tambem tem de subir. Não quer dizer que as pessoas tenham de trabalhar o mesmo numero de horas até aos 70 anos. Podem fazer meio dia de trabalho. Isto provocaria maior desemprego o que nos leva a outra questão. Seria melhor ganharmos todos menos, trabalhando menos mas acabando com o desemprego (de forma a que o Estado não tenha de pagar pensões e subsídios de desemprego), ou continuar a aumentar o desemprego?
Enfim governar não é fácil e mesmo o Sócrates tem as suas virtudes. Porventura qualquer um de nós, ainda que honesto, no lugar dele, não faria melhor...
PS: Não quer isto dizer que quero o Sócrates como primeiro Ministro...
È desesperante ver a façilidade com que as pessoas aceitam esta situação toda. Isto é mesmo um país de mansos.
È que ninguém se revolta contra os governantes.
Segundo o marath, não podem haver 4 milhões de reformados e 3 a pagar. Mas a pagar o que ??????Essas pessoas que estão agora reformadas já pagaram pela sua reforma. O que é que fizeram ao dinheiro deles??? Se precisam do meu dinheiro para pagar a reforma deles isto é um esquema Ponzi !!
Mas não , o povo manso açeita isto tudo com naturalidade e nem questiona.
Depois , a falar da saúde , o meu amigo que já quer ser comuna. Sistema que está provadíssimo , não funcionar.Até a Rússia já não o é.E os que ainda são , são a pobeza que se sabe.Falar-se em comunismo hoje em dia como algo de bom é tão retrógrado quanto dizer que devíamos deixar os carros de lado e voltar às carroças que essas é que são boas.
Diz com a naturalidade fácil de um conformista que os salários tem mesmo de baixar.Como se nós tivéssemos os salários mais altos da Europa.Bravo.
Ah ,e à boa maneira tuga não deixa de dar uma espetada em quem ganha mais do que ele , ainda que não seja nada por aí além.(salários TOPO de 5000 euros).Como manso que é preocupa-se com o vizinho que ganha 5000 euros , mas não se refere aos políticos e aos boys, que ganham o equivalente a muitos médicos e juizes em salários e negociatas.Não é isto doentio??
E termina com a pérola do ano quando se refere ao PM. Diz que ninguém faria melhor do que ele,ainda que ele fosse honesto. Ah !! Mas não votaria nele.(UAU!!)
Ou seja: Este cidadão tem a memória curta quando se refere ao PM e a todos os escandalos do seu governo.
Para além disso , ainda diz que ninguém faria melhor do que ele ainda que fosse honesto.Ou seja ,podemos concluir que até estamos bem com ele.Por que um que fosse honesto não faria melhor do que este que é desonesto.
Só não entendo é porque é que não votaria nele....!!!Afinal ele até bom.Só tem o incoveniente de ser desonesto...
È o que eu digo. Com esta mentalidadeZINHA patológica, não vamos a lugar nenhum.
A330
Editado pela última vez por A330-300 em 7/2/2011 0:41, num total de 1 vez.
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moppie85 Escreveu:EDIT:
@ marath
tb sou a favor que se nacionalize as comunicações, porque hoje em dia sao vitais para a sociedade, que se nacionalize os bancos, que são essenciais para a vida económica/financeira do país, também que se nacionalize as cnstrutoras, por causa dos milhares de sem-abrigos que existem (e já agora os grossistas e as produções agricolas por causa da fome... a comida e a habitação também não podem ser um negócio)... Queres que continue?
Sim , sim , claro. E vamos ser o que é hoje a Korea do Norte , Cuba , Miamar...só bons exemplos.Lá também é tudo nacionalizado. Nem na China , que é comuna,é mais assim.Tem serviços públicos e opções privadas.
Estes serviços não tem que ser nacionalizados. Estes serviços tem que ter um órgão regulador decente , que também é algo que falta a este país.
Deixemo-nos de invenções !!! Deixemos de brincar com a vida das pessoas !!! Já se viu que não temos competência para criar nada.Vamos então pegar em bons exemplos , que funcionam, e vamos copiá-los.Já agora bem.Convém.
A330
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artista Escreveu:marath Escreveu:Na minha modesta opinião a solução deveria passar pela 1ª hipótese. Para começar, fazer o recalculo de todas as pensões em vigor, mas com as regras actuais. Que sentido faz ter um trabalhador que se aposentou aos 52 anos de idade no mesmo postos\categoria de outro que se reforma agora aos 65, a ganhar mais 15 ou 20% que este?!
