Subsidio de desemprego cancelado p/ q/tiver 100000 €
Estes tipos jaa metem nojo.
De facto nao contabilizarem o patrimoonio na sua totalidade, isto ee, incluindo bens imobiliaarios e outros haveres, torna o esquema pateetico.
Mesmo no caso de se ter soomente em conta os valores mobiliaarios, haveria que aplicar alguma forma de proporcionalidade. Mas isso tornaria a execucao complicada e, logo, o Executivo laa encontrou a fronteira da abastanca como um determinado multiplo do indexante, e laa vai alho.
Claro que o que tiver 101K, compra uma viatura por 10, 15 ou 20K e depois... enche o depoosito com o SSD ,o RSI, ou os abonos dos meninos, mais o suplemento de idoso da avoo: ee muita litrada.
Mas que parolagem.
Mesmo no caso de se ter soomente em conta os valores mobiliaarios, haveria que aplicar alguma forma de proporcionalidade. Mas isso tornaria a execucao complicada e, logo, o Executivo laa encontrou a fronteira da abastanca como um determinado multiplo do indexante, e laa vai alho.
Claro que o que tiver 101K, compra uma viatura por 10, 15 ou 20K e depois... enche o depoosito com o SSD ,o RSI, ou os abonos dos meninos, mais o suplemento de idoso da avoo: ee muita litrada.
Mas que parolagem.


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jcms Escreveu:AutoMech Escreveu:O subsidio de desemprego 'normal' não é affectado por estas regras.
O que é abrangido por isto é o subsidio social de desemprego que é o que se segue quando termina o subsidio de desemprego 'normal' e que supostamente só deveria ser atribuido a pessoas com dificuldades.
A pessoa tá a receber o subsidio social desemprego,não pode trabalhar devido a ter um tumor cancerigeno na cabeça, vive com os pais que são reformados,tem que dar pensão de alimentos à filha e é solteiro.
Os pais e irmãos não têm condições para mais um encargo,mas um cunhado tem 100 mil euros.
Será que o cunhado vai ter que ajudar a pagar a pensão de alimentos?
Obrigado.
Eh pá , o Cunhado que deixo só 90.000 no banco e tá resolvido !!

"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
AutoMech Escreveu:O subsidio de desemprego 'normal' não é affectado por estas regras.
O que é abrangido por isto é o subsidio social de desemprego que é o que se segue quando termina o subsidio de desemprego 'normal' e que supostamente só deveria ser atribuido a pessoas com dificuldades.
A pessoa tá a receber o subsidio social desemprego,não pode trabalhar devido a ter um tumor cancerigeno na cabeça, vive com os pais que são reformados,tem que dar pensão de alimentos à filha e é solteiro.
Os pais e irmãos não têm condições para mais um encargo,mas um cunhado tem 100 mil euros.
Será que o cunhado vai ter que ajudar a pagar a pensão de alimentos?
Obrigado.
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E as dívidas???????
Será que se entretanto o saldo passar para baixo dos 100000€ ou os tais bens de 250000€ forem "consumidos" a pessoa em questão passa a ter direito ao que não tinha??
Ou estará condenado a ir a zeros?
Espero que não se aplique ao subsidio de desemprego puro e duro...Oxalá não precise!
Mas parece-me injusto que alguém que não tenha viajado, não ande de BMW, etc para poupar. pq achou que deveria...
Não tenha direito e um outro em iguais circunstancias, mas que se fartou de viajar, anda de BMW, fez do plafond do crédito a sua poupança, tenha todas as protecções e mais algumas...
O que acontece se todos receberem um aumento/prémio igual, sem ser baseado no mérito/avaliação?
Pois, o que se esforça deixa de o fazer...
E o que não se esforçava, continua na mesma...
Com a poupança será o mesmo....
Será que se entretanto o saldo passar para baixo dos 100000€ ou os tais bens de 250000€ forem "consumidos" a pessoa em questão passa a ter direito ao que não tinha??
Ou estará condenado a ir a zeros?
Espero que não se aplique ao subsidio de desemprego puro e duro...Oxalá não precise!
Mas parece-me injusto que alguém que não tenha viajado, não ande de BMW, etc para poupar. pq achou que deveria...
Não tenha direito e um outro em iguais circunstancias, mas que se fartou de viajar, anda de BMW, fez do plafond do crédito a sua poupança, tenha todas as protecções e mais algumas...
