Batemos com os Cabeça na parede???? sim ou Não?
Razao_Pura Escreveu:e depois vêm-se queixar e exigir que o Estado isto e aquilo, que os portugueses foram irresponsáveis e vivem acima das suas possibilidades.
E não achas que uma grande parte da população vive acima das suas possibilidades?
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Não me esqueci não.
E quanto a ser a maior variável, é muito discutível. O poder económico está na mão de pessoas que não são sufragadas, que eu saiba.
Estou a comentar a postura dos banqueiros e afins (parte da dita iniciativa privada) que nos últimos dias se têm desdobrado em acusações, ameaças e ultimatos aos "outros" e entre os outros estamos nós "o povo", como que a quererem sacudir a água do capote.
A mim não me convencem.
R.P.
E quanto a ser a maior variável, é muito discutível. O poder económico está na mão de pessoas que não são sufragadas, que eu saiba.
Estou a comentar a postura dos banqueiros e afins (parte da dita iniciativa privada) que nos últimos dias se têm desdobrado em acusações, ameaças e ultimatos aos "outros" e entre os outros estamos nós "o povo", como que a quererem sacudir a água do capote.
A mim não me convencem.
R.P.
Trade the trend.
Razao_Pura Escreveu:O que leio nas palavras do Ulrich é que a Banca Portuguesa está a ter muita dificuldade em conseguir angariar crédito no estrangeiro para poder manter a política de negócio que vêm a alimentar há muitos anos.
Parte do problema da dívida soberana é de crédito de famílias e empresas prestado pela Banca.
Faria de Oliveira critica o consumismo desenfreado dos portugueses e esquece-se muito comodamente que a Banca em Portugal foi a grande impulsionadora da escalada do endividamento dos portugueses durante anos e anos. Esse crédito deu muitos e muitos e muitos milhões de lucros à Banca durante estes anos todos, sobre os quais a Banca paga um imposto irrisório.
Foi dado cédito fácil a toda a gente (muitas vezes de forma imposta através de condições leoninas para ceder crédito mais essencial, empandeiravam créditos ao consumo, faqueiros e etc's) e agora aqui d'el rei que está tudo endividado....
No mínimo só posso achar que há muita falta de moral, já para não dizer ética ou honra, por parte destes senhores, que todos os meses se sentam à mesa do restaurante a discutir como é que hão-de continuar a ganhar milhões enquanto o país, a europa e o mundo desesperam com os resultados da crise do Sub-Prime que todos sabem é da responsabilidades das casas financeiras deste mundo, e depois vêm-se queixar e exigir que o Estado isto e aquilo, que os portugueses foram irresponsáveis e vivem acima das suas possibilidades.
E não são só os Banqueiros, os empresários que se continuam a queixar enquanto encaixam milhões com o consumismo dos portugueses para mim estão exactamente ao mesmo nível.
Não há moral nenhuma neste país, são tudo uma cambada de fuínhas.
R.P.
Esqueceste da maior variável da equação... O povo!
Em democracia e liberdade cada indivíduo é dono do seu destino e responsável pelas suas acções. Instituições publicas, privadas, financeiras, comerciais e população em geral cada um tem a sua quota de responsabilidade.
É ao povo que cabe decidir os seus líderes e escolher o caminho que deseja seguir.
Temos aquilo que MERECEMOS, nem mais nem menos... É isto que somos!
Razao_Pura Escreveu:Parte do problema da dívida soberana é de crédito de famílias e empresas prestado pela Banca.
Muito bem dito Razãozinha.
O que me surpreende é que haja banqueiros que achem útil manter esse esqueleto no armário...
Se o Estado paga de juros 5-7% quanto é que os bancos irão pedir às empresas e às famílias?!? Isso é lá coisa que se esconda? como?! Desenhando bigodes nos contratos de crédito para não se notarem as taxas???
Se estes banqueiros "pardacentos" que temos escrevessem isto, de "irresponsável" para cima ao Ulrich, aqui no Caldeirão imagino o Ulisses a responder "queremos argumentos meninos. Se apenas estão interessados em mandar bitaites mudem-se para outro fórum"
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
O que leio nas palavras do Ulrich é que a Banca Portuguesa está a ter muita dificuldade em conseguir angariar crédito no estrangeiro para poder manter a política de negócio que vêm a alimentar há muitos anos.
