Subida das Euribor mostra "normalização do mercado"
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Comissão Europeia está a investigar fixação da taxa Euribor
19 Outubro 2011 | 09:36
Bruno Simões - brunosimoes@negocios.pt
Iniciativa europeia integra-se numa investigação mundial sobre eventual manipulação das taxas de juro interbancárias que servem de referência a biliões de contratos de empréstimo. Vários bancos europeus viram documentos apreendidos.
A Comissão Europeia está a investigar a forma como os 40 bancos europeus fixam diaramente a taxa de juro “benchmark” europeia, a Euribor, que serve de referência a biliões de empréstimos e outros instrumentos de dívida concedidos na Zona Euro. Ontem, foram apreendidos documentos em várias instituições financeiras, incluindo “um grande banco francês” e um “grande banco alemão”, cujos nomes não foi possível apurar.
A notícia está a ser avançada esta manhã pelo “Wall Street Journal”, que sublinha que esta investigação não parte apenas da instituição liderada por Durão Barroso, mas integra-se numa outra, muito mais ampla, que já está em andamento há cerca de um ano, movida por
procuradores norte-americanos, japoneses e europeus.
Essa investigação quer apurar se os bancos se concertaram para manipular a taxa Libor, a taxa “benchmark” britânica, que é mais usada que a Euribor e tem impacto sobre biliões de dólares em empréstimos e produtos derivados.
As incursões da equipa da Concorrência da Comissão Europeia, liderada pelo comissário Joaquín Almunia, centraram-se em Londres e noutras cidades europeias, que o jornal não identifica. O “WSJ” diz que, em Londres, os funcionários europeus chegaram à instituição bancária sem aviso prévio, uma vez que têm o poder para fazer visitas surpresa e apreender documentos quando haja suspeitas de que a lei da concorrência não está a ser respeitada.
UBS e Barclays estão a ser investigados
Oficialmente, a Comissão Europeia não quis comentar. Um executivo de um dos bancos visados pela investigação disse tratar-se “mais de uma visita do que de uma incursão”. O painel de fixação da taxa Euribor inclui alguns dos maiores bancos da Europa e estas visitas-surpresa servem, provavelmente, para a Comissão ficar a perceber como funciona a mecânica da taxa.
A investigação-mãe, sobre a taxa Libor, já deu origem a 20 processos nos Estados Unidos, interpostos por investidores que alegam manipulação das taxas de juro. Os bancos têm contestado as queixas. As autoridades japonesas também estão a verificar como é que a taxa de Tóquio – Tibor – é fixada.
Um dos objectivos da investigação é apurar se os bancos subestimaram as suas despesas com créditos, bem como se houve especulação sobre movimentos cambiais futuros. Em Julho, o banco suíço UBS ganhou imunidade parcial por colaborar na investigação sobre a sua participação na fixação da Libor e Tibor. O britânico Barclays também está a ser investigado.
19 Outubro 2011 | 09:36
Bruno Simões - brunosimoes@negocios.pt
Iniciativa europeia integra-se numa investigação mundial sobre eventual manipulação das taxas de juro interbancárias que servem de referência a biliões de contratos de empréstimo. Vários bancos europeus viram documentos apreendidos.
A Comissão Europeia está a investigar a forma como os 40 bancos europeus fixam diaramente a taxa de juro “benchmark” europeia, a Euribor, que serve de referência a biliões de empréstimos e outros instrumentos de dívida concedidos na Zona Euro. Ontem, foram apreendidos documentos em várias instituições financeiras, incluindo “um grande banco francês” e um “grande banco alemão”, cujos nomes não foi possível apurar.
A notícia está a ser avançada esta manhã pelo “Wall Street Journal”, que sublinha que esta investigação não parte apenas da instituição liderada por Durão Barroso, mas integra-se numa outra, muito mais ampla, que já está em andamento há cerca de um ano, movida por
procuradores norte-americanos, japoneses e europeus.
Essa investigação quer apurar se os bancos se concertaram para manipular a taxa Libor, a taxa “benchmark” britânica, que é mais usada que a Euribor e tem impacto sobre biliões de dólares em empréstimos e produtos derivados.