O que acontece se todos receberem um aumento/prémio igual, sem ser baseado no mérito/avaliação?
Pois, o que se esforça deixa de o fazer...
E o que não se esforçava, continua na mesma...
Com a poupança será o mesmo....
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Embora ache estes valores baixos temos de ver várias coisas muito objectivamente e não ir na "propaganda jornalistica".
O grande problema disto é que é calculado sobre o tal IAS... e como temos por exemplo os patrões a dizer que não conseguem aumentar o ordenado minimo (que serve para calcular o IAS) logo os valores obtidos podem parecer baixos.
Segundo, uma familia que hoje em dia tenha rendimentos brutos declarados no IRS de aproximadamente 54 000 Euros com 1 filho recebe 0 (ZERO) euros de abono de familia...
Terá de ter dois filhos e mesmo assim vai para ao 5º Escalão... diria eu é rico? Dito isto, talvez a propria lei do abono pode não ser muito justa... e talvez fosse melhor revolucionar todo o sistema fiscal invés de andarmos com medidas avulso que só causam estes desconfortos sociais.
Terceiro e como diz um amigo meu.. Eu até podia viver de subsidios, mas é isso que eu quero para a minha vida, não. Eu gosto de fazer coisas e trabalhar e ter a satisfação pessoal de ter uma vida plena e realizada. Pelo que acho dizerem para vivermos de subsidios para mim não serve.
Quarto, temos de perguntar que estado social queremos, um que ajude quem realmente precisa ou um que não ajude ng, ou outro sistema qq?
Eu prefiro um que ajude quem precisa e que puna exemplarmente quem se aproveita dele.
Quinto, esta lei têm algo que eu já defendo a muito tempo...
Quer abono? Quer RSI? Sim senhor, então vamos verificar todas as suas contas bancárias, e todo o que possa possuir.
Até iria mais longe... filhos menores com contas tb seriam verificados.
Garanto que uma medida destas vai fazer com que muita gente nem tente pedir... o risco começa a não compensar..
Enfim, podia estar aqui a elaborar uma grande tese acerca disto, mas o que eu queria mesmo era pagar menos impostos e quiça adoptar um sistema como o Inglês.
Até nem me importava de fazer menos deduções que convenhamos em muito casos so favorecem que recebe mais e não a população em geral que seria o esperado.. (vede PPR's, antigamente as poupanças habitações... etc)
O grande problema disto é que é calculado sobre o tal IAS... e como temos por exemplo os patrões a dizer que não conseguem aumentar o ordenado minimo (que serve para calcular o IAS) logo os valores obtidos podem parecer baixos.
Segundo, uma familia que hoje em dia tenha rendimentos brutos declarados no IRS de aproximadamente 54 000 Euros com 1 filho recebe 0 (ZERO) euros de abono de familia...
Terá de ter dois filhos e mesmo assim vai para ao 5º Escalão... diria eu é rico? Dito isto, talvez a propria lei do abono pode não ser muito justa... e talvez fosse melhor revolucionar todo o sistema fiscal invés de andarmos com medidas avulso que só causam estes desconfortos sociais.
Terceiro e como diz um amigo meu.. Eu até podia viver de subsidios, mas é isso que eu quero para a minha vida, não. Eu gosto de fazer coisas e trabalhar e ter a satisfação pessoal de ter uma vida plena e realizada. Pelo que acho dizerem para vivermos de subsidios para mim não serve.
Quarto, temos de perguntar que estado social queremos, um que ajude quem realmente precisa ou um que não ajude ng, ou outro sistema qq?
Eu prefiro um que ajude quem precisa e que puna exemplarmente quem se aproveita dele.
Quinto, esta lei têm algo que eu já defendo a muito tempo...
Quer abono? Quer RSI? Sim senhor, então vamos verificar todas as suas contas bancárias, e todo o que possa possuir.
Até iria mais longe... filhos menores com contas tb seriam verificados.
Garanto que uma medida destas vai fazer com que muita gente nem tente pedir... o risco começa a não compensar..
Enfim, podia estar aqui a elaborar uma grande tese acerca disto, mas o que eu queria mesmo era pagar menos impostos e quiça adoptar um sistema como o Inglês.
Até nem me importava de fazer menos deduções que convenhamos em muito casos so favorecem que recebe mais e não a população em geral que seria o esperado.. (vede PPR's, antigamente as poupanças habitações... etc)
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Quem tem 100 mil euros é rico?
