Off topic- "A prova dos nove", Educação em Portug
AutoMech Escreveu:Mares Escreveu:
A liberdade de escolha é um direito e uma opção de cada cidadão, mas não devendo esse cidadão subjugar o Estado à sua escolha.
Mas aí é que está mares. O cidadão não subjuga o estado. O cidadão deve ter duas possibilidades:
1. se optar pelo publico, poder escolher a escola publica.
2. Se optar pelo privado poder optar por receber a mesma quantia que o estado gastaria com o seu filho.
E nenhuma delas prejudica o estado.
Isso até promoveria a concorrência entre escolas, coisa que muitos não querem, de forma alguma.
Na educação não deverá existir esse conceito de concorrência, visto que os alunos deverão atingír os objectvos propostos, seja esta uma escola pública ou privada (é para isso que vão o dinheiro dos impostos).
Cada escola pública tem a sua área de actuação. Desde que essa mesma escola atenda os princípios de qualidade no ensino, não fará qualquer sentido haver qualquer outro típo de financiamento adicional, visto que isso será deitar dinheiro para o lixo (e que fará falta para outras coisas).
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
mais_um Escreveu:No caso do Externato de Penafirme, há uma escola privada que já se ofereceu para fazer o contrato com o Estado de modo a susbtituir o Externato de Penafirme, é a Escola Internacional de Torres Vedras. Que actualmente cobra aos pais 4000€/ano para um aluno do 2º ciclo (fora os extra).
Uma excelente amostra de que a concorrência é salutar. Houvesse o cheque ensino e veríamos muitos mais exemplos destes pelo país e as escolas a lutarem pelos alunos.
São raros os sectores onde os monopólios são vantajosos.
Belos tempos em que tínhamos apenas a Portugal Telecom e pagávamos 15 euros de custo fixo, mesmo que não fizéssemos uma única chamada.
Entretanto estragaram tudo com estas operadores novas no mercado

Mares Escreveu:
A liberdade de escolha é um direito e uma opção de cada cidadão, mas não devendo esse cidadão subjugar o Estado à sua escolha.
Mas aí é que está mares. O cidadão não subjuga o estado. O cidadão deve ter duas possibilidades:
1. se optar pelo publico, poder escolher a escola publica.
2. Se optar pelo privado poder optar por receber a mesma quantia que o estado gastaria com o seu filho.
E nenhuma delas prejudica o estado.
Isso até promoveria a concorrência entre escolas, coisa que muitos não querem, de forma alguma.
mais_um Escreveu:Para mim não se deve tomar decisões como a que defendes baseda em percepções, se apenas 1% dos pais dos alunos quiserem mudar de escola vais provocar uma mudança profunda num sistema sem estudares as consequências? E se justifica essa mudança?
Eu não vou discutir mais se são percepções ou não não. Se é 1%, 2%, 20% ou 80% dos alunos que estão numa faculdade mais longe do que poderiam estar porque isso, de facto, não interessa para a discussão.
Sejam 1%, 2%, 20% ou 80% o que se vê, sem qualquer dúvida, é que nas universidades há liberdade de escolha.
mais_um Escreveu:AutoMech Escreveu:
As motivações são irrelevantes para a discussão. O ponto é que podiam ter ficado em casa e não ficaram por alguma razão. É isso que está em discussão.
Não, não é isso que está em discussão o que está em discussão é a possibiidade de os pais escolherem a escola para os filhos fazerem o ensino basico e secundário e as consequencias dessa liberdade.
Exacto, mas as razões para o pai querer o filho aqui ou ali são irrelevante mais_um. Não interessa se é porque está mais perto do trabalho, porque acha que tem melhores professores, porque o parque desportivo é fixe ou porque o director é do Benfica.
As razões são irrelevantes. O que deve haver é liberdade de escolha da escola.
mais_um Escreveu:AutoMech Escreveu:A não liberdade de escolha é aquilo que critico e as universidades são um bom exemplo de como as pessoas por vezes se sacrificam (física e financeiramente) para terem cursos noutros sítios quando têm o mesmo à porta de casa.