As incursões da equipa da Concorrência da Comissão Europeia, liderada pelo comissário Joaquín Almunia, centraram-se em Londres e noutras cidades europeias, que o jornal não identifica. O “WSJ” diz que, em Londres, os funcionários europeus chegaram à instituição bancária sem aviso prévio, uma vez que têm o poder para fazer visitas surpresa e apreender documentos quando haja suspeitas de que a lei da concorrência não está a ser respeitada.
UBS e Barclays estão a ser investigados
Oficialmente, a Comissão Europeia não quis comentar. Um executivo de um dos bancos visados pela investigação disse tratar-se “mais de uma visita do que de uma incursão”. O painel de fixação da taxa Euribor inclui alguns dos maiores bancos da Europa e estas visitas-surpresa servem, provavelmente, para a Comissão ficar a perceber como funciona a mecânica da taxa.
A investigação-mãe, sobre a taxa Libor, já deu origem a 20 processos nos Estados Unidos, interpostos por investidores que alegam manipulação das taxas de juro. Os bancos têm contestado as queixas. As autoridades japonesas também estão a verificar como é que a taxa de Tóquio – Tibor – é fixada.
Um dos objectivos da investigação é apurar se os bancos subestimaram as suas despesas com créditos, bem como se houve especulação sobre movimentos cambiais futuros. Em Julho, o banco suíço UBS ganhou imunidade parcial por colaborar na investigação sobre a sua participação na fixação da Libor e Tibor. O britânico Barclays também está a ser investigado.
Cumpts.
Trisquel
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Certo é que algumas construtoras querem já começar a actividade, e meia dúzia de obras na minha região que estavam suspensas, agora começaram a actividade de novo.
Uma subida da euribor pode certamente vir a dificultar a venda de casas e por isso não compensar a retoma da construção.
Estou espectante no que vai acontecer se os construtores continuam a enriquecer com base no consumo de solo vivo e a estragar o irremediavel.
Uma subida da euribor pode certamente vir a dificultar a venda de casas e por isso não compensar a retoma da construção.
Estou espectante no que vai acontecer se os construtores continuam a enriquecer com base no consumo de solo vivo e a estragar o irremediavel.
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Desde a reunião de 13 Jan do BCE, após a qual Trichet alertou para as pressões inflacionistas no curto-prazo, na zona Euro, e como estas poderiam implicar uma subida da taxa de referência (mais cedo do que o anteriormente previsto), que as Euribor não têm parado de subir. A Inflação Core (que não leva em consideração preços de bens alimentares e energia) mantem-se para já em niveis baixos, mas a inflação global começa já a assumir valores "perigosos" de acordo com os estatutos do BCE, e no passado domingo Trichet veio novamente avisar que aquela para a qual estão a "olhar" é a global.
Apesar do balanço do BCE estar em ligeira contracção (dados de 21 Jan), a subida das Euribor justifica-se pela expectativa de subida de taxas por parte do BCE e não por falta de liquidez (é o próprio sistema bancário ( da zona como um todo claro está, alguns países continuam em dependencia quase total) que está a procurar menos financiamento junto do BCE )
Isto não são boas notícias para a Economia Europeia. A subida (das Euribor) certamente irá desincentivar algum investimento e aumentar o risco de incumprimento por parte dos clientes (devedores) do sistema bancário de alguns países ...
Apesar do balanço do BCE estar em ligeira contracção (dados de 21 Jan), a subida das Euribor justifica-se pela expectativa de subida de taxas por parte do BCE e não por falta de liquidez (é o próprio sistema bancário ( da zona como um todo claro está, alguns países continuam em dependencia quase total) que está a procurar menos financiamento junto do BCE )
Isto não são boas notícias para a Economia Europeia. A subida (das Euribor) certamente irá desincentivar algum investimento e aumentar o risco de incumprimento por parte dos clientes (devedores) do sistema bancário de alguns países ...
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"In my whole life, I have known no wise people over a broad subject matter area who didn't read all the time - none, zero" - Charlie Munger
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
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Após pequena contração na semana terminada a 24 de Dez, o balanço do BCE terminou o ano (2010) em "alta" , acima dos 2 triliões de euro (parte do aumento na última semana do ano é tb justificado pela reavaliação das reservas de ouro)
http://www.ecb.int/press/pr/wfs/2011/html/fs110105.pt.html
As Euribor , sobretudo a 1 semana e a 1 mês, têm estado em ligeira queda.
