OCDE recomenda congelamento salários até 2013 e subida IVA
MarcoAntonio Escreveu:Elias Escreveu:O 2 não reduz a despesa, quando muito mantém-na.
Se o congelado for aumentos zero, reduz (ainda que lentamente e com resultados "visíveis" só a prazo).
Se se estiverem a referir a aumentos iguais à inflação, só por si, mantém.
Como é que reduz?
Não percebo.
Se for igual à inflação aumenta a despesa!
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Elias Escreveu:O 2 não reduz a despesa, quando muito mantém-na.
Se o congelado for aumentos zero, reduz (ainda que lentamente e com resultados "visíveis" só a prazo).
Se se estiverem a referir a aumentos iguais à inflação, só por si, mantém.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Cá para mim estas medidas interpretadas "à La Socras" vão servir apenas para aumentar impostos ao mesmo tempo que o estado continua a gastar à grande e à francesa.
TGVs, cedências aos lobbies, autarquias, sindicatos, profs, enfermeiras, militares... viva a luta camaradas... aumentem-nos a todos, se é para rebentar com isto pelo menos que rebente depressa.
TGVs, cedências aos lobbies, autarquias, sindicatos, profs, enfermeiras, militares... viva a luta camaradas... aumentem-nos a todos, se é para rebentar com isto pelo menos que rebente depressa.
Lion_Heart Escreveu:OCDE?
LOL
Esse Sr. parece é do Governo.
Ora vejam bem, não diz uma palavra sobre CORTE nas despesas.
E ainda diz que o PSD deve ajudar o Governo.
LOL
A 2, 3 e 4 implicam/envolvem corte na despesa e a 6 também poderá implicar de forma indirecta...
Talvez não estejam lá é algumas coisas que tu gostavas de ver (também não estão algumas que eu acho que podiam estar).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
...e diz Trichet:
Europa subestimou problemas orçamentais
Económico com Lusa
27/09/10 17:37
Jean-Claude Trichet afirmou hoje os países europeus "subestimaram sempre" a extensão dos seus problemas orçamentais e não fizeram o suficiente.
"A minha impressão é que no domínio do controlo das políticas orçamentais, de políticas orçamentais sólidas, não chegámos nunca ao máximo das nossas possibilidades", disse o responsável francês, que falava aos deputados em Bruxelas.
Jean-Claude Trichet considerou que "há uma subestimação permanente do que é necessário nesta área, sobretudo no seio da zona euro", evocando "uma subestimação estranha" pelos países europeus da amplitude dos seus problemas e do caminho a percorrer para retificar
as suas finanças públicas.
Mas agora, após a crise da dívida que agitou a zona euro na Primavera, "todos sabem que é muito importante" trabalhar com respeito pelos critérios europeus de dívida e de défice público,
acrescentaram o presidente do BCE, que defende mecanismos rigorosos para prevenir e punir derrapagens.
Jean-Claude Trichet insistiu na necessidade de os governos europeus respeitarem tanto os limites do défice e da dívida pública.
"O critério da dívida foi demasiado longe" no passado, mas "temos de fazer as duas coisas", acrescentou, defendendo ser "fundamental corrigir a situação".
O Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) europeu, que vincula os países-membros da zona euro, impõe um teto de défice público em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) de três por cento, e dívida pública de 60%.
A maior parte dos países europeus infringe estas disposições, alguns das quais largamente.
Europa subestimou problemas orçamentais
Económico com Lusa
27/09/10 17:37
Jean-Claude Trichet afirmou hoje os países europeus "subestimaram sempre" a extensão dos seus problemas orçamentais e não fizeram o suficiente.
"A minha impressão é que no domínio do controlo das políticas orçamentais, de políticas orçamentais sólidas, não chegámos nunca ao máximo das nossas possibilidades", disse o responsável francês, que falava aos deputados em Bruxelas.
Jean-Claude Trichet considerou que "há uma subestimação permanente do que é necessário nesta área, sobretudo no seio da zona euro", evocando "uma subestimação estranha" pelos países europeus da amplitude dos seus problemas e do caminho a percorrer para retificar
as suas finanças públicas.
Mas agora, após a crise da dívida que agitou a zona euro na Primavera, "todos sabem que é muito importante" trabalhar com respeito pelos critérios europeus de dívida e de défice público,
acrescentaram o presidente do BCE, que defende mecanismos rigorosos para prevenir e punir derrapagens.