Parte do problema da dívida soberana é de crédito de famílias e empresas prestado pela Banca.
Faria de Oliveira critica o consumismo desenfreado dos portugueses e esquece-se muito comodamente que a Banca em Portugal foi a grande impulsionadora da escalada do endividamento dos portugueses durante anos e anos. Esse crédito deu muitos e muitos e muitos milhões de lucros à Banca durante estes anos todos, sobre os quais a Banca paga um imposto irrisório.
Foi dado cédito fácil a toda a gente (muitas vezes de forma imposta através de condições leoninas para ceder crédito mais essencial, empandeiravam créditos ao consumo, faqueiros e etc's) e agora aqui d'el rei que está tudo endividado....
No mínimo só posso achar que há muita falta de moral, já para não dizer ética ou honra, por parte destes senhores, que todos os meses se sentam à mesa do restaurante a discutir como é que hão-de continuar a ganhar milhões enquanto o país, a europa e o mundo desesperam com os resultados da crise do Sub-Prime que todos sabem é da responsabilidades das casas financeiras deste mundo, e depois vêm-se queixar e exigir que o Estado isto e aquilo, que os portugueses foram irresponsáveis e vivem acima das suas possibilidades.
E não são só os Banqueiros, os empresários que se continuam a queixar enquanto encaixam milhões com o consumismo dos portugueses para mim estão exactamente ao mesmo nível.
Não há moral nenhuma neste país, são tudo uma cambada de fuínhas.
R.P.
Parte do problema da dívida soberana é de crédito de famílias e empresas prestado pela Banca.
Faria de Oliveira critica o consumismo desenfreado dos portugueses e esquece-se muito comodamente que a Banca em Portugal foi a grande impulsionadora da escalada do endividamento dos portugueses durante anos e anos. Esse crédito deu muitos e muitos e muitos milhões de lucros à Banca durante estes anos todos, sobre os quais a Banca paga um imposto irrisório.
Foi dado cédito fácil a toda a gente (muitas vezes de forma imposta através de condições leoninas para ceder crédito mais essencial, empandeiravam créditos ao consumo, faqueiros e etc's) e agora aqui d'el rei que está tudo endividado....
No mínimo só posso achar que há muita falta de moral, já para não dizer ética ou honra, por parte destes senhores, que todos os meses se sentam à mesa do restaurante a discutir como é que hão-de continuar a ganhar milhões enquanto o país, a europa e o mundo desesperam com os resultados da crise do Sub-Prime que todos sabem é da responsabilidades das casas financeiras deste mundo, e depois vêm-se queixar e exigir que o Estado isto e aquilo, que os portugueses foram irresponsáveis e vivem acima das suas possibilidades.
E não são só os Banqueiros, os empresários que se continuam a queixar enquanto encaixam milhões com o consumismo dos portugueses para mim estão exactamente ao mesmo nível.
Não há moral nenhuma neste país, são tudo uma cambada de fuínhas.
R.P.
Trade the trend.
Mcmad Escreveu:É melhor Portugal falir com 3 pontes sobre o tejo ou 4?
Nem de propósito, vale a pena ler o editorial do negócios...
Sem ponte por onde se lhe pegue
Pedro Santos Guerreiro
Há TGV. Quer dizer: há meio. Não: há todo. A suspensão era a fingir? Sim: é mesmo para fazer. Mas não já. Talvez nunca. Foi só nacionalismo. Ulrich é que sabe: não há crédito. Quê? Arrebenta a bolha...
A lucidez desapareceu do mapa, anda atrás da sensatez. O TGV entrou num pára-arranca de anúncios e ninguém pode pôr as mãos no fogo pelo projecto. E isso tem tudo a ver com as declarações de ontem do presidente do BPI, sobre a escassez de crédito. De Ulrich, o que dizer?É o mais louco ou o mais lúcido dos banqueiros?
(...)
Ulrich fala. Quando avisa que o País não está a conseguir refinanciar-se, está a quebrar a regra número 1 dos banqueiros: mostra medo. Mas manter as aparências tem um problema: motiva comportamentos errados. Do Estado, que continua a anunciar projectos. Dos portugueses, que continuam sem poupar.
