Guimarães 2012 gasta 1,3 milhões de euros por ano em salário
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Re: 7,5 milhões de euros para salários de 46 gestores
kanes Escreveu:Desde ajudas ao arrendamento de 55 mil euros ao aluguer de carros por 40 mil euros, há gastos para todos os gostos. Leia alguns exemplos
2009 ficou marcado pela recessão, mas nem por isso os gestores das companhias públicas de transporte, da EP - Estradas de Portugal e dos CTT, uma das maiores empresas do Estado, deixaram de usufruir de regalias.
Só no ano passado, os gastos (salários e despesas) com 46 administradores de nove companhias tuteladas pelo Estado - ANA, STCP, EP, CTT, REFER, CP, ML, CARRIS E TAP - ascenderam aos 7,46 milhões de euros, ou seja, uma média de 162,2 mil euros anuais por gestor, segundo cálculos do SOL baseados nas contas anuais das empresas. Contas feitas, os gestores receberam seis vezes mais do que os trabalhadores das suas empresas, que auferiram 28 mil euros anuais.
Os gastos da administração TAP, liderada por Fernando Pinto - que recebeu 420 mil euros anuais de salário-base - representam um terço do total (ver tabela): cada um dos seis elementos da administração representou uma despesa média de 412 mil euros.
A contribuir para este valor estiveram as ajudas ao arrendamento de habitação de quatro administradores, no valor de 55,4 mil euros. Os gestores da TAP gastaram igualmente cerca de 74 mil euros no renting de viaturas e em combustível.
40 mil euros pelo aluguer de um carro
Os CTT, a segunda no ranking das administrações que mais gastaram em 2009, distribuiu um prémio de gestão de 213,8 mil euros aos seus cinco administradores. O presidente, Estanislau Costa - que circula num veículo de 84 mil euros adquirido pela empresa em 2004 - pagou, no ano passado, 42,5 mil euros para alugar quatro automóveis para os seus colegas de conselho.
As quatro linhas do metropolitano de Lisboa parecem não ser suficientemente utilizadas pelos administradores da empresa, que bateram o recorde de gastos com o aluguer de carros. A antigo administração de Joaquim Reis - agora presidente da Parpública - despendeu 85 mil euros no renting de carros, entre os quais se contam 40,3 mil euros para a viatura do vogal Miguel Roquette, durante nove meses.
Antes de abandonar a empresa, Joaquim Reis decidiu deixar ao seu sucessor um carro novo no valor de 30 mil euros.
Também o presidente da Carris, José Silva Rodrigues gastou 4.142 euros em combustível, no espaço de um ano.
E os administradores da empresa pública com o maior passivo de todas (15,8 mil milhões de euros), a Estradas de Portugal, não se coibiram de gastar 48 mil euros no aluguer de carros e combustível.
Passivo duplica
A aparente fartura do dia-a-dia destes gestores contrasta com a situação das suas empresas. Nos últimos quatro anos, o passivo (ver gráfico) destas nove companhias mais do que duplicou, de 13,3 mil milhões de euros em 2006 para 31,1 mil milhões de euros no final de 2009.
Confrontado com estes números, o Governo pediu, na semana passada, um corte de 15% nos custos das empresas do sector empresarial do Estado. O SOL contactou as empresas de transporte para apurar os seus planos de poupança, mas todos disseram «não ser oportuno falar deste assunto neste momento».
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... nt_id=3390
Já tinha colocado esta noticia neste topico:
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... 8&start=25
Porque inicialmente a noticia tinha um erro que saltava à vista, já que o jornalista escreveu que os administradores custavam 162,2 mil € MENSAIS, entretanto já corrigiram para ANUAIS. O jornalista deve ter dificuldade com a matematica , dai ter ido para jornalista...


Já agora, a noticia tem mais uns "pequenos" erros, mas 13,5 mil €/mês de custo médio(vencimento, premios, telemovel, carro, combustivel e segurança social), por administrador (dividi por 12, embora os vencimentos sejam por 14, mas dou essa de barato) é pouco.
Editado pela última vez por mais_um em 2/11/2010 1:18, num total de 1 vez.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
7,5 milhões de euros para salários de 46 gestores
Desde ajudas ao arrendamento de 55 mil euros ao aluguer de carros por 40 mil euros, há gastos para todos os gostos. Leia alguns exemplos
2009 ficou marcado pela recessão, mas nem por isso os gestores das companhias públicas de transporte, da EP - Estradas de Portugal e dos CTT, uma das maiores empresas do Estado, deixaram de usufruir de regalias.