Quantas pessoas? 0,1%? 1%?
Para o caso não interessa porque trata-se sde inscrever um aluno aqui ou ali com base nas vagas. É irrelevante quantos são.
mais_um Escreveu:Não é Estado que tem que garantir esses serviços.
Nem isso para mim é liquido, mas adiante porque não quero alongar ainda mais a discussão.
mais_um Escreveu:Nada te impede de colocares um filho numa escola privada, já o podes fazer hoje nas principais cidades do pais.
Sim, se houvesse o cheque educação mas não há.
As escolas privadas, ao contrário das publicas, são pagas por isso a liberdade é apenas condicional.
mais_um Escreveu:E se não existir escolas privadas podes sempre fazer uma cooperativa de pais e abrir uma. Qual é o teu problema?
Epá ! Nunca me tinha lembrado desse ponto.

Tens razão mais_um.
mais_um Escreveu:Já agora informo-te que na Saude também não podes escolher o local onde são prestados os serviços basicos de saude garantidos pelo Estado, ou seja os centro de saude.
Para mim não faz sentido existir a obrigatoriedade da pessoa ser assistida num sitio, da mesma forma que eu não sou obrigado a ir a um determinado médico privado.
Portanto esse exemplo, pelo menos para mim, não serve.
mais_um Escreveu:No caso do Externato de Penafirme, há uma escola privada que já se ofereceu para fazer o contrato com o Estado de modo a susbtituir o Externato de Penafirme, é a Escola Internacional de Torres Vedras. Que actualmente cobra aos pais 4000€/ano para um aluno do 2º ciclo (fora os extra).
Não conheço a realidade da Escola Internacional, mas receber 1600 alunos do Penafirme é obra! Isso parece-me falsa propaganda...mas como disse anteriormente, depende de escola para escola, até porque acho que existem escolas que já assinaram o contrato, com as novas regras, com o Estado.
Tridion Escreveu:Os cortes são muito grandes, imaginem um empresa que vê o cliente, que representa cerca 30% do volume de negócios, mudar para outra empresa. Não acham que a empresa ficaria em dificuldades?
Tem que ajustar-se à nova realidade, se não conseguir fecha a porta. Neste caso os colégios e externatos em questão tem que analisar se conseguem ou não continuar, se não conseguem os alunos são transferidos para as escolas publicas, assim já não há duplicação de custos.
No caso do Externato de Penafirme, há uma escola privada que já se ofereceu para fazer o contrato com o Estado de modo a susbtituir o Externato de Penafirme, é a Escola Internacional de Torres Vedras. Que actualmente cobra aos pais 4000€/ano para um aluno do 2º ciclo (fora os extra).
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Automech Escreveu:O que eu ainda não vi explicado é se o custo dos 80.000 é o custo corrente (do dia a dia) por turma ou o custo já incluindo investimento.
Ou seja, quando o estado investe em obras ou constrói uma escola os custos já estão incluídos nesses 80.000 euros ?
Se sim, então faz sentido que as privadas tenham o mesmo valor para trabalhar.
Se não, então faz sentido que os privados tenham algo mais, semelhante à parcela que o estado reserva para investimentos, uma vez que as privadas fazem, também elas investimentos.
Isso também não sei, sei que são esses empréstimos que podem ou não viabilizar a gestão destas escolas. No caso do Externato de Penafirme o empréstimo para o pavilhão (que foi comparticipado pelo Estado) é de 40 mil € mensais.
Os cortes são muito grandes, imaginem um empresa que vê o cliente, que representa cerca 30% do volume de negócios, mudar para outra empresa. Não acham que a empresa ficaria em dificuldades?
AutoMech Escreveu:Mares Escreveu:Como referíu a ministra ..."SIM".. desde que não exista duplicidade na oferta (i.e., existír uma escola pública perto, à qual deva ser dada preferência).
Eu sou totalmente contra essa 'preferência' pelo público quando o critério é tão lógico como a "escola perto de casa".