Jean-Claude Trichet insistiu na necessidade de os governos europeus respeitarem tanto os limites do défice e da dívida pública.
"O critério da dívida foi demasiado longe" no passado, mas "temos de fazer as duas coisas", acrescentou, defendendo ser "fundamental corrigir a situação".
O Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) europeu, que vincula os países-membros da zona euro, impõe um teto de défice público em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) de três por cento, e dívida pública de 60%.
A maior parte dos países europeus infringe estas disposições, alguns das quais largamente.
"Não há ventos favoráveis para o barco que não conhece o rumo" Séneca
Re: Estao aa espera de quee ?
bboniek00 Escreveu:
Aumentem o IMI uns bons pontos com especial severidade para as casas VAZIAS (devolutas)
.
Mas agora o pessoal é obrigado a viver numa determinada casa?
Eu acho é que Portugal devia era abrir falência, deixar de pagar e começar de novo. Para quem emprestou aprender, que não se deve emprestar a qualquer um ( Não é isso que os bancos estão a fazer agora). Sou a favor da falência, mas compreendo que muita gente não seja e agora ande preocupada, pois pelo que estou a ver desta é mesmo para todos...
AutoMech Escreveu:Mas eles até elogiam as novas oportunidades:![]()
Como tudo na vida tem aspectos positivos e aspectos negativos, há quem tenha aproveitado e há quem se tenha aproveitado, como em tudo o que se tenta fazer em Portugal.
Vi no plano inclinado o Crespo, o Medina e o Duque olhar para o Alexandre Soares dos Santos, da JM com ar estupfacto quando este afirmou que as NO era um excelente programa, o Crespo até perguntou 2 x...



A CS só dá destaque aos aspectos negativos, é como a analise ao GR do Benfica, o Roberto...

"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
RiscoCalculado Escreveu:
(...)
7) EDUCAÇÃO NO TOPO DA AGENDA (...)
Tem é que ser levado a cabo de forma séria , se for só para as estatísticas de pouco vale ...
Mas eles até elogiam as novas oportunidades:

elogiando, ao mesmo tempo, os programas do Governo neste campo, nomeadamente as Novas Oportunidades
Isto parece uma corrida qualquer, em que ganha que avançar com as medidas mais severas.
Todos os dias vêm alguém ou alguma entidade, propor medidas, cada uma mais drástica que a outra.
Mais parece uma preparação da opinião pública para se poder aplicar as medidas que bem entenderem.
Basicamente cortar onde é mais fácil e aumentar impostos.
Mas o trabalho de fundo fica sempre por fazer.
Investigar e cortar o desperdicio, o clientelismo, etc.
Não se admite que em plena crise a despesa aumente, sem qualquer resultado prático.
Todos os dias vêm alguém ou alguma entidade, propor medidas, cada uma mais drástica que a outra.
Mais parece uma preparação da opinião pública para se poder aplicar as medidas que bem entenderem.
Basicamente cortar onde é mais fácil e aumentar impostos.
Mas o trabalho de fundo fica sempre por fazer.
Investigar e cortar o desperdicio, o clientelismo, etc.
Não se admite que em plena crise a despesa aumente, sem qualquer resultado prático.
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Pois... mas a notícia completa do DE fala também noutras coisas!!!!
diz:
As oito recomendações da OCDE para mudar Portugal
Pedro Latoeiro
27/09/10 12:50
Bom , vá lá que aparece apenas em 7º lugar mas está descrito como estando no Topo da Agenda
(...)
7) EDUCAÇÃO NO TOPO DA AGENDA (...)
Tem é que ser levado a cabo de forma séria , se for só para as estatísticas de pouco vale ...
"In my whole life, I have known no wise people over a broad subject matter area who didn't read all the time - none, zero" - Charlie Munger
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
O que me veio à cabeça quando li...
1) AUMENTO DE IMPOSTOS: Concordo principalmente com o IVA do escalão mais alto.
2) SALÁRIOS CONGELADOS: Concordo com o congelamento de todos à excepção do salário mínimo. Defendo ainda cortes de 10 a 15% nos salários acima de 2500 euros.