Só no ano passado, os gastos (salários e despesas) com 46 administradores de nove companhias tuteladas pelo Estado - ANA, STCP, EP, CTT, REFER, CP, ML, CARRIS E TAP - ascenderam aos 7,46 milhões de euros, ou seja, uma média de 162,2 mil euros anuais por gestor, segundo cálculos do SOL baseados nas contas anuais das empresas. Contas feitas, os gestores receberam seis vezes mais do que os trabalhadores das suas empresas, que auferiram 28 mil euros anuais.
Os gastos da administração TAP, liderada por Fernando Pinto - que recebeu 420 mil euros anuais de salário-base - representam um terço do total (ver tabela): cada um dos seis elementos da administração representou uma despesa média de 412 mil euros.
A contribuir para este valor estiveram as ajudas ao arrendamento de habitação de quatro administradores, no valor de 55,4 mil euros. Os gestores da TAP gastaram igualmente cerca de 74 mil euros no renting de viaturas e em combustível.
40 mil euros pelo aluguer de um carro
Os CTT, a segunda no ranking das administrações que mais gastaram em 2009, distribuiu um prémio de gestão de 213,8 mil euros aos seus cinco administradores. O presidente, Estanislau Costa - que circula num veículo de 84 mil euros adquirido pela empresa em 2004 - pagou, no ano passado, 42,5 mil euros para alugar quatro automóveis para os seus colegas de conselho.
As quatro linhas do metropolitano de Lisboa parecem não ser suficientemente utilizadas pelos administradores da empresa, que bateram o recorde de gastos com o aluguer de carros. A antigo administração de Joaquim Reis - agora presidente da Parpública - despendeu 85 mil euros no renting de carros, entre os quais se contam 40,3 mil euros para a viatura do vogal Miguel Roquette, durante nove meses.
Antes de abandonar a empresa, Joaquim Reis decidiu deixar ao seu sucessor um carro novo no valor de 30 mil euros.
Também o presidente da Carris, José Silva Rodrigues gastou 4.142 euros em combustível, no espaço de um ano.
E os administradores da empresa pública com o maior passivo de todas (15,8 mil milhões de euros), a Estradas de Portugal, não se coibiram de gastar 48 mil euros no aluguer de carros e combustível.
Passivo duplica
A aparente fartura do dia-a-dia destes gestores contrasta com a situação das suas empresas. Nos últimos quatro anos, o passivo (ver gráfico) destas nove companhias mais do que duplicou, de 13,3 mil milhões de euros em 2006 para 31,1 mil milhões de euros no final de 2009.
Confrontado com estes números, o Governo pediu, na semana passada, um corte de 15% nos custos das empresas do sector empresarial do Estado. O SOL contactou as empresas de transporte para apurar os seus planos de poupança, mas todos disseram «não ser oportuno falar deste assunto neste momento».
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... nt_id=3390
2009 ficou marcado pela recessão, mas nem por isso os gestores das companhias públicas de transporte, da EP - Estradas de Portugal e dos CTT, uma das maiores empresas do Estado, deixaram de usufruir de regalias.
Só no ano passado, os gastos (salários e despesas) com 46 administradores de nove companhias tuteladas pelo Estado - ANA, STCP, EP, CTT, REFER, CP, ML, CARRIS E TAP - ascenderam aos 7,46 milhões de euros, ou seja, uma média de 162,2 mil euros anuais por gestor, segundo cálculos do SOL baseados nas contas anuais das empresas. Contas feitas, os gestores receberam seis vezes mais do que os trabalhadores das suas empresas, que auferiram 28 mil euros anuais.
Os gastos da administração TAP, liderada por Fernando Pinto - que recebeu 420 mil euros anuais de salário-base - representam um terço do total (ver tabela): cada um dos seis elementos da administração representou uma despesa média de 412 mil euros.
A contribuir para este valor estiveram as ajudas ao arrendamento de habitação de quatro administradores, no valor de 55,4 mil euros. Os gestores da TAP gastaram igualmente cerca de 74 mil euros no renting de viaturas e em combustível.
40 mil euros pelo aluguer de um carro
Os CTT, a segunda no ranking das administrações que mais gastaram em 2009, distribuiu um prémio de gestão de 213,8 mil euros aos seus cinco administradores. O presidente, Estanislau Costa - que circula num veículo de 84 mil euros adquirido pela empresa em 2004 - pagou, no ano passado, 42,5 mil euros para alugar quatro automóveis para os seus colegas de conselho.