Ou seja, mesmo que haja outra escola publica ou privada que o encarregado de educação ache melhor, este não tem escolha (a não ser que use os esquemas das falsas moradas). É assim forçado a uma escola pior, mesmo que queira optar por outra.
Porque é que será que há pessoas da Madeira e dos Açores vêm estudar para uma universidade de Lisboa, por exemplo, quando têm o mesmo curso à porta de casa. O mesmo para gente de Évora, de Coimbra, etc.
É porque gostam de gastar dinheiro ou porque pensam que o curso é melhor, com mais saídas, etc. ?
Terêmos de distinguir aqui algumas coisas... o dever do Estado (em provêr ensino obrigatório, de qualidade e "tendencialmente" gratuito a todos) e a liberdade de escolha (que é um direito fundamental de cada cidadão).
O devêr do Estado é com o ensino obrigatório (nada tem a vêr com as universidades) ou com as liberdades do indivíduo....
A liberdade de escolha é um direito e uma opção de cada cidadão, mas não devendo esse cidadão subjugar o Estado à sua escolha.
Durante vários anos andou-se a fazer falsas propagandas, misturando liberdades e devêres. Com isso o ensino público decaíu, mas o Estado não falíu.
Hoje vêmos um Estado actuante e voltando a "segurar" aquilo que é de seu direito e devêr. Só temos de estar felizes por isso.
(tem o direito de ír e vir, o direito à diferença, o direito de escolha, o direito e o... direito.... e tem o ESTADO DE DIREITO).
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
AutoMech Escreveu:mais_um Escreveu:Até prova em contrario a tua afirmação é perfeitamente empirica, há 37 alunos açoreanos e 57 alunos madeirenses que entraram na Nova (não sei em que cursos, tu sabes?)
Sim é empirica e por isso deixa de ser válida ? Então o conhecimento empirico não serve de nada ?
Para mim não se deve tomar decisões como a que defendes baseda em percepções, se apenas 1% dos pais dos alunos quiserem mudar de escola vais provocar uma mudança profunda num sistema sem estudares as consequências? E se justifica essa mudança?
AutoMech Escreveu:
As motivações são irrelevantes para a discussão. O ponto é que podiam ter ficado em casa e não ficaram por alguma razão. É isso que está em discussão.
Não, não é isso que está em discussão o que está em discussão é a possibiidade de os pais escolherem a escola para os filhos fazerem o ensino basico e secundário e as consequencias dessa liberdade.
AutoMech Escreveu:A não liberdade de escolha é aquilo que critico e as universidades são um bom exemplo de como as pessoas por vezes se sacrificam (física e financeiramente) para terem cursos noutros sítios quando têm o mesmo à porta de casa.
Quantas pessoas? 0,1%? 1%?
AutoMech Escreveu:
Obrigar a pessoa a frequentar uma escola próxima é o mesmo que o governo decretar que só podemos ser cliente da lavandaria mais próxima, do restaurante mais próximo e do sapateiro mais próximo.
Não é Estado que tem que garantir esses serviços.


Nada te impede de colocares um filho numa escola privada, já o podes fazer hoje nas principais cidades do pais. E se não existir escolas privadas podes sempre fazer uma cooperativa de pais e abrir uma. Qual é o teu problema?
Já agora informo-te que na Saude também não podes escolher o local onde são prestados os serviços basicos de saude garantidos pelo Estado, ou seja os centro de saude.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Sobre este tema.
Sobre este tema penso que o "maradona" falou curto e grosso. E quanto a mim falou bem.
Vejam aqui:
http://acausafoimodificada.blogs.sapo.pt/492092.html
Vejam aqui:
http://acausafoimodificada.blogs.sapo.pt/492092.html
“Buy high, sell higher...”.
Tridion Escreveu:
Agora como não há dinheiro, o Estado cortou o financiamento de 114 mil € turma/ano, para os 90 mil. E no início do ano lectivo o valor passa para os 80 mil €.
O que eu ainda não vi explicado é se o custo dos 80.000 é o custo corrente (do dia a dia) por turma ou o custo já incluindo investimento.