Nota: o título do tópico já está um pouco desactualizado claro, mas parece-me que faz sentido esta info nesta thread
http://www.ecb.int/press/pr/wfs/2011/html/fs110105.pt.html
As Euribor , sobretudo a 1 semana e a 1 mês, têm estado em ligeira queda.
Nota: o título do tópico já está um pouco desactualizado claro, mas parece-me que faz sentido esta info nesta thread
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Re: Subida das Euribor mostra "normalização do mercado&
Elias Escreveu:Pata-Hari Escreveu:(acho que não se tinha colocado este artigo)
pois acha mal... anda vossemecê a colocar aqui cenas repetidas que ainda por cima já estão requentadas.
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... 651#769651
Tá mal...
Esta gente não sabe pesquisar no google:
caldeirao +"Subida das Euribor" +"Cristina"
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Inver
Inversão de tendência ou simplesmente um passo atrás!
Euribor descem nos prazos mais curtos
05 Janeiro 2011 | 10:33
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt
As taxas interbancárias desceram hoje nas maturidades mais curtas e permaneceram inalteradas nove e 12 meses.
A taxa de um mês recuou 0,4 pontos para 0,762%, enquanto a Euribor três meses declinou 0,1 pontos base para 0,998%.
A Euribor seis meses, que é a mais utilizada como indexante no crédito à habitação, recuou também 0,1 pontos base para 1,223%.
A taxa de nove meses ficou nos 1,370% e a Euribor de 12 meses permaneceu nos 1,504%.
As taxas Euribor reflectem a política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que está a cobrar a taxa de juro mais baixa da história desde o início da moeda única. Ontem a taxa que os bancos cobram entre si para se financiarem a três meses caiu abaixo de 1% pela primeira vez desde 15 de Outubro.
Um sinal de que se espera que o BCE demore mais tempo do que esperado a iniciar o ciclo de subida das taxas e juro de referência para a economia. As estimativas actuais dos economistas apontam para que só em Dezembro deste ano a autoridade monetária irá elevar o preço do dinheiro, actualmente num mínimo histórico de 1%.
Euribor descem nos prazos mais curtos
05 Janeiro 2011 | 10:33
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt
As taxas interbancárias desceram hoje nas maturidades mais curtas e permaneceram inalteradas nove e 12 meses.
A taxa de um mês recuou 0,4 pontos para 0,762%, enquanto a Euribor três meses declinou 0,1 pontos base para 0,998%.
A Euribor seis meses, que é a mais utilizada como indexante no crédito à habitação, recuou também 0,1 pontos base para 1,223%.
A taxa de nove meses ficou nos 1,370% e a Euribor de 12 meses permaneceu nos 1,504%.
As taxas Euribor reflectem a política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que está a cobrar a taxa de juro mais baixa da história desde o início da moeda única. Ontem a taxa que os bancos cobram entre si para se financiarem a três meses caiu abaixo de 1% pela primeira vez desde 15 de Outubro.
Um sinal de que se espera que o BCE demore mais tempo do que esperado a iniciar o ciclo de subida das taxas e juro de referência para a economia. As estimativas actuais dos economistas apontam para que só em Dezembro deste ano a autoridade monetária irá elevar o preço do dinheiro, actualmente num mínimo histórico de 1%.
Cumpts.
Trisquel
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http://noticias.portugalmail.pt/artigo/20101223/euribor-desce-em-todos-os-prazos23 Dezembro, 2010 - 10:49
Euribor desce em todos os prazos
A taxa Euribor registou quedas em todos os prazos. A descida mais acentuada foi registada pelo indexante a três meses.
O prazo a três meses da Euribor, referência nos empréstimos às empresas, registou uma quebra para 1,015 por cento.
O indexante a seis meses, referência no cálculo dos juros do crédito à habitação em Portugal, caiu para 1,248 por cento, mínimos de Outubro. A taxa a 12 meses também cedeu, fixando-se nos 1,526 por cento.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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Feliz Natal tb por parte do BCE 
Ligeira contracção (na folha de balanço) na última semana ( terminada a 17 Dez ) mas em expansão desde o início de Outubro.