As quatro linhas do metropolitano de Lisboa parecem não ser suficientemente utilizadas pelos administradores da empresa, que bateram o recorde de gastos com o aluguer de carros. A antigo administração de Joaquim Reis - agora presidente da Parpública - despendeu 85 mil euros no renting de carros, entre os quais se contam 40,3 mil euros para a viatura do vogal Miguel Roquette, durante nove meses.
Antes de abandonar a empresa, Joaquim Reis decidiu deixar ao seu sucessor um carro novo no valor de 30 mil euros.
Também o presidente da Carris, José Silva Rodrigues gastou 4.142 euros em combustível, no espaço de um ano.
E os administradores da empresa pública com o maior passivo de todas (15,8 mil milhões de euros), a Estradas de Portugal, não se coibiram de gastar 48 mil euros no aluguer de carros e combustível.
Passivo duplica
A aparente fartura do dia-a-dia destes gestores contrasta com a situação das suas empresas. Nos últimos quatro anos, o passivo (ver gráfico) destas nove companhias mais do que duplicou, de 13,3 mil milhões de euros em 2006 para 31,1 mil milhões de euros no final de 2009.
Confrontado com estes números, o Governo pediu, na semana passada, um corte de 15% nos custos das empresas do sector empresarial do Estado. O SOL contactou as empresas de transporte para apurar os seus planos de poupança, mas todos disseram «não ser oportuno falar deste assunto neste momento».
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... nt_id=3390
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....
Quanto tenho de pagar para trabalhar???
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Isto não está a ser aproveitado e gerido como devia. Ja tenho lido muitos comentários sobre este assunto noutros fóruns e o facto de ser uma comissão externa à cidade que gere e decide o que fazer, por quanto, quem faz, etc, só está a dar mais uma oportunidade a uns tachões. Isto é sempre a mesma coisa, e neste caso a minha cidade pouco vai lucrar com isto. Pelo que ouço nas obras que vão existir no centro da cidade, não vejo benefícios que justifiquem o investimento..
Ouve-se falar de salários e obras mas não ouço falar de cartazes culturais.. De bandas, de teatros, de programas a turistas, Nada. Podem me dizer que ainda falta muito.. Falta pouco mais de 1 ano para entrar em 2012, e ouço falar de tudo menos de cultura propriamente dita. O tempo dirá se isto será vantajoso a longo prazo para a cidade e para a região (A curto prazo será diria quase certamente).
Se calhar sou eu que estou mal informado. Mas nesse caso tenho de dizer que está então a ser mal divulgado
Abç
Pedro
Ouve-se falar de salários e obras mas não ouço falar de cartazes culturais.. De bandas, de teatros, de programas a turistas, Nada. Podem me dizer que ainda falta muito.. Falta pouco mais de 1 ano para entrar em 2012, e ouço falar de tudo menos de cultura propriamente dita. O tempo dirá se isto será vantajoso a longo prazo para a cidade e para a região (A curto prazo será diria quase certamente).
Se calhar sou eu que estou mal informado. Mas nesse caso tenho de dizer que está então a ser mal divulgado

Abç
Pedro
Re: Guimarães 2012 gasta 1,3 milhões de euros por ano em sal
Elias Escreveu:Guimarães 2012 gasta 1,3 milhões de euros por ano em salários
29.10.2010 - 09:20 Por Samuel Silva
publico.pt
A Fundação Cidade de Guimarães (FCG), entidade que gere a Capital Europeia da Cultura de 2012, vai gastar quase oito milhões de euros em vencimentos até ao final do seu mandato. Só o conselho de administração (CA), presidido por Cristina Azevedo, custa à instituição 600 mil euros por ano.
E caso para perguntar qual o efeito multiplicador deste valor para a cidade e para a região...
Guimarães 2012 gasta 1,3 milhões de euros por ano em salário
Guimarães 2012 gasta 1,3 milhões de euros por ano em salários
29.10.2010 - 09:20 Por Samuel Silva
publico.pt
A Fundação Cidade de Guimarães (FCG), entidade que gere a Capital Europeia da Cultura de 2012, vai gastar quase oito milhões de euros em vencimentos até ao final do seu mandato. Só o conselho de administração (CA), presidido por Cristina Azevedo, custa à instituição 600 mil euros por ano.
A política de vencimentos daquela entidade foi definida por despacho do presidente da câmara e o Ministério da Cultura (MC) admite que não tem qualquer controlo sobre a decisão.
O orçamento da FCG para o próximo ano, votado em conselho geral há duas semanas, prevê despesas anuais com pessoal de 1,285 milhões de euros. A fundação vai manter-se em funções até ao final de 2015, pelo que a factura dos vencimentos dos responsáveis pela Guimarães 2012 vai chegar quase aos oito milhões de euros.
