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Caldeirão da Bolsa

"Temos de ir buscar o FMI"

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Trisquel » 22/9/2010 11:02

Perez Metelo: Há descontrolo orçamental? «Não, não há»
Jornalista e comentador da TVI diz que Governo está a seguir o que acordou com Bruxelas

PorRedacção 2010-09-21 20:54 1 2 3 4 5 0 votos 3 comentário s Sapo Do Melhor Delicious Google Facebook

Para o jornalista e comentador da TVI, António Perez Metelo, não há descontrolo das contas públicas, defendendo que «estamos a fazer o que nos comprometemos a fazer».

«Neste ano, aquilo que está acordado com a Comissão Europeia, e portanto está validado, é que a redução se faz quase integralmente pelo lado da receita», explicou Perez Metelo no «Jornal Nacional».

Por isso, «não há surpresa nenhuma em a despesa ser maior», adiantou, referindo-se aos dados da execução orçamental referente a Agosto.

Perez Metelo explicou que embora a «despesa continue demasiado alta», o seu «crescimento está a perder força de mês para mês».

Por isso, o comentador considera que as receitas extraordinárias «não são inevitáveis» e adianta que todos os economistas que falam em descontrolo das contas públicas «defendem um outro caminho, teoricamente possível, que é cortar na despesa e não ter feito algumas subidas de impostos.


Podem ver o video aqui:

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
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por PC05 » 22/9/2010 10:57

Juros da dívida portuguesa (10YR) aliviam um pouco após leilão.
Editado pela última vez por PC05 em 22/9/2010 11:27, num total de 1 vez.
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por Elias » 22/9/2010 7:53

Faria de Oliveira afasta necessidade de intervenção do FMI
21 de Setembro, 2010

O presidente da CGD, Faria de Oliveira, excluiu hoje a necessidade de uma intervenção do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Portugal por causa da situação das contas públicas

O presidente do banco estatal disse acreditar que o poder político conseguirá encontrar medidas que tranquilizem os mercados: «Vamos pôr de lado esse tipo de situações. São situações extremas. Eu estou profundamente confiante que, por um lado, o poder político do nosso país, o Governo e a Assembleia da República, serão capazes de encontrar soluções para convencer os agentes económicos com quem temos relações financeiras».

Faria de Oliveira acrescentou, à margem do XXVI Conselho Aberto da CGD em Oeiras, que, «por outro lado, internamente, os portugueses têm que ser capazes de encontrar medidas claras para enfrentar os dois grandes problemas do país: o crescimento económico e a redução do endividamento do país».

Lusa / SOL
 
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por MERCW125 » 21/9/2010 12:10

Hoje qaundo li as noticias de manhã, via que os juros da dívida pública, estavam em queda ligeira, o que é normal. Por outo lado, estão a respirar um pouco para bater novo máximo penso eu.
Pergunto ao forum até quando, a situação é minimamente sustentavel, será que vão pagar juros a mais de 7%, penso que é suicida no minimo.
Não seria melhor já pedir ajuda a Europa, e ao FMI.
Tanto para o estado como para a Banca, afinal a banca mesmo depois dos testes de stress, já disse que não tem dinheiro para emprestar, em que ficamos??
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por Pastel » 21/9/2010 12:03

AutoMech Escreveu:Se estiverem acessiveis ao grande público pode haver pessoas que mudem o seu horizonte temporal para 5 anos, ao invés de fazer depósitos a prazo (que acabam por ir renovando).


Fica aqui um complemento da informação para termos uma noção mais precisa :wink:

Por exemplo a 10 anos
ISIN: PTOTECOE0029
Cupão Anual: 4,8%
Maturidade: 15/6/2020
Yield to Maturity: 6,0758
Ask Price: 90,81
Liquidez Indicativa: Sim

Por exemplo a 5 anos
ISIN: PTOTE3OE0017
Cupão Anual: 3,35%
Maturidade: 15/10/2015
Yield to Maturity: 4,7824
Ask Price: 93,69
Liquidez Indicativa: Sim
Editado pela última vez por Pastel em 21/9/2010 14:00, num total de 1 vez.
 