Este é o limite a partir do qual se podem perder prestações sociais, como o abono de família. Mas há discorde deste «plafond». Caiado Guerreiro critica Governo e recorda que é preciso estimular a poupança
PorRedacção PGM 2010-08-03 14:05
De fora da prestação fica quem tiver imóveis com valor a partir de 250 mil euros ou património mobiliário (depósitos ou investimentos) acima de 100 mil euros.
«Fico chocadíssimo com os valores. O Governo diz permanentemente que é preciso estimular a poupança. Uma pessoa que tem 100 mil euros ou uma casa de 250 mil euros não é rica. Se calhar poupou uma vida toda para ter esses 100 mil euros. Os 100 mil euros não lhe garantem uma boa vida durante muito tempo, garantem durante um ano ou dois ou três ou quatro e sabe-se que hoje em dia o desemprego de longa duração acontece muito. Basta uma doença para esse dinheiro dificilmente chegar. Estes valores são ridiculamente baixos, está-se a fazer um ataque à classe média e às pessoas que trabalham», disse o fiscalista João Caiado Guerreiro, em comentários ao «TVI Jornal», no TVI24.
«A questão que se põe é se vale a pena ainda trabalhar e pagar impostos, tendo em conta a velocidade que estão a ser retiradas prestações sociais à classe média», normalmente «pessoas que trabalham, que pagam Segurança Social e impostos, e que sustentam o sistema, e que são as que estão a ser atacadas por uma série destas medidas», afirmou.
O especialista admite que a medida pode levantar questões de natureza constitucional porque a Administração Fiscal e Segurança Social têm acesso a todos os dados dos cidadãos. «É perfeitamente assustador. Está lá tudo», disse.
Caiado Guerreiro critica ainda as duas vozes do Governo, que, por um lado, apela à poupança dos portugueses e, por outra, castiga os que seguem o seu conselho. «Essa tem sido a política dos últimos anos: dizer que é preciso poupança mas depois penalizar quem poupa, como nos certificados de aforro, onde as condições mudaram de repente e muita gente foi penalizada».
«Poupem para dar ao Estado, poupem para perder regalias, poupem para isto. O que apetece de facto é ir para a praia e não trabalhar», ironizou.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/por ... -5282.html
«Poupem para dar ao Estado, poupem para perder regalias, poupem para isto. O que apetece de facto é ir para a praia e não trabalhar»
Nem mais...
Este é o limite a partir do qual se podem perder prestações sociais, como o abono de família. Mas há discorde deste «plafond». Caiado Guerreiro critica Governo e recorda que é preciso estimular a poupança
PorRedacção PGM 2010-08-03 14:05
De fora da prestação fica quem tiver imóveis com valor a partir de 250 mil euros ou património mobiliário (depósitos ou investimentos) acima de 100 mil euros.
«Fico chocadíssimo com os valores. O Governo diz permanentemente que é preciso estimular a poupança. Uma pessoa que tem 100 mil euros ou uma casa de 250 mil euros não é rica. Se calhar poupou uma vida toda para ter esses 100 mil euros. Os 100 mil euros não lhe garantem uma boa vida durante muito tempo, garantem durante um ano ou dois ou três ou quatro e sabe-se que hoje em dia o desemprego de longa duração acontece muito. Basta uma doença para esse dinheiro dificilmente chegar. Estes valores são ridiculamente baixos, está-se a fazer um ataque à classe média e às pessoas que trabalham», disse o fiscalista João Caiado Guerreiro, em comentários ao «TVI Jornal», no TVI24.
«A questão que se põe é se vale a pena ainda trabalhar e pagar impostos, tendo em conta a velocidade que estão a ser retiradas prestações sociais à classe média», normalmente «pessoas que trabalham, que pagam Segurança Social e impostos, e que sustentam o sistema, e que são as que estão a ser atacadas por uma série destas medidas», afirmou.
O especialista admite que a medida pode levantar questões de natureza constitucional porque a Administração Fiscal e Segurança Social têm acesso a todos os dados dos cidadãos. «É perfeitamente assustador. Está lá tudo», disse.