EDIT: A unidade do eixo yy são Milhões de Euros
Ligeira contracção (na folha de balanço) na última semana ( terminada a 17 Dez ) mas em expansão desde o início de Outubro.
EDIT: A unidade do eixo yy são Milhões de Euros
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Tens ideia de qual a razão daquela quebra enorme em Outubro ?
Está relacionada com aquilo que é referido no artigo que a Pata colocou :
(...)
As taxas Euribor registaram hoje a maior subida em dois anos, um comportamento que aponta para uma normalização, numa altura em que os bancos estão a dar sinais de já não precisarem de tanto liquidez do Banco Central Europeu (BCE).
“Ontem foi o vencimento do último financiamento do BCE a um ano”, sendo que as “cedências desta semana apontavam para que o mercado ficasse com menos liquidez”, não porque o BCE não financia, mas porque a banca revelou menores necessidades.
Esta “subida surge pela normalização”. Os bancos “não sentiram necessidade de renovar a liquidez” como estavam a sentir. “Os mercados estão a começar a normalizar”.
(...)
Editado pela última vez por RiscoCalculado em 7/10/2010 12:10, num total de 1 vez.
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Obrigado Risco. Pois, não me referia a imprimir fisicamente (seria giro ver os bancos portugueses a irem lá buscar um camião de notas, eheheh).
Mas a explicação que deste era o que queria saber.
Tens ideia de qual a razão daquela quebra enorme em Outubro ?
Mas a explicação que deste era o que queria saber.
Tens ideia de qual a razão daquela quebra enorme em Outubro ?
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A minha pergunta era sobre os fundos propriamente ditos. De onde é que aparece o $$$ que o BCE está a emprestar ? Foi constituido algum fundo especial por todos os paises ou vem dos próprios capitais próprios do BCE ?
Porque penso que o BCE não está a imprimir para isto, certo ?
Não sei se por imprimir te referes apenas ao aumento de notas em circulação ...
Hoje em dia a moeda existe sobretudo sob forma electrónica . Quando se fala em impressão está-se normalmente a falar em sentido figurativo.
Regra geral ( tirando uma ou outra excepção) uma expansão do balanço ( simultaneamente activo e passivo ) dos Bancos Centrais é o equivalente a uma "impressão" -> do lado do activo normalmente aumenta uma rubrica como "Créditos às instituições de crédito da área do euro relacionados com operações de política monetária expressos em euros" (que engloba as operações principais de refinanciamento, as operações de refinanciamento de prazo alargado , etc ) ou "Titulos emitidos por residentes na área do euro" e
do lado do Passivo aumenta por exemplo uma rubrica como "Responsabilidades para com instituições de crédito da área do euro relacionadas com operações de política monetária expressas em euros" ou "Responsabilidades para com outras entidades da área do euro expressas em euros" ou nalguns casos mesmo "Notas em circulação" ...
No momento presente se o BCE está a emprestar mais ao sistema bancário de alguns países tb é verdade que está a emprestar menos a outros ( de maneira que o activo total até está a contrair , como se pode observar no gráfico )
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RiscoCalculado Escreveu:Os fundos que o BCE está a emprestar foram constituídos como ?
Não está a imprimir, pois não ?
O total do activo do BCE tem estado a contrair desde os máximos atingidos em finais de Junho , no entanto isso não quer dizer que o montante concedido ao sistema bancário de alguns países (Portugal, Espanha, Grécia, Irlanda ...) não esteja a aumentar .
A minha pergunta era sobre os fundos propriamente ditos. De onde é que aparece o $$$ que o BCE está a emprestar ? Foi constituido algum fundo especial por todos os paises ou vem dos próprios capitais próprios do BCE ?
Porque penso que o BCE não está a imprimir para isto, certo ?
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update : gráfico já actualizado com os dados de 1 de Outubro ( disponibilizados hoje pelo BCE : http://www.ecb.int/press/pr/wfs/2010/html/fs101006.pt.html )
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Os fundos que o BCE está a emprestar foram constituídos como ?
Não está a imprimir, pois não ?
O total do activo do BCE tem estado a contrair desde os máximos atingidos em finais de Junho , no entanto isso não quer dizer que o montante concedido ao sistema bancário de alguns países (Portugal, Espanha, Grécia, Irlanda ...) não esteja a aumentar .