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por lunas99 » 21/9/2010 11:35

Fingerspitzengefuhl Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:
patacas Escreveu:E já agora porque não fixar em zero o imposto sobreo tabaco? Eram mais uns milhares que batiam a bota :evil:


O problema é que enquanto não batem a bota, passe o teu humor negro, és tu que vai suportar os custos.

O imposto sobre o tabaco devia continuar a aumentar (creio saber que neste momento está mais ou menos naquele ponto em que se se aumenta o imposto, baixa a receita... o que é entrave para o Estado continuar a subi-lo, contudo defendo que o Estado devia fixar-se menos nas receitas directas e pensar mais nos custos indirectos... estou certo que apesar de ter quebras de receitas, acabaria a prazo por ser benéfico mesmo do ponto de vista orçamental).


Li um estudo há uns anos que concluia que, pelo menos em Portugal, as receitas dos impostos sobre o tabaco chegavam e sobravam para pagar todas as despesas médicas devidas aos problemas de saúde causados pelo fumo...

Aumentar ainda mais o imposto... Os contrabandistas agradecem :lol:



Pelo contrário, segundo esta notícia


Custo do cigarro triplica quando se consideram consequências de fumar
2010-09-15

O custo real de um maço de cigarros nos Estados Unidos ultrapassa os 18 dólares (14 euros), quando se consideram as consequências do fumo, conclui um estudo divulgado esta terça- feira.

Se o preço médio de um maço é de 5,5 dólares (4,2 euros) é porque se ignora o custo que o ato de fumar tem para a sociedade norte-americana, especifica o estudo da Associação Americana do Pulmão.

"Fumar custa à economia dos Estados Unidos mais de 301 mil milhões de dólares", ou seja, 232 mil milhões de euros, quantifica o documento.

Este total inclui perdas de produtividade de 67,5 mil milhões de dólares, custos de mortes prematuras, estimados em 1117 mil milhões de dólares, e despesas de saúde ligadas ao tabagismo, estimadas em 116 mil milhões de dólares, especifica-se.

Se se adicionar estes custos ao preço dos cigarros no comércio retalhista atingem-se 18,05 dólares.

A associação diz ainda que o tabagismo mata 393 mil fumadores por ano. "in JN"
P.S.- Teclado "made in Mexico", desculpem a falta de acentuacao.

Você pode ter todo o dinheiro do mundo, mas há algo que jamais poderá comprar: um dinossauro
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por Automech » 21/9/2010 10:48

mais_um Escreveu:
AutoMech Escreveu:
mais_um Escreveu:Poderás verificar nos varios relatorios anuais quem compra a divida publica portuguesa de medio e longo prazo (OT)



De qualquer modo não podes fazer essa comparação porque são produtos diferentes, já expliquei isso várias vezes aqui no forum. Um deposito a prazo pode ser movimentado quando quiseres, uma obrigação não (pelo menos com garantia do capital investido).

Actualmente tens os certificados do tesouro que são comparaveis às OT. E tens os certificados de Aforro que são comparaveis aos BT.


Se estiverem acessiveis ao grande público pode haver pessoas que mudem o seu horizonte temporal para 5 anos, ao invés de fazer depósitos a prazo (que acabam por ir renovando).

Por outro lado estas OTs podem ser negociadas antes da maturidade. O que existe é um grande desconhecimento em termos gerais, o que também não facilita (ainda que estas estivessem disponíveis para subscrição ao publico)
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por mais_um » 21/9/2010 10:36

AutoMech Escreveu:
mais_um Escreveu:Poderás verificar nos varios relatorios anuais quem compra a divida publica portuguesa de medio e longo prazo (OT)


Obrigado pelo report mais_um. Não conhecia e é interessante.

Basicamente as OTs a 10 anos foram colocadas em:
63% Reino Unido, Irlanda, França, Alemanha e Áustria
13% Portugal
24% Outros
Emissão de 4 milhões de euros

Já as OTs a 5 anos têm um peso maior de Portugal:
52% Reino Unido, Irlanda, França, Alemanha e Áustria
22% Portugal
26% Outros
Emissão de 3,25 mil milhões de euros

Uma coisa que andei à procura mas não encontrei é o total de depósitos a prazo no sistema bancário nacional (e se possível a sua maturidade).