Caiado Guerreiro critica ainda as duas vozes do Governo, que, por um lado, apela à poupança dos portugueses e, por outra, castiga os que seguem o seu conselho. «Essa tem sido a política dos últimos anos: dizer que é preciso poupança mas depois penalizar quem poupa, como nos certificados de aforro, onde as condições mudaram de repente e muita gente foi penalizada».
«Poupem para dar ao Estado, poupem para perder regalias, poupem para isto. O que apetece de facto é ir para a praia e não trabalhar», ironizou.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/por ... -5282.html
«Poupem para dar ao Estado, poupem para perder regalias, poupem para isto. O que apetece de facto é ir para a praia e não trabalhar»
Nem mais...
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pocoyo Escreveu:Mais uma vez, isto prova que o casamento é um mau negocio.
Reparem, 100.000€ por pessoa ou por agregado?
Do que veio nas noticias, fala em agregado, por isso acho que ate as contas poupanças de menores entram.
Por exemplo aqui:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... 5-1730.htm
....os agregados que tenham um património mobiliário (dinheiro e acções) inferior a 100 mil euros...
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Creio, que já está claro.
Subsídio de desemprego não entra neste campeonato porque então teriamos que entrar também com as reformas . Quer o subsídio, quer as reformas têm a ver com descontos e não têm nada a ver com a fortuna pessoal de cada um, ou com a sua forma de encarar a vida... poupança, ou pu... e vinho verde. Quanto aos outros subsídios têm a ver com o desespero e a fome , creio que a lei tem a sua justificação.Penso até, que não deve haver ninguém que esteja a receber o rendimento mínimo e tenha mais que 100 mil euros no banco. Mas como está tudo maluco...
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Vanek Escreveu:Em Portugal paga mais irs quem tem 2 empregos com sacrificio.
Paga irs nos juros quem poupa.
Quem gasta não paga, quem não trabalha recebe.
Grandes incentivos ao comportamento responsavel ao nivel financeiro.
Paga Iva.
Mais uma vez, isto prova que o casamento é um mau negocio.
Reparem, 100.000€ por pessoa ou por agregado?
É por isto que eu não me caso.

Ela - Amor o que é que achas do casamento?
Eu - de quem?
Ela - do nosso!
Eu - estás maluca! e as questões fiscais?
Ela - ok, mas se não fosse isso, tu casavas?
Eu - claro que sim Amor...
Moral da história, tem os seus contras mas tambem tem os seus prós.
Re: é impressionante
Arte-Sacra Escreveu:Seg Escreveu:phedon Escreveu:Não interessa quem tem ou não os tais 100 mil.
Só acho é que, cada vez mais, se penaliza quem poupa.
O melhor é gastar como se não houvesse amanhã.
Pedir à banca, fazer empréstimos, ser caloteiro, viver de subsídios, esbanjar.
Cada vez mais, quem tem dinheiro é que tem de andar preocupado porque tem, porque se esforça a poupar.
Pois, eu comprei a uns 7 anos um terreno pra construir, na altura nao quis pedir emprestimo, entao esperei, poupei e agora tenho mais que esses 100 000€ e vou começar a construir.
Com os juros baixos, vou pedir um emprestimo e caso aconteça alguma coisa tenho o dinheiro para o pagar de imediato.
Por causa disto, porque é que os meus filhos perdem o direito a abono de familia, nao interessa o valor é muito baixo, mas nao era um direito que lhes assiste? Nao faço os descontos em funçao do meu rendimento? Ja basta eles verem muita gente na escola com subsidios para almoço e a gastarem €€ no bar da escola.
Se eu comprar agora uma televisao XPTO ou um carro, fico logo sem aquele dinheiro e eles continuam a receber...Isto é uma justiça!
Não é só o abono de família que vais perder.
Se tiveres pequenotes no jardim de Infância, também ais sentir a diferença na prestação.
Dessa parte, ja me passou.
Mas pelo que aconteceu hoje, acho que ja nem preocupado com esse tecto vou estar, o empreteiro resolveu reteficar a proposta pra mais uns €€
Ou entao vou ali a bajoz depositar uma notas, nao?:)
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O estado social é essencial, o RSI é preciso para manter o equilibrio na sociedade, mas temos de nos adaptar, o RSI deve ser dado a quem realmente precisa, mas tem que se explicar às pessoas que:
1) Não é um benefício hereditário, lá porque a mãe e o pai ganham, não implica que os filhotes tenham imediatamente direito;
2) O RSI é um direito, mas exigirá responsabilidades, não me choca nada que pessoas que ganhem o RSI tenham de fazer actividades nas juntas da sua residência, ou trabalho social;
3) Se tiveste uma azar na vida, tens património tens que o usar, há milhares de pessoas que o único património que têm é uma dívida ao banco de um apartamento num suburbio qualquer e que contribuem para alguém que tem terrenos herdados, ou casas possa receber;
Há muitos grupos na nossa sociedade, que conhecem todos os seus direitos, usufruem deles e vivem em condições ( porque querem ) que nós não íamos querer para nós e fazem-se de coitadinhos, mas com os bolsos cheios.