Ou seja, quando o estado investe em obras ou constrói uma escola os custos já estão incluídos nesses 80.000 euros ?
Se sim, então faz sentido que as privadas tenham o mesmo valor para trabalhar.
Se não, então faz sentido que os privados tenham algo mais, semelhante à parcela que o estado reserva para investimentos, uma vez que as privadas fazem, também elas investimentos.
As escolas privadas com contrato de associativismo com o Estado, são escolas privadas com ensino gratuito e onde não existe selecção de alunos.
O que aconteceu, para variar, é que o Estado promoveu a modernização destas escolas nos últimos anos, comparticipando com parte do investimento, na construção de novas escolas e pavilhões, na aquisição de quadros interactivos e outras tecnologias, na contratação de professores para aulas de apoio e actividades curriculares e extra-curriculares. Obviamente as escolas investiram e expandiram-se e começaram a proporcionar aos alunos escolas com uma qualidade de ensino superior.
Agora como não há dinheiro, o Estado cortou o financiamento de 114 mil € turma/ano, para os 90 mil. E no início do ano lectivo o valor passa para os 80 mil €.
Este valor poderá ser suficiente ou não dependendo das dívidas que as escolas tenham contraído para efectuar os investimentos. Quem tem empréstimos para pagar poderá estar em situação de falência, quem não tem irá peder a qualidade ensino.
A crise desta situação será vivida sobretudo pelo professores e funcionários, que vão ter algumas regalias cortadas. Acaba-se que o horário acima das 22 horas, subsídio de almoço e seguros de saúde.
O ensino também sairá prejudicado, mas isso será o nivelamento por baixo com a escola pública.
Estas escolas estão sozinhas. Governo, opinião pública e até aquele rapaz de bigode da FENPROF está de acordo com a Ministra. É pena porque são escolas com bons resultado nas classificações nacionais, onde o ensido é de qualidade, gratuito e não distingue classes.
Mas julgo que isto seja verdadeira face crise, a atingir mais uma vez a classe média.
E não se fiem nas escolas a menos de X quilómetros, existem casos, como o caso de Arruda dos Vinhos, em que não existe mais nenhuma escola no concelho que tenha o 2º e 3º ciclo e secundário. A escola é nova (2003) e a oferta dos concelhos limítrofes não tem vagas para receber os 1600 alunos.
Uma coisa sei, quem gere estas escolas e que andou a viver à conta do orçamento do estado, não vai perder regalias e segurar o barco só para que os filhos dos outros possam estudar de borla!
É uma altura ideal para se fechar a escola e ir fazer a vida para outro lado!
Para variar a dependêcia da sociedade face ao Estado trouxe-nos até aqui, o desmame de benefícios e regalias vai ser duro!!
O que aconteceu, para variar, é que o Estado promoveu a modernização destas escolas nos últimos anos, comparticipando com parte do investimento, na construção de novas escolas e pavilhões, na aquisição de quadros interactivos e outras tecnologias, na contratação de professores para aulas de apoio e actividades curriculares e extra-curriculares. Obviamente as escolas investiram e expandiram-se e começaram a proporcionar aos alunos escolas com uma qualidade de ensino superior.
Agora como não há dinheiro, o Estado cortou o financiamento de 114 mil € turma/ano, para os 90 mil. E no início do ano lectivo o valor passa para os 80 mil €.
Este valor poderá ser suficiente ou não dependendo das dívidas que as escolas tenham contraído para efectuar os investimentos. Quem tem empréstimos para pagar poderá estar em situação de falência, quem não tem irá peder a qualidade ensino.
A crise desta situação será vivida sobretudo pelo professores e funcionários, que vão ter algumas regalias cortadas. Acaba-se que o horário acima das 22 horas, subsídio de almoço e seguros de saúde.
O ensino também sairá prejudicado, mas isso será o nivelamento por baixo com a escola pública.