Sabendo que os DPs tiveram taxas muito baixas em 2009, queria ter noção se o estado não deveria ter aberto parte destas emissões a particulares e ter captado alguma poupança directamente, tal como já faz com certificados de aforro.


http://www.bportugal.pt/pt-PT/Estatisti ... stico.aspx

Tens o relatorio completo, olhando muito rapidamente parece-me (posso estar enganado) que andara perto dos 200 mil milhões de €, em Dezembro de 2009 (total de depositos de residentes).

De qualquer modo não podes fazer essa comparação porque são produtos diferentes, já expliquei isso várias vezes aqui no forum. Um deposito a prazo pode ser movimentado quando quiseres, uma obrigação não (pelo menos com garantia do capital investido).

Actualmente tens os certificados do tesouro que são comparaveis às OT. E tens os certificados de Aforro que são comparaveis aos BT.
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por Automech » 21/9/2010 9:45

mais_um Escreveu:Poderás verificar nos varios relatorios anuais quem compra a divida publica portuguesa de medio e longo prazo (OT)


Obrigado pelo report mais_um. Não conhecia e é interessante.

Basicamente as OTs a 10 anos foram colocadas em:
63% Reino Unido, Irlanda, França, Alemanha e Áustria
13% Portugal
24% Outros
Emissão de 4 milhões de euros

Já as OTs a 5 anos têm um peso maior de Portugal:
52% Reino Unido, Irlanda, França, Alemanha e Áustria
22% Portugal
26% Outros
Emissão de 3,25 mil milhões de euros

Uma coisa que andei à procura mas não encontrei é o total de depósitos a prazo no sistema bancário nacional (e se possível a sua maturidade).

Sabendo que os DPs tiveram taxas muito baixas em 2009, queria ter noção se o estado não deveria ter aberto parte destas emissões a particulares e ter captado alguma poupança directamente, tal como já faz com certificados de aforro.
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por MarcoAntonio » 21/9/2010 8:42

Já percebi que és fumador...
:mrgreen:

O facto de cobrir ou não (não vou discutir se realmente cobre, até porque não realizei nenhum estudo sobre a matéria) não anula o facto dessas despesas existirem.

Essas despesas e prejuízos económicos (não são só os gastos mas os recursos humanos que se estão perder) existem e podem ser reduzidos (no limite, poderiam ser anulados até) pelo que podes encontrar uma relação social e economicamente mais vantajosa e benéfica que a actual (o ideal não é tu fazeres com que os doentes em virtude da prática do fumo paguem do seu bolso os custos gerados, o ideal é eles nem sequer adoecerem e não haver custos nenhuns envolvidos). Os impostos não geram riqueza nenhuma nem produzem nada. As pessoas não adoecerem, geraria riqueza e produziriam algo que agora não produzem (bem como as que cuidam deles, poderiam cuidar de outras pessoas).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Fingerspitzengefuhl » 21/9/2010 7:38

MarcoAntonio Escreveu:
patacas Escreveu:E já agora porque não fixar em zero o imposto sobreo tabaco? Eram mais uns milhares que batiam a bota :evil:


O problema é que enquanto não batem a bota, passe o teu humor negro, és tu que vai suportar os custos.

O imposto sobre o tabaco devia continuar a aumentar (creio saber que neste momento está mais ou menos naquele ponto em que se se aumenta o imposto, baixa a receita... o que é entrave para o Estado continuar a subi-lo, contudo defendo que o Estado devia fixar-se menos nas receitas directas e pensar mais nos custos indirectos... estou certo que apesar de ter quebras de receitas, acabaria a prazo por ser benéfico mesmo do ponto de vista orçamental).


Li um estudo há uns anos que concluia que, pelo menos em Portugal, as receitas dos impostos sobre o tabaco chegavam e sobravam para pagar todas as despesas médicas devidas aos problemas de saúde causados pelo fumo...

Aumentar ainda mais o imposto... Os contrabandistas agradecem :lol:
 
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por mais_um » 21/9/2010 6:31

Marco Martins Escreveu:Sabem onde é possível ver os maiores compradores da dívida pública portuguesa?


o Relatorio é de 2009
Pag 81 e 82

http://www.igcp.pt/fotos/editor2/2010/R ... activa.pdf

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por Marco Martins » 21/9/2010 0:19

Sabem onde é possível ver os maiores compradores da dívida pública portuguesa?
 
