Governo quer ligar salário à produtividade do trabalho
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Re: Governo quer ligar salário à produtividade do trabalho
Elias Escreveu:Governo quer ligar salário à produtividade do trabalho
08 Dezembro 2010 | 09:38
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
Governo deverá propor aos sindicatos que as minutas dos contratos de trabalho explicitem que o salário de uma pessoa está directamente ligado à sua produtividade ou à qualidade do trabalho.
Os contratos de trabalho individuais, de empresa e sectoriais devem passar a incluir um ponto no qual se estabelece, de forma clara, que o salário do trabalhador depende directamente da sua produtividade ou da qualidade do seu trabalho.
Segundo o “Diário de Notícias”, esta será uma das propostas que estará em cima da mesa no encontro de hoje à tarde entre o primeiro-ministro, José Sócrates, e as duas centrais sindicais, CGTP e UGT.
Já a liberalização dos despedimentos, através da redução significativa das indemnizações, não está a ser equacionada, refere o jornal.
Segundo o DN, o Governo pretende lançar uma resposta política às pressões crescentes para que Portugal avance para a liberalização dos despedimentos, reduzindo, por exemplo, os custos com indemnizações, como recentemente pediram economistas do Fundo Monetário Internacional (FMI). A Comissão Europeia e o Banco Central Europeu também pressionam nesse sentido.
Em alternativa, o Executivo vai consultar os sindicatos sobre a proposta de indexação salarial à produtividade, algo que promete levantar muita polémica já que a medição da produtividade efectiva de um trabalhador é algo complexo, senão mesmo impossível, em muitos casos.
Taaaabemm...
Por gestores de cordel, alguns mal sabem ler, a fazer avaliacao da "qualidade" e da "produtividade" onde, em muitos casos, nao passa apenas pela contagem de Unidades de Producao, parece-me um exerciicio ditado ao falhanco. Parece estar tudo de acordo quanto ao ajuste do salario/vencimento em funcao do meerito: essa discussao jaa tem mais de 150 anos. O problema ee aplicar esse conceito num ambiente em que a gestao por objectivos, a definicao de objectivos por trabalhador, avaliacao de desempenho sao geralmente feitas com base em simpatias, a subjectividade mais incompetente. No sector puublico as avaliacoes jaa provaram a incapacidade das chefias em aplicar o processo de forma minimamente objectiva: desde chefes que dao vantagem a elementos "do outro sexo", a rapazinhos e rapariguinhas da sua cor poliitica... uma chachada.
O sistema ee, como disse de iniicio, seguido em muitos paiises e com sucesso, incentivando a produtividade pelo menor absentismo, maior rigor e entreajuda, espiirito de equipa onde este ee instrumental, permitindo definir necessidades individuais de formacao profissional, enfim, princiipios jaa pouco discutidos pelos especialistas na mateeria.
Agora AQUI ??? Neste ambiente em que cao-come-cao, em que o indiviiduo para sobreviver (i.e. ver o seu contrato precaario renovado) trepa pelas costas do colega, em que uma percentagem elevadiissima de gestores ee tecnicamente inqualificada, acadeemicamente iletrados, uns empiiricos sem instrucao... por esta gente a aplicar um processo de Avaliacao de Meerito ?
Nao brinquemos aos empregos, porque quase toda a populacao vive disso.
A UE devia era impor reformas aa organizacao administrativa do Estado. Vao-me dizer que eles (UE) nao se podem meter nisso. Taaabemmm entao estejam calados, nada percebem da nossa estrutura social, ou percebem e querem por os Andrees deste paiis a fazer omoletes sem ovos.
Por ultimo... se o Governo ligasse as suas remuneracoes e benesses aa sua proopria produtividade... iam desde ministros a chefes de gabinete fazer jardinagem para os jardins dos Jeroonimos com o ordenado miinimo.
Brinquem, brinquem... vao ver o tombo que levam.