Os banqueiros acharão que Ulrich perdeu uma boa oportunidade para estar calado, mas ele não perdeu a cabeça. Mesmo que tenha escolhido o fogo, ele está a iluminar a sombra da negação: o crédito à economia vai reduzir-se pela primeira vez em Portugal. E essa desalavancagem matará sonhos de falsos ricos e realidades de novos pobres. Agora é que começa a provação das PME: muitas empresas economicamente viáveis serão financeiramente insuportáveis.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=426311
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Lá está a razão porque penso ser tão difícil sairmos do buraco onde estamos...
As pessoas pensam que a solução está em gastar menos. Gastar menos indiscriminadamente.
Ora gastar menos indiscriminadamente possivelmente o que vai fazer é mergulhar o país em recessão profunda. E sem crescimento é que nunca vamos ser capazes de pagar as nossas dívidas.
A solução, ou pelo menos parte da solução é Gastar menos em bens importados.
Independentemente de ter ou não dinheiro para pagar a pronto esqueçam:
- férias no estrangeiro
- automóveis novos de X em X anos (dupliquem ou tripliquem o X)
- telemóveis novos de X em X anos
- portáteis novos de X em X anos
- TVs novas de X em X anos
Passem a utilizar menos o automóvel ou a utilizar transportes públicos,
gastem menos electricidade em casa....
Em bens e serviços com produção nacional tentem não cortar.
O País Agradece.
As pessoas pensam que a solução está em gastar menos. Gastar menos indiscriminadamente.
Ora gastar menos indiscriminadamente possivelmente o que vai fazer é mergulhar o país em recessão profunda. E sem crescimento é que nunca vamos ser capazes de pagar as nossas dívidas.
A solução, ou pelo menos parte da solução é Gastar menos em bens importados.
Independentemente de ter ou não dinheiro para pagar a pronto esqueçam:
- férias no estrangeiro
- automóveis novos de X em X anos (dupliquem ou tripliquem o X)
- telemóveis novos de X em X anos
- portáteis novos de X em X anos
- TVs novas de X em X anos
Passem a utilizar menos o automóvel ou a utilizar transportes públicos,
gastem menos electricidade em casa....
Em bens e serviços com produção nacional tentem não cortar.
O País Agradece.
Editado pela última vez por RiscoCalculado em 19/5/2010 12:34, num total de 1 vez.
"In my whole life, I have known no wise people over a broad subject matter area who didn't read all the time - none, zero" - Charlie Munger
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
Re: só dão conselhos
JMHP Escreveu:Fingerspitzengefuhl Escreveu:Já estou a delinear o plano b: Sair daqui para fora se isto der para o torto...
Não estás sozinho.... Os meus pais foram emigrantes no passado e não excluo essa possibilidade para mim se o ambiente aqui ficar insuportável... E não estou para pagar 'vicios' e comudismo de parasitas.
Meus pais também foram, e eu até nasci fora, mas apesar de ainda jovem (do "alto" dos meus 31 anos) e solteiro sem compromissos familiares, já fui mais dado a aventuras dessas que agora...
Tenho a maioria da família e dos amigos em França e na Suiça, que até me chateiam sempre a cabeça para me juntar a eles (na Suiça), mas seria preciso um "terramoto" para me fazer mudar tão radicalmente de vida!
Mas se chegar a isso... pois lá terá de ser.
Pastel Escreveu:Shevet Escreveu:Só agora é que se apercebeu destas dificuldades??
Não é por nada, mas julgo que estão a ver o filme ao contrário.
Este já há muito tempo que se apercebeu do buraco em que estamos, e na minha óptica, ao ver que os responsáveis continuam a enfiar a cabeça na areia, decidiu deixar o alerta público para uma triste realidade.
É a minha leitura, e só posso louvar a coragem e responsabilidade.
Pensem só.. qual é o primeiro passo que uma família tem de tomar quando está falida ou à beira da falência?
- ASSUMIR a realidade que está falida (ou à beira). Enquanto não o fizer, qualquer medida económica que tome é asneira. Portugal não assumiu a meu ver.
O Rei vai nú..disse o presidente do banco
Infelizmente assisto aqui todos os dias, na TV, jornais e ouço amigos e conhecidos que recusam encarar a realidade de frente e reconhecer o óbvio.
Continuam distraídos a procurar responsáveis externos para o nosso problema que é da nossa inteira responsabilidade e vontade, fomos nós como sociedade que alimentamos este sistema social e económico que não é sustentável aos olhos do mundo.