3) CORTE NOS BENEFÍCIOS E DEDUÇÕES FISCAIS : na saúde e educação não. Todos os outros deviam ser abolidos.
4) REVISÃO DO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO: maior fiscalização acima de tudo…
5) MAIS COMPETITIVIDADE E FLEXIBILIZAÇÃO LABORAL: se implicar despedimentos deve ser a última medida. Talvez maior flexibilização nos horários de trabalho.
6) CONTROLO E TRANSPARÊNCIA NAS CONTAS PÚBLICAS: continuo sem perceber para que serve o tribunal de contas…
7) EDUCAÇÃO NO TOPO DA AGENDA: este ponto é inquestionável, agora não deve ser feito à custa do facilitismo, estamos a seguir o caminho errado…
8) INFRA-ESTRUTRURAS DE TRANSPORTES SÃO ESSENCIAIS: concordo desde que as contas públicas sejam equilibradas e com boa execução orçamental.
Cumps.
2) SALÁRIOS CONGELADOS: Concordo com o congelamento de todos à excepção do salário mínimo. Defendo ainda cortes de 10 a 15% nos salários acima de 2500 euros.
3) CORTE NOS BENEFÍCIOS E DEDUÇÕES FISCAIS : na saúde e educação não. Todos os outros deviam ser abolidos.
4) REVISÃO DO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO: maior fiscalização acima de tudo…
5) MAIS COMPETITIVIDADE E FLEXIBILIZAÇÃO LABORAL: se implicar despedimentos deve ser a última medida. Talvez maior flexibilização nos horários de trabalho.
6) CONTROLO E TRANSPARÊNCIA NAS CONTAS PÚBLICAS: continuo sem perceber para que serve o tribunal de contas…
7) EDUCAÇÃO NO TOPO DA AGENDA: este ponto é inquestionável, agora não deve ser feito à custa do facilitismo, estamos a seguir o caminho errado…
8) INFRA-ESTRUTRURAS DE TRANSPORTES SÃO ESSENCIAIS: concordo desde que as contas públicas sejam equilibradas e com boa execução orçamental.
Cumps.
Re: Estao aa espera de quee ?
bboniek00 Escreveu:Para aumentar a tributacao sobre o Patrimonio ?
Aumentem o IMI uns bons pontos com especial severidade para as casas VAZIAS (devolutas) e as "segundas-habitacoes". Fiscalizem as casas alugadas SEM CONTRATO.
Encontrarao uma carrada de aldrabices, candonga e fugas a impostos.
Soo que... "eles" sabem isso muito bem. Devem ser os amigalhacos do "arco do poder" que bloqueiam essa medida ha muito necessaaria.
Soo sabem ee tributar quem trabalha, ee mais facil e nao chateia os "boys" e as "girls".
Define lá esta questão.
Eu posso-te falar sobre o meu caso.. e dizer-te que podiam efectivamente melhorar a lei do IMI, mas não ir parar tudo as Câmaras que é o um dos factores que inquina as coisas.
Aspectos a melhorar:
deixar de existir o "coeficiente de localização", como é que querem que os centros urbanos sejam habitado com esta coisa a funcionar?
Desconto no IMI quando a casa tem um contrato de aluguer registado.
Revisão do valor do IMI (descer a %) mas fazendo uma avaliação justa das casas;
Não penalização de segundas casas se estas forem efectivamente segundas casas (férias e etc)
Juntando a isto:
Rigorosa fiscalização nas zonas balneares;
Forte penalização ou tomada de posse coerciva em casas a cair;
Melhoria das leis do arrendamento;
Melhoria nos actos processuais por incumprimento de pagamento de rendas;
Redefinição de toda a politica de desenvolvimento urbanistico;
Temos casas a mais em muitos sitios e continuam a permitir a construção.
A titulo de curiosidade:
Os bancos já andam a ficar com prédios completos na mão por entrega dos construtores;
Já fazem spreads baixos para os seu imóveis e spreads altos para os dos outros;
E qq dia temos imobiliárias bancárias..
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Re: Estao aa espera de quee ?
Quico Escreveu:bboniek00 Escreveu:Para aumentar a tributacao sobre o Patrimonio ?
Aumentem o IMI uns bons pontos com especial severidade para as casas VAZIAS (devolutas) e as "segundas-habitacoes".