Nunca mais me esqueço de ver um pai transtornado num bairro social a dizer que tinha sido roubado ( por causa de guerras entre ciganos e blacks ), e que "Ali estava o LCD, e ali a Playstation do meu filho", como se fosse tudo coisas que todas as pessoas deviam ter....
Agora como é que se incute a responsabilição nas pessoas? Não faço ideia, a reversão do ónus de prova, em que o cidadão é que tem de provar ao estado que precisa e que não tem como sobreviver pode ser uma das maneiras, mas pode abrir precedentes estranhos.
A melhor fiscalização do estado, toda a gente concorda, mas é uma miragem. Quero ver uma menina de 18 anos em frente a um guichet com uma familia inteira de RSI's dependentes à frente a dizer-lhes, olhe não tem direito.... não me parece.
Nos próximos anos, temos de encontrar o equilibrio, senão morre o estado social e temos pessoas, que realmente precisam, idosos ( que todos esquecem que existem ), crianças etc em grande sofrimento.
1) Não é um benefício hereditário, lá porque a mãe e o pai ganham, não implica que os filhotes tenham imediatamente direito;
2) O RSI é um direito, mas exigirá responsabilidades, não me choca nada que pessoas que ganhem o RSI tenham de fazer actividades nas juntas da sua residência, ou trabalho social;
3) Se tiveste uma azar na vida, tens património tens que o usar, há milhares de pessoas que o único património que têm é uma dívida ao banco de um apartamento num suburbio qualquer e que contribuem para alguém que tem terrenos herdados, ou casas possa receber;
Há muitos grupos na nossa sociedade, que conhecem todos os seus direitos, usufruem deles e vivem em condições ( porque querem ) que nós não íamos querer para nós e fazem-se de coitadinhos, mas com os bolsos cheios.
Nunca mais me esqueço de ver um pai transtornado num bairro social a dizer que tinha sido roubado ( por causa de guerras entre ciganos e blacks ), e que "Ali estava o LCD, e ali a Playstation do meu filho", como se fosse tudo coisas que todas as pessoas deviam ter....
Agora como é que se incute a responsabilição nas pessoas? Não faço ideia, a reversão do ónus de prova, em que o cidadão é que tem de provar ao estado que precisa e que não tem como sobreviver pode ser uma das maneiras, mas pode abrir precedentes estranhos.
A melhor fiscalização do estado, toda a gente concorda, mas é uma miragem. Quero ver uma menina de 18 anos em frente a um guichet com uma familia inteira de RSI's dependentes à frente a dizer-lhes, olhe não tem direito.... não me parece.
Nos próximos anos, temos de encontrar o equilibrio, senão morre o estado social e temos pessoas, que realmente precisam, idosos ( que todos esquecem que existem ), crianças etc em grande sofrimento.
Careca da Bolsa
Para mais análises ao PSI-20 e outro material sobre análise Técnica.
Stock Market Analysis
Análise técnica a índices e acções dos mercados fora de Portugal
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Re: é impressionante
Seg Escreveu:phedon Escreveu:Não interessa quem tem ou não os tais 100 mil.
Só acho é que, cada vez mais, se penaliza quem poupa.
O melhor é gastar como se não houvesse amanhã.
Pedir à banca, fazer empréstimos, ser caloteiro, viver de subsídios, esbanjar.
Cada vez mais, quem tem dinheiro é que tem de andar preocupado porque tem, porque se esforça a poupar.
Pois, eu comprei a uns 7 anos um terreno pra construir, na altura nao quis pedir emprestimo, entao esperei, poupei e agora tenho mais que esses 100 000€ e vou começar a construir.
Com os juros baixos, vou pedir um emprestimo e caso aconteça alguma coisa tenho o dinheiro para o pagar de imediato.