A situação é tão crítica e asfixiante para algumas mentes viciadas que chegamos ao cumulo de ver os credores apelidados de malfeitores em vez dos devedores.
Shevet Escreveu:Só agora é que se apercebeu destas dificuldades??
Não é por nada, mas julgo que estão a ver o filme ao contrário.
Este já há muito tempo que se apercebeu do buraco em que estamos, e na minha óptica, ao ver que os responsáveis continuam a enfiar a cabeça na areia, decidiu deixar o alerta público para uma triste realidade.
É a minha leitura, e só posso louvar a coragem e responsabilidade.
Pensem só.. qual é o primeiro passo que uma família tem de tomar quando está falida ou à beira da falência?
- ASSUMIR a realidade que está falida (ou à beira). Enquanto não o fizer, qualquer medida económica que tome é asneira. Portugal não assumiu a meu ver.
O Rei vai nú..disse o presidente do banco
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Re: só dão conselhos
JMHP Escreveu:Fingerspitzengefuhl Escreveu:Já estou a delinear o plano b: Sair daqui para fora se isto der para o torto...
Não estás sozinho.... Os meus pais foram emigrantes no passado e não excluo essa possibilidade para mim se o ambiente aqui ficar insuportável... E não estou para pagar 'vicios' e comudismo de parasitas.
A minha família também está toda fora daqui, eu não teria prazer nenhum em ver Portugal ir pelo cano, mas esta situação previa-se há anos, senão décadas...
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Re: só dão conselhos
Fingerspitzengefuhl Escreveu:Já estou a delinear o plano b: Sair daqui para fora se isto der para o torto...
Não estás sozinho.... Os meus pais foram emigrantes no passado e não excluo essa possibilidade para mim se o ambiente aqui ficar insuportável... E não estou para pagar 'vicios' e comudismo de parasitas.
Re: só dão conselhos
mcarvalho Escreveu:"Temos que mudar radicalmente de vida"
19/05/2010
O presidente da CGD, Faria de Oliveira alertou hoje para a necessidade que os portugueses têm "de mudar radicalmente de vida. O nosso nível de vida vai baixar. O momento é sério", avisou o banqueiro.
Para o líder da Caixa, a gravidade da situação "não é sentida no dia-a-dia da grande maioria dos cidadãos portugueses. Nem sequer é completamente realizada pelas elites", lamentou Faria de Oliveira.
O banqueiro defendeu a necessidade de uma "solução colectiva". "Temos de ter capacidade para solidariamente" resolver o problema.
"Temos que mudar radicalmente de vida. Temos de mudar a sério", apelou, avisando que "não nos podemos resignar ao aparente crescimento lento que a desalavancagem acarreta".
“Temos que ser capazes de nos centrar no essencial”, adiantou.
Isto a mim soa-me a socialismo a milhas!
Já estou a delinear o plano b: Sair daqui para fora se isto der para o torto...
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Caro Tonirai..
Permite-me
A mentalidade do português não é assim nem é assado..
o português não tem mentalidade
Fomos um povo extremamente poupado .. porque fomos obrigados
Agora somos perdulários porque fomos obrigados
ou é MODA
abraço
mcarvalho
Permite-me
A mentalidade do português não é assim nem é assado..
o português não tem mentalidade
Fomos um povo extremamente poupado .. porque fomos obrigados
Agora somos perdulários porque fomos obrigados
ou é MODA
abraço
mcarvalho
mcarvalho
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Re: afinal a culpa é de quem consome
mcarvalho Escreveu:Consumismo exagerado" é um dos problemas de Portugal
19/05/2010
O "consumismo exagerado" é uma das razões para os países do Sul da Europa, entre os quais Portugal, estarem na mira da desconfiança dos investidores e do mercado, defendeu hoje Fernando Faria de Oliveira, presidente da Caixa Geral de Depósitos.
"Há um consumismo exagerado", visível no "número de casas próprias", que é "maior que no Norte da Europa", assim como "o número de carros por família, as férias no estrangeiro, e as refeições em restaurantes", avisou o banqueiro, na conferência do “Diário Económico”.
Não tenho dúvidas que esse é parte do problema... esse consumismo desesperado entrincheirado na mentalidade portuguesa.