Caro bboniek00:
No lugar de investires na bolsa, sugeria que investisses no imobiliário.
Quando te vires a pagar imensamente mais (IMI, condomínio, manutenção, etc, etc) do que aquilo que recebes ((des)valorização do imóvel e o que recebes dos inquilinos - quando recebes...) pode ser que aí percebas porque há tanta casa vazia e devoluta. E pode ser que te passe essa invejazinha/ódio mesquinho aos proprietários. Porque é disso que se trata, não é verdade?!
Caro Quico, contenha as suas emocoes. Nao se impressione com as minhas opinioes ao ponto de fazer julgamentos sobre a minha pessoa e motivacoes.
Seria mesmo educado da sua parte retirar o adjectivo "mesquinho" uma vez que nao nos conhecemos pessoalmente.
Acalme-se. Isso faz-lhe mal ao fiigado.

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Re: Estao aa espera de quee ?
bboniek00 Escreveu:Para aumentar a tributacao sobre o Patrimonio ?
Aumentem o IMI uns bons pontos com especial severidade para as casas VAZIAS (devolutas) e as "segundas-habitacoes".
Caro bboniek00:
No lugar de investires na bolsa, sugeria que investisses no imobiliário.
Quando te vires a pagar imensamente mais (IMI, condomínio, manutenção, etc, etc) do que aquilo que recebes ((des)valorização do imóvel e o que recebes dos inquilinos - quando recebes...) pode ser que aí percebas porque há tanta casa vazia e devoluta. E pode ser que te passe essa invejazinha/ódio mesquinho aos proprietários. Porque é disso que se trata, não é verdade?!

"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
soaresviana Escreveu:É devido precisamente à desconfiança, dramatização, falta de entendimento e especulação destrutiva que os juros da dívida estão como estão.
Isso é um reflexo de fé partidária ou sentimento patriota?!....

Os mercados financeiros incorporam sentimento psicológico das massas, mas todo esse sentimento é sobretudo sustentado em números reais da economia. São os dados económicos que influenciam o comportamento dos mercados.
Os juros da dívida são o reflexo de como o mercado avalia a nossa economia face á evolução dos dados e performance da nossa economia e naturalmente incorporam a expectativa futura.
Preocupante é pensar que os problemas graves que afectam a nossa economia se resolvem com as mesmas medidas do passando e presente.
Estao aa espera de quee ?
Para aumentar a tributacao sobre o Patrimonio ?
Aumentem o IMI uns bons pontos com especial severidade para as casas VAZIAS (devolutas) e as "segundas-habitacoes". Fiscalizem as casas alugadas SEM CONTRATO.
Encontrarao uma carrada de aldrabices, candonga e fugas a impostos.
Soo que... "eles" sabem isso muito bem. Devem ser os amigalhacos do "arco do poder" que bloqueiam essa medida ha muito necessaaria.
Soo sabem ee tributar quem trabalha, ee mais facil e nao chateia os "boys" e as "girls".
Aumentem o IMI uns bons pontos com especial severidade para as casas VAZIAS (devolutas) e as "segundas-habitacoes". Fiscalizem as casas alugadas SEM CONTRATO.
Encontrarao uma carrada de aldrabices, candonga e fugas a impostos.
Soo que... "eles" sabem isso muito bem. Devem ser os amigalhacos do "arco do poder" que bloqueiam essa medida ha muito necessaaria.
Soo sabem ee tributar quem trabalha, ee mais facil e nao chateia os "boys" e as "girls".

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Parece-me preocupante encontrar aqui comentários que alimentam desconfiança de um organismo internacional como a OCDE. Especialmente com uma mensagem transmitida aos portugueses por um dos seus orgãos máximos.
Por andarmos todos a sentir nos bolsos o que está a acontecer penso não ser a atitude mais ponderada delinear teorias de conspiração e a descridibilizar uma Instituição.
É devido precisamente à desconfiança, dramatização, falta de entendimento e especulação destrutiva que os juros da dívida estão como estão.
Por andarmos todos a sentir nos bolsos o que está a acontecer penso não ser a atitude mais ponderada delinear teorias de conspiração e a descridibilizar uma Instituição.
É devido precisamente à desconfiança, dramatização, falta de entendimento e especulação destrutiva que os juros da dívida estão como estão.