EDIT: A escala do gráfico são Milhões de Euros.
o valor 2 000 000 no gráfico representa 2 000 000 Milhões de Euros ( 2 000 000 000 000) isto é 2 Triliões de Euros no sistema americano ou 2 Biliões de Euros no sistema Europeu .
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Enquanto isso, cá por Portugal :
http://uk.finance.yahoo.com/news/money-markets-euribor-jumps-after-banks-take-fewer-ecb-funds-targetukfocus-97d187d4cf24.html?x=0
http://uk.finance.yahoo.com/news/money-markets-euribor-jumps-after-banks-take-fewer-ecb-funds-targetukfocus-97d187d4cf24.html?x=0
(...)
While the situation in the money market has gradually improved, euro-zone periphery banks are still dependent on ECB funding.
Greek, Irish, Portuguese and Spanish banks soaked up more than half of ECB loans in August, even though they account for less than one-fifth of euro zone GDP.
(...)
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Re: Subida das Euribor mostra "normalização do mercado&
Pata-Hari Escreveu:(acho que não se tinha colocado este artigo)
pois acha mal... anda vossemecê a colocar aqui cenas repetidas que ainda por cima já estão requentadas.
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... 651#769651
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Subida das Euribor mostra "normalização do mercado"
(acho que não se tinha colocado este artigo, que eu achei excelente, como sempre são os da Cristina Casalinho)
Cristina Casalinho: Subida das Euribor mostra "normalização do mercado"
01 Outubro 2010 | 12:50
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
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Economista-chefe do BPI explica a subida expressiva das taxas Euribor na sessão de hoje. "Os mercados estão a começar a normalizar", revelando menores necessidades de financiamento através do BCE.
As taxas Euribor registaram hoje a maior subida em dois anos, um comportamento que aponta para uma normalização, numa altura em que os bancos estão a dar sinais de já não precisarem de tanto liquidez do Banco Central Europeu (BCE).
“Ontem foi o vencimento do último financiamento do BCE a um ano”, sendo que as “cedências desta semana apontavam para que o mercado ficasse com menos liquidez”, não porque o BCE não financia, mas porque a banca revelou menores necessidades.
Esta “subida surge pela normalização”. Os bancos “não sentiram necessidade de renovar a liquidez” como estavam a sentir. “Os mercados estão a começar a normalizar”.
A taxa Euribor a três meses subiu 5 pontos base para 0,942%, o que representa a maior subida diária desde 29 de Setembro de 2008. Já a taxa a seis meses avançou 3,8 pontos base para 1,184%, o que também corresponde à maior subida desde 30 de Setembro de 2008.
As taxas Euribor negoceiam assim no valor mais elevado desde Julho de 2009, numa altura em que têm recuperado das quedas acentuadas que acumularam desde o final de 2008, altura em que houve uma intervenção conjunta dos bancos centrais para anular os problemas que se instalaram nos mercados financeiros depois da falência do Lehman Brothers, que ocorreu em Setembro de 2008.
"Deixou de haver contracção" dos empréstimos da banca
A economista realça ainda a importância dos últimos dados divulgados pelo BCE sobre a concessão de crédito dos bancos às empresas e famílias, que mostram que “deixou de haver contracção” no financiamento. Mais um sinal de “normalização”.
O impacto desta normalização nas Euribor surge porque estas taxas além de serem indexantes nos empréstimos das famílias, são taxas interbancárias. Ou seja, reflectem os juros cobrados pela banca entre si para se financiar.
Com uma redução da dependência do BCE, as taxas Euribor tendem a subir e a aproximar-se da taxa directora. A tendência será mesmo a de superar essa fasquia, já que as expectativas são de que a autoridade monetária suba a taxa de juro no próximo ano.
A taxa de juro de referência para a Zona Euro encontra-se no mínimo histórico de 1%, desde Maio de 2009, depois da falência do Lehman Brothers ter provocado um descontrolo do sistema financeiro, com a desconfiança a imperar.
Os bancos que tinham liquidez para emprestar a outras instituições começaram a cobrar taxas de juro muito elevadas, com receio de que pudessem não cumprir com o pagamento do empréstimo.
Os bancos centrais intervieram injectando liquidez no mercado como nunca visto e reduzindo o preço do dinheiro para níveis historicamente baixos.
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