Já o disse várias vezes aqui, conheço várias pessoas lá fora (e através dessas, conheço mais casos) que ganham muito dinheiro (proporcionalmente ao custo de vida, muito mais que cá), mas que não têm casa própria, nem compram carros de alta gama (ficam-se pelos segmentos B ou C)... a única coisa que fazem se calhar mais é viajar - adoram viajar.
Por falar em viajar, isto lembra-me a última emissão do jogo "O Cubo" da RTP1:
Uma jovem (30, no máximo 30 e poucos) estava a jogar, e passou o 1º nível (ganha 1000€) ficando com 7 vidas...
No meio das conversas com o apresentador, mencionou toda alegre que ia em breve passar férias a Itália com o marido...
E não é que com 7 vidas (quase todas), nem arriscou passar mais um nível, preferindo ficar com os 1000€?! "Ah, e tal, já dá jeito para gastar nas férias!" - disse ela.
Isto meteu-me logo confusão... vai passar férias a Itália, mas o dinheiro faz-lhe tanta falta que não arrisca continuar em jogo com as vidas quase todas?!
Para mim, se se tem dinheiro para férias no estrangeiro, mais 1000€, menos 1000€, que não se tinham à partida, não deveriam fazer tanta falta!
Mas é assim o português...
só dão conselhos
"Temos que mudar radicalmente de vida"
19/05/2010
O presidente da CGD, Faria de Oliveira alertou hoje para a necessidade que os portugueses têm "de mudar radicalmente de vida. O nosso nível de vida vai baixar. O momento é sério", avisou o banqueiro.
Para o líder da Caixa, a gravidade da situação "não é sentida no dia-a-dia da grande maioria dos cidadãos portugueses. Nem sequer é completamente realizada pelas elites", lamentou Faria de Oliveira.
O banqueiro defendeu a necessidade de uma "solução colectiva". "Temos de ter capacidade para solidariamente" resolver o problema.
"Temos que mudar radicalmente de vida. Temos de mudar a sério", apelou, avisando que "não nos podemos resignar ao aparente crescimento lento que a desalavancagem acarreta".
“Temos que ser capazes de nos centrar no essencial”, adiantou.
19/05/2010
O presidente da CGD, Faria de Oliveira alertou hoje para a necessidade que os portugueses têm "de mudar radicalmente de vida. O nosso nível de vida vai baixar. O momento é sério", avisou o banqueiro.
Para o líder da Caixa, a gravidade da situação "não é sentida no dia-a-dia da grande maioria dos cidadãos portugueses. Nem sequer é completamente realizada pelas elites", lamentou Faria de Oliveira.
O banqueiro defendeu a necessidade de uma "solução colectiva". "Temos de ter capacidade para solidariamente" resolver o problema.
"Temos que mudar radicalmente de vida. Temos de mudar a sério", apelou, avisando que "não nos podemos resignar ao aparente crescimento lento que a desalavancagem acarreta".
“Temos que ser capazes de nos centrar no essencial”, adiantou.
mcarvalho
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afinal a culpa é de quem consome
Não tem pais ricos nem lhe saiu a lotaria..vá ao bando
Você quer ... você tem... vá ao banco
e ppelo correio
basta assinar este cheque de 50 000€ e dentro de 2 dias está na sua .. faça as férias de sonho... vá ao banco
Consumismo exagerado" é um dos problemas de Portugal
19/05/2010
O "consumismo exagerado" é uma das razões para os países do Sul da Europa, entre os quais Portugal, estarem na mira da desconfiança dos investidores e do mercado, defendeu hoje Fernando Faria de Oliveira, presidente da Caixa Geral de Depósitos.
"Há um consumismo exagerado", visível no "número de casas próprias", que é "maior que no Norte da Europa", assim como "o número de carros por família, as férias no estrangeiro, e as refeições em restaurantes", avisou o banqueiro, na conferência do “Diário Económico”.
Para Faria de Oliveira, outro dos problemas é "a poupança baixa em Portugal", que "é vital para o investimento". Por isso, defende o líder da CGD, "é imprescindível incentivá-la".
O banqueiro defendeu ainda a necessidade de o Sul da Europa proceder a "uma desalavancagem" das economias" e que estes países têm de apostar na recuperação de competitividade".
"Vamos ter que mudar", avisou Faria de Oliveira.