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Ola Elias,
achei interessante esta noticia. Ve o que ainda ontem falamos:
Elias: "É claro que podemos mandar estes princípios todos para o galheiro e estabelecer por decreto que os salários são iguais para toda a gente. Acabam-se as desigualdades e ficamos todos bem (e é claro que uma opção dessas tem consequências para a nossa economia, mas isso agora não interessa nada)".
Mares: "Nem concordo contigo, nem discordo. Parece-me que, se nivelarmos por cima teríamos consequências bem mais graves, do que nivelarmos pela nossa produtividade. Mas claro, que tem muita gente que irá discordar."
Tens mais algum comentario a fazeres?
Abraco,
Mares
ps- desculpa a falta de acentuacao, mas meu note hoje esta maluco...
achei interessante esta noticia. Ve o que ainda ontem falamos:
Elias: "É claro que podemos mandar estes princípios todos para o galheiro e estabelecer por decreto que os salários são iguais para toda a gente. Acabam-se as desigualdades e ficamos todos bem (e é claro que uma opção dessas tem consequências para a nossa economia, mas isso agora não interessa nada)".
Mares: "Nem concordo contigo, nem discordo. Parece-me que, se nivelarmos por cima teríamos consequências bem mais graves, do que nivelarmos pela nossa produtividade. Mas claro, que tem muita gente que irá discordar."
Tens mais algum comentario a fazeres?
Abraco,
Mares
ps- desculpa a falta de acentuacao, mas meu note hoje esta maluco...
Pata-Hari Escreveu:Elias, quando tiveres tempo, dá uma espreitadela ao meu novo tópico onde tive tanto cuidado a opinar sobre "a coisa" e sobre "o monstro". Por isso é que te fiquei atrás na hora da postagem. COmo é que decidimos esta...?
Let's call it a draw

(tradução para quem não entende inglês: "por esta vez passa"

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Governo quer ligar salário à produtividade do trabalho
Governo quer ligar salário à produtividade do trabalho
08 Dezembro 2010 | 09:38
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Governo deverá propor aos sindicatos que as minutas dos contratos de trabalho explicitem que o salário de uma pessoa está directamente ligado à sua produtividade ou à qualidade do trabalho.
Os contratos de trabalho individuais, de empresa e sectoriais devem passar a incluir um ponto no qual se estabelece, de forma clara, que o salário do trabalhador depende directamente da sua produtividade ou da qualidade do seu trabalho.
Segundo o “Diário de Notícias”, esta será uma das propostas que estará em cima da mesa no encontro de hoje à tarde entre o primeiro-ministro, José Sócrates, e as duas centrais sindicais, CGTP e UGT.
Já a liberalização dos despedimentos, através da redução significativa das indemnizações, não está a ser equacionada, refere o jornal.
Segundo o DN, o Governo pretende lançar uma resposta política às pressões crescentes para que Portugal avance para a liberalização dos despedimentos, reduzindo, por exemplo, os custos com indemnizações, como recentemente pediram economistas do Fundo Monetário Internacional (FMI). A Comissão Europeia e o Banco Central Europeu também pressionam nesse sentido.
Em alternativa, o Executivo vai consultar os sindicatos sobre a proposta de indexação salarial à produtividade, algo que promete levantar muita polémica já que a medição da produtividade efectiva de um trabalhador é algo complexo, senão mesmo impossível, em muitos casos.
08 Dezembro 2010 | 09:38
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Governo deverá propor aos sindicatos que as minutas dos contratos de trabalho explicitem que o salário de uma pessoa está directamente ligado à sua produtividade ou à qualidade do trabalho.
Os contratos de trabalho individuais, de empresa e sectoriais devem passar a incluir um ponto no qual se estabelece, de forma clara, que o salário do trabalhador depende directamente da sua produtividade ou da qualidade do seu trabalho.
Segundo o “Diário de Notícias”, esta será uma das propostas que estará em cima da mesa no encontro de hoje à tarde entre o primeiro-ministro, José Sócrates, e as duas centrais sindicais, CGTP e UGT.
Já a liberalização dos despedimentos, através da redução significativa das indemnizações, não está a ser equacionada, refere o jornal.
Segundo o DN, o Governo pretende lançar uma resposta política às pressões crescentes para que Portugal avance para a liberalização dos despedimentos, reduzindo, por exemplo, os custos com indemnizações, como recentemente pediram economistas do Fundo Monetário Internacional (FMI). A Comissão Europeia e o Banco Central Europeu também pressionam nesse sentido.
Em alternativa, o Executivo vai consultar os sindicatos sobre a proposta de indexação salarial à produtividade, algo que promete levantar muita polémica já que a medição da produtividade efectiva de um trabalhador é algo complexo, senão mesmo impossível, em muitos casos.
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