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por mais_um » 20/9/2010 22:55

pc05 Escreveu:entretanto, já está nos 6.39%....

cumprs,


Estás equivocado, uma coisa são as yields das obrigações , outra são os juros pagos pela entidade emissora. Anda por ai muita desinformação, até porque o valor das obrigações da nossa divida transacionadas é irrisório considerando a nossa divida total, a média diaria não deve ter ultrapassado os 20 milhões de € no mê de Julho, em Agosto então é miseravel.

http://www.igcp.pt/fotos/editor2/2010/E ... rnover.xls

Este tipo de noticias aparece normalmente antes das emissões de divida, o que vai acontecer na proxima 4ª feira.
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por MarcoAntonio » 20/9/2010 20:21

Jolly Roger Escreveu:Mas precisam de crescer porquê? E porque é que o verbo precisa de ser escrito entre aspas?


Está entre aspas porque não é absolutamente necessário e existem vias alternativas (por exemplo, imigração). Na prática a solução acaba por ser um misto das duas...

Precisa de crescer porque quando entramos em sub-replacement rates, a taxa de trabalhadores activos baixa, dá-se um fenómeno de envelhecimento da população. Isto levanta uma série de problemas (já que os idosos não se metem no "velhão" como sugeriam os Gatos Fedorentos). Quando a população envelhece, a percentagem de individuos activos diminui e ainda por cima uma parte desses individuos terá de se dedicar aos cuidados aos idosos (lares, saúde, etc). A economia fica menos produtiva e tende a ficar deficitária. E, como julgo que tu próprio estás consciente, para além das questões de performance económica, existem as questões de gestão de política social (descontos, benefícios, quem desconta para quem e para o quê e a que é que terá direito quando chegar a sua vez, etc).

Isto pode ser compensado de várias formas mas não é pacífico e não são soluções perfeitas (imigração, alargamento da idade de reforma, etc).


Jolly Roger Escreveu:Porque é que o planeta amanhã precisa de ter mais pessoas do que tem hoje e do que teve ontem?


Tu continuas a misturar as coisas: aumentar a taxa de natalidade - ou dizer que é necessário aumentar a taxa de natalidade - não significa dizer que o planeta amanhã tem te de ter mais pessoas do que tem hoje (embora e com alguma margem pelo menos, devido ao crescimento económico e tecnológico, existam condições para manter no futuro em identicas ou até melhores condições amanhã um número ligeiramente maior de pessoas do que é possível hoje). Mas para lá desta questão tu estás a misturar "aumentar taxa de natalidade" com "aumentar população" e não são a mesma coisa porque a população só aumenta acima de um determinado valor (que é cerca de 2.1~2.3 filhos por mulher, o valor acima do 2 é para compensar a mortalidade infantil). Acontece que a Europa está bem abaixo disso (1.5) e os Estados Unidos andam pelos 1.8 se não me falha a memória.

Eu não estou a dizer que a população precisa de crescer, és tu que estás. Eu disse outra coisa, como já deixei claro um par de vezes...




Jolly Roger Escreveu:Ah, afinal sempre poderá vir a ser um problema, mas como nessa altura tu já não vais cá estar quem cá estiver que o resolva.


O "afinal" está a mais porque ninguém disse que não havia problema nenhum. Apenas que não era um problema nos moldes que estavas a colocar...

O resto é uma completa deturpação porque eu nunca disse tal coisa.

Se a (tua) questão é se temos o ônus de resolver todos os problemas (os passados, os presentes e os futuros), não, não temos. Nem nunca tivemos (historicamente falando) nem foi suposto que tivessemos, no meu entender.

É que se não for por mais nada, traduz-se em resolver os problemas errados no momento errado (porque os recursos financeiros, humanos, científicos, tecnológicos, intelectuais, etc são limitados), o que implicará na prática em soluções menos boas ou mesmo más.

Nós o que devemos fazer é observar os problemas que se nos colocam e decidir - ponderadamente - o que resolver, como resolver e quando resolver...



Jolly Roger Escreveu:Só mais uma coisa... quem é que te disse a ti que as viagens interplanetárias serão possíveis?