Você quer ... você tem... vá ao banco
e ppelo correio
basta assinar este cheque de 50 000€ e dentro de 2 dias está na sua .. faça as férias de sonho... vá ao banco
Consumismo exagerado" é um dos problemas de Portugal
19/05/2010
O "consumismo exagerado" é uma das razões para os países do Sul da Europa, entre os quais Portugal, estarem na mira da desconfiança dos investidores e do mercado, defendeu hoje Fernando Faria de Oliveira, presidente da Caixa Geral de Depósitos.
"Há um consumismo exagerado", visível no "número de casas próprias", que é "maior que no Norte da Europa", assim como "o número de carros por família, as férias no estrangeiro, e as refeições em restaurantes", avisou o banqueiro, na conferência do “Diário Económico”.
Para Faria de Oliveira, outro dos problemas é "a poupança baixa em Portugal", que "é vital para o investimento". Por isso, defende o líder da CGD, "é imprescindível incentivá-la".
O banqueiro defendeu ainda a necessidade de o Sul da Europa proceder a "uma desalavancagem" das economias" e que estes países têm de apostar na recuperação de competitividade".
"Vamos ter que mudar", avisou Faria de Oliveira.
mcarvalho
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Elias Escreveu:Banqueiros estão furiosos com Fernando Ulrich
"Banqueiro" é uma palavra que corre para vir a ser incluída no dicionário de Calão-Português.
A definição poderia ser algo do género:
Banqueiro: o mesmo que sabujo. Indivíduo que utiliza o faro para detectar oportunidades de negócio à custa do Estado e à custa acolher políticos reformados e promover homens de confiança . Oportunista. No Brasil: salafrário.
Nesse sentido Ulrich não é um "banqueiro". É apenas alguém cujo mérito e capacidade como gestor e estratega foi inegavelmente reconhecido dentro da instituição a que veio a presidir, mesmo apesar da heterodoxia da sua personalidade. (lembram-se da polémica com o Marcelo?)
Talvez com a excepção do acordo para a nova administração do BCP (de que já se arrependeu), nunca o vimos "lamber botas". Também por isso nunca o vimos associado aos grandes escândalos por aí espalhados, envolvendo sistematicamente ligações a grupos financeiros.
E convenhamos que o facto de ter inclusivamente dispensado o aval do Estado em pleno furacão da crise financeira lhe dá crédito para dizer agora que "soltaram uma parede" na direcção da capacidade de endividamento da economia portuguesa. Ele sabe que O Estado nunca dará aval às empresas e às famílias.
Há meses dizia FU: "não acredito que Portugal vá a caminho de cometer os mesmos erros da Grécia”. Óbvio que era a forma irónica de dizer "é limpinho que estamos precisamente no mesmo caminho". E a parede foi-se aproximando…
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Woodhare Escreveu:Acho curioso que se critique o Ulrich por só acordar agora quando a grande maioria ainda não acordou para a situação do país.
Sempre ouvi dizer que mais vale tarde que nunca mas pelos vistos em Portugal mais vale nunca do que tarde. Talvez por isso o país esteja como está.
Os cenários optimistas do governo são sempre melhores, mas não se têm concretizado.
Os alertas vem de todas as direcções, já não são só os velhos do Restelo e os profetas da Desgraça que estão de acordo com os factos que diariamente apontam para a insustentabilidade e o fim do nosso sistema.
Agora já é publico aquilo que já era conhecido nos corredores das instituições financeiras, que Portugal está a ter dificuldades em financiar-se nos mercados e quem tem estado a comprar títulos ou obrigações da divida publica, são os bancos nacionais com aval do estado e o BCE.... Se estes factos não são suficientes para abrir a mente dos crentes deste sistema, então estamos condenados.
Eu pessoalmente não tenho duvidas que estamos a viver um momento histórico da nossa nação... Isto é o princípio do fim do nosso sistema social e económicamente falido.
Acho curioso que se critique o Ulrich por só acordar agora quando a grande maioria ainda não acordou para a situação do país.
Sempre ouvi dizer que mais vale tarde que nunca mas pelos vistos em Portugal mais vale nunca do que tarde. Talvez por isso o país esteja como está.
Os cenários optimistas do governo são sempre melhores, mas não se têm concretizado.