Estas escolas estão sozinhas. Governo, opinião pública e até aquele rapaz de bigode da FENPROF está de acordo com a Ministra. É pena porque são escolas com bons resultado nas classificações nacionais, onde o ensido é de qualidade, gratuito e não distingue classes.
Mas julgo que isto seja verdadeira face crise, a atingir mais uma vez a classe média.
E não se fiem nas escolas a menos de X quilómetros, existem casos, como o caso de Arruda dos Vinhos, em que não existe mais nenhuma escola no concelho que tenha o 2º e 3º ciclo e secundário. A escola é nova (2003) e a oferta dos concelhos limítrofes não tem vagas para receber os 1600 alunos.
Uma coisa sei, quem gere estas escolas e que andou a viver à conta do orçamento do estado, não vai perder regalias e segurar o barco só para que os filhos dos outros possam estudar de borla!


É uma altura ideal para se fechar a escola e ir fazer a vida para outro lado!
Para variar a dependêcia da sociedade face ao Estado trouxe-nos até aqui, o desmame de benefícios e regalias vai ser duro!!
mais_um Escreveu:Tenho a certeza que consegues distinguir a diferença entre afirmar "não tens razão" e afirmar "parece-me que não tens razão".
Independentemente da diferença era uma expressão desnecessária para a discussão. É pena que sistematicamente os teus posts tenham de iniciar ou terminar com considerações sobre os conhecimentos ou a razão das pessoas e não se limitam apenas a debater os pontos em causa.
Não é a primeira vez que acontece, nem sou o único participante a quem acontece. Olha para os teus posts e julga por ti próprio (se fores capaz).
mais_um Escreveu:Até prova em contrario a tua afirmação é perfeitamente empirica, há 37 alunos açoreanos e 57 alunos madeirenses que entraram na Nova (não sei em que cursos, tu sabes?)
Sim é empirica e por isso deixa de ser válida ? Então o conhecimento empirico não serve de nada ?
Eu morei numa residência com 150 estudantes e a comunidade estudantil Madeirense e Açoriana era significativa e muitos dos cursos eram os mesmos que havia nas ilhas.
Além disso também eu próprio tive na faculdade vários colegas das ilhas que podiam ter ficado em casa.
mais_um Escreveu:E seria interessante saber as motivações de algum que eventualmente tenha escolhido Economia ou Gestão, por exemplo e saber a representividade estatistica para se conseguir tirar conclusões.
As motivações são irrelevantes para a discussão. O ponto é que podiam ter ficado em casa e não ficaram por alguma razão. É isso que está em discussão.
Porquê ? Porque têm liberdade de escolha e o estado não decreta que os Açorianos e Madeirenses têm de frequentar um curso (se existir) na Madeira ou nos Açores.
Há liberdade de escolha. Que deveria haver nos outros níveis também (é isso que defendo).
mais_um Escreveu:De qualquer forma, estamos a falar de um nivel de ensino bastante diferente do tema em discussão. A este nivel (2, 3 e secundário) a escolha do local para estudar tem mais a ver com algum tipo de condições (meio social, condições das instalações. etc..), do que propriamente pela qualidade do ensino, já que o factor "matéria prima" tem muito importancia no resultado final.
Não interessa se o nível é diferente porque o principio é o mesmo. Se um pai tiver uma escola ao lado de casa mas entender que há uma escola melhor (seja porque razão for) a 10 kms porque é que não há-de poder lá por o filho ?
A não liberdade de escolha é aquilo que critico e as universidades são um bom exemplo de como as pessoas por vezes se sacrificam (física e financeiramente) para terem cursos noutros sítios quando têm o mesmo à porta de casa. Alguma razão haverá, volto a dizer, além de querer beber uns copos com malta diferente (e essa razão, diga-se, é perfeitamente irrelevante para a discussão).
Obrigar a pessoa a frequentar uma escola próxima é o mesmo que o governo decretar que só podemos ser cliente da lavandaria mais próxima, do restaurante mais próximo e do sapateiro mais próximo.
artista Escreveu:Não será bem assim, ou melhor, será assim mas, no privado, haverá direito a uma indemnização... no público, talvez na maioria dos casos, é que isso acontece, a maioria dos professores que deixam de ser necessários serão contratados, por isso há a extinção do posto de trabalho e ele deixa de ser colocado!