Por causa disto, porque é que os meus filhos perdem o direito a abono de familia, nao interessa o valor é muito baixo, mas nao era um direito que lhes assiste? Nao faço os descontos em funçao do meu rendimento? Ja basta eles verem muita gente na escola com subsidios para almoço e a gastarem €€ no bar da escola.
Se eu comprar agora uma televisao XPTO ou um carro, fico logo sem aquele dinheiro e eles continuam a receber...Isto é uma justiça!
Não é só o abono de família que vais perder.
Se tiveres pequenotes no jardim de Infância, também ais sentir a diferença na prestação.
Re: é impressionante
phedon Escreveu:Não interessa quem tem ou não os tais 100 mil.
Só acho é que, cada vez mais, se penaliza quem poupa.
O melhor é gastar como se não houvesse amanhã.
Pedir à banca, fazer empréstimos, ser caloteiro, viver de subsídios, esbanjar.
Cada vez mais, quem tem dinheiro é que tem de andar preocupado porque tem, porque se esforça a poupar.
Pois, eu comprei a uns 7 anos um terreno pra construir, na altura nao quis pedir emprestimo, entao esperei, poupei e agora tenho mais que esses 100 000€ e vou começar a construir.
Com os juros baixos, vou pedir um emprestimo e caso aconteça alguma coisa tenho o dinheiro para o pagar de imediato.
Por causa disto, porque é que os meus filhos perdem o direito a abono de familia, nao interessa o valor é muito baixo, mas nao era um direito que lhes assiste? Nao faço os descontos em funçao do meu rendimento? Ja basta eles verem muita gente na escola com subsidios para almoço e a gastarem €€ no bar da escola.
Se eu comprar agora uma televisao XPTO ou um carro, fico logo sem aquele dinheiro e eles continuam a receber...Isto é uma justiça!
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é impressionante
Só tenho a dizer que me sinto vilipendiado.
Não interessa quem tem ou não os tais 100 mil.
Só acho é que, cada vez mais, se penaliza quem poupa.
O melhor é gastar como se não houvesse amanhã.
Pedir à banca, fazer empréstimos, ser caloteiro, viver de subsídios, esbanjar.
Cada vez mais, quem tem dinheiro é que tem de andar preocupado porque tem, porque se esforça a poupar.
Concordo com tudo oque disse o Tio Patinhas.
É exemplo de tudo aquilo que vejo.
Não interessa quem tem ou não os tais 100 mil.
Só acho é que, cada vez mais, se penaliza quem poupa.
O melhor é gastar como se não houvesse amanhã.
Pedir à banca, fazer empréstimos, ser caloteiro, viver de subsídios, esbanjar.
Cada vez mais, quem tem dinheiro é que tem de andar preocupado porque tem, porque se esforça a poupar.
Concordo com tudo oque disse o Tio Patinhas.
É exemplo de tudo aquilo que vejo.
Como Sócrates - Cicuta. Quando mais não restar, somente cicuta.
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Re: Subsidio de desemprego cancelado p/ q/tiver 100000 €
logout Escreveu:BYPASS Escreveu:Refiro-me unicamente a trabalhadores em situação igual mas apenas com ordenados e património diferentes.
Desses conceitos, talvez os rendimentos seja o mais fácil de medir, e mesmo assim, apenas para quem não os oculta para fugir aos impostos.
O património, alem de estar sujeito a variações por estar sujeito ao mercado, nem sempre está registado. Numa situação como esta, em que o interesse será o de declarar menos, é óbvio que haverá sempre quem omita alguns elementos.
Pois, é neste principio que os sucessivos governantes têm encalhado (quem sabe se não intencionalmente).
Acha-se que não se consegue controlar o património global.
Pois eu acho que nos tempos de hoje, com a potencialidade dos sistemas de informação e cruzamento de dados, não é tão dificil assim. Sistemas perfeitos nao existem, mas aberrações como o nosso dispensam-se bem.
Infelizmente era preciso partir de um principio que é desconfortável a muita gente: alguém que seja suspeito de fraude ao estado (impostos ou segurança social) tem de ter a sua vida fincceira emiuçada ao pormenor, sem as dificuldades e a desproporção de garantias que a legislação tem hoje.
Se eu tenho uma casa com piscina e me passeio de Ferrari, mas não declaro impostos e nunca declarei nada no passado condizente com isso, deverá haver assim tantos obtáculos a que o fisco me devasse a minha situação financeira ?