Sempre ouvi dizer que mais vale tarde que nunca mas pelos vistos em Portugal mais vale nunca do que tarde. Talvez por isso o país esteja como está.
Os cenários optimistas do governo são sempre melhores, mas não se têm concretizado.
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Banqueiros estão furiosos com Fernando Ulrich
Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
As declarações do presidente do BPI sobre as dificuldades de acesso a financiamento do País caíram que nem uma bomba no sector bancário. "Irresponsável." "Incendiário." "Não há um único exemplo no mundo de um banqueiro a fazer declarações deste tipo." "É dar um tiro no próprio pé." "A declaração tem pouco de banqueiro e muito de político."
Estas foram as reacções do sector nos diversos contactos feitos pelo Negócios, com os protagonistas a preferirem manter o anonimato para não agravarem ainda mais a situação, já que, sublinham, o alarmismo apenas contribui para agravar os problemas. Fernando Ulrich não quis voltar a falar.
Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
As declarações do presidente do BPI sobre as dificuldades de acesso a financiamento do País caíram que nem uma bomba no sector bancário. "Irresponsável." "Incendiário." "Não há um único exemplo no mundo de um banqueiro a fazer declarações deste tipo." "É dar um tiro no próprio pé." "A declaração tem pouco de banqueiro e muito de político."
Estas foram as reacções do sector nos diversos contactos feitos pelo Negócios, com os protagonistas a preferirem manter o anonimato para não agravarem ainda mais a situação, já que, sublinham, o alarmismo apenas contribui para agravar os problemas. Fernando Ulrich não quis voltar a falar.
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Retirado da página da RAVE
"Concorrente n.º 4 - Agrupamento “ALTAVIA ALENTEJO – Infraestruturas de Alta Velocidade”, constituído por: Mota-Engil, Engenharia e Construção, S.A.; Mota–Engil – Concessões de Transportes, SGPS, S.A.; Vinci Concessions, S.A.; Vinci Construction Grands Projects, S.A.S; Somague – Engenharia, S.A.; Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A.; MSF – Moniz da Maia, Serra & Fortunato – Empreiteiros, S.A.; MSF Concessões – SGPS, S.A.; OPWAY – Engenharia, S.A.; Banco Espírito Santo, S.A.; Esconcessões, SGPS, S.A.; Banco BPI, S.A.; Banco Invest, S.A.; Alves Ribeiro – Consultoria de Gestão, S.A."
Desistiram de algo que não ganharam? No mínimo estranho.
Pedro
"Concorrente n.º 4 - Agrupamento “ALTAVIA ALENTEJO – Infraestruturas de Alta Velocidade”, constituído por: Mota-Engil, Engenharia e Construção, S.A.; Mota–Engil – Concessões de Transportes, SGPS, S.A.; Vinci Concessions, S.A.; Vinci Construction Grands Projects, S.A.S; Somague – Engenharia, S.A.; Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A.; MSF – Moniz da Maia, Serra & Fortunato – Empreiteiros, S.A.; MSF Concessões – SGPS, S.A.; OPWAY – Engenharia, S.A.; Banco Espírito Santo, S.A.; Esconcessões, SGPS, S.A.; Banco BPI, S.A.; Banco Invest, S.A.; Alves Ribeiro – Consultoria de Gestão, S.A."
Desistiram de algo que não ganharam? No mínimo estranho.
Pedro
E... AGORA....
BPI desiste de financiar o troço Poceirão-Caia da Alta Velocidade
19/05/2010
O BPI já não pertence ao conjunto de bancos que estão a financiar o troço Poceirão-Caia (o primeiro troço de Alta Velocidade a ser assinado), que vai ser construído e explorado pelo consórcio Elos, liderado pela Brisa e Soares da Costa.
O banco integrava, em conjunto com o Santander, o BNP Paribas e os portugueses CGD, BCP e BES o conjunto de bancos que estavam a financiar o projecto. Mas, segundo soube o Negócios, neste momento, a instituição liderada por Fernando Ulrich não tem interesse em financiar projectos a longo prazo e decidiu sair do sindicato de financiadores. O BPI, contactado, não quis fazer comentários.
Várias fontes do sector financeiro comentam, no entanto, que esta saída estará mais relacionada com motivos políticos. Aliás, muito se tem especulado também nos meios ligados ao projecto a intervenção do PSD neste processo.