Pois... mas a notícia completa do DE fala também noutras coisas!!!!
diz:
As oito recomendações da OCDE para mudar Portugal
Pedro Latoeiro
27/09/10 12:50
Em vésperas de apresentação do Orçamento de 2011, a OCDE publica um estudo sobre os caminhos que Portugal deve seguir.
1) AUMENTO DE IMPOSTOS
Um dos primeiros avisos deixados pela OCDE é que "o Governo deve estar preparado para aumentar mais os impostos". E o agravamento fiscal deve ser feito, segundo a organização, no IVA e no IMI e numa amplitude que compense a redução das contribuições para a Segurança Social (outra das recomendações). Notando que o IMI português está abaixo da média da OCDE, a organização recomenda subir esse imposto apenas nas transacções iniciais e abolir a maioria das isenções. No longo prazo, aconselha também, as autoridades devem considerar substituir o IMT pelo IVA na venda de casas novas. Em termos fiscais, também se sugere uma simplificação do regime fiscal que amenize os custos das PME.
2) SALÁRIOS CONGELADOS
O congelamento de salários é apresentado como condição para alcançar os objectivos orçamentais, dado ser imperativo, na avaliação da OCDE, baixar os custos unitários de trabalho e melhorar a competitividade. Por essa razão, até 2013, recomenda-se o congelamento de salários na Função Pública, sinal que deverá ser replicado no sector privado. "As negociações devem assegurar que os salários não crescem mais do que a produtividade", avisa.
3) CORTE NOS BENEFÍCIOS E DEDUÇÕES FISCAIS
Para a OCDE "o Governo deveria ir mais longe no corte das despesas fiscais" já que em Portugal utiliza-se em demasia as deduções e benefícios fiscais que normalmente até "beneficiam mais os contribuintes com rendimentos mais elevados". No documento também se lê que "o sistema fiscal português é caracterizado por muitas despesas fiscais, que estreitam a base contributiva e por isso obrigam a taxas de impostos mais elevadas do que seria necessário".
4) REVISÃO DO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO
Uma das recomendações deixadas pela OCDE é a revisão de toda a arquitectura do subsídio de desemprego. Notando que o trabalho em Portugal está fortemente segmentado em contratos temporários e contratos definitivos, a OCDE recomenda que se alivie a protecção no emprego (mais flexibilização) aos trabalhadores com vínculo para amenizar as diferenças entre os dois regimes. Redução do período para se ter acesso ao subsídio de desemprego é outra sugestão da organização, que espera que algumas medidas anti-crise nesta área sejam mesmo "temporárias".
5) MAIS COMPETITIVIDADE E FLEXIBILIZAÇÃO LABORAL
Outras recomendações deixadas por Angel Gurría é um incremento de flexibilidade na relação entre patrões e trabalhadores com vista, também por esta via, a melhorar a competitividade no país. E neste campo exige-se que se continue a apostar nos sectores exportadores tradicionais, como os têxteis e o turismo, e ao mesmo tempo que se vão transferindo recursos para os sectores com mais potencial de crescimento, como o tecnológico.
6) CONTROLO E TRANSPARÊNCIA NAS CONTAS PÚBLICAS
A OCDE diz também que Portugal deve controlar a despesa em todos os corredores do Estado, e não apenas a nível central, e deixa um apelo para uma transparência total nos contratos celebrados em regime de Parcerias Público-Privadas (PPP). Também se recomenda a imposição de um tecto para o crescimento da despesa pública.
7) EDUCAÇÃO NO TOPO DA AGENDA
Melhores resultados na educação não serão alcançados sem o reforço da promoção de igualdade de oportunidades, avisa a OCDE, que alerta para a elevada taxa de retenção em Portugal, elogiando, ao mesmo tempo, os programas do Governo neste campo, nomeadamente as Novas Oportunidades.
8) INFRA-ESTRUTRURAS DE TRANSPORTES SÃO ESSENCIAIS
Reconhecendo que adiar algumas obras foi uma decisão acertada dada a crise financeira, a OCDE argumenta que para um pequeno país periférico como Portugal as infra-estruturas na área dos transportes são fundamentais. Por isso aconselha a que a construção do novo aeroporto de Lisboa se torne novamente uma prioridade assim que houver condições financeiras.
diz:
As oito recomendações da OCDE para mudar Portugal
Pedro Latoeiro
27/09/10 12:50
Em vésperas de apresentação do Orçamento de 2011, a OCDE publica um estudo sobre os caminhos que Portugal deve seguir.