É um problema que desemboca (mais uma vez) na justiça em que os suspeitos e arguidos têm uma quantidade de garantias e prazos absolutamente desproporcionais quando nos lembramos que do outro lado há vitimas. Neste caso de fraudes a vitima é o estado, ou seja todos nós e onde se incluem os que pagam impostos e contribuições para a SS.
Mas mudar isto implicaria tocar em feridas que infelizmente os 36 anos depois do 25 de Abril ainda não sararam. Entende-se, ainda hoje, que o estado não pode andar a meter-se na vida dos cidadãos, sob pena e voltarmos ao antigamente, como se perguntar a alguém que anda de Ferrari e que não paga impostos fosse uma regressão à ditadura.
Eu como não devo, não temo...
Re: Subsidio de desemprego cancelado p/ q/tiver 100000 €
AutoMech Escreveu:BYPASS Escreveu:o direito ao subsidio de desemprego é um dos primários a qualquer trabalhador que por infortúnio ficou desempregado. Descontou, tem direito, venham os políticos que você quiser ou achar que merecemos. Parece que se adiantou porque a noticia refere-se ao subsidio social de desemprego e aí penso que hajam motivos justos para se cortar. No subsidío de desemprego seria injusto repito, apesar de para si ser uma maneira de reaver os descontos, para quem caia no desemprego é um infortúnio e como tal deve ser protegido no tempo que lhe assiste, como aos demais trabalhadores... E não interessa se ganha 100 ou 200. É um direito que assiste ao trabalhador. Restantes subsidios e apoios sociais requerem outra análise e acompanhamento por quem os atribui (nisto estamos de acordo), mas não é disso que estamos a falar.
Discordo totalmente BYPASS. Se o António Mexia ficar desempregado eu não concordo que ele tenha direito ao subsidio de desemprego (aqui parto do pressuposto que o António Mexia terá um património financeiro global que lhe permita viver com dignidade sem ter de receber o subsidio de desemprego, enquanto não encontra outro trabalho). Eu sei que é um exemplo extremo e a roçar o absurdo mas o raciocinio tem de ser ilustrado.
Da mesma forma que não concordo que um tipo que tenha 50 apartamentos arrendados receba subsidio de desemprego. Outro exemplo extremo.
E isto porque eu não vejo o subsidio de desemprego como um seguro em que, tendo pago o prémio (neste caso as contribuições para a SS), tenho direito à indemnização pelo sinitro (neste caso o desemprego).
As contribuições para a segurança social têm como objectivos redistribuir uma parcela da riqueza ajudando os mais pobres (abonos por exemplo), ajudar quem teve um infortúnio (desemprego, invalidez, etc.) e para as pensões de reforma.
As duas primeiras categorias não podem ser garantidas só porque se descontou (eu sei que apenas te referias ao subsidio de desemprego e não aos outros). Mas eu incluo o subsidio de desemprego também nas que não são automaticamente garantidas, só porque se descontou.
Para mim a validade dessas prestações dependeria da situação financeira do individuo, onde tudo teria de ser levado em conta (património e rendimentos).
A grande animosidade que existe actualmente contra algumas dessas prestações está relacionada, por uma lado com a incapacidade do estado em ver a situação finaceira do indíviduo com profundidade (o que faz com que gente com aviões possa receber RSI) e por outro lado pelas regras absurdas que promovem a preguiça e o parasitismo.
Agora atribuir o subsidio de desemprego a toda a gente, independentemente da situação financeira, com isso não posso concordar.
AutoMech,
tudo bem, são visões opostas para o mesmo assunto. Eu não concordo com esse ponto de vista, relativamente apenas ao subsidio de desemprego, mas compreendo que existem argumentos também válidos para haver essa visão do assunto.
O problema será sempre partir do principio que existe em todos essa visão altruísta do sistema.
Idealmente seria assim, mas na realidade deixa de haver qualquer tipo de compensação, no minimo igual aos outros, para contribuições semelhantes.
Refiro-me unicamente a trabalhadores em situação igual mas apenas com ordenados e património diferentes.
Relativamente a fraudes, enriquecimento ilicito e afins, em subsidios ou apoios sociais, não é obviamente comparável para estes casos e é do senso comum que devem ser combatidos, para aí sim haver justiça no sistema.