Aqui concordo com a opção sugerida pelo A330, cada um tem o direito de se reformar quando quiser, recebendo o que tiver direito nessa altura em função do que descontou!marath Escreveu:Mas isto só não chega e porventura teremos de agir noutros sectores, nomeadamente na saúde. É muito difícil. É um bem de valor infinito. Deveríamos poder todos obte-lo dentro dos limites da ciência actual, nas melhores condições possíveis. No entanto, com o actual sistema económico mundial, o capitalismo, isso é impossível. Neste caso eu nacionalizava-a (a saúde, medicina e medicamentos, não pode ser um negocio), mas sei que neste blogue isso é um crime comunista não aceitável. Logo há que controlar os gastos e melhorar a eficiência. Acabar com a corrupção activa e passiva e com as mordomias excessivas existentes seria um bom principio. Devido às profissões que exercem, alguns médicos e alguns juízes colocam-se acima do comum dos mortais. Seria bom trazê-los de volta à terra.
Aqui não concordo, acho dificil que a saúde nacionalizada consiga tantos progressos como tem feito até aqui...
pura e simplesmente quase todos os fármacos que existem nao existiriam lol
EDIT:
@ marath
tb sou a favor que se nacionalize as comunicações, porque hoje em dia sao vitais para a sociedade, que se nacionalize os bancos, que são essenciais para a vida económica/financeira do país, também que se nacionalize as cnstrutoras, por causa dos milhares de sem-abrigos que existem (e já agora os grossistas e as produções agricolas por causa da fome... a comida e a habitação também não podem ser um negócio)... Queres que continue?
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marath Escreveu:Na minha modesta opinião a solução deveria passar pela 1ª hipótese. Para começar, fazer o recalculo de todas as pensões em vigor, mas com as regras actuais. Que sentido faz ter um trabalhador que se aposentou aos 52 anos de idade no mesmo postos\categoria de outro que se reforma agora aos 65, a ganhar mais 15 ou 20% que este?!
Aqui concordo com a opção sugerida pelo A330, cada um tem o direito de se reformar quando quiser, recebendo o que tiver direito nessa altura em função do que descontou!
marath Escreveu:Mas isto só não chega e porventura teremos de agir noutros sectores, nomeadamente na saúde. É muito difícil. É um bem de valor infinito. Deveríamos poder todos obte-lo dentro dos limites da ciência actual, nas melhores condições possíveis. No entanto, com o actual sistema económico mundial, o capitalismo, isso é impossível. Neste caso eu nacionalizava-a (a saúde, medicina e medicamentos, não pode ser um negocio), mas sei que neste blogue isso é um crime comunista não aceitável. Logo há que controlar os gastos e melhorar a eficiência. Acabar com a corrupção activa e passiva e com as mordomias excessivas existentes seria um bom principio. Devido às profissões que exercem, alguns médicos e alguns juízes colocam-se acima do comum dos mortais. Seria bom trazê-los de volta à terra.
Aqui não concordo, acho dificil que a saúde nacionalizada consiga tantos progressos como tem feito até aqui...
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Pata-Hari Escreveu:Os 67 anos de hoje são os 80 de antigamente quando esta se iniciaram os sistemas de reforma aos 60 anos. Quando eu era miúda, era comum morrer-se aos 60 anos. Hoje em dia é comum morrer-se aos 80 e tal. Comparem as estatisticas de longevidade com as estatisticas quando foi definida a idade de reforma.
Eu acho fabuloso, simplesmente fabulosos que os alemães exijam. Eles, que produzem podem trabalhar até aos 67. Nós e os gregos queremos trabalhar até aos 55 ou 60. Mas eles que paguem. Quem paga, manda. E ainda bem que são eles a mandar porque eles, de facto, produzem e geram riqueza. Nós não.
Até que enfim uma excelente medida. Queremos os beneficios da Europa, teremos que aceitar as regras da Europa.
Presumo que querias dizer que "os 80 anos de hoje são os 67 de antigamente...".
De facto este é um problema com poucas saídas. Não pode haver 4 milhões de reformados e 2 ou 3 milhões a trabalhar. Logo só há 2 caminhos. Ou pagar menos pelas reformas ou ter menos reformados.