Exacto Artista, por isso é que perguntei qual o estatuto de um professor efectivo numa escola. Não sei se pode ser 'não renovado' ?
AutoMech Escreveu:É sempre porreiro debater contigo quando se começa logo sem ter razão, mas enfim, já estou habituado![]()
Tenho a certeza que consegues distinguir a diferença entre afirmar "não tens razão" e afirmar "parece-me que não tens razão".
AutoMech Escreveu:Isso é irrelevante para a discussão. Tu vais a gestão no ISTE ou a economia na Nova, só para mencionar dois dos cursos com as médias mais altas do pais (nessas áreas) e encontras Madeirenses e Açorianos que preferiram vir para cá. Se tinham média para entrar aqui, muito mais tinham para entrar perto de casa.
Até prova em contrario a tua afirmação é perfeitamente empirica, há 37 alunos açoreanos e 57 alunos madeirenses que entraram na Nova (não sei em que cursos, tu sabes?) E seria interessante saber as motivações de algum que eventualmente tenha escolhido Economia ou Gestão, por exemplo e saber a representividade estatistica para se conseguir tirar conclusões.
De qualquer forma, estamos a falar de um nivel de ensino bastante diferente do tema em discussão. A este nivel (2, 3 e secundário) a escolha do local para estudar tem mais a ver com algum tipo de condições (meio social, condições das instalações. etc..), do que propriamente pela qualidade do ensino, já que o factor "matéria prima" tem muito importancia no resultado final.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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AutoMech Escreveu:Estava a falar das públicas. Nas privadas, se houver redução de alunos é motivo para extinção do posto de trabalho como numa qualquer empresa.
Não será bem assim, ou melhor, será assim mas, no privado, haverá direito a uma indemnização... no público, talvez na maioria dos casos, é que isso acontece, a maioria dos professores que deixam de ser necessários serão contratados, por isso há a extinção do posto de trabalho e ele deixa de ser colocado!
Mares Escreveu:A apresentadora perguntou... mas ninguém respondeu...
A única pessoa que deveria responder a essa pergunta era a ministra da educação, já que era a única representante do governo que estava no programa!
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mais_um Escreveu:Não quero ser chato....mas não me parece que tenhas razão..![]()
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É sempre porreiro debater contigo quando se começa logo sem ter razão, mas enfim, já estou habituado

mais_um Escreveu:Há mais alunos da região candidatos que vagas quer na Madeira, quer nos Açores.
Isso é irrelevante para a discussão. Tu vais a gestão no ISTE ou a economia na Nova, só para mencionar dois dos cursos com as médias mais altas do pais (nessas áreas) e encontras Madeirenses e Açorianos que preferiram vir para cá. Se tinham média para entrar aqui, muito mais tinham para entrar perto de casa.
mais_um Escreveu:Depois não há todos os cursos nos Açores e na Madeira e por exemplo nos Açores,
Já que parece que não ficou claro, quando eu disse que podiam ficar ao pé de casa presume-se obviamente que estamos a falar do mesmo curso. Se o curso não existe claro que não podem ficar em casa.
E quem diz Açorianos e Madeirenses, diz todos os outros de Braga, Aveiro, Évora, Coimbra que preferem ir para outras cidades apesar de terem idêntico curso à porta de casa, na maior parte dos casos até com média mais baixa. Alguma razão haverá.
AutoMech Escreveu:mais_um Escreveu:AutoMech Escreveu:Porque é que será que há pessoas da Madeira e dos Açores vêm estudar para uma universidade de Lisboa, por exemplo, quando têm o mesmo curso à porta de casa. O mesmo para gente de Évora, de Coimbra, etc.
É porque gostam de gastar dinheiro ou porque pensam que o curso é melhor, com mais saídas, etc. ?
os casos que conheço é onde há vaga....o factor de escolha.