As viagens interplanetárias são possíveis. A utilidade e capacidade prática porém é para já muito limitada...

Quanto a isso ser ou não uma soluçao de futuro para o crescimento demográfico, eu disse eventualmente.
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por carf2007 » 20/9/2010 20:09

Jolly Roger Escreveu:O que não dizem é quem vai sustentar esses mais jovens quando eles chegarem a velhos, mas depreende-se que será com mais jovens e assim sucessivamente.


Obviamente

Jolly Roger Escreveu:Ora esta história só pode acabar mal inevitavelmente e remeter o problema lá para o futuro longínquo não é solução é adiar o problema.


Se houver equilíbrio entre os nascimentos e os falecimentos, não. O maior problema está em países como a China, Índia e outros onde nascem muitos mais do que aqueles que falecem aumentando em muito a população.
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por ferreira10 » 20/9/2010 20:08

Não enquadravel de todo neste tópico mas, com relação a ele, já que o problema da vinda do FMI está em parte relacionado com o crescendo de juros da divida publica, fica aqui um artigo que achei muito interessante.Artigo publicado no site da Optimize Parteners.Seleccionei este artigo porque me parece que ao recorrer a um exemplo pratico, o artigo explica ao leigo, o que está em causa na falência de um Estado.

«A Imprensa e a TV portuguesas têm usado títulos atemorizadores para alertar sobre a precária situação financeira não só de instituições financeiras nacionais e internacionais como mais recentemente de Estados.


Exercem a sua influência em três domínios:

* Na melhoria da cultura financeira da população portuguesa;
* Na formação de uma consciência dos cidadãos relativamente ao excesso de endividamento público e privado;
* Na prevenção dos investidores contra os riscos de investimento em empréstimos.


Assim começámos a descobrir a palavra “default” assimilado a “falência”, mas que é mais correcto traduzir por “incumprimento” de uma dívida. E “incumprimento” significa a impossibilidade de pagamento pelo devedor na data prevista. O que, sendo uma “falta grave” sobretudo para um Estado não é, de modo algum sinónimo de falência total, pois os “incumprimentos” têm várias saídas:

* O adiamento por dias, ou anos da data do vencimento;
* O pagamento imediato parcial e diferido do restante;
* O perdão de parte da dívida e o pagamento imediato ou posterior do restante.


De notar que estas “reestruturações de dívida” são habituais para particulares, para empresas e, obviamente, também para a Dívida Pública Interna e Externa. E se os credores externos dos Estados costumam ter um tratamento privilegiado, infelizmente os internos passam frequentemente para a cauda da “fila de espera”. Daí que se justifique o medo, isto é, a aversão ao risco da Dívida Pública que faz subir as suas taxas de juro. Sobretudo no horizonte mais alargado para além dos três anos. Ora actualmente no caso da Grécia a taxa a 10 anos já vai quase em 11%.


O que leva alguns investidores a fazer o seguinte cálculo:

* Invisto 1000€ e recebo 11% durante quatro anos: 440€.
* No 5º ano a Grécia entre em “default” e só paga 80% da Dívida, solicitando o “perdão” de 20%. Perco 200€.
* Ainda lucrei: 440€ – 200€ = 240€ o que corresponde a um rendimento de 24% em 4 anos.
* Se investir os mesmos 1000€ em Obrigações Alemãs recebo 2,2% ao ano ou seja um rendimento acumulado de 88€.
* Conclusão do Governo Norueguês (um país rico em petróleo): Vou investir 10.000 Milhões de Euros em Dívida Grega.


Desta análise só a conclusão é exacta, tendo sido anunciado este investimento em provável “default” grego na semana passada. Os cálculos terão de ser obviamente afinados pelo cálculo financeiro mas, propositadamente, quis simplificar o raciocínio do leitor. O que é importante salientar é que o “default” também pode ser um conceito de investimento.» Fonte Optimize Parteners.
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por Jolly Roger » 20/9/2010 20:08

MarcoAntonio Escreveu:Eu não sei exactamente o que é que quer dizer o "vindo de que vem"...


É simples, não te assustes. Tu és um homem dos mercados e com bagagem cultural e científica.

