Off-topic - cimeira da NATO
kanes Escreveu:Esta-se mesmo a ver que vai dar problemas e vão cancelar o concerto 24h anteshehehe
Não foi 24h antes mas já está.
Eu não sei, nem me interessa saber, de quem é a culpa mas fica-se com a sensação de que foi tudo tratado à portuguesa.
Cancelado concerto dos Arcade Fire em Lisboa no dia 18
O concerto da banda Arcade Fire previsto para dia 18 no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, foi cancelado devido à realização da Cimeira da NATO, anunciou hoje a promotora Everything is New.
Num comunicado, a promotora refere ter sido informada pela sociedade gestora do Pavilhão Atlântico que «o recinto não estará disponível» para o concerto dos canadianos Arcade Fire no dia 18 de novembro.
A Everything is New acrescenta que a posição da gestora do pavilhão terá resultado de determinação do Ministério dos Negócios Estrangeiros, comunicada através da Estrutura de Missão para a Cimeira da Nato, e ficará a dever-se a razões de segurança relacionadas com a realização da Cimeira da NATO.
Diário Digital / Lusa [/b]
http://diariodigital.sapo.pt/disco_digi ... news=40166
Viva a produtividade
Autoridades pedem feriado em Lisboa durante cimeira
dn.pt
Autoridades pedem feriado em Lisboa durante cimeira
Governo deverá decretar tolerância de ponto para o primeiro dia da Cimeirada Nato, 19 de Novembro, que irá decorrer na capital, para facilitar a circulação.
O Governo deverá decretar tolerância de ponto para 19 de Novembro, sexta-feira, o primeiro dia da realização da Cimeira da NATO, em Lisboa. O "feriado" limitar-se--á à capital portuguesa, pois é aqui que terá lugar a grande operação de segurança, com várias estradas cortadas, ruas com o trânsito condicionado e zonas com acessos bloqueados, como é o caso do Parque das Nações, onde o evento decorrerá.
A questão foi um dos pontos da agenda numa reunião de alto nível, ontem realizada no Ministério dos Negócios Estrangeiros. Estiveram presentes, além do ministro Luís Amado, o titular da pasta da Defesa, Augusto Santos Silva, e o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, o qual apresentou os fundamentos para esta solicitação excepcional.
Ao que o DN apurou junto de fontes que estão a acompanhar o processo, os ministros concordaram, mas ainda está para aprovação a nível superior, designadamente por parte do gabinete do primeiro-ministro. Esta decisão terá de ser aprovada em Conselho de Ministros e publicada em Diário da República, sob a forma de decreto-lei, tal como aconteceu em 1996, por ocasião da cimeira da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa), no Centro Cultural de Belém (ver caixa em cima) .
A proposta para conceder tolerância de ponto aos lisboetas para 19 de Novembro foi fundamentada pelo Gabinete Coordenador de Segurança, dirigido pelo secretário-geral do Sistema de Segurança Interna (SGSSI). O juiz-conselheiro Mário Mendes analisou com a PSP - entidade territorialmente competente para a operação de segurança do encontro - todas as condicionantes de trânsito e de segurança que vão afectar a cidade e concluíram que esta medida facilitaria quer a operação de segurança quer a circulação dos lisboetas.
Uma estimativa das autoridades ligadas à organização da cimeira aponta para a presença em Lisboa de cerca de 7000 pessoas, entre as 29 delegações estrangeiras e jornalistas de todo o mundo. Vários hotéis, em diversos pontos da cidade, vão estar ocupados pelas delegações. No caso das comitivas dos países mais importantes, como os Estados Unidos, cujo Presidente Barack Obama estará presente, as ruas e estradas por onde passam vão ser cortadas.
Hoje realiza-se uma reunião, à porta fechada, na Direcção Nacional da PSP sobre a operação de segurança. Segundo o porta-voz oficial desta polícia, vão participar "todas as entidades oficiais directamente envolvidas com a PSP" nesta megaoperação de segurança, "militares e civis".
O ponto principal da agenda é um balanço sobre as medidas de segurança para a cimeira, nomeadamente todas as limitações que vão condicionar o Parque das Nações. O DN sabe que a PSP e elementos da estrutura de missão do MNE para a organização da cimeira já contactaram dezenas de empresas, comerciantes e estabelecimentos públicos para os informar sobre as medidas.
O Centro Comercial Vasco da Gama, por exemplo, deverá ficar com as entradas restringidas a duas portas de acesso e poderão ser instalados detectores de metais. A administração do centro não quis adiantar detalhes sobre as restrições.
No caso dos restaurantes, junto ao rio, o seu serviço ficará limitado aos participantes da cimeira.