Na minha modesta opinião a solução deveria passar pela 1ª hipótese. Para começar, fazer o recalculo de todas as pensões em vigor, mas com as regras actuais. Que sentido faz ter um trabalhador que se aposentou aos 52 anos de idade no mesmo postos\categoria de outro que se reforma agora aos 65, a ganhar mais 15 ou 20% que este?!
Direitos adquiridos? Tambem os salários eram um direito adquirido e foram cortados. Tambem os vínculos eram um direito adquirido e desapareceram. Se não há dinheiro não há vícios.
Há que colocar todos em igualdade logo as reformas todas tem de ser recalculadas com a lei actual.
Mas isto só não chega e porventura teremos de agir noutros sectores, nomeadamente na saúde. É muito difícil. É um bem de valor infinito. Deveríamos poder todos obte-lo dentro dos limites da ciência actual, nas melhores condições possíveis. No entanto, com o actual sistema económico mundial, o capitalismo, isso é impossível. Neste caso eu nacionalizava-a (a saúde, medicina e medicamentos, não pode ser um negocio), mas sei que neste blogue isso é um crime comunista não aceitável

A idade da reforma tambem tem de subir. Não quer dizer que as pessoas tenham de trabalhar o mesmo numero de horas até aos 70 anos. Podem fazer meio dia de trabalho. Isto provocaria maior desemprego o que nos leva a outra questão. Seria melhor ganharmos todos menos, trabalhando menos mas acabando com o desemprego (de forma a que o Estado não tenha de pagar pensões e subsídios de desemprego), ou continuar a aumentar o desemprego?
Enfim governar não é fácil e mesmo o Sócrates tem as suas virtudes. Porventura qualquer um de nós, ainda que honesto, no lugar dele, não faria melhor...
PS: Não quer isto dizer que quero o Sócrates como primeiro Ministro...
A-330 Escreveu:Pata-Hari Escreveu:MiamiBlueHeart, qual soberania? já a perdeste quando vendemos acções e posições accionistas e obrigacionistas a toda a gente. Não há milagre. Essa, já foi. A única razão pela qual esta questão se está a levantar é exactamente porque nós e outros países da Europa já se venderam há muito tempo, venderam-se várias vezes, as suficientes para agora serem obrigadas a aceitar o que quem ter o poder económico poder decidir.
Nem mais. Há muito que passamos de colonizadores a colônias.Hoje somos a colônia da Europa e deixemo-nos de discursos pseudo-nacionalistas. Aliás , ser patriota agora é obedeçer àqueles que por alguma razão resolveram fazer por nós aquilo que não tivemos competência para fazer e nem coragem para copiar.
Não se aflijam de ter que se submeter aos alemães.Eles só têm bons exemplos para serem seguidos.Pena mesmo é não mandarem para cá uma equipe de gestão. Acabavam-se logo tachos , compadrios,boys , etc e punha-se a andar essa corja imunda que anda aí.
Aliás por mim qualquer das duas opções (alemães ou FMI)são bem-vindas.
Eu pessoalmente só tenho medo é do tuga.
A330
A colónia da Europa?!
Parece-me mais a colónia de Angola e Brasil...
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AutoMech Escreveu:moppie85 Escreveu:Mech, a EMV refere-se aos nados do ano a que se refere, logo é um erro utilizar EMV de 2008 como termo de comparação, uma vez que bebés de 3 anos não trabalham, nem descontam para a reforma...
Eu sei Moppie. Isto foi para ilustrar que a esperança média de vida tem vindo progressivamente a subir (e bastante) e que é normal terem de se fazer ajustamentos no calculo das reformas, uma vez que esta tendência tem sido uma constante, a não ser que olhemos para periodos anormais da história (de pestes, etc).
Eu sei que tem vindo a aumentar, mas até que ponto esse factor é "exagerado" (pq em vez de se tomar a EMV média da população se usa a do último ano) e, até que ponto, tu já não acabas por ter esse "aumento" da idade de reforma com a nova fórmula de cálculo para as reformas?
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pdcarrico, deves ter razão, eu nunca faço analises aprofundadas dos resultados das empresas, nem o sei fazer... de qualquer forma mantenho o que disse como exemplo teórico e como algo que também justifica a não distribuição de dividendos!
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