Admira-me por isso a apologia do aumento de impostos.
Tem sido a solução sempre que é preciso resolver problemas quando o problema me parece mais estrutural.

Não há nada que mexa hoje em dia que não pague impostos, taxas e taxinhas que estão sempre a subir.

Eu preferia rever conceitos e ideias feitas que não servem para nada e só perpetuam o sistema.
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por MarcoAntonio » 20/9/2010 20:00

Jolly Roger Escreveu:Olá Marco.

Vindo de quem vem, estas afirmações surpreendem-me.

As empresas precisam de funcionar. Para se manterem a funcionar precisam de vender.


Eu não sei exactamente o que é que quer dizer o "vindo de que vem"...


Bom, em relação aos teus pressupostos, são uma falácia. Tu estás a analisar a questão meramente pelo lado da necessidade de manutenção do emprego e não pela necessidade dele existir e seus efeitos para a economia.

Não se podem manter modelos só por obra e graça da manutenção do emprego. O que nós temos é de procurar gerar emprego de forma adequada e adequadamente distribuidos (entre comércio, industria, serviços, etc) e não manter empregos de forma artificial só por manter...



Jolly Roger Escreveu:Se aumentas impostos sobre o consumo à la ISV como preconizas, diminuis o poder de aquisição das pessoas sobretudo aquelas que menos têm.


É o objectivo mesmo: levar as compras (e a balança comercial) para níveis sustentáveis, travar o endividamento, etc.


Jolly Roger Escreveu:Se as pessoas não compram as empresas perdem sustentabilidade e acabam por fechar, (...)


Empresas do ramo automóvel, e já agora do ramo imobiliário também, vão ter de fechar. E vão ter de fechar porque há excesso de. É uma correcção que se impõe e vai acontecer. Falta saber quanto e quanto depois de nos termos enterrado.


Jolly Roger Escreveu:mas as pessoas vão contornar a tua medida recorrendo ao crédito.


Estás a supor que o crédito é infinito e que não existem ainda critérios de concessão de crédito (como se aumentar os preços de aquisição não fosse aumentar a taxa de esforço e ultrapassar a fasquia numa série de casas e portanto o crédito simplesmente não vai ser concedido).


Jolly Roger Escreveu: Tentas resolver um problema e crias outro ou agravas um que já existe e esteve na origem de toda esta crise.


A resolução do problema requere que o enfrentemos e enfrenta-lo terá consequências diferentes de escamotea-lo (o que não é possível indefinidamente).

Quanto a agravamento, agravamento garantido é continuando tudo como está (vide, pela enésima vez, Balança Comercial).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Jolly Roger » 20/9/2010 19:59

carf2007 Escreveu:Precisamos de mais jovens para sustentar os mais velhos, que cada vez vivem mais tempo.

Antes de irmos habitar outros planetas, vamos ocupar o mar com habitações, se tiveres uns milhões de euros, já hoje podes comprar uma ...

http://www.sub-find.com/trilobis65.htm


Que precisamos de mais jovens para sustentar os mais velhos já eu percebi. É isso que nos metem ou tentam meter na cabeça.

O que não dizem é quem vai sustentar esses mais jovens quando eles chegarem a velhos, mas depreende-se que será com mais jovens e assim sucessivamente.

Ora esta história só pode acabar mal inevitavelmente e remeter o problema lá para o futuro longínquo não é solução é adiar o problema.
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por carf2007 » 20/9/2010 19:54

Precisamos de mais jovens para sustentar os mais velhos, que cada vez vivem mais tempo.

Antes de irmos habitar outros planetas, vamos ocupar o mar com habitações, se tiveres uns milhões de euros, já hoje podes comprar uma ...

http://www.sub-find.com/trilobis65.htm
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por Jolly Roger » 20/9/2010 19:46

MarcoAntonio Escreveu:
Jolly Roger, estás a deturpar um pouco a questão. Europa, Estados Unidos, Canadá, etc "precisam" de crescer a taxa de natalidade. Não precisam de um crescimento populacional significativo (as duas coisas não são a mesma coisa).


Mas precisam de crescer porquê? E porque é que o verbo precisa de ser escrito entre aspas?

Porque é que o planeta amanhã precisa de ter mais pessoas do que tem hoje e do que teve ontem?