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Re: Subsidio de desemprego cancelado p/ q/tiver 100000 €
Arte-Sacra Escreveu:Vamos ao mata, esfola.
E que tal não pagar pensões a quem tem património superior a 200.000 Euros?
Concordarias?
É a pergunta óbvia depois do que escrevi...
Não, não concordaria.
Eu hoje, quando desconto para a segurança social estou a contribuir:
1. Para que gente mais necessitada do que eu receba por exemplo o RSI e possa ter uma vida mais digna (não vamos agora discutir as regras injustas ou não). Isto é redistribuição da riqueza.
2. Que gente que teve um infortunio (e posso um dia ser eu), tenha uma vida digna (invalidez, desemprego, etc).
3. Para pagar as reformas dos que já são reformados e (aqui é que é o ponto crucial), para ganhar eu próprio direito a essa reforma.
Os 2 primeiros chamemos-lhe acontecimento extraordinários (ou anormais) ao passo que o ultimo é um acontecimento normal, que irá ocorrer no final da minha vida activa (a não ser que haja o falecimento, invalidez, etc. antes de lá chegar ou eu próprio decidir terminar mais cedo a minha vida activa).
Logo, para mim o principio basilar nas prestações sociais é o de condicionar o pagamento nos dois primeiros, em função da situação financeira do individuo, e ao mesmo tempo garantir, sem reservas, a reforma a qualquer um, independentemente daquilo que for a sua situação à data da reforma (se se tiver qualificado para ela).
Na minha opinião qualquer regra da segurança social que desincentive o trabalho não está a cumprir a função da própria segurança social.
Ora, eu não sou hoje desincentivado a trabalhar se, de repente, me disserem que não vou ter direito a subsidio de desemprego no caso de ter 2 milhões de euros no banco.
Eu não trabalho para atingir o subsidio de desemprego (até espero nunca precisar dele). Eu trabalho, isso sim, para me qualificar para o subsidio, se tal for necessário, e aceito não o receber se a minha situação não o exigir.
Mas já me sinto desincentivado se, de repente, me disserem que não vou ter direito a reforma no final da minha vida activa.
Porquê ? Porque, entre outras coisas eu trabalho para atingir a reforma e não para me qualificar para a reforma.
A reforma é dada como consequência (chamemos-lhe prémio) por uma vida activa de descontos. As prestações sociais dão dadas como compensação por um azar na vida.
É por isso que eu entendo que tenho direito à minha reforma, mas que posss não ter direito ao meu subsidio de desemprego.
Já relativamente ás regras de calculo das reformas, isso sim tenho enormes discordâncias (sobretudo no valor dos tectos, acumulações, etc.) mas isso dava para encher muitas páginas...
Tio Patinhas, tem toda a razão...
Então, se uma pessoa com 50 anos, tem o azar de ficar no desemprego e também o azar de ter amealhado ao longo dos seus 30 anos de trabalho, 100 000€, está desgraçado...emprego não arranja, "está velho", reforma também não, é "muito novo". Talvez se consiga governar, sozinho durante uns 10 anos, sem se esticar muito (833€/mês), entretanto fica com 60 anos e sem dinheiro. Continua "novo" para ser reformado e mais "velho" ainda para arranjar emprego.
Provavelmente com esse dinheiro pensava ajudar os filhos, dando-lhes um curso superior, ou outro tipo de ajuda, mas enfim, vê-se obrigado a usá-lo para a sua própria sobrevivência. E os familiares, esposa, filhos, qual será a situação deles?
Bem sei que é necessário fazer algo por este País, mas pense-se primeiro...não há pachorra. cumpts a todos
Então, se uma pessoa com 50 anos, tem o azar de ficar no desemprego e também o azar de ter amealhado ao longo dos seus 30 anos de trabalho, 100 000€, está desgraçado...emprego não arranja, "está velho", reforma também não, é "muito novo". Talvez se consiga governar, sozinho durante uns 10 anos, sem se esticar muito (833€/mês), entretanto fica com 60 anos e sem dinheiro. Continua "novo" para ser reformado e mais "velho" ainda para arranjar emprego.
Provavelmente com esse dinheiro pensava ajudar os filhos, dando-lhes um curso superior, ou outro tipo de ajuda, mas enfim, vê-se obrigado a usá-lo para a sua própria sobrevivência. E os familiares, esposa, filhos, qual será a situação deles?
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