Autoridades pedem feriado em Lisboa durante cimeira
dn.pt
Autoridades pedem feriado em Lisboa durante cimeira
Governo deverá decretar tolerância de ponto para o primeiro dia da Cimeirada Nato, 19 de Novembro, que irá decorrer na capital, para facilitar a circulação.
O Governo deverá decretar tolerância de ponto para 19 de Novembro, sexta-feira, o primeiro dia da realização da Cimeira da NATO, em Lisboa. O "feriado" limitar-se--á à capital portuguesa, pois é aqui que terá lugar a grande operação de segurança, com várias estradas cortadas, ruas com o trânsito condicionado e zonas com acessos bloqueados, como é o caso do Parque das Nações, onde o evento decorrerá.
A questão foi um dos pontos da agenda numa reunião de alto nível, ontem realizada no Ministério dos Negócios Estrangeiros. Estiveram presentes, além do ministro Luís Amado, o titular da pasta da Defesa, Augusto Santos Silva, e o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, o qual apresentou os fundamentos para esta solicitação excepcional.
Ao que o DN apurou junto de fontes que estão a acompanhar o processo, os ministros concordaram, mas ainda está para aprovação a nível superior, designadamente por parte do gabinete do primeiro-ministro. Esta decisão terá de ser aprovada em Conselho de Ministros e publicada em Diário da República, sob a forma de decreto-lei, tal como aconteceu em 1996, por ocasião da cimeira da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa), no Centro Cultural de Belém (ver caixa em cima) .
A proposta para conceder tolerância de ponto aos lisboetas para 19 de Novembro foi fundamentada pelo Gabinete Coordenador de Segurança, dirigido pelo secretário-geral do Sistema de Segurança Interna (SGSSI). O juiz-conselheiro Mário Mendes analisou com a PSP - entidade territorialmente competente para a operação de segurança do encontro - todas as condicionantes de trânsito e de segurança que vão afectar a cidade e concluíram que esta medida facilitaria quer a operação de segurança quer a circulação dos lisboetas.
Uma estimativa das autoridades ligadas à organização da cimeira aponta para a presença em Lisboa de cerca de 7000 pessoas, entre as 29 delegações estrangeiras e jornalistas de todo o mundo. Vários hotéis, em diversos pontos da cidade, vão estar ocupados pelas delegações. No caso das comitivas dos países mais importantes, como os Estados Unidos, cujo Presidente Barack Obama estará presente, as ruas e estradas por onde passam vão ser cortadas.
Hoje realiza-se uma reunião, à porta fechada, na Direcção Nacional da PSP sobre a operação de segurança. Segundo o porta-voz oficial desta polícia, vão participar "todas as entidades oficiais directamente envolvidas com a PSP" nesta megaoperação de segurança, "militares e civis".
O ponto principal da agenda é um balanço sobre as medidas de segurança para a cimeira, nomeadamente todas as limitações que vão condicionar o Parque das Nações. O DN sabe que a PSP e elementos da estrutura de missão do MNE para a organização da cimeira já contactaram dezenas de empresas, comerciantes e estabelecimentos públicos para os informar sobre as medidas.
O Centro Comercial Vasco da Gama, por exemplo, deverá ficar com as entradas restringidas a duas portas de acesso e poderão ser instalados detectores de metais. A administração do centro não quis adiantar detalhes sobre as restrições.
No caso dos restaurantes, junto ao rio, o seu serviço ficará limitado aos participantes da cimeira.
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Produtora mantém concerto dos Arcade Fire em Lisboa
Por Cláudia Carvalho
publico.pt
Governo avisou promotora, em Julho, de que espectáculo é incompatível com cimeira da NATO. Álvaro Covões diz que "não há um papel que impeça" a actuação da banda
Não está claro se o concerto dos Arcade Fire, a 18 de Novembro no Pavilhão Atlântico, se vai realizar. O espectáculo é considerado incompatível com a cimeira da NATO, marcada para a FIL, nos dias seguintes, 19 e 20. Mas Álvaro Covões, responsável da produtora Everything Is New, diz que "não existe um papel que prove e impeça a concretização do espectáculo". Até hoje, diz um assessor da Parque Expo, a gestora do pavilhão "não tem qualquer conhecimento do cancelamento" do concerto.
Paula Mascarenhas, assessora do ministro dos Negócios Estrangeiros, diz que o concerto "é completamente impossível", porque o Pavilhão Atlântico se encontra "no primeiro perímetro de segurança", que é "o mais importante" da cimeira. Apesar de o concerto da banda canadiana se realizar na véspera da cimeira, que decorre nos dias 19 e 20, a operação de segurança "começa dias antes".
O promotor alega que "o concerto está marcado há muito tempo, muito antes de a cimeira ter sido marcada". Porém, do lado do governo, Paula Mascarenhas assegura que a promotora também "há muito tempo que sabe desta decisão". "Desde Março que andamos em reuniões. Não é o Ministério dos Negócios Estrangeiros [MNE] quem decide, são questões de segurança que temos de cumprir. Existem pessoas especializadas que tratam da segurança e decidem o que tem de ser feito e nós temos de nos submeter", defende a porta-voz do MNE.