MarcoAntonio Escreveu:A muito, muito longo-prazo (séculos) acabará por ser um problema (eventualmente resolvido com viagens interplanetárias).


Ah, afinal sempre poderá vir a ser um problema, mas como nessa altura tu já não vais cá estar quem cá estiver que o resolva.

Só mais uma coisa... quem é que te disse a ti que as viagens interplanetárias serão possíveis?
Neste momento não são. Poderão vir a ser, mas mesmo que venham a ser, neste momento não sabemos se serão, portanto essa ideia é prematura e por isso perigosa porque se nunca forem possíveis temos um problema de dificil solução.




Jolly Roger Escreveu:
Jolly Roger, a questão do crescimento demográfico é estudado q.b (a preocupação existe, a questão é estudada e analisada e as questões que se impõe são colocadas).



Pois é, mas até agora ainda não vi uma solução com lógica ser apresentada. Só nos é dito que o caminho é sempre para cima, depois logo se vê.
Ora a mim parece-me que o logo se vê é ou pode ser demasiado arriscado.
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por Automech » 20/9/2010 19:39

AutoMech Escreveu:Por acaso esta do 3º a contar do fim foi uma notícia que ouvi ontem ou anteontem na televisão. Vou ver se encontro mais logo, porque já não me lembro exactamente que indicador era.


Era esta a notícia:
Portugal tem terceira menor taxa de natalidade na UE

por Lusa27 Julho 2010

Portugal registou no início do ano a terceira menor taxa de natalidade dos 27 Estados da União Europeia (UE), que em conjunto ultrapassaram a barreira dos 500 milhões de habitantes, anunciou hoje o Eurostat.

Segundo o gabinete de estatísticas Eurostat, a 01 de Janeiro de 2010, Portugal registou a terceira menor taxa de natalidade entre os 27, ao atingir 9,4 nascimentos por cada 1000 habitantes.

No conjunto dos 27, 5,4 milhões de crianças nasceram na UE durante o ano passado, traduzindo uma taxa de natalidade de 10,7 nascimentos por cada 1000 habitantes, ligeiramente inferior à taxa de 10,9 registada em 2008.

As taxas de natalidade mais elevadas foram registadas na Irlanda (16,8), no Reino Unido (12,8) e em França (12,7).

Além de Portugal, as taxas de natalidade mais baixas da UE foram verificadas na Alemanha (7,9), na Áustria (9,1) e em Itália (9,5), referiu o Eurostat.

Num comunicado, o Eurostat indicou ainda que a 01 de Janeiro de 2010, a UE tinha em conjunto uma população de 501,1 milhões de habitantes, contra 499,7 milhões um ano antes.

Paralelamente, a UE registou 4,8 milhões de óbitos em 2009, ou seja, uma taxa de mortalidade de 9,7 óbitos por cada 1000 habitantes, estável em relação ao ano precedente.

O saldo migratório positivo também teve um papel importante no aumento da população da UE.

"Em 2009, um pouco mais de 60 por cento do crescimento da população na UE foi originado pela migração", sublinhou a Eurostat.


http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1627975
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por Trisquel » 20/9/2010 19:34

Lion_Heart Escreveu:Noticia SIC

ultima hora
Execuçao orçamental revela crecimento homologo de 2,7% na despesa do Estado.
Governo garante que despesa publica esta controlada!


Despesa corrente sem juros aumenta 4,8% (act.)
20 Setembro 2010 | 18:42
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
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A despesa corrente primária cresceu 4,8%, até Agosto, uma rubrica que exclui os juros. Já o défice do subsector Estado aumentou 5,1%, acelerando o ritmo de deterioração das contas públicas. As despesas aumentaram 2,7%, tal como o esperado, enquanto as receitas subiram 1,8%.
O Governo publicou hoje a Síntese de Execução Orçamental, revelando que o défice do subsector Estado aumentou 4,8% entre Janeiro e Agosto deste ano, quando comparado com igual período de 2009. Ao longo dos primeiros oito meses do ano, o défice atingiu 9,19 mil milhões de euros.

Em Julho, o défice do subsector Estado ascendeu a mais de 8,5 mil milhões de euros, o que correspondeu a um crescimento de 4% face ao período homólogo.