19/05/2010
O BPI já não pertence ao conjunto de bancos que estão a financiar o troço Poceirão-Caia (o primeiro troço de Alta Velocidade a ser assinado), que vai ser construído e explorado pelo consórcio Elos, liderado pela Brisa e Soares da Costa.
O banco integrava, em conjunto com o Santander, o BNP Paribas e os portugueses CGD, BCP e BES o conjunto de bancos que estavam a financiar o projecto. Mas, segundo soube o Negócios, neste momento, a instituição liderada por Fernando Ulrich não tem interesse em financiar projectos a longo prazo e decidiu sair do sindicato de financiadores. O BPI, contactado, não quis fazer comentários.
Várias fontes do sector financeiro comentam, no entanto, que esta saída estará mais relacionada com motivos políticos. Aliás, muito se tem especulado também nos meios ligados ao projecto a intervenção do PSD neste processo.
mcarvalho
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Irresponsabilidade pura e simples do Ulrich
Irresponsabilidade pura e simples do Ulrich... ou mais do que isso?
Quando altos responsáveis europeus e respectivas instituições, tentam deitar àgua na fogueira especulativa das agências de rating, com medidas duras objectivas e factuais nas finanças dos estados europeus que já sabiam a priori que teriam que ser implementadas - curioso!... aquelas são americanas e davam ratings máximos a bancos e empresas financeiras que faliram, ou que estiveram perto disso... curioso,... americanas... e que agora com "Pompa e Circunstância" pretendem, no sentido contrário, com a arrogância e altivez de um pedestal de cátedra de sabedoria, lançar um ambiente de suspeição e de caos financeiro na Europa - vem este senhor lançar gasolina à fogueira!
Confesso que respeitava este senhor, mas agora vejo-o a prestar estas declarações que devem derivar de um momento de uma alucinação embriegada, talvez de uma esquizofrenia latente despoletada tardiamente.
Se tivesse contribuido numa dialéctica crítica, como cidadão e como responsável financeiro, na construção do ubíquo PEC, antes e não depois da sua apresentação, aí sim, teria sentido de responsabilidade, de estado, de cidadão, de português!
Agora, o que fez, para além de dar um tiro no próprio pé, prestou um mau serviço a Portugal, e pior, à Europa e às suas instituições que já deram a sua opinião e aval às medidas tomadas (mesmo que, eventualmente, tenham que ser tomadas outras complementares), passando-lhes um atestado de incompetência e ignorância!
O meu adeus para ti, Ulrich ...
Crash
Quando altos responsáveis europeus e respectivas instituições, tentam deitar àgua na fogueira especulativa das agências de rating, com medidas duras objectivas e factuais nas finanças dos estados europeus que já sabiam a priori que teriam que ser implementadas - curioso!... aquelas são americanas e davam ratings máximos a bancos e empresas financeiras que faliram, ou que estiveram perto disso... curioso,... americanas... e que agora com "Pompa e Circunstância" pretendem, no sentido contrário, com a arrogância e altivez de um pedestal de cátedra de sabedoria, lançar um ambiente de suspeição e de caos financeiro na Europa - vem este senhor lançar gasolina à fogueira!
Confesso que respeitava este senhor, mas agora vejo-o a prestar estas declarações que devem derivar de um momento de uma alucinação embriegada, talvez de uma esquizofrenia latente despoletada tardiamente.
Se tivesse contribuido numa dialéctica crítica, como cidadão e como responsável financeiro, na construção do ubíquo PEC, antes e não depois da sua apresentação, aí sim, teria sentido de responsabilidade, de estado, de cidadão, de português!
Agora, o que fez, para além de dar um tiro no próprio pé, prestou um mau serviço a Portugal, e pior, à Europa e às suas instituições que já deram a sua opinião e aval às medidas tomadas (mesmo que, eventualmente, tenham que ser tomadas outras complementares), passando-lhes um atestado de incompetência e ignorância!
O meu adeus para ti, Ulrich ...
Crash
Mcmad Escreveu:Ele é irresponsável ao proferir estas declarações, e na defesa à OPA ao banco também o foi.
Penso que nesta altura, ou se aconselham medidas, como por exemplo endividamento desenfreado como estocada final, ou se está calado..
Reparem num exercicio:
É melhor Portugal falir com 3 pontes sobre o tejo ou 4?





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