A maior fatia desta verba destina-se à administração, que custa 600 mil euros por ano à fundação de capitais maioritariamente públicos. A presidente do CA, Cristina Azevedo, aufere 14.300 euros mensais, enquanto os dois vogais executivos, Carla Martins e João B. Serra, recebem 12.500 euros por mês. No mesmo órgão tem ainda assento Manuel Alves Monteiro, vogal não executivo, que recebe dois mil euros mensais pelo cargo.
Também os membros do conselho geral, onde têm lugar, entre outros, Adriano Moreira, Eduardo Lourenço e Diogo Freitas do Amaral, recebem 300 euros de senha de presença em cada reunião daquele órgão. O ex-Presidente da República Jorge Sampaio, que preside ao conselho geral aufere 500 euros por reunião.
Apesar de ter investido 3,7 milhões de euros na criação da FCG - durante a liderança de Pinto Ribeiro -, o MC admite não ter controlo sobre esta política salarial. "Não tivemos conhecimento prévio da decisão de atribuição de vencimentos. Esta compete a uma comissão de vencimentos", informa fonte do ministério. O Governo quase não tem controlo sobre as decisões da fundação, admitem mesmo os responsáveis da Cultura: "Apenas podemos pronunciar-nos em sede de conselho geral, órgão composto por 15 membros, e onde estamos representados pela directora regional da Cultura do Norte."
Os vencimentos do CA da FCG foram definidos pelo presidente da Câmara de Guimarães, num despacho de 17 de Setembro do ano passado, uma vez que a comissão de vencimentos - a que o autarca preside - ainda não tinha sido constituída. O despacho com os critérios de definição dos salários na FCG aponta a "complexidade e responsabilidade das funções atribuídas " e uma "comparação de mercado" como justificações para a decisão.
29.10.2010 - 09:20 Por Samuel Silva
publico.pt
A Fundação Cidade de Guimarães (FCG), entidade que gere a Capital Europeia da Cultura de 2012, vai gastar quase oito milhões de euros em vencimentos até ao final do seu mandato. Só o conselho de administração (CA), presidido por Cristina Azevedo, custa à instituição 600 mil euros por ano.
A política de vencimentos daquela entidade foi definida por despacho do presidente da câmara e o Ministério da Cultura (MC) admite que não tem qualquer controlo sobre a decisão.
O orçamento da FCG para o próximo ano, votado em conselho geral há duas semanas, prevê despesas anuais com pessoal de 1,285 milhões de euros. A fundação vai manter-se em funções até ao final de 2015, pelo que a factura dos vencimentos dos responsáveis pela Guimarães 2012 vai chegar quase aos oito milhões de euros.
A maior fatia desta verba destina-se à administração, que custa 600 mil euros por ano à fundação de capitais maioritariamente públicos. A presidente do CA, Cristina Azevedo, aufere 14.300 euros mensais, enquanto os dois vogais executivos, Carla Martins e João B. Serra, recebem 12.500 euros por mês. No mesmo órgão tem ainda assento Manuel Alves Monteiro, vogal não executivo, que recebe dois mil euros mensais pelo cargo.
Também os membros do conselho geral, onde têm lugar, entre outros, Adriano Moreira, Eduardo Lourenço e Diogo Freitas do Amaral, recebem 300 euros de senha de presença em cada reunião daquele órgão. O ex-Presidente da República Jorge Sampaio, que preside ao conselho geral aufere 500 euros por reunião.
Apesar de ter investido 3,7 milhões de euros na criação da FCG - durante a liderança de Pinto Ribeiro -, o MC admite não ter controlo sobre esta política salarial. "Não tivemos conhecimento prévio da decisão de atribuição de vencimentos. Esta compete a uma comissão de vencimentos", informa fonte do ministério. O Governo quase não tem controlo sobre as decisões da fundação, admitem mesmo os responsáveis da Cultura: "Apenas podemos pronunciar-nos em sede de conselho geral, órgão composto por 15 membros, e onde estamos representados pela directora regional da Cultura do Norte."
Os vencimentos do CA da FCG foram definidos pelo presidente da Câmara de Guimarães, num despacho de 17 de Setembro do ano passado, uma vez que a comissão de vencimentos - a que o autarca preside - ainda não tinha sido constituída. O despacho com os critérios de definição dos salários na FCG aponta a "complexidade e responsabilidade das funções atribuídas " e uma "comparação de mercado" como justificações para a decisão.
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