Álvaro Covões discorda: "Nós não temos de fazer nada. Da nossa parte está tudo certo e juridicamente não existe nada que impeça o espectáculo". Questionado sobre as reuniões, o promotor explicou que, em Julho, foi-lhe "solicitada a presença numa reunião" em que foi comunicado que o concerto não poderia ser a 18 de Novembro. "Falámos com a banda e foi impossível alterar a data, assim como também não é opção mudar de lugar por motivos técnicos", acrescenta.
O MNE não se mostrou disponível para esclarecer a questão de não haver um papel que prove e impeça o concerto, como sustenta o promotor. Mas "naquela data é impossível e as reuniões serviram exactamente para explicar à promotora os motivos da impossibilidade do evento. Se o concerto muda de lugar, é adiado ou cancelado, é a promotora que trata disso", sublinha Paula Mascarenhas. Um assessor da Parque Expo, João Sebastião, esclarece que esta empresa, "ao saber que o Pavilhão Atlântico estava interdito, comunicou ao MNE de que teria de avisar a promotora". "Até hoje, a Atlântico não tem qualquer conhecimento do cancelamento do espectáculo."
Em risco de ver o concerto cancelado, Covões defende que, "caso [isso] aconteça, alguém tem de assumir a responsabilidade e pagar por isso. Mas seria uma vergonha a um mês do espectáculo o Governo cancelar". Uma produção deste genéro pode custar até 500 mil euros, diz um outro produtor de espectáculos ao PÚBLICO, pedindo para não ser identificado.
Por Cláudia Carvalho
publico.pt
Governo avisou promotora, em Julho, de que espectáculo é incompatível com cimeira da NATO. Álvaro Covões diz que "não há um papel que impeça" a actuação da banda
Não está claro se o concerto dos Arcade Fire, a 18 de Novembro no Pavilhão Atlântico, se vai realizar. O espectáculo é considerado incompatível com a cimeira da NATO, marcada para a FIL, nos dias seguintes, 19 e 20. Mas Álvaro Covões, responsável da produtora Everything Is New, diz que "não existe um papel que prove e impeça a concretização do espectáculo". Até hoje, diz um assessor da Parque Expo, a gestora do pavilhão "não tem qualquer conhecimento do cancelamento" do concerto.
Paula Mascarenhas, assessora do ministro dos Negócios Estrangeiros, diz que o concerto "é completamente impossível", porque o Pavilhão Atlântico se encontra "no primeiro perímetro de segurança", que é "o mais importante" da cimeira. Apesar de o concerto da banda canadiana se realizar na véspera da cimeira, que decorre nos dias 19 e 20, a operação de segurança "começa dias antes".
O promotor alega que "o concerto está marcado há muito tempo, muito antes de a cimeira ter sido marcada". Porém, do lado do governo, Paula Mascarenhas assegura que a promotora também "há muito tempo que sabe desta decisão". "Desde Março que andamos em reuniões. Não é o Ministério dos Negócios Estrangeiros [MNE] quem decide, são questões de segurança que temos de cumprir. Existem pessoas especializadas que tratam da segurança e decidem o que tem de ser feito e nós temos de nos submeter", defende a porta-voz do MNE.
Álvaro Covões discorda: "Nós não temos de fazer nada. Da nossa parte está tudo certo e juridicamente não existe nada que impeça o espectáculo". Questionado sobre as reuniões, o promotor explicou que, em Julho, foi-lhe "solicitada a presença numa reunião" em que foi comunicado que o concerto não poderia ser a 18 de Novembro. "Falámos com a banda e foi impossível alterar a data, assim como também não é opção mudar de lugar por motivos técnicos", acrescenta.
O MNE não se mostrou disponível para esclarecer a questão de não haver um papel que prove e impeça o concerto, como sustenta o promotor. Mas "naquela data é impossível e as reuniões serviram exactamente para explicar à promotora os motivos da impossibilidade do evento. Se o concerto muda de lugar, é adiado ou cancelado, é a promotora que trata disso", sublinha Paula Mascarenhas. Um assessor da Parque Expo, João Sebastião, esclarece que esta empresa, "ao saber que o Pavilhão Atlântico estava interdito, comunicou ao MNE de que teria de avisar a promotora". "Até hoje, a Atlântico não tem qualquer conhecimento do cancelamento do espectáculo."
Em risco de ver o concerto cancelado, Covões defende que, "caso [isso] aconteça, alguém tem de assumir a responsabilidade e pagar por isso. Mas seria uma vergonha a um mês do espectáculo o Governo cancelar". Uma produção deste genéro pode custar até 500 mil euros, diz um outro produtor de espectáculos ao PÚBLICO, pedindo para não ser identificado.