No geral não porque as médias nos Açores e na Madeira são em geral mais baixas do que em Lisboa por isso se vêm para cá é por alguma razão (outra que não seja poder beber uns copos fora da alçada dos pais...)
Não quero ser chato....mas não me parece que tenhas razão..


http://www.dges.mctes.pt/NR/rdonlyres/6 ... NA2011.pdf
Há mais alunos da região candidatos que vagas quer na Madeira, quer nos Açores. Depois não há todos os cursos nos Açores e na Madeira e por exemplo nos Açores, há protocolos com o Tecnico em que os dois primeiros anos são dados nos Açores e depois vão concluir em Lisboa.
Agora provavelmente há quem queira ficar longe dos papás...e estes tenham capacidade para pagar a deslocação para o continente.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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mais_um Escreveu:AutoMech Escreveu:Porque é que será que há pessoas da Madeira e dos Açores vêm estudar para uma universidade de Lisboa, por exemplo, quando têm o mesmo curso à porta de casa. O mesmo para gente de Évora, de Coimbra, etc.
É porque gostam de gastar dinheiro ou porque pensam que o curso é melhor, com mais saídas, etc. ?
os casos que conheço é onde há vaga....o factor de escolha.
No geral não porque as médias nos Açores e na Madeira são em geral mais baixas do que em Lisboa por isso se vêm para cá é por alguma razão (outra que não seja poder beber uns copos fora da alçada dos pais...)
AutoMech Escreveu:Porque é que será que há pessoas da Madeira e dos Açores vêm estudar para uma universidade de Lisboa, por exemplo, quando têm o mesmo curso à porta de casa. O mesmo para gente de Évora, de Coimbra, etc.
É porque gostam de gastar dinheiro ou porque pensam que o curso é melhor, com mais saídas, etc. ?
os casos que conheço é onde há vaga....o factor de escolha.

"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
artista Escreveu:mais_um Escreveu:Nos casos que eu conheço, provavelmente o Estado andou a ser "mamado", se há casos em que não há alternativa publica e nesse caso justifica-se, há outros em que fruto de "contactos" (deduzo eu) dentro do ministério foram feitos contratos quando existia vagas dentro da rede publica.
Pois, penso então que é isso que este governo e os anteriores (e respectivos ministérios)têm de explicar aos Portugueses, porque é que só agora se deram conta disso?
O que me admira é que ninguém ainda lhes tenha perguntado isto!??
penso que aqui há algumas pistas:
Dos 94 colégios com cortes nos apoios, 20 têm uma alternativa do Estado do mesmo grau de ensino a menos de 1 km.
Só 18 escolas privadas, das 94 com contrato de associação com o Estado, ficam a mais de 15 quilómetros de uma pública com o mesmo grau de ensino. O levantamento feito pelo DN, recorrendo às listas de escolas públicas e privadas fornecidas pelo Ministério da Educação e à aplicação Google Maps para medir distâncias, mostram também que cerca de 20 estabelecimentos privados ficam até a menos de um quilómetro dos seus equivalentes no público.
Ou seja, estas instituições - que protestam contra os cortes do financiamento público alegando a falta de alternativas estatais nas suas regiões - ficam afinal perto de muitas escolas públicas. Apenas menos de 20 surgem como a única alternativa num raio de 15 quilómetros no mesmo concelho.
É em Lamego, Viseu, que fica a privada mais isolada do País - a escola básica e secundária mais perto fica a... 25 quilómetros. Já em Vila Praia de Âncora, Caminha, são apenas sete os metros que separam a Cooperativa de Ensino ANCORENSIS da Escola Básica do Vale do Âncora.
José Canavarro, ex-secretário de Estado da Educação, admite que "é preciso repensar a rede", criada há 30 anos quando a oferta pública era insuficiente e o Estado delegou no sector privado, através de contratos de associação, a educação das crianças dessas regiões. E lembra que, em alguns casos, mesmo existindo escolas públicas, estas possam não ter vagas para acolher mais alunos.