Esta evolução mais pronunciada do défice do subsector Estado surge num período em que a despesa efectiva do Estado aumentou em 2,7%, o que representa um abrandamento do seu aumento face aos meses anteriores – até Junho a subida foi de 4,3% e em Julho de 3,8%. A despesa corrente aumentou 3,3%, enquanto a despesa de capital, que inclui os gastos com os juros da dívida pública, diminuiu 5,3%.

Já a despesa corrente primária, que exclui juros mas que inclui as remunerações e as transferências para as administrações públicas, cresceu 4,8% até Agosto. Até Julho, o aumento foi de 5,7%, o que corresponde a um abrandamento do ritmo de crescimento dos gastos do Estado.

No que respeita às receitas, a Execução Orçamental de Agosto revela que houve um acréscimo de 1,8% para 22,72 mil milhões de euros. As receitas fiscais aumentaram 3,3% para 20,18 mil milhões de euros, a reflectir o aumento do IVA, em todos os escalões, e das contribuições dos contribuintes através do IRS, a partir de Julho.

As receitas provenientes do IVA cresceram 13,9% para 8,05 mil milhões de euros, enquanto as do IRS caíram 7,7% para 4,85 mil milhões de euros.

O Executivo liderado por José Sócrates tem estado sob os holofotes, a ser alvo de duras críticas sobre a execução orçamental, nomeadamente devido a um aumento persistente da despesa, quando se considera necessário que esta diminua.

Ainda hoje, os juros das obrigações portuguesas atingiram um novo recorde desde 1997, altura antes da entrada em vigor do euro. Uma evolução que demonstra receios por parte dos investidores em relação à capacidade do Governo em cumprir com as metas de consolidação orçamental, tal como se propôs.

Depois de ter fechado as contas de 2009 com um défice orçamental recorde de 9,3%, Portugal comprometeu-se a reduzir o seu défice para 7,3% este ano. Em 2011, a meta foi fixada em 4,6% e para 2012 o objectivo é de 2,8%.
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por MarcoAntonio » 20/9/2010 19:31

Jolly Roger Escreveu:Eu sei que não nem eu disse que tinha.

Mas é vulgar ver pessoas a defender que o aumento da natalidade seria a solução para alguns problemas, nomeadamente economistas e muito particularmente no que se refere à segurança social, mas isto sai do âmbito do tópico.


E é. Nalgumas zonas do globo (como aquela onde vivemos) é, efectivamente. Não é fácil subir a taxa de natalidade porém...



Jolly Roger Escreveu:E se agora não há excesso de população e portanto podemos trabalhar afincadamente para a aumentar, quando e se chegarmos a dobrar o número de seres humanos, vão dizer o quê?


Não é esperado, segundo as estimativas relativamente actualizadas que a população dobre nas próximas décadas. Poderá ser preciso mesmo mais de um século para que a população dobre e o crescimento, prevê-se, será cada vez mais lento.



Jolly Roger Escreveu: Que os problemas criados com esse crescimento só se resolvem com mais crescimento? E quando não for viável crescer mais faz-se o quê e como?


Jolly Roger, estás a deturpar um pouco a questão. Europa, Estados Unidos, Canadá, etc "precisam" de crescer a taxa de natalidade. Não precisam de um crescimento populacional significativo (as duas coisas não são a mesma coisa).

Estas zonas do globo estão com "sub-replacement rates", taxas de natalidade que são insuficientes para manter a população (e isso só não é mais visível porque essa perda populacional está a ser colmatada em parte com forte imigração).

As zonas do globo com, actualmente, mais elevadas taxas de natalidade estão também na generalidade dos casos com crescimento económico e tenderão para taxas de natalidade identicas.

A muito, muito longo-prazo (séculos) acabará por ser um problema (eventualmente resolvido com viagens interplanetárias ou mesmo interestelares).



Jolly Roger Escreveu:É absurdo e nunca vi ninguém fazer a pergunta.


Jolly Roger, a questão do crescimento demográfico é estudado q.b (a preocupação existe, a questão é estudada e analisada e as questões que se impõe são colocadas).
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 20/9/2010 19:35, num total de 1 vez.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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