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Elias Escreveu:Fenicio,
A cimeira decorre numa sexta + num sábado por isso apanha apenas um dia útil.
A organização de um evento deste porte vai acabar por repercutir nos dias anteriores ao seu início. Como passo pela manhã pela zona onde a mesma irá decorrer, estou já a prever cortes de via 2 ou 3 dias antes do início da Cimeira.
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
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Aí está um motivo mais do que justificável para meter férias nessa semana e manter-me o mais afastado possível da confusão que será Lisboa ao longo desses dias.
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Off-topic - cimeira da NATO
Este tópico é para juntar notícias e opiniões sobre a cimeira da NATO que vai vai acontecer em Lisboa no próximo mês de Novembro
Estado gasta cinco milhões sem concurso para a PSP
28.09.2010 - 10:12 Por PÚBLICO
O Ministério da Administração Interna autorizou um reforço extraordinário de cinco milhões de euros do orçamento da PSP para que a força policial possa adquirir equipamentos e materiais que serão utilizados na segurança da Cimeira da NATO, a 19 e 20 de Novembro, escreve o Diário de Notícias na sua edição de hoje.
O encontro decorre no Parque das Nações, em Lisboa, e a PSP é a entidade responsável pela segurança do local, onde vão estar presentes vários líderes mundiais como o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Os gastos vão ser todos feitos por ajuste directo e uma parte do montante terá vindo do Governo Civil de Lisboa. Uma fonte da PSP explicou ao Diário de Notícias que os equipamentos de segurança estão “isentos de concurso público”, ainda que as aquisições careçam de um futuro escrutínio por parte do Tribunal de Contas, já que a data e local da cimeira são conhecidos há mais de um ano e por isso não pode ser invocada “urgência”.
Os cinco milhões vão servir, por exemplo, para a compra de seis veículos antimotim que são à prova de bomba, fogo e minas e que são semelhantes aos utilizados pelos militares norte-americanos e ingleses no Iraque. Serão também adquiridos equipamentos para protecção policial e barreiras e outros mais ligados às tecnologias.
O Conselho de Ministros aprovou em Agosto uma resolução com orientações de carácter legislativo e operacional para a operação de segurança da Cimeira da NATO. Entre elas está a suspensão do espaço Schengen, com um reforço do controlo das fronteiras, que passa a incluir cidadãos provenientes do espaço europeu. Estará também em vigor um regime especial para as manifestações públicas, que passa pela proibição de manifestantes com cara tapada, bem como a possibilidade de colocar câmaras de videovigilância em locais públicos.
Este regime especial e as forças de segurança são coordenados e pelo secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Mário Mendes, que fará também a articulação com o Conselho Superior de Magistratura e com o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas.
Estado gasta cinco milhões sem concurso para a PSP
28.09.2010 - 10:12 Por PÚBLICO
O Ministério da Administração Interna autorizou um reforço extraordinário de cinco milhões de euros do orçamento da PSP para que a força policial possa adquirir equipamentos e materiais que serão utilizados na segurança da Cimeira da NATO, a 19 e 20 de Novembro, escreve o Diário de Notícias na sua edição de hoje.
O encontro decorre no Parque das Nações, em Lisboa, e a PSP é a entidade responsável pela segurança do local, onde vão estar presentes vários líderes mundiais como o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Os gastos vão ser todos feitos por ajuste directo e uma parte do montante terá vindo do Governo Civil de Lisboa. Uma fonte da PSP explicou ao Diário de Notícias que os equipamentos de segurança estão “isentos de concurso público”, ainda que as aquisições careçam de um futuro escrutínio por parte do Tribunal de Contas, já que a data e local da cimeira são conhecidos há mais de um ano e por isso não pode ser invocada “urgência”.
Os cinco milhões vão servir, por exemplo, para a compra de seis veículos antimotim que são à prova de bomba, fogo e minas e que são semelhantes aos utilizados pelos militares norte-americanos e ingleses no Iraque. Serão também adquiridos equipamentos para protecção policial e barreiras e outros mais ligados às tecnologias.
O Conselho de Ministros aprovou em Agosto uma resolução com orientações de carácter legislativo e operacional para a operação de segurança da Cimeira da NATO. Entre elas está a suspensão do espaço Schengen, com um reforço do controlo das fronteiras, que passa a incluir cidadãos provenientes do espaço europeu. Estará também em vigor um regime especial para as manifestações públicas, que passa pela proibição de manifestantes com cara tapada, bem como a possibilidade de colocar câmaras de videovigilância em locais públicos.
Este regime especial e as forças de segurança são coordenados e pelo secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Mário Mendes, que fará também a articulação com o Conselho Superior de Magistratura e com o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas.
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