Estes colégios prestam "um serviço ao Estado", pelo que têm de ser "bem" tratados, defende o professor universitário. O que, critica, não tem sido feito pela tutela no processo de cortes dos financiamentos. "Há que dar tempo às escolas para se reconverterem em privadas ou encontrar outras soluções caso a caso", sugere
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... id=1768621
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Mares Escreveu:Como referíu a ministra ..."SIM".. desde que não exista duplicidade na oferta (i.e., existír uma escola pública perto, à qual deva ser dada preferência).
Eu sou totalmente contra essa 'preferência' pelo público quando o critério é tão lógico como a "escola perto de casa".
Ou seja, mesmo que haja outra escola publica ou privada que o encarregado de educação ache melhor, este não tem escolha (a não ser que use os esquemas das falsas moradas). É assim forçado a uma escola pior, mesmo que queira optar por outra.
Porque é que será que há pessoas da Madeira e dos Açores vêm estudar para uma universidade de Lisboa, por exemplo, quando têm o mesmo curso à porta de casa. O mesmo para gente de Évora, de Coimbra, etc.
É porque gostam de gastar dinheiro ou porque pensam que o curso é melhor, com mais saídas, etc. ?
artista Escreveu:mais_um Escreveu:Nos casos que eu conheço, provavelmente o Estado andou a ser "mamado", se há casos em que não há alternativa publica e nesse caso justifica-se, há outros em que fruto de "contactos" (deduzo eu) dentro do ministério foram feitos contratos quando existia vagas dentro da rede publica.
Pois, penso então que é isso que este governo e os anteriores (e respectivos ministérios)têm de explicar aos Portugueses, porque é que só agora se deram conta disso?
O que me admira é que ninguém ainda lhes tenha perguntado isto!??
A apresentadora perguntou... mas ninguém respondeu...

- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
artista Escreveu:AutoMech Escreveu:Mares Escreveu:Detestei as intervenções hipócritas evocando a "liberdade de escolha", desde que seja o contribuinte comum que entre com dinheiro... Esta gente não tem interese na educação, mas sim em fazer lucro!
Só uma ressalva Mares. Se o estado gastar X com um miudo numa escola publica, não há nenhuma razão para que não possa haver um cheque ensino nesse valor e os país meterem os filhos, onde bem entenderem.
Exacto, como princípio acho perfeitamente justificável e acertado!
Neste caso sinceramente custa-me a perceber quem tem razão, sendo que a razão depende de cerca de 10 mil euros por turma!![]()
É um facto que o governo está a fazer tudo para poupar onde pode, não me admira que esteja a "esticar a corda" a querer pagar o mínimo possível... há uma questão que me parece fulcral neste assunto, infelizmente não a vi ainda ser feita por ninguém. Das duas uma, ou o estado está agora a pagar menos do que devia, fazendo as contas que lhe interessa, ou então andam há anos a dormir e a pagar muito mais do que deviam!!! Se só querem pagar 80 mil euros por turma, como é que pagaram no ano passado 114 mil!? Aqui parece-me que só há duas hipóteses, ou estão a obrigar as escolas a sujeitarem-se a orçamentos incomportáveis, ou andaram a esbanjar dinheiro durante muitos anos!
Por outro lado as escolas também podem ter-se habituado a viver "à grande" e agora custa-lhes a viver com "serviços mínimos"...
Entre estas duas visões estará a verdade, obviamente não conheço o assunto com a profundidade necessária para poder ter uma opinião mais concreta sobre o assunto!
O Estado andou a pagar a mais por 10 anos... foi referído no programa.
Ter menos dinheiro, às vezes é bom....
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
artista Escreveu:
Provavelmente sim, mas nem percebi se estás a falar de uma escola privada ou pública, de qualquer forma a minha resposta seria a mesma, "provavelmente sim"... eu estou habituado a contratos anuais por isso não sei ai certo!
Estava a falar das públicas. Nas privadas, se houver redução de alunos é motivo para extinção do posto de trabalho como numa qualquer empresa.
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