1) AUMENTO DE IMPOSTOS
Um dos primeiros avisos deixados pela OCDE é que "o Governo deve estar preparado para aumentar mais os impostos". E o agravamento fiscal deve ser feito, segundo a organização, no IVA e no IMI e numa amplitude que compense a redução das contribuições para a Segurança Social (outra das recomendações). Notando que o IMI português está abaixo da média da OCDE, a organização recomenda subir esse imposto apenas nas transacções iniciais e abolir a maioria das isenções. No longo prazo, aconselha também, as autoridades devem considerar substituir o IMT pelo IVA na venda de casas novas. Em termos fiscais, também se sugere uma simplificação do regime fiscal que amenize os custos das PME.
2) SALÁRIOS CONGELADOS
O congelamento de salários é apresentado como condição para alcançar os objectivos orçamentais, dado ser imperativo, na avaliação da OCDE, baixar os custos unitários de trabalho e melhorar a competitividade. Por essa razão, até 2013, recomenda-se o congelamento de salários na Função Pública, sinal que deverá ser replicado no sector privado. "As negociações devem assegurar que os salários não crescem mais do que a produtividade", avisa.
3) CORTE NOS BENEFÍCIOS E DEDUÇÕES FISCAIS
Para a OCDE "o Governo deveria ir mais longe no corte das despesas fiscais" já que em Portugal utiliza-se em demasia as deduções e benefícios fiscais que normalmente até "beneficiam mais os contribuintes com rendimentos mais elevados". No documento também se lê que "o sistema fiscal português é caracterizado por muitas despesas fiscais, que estreitam a base contributiva e por isso obrigam a taxas de impostos mais elevadas do que seria necessário".
4) REVISÃO DO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO
Uma das recomendações deixadas pela OCDE é a revisão de toda a arquitectura do subsídio de desemprego. Notando que o trabalho em Portugal está fortemente segmentado em contratos temporários e contratos definitivos, a OCDE recomenda que se alivie a protecção no emprego (mais flexibilização) aos trabalhadores com vínculo para amenizar as diferenças entre os dois regimes. Redução do período para se ter acesso ao subsídio de desemprego é outra sugestão da organização, que espera que algumas medidas anti-crise nesta área sejam mesmo "temporárias".
5) MAIS COMPETITIVIDADE E FLEXIBILIZAÇÃO LABORAL
Outras recomendações deixadas por Angel Gurría é um incremento de flexibilidade na relação entre patrões e trabalhadores com vista, também por esta via, a melhorar a competitividade no país. E neste campo exige-se que se continue a apostar nos sectores exportadores tradicionais, como os têxteis e o turismo, e ao mesmo tempo que se vão transferindo recursos para os sectores com mais potencial de crescimento, como o tecnológico.
6) CONTROLO E TRANSPARÊNCIA NAS CONTAS PÚBLICAS
A OCDE diz também que Portugal deve controlar a despesa em todos os corredores do Estado, e não apenas a nível central, e deixa um apelo para uma transparência total nos contratos celebrados em regime de Parcerias Público-Privadas (PPP). Também se recomenda a imposição de um tecto para o crescimento da despesa pública.
7) EDUCAÇÃO NO TOPO DA AGENDA
Melhores resultados na educação não serão alcançados sem o reforço da promoção de igualdade de oportunidades, avisa a OCDE, que alerta para a elevada taxa de retenção em Portugal, elogiando, ao mesmo tempo, os programas do Governo neste campo, nomeadamente as Novas Oportunidades.
8) INFRA-ESTRUTRURAS DE TRANSPORTES SÃO ESSENCIAIS
Reconhecendo que adiar algumas obras foi uma decisão acertada dada a crise financeira, a OCDE argumenta que para um pequeno país periférico como Portugal as infra-estruturas na área dos transportes são fundamentais. Por isso aconselha a que a construção do novo aeroporto de Lisboa se torne novamente uma prioridade assim que houver condições financeiras.
"Não há ventos favoráveis para o barco que não conhece o rumo" Séneca